Alimentos. Arts a CC, Lei de Alimentos (l /68).

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1 Alimentos Arts a CC, Lei de Alimentos (l /68). 1 Conceito O dever de prestar alimentos é obrigação imposta àqueles a quem a lei determina que prestem o necessário para a manutenção de outro. Em síntese, tudo aquilo que é necessário à conservação do ser humano com vida, 1 tendo como ciclo inicial a concepção, assegurando a sobrevivência dos integrantes do núcleo familiar. Sempre pressupõe a existência de um vínculo jurídico, decorrendo assim, no âmbito do direito de família, do poder familiar, do parentesco, da dissolução do casamento ou da união estável. Além dos vínculos decorrentes do direito de família, a obrigação pode ter início com ato ilícito (com finalidade indenizatória), decorrente de vontade das partes contratualmente ou até mesmo de liberalidade como, por exemplo, o caso do alimentorum legatum, no qual o testador determina que seu herdeiro assuma o encargo de alimentar o legatário. 2 Alimentos civis: são os destinados a manter a qualidade de vida do credor, de modo a preservar o padrão de vida e o status social, também chamados necessarium personae. 3 Alimentos naturais: são os tão-somente indispensáveis para garantir a subsistência, também chamados de necessarium vitae. Culpa: quando a situação de necessidade resultar de culpa de quem os pleiteia ( o ) e ao cônjuge declarado culpado pela separação (1.702 e CC). 2 Fixação: devem permitir que o alimentando viva de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação (1.694 CC). Devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada binômio necessidade-possibilidade ( o CC). Um terceiro critério deverá ser respeitado: o da proporcionalidade (ou razoabilidade). Cabe ao juiz não apenas verificar se há efetiva necessidade do titular, mas se montante exigido é razoável e o grau de razoabilidade do limite imposto a este. 4 Filhos: a obrigação tem assento no art. 229 CF: Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores. São deveres inerentes ao poder familiar (CC e ECA 22). Cada genitor deverá contribuir na proporção de seus recursos (1.703 CC), podendo pensionar o alimentando, ou dar-lhe hospedagem e sustento, sem prejuízo do dever de prestar o necessário à sua educação, quando menor (1.701 CC). Obrigação dos avós: (1.698 CC) Se o parente, que deve alimentos em primeiro lugar, não estiver em condições de suportar totalmente o encargo, serão chamados a concorrer os de grau imediato; sendo várias as pessoas obrigadas a prestar alimentos, todas devem concorrer na proporção dos respectivos recursos, e, intentada ação contra uma delas, poderão as demais ser chamadas a integrar a lide. A obrigação de prestar alimentos dos avós é complementar e sucessiva à dos pais. Assim, o padrão de vida que se deve proporcionar ao 1 CAHALI, Yussef Said. Dos Alimentos. 5.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais. 2003, p PORTO, Sérgio Gilberto. Doutrina e prática dos alimentos. 3.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2003, p RODRIGUES, Silvio. Direito Civil. v ed. São Paulo: Saraiva, 2004, p LÔBO, Paulo. Famílias. São Paulo: Saraiva, 2008, p. 351.

2 alimentando é o dos pais, e não o dos avós, razão pela qual a obrigação alimentar dos avós limita-se à fixação de alimentos naturais. 5 Obrigação dos irmãos: Art Na falta dos ascendentes cabe a obrigação aos descendentes, guardada a ordem de sucessão e, faltando estes, aos irmãos, assim germanos como unilaterais. 3 Revisão: Havendo alteração na situação financeira de quem os supre, ou na de quem os recebe, poderá o interessado reclamar ao juiz, conforme as circunstâncias, exoneração, redução ou majoração do encargo (1.699 CC). Assim, em caso de revisão, dentre outros, podem ser motivos ensejadores de alterações no sentido de majorar a verba alimentar 6 : O casamento, a união estável ou o concubinato do credor, também cessa o dever de prestar alimentos (1.708 CC). Contudo, o novo casamento do devedor não extingue a obrigação constante da sentença de divórcio (1.709 CC) 4 Indexador: dispondo o alimentante de rendimentos certos, os alimentos serão fixados em percentual. Não havendo como estipular o percentual, a fixação ocorrerá em salários mínimos Base de incidência: total dos rendimentos do alimentante, excluídos apenas os descontos obrigatórios impostos por lei (previdência social e imposto de renda). Assim, incidem sobre 5 Alimentos Avós Obrigação complementar. Os avós, tendo condições, podem ser chamados a complementar o pensionamento prestado pelo pai que não supre de modo satisfatório a necessidade dos alimentandos. Precedentes. Recurso conhecido e provido (STJ, 4.ª T., REsp /SP, rel. Min. Ruy Rosado de Aguiar, DJ ). CIVIL ALIMENTOS RESPONSABILIDADE DOS AVÓS OBRIGAÇÃO COMPLEMENTAR E SUCESSIVA LITISCONSÓRCIO SOLIDARIEDADE AUSÊNCIA 1. A obrigação alimentar não tem caráter de solidariedade, no sentido que sendo várias pessoas obrigadas a prestar alimentos, todos devem concorrer na proporção dos respectivos recursos. 2. O demandado, no entanto, terá direito de chamar ao processo os co-responsáveis da obrigação alimentar, caso não consiga suportar sozinho o encargo, para que se defina quanto caberá a cada um contribuir de acordo com as suas possibilidades financeiras. 3. Neste contexto, à luz do novo Código Civil, frustrada a obrigação alimentar principal, de responsabilidade dos pais, a obrigação subsidiária deve ser diluída entre os avós paternos e maternos na medida de seus recursos, diante de sua divisibilidade e possibilidade de fracionamento. A necessidade alimentar não deve ser pautada por quem paga, mas sim por quem recebe, representando para o alimentado maior provisionamento tantos quantos coobrigados houver no pólo passivo da demanda. 4. Recurso especial conhecido e provido. (STJ REsp /RS 4ª T. Rel. Min. Fernando Gonçalves J DJU ) 6 Podem ser motivos de revisão de verba alimentar para MAJORAR o encargo do alimentante: a) o fato de o alimentando ser acometido de doença grave de tratamento prolongado e custo elevado; b) o fato de que o alimentando ingressou em instituição de ensino particular com elevação de custo para o término dos estudos; c) o fato de que o alimentante sofreu alteração em sua situação financeira, passando a auferir melhor renda, possibilitadora de melhores condições de vida para si e, conseqüentemente, para o alimentante." Por outro lado, podem ser motivos de revisão de verba alimentar para DIMINUIR o encargo do alimentante: a) nova união do alimentante, bem como o nascimento de prole desta; b) o desemprego ou a diminuição nas condições financeiras do alimentante, impossibilitando o pagamento da verba alimentar em sua integralidade; c) a moléstia grave e/ou prolongada, impeditiva do exercício das atividades laborativas do alimentante, o que acarretaria maiores gastos com medicação." Ainda, são fatos motivadores da EXONERAÇÃO do encargo alimentar: a) a maioridade civil do alimentante; b) o exercício de atividade laborativa proporcionadora de sustento para o alimentando; c) as dificuldades financeiras pelas quais passa o alimentante bem como as possibilidades de manter seu próprio sustento por parte do alimentando. (CAHALI, Yussef Said. Dos Alimentos. 5.ed. São Paulo: RT, 2002) 7 Pacífica a jurisprudência que afasta o art. 7º IV CF que veda a vinculação do salário mínimo para qualquer fim. Destaca-se que os alimentos oriundos de indenização por ato ilícito têm como base de cálculo o salário mínimo (475-Q 4 CPC) No mesmo sentido, a Conclusão CETJ RS 38: Os alimentos podem ser fixados em salários mínimos.

3 horas extras, 8 adicional de férias, adicional noturno, adicional por conta de feriados trabalhados, PIS/PASEP, conversão de férias em pecúnia e indenizações trabalhistas que digam com diferenças salariais. Isso em razão de tais gratificações integrarem, para todos os efeitos, o conceito de remuneração. 9 Os alimentos incidem também sobre o 13.º salário, independentemente de ter sido estabelecido o encargo em percentual do salário ou em valor fixo mensal Competência: o foro competente é o do domicílio ou da residência do alimentado (CPC 100 II): Súmula 1 do STJ: O foro do domicílio ou da residência do alimentando é o competente para a ação de investigação de paternidade, quando cumulada com a de alimentos. 7. Execução: O CPC cuida da execução de alimentos em capítulo próprio (CPC 732 a 735) e a Lei de Alimentos nos arts. 16 a 18. No caso de os alimentos terem sido fixados em sentença, é possível o seu cumprimento nos termos do 475-J do CPC. Prisão do devedor: partindo da afirmação fundamental de que os alimentos são expressão concreta do princípio da dignidade humana e asseguram a própria subsistência da pessoa humana, é fácil depreender a natural exigência de um mecanismo ágil, célere, eficaz e efetivo de cobrança das prestações alimentícias. Até mesmo porque a relutância no cumprimento da obrigação alimentar coloca em xeque não apenas a efetividade de uma decisão judicial, mas o próprio direito à vida e o fundamento do ordenamento jurídico, que é a proteção do ser humano. 11 Súmula nº 309 STJ: o débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é o que compreende as três prestações anteriores ao ajuizamento da execução e as que vencerem no curso do processo 8 ALIMENTOS. ADEQUAÇÃO DO QUANTUM. REDUÇÃO. BINÔMIO POSSIBILIDADE E NECESSIDADE. (...). O percentual a pensão de alimentos incide sobre todas as verbas remuneratórias, inclusive sobre as horas extras, sendo descabida apenas a incidência sobre as verbas que tem caráter indenizatório, como é o caso das rescisórias, FGTS e diárias. Recurso provido, em parte. (Apelação Cível Nº , Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Sérgio Fernando de Vasconcellos Chaves, Julgado em 13/04/2011) 9 Alimentos Base de incidência Horas extras 13.º salário, férias em pecúnia, aviso prévio, adicional noturno, feriado trabalhado, tickets refeição, FGTS Verbas rescisórias Terço de férias. Independentemente de pedido expresso da parte, os alimentos incidem sobre a gratificação natalina (13.º salário), horas extras, adicional noturno, adicional por conta de feriados trabalhados e terço de férias. Isso porque referidas gratificações integram para todos os efeitos a remuneração do alimentante. As verbas de FGTS, férias indenizadas e aviso prévio do alimentante, pela sua natureza indenizatória, e não salarial, não se prestam a compor a verba alimentar, a menos que expressamente previsto em acordo, o que inocorre no caso em exame, não podendo, desta forma, a pensão incidir sobre valores recebidos a tal título. Não podem incidir os alimentos sobre o valor dos vales alimentação recebidos pelo alimentante, quer seja em espécie ou em pecúnia. Isto porque representam uma ajuda de custo para o alimentante, destinada a sua própria manutenção. Alimentos fixados corretamente, considerando o binômio necessidade/possibilidade. Proveram parcialmente. Unânime (TJRGS, 7.ª C.Cív., AC , rel. Des. Luiz Felipe Brasil Santos, j ). 10 Alimentos Incidência sobre o décimo terceiro salário Possibilidade. O décimo terceiro salário deve integrar a base de cálculo da pensão alimentícia, mesmo quando os alimentos foram estabelecidos em valor mensal fixo (STJ, 3.ª T., REsp , rel. Min. Nancy Andrighi, j ). 11 FARIAS, Cristiano Chaves. Prisão Civil por Alimentos e a Questão da Atualidade da dívida à luz da técnica de ponderação de interesses. RBDF Nº 35 p. 142

4 SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA Art e ss CC 1. Conceito e generalidades Testamento é o ato pelo qual uma pessoa dispõe da totalidade ou de parte de seus bens depois da morte (art. 1857) ou faz outras declarações de última vontade. Não se limita o ato à disposição de bens. São válidas as disposições testamentárias de caráter não patrimonial, ainda que o testador somente a elas se tenha limitado. ( CC). Trata-se de um negócio jurídico unilateral e gratuito, de natureza solene, essencialmente revogável. Não pode interferir na legítima dos herdeiros. É ato personalíssimo, podendo ser mudado a qualquer tempo (art CC) e extingue-se em cinco anos o direito de impugnar a validade do testamento, contado o prazo da data do seu registro (art CC). É proibido o testamento conjuntivo, seja simultâneo, recíproco ou correspectivo (1.863). 2. Características Unilateral (bilateral apenas no aceite) Revogável Personalíssimo Gratuito Solene e formal Disposição sobre bens e outras questões de caráter não patrimonial Última vontade 3. Da capacidade de testar (1.860 e CC) Agente capaz (art. 104,I,CC) Pessoa maior de 16 anos (art único CC). Analfabeto somente na forma pública (arts a 1867 CC) A incapacidade superveniente do testador não invalida o testamento, nem o testamento do incapaz se valida com a superveniência da capacidade (art CC). 4. Da capacidade para adquirir testamento (1.799 a CC) Pessoa física ou jurídica existente Nascituro Prole eventual Fundação a ser constituída Prole eventual: (1.799, I) filhos não concebidos de pessoas indicadas pelo testador. Os bens da herança serão confiados a curador nomeado pelo juiz (1.800). Nascendo com vida o herdeiro esperado, ser-lhe-á deferida a sucessão, com os frutos e rendimentos relativos à

5 deixa, a partir da morte do testador ( o ). Se, decorridos dois anos após a abertura da sucessão, não for concebido o herdeiro esperado, os bens reservados, salvo disposição em contrário do testador, caberão aos herdeiros legítimos ( o ). Não podem ser nomeados herdeiros nem legatários (1.801): a pessoa que, a rogo, escreveu o testamento, nem o seu cônjuge ou companheiro, ou os seus ascendentes e irmãos; as testemunhas do testamento; o concubino do testador casado, salvo se este, sem culpa sua, estiver separado de fato do cônjuge há mais de cinco anos; Contudo, é lícita a deixa ao filho do concubino, quando também o for do testador (1.803). o tabelião, civil ou militar, ou o comandante ou escrivão, perante quem se fizer, assim como o que fizer ou aprovar o testamento. São nulas as disposições testamentárias em favor de pessoas não legitimadas a suceder, ainda quando simuladas sob a forma de contrato oneroso, ou feitas mediante interposta pessoa. Presumem-se pessoas interpostas os ascendentes, os descendentes, os irmãos e o cônjuge ou companheiro do não legitimado a suceder. (1.802). 5. Das formas de testamento COMUNS OU ORDINÁRIOS público (1.864 a CC) cerrado (1.868 a CC) particular (1.876 a CC) particular e excepcional (1.879) Marítimo e aeronáutico (1.888 e 1.889) público cerrado público (1.893 CC) ESPECIAIS Militar cerrado (1.894 CC) nucumpativo (1.896 CC) 5.1 ORDINÁRIOS Público (1.864 a CC) São requisitos essenciais (1.864 CC): (I) ser escrito por tabelião ou por seu substituto legal em seu livro de notas, de acordo com as declarações do testador; (II) lavrado o instrumento, ser lido em voz alta pelo tabelião ao testador e a duas testemunhas, a um só tempo; ou

6 pelo testador, se o quiser, na presença destas e do oficial; (III) apos à leitura, ser assinado pelo testador, pelas testemunhas e pelo tabelião. Pode ser escrito manualmente ou mecanicamente, bem como ser feito pela inserção da declaração de vontade em partes impressas de livro de notas, desde que rubricadas todas as páginas pelo testador (1.864 único CC). Se o testador não souber ou não puder assinar, o tabelião assinará pelo testador, e, a seu rogo, uma das testemunhas instrumentárias (1.865 CC). O inteiramente surdo, sabendo ler, lerá o seu testamento, e, se não o souber, designará quem o leia em seu lugar, presentes as testemunhas (1.866 CC). Ao cego só se permite o testamento público, que lhe será lido, em voz alta, duas vezes, uma pelo tabelião ou por seu substituto legal, e a outra por uma das testemunhas, designada pelo testador (1.867 CC). Os notários e oficiais de registro responderão pelos danos que eles e seus prepostos causem a terceiros, na prática de atos próprios da serventia, assegurado aos primeiros direito de regresso no caso de dolo ou culpa dos prepostos. (art. 22 Lei 8935/94). Com a morte do testador, abre-se um processo, regulado no art. 1128, CPC. As vantagens da utilização dessa forma é a fé-pública do tabelião (faz prova plena, art.215), segurança, sem risco de perda ou extravio. A desvantagem é que as disposições se tornam de conhecimento público, já que qualquer pessoa ode ter acesso Cerrado (1.868 a CC) Também chamado de secreto ou místico, é o escrito pelo testador, ou por outra pessoa, a seu rogo, ficando sujeito à aprovação pelo tabelião. O testamento escrito pelo testador, ou por outra pessoa, a seu rogo, e por aquele assinado, será válido se aprovado pelo tabelião ou seu substituto legal, observadas as seguintes formalidades (1.868): (I) que o testador o entregue ao tabelião em presença de duas testemunhas; (II) que o testador declare que aquele é o seu testamento e quer que seja aprovado; (III) que o tabelião lavre o auto de aprovação, na presença de duas testemunhas, e o leia, em seguida, ao testador e testemunhas; (IV) que o auto de aprovação seja assinado pelo tabelião, pelas testemunhas e pelo testador. Pode ser escrito mecanicamente, desde que seu subscritor numere e autentique, com a sua assinatura, todas as paginas (1.868 único). Poderá ser escrito em língua nacional ou estrangeira, pelo próprio testador, ou por outrem, a seu rogo (1.871). O tabelião deve começar o auto de aprovação imediatamente depois da última palavra do testador, declarando, sob sua fé, que o testador lhe entregou para ser aprovado na presença das testemunhas; passando a cerrar e coser o instrumento aprovado (1.869). Não pode usar quem não saiba ou não possa ler (1.872). O surdo-mudo poderá, contanto que o escreva todo, e o assine de sua mão, e que, ao entregá-lo ao oficial público, ante as duas testemunhas, escreva, na face externa do papel ou do envoltório, que aquele é o seu testamento, cuja aprovação lhe pede (1.873). Depois de aprovado e cerrado, será o testamento entregue ao testador, e o tabelião lançará, no seu livro, nota do lugar, dia, mês e ano em que o testamento foi aprovado e entregue (1.874).

7 Falecido o testador, o testamento será apresentado ao juiz, que o abrirá e o fará registrar, ordenando seja cumprido, se não achar vício externo que o torne eivado de nulidade ou suspeito de falsidade (1.875). Apresenta o inconveniente de poder ser lacerado, inutilizado e extraviado, já que o Brasil não tem um registro central, à exemplo do que ocorre em outros países, e a praxe nacional é a de os testadores não deixarem o testamento cerrado; Particular Pode ser escrito de próprio punho (desde que seja lido e assinado por quem o escreveu, na presença de pelo menos três testemunhas) ou mediante processo mecânico não podendo nesse caso conter rasuras ou espaços em branco, devendo ser assinado pelo testador, depois de o ter lido na presença de pelo menos três testemunhas (1.876). Poderá ser escrito em língua estrangeira, contanto que as testemunhas a compreendam (1.880). Morto o testador, publicar-se-á em juízo o testamento, com citação dos herdeiros legítimos (1.877). As testemunhas deverão confirmar a disposição, ou, ao menos, sobre a sua leitura perante elas, e se reconhecerem as próprias assinaturas, assim como a do testador (1.878). Em circunstâncias excepcionais declaradas na cédula, o testamento particular de próprio punho e assinado pelo testador, sem testemunhas, poderá ser confirmado, a critério do juiz (1.879). 5.2 ESPECIAIS Marítimo e aeronáutico; Quem estiver em viagem, a bordo de navio nacional, de guerra ou mercante, pode testar perante o comandante, em presença de duas testemunhas, por forma que corresponda ao testamento público ou ao cerrado. O registro do testamento será feito no diário de bordo. (1.888) Assim como quem estiver em viagem, a bordo de aeronave militar ou comercial, pode testar perante pessoa designada pelo comandante (1.889). Em ambos os casos o testamento marítimo ou aeronáutico ficará sob a guarda do comandante, que o entregará às autoridades administrativas do primeiro porto ou aeroporto nacional, contra recibo averbado no diário de bordo (1.890). Caducará o testamento se o testador não morrer na viagem, nem nos noventa dias subseqüentes ao seu desembarque em terra, onde possa fazer, na forma ordinária, outro testamento (1.891). Não valerá o testamento marítimo, ainda que feito no curso de uma viagem, se, ao tempo em que se fez, o navio estava em porto onde o testador pudesse desembarcar e testar na forma ordinária (1.892) Militar (1.893 a CC) O testamento dos militares e demais pessoas a serviço das Forças Armadas em campanha, dentro do País ou fora dele, assim como em praça sitiada, ou que esteja de comunicações interrompidas, poderá fazer-se, não havendo tabelião ou seu substituto legal, ante duas, ou

8 três testemunhas, se o testador não puder, ou não souber assinar, caso em que assinará por ele uma delas (1.893). Público: se o testador pertencer a corpo ou seção de corpo destacado, o testamento será escrito pelo respectivo comandante, ainda que de graduação ou posto inferior ( ). Se o testador for o oficial mais graduado, o t estamento será escrito por aquele que o substituir. ( ). Se o testador estiver em tratamento em hospital, o testamento será escrito pelo respectivo oficial de saúde, ou pelo diretor do estabelecimento ( ). Cerrado: Se o testador souber escrever, poderá fazer o testamento de seu punho, contanto que o date e assine por extenso, e o apresente aberto ou cerrado, na presença de duas testemunhas ao auditor, ou ao oficial de patente. O auditor, ou o oficial a quem o testamento se apresente notará, em qualquer parte dele, lugar, dia, mês e ano, em que lhe for apresentado, nota esta que será assinada por ele e pelas testemunhas (1.894). Nucumpativo:. as pessoas designadas no art , estando empenhadas em combate, ou feridas, podem testar oralmente, confiando a sua última vontade a duas testemunhas. Não terá efeito o testamento se o testador não morrer na guerra ou convalescer do ferimento (1.896). Caduca o testamento militar, desde que, depois dele, o testador esteja, noventa dias seguidos, em lugar onde possa testar na forma ordinária, salvo se esse testamento apresentar as solenidades prescritas no parágrafo único do (1.895).

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