AS BACTÉRIAS LÁCTICAS NO CENTRO DOS NOVOS DESAFIOS TECNOLÓGICOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AS BACTÉRIAS LÁCTICAS NO CENTRO DOS NOVOS DESAFIOS TECNOLÓGICOS"

Transcrição

1 PESQUISA Bactérias Lácticas AS BACTÉRIAS LÁCTICAS NO CENTRO DOS NOVOS DESAFIOS TECNOLÓGICOS Utiização das bactérias ácticas na atuaidade principa função das bactérias ácticas nos aimentos é a acidificação dos produtos aimentares em um ph próximo de 4, que impede o desenvovimento de bactérias indesejáveis pea produção de ácidos orgânicos, majoritariamente ácidos ácticos. Isso permite que o período de conservação dos produtos fermentados seja muito maior que a dos produtos onde a matéria-prima não seja fermentada. Um dos papéis principais das bactérias ácticas é a higiene. Outro pape é desenvover as propriedades organoépticas dos aimentos fermentados. Por meio da produção de um grande número de enzimas gicoíticas, ipoíticas e proteoíticas, as BL transformam os nutrientes fundamentais dos produtos agricoas em compostos com propriedades organoépticas compexas. Essas atividades bioquímicas permitem às BL modificar pouco a pouco a estrutura e o aroma dos aimentos fermentados e de contribuir para o desenvovimento das suas quaidades gastronômicas. Aém dessas funções de ordem tecnoógica, atribuímos também as BL, que nós ingerimos vivas, atividades probióticas. Dizemos que uma bactéria possui uma atividade probiótica quando, se ingerida viva por um hospedeiro determinado, exerce sobre este um efeito benéfico direto ou indireto (Füer, 80 Biotecnoogia Ciência & Desenvovimento - Encarte Especia Jean-Christophe Piard, Yves Le Loir, Isabee Poquet e Phiippe Langea* Pesquisadores doutores do Institut Nationa de a Recherche Agronomique, Unité de Recherches Laitières et de Génétique Appiquée, Jouy-en-Josas, France. *angea@biotec.jouy.inra.fr Traduzido peos professores doutores Vasco Azevedo e Ana Lúcia Bruniati Godard. Depto de Bioogia Gera/ICB-UFMG 1989). Por exempo, em animais de criação cuja aimentação foi supementada com certas bactérias, estas agem no aumento da taxa de crescimento desses animais. Essa noção já havia sido suscitada por Metchnikof, em Entretanto, ea só despertou interesse há poucos anos e se inscreve no quadro de evoução comportamenta dos consumidores em busca de uma aimentação benéfica à saúde. As indústrias agroaimentares integraram esse novo desafio e assistimos ao aparecimento quase quotidiano de novos produtos, sobretudo ácticos, aos quais são atribuídas quaidades probióticas nem sempre comprovadas. As atividades probióticas na atuaidade Três tipos de atividades probióticas foram estabeecidas cientificamente. A primeira é reacionada à digestibiidade A fermentação áctica constitui uma das formas mais antigas de conservação de produtos oriundos da agricutura ou da indústria agroaimentar. Esse tipo de fermentação está reacionado, em primeiro ugar, com os produtos ácteos (iogurte, queijos, manteiga, creme), mas também com carnes, frios, pão de evedo, chá, sidra, cerveja e vinho (fermentação maoáctica). A fermentação áctica é feita por diversas bactérias chamadas bactérias ácticas (BL) devido à sua atividade principa, que é a conversão dos açúcares do meio em ácido áctico. As espécies bacterianas em questão pertencem a cinco gêneros: Lactococcus, Streptococcus, Lactobacius, Leuconostoc e Pediococcus. São cocos ou bacios grampositivos que possuem uma percentagem em G+C no genoma inferior a 54. Devido a essa caracterização, existe uma controvérsia em se a espécie Bifidobacterium pertence ou não a esse grupo, pois ea possui mais de 55% de G+C no genoma. da actose. Esse açúcar, presente em abundância nos produtos ácticos, pode induzir fenômenos de intoerância nos consumidores que possuam deficiência congênita em actase, a enzima que o degrada. O quadro cínico pode ser traduzido por diarréias, cóicas abdominais ou fatuência. Curiosamente esses sintomas aparecem quando a actose é absorvida do eite, mas são ausentes quando absorvidas do iogurte nas mesmas proporções. Existem duas expicações para o fenômeno: a fora bacteriana do iogurte (Streptococcus thermophius e Lactobacius bugaricus) (1º) supementaria a deficiência em actase do hospedeiro com a sua própria; (2º) estimuaria, na mucosa intestina do hospedeiro, a produção endógena da actase. Uma outra atividade probiótica exercida peas BL é higienizar o tubo digestivo, que hospeda uma fora microbiana abundante, sendo que parte dea pertence ao grupo das bactérias ácticas. Essa fora exerce uma função importante na capacidade do hospedeiro de se defender de contaminações digestivas causadas peas bactérias patogênicas. Assim, a fora endógena do hospedeiro estimuaria as respostas imunitárias e teria uma função de barreira protetora ao ocupar os nichos procurados peos patógenos. Aém de servir de barreira protetora, certas BL mostraram-se capazes de diminuir os sinais cínicos igados a infecções intestinais. Os resutados mais significativos foram obtidos com certos tipos de actobacios e também com os bífidos que se

2 mostraram particuarmente eficazes no tratamento das diarréias do recém-nascido. Enfim, está bem estabeecido que certas inhagens de BL possuem atividades adjuvantes que estimuam a resposta imunitária do hospedeiro contra antígenos. Dos actobacios, a espécie casei mostrouse capaz de estimuar a resposta imunitária das crianças quando vacinadas por via ora contra o rotavírus, vírus responsáve pea diarréia aguda infanti nos países em desenvovimento (Isoauri et a., 1995). Nós veremos que a atividade adjuvante das BL abre caminhos interessantes para apicações na área médica. Outras atividades probióticas para as BL foram propostas, e as mais interessantes são as atividades anticoesteroêmicas e antitumorais. No entanto, mais experiências ainda são necessárias para demonstrar que as BL exercem, de fato, Figura 2. Secreção das proteínas pea via Sec-dependente. Ver texto com a descrição do mecanismo. SS, seqüência sina, Sina P ase, peptídeo sina. Figura 1. Detecção da nucease produzida por cones de Lactococcus actis. O meio de detecção contém DNA, ágar e um corante metacromático básico, o azu de touidina. A interação do DNA com o azu de touidina faz com que o estado nativo do meio seja azu. Em presença da nucease, a degradação do DNA ibera o corante que se fixa sobre o ágar do meio e a cooração torna-se rosa. Os cones azuis expressam, mas não exportam a nucease; o acréscimo de um sina de secreção permite a expressão do fenótipo Nuc + reveado pea aparição de haos rosa em torno das coônias. essas atividades in vivo (Marteau & Rambaud, 1993). Em resumo, existem evidências de que as BL ingeridas vivas e em quantidades importantes (cerca de 10 8 bactérias por grama de aimento fermentado) são capazes de exercer efeitos bioógicos sobre o hospedeiro. Como acabamos de ver, agumas dessas atividades são bem estabeecidas. Outras ainda necessitam de demonstração cara e reprodutíve, como o uso de recursos como os testes de dupo cego e a incusão de um grupo pacebo. A dificudade desse tipo de estudo é que freqüentemente, as inhagens bacterianas presentes nos produtos fermentados são seecionadas por meio de critérios tecnoógicos e não probióticos. Aém disso, as atividades procuradas são, frequentemente de pouca intensidade, ficando difíci evidenciá-as em um ecossistema compexo como o tubo digestivo....e no futuro A partir do acúmuo dessas constatações, vários aboratórios, há aguns anos, tentaram superproduzir moécuas com efeitos probióticos nas BL. Essa perspectiva começou entamente a se tornar reaidade graças aos conhecimentos acumuados nos útimos 15 anos sobre a genética das BL, e, sobretudo, da Lactococcus actis. Muitas técnicas genéticas estabeecidas para essa bactéria foram adaptadas para as outras espécies de BL. Hoje, podemos introduzir DNA em um grande número de BL; foram também desenvovidos instrumentos genéticos de um ampo espectro de hospedeiros (pasmídios, transposons, sistemas de expressão indutíveis, etc.) e a seqüência de genomas de diversas espécies de BL está sendo feito. A idéia é utiizar as BL como veícuo de diversas atividades bioógicas a serem introduzidas no tubo digestivo. Uma dessas poderá ser a de produzir enzimas para supementar deficiências pancreáticas ou vitamínicas para mehorar a saúde do hospedeiro ou oferecerhe um mehor conforto intestina. Essas apicações se situam na área de desenvovimento de produtos de um novo tipo de aimento, o aimento-saúde. Nessa categoria de produtos, as BL não serão somente escohidas peas suas aptidões tecnoógicas, mas também peas suas atividades probióticas. Podemos pensar que, no futuro, um tipo de produto fermentado poderá ter várias versões, segundo o conteúdo das BL adaptadas a diferentes deficiências o que, por exempo, faciitaria a digestão de certos gicídios ou supementariam nutrientes raros, e outros. Uma outra perspectiva particuarmente atraente é utiizar as BL como vacinas vivas (Daugen, 1994). Nesse caso, tentaremos fazer com que as BL produzam antígenos ou peptídeos imunogênicos capazes de induzir uma resposta imunitária contra um certo patógeno. Essa seria uma soução promissora para controar doenças endêmicas causadas por numerosos vírus ou bactérias patogênicas que entram no organismo pea via ora (como, por exempo, água potáve e aimentos) e se desenvovem na mucosa digestiva. A mucosa digestiva é um órgão infóide importante e a indução de imunidade de mucosa permite uma uta precoce contra numerosas infecções. A noção de vacina viva administrada oramente é também atraente no âmbito sócio econômico: essas seriam vacinas de fáci administração e de baixo custo. Esses argumentos incitaram a Organização Mundia de Saúde (OMS) a coocar o desenvovimento desse tipo de vacinas como objetivo prioritário de saúde púbica. Nesse tipo de apicação, as BL constituiriam uma nova categoria de produtos: bactérias-medicamentos. Dos genes às proteínas: pesquisas em andamento Para desenvover essas novas apicações com as BL, as inhas de pesquisa seguiram basicamente os seguintes eixos: Seeção de inhagens de BL É a seeção das inhagens de BL mais adaptadas para as apicações desejadas. Um dos critérios importantes é sua resistência à forte acidez gástrica (~ph 2). Essa Biotecnoogia Ciência & Desenvovimento - Encarte Especia 81

3 Figura 3A. A estrutura das proteínas ancoradas nas bactérias gram-positivas: estas proteínas são sintetizadas sobre a forma de precursor com uma seqüência sina N- termina e uma seqüência de ancoramento C-termina; esta útima tem uma estrutura composta de três partes, de um motivo LPXTGX, de um fragmento transmembrânico e de uma extremidade C-termina com carga, freqüentemente, positiva. resistência ao ácido é variáve de uma espécie para outra, mas podemos fazer adaptações ou modificações genéticas para aumentá-a. Um outro critério é a capacidade de a inhagem se manter por menor ou maior tempo no tubo digestivo; certas BL, como as L. Lactis, transitam dentro do tubo digestivo e são rapidamente evacuadas nas fezes; outras, como certos actobacios, são capazes de coonizar o tubo digestivo. Uma ou outra dessas duas situações pode ser preferida, de acordo com a apicação que pretendemos utiizar. Um útimo critério a ser considerado é o caráter imunoestimuante das inhagens. Nós vimos que certas BL têm uma atividade adjuvante que potenciaiza a resposta imunitária. Mas o níve dessa imunoestimuação varia segundo as inhagens e esse parâmetro deve ser evado em consideração na eaboração de inhagens vacinais. Expressão (indutíve) de genes heteróogos No desenvovimento de aimentossaúde, procuramos identificar enzimas de BL cuja super expressão permitirá induzir efeitos benéficos para o hospedeiro. Neste caso fazemos uma autoconagem ou peo menos conagem semi-homóoga (gene proveniente da mesma espécie ou do mesmo grupo microbiano). No caso de desenvovimento de vacinas vivas o caso é oposto, porque procuramos produzir antígenos virais ou bacterianos. Para estas apicações, nós desenvovemos técnicas para identificação de sinais (chamados promotores) que controam a expressão gênica nas BL. Procuramos promotores ditos indutíveis. Estes possuem uma atividade fraca ou nua mas, quando sobre a ação de um estímuo, iniciam ou aumentam fortemente a expressão do gene que ees controam. As BL presentes dentro do tubo digestivo recebem um grande número de estímuos físico-químicos (temperatura de 37 C, presença de sais biiares, estados sucessivos de carência e abundância nutriciona de acordo com o trânsito do boo aimentar, etc...) e numerosos estudos são feitos no nosso aboratório para caracterizar promotores que respondem a estas variações do meio exterior. Exportação de proteínas heteróogas Se a presença de um promotor ad hoc permite a expressão de um determinado gene, é necessário que, em seguida, o produto desse gene (enzima ou antígeno) seja produzido em um oca que he faciite o contato com o seu substrato ou seu avo. Na maioria dos casos, tentamos que essa enzima ou antígeno produzido seja apresentado no meio externo em sua forma ivre (secreção), ou igada aos enveopes bacterianos (ancorada). Nos dois casos, a proteína recémsintetizada deve ser exportada, ou seja, deve deixar o compartimento citopasmático e ser dirigida para a parede ceuar ou para o meio externo. Essa proteína está sujeita a encontrar vários obstácuos,tais como proteases, que podem degradá-a ainda no citopasma, a necessidade de atravessar a membrana citopasmática e, posteriormente, a parede ceuar. Após essas etapas serem vencidas, a atividade desejada dependerá das moécuas estarem em sua conformação nativa. Nosso aboratório está engajado nos estudos desses mecanismos de exportação, etapa obrigatória para controar a produção de moécuas dotadas de atividades bioógicas nas BL. Para faciitar nosso trabaho, escohemos uma proteína modeo, NUC. Ea é uma nucease de Staphyococcus aureus, enzima esta que degrada ácidos nucêicos e cuja atividade pode ser detectáve por um teste de coorimetria (fig.1). Exporamos esse teste para detectar os cones de BL capazes de expressar e de exportar essa nucease. Expressamos o gene da nucease (nuc) em L. actis ( Le Loir et a, 1994). Quando somente a porção do gene nuc codificando para a enzima madura é expressa, a nucease é produzida no citopasma e os cones recobertos do meio de detecção, aparecem sobre fundo azu (fig.1). Por outro ado, quando a mesma porção de nuc é expressa em fusão com um sina de secreção, a nucease produzida pode ser detectada peo aparecimento de haos rosa em torno das coônias (fig.1). A nucease utiizada nesse experimento é chamada de repórter, pois sua atividade nos permite ocaizar as proteínas exportadas entre uma popuação heterogênea, Figura 3B. O mecanismo de exportação das proteínas ancoradas, ver texto com descrição do mecanismo. CWA, Ce Wa Anchor para a região de ancoramento à parede ceuar. 82 Biotecnoogia Ciência & Desenvovimento - Encarte Especia

4 que contém também proteínas citopasmáticas. Esse sistema repórter é usado no nosso aboratório em diferentes inhas de pesquisa. Pesquisa de sinais de exportação nas BL Em todo o organismo vivo, as proteínas que serão exportadas para fora da céua possuem sinais que indicam ao organismo a sua ocaização fina. Esses sinais podem ser de três tipos, mas todos os tipos são constituídos principamente por aminoácidos hidrofóbicos. Ees são reconhecidos pea maquinaria de secreção ceuar que encaminha a proteína em direção à membrana através da qua ea é transocada (fig.2). O sina hidrofóbico pode ser civado por uma peptidase, sina que tem o efeito de iberar a proteína madura no meio extraceuar (é a secreção mostrada na fig.2) ou ser civado no momento em que a proteína madura é modificada peos ácidos graxos, o que eva à sua associação com a membrana ou, então, ficar inserida dentro da membrana, o que resuta em uma proteína transmembrânica. Para identificar as proteínas de L. actis que possuam um ta sina de exportação, utiizamos as propriedades de nuc como repórter (ver fig.1). Pea construção de uma bibioteca de DNA representativa do genoma bacteriano, construída na extremidade 5 do gene nuc, podemos identificar fragmentos de DNA que codificam sinais de exportação, pois os cones que integrarem esses fragmentos de DNA tornam-se capazes de exportar a nucease e de desenvover, então, haos rosa. Caracterizamos desta maneira um grande número de sinais que permitem a exportação da nucease (Poquet et a., 1998). Caracterização da maquinaria de secreção de L actis Desenvovemos no nosso aboratório um vetor para mutagênese aeatória por transposição, que nos permitiu identificar genes impicados na secreção de proteínas (Maguin et a, 1996). O postuado inicia é que a inserção do transposon nos vários oci do genoma pode gerar cones hiposecretores (caso um gene constitutivo da maquinaria de secreção tenha sido interrompido peo transposon) ou hipersecretores de nucease (no caso onde a inserção do transposon tenha desreguado um gene constituinte ou um coaborador da maquinaria de secreção). Os genes atingidos são em seguida sequenciados para construir, gradativamente, o quebracabeça dos componentes ceuares impicados na secreção das proteínas. Como o genoma da inhagem IL 403 de L. actis foi inteiramente sequenciado no nosso aboratório, procuramos por homoogia, os genes que podem intervir no processo de exportação no sentido mais ampo das suas etapas mais precoces às mais tardias: da conformação e estabiidade da proteína, antes e depois da transocação. Caracterização da maquinaria de ancoramento das proteínas em L. actis Nas bactérias gram-positivas, as proteínas ancoradas à parede são sintetizadas sob a forma de um precursor que possui Figura 4. Os sistemas de expressão (A), de secreção (B) e de ancoramento (C) e a ocaização fina da nucease A dentro da céua. P, promotor; SS, seqüência sina, nuca, porção do gene da nucease especificando a nucease A; CWA, ver Fig. 3B; ter, terminador de transcrição; MCS, Mútipos sítios de conagem destinados à inserção de genes que codificam para peptídios e proteínas desejadas. uma seqüência sina N-termina e um sina de ancoramento C-termina. Este útimo é constituído de cerca de trinta aminoácidos, sendo 20 dees hidrofóbicos, que formam um fragmento transmembrânico. O processo de exportação desse tipo de proteína é quase idêntico ao das proteínas secretadas que possuem um sina que interage com a maquinaria de secreção ceuar. Entretanto, neste caso, a transocação da proteína é incompeta devido ao fato de o fragmento trasmenbrânico C-termina impedir a sua transferência. (fig.3). A útima etapa do processo de exportação é o corte da proteína a níve do motivo LPXTG e a formação de uma igação peptídica entre o C-termina da proteína e um aminoácido do peptídiogicano. O compexo enzimático que faz a hidróise ao níve do motivo LPXTG e sua igação à parede foi denominado de sortase e, por enquanto ainda não foi caracterizado. Com esse objetivo, o mesmo vetor de transposição é utiizado para fazer mutagênese dos cones capazes de ancorar a nucease e então procuramos os transposantes capazes de secretá-a. O sequenciamento dos genes atingidos deve permitir identificar os componentes do sistema de ancoramento das proteínas em L. actis. Esse estudo é importante em vários níveis. Permitirá o domíno da apresentação na superfície das moécuas úteis. Deverá também ter impacto importante na terapia das doenças infecciosas. Por anaogia das estruturas C-terminais das proteínas ancoradas nas bactérias gram positivas, supomos que o mecanismo moecuar de ancoramento das proteínas parietais seja conservado em todas essas bactérias. Entre as proteínas que se ancoram utiizando essa via, agumas são fatores de viruência de bactérias patogênicas como Staphyococcus aureus ou Streptococcus pyogenes. O compexo sortase nas bactérias gram-positivas podem ser um novo avo na uta contra esses patógenos que, nos útimos anos, desenvoveram mecanismos de mutiresistência aos antibióticos. Das proteínas aos aimentos-saúde e vacinas vivas Se a caracterização das maquinarias de exportação das proteínas devem, no futuro, permitir otimizar os sistemas de Biotecnoogia Ciência & Desenvovimento - Encarte Especia 83

5 GÉNETICA DE BACTÉRIAS LÁCTICAS Os trabahos feitos no Brasi com bactérias ácticas são essenciamente apicados à indústria de aimentos e envovem a utiização dessas bactérias em produtos fermentados, principamente aquees derivados do eite. Aguns grupos estão reaizando estudos de taxonomia cássica e moecuar, anáises da diversidade genética entre as espécies isoadas de um mesmo meio ou de meios diferentes, anáises da diversidade das espécies presentes dentro de ecossistemas microbianos que contêm bactérias ácticas (produtos aimentícios fermentados) e o pape desta diversidade dentro do funcionamento dos ecossistemas (manutenção ou desaparecimento das popuações, atividade metabóica, expressão de genes específicos). Mundiamente, os estudos genéticos que utiizam a bioogia moecuar das bactérias ácticas começaram na década de oitenta e resutados importantes começaram a aparecer recentemente. O repasse dessa tecnoogia e o estabeecimento de coaborações com grupos que já estão trabahando nessa tecnoogia é de extremo interesse para o Brasi, sobretudo neste momento em que se discute e se reguamenta, no mundo inteiro, a utiização de microrganismos geneticamente modificados. Com esses objetivos, os professores Vasco Azevedo e Sérgio Costa Oiveira coordenaram um curso sobre Genética de Bactérias Lácticas reaizado entre os dias 14 a 18 de setembro, no Instituto de Ciências Bioógicas da Universidade Federa de Minas Gerais. Contou com o patrocínio e apoio das pós-graduações em Bioquímica e Imunoogia, Genética e Microbioogia e das empresas Pharmacia Biotech, Appied Biosystems Perkin Emer, Gibco BRL Life Technoogies, Nesté Nutrição Infanti, FIEMG e CAPES. Os professores do curso fazem parte da equipe que escreveu este artigo. Todas as Informações sobre esse evento podem ser obtidas na HOME PAGE: bacac. exportação de moécuas úteis, os conhecimentos atuais permitem pensar nas suas apicações. Dentro desse panorama, desenvovemos vetores de expressão, de secreção e de ancoramento ( Le Loir et a, 1998; Piard et a., 1997 a-b). Concebemos esses vetores com cassetes que nos permitem trocá-as entre si, o que possibiita moduar o níve de expressão do gene de interesse e determinar a ocaização fina do seu produto dentro da céua. O esquema do princípio desses vetores está representado na figura 4. Esses vetores são atuamente utiizados para construir inhagens de BL produtoras de antígenos que serão administrados por via ora em modeos animais para caracterizar: (i) o níve de expressão necessário para gerar uma resposta imunitária, (ii) a reação entre a ocaização ceuar do antígeno testado (ocaização citopasmática, na parede ou extraceuar) e a natureza da resposta imune, (iii) o período necessário de permanência do vetor bacteriano no tubo digestivo para induzir uma resposta imune no hospedeiro. Nesse útimo ponto, utiizamos animais com a fora digestiva controada, o que nos permite moduar o tempo de permanência no tubo digestivo da bactéria apresentadora de antígeno. Concusões e perspectivas As práticas aimentares de numerosos grupos de indivíduos os conduzem a ingerir quantidades impressionantes de BL. Essas bactérias absorvidas vivas são capazes de exercer, na mucosa intestina, atividades bioógicas inerentes a eas. A demonstração de um efeito bioógico no hospedeiro é difíci, devido ao fato de o níve basa dessas atividades ser muito baixo. Para remediar esse probema, várias pesquisas foram empreendidas superexpressando certas atividades nessas bactérias para demostrar de maneira absouta os seus efeitos nos hospedeiros. Esse campo de investigação em saúde púbica é fascinante e promissor. Se o interesse atua por produtossaúde é evidente, não devemos esquecer o cima de incerteza que envove o desenvovimento de organismos geneticamente modificados. Devemos priviegiar as vias de autoconagem, que evitam a introdução de DNA estrangeiro. Dentro desse panorama, devemos distinguir os produtos destinados à aimentação, nos quais devemos procurar risco zero para os consumidores, e os produtos oriundos de bactérias vacinais, para as quais o risco de disseminação horizonta deve ser inferior aos riscos de uma popuação exposta a certo patógeno de sofrer com a doença. Neste útimo caso, o desenvovimento de sistemas de confinamento que impeçam a sobrevivência das bactérias no ambiente devem ser procurados. Referências Bibiográficas Dougan G The moecuar basis for the viruence of bacteria pathogens : impications for ora vaccine deveopment. Microbio. 140 : Fuer R Probiotics in man and animas. J. App. Bacterio. 66 : Isoauri E., Joensuu J., Suomaainen H., Luomaa M. et Veskari T Improved immunogenicity of ora DxRRV reassortant rotavirus vaccine by Lactobacius casei GG. Vaccine 13 : Le Loir Y., Gruss A., Ehrich D. et Langea P Direct screening of recombinants in Gram positive bacteria using the secreted Staphyococca nucease as a reporter. J. Bacterio. 176 : Le Loir Y., Gruss A., Ehrich S.D. et Langea P A nine-residue synthetic propeptide enhances secretion efficiency of heteroogous proteins in Lactococcus actis. J. Bacterio. 180 : Maguin E., Prevost H., Ehrich S.D. et Gruss A Efficient insertiona mutagenesis in Lactococci and other Grampositive bacteria. J. Bacterio. 178 : Marteau P. et Rambaud J.C Potentia of using actic acid bacteria for therapy and immunomoduation in man. FEMS Microbio. Rev. 12 : Metchnikoff E The proongation of ife. Optimistic studies. G.P. Putman s Sons, New York, Londres. Piard J.C., Hautefort I., Fischetti V.A., Ehrich S.D., Fons M. et Gruss A. 1997a. Ce wa anchoring of the Streptococcus pyogenes M6 protein in various actic acid bacteria. J. Bacterio. 179 : Piard J.C., Jimenez-Diaz R., Fischetti V.A., Ehrich S.D. et Gruss A. 1997b. The M6 protein of Streptococcus pyogenes and its potentia as a too to anchor bioogicay active moecues at the surface of actic acid bacteria. Streptococci and the Host, édité par Horaud et a. Penum Press, New York. Poquet I., Ehrich S. D. et Gruss A An export-specific reporter designed for Gram-positive bacteria: appication to Lactococcus actis. J. Bacterio. 180: Agradecimentos Agradecemos aos nossos coegas do INRA peas sugestões e refexões preciosas. Queremos também demonstrar o nosso reconhecimento à Dra. Aexandra Gruss peo seu dinamismo e apoio na reaização dos nossos trabahos. 84 Biotecnoogia Ciência & Desenvovimento - Encarte Especia

Vamos reciclar plásticos?

Vamos reciclar plásticos? Acesse: http://fuvestibuar.com.br/ Vamos recicar pásticos? O que você vai aprender Poietienos: tipos e obtenção Diferentes tipos de pástico Usos de pásticos Recicagem de pásticos Vantagens dos pásticos

Leia mais

Como se obtém gasolina de petróleo?

Como se obtém gasolina de petróleo? Acesse: http://fuvestibuar.com.br/ A UU L AL A Como se obtém gasoina de petróeo? Formação do petróeo Produtos derivados do petróeo Separação dos produtos do petróeo: destiação fracionada O que você vai

Leia mais

Leiaute ou arranjo físico

Leiaute ou arranjo físico Leiaute ou arranjo físico A UU L AL A Quaquer posto de trabaho, incusive o nosso, está igado aos demais postos de trabaho, num oca quaquer de uma empresa. Esse oca pode ser uma área grande ou pequena.

Leia mais

12 Por que o oxigênio do ar não acaba?

12 Por que o oxigênio do ar não acaba? A UA UL LA Por que o oxigênio do ar não acaba? O que você vai aprender Substância simpes Substância composta Cico do carbono na natureza Como as pantas transformam gás carbônico em oxigênio Decomposição

Leia mais

As substâncias que formam o nosso planeta

As substâncias que formam o nosso planeta As substâncias que formam o nosso paneta Observe com bastante atenção esta iustração de uma casa, com seus diversos componentes e as substâncias ŒŒ utiizadas para fabricá-os. Œ Œ Œ Œ Œ Œ Ž Œ Œ A UU L AL

Leia mais

BIOFÍSICA DAS RADIAÇÕES IONIZANTES

BIOFÍSICA DAS RADIAÇÕES IONIZANTES BIOFÍSICA DAS RADIAÇÕES IONIZANTES DANOS RADIOINDUZIDOS NA MOLÉCULA DE DNA Por ser responsável pela codificação da estrutura molecular de todas as enzimas da células, o DNA passa a ser a molécula chave

Leia mais

Evolução dos seres vivos

Evolução dos seres vivos iustrações você conhece? Evoução dos seres vivos Quais dos animais que aparecem nestas A UU L AL A Atenção O homem nas iustrações serve de eemento de comparação com os outros animais. Imaginando-se um

Leia mais

Descobrimos como fabricar soda cáustica!

Descobrimos como fabricar soda cáustica! Descobrimos como fabricar soda cáustica! O que você vai aprender Recicagem de pape Fabricação de pape Produção de hidróxido de sódio: eetróise Partícuas carregadas: íons Indicadores Seria bom já saber

Leia mais

Calculando engrenagens cilíndricas

Calculando engrenagens cilíndricas Cacuando engrenagens ciíndricas A UU L AL A Em uma empresa, o setor de manutenção mecânica desenvove um importante pape na continuidade do fuxo da produção. Após o diagnóstico do defeito, reaizam-se a

Leia mais

34 Ritmos e movimentos da população mundial

34 Ritmos e movimentos da população mundial A U A UL LA Ritmos e movimentos da popuação mundia Nessa aua, vamos estudar o crescimento da popuação mundia reacionando-o com as mudanças ocorridas na sociedade. Vamos conhecer o modeo expicativo da desaceeração

Leia mais

O Iogurte A ORIGEM DO IOGURTE CARACTERÍSTICAS NUTRICIONAIS DO IOGURTE TIPOS DE IOGURTE VANTAGENS DO IOGURTE COMO CONSUMIR?

O Iogurte A ORIGEM DO IOGURTE CARACTERÍSTICAS NUTRICIONAIS DO IOGURTE TIPOS DE IOGURTE VANTAGENS DO IOGURTE COMO CONSUMIR? O Iogurte A ORIGEM DO IOGURTE CARACTERÍSTICAS NUTRICIONAIS DO IOGURTE TIPOS DE IOGURTE VANTAGENS DO IOGURTE COMO CONSUMIR? ALGUMAS SUGESTÕES CURIOSIDADES: SABIAS QUE A ORIGEM DO IOGURTE No período 10.000

Leia mais

Unidade IV Tecnologia Aula 21.2 Conteúdo: Genética e sociedade

Unidade IV Tecnologia Aula 21.2 Conteúdo: Genética e sociedade A A Unidade IV Tecnologia Aula 21.2 Conteúdo: Genética e sociedade 2 A A Habilidade: Conhecer sobre células- troncos, projeto genoma e engenharia genética. 3 A A Células-tronco Autorrenovação e diferenciação

Leia mais

7.012 Conjunto de Problemas 5

7.012 Conjunto de Problemas 5 Nome Seção 7.012 Conjunto de Problemas 5 Pergunta 1 Enquanto estudava um problema de infertilidade, você tentou isolar um gene hipotético de coelho que seria responsável pela prolífica reprodução desses

Leia mais

BASES MACROMOLECULARES DA CONSTITUIÇÃO CELULAR

BASES MACROMOLECULARES DA CONSTITUIÇÃO CELULAR BASES MACROMOLECULARES DA CONSTITUIÇÃO CELULAR As moléculas que constituem as células são formadas pelos mesmos átomos encontrados nos seres inanimados. Todavia, na origem e evolução das células, alguns

Leia mais

Fitase Superdosing Qual a origem dos seus benefícios? Parte um: destruição total do fitato

Fitase Superdosing Qual a origem dos seus benefícios? Parte um: destruição total do fitato TRANSCRIÇÃO Série Técnica: Extraordinary science brought to life Fitase Superdosing Qual a origem dos seus benefícios? Parte um: destruição total do fitato Introdução slide 1 & 2 Hoje eu quero falar sobre

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO Atualizado em 11/01/2016 MOTIVAÇÃO Estar motivado é visto como uma condição necessária para que um trabalhador entregue um desempenho superior. Naturalmente, como a motivação

Leia mais

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica A U L A 3 Metas da aula Descrever a experiência de interferência por uma fenda dupla com elétrons, na qual a trajetória destes

Leia mais

PROVA DE BIOLOGIA. Observe o esquema, que representa o transporte de lipoproteína LDL para dentro da célula. Receptores de LDL.

PROVA DE BIOLOGIA. Observe o esquema, que representa o transporte de lipoproteína LDL para dentro da célula. Receptores de LDL. 11 PROVA DE BIOLOGIA Q U E S T Ã O 1 6 Observe o esquema, que representa o transporte de lipoproteína LDL para dentro da célula. Partícula de LDL (Lipoproteína de baixa densidade) Receptores de LDL Endossomo

Leia mais

Cadeias e Teias Alimentares

Cadeias e Teias Alimentares Cadeias e Teias Alimentares O termo cadeia alimentar refere-se à seqüência em que se alimentam os seres de uma comunidade. Autotróficos x Heterotróficos Seres que transformam substâncias minerais ou inorgânicas

Leia mais

Qual é o objeto de estudo da Fisiologia Humana? Por que a Fisiologia Humana é ensinada em um curso de licenciatura em Educação Física?

Qual é o objeto de estudo da Fisiologia Humana? Por que a Fisiologia Humana é ensinada em um curso de licenciatura em Educação Física? Fisiologia Humana QUESTÕES INICIAIS 1 2 3 Qual é o objeto de estudo da Fisiologia Humana? Por que a Fisiologia Humana é ensinada em um curso de licenciatura em Educação Física? Qual a importância dos conhecimentos

Leia mais

Motivação para o trabalho no contexto dos processos empresariais

Motivação para o trabalho no contexto dos processos empresariais Motivação para o trabalho no contexto dos processos empresariais Carlos Alberto Pereira Soares (UFF) carlos.uff@globo.com Wainer da Silveira e Silva, (UFF) wainer.uff@yahoo.com.br Christine Kowal Chinelli

Leia mais

Densímetro de posto de gasolina

Densímetro de posto de gasolina Densímetro de posto de gasolina Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia Tema Materiais: propriedades Conteúdos Densidade, misturas homogêneas e empuxo Usos / objetivos Introdução ou aprofundamento do

Leia mais

Just-in-time. Podemos dizer que estamos usando a técnica. Conceito

Just-in-time. Podemos dizer que estamos usando a técnica. Conceito A UU L AL A Just-in-time Podemos dizer que estamos usando a técnica ou sistema just-in-time ou, abreviadamente, JIT, quando produzimos ago sem desperdício de matéria-prima; quando soicitamos e utiizamos

Leia mais

11 Sistemas resolvem problemas

11 Sistemas resolvem problemas A UA UL LA Sistemas resovem probemas Introdução Na aua anterior, mostramos como resover sistemas de duas equações de 1º grau com duas incógnitas. Agora vamos usar essa importante ferramenta da matemática

Leia mais

Resistência de Bactérias a Antibióticos Catarina Pimenta, Patrícia Rosendo Departamento de Biologia, Colégio Valsassina

Resistência de Bactérias a Antibióticos Catarina Pimenta, Patrícia Rosendo Departamento de Biologia, Colégio Valsassina Resistência de Bactérias a Antibióticos Catarina Pimenta, Patrícia Rosendo Departamento de Biologia, Colégio Valsassina Resumo O propósito deste trabalho é testar a resistência de bactérias (Escherichia

Leia mais

b) Ao longo da sucessão ecológica de uma floresta pluvial tropical, restaurada rumo ao clímax, discuta o que ocorre com os seguintes fatores

b) Ao longo da sucessão ecológica de uma floresta pluvial tropical, restaurada rumo ao clímax, discuta o que ocorre com os seguintes fatores Questão 1 Leia o seguinte texto: Com a oportunidade de colocar em prática a nova lei do código florestal brasileiro (lei 12.631/12) e estabelecer estratégias para a recuperação de áreas degradadas, o Ministério

Leia mais

Aula: 12 Temática: Metabolismo das principais biomoléculas parte IV. Na aula de hoje iremos estudar a fermentação. Boa aula!

Aula: 12 Temática: Metabolismo das principais biomoléculas parte IV. Na aula de hoje iremos estudar a fermentação. Boa aula! Aula: 12 Temática: Metabolismo das principais biomoléculas parte IV Na aula de hoje iremos estudar a fermentação. Boa aula! Fermentação O Piruvato, produto da glicólise, pode continuar sendo processado

Leia mais

CONTROLE E INTEGRAÇÂO

CONTROLE E INTEGRAÇÂO CONTROLE E INTEGRAÇÂO A homeostase é atingida através de uma série de mecanismos reguladores que envolve todos os órgãos do corpo. Dois sistemas, entretanto, são destinados exclusivamente para a regulação

Leia mais

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA Caderno N0901 AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA 2 BIMESTRE Ciências 9 ano do Ensino Fundamental Nome do Aluno(a): Orientações Você está recebendo um caderno com 27 questões. Você dispõe de 2 horas para responder a

Leia mais

O homem transforma o ambiente

O homem transforma o ambiente Acesse: http://fuvestibular.com.br/ O homem transforma o ambiente Vimos até agora que não dá para falar em ambiente sem considerar a ação do homem. Nesta aula estudaremos de que modo as atividades humanas

Leia mais

CONTROLE DE POLUIÇÃO DE ÁGUAS

CONTROLE DE POLUIÇÃO DE ÁGUAS CONTROLE DE POLUIÇÃO DE ÁGUAS NOÇÕES DE ECOLOGIA. A ÁGUA NO MEIO A ÁGUA É UM DOS FATORES MAIS IMPORTANTES PARA OS SERES VIVOS, POR ISSO É MUITO IMPORTANTE SABER DE QUE MANEIRA ELA SE ENCONTRA NO MEIO,

Leia mais

CAPÍTULO 6 Termologia

CAPÍTULO 6 Termologia CAPÍTULO 6 Termologia Introdução Calor e Temperatura, duas grandezas Físicas bastante difundidas no nosso dia-a-dia, e que estamos quase sempre relacionando uma com a outra. Durante a explanação do nosso

Leia mais

As bactérias operárias

As bactérias operárias A U A UL LA As bactérias operárias Na Aula 47 você viu a importância da insulina no nosso corpo e, na Aula 48, aprendeu como as células de nosso organismo produzem insulina e outras proteínas. As pessoas

Leia mais

41 Por que não bebemos água do mar?

41 Por que não bebemos água do mar? A U A UL LA Por que não bebemos água do mar? Férias no verão! Que maravilha! Ir à praia, tomar um solzinho, nadar e descansar um pouco do trabalho. Enquanto estamos na praia nos divertindo, não devemos

Leia mais

A organização dos meios humanos na empresa

A organização dos meios humanos na empresa António Malta A organização dos meios humanos na empresa 1. Para poder desempenhar a sua função económica geral produção de bens ou prestação de serviços a empresa tem necessariamente que contar com uma

Leia mais

A DISLEXIA E A ABORDAGEM INCLUSIVA EDUCACIONAL

A DISLEXIA E A ABORDAGEM INCLUSIVA EDUCACIONAL A DISLEXIA E A ABORDAGEM INCLUSIVA EDUCACIONAL Adriana de Souza Lemos dryycalemos@hotmail.com Paulo Cesar Soares de Oliveira libras.paulo@hotmail.com FACULDADE ALFREDO NASSER RESUMO: O objetivo dessa pesquisa

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização

Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos

Leia mais

Objectivos pedagógicos

Objectivos pedagógicos Programa de Ciências da Natureza 6º Ano Tema: Ambiente de Vida Capítulo II- Agressões do meio e integridade do organismo 1) Os Micróbios O capítulo 1.2, Micróbios Inofensivos, chama a atenção para o facto

Leia mais

Classificação dos processos sucessionais

Classificação dos processos sucessionais SUCESSÃO ECOLÓGICA A SUCESSÃO ECOLÓGICA PODE SER DEFINIDA COMO UM GRADUAL PROCESSO NO QUAL AS COMUNIDADE VÃO SE ALTERANDO ATÉ SE ESTABELECER UM EQUILÍBRIO. AS FASES DISTINTAS DA SUCESSÃO ECOLÓGICA SÃO:

Leia mais

CONTRIBUIÇÃO AO PROCESSO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA n o 001/2008:

CONTRIBUIÇÃO AO PROCESSO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA n o 001/2008: CONTRIBUIÇÃO AO PROCESSO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA n o 001/2008: Procedimentos para análise dos limites, condições e restrições para participação de agentes econômicos nas atividades do setor de energia elétrica

Leia mais

MERCADO FUTURO: BOI GORDO

MERCADO FUTURO: BOI GORDO MERCADO FUTURO: BOI GORDO Sergio De Zen Mestre em Economia Aplicada, Pesquisador do CEPEA/ESALQ/USP Os anos noventa têm sido marcados por termos modernos na terminologia do mercado financeiro. Dentre essas

Leia mais

4. Os anestésicos, largamente usados pela medicina, tornam regiões ou todo o organismo insensível à dor porque atuam:

4. Os anestésicos, largamente usados pela medicina, tornam regiões ou todo o organismo insensível à dor porque atuam: MATÉRIA: Biologia PROFESSOR: Warley SÉRIE: 3º ano TIPO: Atividade de Recuperação - 2ª etapa 1. Quais os tipos de músculos encontrados no corpo humano? 2. As células do tecido muscular cardíaco apresentam

Leia mais

Lição N o 3. Prótidos ou Proteínas. Objectivos de Aprendizagem. Introdução. No final desta lição, você será capaz de:

Lição N o 3. Prótidos ou Proteínas. Objectivos de Aprendizagem. Introdução. No final desta lição, você será capaz de: Lição N o 3 Prótidos ou Proteínas Objectivos de Aprendizagem No final desta lição, você será capaz de: Indicar a composição química das proteínas. Identificar aminoácidos essenciais. Caracterizar os tipos

Leia mais

O Planejamento Participativo

O Planejamento Participativo O Planejamento Participativo Textos de um livro em preparação, a ser publicado em breve pela Ed. Vozes e que, provavelmente, se chamará Soluções de Planejamento para uma Visão Estratégica. Autor: Danilo

Leia mais

Entraves às exportações brasileiras limitam o crescimento das vendas ao exterior

Entraves às exportações brasileiras limitam o crescimento das vendas ao exterior propostas de política comercial Entraves às exportações brasileiras limitam o crescimento das vendas ao exterior Marcelo Souza Azevedo O Brasil não pode cair na armadilha de acreditar que o mercado consumidor

Leia mais

MÓDULO 4 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIAS

MÓDULO 4 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIAS MÓDULO 4 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIS Como vimos no módulo 1, para que nós possamos extrair dos dados estatísticos de que dispomos a correta análise e interpretação, o primeiro passo deverá ser a correta

Leia mais

Filosófo: considera a força vital responsável pela manutenção da saúde

Filosófo: considera a força vital responsável pela manutenção da saúde FARMACOTÉCNICA HOMEOPÁTICA AULA 5: FARMACOLOGIA HOMEOPÁTICA Professora Esp. Camila Barbosa de Carvalho 2001/2 MODELO HOMEOPÁTICO Filosófo: considera a força vital responsável pela manutenção da saúde Científico:

Leia mais

Água e saúde pública. 1 Resumo. 2 Introdução. Érico Motter Braun

Água e saúde pública. 1 Resumo. 2 Introdução. Érico Motter Braun Água e saúde pública Érico Motter Braun 1 Resumo No documento, trataremos sobre técnicas de melhor aproveitamento da água no nordeste brasileiro. Tais como; ecorresidência, que aproveita toda a água consumida

Leia mais

MINHA VISÃO DO CAP 16 REOLOGIA DOS SISTEMAS COLOIDAIS

MINHA VISÃO DO CAP 16 REOLOGIA DOS SISTEMAS COLOIDAIS 16 REOLOGIA DOS SISTEMAS COLOIDAIS Os processos de ateração da estabiidade à agregação dos sistemas cooidais evam, em aguns casos, à separação em macro fases, isto é, contatos de fase ou coaescência e,

Leia mais

sistemas automatizados para alimentação: futuro na nutrição de precisão

sistemas automatizados para alimentação: futuro na nutrição de precisão matéria da capa sistemas automatizados para alimentação: futuro na nutrição de precisão Texto: Sandra G. Coelho Marcelo Ribas Fernanda S. Machado Baltazar R. O. Júnior Fotos: Marcelo Ribas O avanço tecnológico

Leia mais

Transcrição da Teleconferência Resultados do 3T09 - Inpar 18 de novembro de 2009

Transcrição da Teleconferência Resultados do 3T09 - Inpar 18 de novembro de 2009 Transcrição da Teleconferência Resultados do 3T09 - Inpar 18 de novembro de 2009 Bom dia, e obrigada por aguardarem. Sejam bem-vindos à teleconferência da Inpar para discussão dos resultados referentes

Leia mais

A política e os programas privados de desenvolvimento comunitário

A política e os programas privados de desenvolvimento comunitário A política e os programas privados de desenvolvimento comunitário Por Camila Cirillo O desenvolvimento local privado O que aqui chamamos de programas de desenvolvimento comunitário são ações de promoção

Leia mais

Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil

Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil Estudo encomendado a Rating de Seguros Consultoria pela Terra Brasis Resseguros Autor: Francisco Galiza Sumário 1. Introdução... 3 2. Descrição do Setor...

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

Resenha: SEMPRINI, Andrea. A Marca Pós-Moderna: Poder e Fragilidade da Marca na Sociedade Contemporânea. São Paulo : Estação das Letras, 2006.

Resenha: SEMPRINI, Andrea. A Marca Pós-Moderna: Poder e Fragilidade da Marca na Sociedade Contemporânea. São Paulo : Estação das Letras, 2006. Resenha: SEMPRINI, Andrea. A Marca Pós-Moderna: Poder e Fragilidade da Marca na Sociedade Contemporânea. São Paulo : Estação das Letras, 2006. Nicole Plascak 1 Resumo: A marca pós-moderna é resultado de

Leia mais

Dois eventos são disjuntos ou mutuamente exclusivos quando não tem elementos em comum. Isto é, A B = Φ

Dois eventos são disjuntos ou mutuamente exclusivos quando não tem elementos em comum. Isto é, A B = Φ Probabilidade Vimos anteriormente como caracterizar uma massa de dados, como o objetivo de organizar e resumir informações. Agora, apresentamos a teoria matemática que dá base teórica para o desenvolvimento

Leia mais

FORMAÇÃO DE EXECUTIVOS NO BRASIL: UMA PROPOSTA

FORMAÇÃO DE EXECUTIVOS NO BRASIL: UMA PROPOSTA FORMAÇÃO DE EXECUTIVOS NO BRASIL: UMA PROPOSTA Luiz Carlos Bresser-Pereira Artigo publicado em O Estado de S.Paulo, edição de 25.4.76, sob o título Os erros da formação de executivos. Não vou salientar

Leia mais

O QUE É ATIVO INTANGÍVEL?

O QUE É ATIVO INTANGÍVEL? O QUE É ATIVO INTANGÍVEL?! Quais as características do Ativo Intangível?! O problema da mensuração dos Ativos Intangíveis.! O problema da duração dos Ativos Intangíveis. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

muito gás carbônico, gás de enxofre e monóxido de carbono. extremamente perigoso, pois ocupa o lugar do oxigênio no corpo. Conforme a concentração

muito gás carbônico, gás de enxofre e monóxido de carbono. extremamente perigoso, pois ocupa o lugar do oxigênio no corpo. Conforme a concentração A UU L AL A Respiração A poluição do ar é um dos problemas ambientais que mais preocupam os governos de vários países e a população em geral. A queima intensiva de combustíveis gasolina, óleo e carvão,

Leia mais

Brasil. 5 O Direito à Convivência Familiar e Comunitária: Os abrigos para crianças e adolescentes no

Brasil. 5 O Direito à Convivência Familiar e Comunitária: Os abrigos para crianças e adolescentes no Introdução A convivência familiar e comunitária é um dos direitos fundamentais 1 garantidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, 1990). A lei ainda enfatiza que: Toda criança ou adolescente

Leia mais

A Alienação (Karl Marx)

A Alienação (Karl Marx) A Alienação (Karl Marx) Joana Roberto FBAUL, 2006 Sumário Introdução... 1 Desenvolvimento... 1 1. A alienação do trabalho... 1 2. O Fenómeno da Materialização / Objectivação... 2 3. Uma terceira deterninação

Leia mais

FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011

FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011 FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011 Apucarana, dezembro de 2006 FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Leia mais

Sobre a atividade. Quais objetivos tenho que alcançar? Posso usar a atividade em outro momento?

Sobre a atividade. Quais objetivos tenho que alcançar? Posso usar a atividade em outro momento? Sobre a atividade Quais objetivos tenho que alcançar? Num primeiro momento é importante observar quais são as principais camadas dos solo; Relacionar a formação do lençol freático com o ciclo da água.

Leia mais

Válvulas controladoras de vazão

Válvulas controladoras de vazão Generalidades Válvula controladora de vazão variável Válvula de controle de vazão variável com retenção integrada Métodos de controle de vazão Válvula de controle de vazão com pressão compensada temperatura

Leia mais

4Distribuição de. freqüência

4Distribuição de. freqüência 4Distribuição de freqüência O objetivo desta Unidade é partir dos dados brutos, isto é, desorganizados, para uma apresentação formal. Nesse percurso, seção 1, destacaremos a diferença entre tabela primitiva

Leia mais

MÓDULO III AULA 2: CONTROLE DA EXPRESSÃO GÊNICA EM EUCARIOTOS

MÓDULO III AULA 2: CONTROLE DA EXPRESSÃO GÊNICA EM EUCARIOTOS BIOLOGIA MOLECULAR BÁSICA MÓDULO III Olá! Chegamos ao último módulo do curso! Antes do início das aulas, gostaria de ressaltar que este módulo está repleto de dicas de animações. Dê uma olhada nas animações

Leia mais

Até quando uma população pode crescer?

Até quando uma população pode crescer? A U A UL LA Até quando uma população pode crescer? Seu José é dono de um sítio. Cultiva milho em suas terras, além de frutas e legumes que servem para a subsistência da família. Certa vez, a colheita do

Leia mais

Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA.

Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA. Motores elétricos Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA. Para melhor entender o funcionamento desse

Leia mais

ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ELABORAÇÃO DE PROJETOS Unidade II ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA Profa. Eliane Gomes Rocha Pesquisa em Serviço Social As metodologias qualitativas de pesquisa são utilizadas nas Ciências Sociais e também no Serviço Social,

Leia mais

Planificação Anual. Professora: Maria da Graça Valente Disciplina: Ciências Naturais Ano: 6.º Turma: B Ano letivo: 2014-2015

Planificação Anual. Professora: Maria da Graça Valente Disciplina: Ciências Naturais Ano: 6.º Turma: B Ano letivo: 2014-2015 Planificação Anual Professora: Maria da Graça Valente Disciplina: Ciências Naturais Ano: 6.º Turma: B Ano letivo: 2014-2015 Competências Aprendizagens Atividades/Estratégias Avaliação o Relacionar alimento

Leia mais

Empreendedorismo social

Empreendedorismo social Empreendedorismo social Piedade Lalanda Grupo Parlamentar do Partido Socialista Se há conceito e vocábulo que passou a fazer parte do discurso político é o termo empreendedor ou empreendedorismo. Apesar

Leia mais

CIÊNCIAS PROVA 3º BIMESTRE 6º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ

CIÊNCIAS PROVA 3º BIMESTRE 6º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE ENSINO COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS PROVA 3º BIMESTRE 6º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ 2010 01. A principal

Leia mais

Áudio GUIA DO PROFESSOR. Idéias evolucionistas e evolução biológica

Áudio GUIA DO PROFESSOR. Idéias evolucionistas e evolução biológica Teoria sintética da evolução Parte II Conteúdos: Tempo: Objetivos: Idéias evolucionistas e evolução biológica Duração do áudio 5 minutos O objetivo deste programa é tratar das idéias neodarwinistas e mostrar

Leia mais

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso 7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa

Leia mais

A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR.

A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR. A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR. Autores: FRANCISCO MACHADO GOUVEIA LINS NETO e CELIA MARIA MARTINS DE SOUZA Introdução Atualmente,

Leia mais

Exame Nacional de 2005 1. a chamada

Exame Nacional de 2005 1. a chamada Exame Naciona de 200 1. a chamada 1. Na escoa da Rita, fez-se um estudo sobre o gosto dos aunos pea eitura. Um inquérito reaizado incuía a questão seguinte. «Quantos ivros este desde o início do ano ectivo?»

Leia mais

MÓDULO DA AULA TEMÁTICA / BIOLOGIA E FÍSICA / ENERGIA

MÓDULO DA AULA TEMÁTICA / BIOLOGIA E FÍSICA / ENERGIA MÓDULO DA AULA TEMÁTICA / BIOLOGIA E FÍSICA / ENERGIA FÍSICA 01. Três especialistas fizeram afirmações sobre a produção de biocombustíveis. Para eles, sua utilização é importante, pois estes combustíveis.

Leia mais

Copos e trava-línguas: materiais sonoros para a composição na aula de música

Copos e trava-línguas: materiais sonoros para a composição na aula de música Copos e trava-línguas: materiais sonoros para a composição na aula de música Andréia Veber Rede Pública Estadual de Ensino de Santa Catarina andreiaveber@uol.com.br Viviane Beineke Universidade do Estado

Leia mais

Biologia - Grupos A e B - Gabarito revisto

Biologia - Grupos A e B - Gabarito revisto revisto 1 a QUESTÃO: (2, pontos) Avaliador Revisor Em estudos com um vegetal terrestre foram utilizadas plantas jovens com genótipo mutante (M), que não apresentam a formação de uma estrutura presente

Leia mais

a) A diversidade de anticorpos é derivada da recombinação das regiões, e.

a) A diversidade de anticorpos é derivada da recombinação das regiões, e. Questão 1 Preencha as lacunas a) A diversidade de anticorpos é derivada da recombinação das regiões, e. Verdadeiro ou falso. Se falso, altere a declaração de modo a torná-la verdadeira. b) A exposição

Leia mais

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS Mônica Abranches 1 No Brasil, no final da década de 70, a reflexão e o debate sobre a Assistência Social reaparecem e surge

Leia mais

O esquema representa uma provável filogenia dos Deuterostomados. Assinale a opção que apresenta CORRETAMENTE as características I, II, III e IV.

O esquema representa uma provável filogenia dos Deuterostomados. Assinale a opção que apresenta CORRETAMENTE as características I, II, III e IV. 1 PROVA DE BIOLOGIA I QUESTÃO 31 O esquema representa uma provável filogenia dos Deuterostomados. Assinale a opção que apresenta CORRETAMENTE as características I, II, III e IV. I II III IV a) Coluna vertebral

Leia mais

A HOTELARIA NA CIDADE DE PONTA GROSSA PR: UMA ANÁLISE DO PERFIL DO HÓSPEDE E DA OCUPAÇÃO HOTELEIRA ATRAVÉS DE PROJETO DE EXTENSÃO

A HOTELARIA NA CIDADE DE PONTA GROSSA PR: UMA ANÁLISE DO PERFIL DO HÓSPEDE E DA OCUPAÇÃO HOTELEIRA ATRAVÉS DE PROJETO DE EXTENSÃO 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE

Leia mais

CASE ANÁLISE DE PORTER

CASE ANÁLISE DE PORTER CASE ANÁLISE DE PORTER C onfidencialidade do documento. Neste documento será apresentada a Análise de Porter da empresa em questão, não sendo possível divulgar sua identidade, mas todos os dados necessários

Leia mais

controlar para crescer NUTRIENTE IDEAL PARA FLORAÇÃO, FRUTIFICAÇÃO E FORMAÇÃO DE SEMENTES FLORAÇÃO

controlar para crescer NUTRIENTE IDEAL PARA FLORAÇÃO, FRUTIFICAÇÃO E FORMAÇÃO DE SEMENTES FLORAÇÃO controlar para crescer NUTRIENTE IDEAL PARA FLORAÇÃO, FRUTIFICAÇÃO E FORMAÇÃO DE SEMENTES FLORAÇÃO F1 DESCRIÇÃO DO PRODUTO USO EM SOLO NATURAL No solo natural o Photogenesis F1 irá complementar os nutrientes

Leia mais

Guia Sudoe - Para a elaboração e gestão de projetos Versão Portuguesa Ficha 6.0 A seleção dos projetos

Guia Sudoe - Para a elaboração e gestão de projetos Versão Portuguesa Ficha 6.0 A seleção dos projetos Guia Sudoe - Para a elaboração e gestão de projetos Versão Portuguesa Ficha 6.0 A seleção dos projetos 2 Ficha 6.0 A seleção dos projetos Índice 1 O ciclo de instrução dos dossiers de candidatura... 5

Leia mais

Como a palavra mesmo sugere, osteointegração é fazer parte de, ou harmônico com os tecidos biológicos.

Como a palavra mesmo sugere, osteointegração é fazer parte de, ou harmônico com os tecidos biológicos. PRINCIPAIS PERGUNTAS SOBRE IMPLANTES DENTÁRIOS. O que são implantes osseointegrados? É uma nova geração de implantes, introduzidos a partir da década de 60, mas que só agora atingem um grau de aceitabilidade

Leia mais

Além do Modelo de Bohr

Além do Modelo de Bohr Além do Modelo de Bor Como conseqüência do princípio de incerteza de Heisenberg, o conceito de órbita não pode ser mantido numa descrição quântica do átomo. O que podemos calcular é apenas a probabilidade

Leia mais

O INTÉRPRETE EDUCACIONAL DE LIBRAS: O DESAFIO DE ATUAR NO ENSINO FUNDAMENTAL I 1 Flávia Cristina V. Bizzozero UNINTER

O INTÉRPRETE EDUCACIONAL DE LIBRAS: O DESAFIO DE ATUAR NO ENSINO FUNDAMENTAL I 1 Flávia Cristina V. Bizzozero UNINTER O INTÉRPRETE EDUCACIONAL DE LIBRAS: O DESAFIO DE ATUAR NO ENSINO FUNDAMENTAL I 1 Flávia Cristina V. Bizzozero UNINTER Resumo A partir do Decreto 5626/05 que regulamenta a LIBRAS, vem crescendo a presença

Leia mais

Cotagem de dimensões básicas

Cotagem de dimensões básicas Cotagem de dimensões básicas Introdução Observe as vistas ortográficas a seguir. Com toda certeza, você já sabe interpretar as formas da peça representada neste desenho. E, você já deve ser capaz de imaginar

Leia mais

Gráficos: experimento clássico de Gause, 1934 (Princípio de Gause ou princípio da exclusão competitiva).

Gráficos: experimento clássico de Gause, 1934 (Princípio de Gause ou princípio da exclusão competitiva). 1 Gráficos: experimento clássico de Gause, 1934 (Princípio de Gause ou princípio da exclusão competitiva). 2 O câncer surge de uma única célula que sofreu mutação, multiplicou-se por mitoses e suas descendentes

Leia mais

A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE

A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE ULRICH, Helen Departamento de Engenharia de Produção - Escola de Engenharia

Leia mais

O que acontece quando se evapora água do mar?

O que acontece quando se evapora água do mar? A UA UL LA O que acontece quando se evapora água do mar? O que você vai aprender Soução saturada Soução insaturada Sovente Souto Concentração Evaporação Condensação Fenômeno Seria bom já saber Mudança

Leia mais

Cursos Profissionalizantes

Cursos Profissionalizantes Cursos Profissionaizantes O Teecurso Profissionaizante foi feito para você que está à procura de profissionaização; para você que está desempregado e precisa aprender uma profissão; para você que já estuda

Leia mais

Topologia de rede Ligação Ponto-a-Ponto

Topologia de rede Ligação Ponto-a-Ponto TIPOS DE REDE Tipos de Redes Locais (LAN - Local Area Network), Redes Metropolitanas (MAN - Metropolitan Area Network) e Redes Remotas (WAN - Wide Area Network). Redes que ocupam um pequeno espaço geográfico

Leia mais

Escola Básica de S. Pedro da Cova Ano Letivo 2015 / 2016 2º Ciclo do Ensino Básico Matriz da prova de Exame de Ciências Naturais

Escola Básica de S. Pedro da Cova Ano Letivo 2015 / 2016 2º Ciclo do Ensino Básico Matriz da prova de Exame de Ciências Naturais Escola Básica de S. Pedro da Cova Ano Letivo 2015 / 2016 2º Ciclo do Ensino Básico Matriz da prova de Exame de Ciências Naturais 1. Objeto da avaliação TEMAS CONTEÚDOS OBJETIVOS Grupo I (5º ano) (23 pontos)

Leia mais

número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas

número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas A valorização do real e as negociações coletivas As negociações coletivas em empresas ou setores fortemente vinculados ao mercado

Leia mais