A formação geral de estudantes do curso de Administração de Empresas: propostas a partir das constatações do ENADE RESUMO

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1 A formação geral de estudantes do curso de Administração de Empresas: propostas a partir das constatações do ENADE Autoria: Alberto Carlos Teixeira Alvarães RESUMO O presente artigo tem por objetivo apresentar sugestões às instituições de ensino superior no sentido de propor práticas que venham a atender as necessidades curriculares pautadas na construção de uma formação geral do estudante do curso superior de Administração de Empresas. A motivação para este trabalho se originou nas constatações do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) a partir do ENADE (Exame Nacional de Avaliação do Desempenho de Estudante) em relação ao baixo desempenho dos estudantes nessa dimensão de conhecimento, constatações a partir das quais foram desenvolvidas, neste trabalho, análises e comparações utilizando-se os números e pareceres dos relatórios dos ENADE de 2004 a Como quadro teórico de referência foram explorados os conceitos que cercam a abordagem transversal integrante da formação geral desses estudantes, utilizando-se as teorias de Araújo, Moreno, Rodrigues e Japiassu como base e a partir das quais são apresentadas as sugestões em questão integrantes do objetivo deste trabalho e que venham a promover processos de aprendizagem calcados em três preceitos: um ponto de partida, um caminho a seguir e a importância dos significados, preceitos esses que possam contribuir para uma aprendizagem com significados e o exercício da transdisciplinaridade. INTRODUÇÃO Torna-se cada vez maior a preocupação por parte de educadores, instituições de ensino e órgãos governamentais com políticas e práticas pedagógicas que propiciem a integração e a sistematização dos diversos saberes oferecidos aos alunos ou por eles construídos. No âmbito governamental, tal preocupação é um dos orientadores, no Brasil, do ENADE (Exame Nacional de Avaliação do Desempenho de Estudante) aplicado periodicamente pelo MEC (Ministério da Educação) aos estudantes do ensino superior de diversos cursos. Conforme apresentado no artigo 23 da Portaria nº 2.051, de 9 de julho de 2004 que regulamenta os procedimentos de avaliação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), essa avaliação, desenvolvida e aplicada pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), é parte integrante do sistema de avaliação de cursos e tem por objetivo acompanhar o processo de aprendizagem e o desempenho dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares do respectivo cursos de graduação, suas habilidades para ajustamento às exigências decorrentes da evolução do conhecimento e suas competências para compreender temas ligados à realidade brasileira e mundial a outras áreas de conhecimento (Brasil, 2004b, artigo 23, s.p., grifo meu). Entretanto, os resultados do desempenho na formação geral nos últimos anos, despertam grandes preocupações de especialistas e educadores como pode ser visto em nota publicada pelo INEP (2005a, s.p.) sobre o desempenho do ENADE 2004, a qual aponta que 1

2 o Relatório Técnico, elaborado pela Diretoria de Estatísticas e Avaliação da Educação Superior (DEAES), traz dados surpreendentes no que se refere à parte da Formação Geral, da prova. Os estudantes ( ingressantes e concluintes) tiveram desempenho bastante próximo, mostrando pouca alteração em sua trajetória dentro da graduação. Isso significa que a universidade não trouxe uma grande ampliação do conhecimento geral a esses alunos, acrescentando apenas na parte específica de cada área (grifo meu). O então Presidente do INEP, sobre esse aspecto nessa mesma nota, aponta que o que podemos constatar é que, nesses casos, a educação superior brasileira está formando mais o sentido técnico, específico, do que o cidadão, imprescindível para uma vida preocupada com as questões humanas e sociais. Também no relatório do ENADE 2004 (2005b), há um relevante destaque para esse baixo desempenho, alertando que os dados [...] surpreendem porque mostram que as diferenças de desempenho entre ingressantes e concluintes na parte de Formação Geral são muito pequenas. O significado destas pequenas diferenças, nas diversas áreas do conhecimento, necessita de estudos aprofundados para ser plenamente entendido (p.21). As preocupações com a formação geral destes estudantes, originadas pelo baixo desempenho desta dimensão nos últimos anos no ENADE são o ponto de partida para a configuração da problemática deste artigo que possui como objetivo apresentar propostas analíticas de mudanças e adaptações curriculares no curso superior que venham a promover um maior desenvolvimento da formação geral, delimitando-se esse trabalho ao curso superior de Administração de Empresas. RETROSPECTIVA HISTÓRICA DO ENADE E SEU CONTEXTO AVALIATIVO Para melhor analisar os resultados que despertam essas preocupações é necessário entender a origem e a sistemática desta avaliação, o ENADE. Na década de 1990, o Governo brasileiro implantou um sistema de avaliação dos cursos superiores regulamentado pela Lei de 24 de novembro de 1995 atribuindo ao então Ministério da Educação e do Desporto as atribuições do poder público federal em matéria de educação, cabendo-lhe formular e avaliar a política nacional de educação, zelar pela qualidade do ensino e velar pelo cumprimento das leis que o regem (Brasil, 1995, artigo 6º, s.p.). Estabeleceu essa lei o Exame Nacional de Cursos (ENC), conhecido popularmente como Provão, e, posteriormente, foi revogada pela Lei de 14 de abril que 2004 que instituiu a implantação do SINAES cuja criação tem o objetivo de assegurar processo nacional de avaliação das instituições de educação superior, dos cursos de graduação e do desempenho acadêmico de seus estudantes (Brasil, 2004a, artigo 1º, s.p.). Este novo sistema instituiu um novo instrumento de avaliação do desempenho dos estudantes concebido em grande parte para diminuir as críticas dirigidas ao ENC por instituições de ensino e estudantes: o Exame Nacional de Avaliação do Desempenho de Estudante (ENADE) no qual os estudantes de cada curso são avaliados a cada três anos. O ENADE é periodicamente aplicado a estudantes que tenham cumprido um determinado percentual de sua formação de forma a se caracterizar quem são os ingressantes e quem são os concluintes. Dentro destes dois universos, a avaliação é aplicada por amostragem e os resultados, apresentados por conceitos, são confrontados para a verificação da diferença 2

3 de desempenho proporcionado pela trajetória acadêmica (entre ingressantes e concluintes). Esse desempenho, por sua vez, é classificado em componente específico (relacionado ao conteúdo técnico do curso) e formação geral. Esta última, conforme apontado pelo INEP (2005b e 2007a), é investigada no ENADE através da avaliação de temas que abrangem a formação profissional ética, competente e comprometida com a sociedade no qual o estudante está inserido. Também é considerada nessa avaliação a capacidade do estudante em analisar, sintetizar, criticar, deduzir, construir hipóteses, estabelecer relações, fazer comparações, detectar contradições, decidir, organizar, trabalhar em equipe e administrar conflitos (2005b, p.10). A partir disto, a avaliação da formação geral busca investigar aspectos como clareza, coerência, coesão, estratégias argumentativas e correta utilização do texto, elementos que levam à compreensões além do conteúdo específico do curso, que abordam temas como sociodiversidade, multiculturalismo e inclusão; exclusão e minorias; arte e filosofia; políticas públicas; educação; saúde e segurança; redes sociais e responsabilidade; relações interpessoais; cidadania; violência; relações de trabalho, além de outros problemas contemporâneos (2007a, p.11). A AVALIAÇÃO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS PELO ENADE Todos os relatórios finais dos ENADEs aplicados e disponíveis por ocasião do desenvolvimento deste trabalho (Relatórios de 2004, 2005 e 2006) demonstram em suas conclusões a preocupação com a tímida evolução do nível de formação geral, quando analisadas a partir de comparações entre ingressantes e concluintes. Conclui o Relatório do ENADE de 2004 que é pequena a diferença de desempenho dos estudantes na parte de Formação Geral. Ingressantes e concluintes tiveram desempenho bastante próximo, mostrando pouca alteração na trajetória pelos cursos. Em todas as 13 áreas do conhecimento é pequena a diferença de desempenho em Formação Geral. Surpreende que, em Medicina e Terapia Ocupacional, o desempenho de ingressantes e concluintes seja praticamente o mesmo. Mais surpreendente ainda é constatar que em 17% dos cursos os ingressantes tiveram desempenho igual ou superior à média de desempenho dos concluintes. Em Medicina, este foi o caso em 40 dos 89 cursos avaliados, ou seja, em 44,9% do total dos cursos a área (INEP/MEC, 2005b, p.53). Nas Tabelas 1, 2 e 3 pode-se verificar detalhadamente os respectivos desempenhos de cada área avaliada nos ENADEs de 2004 a A Tabela 1 apresenta o desempenho da formação geral no ENADE 2004 quando foram avaliados os cursos das áreas de saúde e médica. A Tabela 2 apresenta o desempenho da formação geral no ENADE 2005 quando foram avaliados os cursos de várias áreas como engenharias e licenciaturas diversas. Comparando-se com os resultados do ENADE de 2004, percebe-se um aumento significativo no desempenho tanto de ingressantes quanto de concluintes, porém, verifica-se uma queda na diferença entre esses desempenhos. A Tabela 3 apresenta o desempenho do ENADE 2006 no qual está inserido o curso de Administração de Empresas. 3

4 Tabela 1: Desempenho da formação geral no ENADE 2004 Área Ingressantes Concluintes Diferença do desempenho Agronomia 33,6 40,8 7,2 Educação Física 29,4 34,8 5,4 Enfermagem 33,5 39,7 6,2 Farmácia 35,4 42,5 7,1 Fisioterapia 37,8 44,6 6,8 Fonoaudiologia 37,3 43,4 6,1 Medicina 53,5 56,3 2,8 Medicina Veterinária 36,0 42,7 6,7 Nutrição 32,8 39,7 6,9 Odontologia 39,8 46,0 6,2 Serviço Social 24,7 28,1 3,4 Terapia Ocupacional 37,4 40,6 3,2 Zootecnia 37,7 43,2 5,5 Médias 36,0 41,7 5,7 Fonte:Baseado em INEP/MEC (2005b) Tabela 2: Desempenho da formação geral no ENADE 2005 Área Ingressantes Concluintes Diferença do desempenho Arquitetura e Urbanismo 48,5 53,8 5,3 Biologia 56,2 62,0 5,8 Ciências Sociais 44,5 46,7 2,2 Computação 52,4 58,3 5,9 Engenharia Grupo I 52,6 57,8 5,2 Engenharia Grupo II 51,6 58,9 7,3 Engenharia Grupo III 55,0 59,7 4,7 Engenharia Grupo IV 58,6 62,6 4,0 Engenharia Grupo V 60,1 67,3 7,2 Engenharia Grupo VI 56,9 64,8 7,9 Engenharia Grupo VII 58,6 63,1 4,5 Engenharia Grupo VIII 48,0 48,1 0,1 Filosofia 53,1 56,0 2,9 Física 53,8 54,9 1,1 Geografia 58,2 60,9 2,7 História 52,8 54,0 1,2 Letras 56,2 57,6 1,4 Matemática 53,4 54,9 1,5 Pedagogia 48,4 49,9 1,5 Química 50,9 54,6 3,7 Médias 53,5 57,3 3,8 Fonte: Baseado em INEP/MEC (2006) 4

5 Tabela 3: Desempenho da formação geral no ENADE 2006 Área Ingressantes Concluintes Diferença do desempenho Administração 40,8 44,1 3,3 Arquivologia 49,2 52,1 2,9 Biblioteconomia 46,2 49,1 2,9 Biomedicina 46,2 48,5 2,3 Ciências Contábeis 43,6 44,7 1,1 Ciências Econômicas 44,4 46,4 2,0 Comunicação Social 46,4 49,2 2,8 Design 46,7 50,4 3,7 Direito 47,0 50,4 3,4 Formação de Professores (Normal Superior) 45,8 46,9 1,1 Música 46,8 49,1 2,3 Psicologia 43,9 47,2 3,3 Secretariado Executivo 43,8 45,2 1,4 Teatro 46,4 47,2 0,8 Turismo 48,2 51,1 2,9 Cinema 49,1 43,5-5,6 Editoração 49,9 50,3 0,4 Jornalismo 47,8 50,3 2,5 Publicidade e Propaganda 45,8 48,9 3,1 Radialismo 44,3 48,0 3,7 Relações Públicas 45,1 47,8 2,7 Médias 46,1 48,1 2,0 Fonte: Baseado em INEP/MEC (2007b, grifo meu) O ENADE de 2006, assim como o de 2005, avaliou diferentes áreas como as de ciências sociais aplicadas, artes e médica. Os resultados de desempenho dos alunos ficaram em posição mediana entre as avaliações de 2004 e Porém, em relação à diferença do desempenho de ingressantes e concluintes do ENADE 2006, neste ano foi registrado o menor índice desde o início da aplicação desse exame. Também neste ano foi avaliado o curso de Administração de Empresas, integrante do escopo de objetivo deste artigo, que apresentou um desempenho de 40,8 entre os ingressantes e 44.1 dos concluintes o que representa uma diferença do desempenho de 3,3. Reforçando a preocupação do INEP em relação ao baixo desenvolvimento deste desempenho, o Relatório do ENADE de 2006 também apresenta entre suas conclusões a de que os estudantes concluintes tiveram, em média, desempenho superior ao dos estudantes ingressantes em formação geral e específica; em formação geral a média de acertos ficou em 54,0 pontos e a média dos ganhos em desempenhos médios foi de 2,5 pontos. Mesmo assim, em muitos cursos, os ingressantes superaram a média dos concluintes em Formação Geral (Idem, 2006, p.101) A partir do ENADE 2006, o INEP incluiu em seus relatórios finais os Indicadores de Diferença entre os Desempenhos Observados e Esperados (IDD). O chamado IDD Índice é um indicador que tem a função de fornecer informações comparativas dos desempenhos de seus estudantes concluintes em relação aos resultados obtidos, em média, pelas demais instituições cujos perfis de seus estudantes ingressantes são semelhantes (INEP/MEC, 2007c, s.p.), ou seja, o IDD mostra o quanto de conhecimento os alunos agregam ao longo de sua 5

6 jornada acadêmica em comparação com o universo no qual estão inseridos. O IDD Índice possui uma variância de 3 a +3, sendo o desvio padrão sua unidade de medida da escala do IDD. Valores positivos de IDD indicam um desempenho médio dos concluintes acima do valor médio esperado para cursos cujos ingressantes tenham perfil de desempenho similares. Por outro lado, valores negativos sinalizam um desempenho médio desses concluintes abaixo do que é esperado para cursos com o mesmo perfil de desempenho dos ingressantes. O IDD Índice fornece parâmetros para outro tipo de indicador chamado de IDD Conceito que é uma transformação do IDD Índice, de forma que ele seja apresentado em cinco categorias (1 a 5) sendo que 1 é o resultado mais baixo e 5 é o melhor resultado possível no IDD Conceito (ibdem). No contexto deste trabalho, destaca-se no ENADE 2006 o rendimento do curso de Administração que além de obter um índice IDD Conceito de 3,12 (média aritmética dos índices apresentados em INEP/MEC, 2007c, s.p.) apresenta esse curso também os menores resultados do nível de formação geral: 40,8 para os ingressantes e 44,1 para os concluintes (vide Tabela 3). Além disso, a diferença de desempenho entre esses dois resultados (3,3) não se apresenta com grande destaque quando comparado a outros cursos contemplados neste e, principalmente, de outros ENADEs nos quais essa diferença chega a 7,9. A Tabela 4 apresenta o desempenho do componente específico dos diversos cursos avaliados no ENADE Nela é possível observar que esses desempenhos são superiores aos desempenhos na Formação Geral o que corrobora com a preocupação de especialistas e educadores e consta nas conclusões dos relatórios do ENADE. Tabela 4: Desempenho do Componente Específico no ENADE 2006 Área Ingressantes Concluintes Diferença de Desempenho Administração 33,2 41,3 8,1 Arquivologia 37,9 47,1 9,2 Biblioteconomia 34,7 44,0 9,3 Biomedicina 30,7 43,8 13,1 Ciências Contábeis 22,8 30,0 7,2 Ciências Econômicas 27,4 34,5 7,1 Comunicação Social 34,0 40,3 6,3 Design 42,1 52,8 10,7 Direito 31,2 42,8 11,6 Formação de Professores (Normal Superior) 39,6 43,7 4,1 Música 36,5 45,0 8,5 Psicologia 41,1 52,7 11,6 Secretariado Executivo 35,5 42,4 6,9 Teatro 41,3 48,0 6,7 Turismo 41,5 48,5 7,0 Cinema 38,7 36,2-2,5 Editoração 37,4 42,7 5,3 Jornalismo 35,7 42,0 6,3 Publicidade e Propaganda 33,1 39,7 6,6 Radialismo 34,1 40,0 5,9 Relações Públicas 32,8 37,9 5,1 Fonte: INEP/MEC (2007b, grifo meu) 6

7 A Tabela 5 apresenta um resumo das avaliações relativas ao curso de Administração na qual pode-se constatar a relevante desigualdade entre a evolução do conhecimento dos estudantes deste curso entre formação geral e componente específico. Tabela 5: Comparativo de desempenhos do curso de Administração no ENADE 2006 Ingressantes Concluintes Desempenho (%) Formação Geral 40,8 44,1 8% Componente Específico 33,2 41,3 24% Fonte: do autor a partir dos dados básicos do INEP/MEC (2007b) A preocupação com esse resultado mobilizou também o Conselho Federal de Administração (CFA) que em nota do dia 12 de junho de 2007, através de seu diretor da Câmara de Formação Profissional, o administrador Lúcio Mariano Melo, declarou que precisamos preparar os alunos para enfrentar o mercado de trabalho e para isso precisamos aproximar os cursos da realidade (CFA, 2007, s.p.). Segundo a mesma nota, essa preocupação se acentua pelo fato de que 15% dos estudantes do Brasil estão cursando Administração. Andrade e Amboni (2005), ao tratar dos conteúdos curriculares do curso de Administração, corroboram com o CFA e com as diretrizes do INEP apontando que os projetos pedagógicos deste curso devem contemplar em seu currículo conteúdos interrelacionados com a realidade social na qual o aluno está inserido, destacando que a sua formação básica deve se relacionar com estudos antropológicos, sociológicos, filosóficos, psicológicos, ético-profissionais, políticos, comportamentais, econômicos e contábeis, bem como com as tecnologias da comunicação e da informação e das ciências jurídicas (p.113), dando ênfase ao objetivo geral deste curso, a formação de administradores deve incentivar, não somente o desenvolvimento de competências (saber agir) e de habilidades (saber fazer e saber conhecer), mas também de atitudes (saber ser). Tais constatações em relação ao desempenho no ENADE dos estudantes do curso superior de Administração se apresentam como importantes considerações na exploração do conceito de temas transversais no processo de avaliação desses estudantes conforme descrito a seguir. TEMAS TRANSVERSAIS: A ÊNFASE DA FORMAÇÃO GERAL Na Portaria nº 2.051, de 9 de julho de 2004, é explicitada a intenção de avaliar os estudantes de cursos superiores baseado em uma abordagem transversal que contemple diversas áreas e diferentes realidades, conforme sinaliza Verhine et al (2006) em artigo no qual desenvolvem uma análise comparativa dos exames nacionais utilizados no Ensino Superior Brasileiro. Apontam que o ENADE se propõe a englobar várias dimensões em seu teste, de modo a cobrir a aprendizagem durante o curso (em lugar de apenas medir o desempenho dos alunos ao final do curso) e dar um peso maior às competências profissionais e à formação geral, com ênfase nos temas transversais (p.297, grifo meu). Esse cuidado com a transversalidade de temas abordados no processo de ensino-aprendizagem para uma formação do sujeito que vá além da formação técnica, de uma formação especialista em detrimento de uma formação generalista, são, há muito tempo, discutidas por vários autores e pesquisadores de diversas áreas como a da educação, da sociologia, da filosofia e da psicologia. Em uma abordagem no conceito de transversalidade, Araújo (2003) suscita que não se pode negar o importante papel das instituições de ensino e seu potencial de influir significativamente na transformação da sociedade. A partir disso, aponta Araújo, que não 7

8 somente no Brasil, mas em todo o mundo, várias instituições não governamentais, grupos sociais e políticos começaram a desenvolver nos últimos anos projetos educacionais e a pressionar os governos para que incluíssem na estrutura curricular das escolas temas que abordassem conteúdos mais vinculados ao cotidiano da maioria da população (p.12) e complementa que uma das formas de fazer integrar o movimento social ao processo educacional sem abrir mão dos conteúdos curriculares tradicionais, é por meio da inserção transversal na estrutura curricular das escolas. A partir deste ensino transversal, será possível, na opinião de Araújo, desenvolver o conhecimento além dos conhecimentos fragmentados das disciplinas, acerca de temas como saúde, ética, meio ambiente, respeito às diferenças, direitos do consumidor, relação capital-trabalho, igualdade de oportunidades e a educação de sentimentos. A experiência bem sucedida da reestruturação do sistema escolar espanhol em 1989 seria, para o Brasil, um bom modelo para a inclusão de temas transversais sistematizados em um conjunto de conteúdos considerados fundamentais para a sociedade [tendo como objetivo] diminuir o fosso existente entre o desenvolvimento tecnológico e o da cidadania (Ibidem). Na diferenciação conceitual do que chama de conteúdos tradicionais e temas transversais, Moreno (2003) propõe que esses últimos sejam o centro das preocupações sociais nos currículos escolares. Para ela, isto permitirá encarar as disciplinas atualmente obrigatórias do currículo não mais como fins em si mesmas, mas como meio para se atingir outros fins, mais de acordo com os interesses e necessidades da maioria da população (p.15). Conclui que sendo meio, esse conteúdo escolar pautado na transversalidade será o facilitador de uma construção da cidadania e de uma sociedade mais justa, os conteúdos tradicionais só farão sentido para a sociedade se estiverem integrados em um projeto educacional que almeje o estabelecimento de relações interpessoais, sociais e éticas de respeito às outras pessoas, à diversidade e ao meio ambiente (Ibidem). Corroborando com o discurso de Moreno acerca da formação do cidadão através de uma educação que aborde temas transversais, Rodrigues (2001) considera importante o entendimento de que a Educação está além da simples transmissão de pensamentos e conceitos, está posicionada como um processo integral de formação humana, pois cada ser humano ao nascer, necessita receber uma nova condição para poder existir no mundo da cultura (Ibidem) e sob essa existência, considera-se que à educação cabe a responsabilidade de preparar indivíduos para a cidadania, um atributo que só pode ser aplicado a um cidadão que recebe a sua legitimidade na educação de forma relativa à organização social na qual está inserida, pois para explicar esse conceito [cidadania] torna necessário demonstrar a opção do modelo de sociedade, de organização social, de identidades históricas e de projetos de futuro em que ele é considerado. E ainda assumir que esse conjunto de opções, racionais, fundadas em vontades e princípios, vai formatar o conceito de cidadão assumido e, por decorrência, explicitar o sentido dos termos exercício de cidadania (Ibidem, p. 237) Importante explanação sobre o conceito de cidadão e das questões que envolvem a contraposição do ensino especialista (tradicional nas palavras de Moreno) ao ensino generalista (pautado por temas transversais) é apresentada em um contexto histórico por Japiassu (2006, p.7). Para ele, desde a Grécia Antiga vem-se discutindo o problema da oposição entre o conhecimento especialista e o conhecimento generalista, um cruel dilema na tentativa de compreensão das condições para a formação de um bom cidadão. Japiassu salienta que todos sabemos que a Política grega exigia os dois: o generalista, o indivíduo que sabe pouco sobre tudo ou quase tudo, e o especialista, o 8

9 que sabe tudo ou quase tudo sobre uma única coisa ou quase nada, ignorando o resto [...] é pela educação que o ser humano se torna homem. Só um povo educado tem condições de escolher e atingir a cidadania [...] o cidadão é o que a educação faz dele (Ibidem, p.7-8). CONCLUSÕES As preocupações e pensamentos aqui abordados sinalizam para mudanças e adaptações curriculares no curso superior e, em especial na delimitação deste trabalho, na formação geral dos discentes do curso superior em Administração. Apresenta-se a partir disso, entretanto, uma necessidade das instituições de ensino em adaptar as suas práticas pedagógicas a partir das políticas instauradas, pois, segundo Moreira (2007) as políticas serão sempre incompletas se não forem relacionadas à profusão selvagem da prática local. As políticas são cruas e simples. As práticas são sofisticadas, contingentes, complexas e instáveis (p. 267). No sentido de propor práticas que venham a atender as necessidades curriculares pautadas na construção de uma formação geral, Moreno (2003, p.42) aponta que a aprendizagem é um processo e não uma mudança súbita, sendo, portanto, uma construção contínua e de elaboração inconsciente. Para tanto, são necessárias as diferentes partes do processo: o O ponto de partida: o conjunto de conhecimentos básicos que o estudante tem acerca das diversas temáticas abordadas no processo de ensino-aprendizagem; o O caminho a seguir: os processos que dão significação a esses conhecimentos básicos, sua interligação; e o A importância dos significados: a aplicabilidade desses diversos conhecimentos e significados para a sua formação geral. Para Moreno, o educador deve considerar que o ponto de partida não é a idéia de que os alunos são seres absolutamente ignorantes, mas que geralmente eles têm noções anteriores a qualquer aprendizagem escolar, que elaboram por sua própria conta, em contato com o ambiente fisco e social que os rodeia (Ibidem, p. 43). Embora o aluno precise de orientação de alguém, o educador, alguém que pode guiá-lo, que mostre o caminho a seguir, o que marca a descoberta, sempre é realizado pelo aluno ou aluna. Só quando ocorre esta descoberta podemos ter total certeza de que houve compreensão. Caso contrário, a resposta dada pode ser apenas um ato de repetição (Ibidem, p.45). No entanto, a importância dos significados é fundamental. Moreno aponta que as significações das disciplinas nem sempre proporcionam a compreensão de suas aprendizagens isoladas como algo que justifica a si mesmo. Deve existir uma ponte de união entre o científico e o cotidiano (Ibidem, p.46), uma espécie de elo entre teoria e prática. A partir desse desenvolvimento de Moreno, evidencia-se a partir de um princípio (ponto de partida) a necessidade de práticas pedagógicas que contemplem a significação dos conhecimentos (o caminho a seguir) e a aplicação do conjunto destes diversos significados na vida, na sociedade, no mundo que rodeia o aluno (a importância dos significados). Evidencia-se também e, portanto, a necessidade de se criar significados nas disciplinas e que esses diversos significados sejam interligados e inter-relacionados através das práticas pedagógicas, ou seja, que estas gerem uma aprendizagem com significados e o exercício de uma transdisciplinaridade que colabore para a sistematização do conhecimento acerca do ambiente físico e social que rodeia o aluno, sistematização essa obtida através de seus ativos processos de compreensão e descoberta de forma não repetitiva e não isolada. 9

10 BIBLIOGRAFIA ANDRADE, Rui O. Bernardes de, AMBONI, Nério. Gestão de Cursos de Administração: metodologias e diretrizes curriculares. São Paulo: Pearson, ARAÚJO, Ulisses Ferreira de. Apresentação à edição brasileira In: Temas transversais em educação. São Paulo: Atica, BRASIL. Lei de 14 de abril que Brasília: 2004a. Disponível em Acesso em 06/07/2008. Lei de 24 de novembro de Brasília: Disponível em Acesso em 06/07/ Portaria Nº 2.051, de 9 de julho de Brasília: 2004b. Disponível em p%2fprolei%2fdocumento%2f Acesso em 06/07/2008. CFA (Conselho Federal de Administração). Resultado do Enade deixa CFA ainda mais atento à qualidade do ensino. Brasília: Disponível em 05&coditem=31. Acessado em 06/07/2008 INEP/MEC (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Manual do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes Enade Brasília: INEP/MEC, 2007a.. Enade mostra desempenho semelhante entre ingressantes e concluintes. Brasília: 2005a, disponível em Acesso em 03/05/ Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes ENADE Brasília: 2005b, disponível em Acesso em 06/07/ Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes ENADE Brasília: 2006, disponível em Acesso em 06/07/ ENADE 2006: resultados agregados. Brasília: 2007b, disponível em Acesso em 06/07/ ENADE 2006: consulta de resultados. Brasília: 2007c, disponível em Acesso em 06/07/2008. LINKJAPIASSU, Hilton. O sonho da transdisciplinaridade. Rio de Janeiro: Imago,

11 MOREIRA, Antonio Flavio B.. A importância do conhecimento escolar em propostas curriculares alternativas In: Educação em Revista. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2007, v. 45 MORENO, Montserrat. Temas transversais: um ensino voltado para o mundo In: Temas transversais em educação. São Paulo: Atica, RODRIGUES, Neidson. Educação: da formação humana à construção do sujeito ético. In: Educ. Soc., Campinas, v. 22, n. 76, Disponível em: Acesso em: 03/05/2008. VERHINE, Robert Evan; DANTAS, Lys Maria Vinhaes; SOARES, José Francisco. Do Provão ao ENADE: uma análise comparativa dos exames nacionais utilizados no Ensino Superior Brasileiro. In: Ensaio: aval.pol.públ.educ.. Rio de Janeiro, v. 14, n. 52, Disponível em Acesso em 03/05/

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