ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA LOCAL DE MEIO AMBIENTE COMO ESTRATÉGIA NA PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL UM ESTUDO DE CASO DO ESTADO DA BAHIA

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1 ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA LOCAL DE MEIO AMBIENTE COMO ESTRATÉGIA NA PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL UM ESTUDO DE CASO DO ESTADO DA BAHIA Arlindo Philippi Jr(*) Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (*)Engenheiro Civil, Sanitarista e de Segurança do Trabalho. Pós Doutoramento em Política e Gestão Ambiental, no M.I.T. Massachussetts Institute of Technology, nos Estados Unidos. Livre Docente em Política e Gestão Ambiental pela Faculdade de Saúde Pública USP. Exerceu atividades profissionais e de direção em diversas instituições de planejamento e gestão ambiental. Atualmente é Professor do Departamento de Saúde Ambiental da Faculdade de Saúde Pública e Coordenador Científico do Núcleo de Informações em Saúde Ambiental da Universidade de São Paulo. Endereço : Faculdade de Saúde Pública Departamento de Saúde Ambiental Av Dr. Arnaldo 715 CEP São Paulo - SP Brasil Tel: cpsalles@usp.br Tadeu Fabrício Malheiros Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo Cintia Philippi Salles Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo Ana Cristina Mascarenhas Superintendência de Política Ambientais da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos-SEMARH RESUMO Este documento tem como objetivo central discutir a importância da atuação local como componente da promoção do desenvolvimento sustentável conforme proposto na Agenda 21 Global, e o papel dos governos no apoio para estruturação dos sistemas locais de meio ambiente. Como estudo de caso, são apresentados resultados do programa do governo do Estado da Bahia, que vem priorizando ações, objetivando a melhoria da qualidade de vida nas cidades baianas, desenvolvimento social e conservação do patrimônio natural deste Estado, condições básicas e indissociáveis na construção do desenvolvimento em bases sustentáveis. A SEMARH Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado da Bahia, em conjunto com a GTZ, Projeto Corredores Ecológicos, Centro de Recursos Ambientais - CRA e Núcleo de Informações em Saúde Ambiental da Faculdade de Saúde Pública da USP - NISAM, realizaram 3 oficinas de trabalho, que contemplaram os municípios da poligonal do Corredor Ecológico da Mata Atlântica, na parte sul do Estado da Bahia, e que teve como objetivo discutir e construir um nova estratégia de ação para nortear as atividades do Estado da Bahia no processo de fortalecimento da Gestão Ambiental Municipal, sendo os municípios inseridos na poligonal do Corredor Central da Mata Atlântica CCMA o universo correspondente à primeira etapa deste processo. São apresentados os resultados da tabulação de questionários preenchidos por representantes de prefeituras de 32 municípios pertencentes à Região do Corredor Ecológico da Mata Atlântica - Bahia - durante as oficinas de trabalho ocorridas. Os resultados dos dados obtidos através do questionário e suas relações provêem um rico panorama cuja análise é imprescindível ao processo participativo de descentralização ambiental, que prioriza a conservação e a preservação do Meio Ambiente através de Programa de Descentralização da Gestão Ambiental.

2 Os questionários avaliam itens relativos à identificação da estrutura ambiental e dos instrumentos de política e gestão ambientais utilizados, com perguntas quantitativas e qualitativas. O conjunto de contribuições advindas destes questionários fornecerão subsídios para o processo de planejamento estratégico no que se refere ao Fortalecimento da Gestão Ambiental Municipal na região em questão. PALAVRAS-CHAVES Gestão ambiental, Corredor Ecológico Mata Atlântica, Desenvolvimento Sustentável, gestão ambiental; meio ambiente; planejamento local INTRODUÇÃO - PROJETO CORREDORES ECOLÓGICOS O Projeto Corredores Ecológicos, componente do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais Brasileiras PPG7, tem como principal objetivo manter a biodiversidade por meio da gestão de uma paisagem dinâmica sustentada de larga escala, abrigando comunidades e espécies com processos evolucionários e fluxos gênicos assegurados, sob um regime de controle social local. O fundamento básico do conceito de corredores está na potencialização da conectividade entre áreas protegidas por políticas integradas e de fomento a projetos que envolvam, além dos sistemas tradicionais de áreas protegidas, parques e reservas de uso restrito, também as áreas de interstício entre elas e as terras indígenas. O componente Corredor Central da Mata Atlântica do Projeto Corredores Ecológicos é definido como segmentos do bioma Mata Atlântica biologicamente prioritários, compostos por fragmentos florestais e de áreas naturais, inclusive ecossistemas aquáticos, agrupados em padrões de dispersão e em áreas protegidas públicas e privadas, que representam quase a totalidade dos remanescentes florestais existentes, em geral, sob ameaça de alguma forma de exploração ou mesmo de desflorestamento. Trata-se de uma das regiões mais ricas em diversidade e endemismos do planeta Na Bahia, após análise dos critérios biológicos específicos utilizados na seleção dos corredores para serem incluídos no projeto (riqueza de espécies em relação à biodiversidade regional, diversidade comunitária e de ecossistema, grau de conectividade existente ao longo do corredor, integridade/tamanho das áreas de apoio e espécies endêmicas), foram selecionadas áreas inseridas no território delimitado pelo domínio legal da floresta ombrófila densa, desde a bacia do rio Jequiriçá até o extremo sul, limite com o estado do Espírito Santo. Essa extensa porção territorial abriga características locais que definem um conjunto de três ecorregiões distintas, denominadas genericamente como: Baixo Sul, Sul e Extremo Sul na Bahia. Apesar das peculiaridades locais, a história da destruição da Mata Atlântica nessas ecorregiões foi marcada por um intenso processo de exploração dos seus recursos naturais, que tiveram como conseqüência a supressão de 95% da cobertura florestal original. Apesar do intenso processo de fragmentação e insularização, os principais fragmentos existentes, localizados em grande parte na costa, próximos ao litoral, foram incorporados em unidades de conservação (Parques Nacionais e estaduais, Reserva Biológicas, Áreas de Proteção Ambiental e Reservas Particulares do Patrimônio Natural) e podem servir de locais privilegiados para estabelecer estratégias e políticas públicas visando o restabelecimento e manutenção da conectividade biológica entre os grandes remanescentes de floresta protegidos na região.

3 SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS DO ESTADO DA BAHIA E PROGRAMA DE DESCENTRALIZAÇÃO DA GESTÃO AMBIENTAL A Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado da Bahia SEMARH possui como principal atribuição a formulação da política ambiental, de recursos hídricos e desenvolvimento florestal do Estado da Bahia, objetivando a promoção de um adequado modelo de gestão que assegure o desenvolvimento sustentável, bem como proporcione o aumento do Índice de Desenvolvimento Humano - IDH. Entre as competências da SEMARH, registra-se o importante papel de apoio ao fortalecimento institucional dos municípios para a prática da gestão ambiental local, conduzido pela Superintendência de Políticas Ambientais SPA, atribuição esta que contribui para a implementação e funcionamento do SISNAMA. Este papel representa para a SEMARH o desafio de elaborar uma nova política de meio ambiente, de forma descentralizada e participativa, estruturando, apoiando, incentivando e gerando condições para que os municípios baianos consigam exercer, de modo mais eficiente possível, as suas atribuições, asseguradas pela Constituição Federal de 1988, em seu artigo 23, que trata da competência comum da União, das Unidades Federadas e dos Municípios para proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas, bem como preservar as florestas, a fauna e a flora. O modelo preconizado prevê a instituição de mecanismos que viabilizem a gestão ambiental local, tais como: estímulo à aprovação de legislação específica, criação e pleno funcionamento dos conselhos municipais de meio ambiente, elaboração e implementação da Agenda 21, ações de educação ambiental, criação do fundo especial para o meio ambiente, que assegurem recursos necessários à gestão, entre outros instrumentos. Essas atribuições referem-se à conservação e a preservação do meio ambiente, para as ações de impacto local, tornando-se possível o desenvolvimento sustentável de cada município. Como marco inicial desse processo, que prioriza a conservação e a preservação do Meio Ambiente, registra-se o Programa de Descentralização da Gestão Ambiental, conduzido de forma pioneira pelo Centro de Recursos Ambientais - CRA, na gestão anterior, que objetivava proporcionar o desenvolvimento e fortalecimento da gestão ambiental nos municípios habilitados, através de treinamento para técnicos municipais, orientações diversas e informações para subsidiar as ações municipais, diminuir demanda de licenciamento do CRA, dinamizar os trabalhos de licenciamento ambiental, (micro e pequeno porte) e assegurar ao cidadão (empreendedor) agilidade nas suas solicitações. METODOLOGIA Considerando a grande extensão territorial do Estado, envolvendo 417 municípios, delimitou-se na 1ª fase do planejamento para apoio à gestão ambiental local, o universo do Corredor Central da Mata Atlântica CCMA, envolvendo 83 municípios, como área piloto a ser trabalhada. A escolha do CCMA deveu-se principalmente a importância estratégica de preservação desse rico território, a sua diversidade biológica e a fragilidade em que se encontra, bem como o crescimento de atividades econômicas que comprometem os remanescentes de Mata Atlântica. Através de uma parceria entre a A SEMARH Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado da Bahia, a GTZ, Projeto Corredores Ecológicos, Centro de Recursos Ambientais - CRA e Núcleo de Informações em Saúde Ambiental da Faculdade de Saúde Pública da UPS - NISAM, decidiu-se pela adoção de um novo modelo para a construção da estratégia, que foi conduzido de forma participativa, mediante a realização de oficinas de trabalho no período de 23 a 26 de novembro de 2003, envolvendo os diversos segmentos sociais, com ampla atuação na questão ambiental no CCMA, com o objetivo de construir a estratégia de ação para o apoio ao fortalecimento da

4 Gestão Ambiental Municipal. As oficinas realizadas tiveram como universo os 83 municípios inseridos na poligonal do Corredor Central da Mata Atlântica. Participaram dos eventos cerca de 120 pessoas, tendo sido 50% das vagas destinadas aos representantes do Poder Público Municipal e o restante distribuído entre o Poder Público Estadual e Federal e organizações civis com atuação na área ambiental. Fizeram parte do público alvo representantes de: Prefeituras, Associações, Conselhos Municipais de Meio Ambiente, Conselhos Municipais de Agricultura, ONGs, demais organizações sociais, Ministério do Meio Ambiente, IBAMA, Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, além de especialistas convidados, na área de gestão ambiental municipal, para análise e discussão de aspectos técnicos e legais da problemática. Cada representante de Prefeitura preencheu um questionário, que teve por finalidade definir o atual estágio dos municípios do Corredor Ecológico no que diz respeito ao processo de Gestão Ambiental Municipal. A metodologia de trabalho adotada para as oficinas buscou abordar a identificação dos seguintes aspectos, abordados através de temas: problemas ambientais locais, estrutura institucional ambiental do município (administrativa, legal, operacional e técnica), existência do Sistema de Gestão Ambiental Municipal e seus instrumentos de gestão e a melhor estratégia para o fortalecimento da Gestão Ambiental Local, sob a ótica política, financeira e institucional. TABULAÇÃO DOS QUESTIONÁRIOS Os resultados abaixo apresentados no Gráfico 1 tiveram como base os questionários respondidos pelos municípios inseridos na poligonal do Corredor Ecológico da Mata Atlântica, no sul do Estado da Bahia. Portanto, dos 71 municípios deste projeto, 32 responderam o questionário, o que representa 45% do total. Dentre os que responderam ao questionário encontram-se representantes dos municípios das três sub-regiões pertencentes ao Corredor Ecológico; baixo-sul, sul e extremo sul, conforme tabela 1.

5 TABELA 1. Relação dos Municípios do Corredor Central da Mata Atlântica com destaque para os que preencheram o questionário. Municípios baianos da sub-região do Baixo-Sul no âmbito do Corredor Central da Mata Atlântica 1 Barra do Rocha 10 Ituberá 18 Teolândia 2 Cairu 11 Jaguaripe 19 Ubaitaba 3 Camamu 12 Jequié 20 Ubatã 4 Cravolandia 13 Maraú 21 Valença 5 Gandu 14 Nilo Peçanha 22 Wenceslau Guimarães 6 Ibirapitanga 15 Piraí do Norte 23 Itaquara 7 Ibirataia 16 Presidente Tancredo Neves 24 Jitaúna 8 Igrapiúna 17 Taperoá 25 Ubaíra 9 Ipiaú Total: 13 questionários preenchidos Municípios baianos da sub-região do Sul no âmbito do Corredor Central da Mata Atlântica 1 Almadina 10 Itacaré 18 Santa Luzia 2 Arataca 11 Itagiba 19 São José da Vitória 3 Aurelino Leal 12 Itajuípe 20 Una 4 Camacãn 13 Itapitanga 21 Uruçuca 5 Canavieiras 14 Jussari 22 Buerarema 6 Floresta Azul 15 Mascote 23 Santa Cruz da Vitória 7 Ibicui 16 Pau Brasil 24 Itaju do Colônia 8 Ilhéus 17 Potiragua 25 Itapé 9 Itabuna TToot taal ll: : qquueesst ti iioonnáár riiooss i ppr r eeeenncchhi iiddooss Municípios baianos da sub-região do Extremo-Sul no âmbito do Corredor Central da Mata Atlântica 1 Alcobaça 8 Itagimirim 15 Mucuri 2 Belmonte 9 Itamaraju 16 Nova Viçosa 3 Caravelas 10 Itanhém 17 Porto Seguro 4 Eunápolis 11 Itapebi 18 Prado 5 Guaratinga 12 Jucuruçu 19 Santa Cruz de Cabrália 6 Ibirapuã 13 Lajedão 20 Teixeira de Freitas 7 Itabela 14 Medeiros Neto 21 Vereda Total: 09 questionários preenchidos pp Municípios que preencheram o questionário

6 ANÁLISE DOS DADOS Faixa populacional dos municípios 6,3% 6,3% 46,8% 40,6% / hab / hab / hab Acima de hab Instrumentos legais utilizados no âmbito municipal 21,9% 34,4% 93,9% Plano Diretor Código de Meio Ambiente Lei Orgânica Implementando Agenda 21 Municipal 37,5% 62,5% Instrumentos de gestão 15,6% 37,5% Lei Federal /01 Resolução CONAMA 237/97 Estrutura Administrativa Ambiental 17,9% 82,1% Depto. Meio Ambiente Secretaria Atividades Ambientais 28,1% 40,6% 50,0% 65,6% Planejamento Ambiental Licenciamento Ambiental Fiscalização Ambiental Educação Ambiental Possuem convênios de cooperação na área ambiental 37,5% 62,5% Realização de Conselhos de Meio Ambiente 12,5% 87,5% Fundo Municipal de Meio Ambiente 9,4% respondeu 46,9% 43,8% 0% 20% 40% 60% 80% 100% GRÁFICO 1. DIAGNÓSTICO PARA O SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL

7 Fonte: Philippi Jr A, Salles CP, Malheiros TF ( 2004) GRÁFICO 2. DIAGNÓSTICO PARA O SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL Análise de EIA/RIMA 6,3% 93,8% Unidades de Conservação Projetos em Meio Ambiente Saneamento Básico 3,1% 15,6% 15,6% 28,1% 31,3% 3,2% 3,2% 16,1% 46,9% 50,0% respondeu Programa Municipal de Energia Plano de Gestão Ambiental Consórcio Intermunicipal Projetos para captação de recursos 80,6% Aterro Controlado não respondeu Aterro Sanitário Lixão Municípios com abastecimento e tratamento de água 3,1% 96,9% Municípios com coleta de esgoto 43,8% 56,3% Municípios com tratamento de esgoto 12,5% 12,5% 75,0% respondeu Adminsitração dos serviços de abastecimento e esgotamento 15,6% 84,4% Cia. Estadual de Saneamento Serviço Autônomo Atuação do Governo Estadual 32,0% Insatisfeitos 68,0% Satisfeitos 0% 20% 40% 60% 80% 100% Fonte: Philippi Jr A, Salles CP, Malheiros TF ( 2004)

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9 GRÁFICO 3. PRINCIPAIS PROBLEMAS AMBIENTAIS APONTADOS PELOS MUNICÍPIOS. Desmatamento Lixo Esgoto Pesca predatória Falta de saneamento básico Assoreamento dos rios Poluição dos rios Queimadas Caça predatória Falta de política ambiental Monocultura do eucalípto Extrativismo de madeira 12,5% 9,4% 9,4% 9,4% 21,9% 21,9% 18,8% 18,8% 28,1% 25,0% 43,8% 65,6% Fonte: Philippi Jr A, Salles CP, Malheiros TF ( 2004) Analisando primeiramente a faixa populacional, percebe-se que a maior parte dos municípios pesquisados possui até habitantes. Somente quatro municípios apresentam população acima de habitantes, Em relação aos instrumentos legais ambientais utilizados, conforme Gráfico 1 acima, muitos municípios estão norteando suas Políticas Municipais de Meio Ambiente por meio da Lei Orgânica, visto que 93,8% dispõem desta forma de planejamento. Em relação à elaboração dos Planos Diretores, somente 21,9% mencionaram utilizá-lo. Embora a Constituição Federal de 1988 estabeleça que os municípios com população superior a habitantes são obrigados a elaborar seus planos diretores, ressalta-se, no entanto que o Estatuto da Cidade estabelece que os municípios com população inferior a hab, que estiverem localizados em áreas de especial interesse turístico ou inseridas na área de influência de empreendimentos ou atividades com significativo impacto ambiental de âmbito regional ou nacional, devem elaborar também seu Plano Diretor. Esta questão legal reforça a importância deste instrumento, cabendo aqui esforços do governo do estado no sentido de incentivar e apoiar as municipalidades na elaboração de seus planos. Quanto ao Código Municipal de Meio Ambiente, nota-se que, mesmo sendo um importante instrumento de gestão ambiental, poucas prefeituras o implementaram, destacando-se ainda, que nove prefeituras não responderam esta questão. Conforme mostra o gráfico1, relativa à implementação das Agendas 21 por parte das municipalidades, 62,9% dos municípios pesquisados estão trabalhando neste compromisso. É por meio desse mecanismo que serão estabelecidas

10 as diretrizes fundamentais para uma estratégia de desenvolvimento sustentável local, e que dará suporte para elaboração ou revisão dos planos diretores. Com relação aos mais recentes instrumentos de gestão ambiental, a Resolução CONAMA 237/97 (Licenciamento Ambiental) e a Lei Federal /01 (Estatuto da Cidade), consideram estar aptas para sua aplicação, respectivamente, 37,5% e 15,6% das prefeituras, dados considerados tímidos, em vista tratar-se de exigências importantes. Estes dados destacam a necessidade do Estado no apoio para fortalecimento dos municípios na questão ambiental. A principal dificuldade apontada para atender a esta nova legislação foi: falta de recursos humanos e materiais, pouca informação e orientação para os funcionários, além de estrutura administrativa não adequada. Com relação à estrutura administrativa, todas as prefeituras apresentam alguma unidade específica para tratar de assuntos de meio ambiente, o que demonstra uma preocupação cada vez maior dos municípios com a questão ambiental. De acordo com a figura 6, 82,1% possuem uma secretaria para tratar do assunto e 17,9% contam com um departamento de meio ambiente. A existência de uma instância responsável é fundamental para que o município esteja apto para tratar das suas questões ambientais. No que se refere às principais atividades ambientais que vêm sendo desenvolvidas pelos municípios, a educação ambiental foi citada por 65,6% dos municípios. Apesar do resultado favorável, é preciso investigar atentamente, uma vez que estas atividades devem permear todos os planos, programas e projetos das municipalidades. Ressalta-se também a inexpressividade das ações de planejamento ambiental. A pesquisa revela que 37,5% dos municípios indicaram possuir convênios de cooperação na área ambiental. Estes dados demonstram a necessidade de aumento destes intercâmbios e convênios, o que vai gerar um crescimento desta demanda de integração entre o setor público, as universidades e outras instituições, podendo o Estado voltar esforços também neste sentido. Foram coletadas também informações sobre a criação de Conselhos de Meio Ambiente dentro dos municípios e o resultado indica, de acordo com a Figura 9, que 87,5% deles dispunham de conselhos. É interessante constatar que apenas 57,1% dos conselhos são de caráter deliberativo. Muitos municípios estão aderindo a esta forma de participação da população na gestão ambiental, porém incorporando as mudanças necessárias, conforme as exigências da Resolução CONAMA n.º 237/97; pois, para gozarem da prerrogativa de expedirem licenças ambientais, deverão criar seus conselhos de meio ambiente, com caráter deliberativo e contar com profissionais capacitados. Em relação ao Fundo Municipal de Meio Ambiente, 43,8% dos municípios dispõem desse instrumento econômico. Este Fundo, de acordo com a Lei Federal nº 9605/98, é destinado a receber os recursos provenientes das multas aplicadas por infrações ambientais, constitui-se em um incentivo para a implementação de uma estrutura ambiental local. Pelos dados obtidos, somente 6,3% dos municípios estavam fazendo análise de Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA-RIMA, o que representa um valor muito baixo. Metade dos municípios informou ter ou fazer parte de Unidade de Conservação. Aproximadamente 1/3 (um terço) dos municípios respondeu ter capacidade de produzir projetos ambientais para captação de recursos e também para realização de consórcios intermunicipais. Esta é uma lacuna onde a atuação do Estado, no que se refere à capacitação e apoio dos municípios, resultará em maior número de ações e melhorias ambientais. Verifica-se que 80,6% dos municípios apresentam o lixão como destino final para os resíduos sólidos, 16,1% dispõem de aterros sanitários e o restante de aterro controlado. Mais uma vez fica evidenciada a necessidade de ações mais urgentes neste campo de atuação.

11 Quanto à coleta de esgoto, 56,3% têm este serviço disponibilizado, enquanto que apenas 12,5% contam com tratamento de esgoto, o que representa um valor muito baixo, sendo necessários esforços e priorização, principalmente por tratar-se de questão de saúde pública. Em relação à forma de administração dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário, os resultados, de acordo com a Figura 18, mostram que 84,4% dos municípios eram administrados por companhia estadual de saneamento e 15,6% por serviço autônomo. De acordo com o gráfico 3, a questão do desmatamento, seguida pela falta de cobertura e problemas técnicos do sistema de saneamento básico, foram os problemas mais citados pelos municípios, cujo resultado está coerente com as discussões realizadas nas oficinas de trabalho. A falta de políticas ambientais foi também citada como problema, porém só por 10% dos municípios. Cabe, portanto, atuação do Estado no esclarecimento desta questão e da importância do sistema local de meio ambiente, como chave no processo de reversão dos problemas identificados. CONCLUSÕES A situação presente da gestão ambiental dos municípios do Estado da Bahia indica necessidade de novas estratégias de planejamento e atuação no âmbito municipal no que se refere à eficácia atual dos sistemas locais de meio ambiente, conforme posto pelos participantes das oficinas. É importante considerar que estes municípios apresentam diversidade enorme com características ambientais, políticas, culturais, econômicas, sociais bem diferenciadas, cada qual com suas prioridades, que precisam ser definidas dentro de processo de planejamento com visão de regional. A gestão ambiental deve ter como premissa básica a formulação de políticas condizentes com a realidade local. São diversos os instrumentos de gestão ambiental que servem como guia de planejamento e que precisam ser utilizados na sua plenitude. A definição de planos, programas e projetos também são fundamentais para o planejamento das ações. O trabalho realizado contribuiu para o diagnóstico da região e norteará as políticas para o fortalecimento da gestão ambiental municipal no corredor central da mata atlântica, possibilitando o estabelecimento de diretrizes para um planejamento estratégico condizente com a realidade local. BIBLIOGRAFIA Philippi Jr A, Salles CP, Malheiros TF. Subsídios para o Planejamento Estratégico Fortalecimento da gestão ambiental municipal no corredor central da Mata Atlântiica Bahia. São Paulo: GTZ/ Projeto Corredores Ecológicos/ Centro de Recursos Ambientais CRA/ Secretaria do Meio Ambiente e Recursos hídricos do Estado da Bahia SEMARH/ Núcleo de Informações em Saúde Ambiental da Faculdade de Saúde Pública da USP; 2004.

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