Agenda : Acompanhamento & Monitoramento da política pública de telecomunicações

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Agenda - 2012: Acompanhamento & Monitoramento da política pública de telecomunicações"

Transcrição

1 REFERÊNCIAS AGENDA DE TELECOMUNICAÇÕES 3ª CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO-CONSUMIDOR E ORDEM ECONÔMICA SAFS Q. 4 Cj. C Bl. B S/ 301; Brasília/DF, CEP , (61) camara@pgr.mpf.gov.br Agenda : Acompanhamento & Monitoramento da política pública de telecomunicações agenda setorial Nº de folhas: 9 Nº de anexos: Gerente: Raquel Lima Pereira de Araújo Analista em Economia/Perita I. Introdução Uma forma de analisar o setor de telecomunicações é tratando-o como bem de capital que, ao ser fornecido e utilizado, eleva a produtividade da mão de obra, tanto pelo impacto imediato quanto pelo impacto indireto de possibilitar a elevação do capital humano. Além disso, as telecomunicações geram ganhos de eficiência pelo fato de incentivar economias de rede e redução dos custos de transação, com maior produtividade da economia de forma geral. Por razões como estas, o setor é considerado de importância vital para a economia de qualquer país, e seu bom funcionamento faz parte das preocupações governamentais. O sistema regulatório desse setor é de responsabilidade da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que o divide em 4 grupos: 1) Serviço de Telefonia Fixa (STFC); 2) Serviço de Telefonia Móvel (SMP); 3) Serviço de Comunicação Multimídia (SCM) e; 4) Serviço de TV por Assinatura (SeAC TVC, MMDS, DTH e TVA). Buscando critérios A responsabilidade da 3ª CCR/MPF é acompanhar as políticas públicas relacionadas a esse setor, sempre interessada em avaliar o impacto da política no bem-estar da sociedade, a fim de cobrar da Anatel a implementação adequada. A avaliação do impacto das ações dos reguladores pode ser realizada tanto a priori quanto a posteriori. A primeira, a priori, deverá dar ênfase à Análise de Impacto Regulatório (AIR), cujo desenvolvimento é de responsabilidade da autoridade reguladora, através do Planejamento Estratégico ou da implementação de nova política ou reavaliação de política já existente. Cabe à 3ª CCR incentivar a agência na elaboração da AIR, por ser instrumento importante na regulação moderna, e na busca de melhoria das práticas regulatórias. Da sua parte, a 3ª CCR deverá compreender esse instrumento em profundidade, a fim de realizar eficientemente a sua missão, seja na avaliação a priori ou a posteriori. É seu entendimento que a análise de custo/benefício dos atos mais relevantes da regulação é o caminho para uma atuação mais eficiente das agências, maximizando, a longo prazo, a alocação de recursos e promovendo maior bem-estar para a sociedade. A análise a posteriori consiste na avaliação do cumprimento dos objetivos e metas estabelecidos, com base nos seus impactos sociais e econômicos. Duas questões Diante disso, a 3ª CCR deve analisar dois pontos: 1) o quão bem está funcionando o setor e; 2) o quão boa está a atuação da Anatel como órgão regulador desse setor. A importância do primeiro ponto é, principalmente, de conseguir julgar a atuação da Anatel. Para avaliar o funcionamento de um setor é necessário estabelecer critérios. Esses critérios devem ser estabelecidos com base no que seria o ideal do setor de telecomunicações, do ponto de vista da sociedade. Assim, os critérios para avaliar cada serviço são três: 1) Disponibilidade de acesso Universal; 2) Modicidade tarifária e Preços Eficientes; 3) Qualidade. 1 de 9 Ao se referir a este documento, favor citar as referências acima destacadas.

2 Ou seja, para avaliar se um dos grupos supracitados está funcionando adequadamente, é necessário realizar três perguntas chaves. Primeiro, deve-se perguntar se todos têm a possibilidade de acessar o serviço, independentemente do preço. A próxima pergunta é se esse acesso está disponível a preços razoáveis. Por fim, é analisada a qualidade do serviço prestado. Se as três respostas forem positivas, o setor está funcionando adequadamente. Caso alguma seja negativa, é necessário analisar cada caso para decidir quais seriam as soluções adequadas e quais medidas devem ser cobradas à Anatel. Promovendo a competição Existem outros fatores que são importantes na medida em que propiciam o bom funcionamento do setor. O mais evidente deles é a promoção da competição. Teoricamente, um ambiente competitivo geraria vários benefícios ao consumidor, como preço menor e qualidade melhor. Assim, a promoção da concorrência é apontada como importante causa de melhora nos serviços prestados ao consumidor. Introduzir ou promover mais competição é tarefa difícil e desafiante. A dificuldade está em que o setor regulado costuma ser denso em tecnologia; a produção e comercialização desse fator costuma se dar em ambiente de crescente concentração. O desafio decorre do fato de que mais competição não é uma resposta natural de mercado, mais de um poder concedente forte, que resolve contrariar interesses de grandes conglomerados. Além da competição, outros fatores são mais investimentos, gastos com P&D e melhorias de eficiência de forma geral. Esse grupo de fatores causais compõem a base da saúde desse setor, que deve combinar incentivo ao investimento privado e competição. Em relação à atuação da Agência, novamente devem-se estabelecer critérios. Ou seja, deve-se perguntar qual seria o ideal de uma agência regulatória. Existem diversos critérios, dos quais alguns dos mais relevantes são: 1) Transparência; 2) Credibilidade, principalmente em termos de enforcement e; 3) Regulamento simples e claro. Construindo a agenda setorial A agenda setorial é concebida em dois grupos. O primeiro grupo é composto por temas relacionados ao bom funcionamento do setor de telecomunicações, ou seja, são temas gerais que envolvem todos os grupos do setor e estão mais relacionados ao acompanhamento e implementação dos regulamentos e resoluções da Anatel (operacionalização do setor). O segundo grupo é composto por temas relacionados ao bom funcionamento da própria Agência (estrutura organizacional e administrativa). Em ambos os casos, busca-se, quando possível, realizar um acompanhamento dos tópicos baseados nos projetos previstos no Plano Geral de Atualização da Regulamentação das Telecomunicações no Brasil (PGR), aprovado pela Resolução nº 516, de 30 de outubro de 2008, da Anatel. O PGR estabelece projetos nas diretrizes prioritárias do Ministério das Comunicações, considerando-se os curto, médio e longo prazos. É importante ressaltar que esta Agenda Setorial não visa a explicitar o posicionamento da 3ª CCR/MPF em relação a esses tópicos. O objetivo é, principalmente, delimitar as áreas prioritárias de sua atuação nos próximos meses e orientar a atividade de monitoramento. Com isso, espera-se que a 3ª CCR/MPF possa participar e contribuir mais ativamente no monitoramento das políticas públicas no setor de telecomunicações. 2 de 9

3 Assim, esse documento contém mais quatro seções, além desta introdução. A segunda seção apresenta os tópicos relacionados ao bom funcionamento do setor de telecomunicações. A terceira seção discorre a respeito dos tópicos relacionados ao bom funcionamento da agência regulada. A quarta seção discorre sobre os Projetos que pretendemos desenvolver ao longo de 2012, baseado nesses tópicos prioritários. A quinta seção conclui, explicando melhor como será realizado o monitoramento desses temas e quais as metas a atingir. II. Temas relacionados ao bom funcionamento do setor de telecomunicações Nessa seção são apresentados os principais tópicos que a Equipe Técnica de Telecomunicações (Etec - 1) da 3ªCCR/MPF buscará acompanhar no setor de telecomunicações. 1) Banda Larga O acesso à banda larga está cada vez mais sendo visto como parte fundamental da infraestrutura nacional, tal como a energia elétrica passou a ser vista como infraestrutura básica no início do século XX. Diversos planos nacionais vêm sendo implementados ao redor do mundo, cada um peculiar a seu país, mas todos com o objetivo de massificar o acesso. No caso do Brasil, o Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) é uma iniciativa do Governo Federal com o objetivo de massificar a oferta de acessos de banda larga à internet até o ano de 2014, lançada em maio de A Telebrás, antiga holding das empresas estatais de telefonia brasileiras, foi reestruturada e reativada pelo governo para tornar-se a operadora do backbone da rede pública nacional que será usada pelo PNBL. O PNBL promete transformar a vida de boa parte da população brasileira, e é necessário que seja implementado de forma ágil, eficiente e efetiva. Em relação à Anatel, esta possui cerca de 28 projetos associados ao PNBL. Entre tais projetos, está a regulamentação das faixas de frequências de 450 MHz e 2,5 GHz, que poderão ser utilizadas na massificação da banda larga e das telecomunicações para áreas rurais. Além disso, a licitação da faixa 2,5 GHz será a primeira experiência nacional na licitação de faixa destinada a vários serviços, entre eles a banda larga 4G. Isso será um estímulo a mais em direção à convergência tecnológica das telecomunicações. Outra questão importante em relação à banda larga é a sua qualidade. Foi aprovado, no final de outubro de 2011, o Regulamento de Gestão de Qualidade do Serviço de Comunicação Multimídia (SCM) 1. O SCM abrange a internet fixa de forma geral (não só banda larga). O Regulamento propõe a criação de diversos indicadores para medir a qualidade do serviço. Uma proposta interessante contida no Regulamento é o estabelecimento de uma garantia de velocidade mínima contratada, com o objetivo de impedir que o assinante contrate um serviço a certa velocidade e receba velocidade muito inferior. É importante que haja um acompanhamento da implementação e efetiva fiscalização desse Regulamento. 2) Preços e Tarifas da Telefonia Um dos pontos sempre levantados como falhos em relação à política de telecomunicações no Brasil são os preços relativamente elevados, em termos internacionais. Em relação à telefonia fixa, uma das principais causas apontadas, conforme discutido no documento elaborado pela 3ª CCR, Planejamento Estratégico 2011/2012 Diagnóstico da Política de Telecomunicações, é a aplicação 1 Resolução nº 574, de 28 de outubro de de 9

4 do fator de excursão, que é um percentual adicional sobre a variação do índice de preços. O GT Telefonia da 3ª CCR já se manifestou (em 2003) no sentido de excluir o fator de excursão do cálculo do reajuste tarifário. Além da tarifa em si, há a crítica recorrente de que a assinatura básica dos planos de telefonia fixa seria demasiadamente elevada. Em relação à telefonia móvel, a questão mais preocupante é relacionada à modalidade pré-paga. Enquanto os usuários de celulares pós-pagos se beneficiam com promoções que afetam as ligações intrarredes, os consumidores de celulares pré-pagos (cerca de 80% dos usuários, segundo a Consultoria Teleco) arcam com as tarifas mais caras do mundo. Além disso, todos os consumidores são prejudicados com ligações interredes muito caras, em parte devido ao alto custo das tarifas de interconexão entre as redes móveis. 3) Competição/Defesa da Concorrência A promoção da competição é importante devido a seus efeitos benéficos para o bom funcionamento do setor. Para ampliar a concorrência nesse setor, a Anatel enviou para consulta pública em 2011 a proposta do Plano Geral de Metas de Competição (PGMC). O PGMC visa a fixar critérios para promover a competição nos mercados relevantes e, além disso, desenvolver incentivos para a autorregulação naqueles mercados em que já se verifica a competição. O foco principal é incentivar a competição no mercado de atacado, impedindo que condutas anticompetitivas nesse mercado, por parte dos grupos econômicos que detenham posição dominante, prejudiquem a concorrência no mercado de varejo. Além do PGMC, outro importante marco para a promoção da competição foi o lançamento do Projeto Modelo de Custos, que já vinha sendo esperado desde, pelo menos, Em agosto de 2011 foi anunciado o consórcio vencedor da licitação, que terá dois anos para elaborar o Modelo de Custos, em conjunto com a Anatel. A agência tem alegado há algum tempo que necessita desse modelo para conseguir estabelecer algumas tarifas importantes, tal como o valor de referência do Valor de Remuneração de Uso de Rede de Serviço Móvel Pessoal (VU-M). No final de 2011 foi aprovado o Regulamento sobre Critérios de Reajuste das Traifas das Chamadas do Serviço Telefônico Fixo Comutado Envolvendo Acessos do Serviço Móvel Pessoal ou do Serviço Móvel Especializado 2, estabelecendo uma trajetória descendente para o valor de referência do VU-M durante dois anos e, caso ainda não tenha um valor de referência do VU-M pelo Modelo de Custos, ainda para mais um ano. Ainda assim, esta parece ser uma diminuição tímida e que acarretará, em termos de comparações mundiais, com o VU-M no Brasil ainda sendo um dos mais caros do mundo. Essa regulamentação serviria para suprir a falta de regulamentação do valor do VU-M, estabelecendo uma trajetória decrescente gradual, para ir aos poucos se adequando ao valor de custo que esperamos saber, de fato, dentro de dois anos pelo Modelo de Custos. Por fim, o Congresso aprovou em outubro de 2011, depois de seis anos, o Projeto de Lei que cria o Super Cade 3. Entre as novidades, está a exigência de prazos mais exíguos para realizar as análises de conduta e de fusões e aquisições. No setor de Telecomunicações, a Anatel é a responsável por submeter à apreciação do Cade atos que visem a qualquer forma de concentração econômica. Assim, é necessário analisar qual será o impacto dessa mudança do Cade na relação com a Anatel. 2 Resolução nº 576, de 31 de outubro de Lei / de 9

5 4) Universalização Segundo o site da Anatel, a universalização visa garantir o direito de acesso de toda pessoa ou instituição, independentemente de sua localização e condição socioeconômica, aos serviços de telecomunicações. Ou seja, a importância da universalização é garantir que regiões financeiramente menos atrativas para as concessionárias também sejam atendidas com o serviço de telefonia fixa. O Plano Geral de Metas para a Universalização do Serviço Telefônico Fixo Comutado Prestado no Regime Público (PGMU) é a consolidação das obrigações de universalização da telefonia fixa a que estão sujeitas as concessionárias desse serviço prestado em Regime Público, conforme previsto na Lei Geral de Telecomunicações LGT (Lei 9.472/1997). Atualmente, está em vigor o PGMU III 4 que inclui, entre suas metas de universalização, metas relacionadas à implementação de infraestrutura de rede de suporte da telefonia fixa para conexão em banda larga (backhaul), o que faz parte do PNBL. Além do PGMU, outro projeto criado com a finalidade de aumentar o acesso aos serviços de telecomunicações foi o estabelecimento do Acesso Individual Classe Especial (AICE), cujo regulamento está passando por revisão submetida a consulta pública em O estabelecimento do AICE objetiva possibilitar a oferta de telefones com a assinatura mensal de aproximadamente R$ 9,50 (sem impostos) para a população de baixa renda, ou seja, é um telefone fixo de natureza eminentemente social. Entre as alterações propostas na revisão, está a adoção do programa Bolsa Família como critério de elegibilidade da população atendida. 5) Serviço de TV por Assinatura (SeAC TVC, MMDS, DTH e TVA). A Lei /11 estabelece novo marco legal para a TV por assinatura no Brasil, a fim de incentivar a competição e a simplificação da legislação, unificando o regulamento das modalidades de TV paga. Além disso, a lei também estabelece a introdução de cotas de proteção ao produtor nacional, que serão objeto de regulação e fiscalização pela Agência Nacional do Cinema (Ancine). De uma forma geral, a Ancine será responsável pela regulação da programação e empacotamento e a Anatel pela regulação da distribuição. Um dos fatos mais relevantes da Lei /11 é a abertura do mercado de TV por assinatura para as empresas de telecomunicações nacionais e estrangeiras. Um aspecto importante da Lei é que incentiva a convergência dos serviços de telecomunicações e o aproveitamento de economias de escala das empresas. 6) Defesa dos Direitos dos Consumidores Um dos temas prioritários para a 3ª CCR é justamente a defesa dos direitos dos consumidores. No caso da Anatel, o principal projeto relacionado a isso é o Plano de Ação Pró-Usuários, previsto no PGR e divulgado no final de No Plano, consta que o seu objetivo é: Aperfeiçoar e ampliar no âmbito da Anatel as ações de proteção dos direitos do consumidor por meio de uma política específica que promova o fortalecimento da cultura interna em prol do consumidor, as parcerias com instituições, a transparência e a participação da sociedade no processo regulatório, de modo que a Agência torne-se referência sobre o assunto. No âmbito desse plano, a Anatel organizou em maio/2011 o Fórum Alô-Brasil, do qual a 3ª CCR participou. A fundamentalidade da defesa do consumidor (categoria de direito fundamental pela Constituição) torna indiscutível a necessidade de convergência entre essa defesa e a atividade reguladora no sentido estrito. Ademais, existe um número superior a 7 mil reclamações diárias de 4 Decreto 7.512/ de 9

6 supostas irregularidades na prestação dos serviços de telefonia. Diante desse cenário, a 3ª CCR considera o assunto estratégico, para efeito de monitoramento. 7) Bens Reversíveis Bens reversíveis são os que as concessionárias devem retornar ao Estado, findo o prazo da concessão. No início de 2011, a Anatel determinou (Atos nº 160, 161 e 162) que as concessionárias de telefonia fixa BrasilTelecom, Telemar e Embratel efetuassem, no prazo de até seis meses, inventário completo de seus bens, além da Relação de Bens Reversíveis. Isso é importante para que a União tenha controle sobre esses bens, que são de fato sua propriedade. Além disso, a revisão do regulamento sobre esses bens está em curso na Agência, sendo que já esteve em Consulta Pública 5 em Nesta Consulta, estava proposto que previa-se que ativos reversíveis à União em 2025, com valor abaixo de R$ 600 mil, não precisariam de anuência prévia para serem vendidos. Este limite poderia subir para até R$ 1,5 milhão caso a empresa comprovasse o cumprimento de certas condições. A proposto de regulamento foi remetida em fevereio de 2012 da área técnica da SPB à Procuradoria da Anatel. Segundo o site Teletime 6, a proposta de regulamento de reversibilidade que foi encaminhada é substancialmente diferente da proposta colocada em consulta pública pelo fato de que, em vez do critério financeiro para estabelecer quais os bens que precisariam de anuência prévia para serem alienados, é adotado um critério atrelado à classificação do bem e à suafuncionalidade. III. Temas relacionados à reorganização da Anatel Nessa seção são apresentados os principais assuntos relacionados à boa atuação da Agência e a melhorias em seu funcionamento. 8) Acompanhamento das decisões do Conselho Diretor O Conselho Diretor é o órgão máximo da Anatel, integrado por cinco conselheiros escolhidos e nomeados pelo presidente da República, após aprovação pelo Senado Federal. O Conselho decide por maioria absoluta e se manifesta formalmente por resoluções, súmulas, atos e portarias. As decisões do colegiado são tomadas em sessões, reuniões ou em circuitos deliberativo (procedimento de coleta de votos que independe de reunião ou de sessão). Discute-se, frequentemente, a transparência nas decisões do Conselho Diretor. Isso é algo não desprezível, principalmente quando associado à ausência ou precariedade de publicidade dos trabalhos dos membros. A 3ª CCR avalia que o acompanhamento presencial da dinâmica das reuniões, conforme a relevância dos assuntos pautados e a critério do MPF, permitirá à Instituição contribuir para dar às decisões da Agência mais legitimidade. Recentemente foi publicada a Portaria nº 982, de 11 de novembro de 2011, que determina que as reuniões do Conselho Diretor sejam transmitidas ao vivo por meio de telão instalado no auditório da Agência. No entanto, está ressaltado que a transmissão audiovisual poderá ser restringida, a 5 Consulta Pública 52/ de 9

7 fim de preservar os dados protegidos pela Lei ou pela Constituição Federal. É importante que essa ressalva não seja utilizada em detrimento da transparência. 9) Fiscalização Um tema relacionado à organização da Agência que influi de forma contundente em todos os subprojetos referentes ao bom funcionamento do setor de telecomunicações é a fiscalização realizada pela Anatel do cumprimento, por parte das prestadoras, das determinações e resoluções da Agência. Esse poder de fiscalização está diretamente relacionado com a própria credibilidade da Anatel. Caso não ocorra uma fiscalização vista como adequada pelos outros entes do setor, as determinações e resoluções terão pouco ou nenhum efeito. Além da fiscalização propriamente dita, é crucial que a Agência possua mecanismos adequados de punição. A Anatel possui os Processos de Apuração de Descumprimento de Obrigações (PADOs), que são procedimentos administrativos instaurados pela Anatel a fim de verificar se houve irregularidade por parte das empresas concessionárias e autorizadas e, em caso afirmativo, punir os culpados. Tem-se a percepção de que os PADOs têm pouca efetividade: a) poucos conflitos são resolvidos; b) o montante das multas arrecadadas é baixo em comparação com as multas aplicadas e, c) o tempo de tramitação é excessivamente demorado. Além disso, outro problema relacionado aos PADOs é o sigilo, que na maioria das vezes continua mesmo após a sua conclusão. A prática contraria a filosofia do Governo Aberto, um compromisso internacional oficialmente assumido no Decreto Federal de 15 de setembro de A Anatel está atualmente elaborando a revisão do Regulamento de Sanções Administrativas, prevista no PGR. Recentemente, a Anatel publicou a Portaria nº 941, de 28 de outubro de 2011, que visa a ampliar o acesso aos PADOs, estabelecendo que os autos são, em regra, públicos, exceto quando a tramitação sigilosa for essencial à preservação do interesse social, da intimidade dos envolvidos, da segurança da sociedade e do Estado, por decisão fundamentada da Anatel. Como é portaria recente, ainda está cedo para avaliar o quão restritiva será essa ressalva. No entanto, é importante que não seja usada de forma abusiva, tornando a portaria inócua. 10) Sistemas de Informação A Anatel está atualmente iniciando o geoprocessamento dos dados da infraestrutura de telecomunicações, dentro da Superintendência de Universalização (SUN). O mapeamento georreferenciado é fundamental para avaliar melhor o estado do setor de telecomunicações e fiscalizar de forma mais efetiva os investimentos das empresas. É importante que esse processo seja realizado de forma eficiente, a fim de que a Anatel, na condição de agência reguladora do setor de telecomunicações, possa ter e fornecer o banco de dados mais completo desse setor. IV) Projetos Propostos Diante dos tópicos listados acima, é importante definir quais serão os principais projetos que serão desenvolvidos na 3ª CCR no âmbito do setor de telecomunicações. Todos os tópicos serão acompanhados e monitorados pela Equipe Técnica de Telecomunicações. Isso implica basicamente em acompanhar e divulgar aos Membros do Ministério Publico tanto a atuação da Anatel em relação a esses assuntos (consultas públicas, audiências públicas, reuniões do Conselho 7 de 9

8 Diretor, etc.) quanto à atuação de outras entidades do setor, como o Ministério das Comunicações, o Comitê Gestor de Internet (CGI.br), as operadoras, etc. É nossa expectativa que esse acompanhamento permanente, junto com a constante divulgação aos Membros interessados, permitirá uma atuação mais eficiente e preventiva do MPF em relação a questões de telecomunicações. Além disso, é importante ressaltar que esse acompanhamento vai permitir identificar oportunidades de atuação do MPF mais rapidamente. Para isso, é fundamental que aconteça um diálogo constante entre a 3ª CCR e os Procuradores Naturais. Além dessa ação contínua de acompanhamento, serão realizados alguns projetos específicos, que se enquadram na Portaria PGR/MPF nº 734, de 28 de dezembro de 2011, que dispõe sobre a gestão de projetos no âmbito do MPF. Segundo o art. 2º, inciso I, desta Portaria, um projeto é um empreendimento temporário, planejado, com começo e término previamente definidos, realizado de maneira coordenada, que visa alcançar objetivos específicos com característica singular. Assim, com isso em mente, buscaremos desenvolver ao menos dois projetos ao longo do ano de IV.I Projeto Mapeamento dos Atos Regulatórios - Telecomunicações Este projeto, comum a todas as Equipes Técnicas, buscará organizar tematicamente todos os atos regulatórios do setor. A inspiração para este projeto é o Code of Federal Regulation, dos Estados Unidos, no qual são compilados, por assunto, os atos regulatórios das diversas agências reguladoras federais. A 3ª CCR acredita que este é um exemplo a ser seguido no Brasil e que deveria ser incentivado a ser realizado pelas própria agências. Com isso em mente, os objetivos destes projetos são três. O primeiro é começar este trabalho que, esperamos, seja usado como exemplo pelas própria agências reguladoras (no caso, a Anatel) para fazer a compilação oficial de seus regulamentos, o que facilitará enormemente a compreensão dos regulamentos por todos os participantes do setor: governo, empresas e consumidores. O segundo é contribuir para facilitar a identificação de ambiguidades e omissões regulatórios da Anatel por parte do MPF. Isso servirá para fortalecer e facilitar o papel fiscalizador do órgão. Por último, o mapeamento temático facilitará a análise e o estudo do setor, em termos técnicos e acadêmicos. O nosso objetivo é realizar este mapeamento ao longo do ano de 2012 oferecendo, como produto, a compilação temática da regulação do setor de telecomunicações, a ser divulgada aos membros interessados como fonte de consulta. Após a conclusão deste projeto, ele passará a ser uma atividade contínua de manter a compilação temática atualizada, até a própria compilação oficial da Anatel. IV.II Projeto Perfil das Operadoras do Setor Telecomunicações Este projeto objetiva fornecer um mapeamento do perfil das principais operadoras do setor. Ou seja, busca-se construir um documento que liste as diversas empresas, a sua participação no mercado e, principalmente, como elas se inter-relacionam entre si. Com isso, busca-se construir um verdadeiro mapa do setor. Este mapa, acreditamos, será fundamental para conseguirmos desenvolver melhor o nosso acompanhamento e monitoramento do setor de telecomunicações. Tal como o projeto de mapeamento dos atos regulatórios, este também será transformado em uma ação contínua, após a sua conclusão como documento de fonte de consulta. V) Conclusão 8 de 9

9 No total, são dez os tópicos descritos nas duas seções. O acompanhamento e monitoramento dos tópicos será realizado pela Equipe Técnica de Telecomunicações (Etec 1), que inclui tanto Analistas da 3ª Câmara quanto de outros órgãos do MPF. É imprescindível ao monitoramento (atuação preventiva) a participação do Grupo de Trabalho 7 do setor (GT-Telefonia), não somente para estudo e avaliação dos aspectos estritamente legais, mas para dar mais consistência às metas do apoio técnico. O objetivo é conseguir realizar o monitoramento ativo das políticas públicas que estão sendo desenvolvidas no setor de telecomunicações. Com isso, em caso de averiguação de irregularidade, será possível fornecer aos ofícios (procuradores da República) apoio e material em relação ao assunto específico. Assim, a 3ª CCR/MPF busca contribuir ativamente nos debates mais prioritários desse setor, tanto na fase da elaboração quanto na fase de implementação das políticas públicas. Equipe responsável: Antonio Fonseca Duciran Farena Roberto Alves Raquel Lima Pereira de Araújo Luciana de Santana Matos Texto sujeito à revisão 7 A 3ª CCR conta com Grupos de Trabalho, de atuação permanente, formados só por membros que se ocupam de discussão geral e preventiva dos problemas setoriais, e de Grupos de Ações Estratégicas (GAE s), criados com prazo e escopo definidos, formados por membros e pessoal de apoio (analistas periciais), para atacar aspecto pontual, geralmente de interesse de mais de um ofício. 9 de 9

REFERÊNCIA Transporte Rodoviário Agenda Setorial 2012 Acompanhamento/Monitoramento da política pública de transporte rodoviário

REFERÊNCIA Transporte Rodoviário Agenda Setorial 2012 Acompanhamento/Monitoramento da política pública de transporte rodoviário 3ª Câmara de Coordenação e Revisão Consumidor e Ordem Econômica SAF Sul Quadra 4 Conjunto C Bloco B Sala 301; Brasília/DF, CEP 70050-900, (61)3105-6028, http://3ccr.pgr.mpf.gov.br/, 3camara@pgr.mpf.gov.br

Leia mais

Infra-estrutura para inovação e desenvolvimento

Infra-estrutura para inovação e desenvolvimento Infra-estrutura para inovação e desenvolvimento Painel: Telecomunicações, acessibilidade, TICs e inovação As telecomunicações constituem um setor de infra-estrutura de importante impacto no crescimento

Leia mais

Ações do Ministério das Comunicações

Ações do Ministério das Comunicações Ações do Ministério das Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática Brasília, março de 2012. Crescimento do setor alguns destaques Serviço Número de Acessos Taxa de Crescimento

Leia mais

São Paulo, 26 de julho de 2011

São Paulo, 26 de julho de 2011 São Paulo, 26 de julho de 2011 AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES - ANATEL SUPERINTENDÊNCIA DE COMUNICAÇÃO DE MASSA (SCM) CONSULTA PÚBLICA N.º 31, DE 06 DE JUNHO DE 2011 Setor de Autarquias Sul - SAUS

Leia mais

Fanor - Faculdade Nordeste

Fanor - Faculdade Nordeste Norma 025: Projeto de Avaliação Institucional Capítulo I Disposições Gerais A avaliação institucional preocupa-se, fundamentalmente, com o julgamento dos aspectos que envolvem a realidade interna e externa

Leia mais

Audiência Pública Câmara dos Deputados. Elisa Leonel Superintendente de Relações com Consumidores

Audiência Pública Câmara dos Deputados. Elisa Leonel Superintendente de Relações com Consumidores Audiência Pública Câmara dos Deputados Elisa Leonel Superintendente de Relações com Consumidores Mais celulares do que gente: 257 milhões de acessos em serviço 24% dos entrevistados já acordam com o celular

Leia mais

JARBAS JOSÉ VALENTE. Conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL

JARBAS JOSÉ VALENTE. Conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL JARBAS JOSÉ VALENTE Conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL Outubro/2013 Modelo Regulatório Princípios Legais QUANTO AO REGIME DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO: REGIME PÚBLICO: CONCESSÃO COM

Leia mais

SUZANO PAPEL E CELULOSE S.A. Regimento Interno do Conselho de Administração

SUZANO PAPEL E CELULOSE S.A. Regimento Interno do Conselho de Administração SUZANO PAPEL E CELULOSE S.A. Regimento Interno do Conselho de Administração Este Regimento Interno foi aprovado pelo Conselho de Administração da Suzano Papel e Celulose S.A. em 18 de fevereiro de 2016.

Leia mais

DECRETO Nº 713, DE 1º DE ABRIL DE 2013

DECRETO Nº 713, DE 1º DE ABRIL DE 2013 DECRETO Nº 713, DE 1º DE ABRIL DE 2013 Publicado no DOE(Pa) de 02.04.13. Institui o Programa de Parcerias Público-Privadas PPP/PA e regulamenta o Conselho Gestor de Parcerias Público- Privadas do Estado

Leia mais

1. O Contexto do SBTVD

1. O Contexto do SBTVD CT 020/06 Rio de Janeiro, 27 de janeiro de 2006 Excelentíssimo Senhor Ministro Hélio Costa MD Ministro de Estado das Comunicações Referência: Considerações sobre o Sistema Brasileiro de Televisão Digital

Leia mais

NOTA DA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL - Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão Viernes 30 de Septiembre de 2011 17:32

NOTA DA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL - Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão Viernes 30 de Septiembre de 2011 17:32 There are no translations available. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão A concessão Por que o governo resolveu fazer a concessão? Nos

Leia mais

Sociedade no Acompanhamento da Parceria para. Governo Aberto. material de discussão. artigo_19_caderno.indd 1 16/04/12 01:21

Sociedade no Acompanhamento da Parceria para. Governo Aberto. material de discussão. artigo_19_caderno.indd 1 16/04/12 01:21 Sociedade no Acompanhamento da Parceria para Governo Aberto material de discussão artigo_19_caderno.indd 1 16/04/12 01:21 discussão sobre modelo de governança para a parceria para governo aberto no brasil

Leia mais

Desafios no acesso à internet móvel: penetração, qualidade e gestão do espectro

Desafios no acesso à internet móvel: penetração, qualidade e gestão do espectro Desafios no acesso à internet móvel: penetração, qualidade e gestão do espectro Miriam Wimmer Diretora do Departamento de Serviços e de Universalização de Telecomunicações Secretaria de Telecomunicações

Leia mais

2. Referencial Prático 2.1 Setor das Telecomunicações

2. Referencial Prático 2.1 Setor das Telecomunicações 19 2. Referencial Prático 2.1 Setor das Telecomunicações Até os anos 50, as concessões dos serviços de telecomunicações eram distribuídas indistintamente pelos governos federal, estadual e municipal. Tal

Leia mais

Anatel. Regulamentação e Licenciamento para Cidades Digitais. Porto Alegre Wireless 3º Encontro Nacional de Banda Larga para Municípios

Anatel. Regulamentação e Licenciamento para Cidades Digitais. Porto Alegre Wireless 3º Encontro Nacional de Banda Larga para Municípios Anatel Regulamentação e Licenciamento para Cidades Digitais Porto Alegre Wireless 3º Encontro Nacional de Banda Larga para Municípios Porto Alegre, 4 de junho de 2009. Eng. Mauricio Peroni Especialista

Leia mais

CP 013/14 Sistemas Subterrâneos. Questões para as distribuidoras

CP 013/14 Sistemas Subterrâneos. Questões para as distribuidoras CP 013/14 Sistemas Subterrâneos Questões para as distribuidoras 1) Observa-se a necessidade de planejamento/operacionalização de atividades entre diversos agentes (distribuidoras, concessionárias de outros

Leia mais

Porque estudar Gestão de Projetos?

Porque estudar Gestão de Projetos? Versão 2000 - Última Revisão 07/08/2006 Porque estudar Gestão de Projetos? Segundo o Standish Group, entidade americana de consultoria empresarial, através de um estudo chamado "Chaos Report", para projetos

Leia mais

Diretrizes para os Serviços Públicos de Saneamento Básico

Diretrizes para os Serviços Públicos de Saneamento Básico Diretrizes para os Serviços Públicos de Saneamento Básico As competências constitucionais Competência para prestação de serviços públicos locais (CF, art. 30) Compete aos Municípios:... V - organizar e

Leia mais

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA Artigo 25.1: Definições Para efeito deste Capítulo: medida regulatória coberta significa a medida regulatória determinada por cada Parte a ser objeto deste Capítulo nos

Leia mais

Ministério das Comunicações 2015

Ministério das Comunicações 2015 Ministério das Comunicações 2015 _dados setoriais TELEFONIA Mais de 320 milhões de acessos! Número de acessos (em milhões) 350 300 250 200 150 100 50 0 261,8 271,1 280,7 282,4 242,2 202,9 174 150,6 121

Leia mais

LEI Nº 15.853 DE 11 DE OUTUBRO DE 2011.

LEI Nº 15.853 DE 11 DE OUTUBRO DE 2011. LEI Nº 15.853 DE 11 DE OUTUBRO DE 2011. 1 Dispõe sobre a criação do Conselho Municipal de Economia Solidária e o Fundo Municipal de Fomento à Economia Solidária e dá outras providências. O Prefeito Municipal

Leia mais

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N O, DE 2016

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N O, DE 2016 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N O, DE 2016 (Do Sr. MARX BELTRÃO) Susta o inciso III e os 1º e 3º do art. 63 da Resolução n.º 614, de 28 de maio de 2013, da Agência Nacional de Telecomunicações ANATEL,

Leia mais

MELHORES PRÁTICAS DA OCDE

MELHORES PRÁTICAS DA OCDE MELHORES PRÁTICAS DA OCDE PARA A TRANSPARÊNCIA ORÇAMENTÁRIA INTRODUÇÃO A relação entre a boa governança e melhores resultados econômicos e sociais é cada vez mais reconhecida. A transparência abertura

Leia mais

A Convergência do Ponto de Vista Regulatório

A Convergência do Ponto de Vista Regulatório A Convergência do Ponto de Vista Regulatório 48 0 Painel da Telebrasil Ilha de Comandatuba, 1 a 4 de julho de 2004 José Leite Pereira Filho Conselheiro 1 Conteúdo Conceituação da Convergência Questões

Leia mais

ELEIÇÃO 2014 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA BRASIL 27 DO BRASIL QUE TEMOS PARA O BRASIL QUE QUEREMOS E PODEMOS DIRETRIZES GERAIS DE GOVERNO

ELEIÇÃO 2014 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA BRASIL 27 DO BRASIL QUE TEMOS PARA O BRASIL QUE QUEREMOS E PODEMOS DIRETRIZES GERAIS DE GOVERNO ELEIÇÃO 2014 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA BRASIL 27 DO BRASIL QUE TEMOS PARA O BRASIL QUE QUEREMOS E PODEMOS DIRETRIZES GERAIS DE GOVERNO CUMPRIR E FAZER CUMPRIR A CONSTITUIÇÃO 1. Cumprir e fazer cumprir a

Leia mais

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR PROJETO DE LEI Nº 6.590, DE 2006.

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR PROJETO DE LEI Nº 6.590, DE 2006. COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR PROJETO DE LEI Nº 6.590, DE 2006. (Apensos: Projetos nºs 7.160, de 2006; 631, de 2007; 2.175, de 2007; 2.342, de 2007; 6.950, de 2010; 3.131, de 2012; e 3.313, de 2012,

Leia mais

TÍTULO III DOS DIREITOS E DEVERES Das (EGETS) Empresas Geradoras, Emissoras, Transmissoras de Sinais

TÍTULO III DOS DIREITOS E DEVERES Das (EGETS) Empresas Geradoras, Emissoras, Transmissoras de Sinais IV- Entidades Geradoras, Emissoras e Transmissoras de Sinais (*EGETS): Empresas legalmente constituídas em conformidade com a Anatel que atuem como geradoras, emissoras, transmissoras, retransmissoras

Leia mais

Planejamento Estratégico Setorial para a Internacionalização

Planejamento Estratégico Setorial para a Internacionalização Unidade de Projetos de Termo de Referência para elaboração e desenvolvimento de Planejamento Estratégico Setorial para a Internacionalização Agosto de 2009 Elaborado em: 4/8/2009 Elaborado por: Apex-Brasil

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas

Leia mais

PROGRAMA DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO E TECNOLÓGICO CONSELHO DIRETOR

PROGRAMA DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO E TECNOLÓGICO CONSELHO DIRETOR PROGRAMA DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO E TECNOLÓGICO CONSELHO DIRETOR TERMO DE ABERTURA Preparado por: Cláudio França de Araújo Gestor do Programa CD Aprovado por: Ricardo Antônio de Arruda Veiga Representante

Leia mais

Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.)

Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.) Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.) O PMBoK diz que: O gerenciamento da integração do projeto inclui os processos e as atividades necessárias para identificar, definir, combinar, unificar e coordenar

Leia mais

ECONTEXTO. Auditoria Ambiental e de Regularidade

ECONTEXTO. Auditoria Ambiental e de Regularidade Auditoria Ambiental e de Regularidade Organização Internacional das Entidades Fiscalizadoras Superiores - INTOSAI Grupo de Trabalho sobre Auditoria Ambiental - WGEA ECONTEXTO Este artigo é um resumo do

Leia mais

ANTEPROJETO DE DECRETO (OU LEI) (A ser Publicado no Diário Oficial do Município/Estado)

ANTEPROJETO DE DECRETO (OU LEI) (A ser Publicado no Diário Oficial do Município/Estado) ANTEPROJETO DE DECRETO (OU LEI) (A ser Publicado no Diário Oficial do Município/Estado) Considerando: 1) A importância dos mananciais e nascentes do Município para o equilíbrio e a qualidade ambiental,

Leia mais

Sumário 1 APRESENTAÇÃO...3 2 LINHAS GERAIS...4. 2.1. Diretrizes Básicas... 4 2.3. Objetivos... 4 2.4. Público-Alvo... 4

Sumário 1 APRESENTAÇÃO...3 2 LINHAS GERAIS...4. 2.1. Diretrizes Básicas... 4 2.3. Objetivos... 4 2.4. Público-Alvo... 4 Planejamento Estratégico do Sindicato Caderno de Orientações para Outubro de 2008 Sumário 1 APRESENTAÇÃO...3 2 LINHAS GERAIS...4 2.1. Diretrizes Básicas... 4 2.3. Objetivos... 4 2.4. Público-Alvo... 4

Leia mais

Seguro-Saúde. Guia para Consulta Rápida

Seguro-Saúde. Guia para Consulta Rápida Seguro-Saúde. Guia para Consulta Rápida O que é seguro? 6 O que é Seguro-Saúde? 6 Como são os contratos de Seguro-Saúde? 7 Como ficaram as apólices antigas depois da Lei nº 9656/98? 8 Qual a diferença

Leia mais

QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PESSOAL EM CORROSÃO E PROTEÇÃO

QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PESSOAL EM CORROSÃO E PROTEÇÃO ABRACO 00 de 0 OBJETIVO Esta norma estabelece a sistemática adotada pela Associação Brasileira de Corrosão ABRACO para o funcionamento do Sistema Nacional de Qualificação e Certificação em Corrosão e Proteção.

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 378, DE 2013

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 378, DE 2013 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 378, DE 2013 O CONGRESSO NACIONAL decreta: Altera a Lei nº 9.074, de 7 de junho de 1995, e as Leis nº 10.847 e nº 10.848, ambas de 15 de março de 2004, para condicionar a realização

Leia mais

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA RELATÓRIO FINAL DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEISDA CPA DA FACULDADE ARAGUAIA

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA RELATÓRIO FINAL DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEISDA CPA DA FACULDADE ARAGUAIA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA RELATÓRIO FINAL DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEISDA CPA DA FACULDADE ARAGUAIA 2013/01 a 2013/02 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 3 1. Diagnóstico

Leia mais

Superintendência de Competição PGMC A NOVA REALIDADE DO

Superintendência de Competição PGMC A NOVA REALIDADE DO Superintendência de Competição PGMC A NOVA REALIDADE DO Abraão Balbino e Silva Gerente de Monitoramento das Relações entre Prestadoras asilva@anatel.gov.br Brasília, maio de 2013 Agenda Nova Estrutura

Leia mais

1.4.1 Infraestrutura Qual a política governamental para a infraestrutura? Que critérios devem ser aplicados

1.4.1 Infraestrutura Qual a política governamental para a infraestrutura? Que critérios devem ser aplicados REFERÊNCIA Transporte Aéreo e Infraestrutura Aeroportuária 3ª CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO-CONSUMIDOR E ORDEM ECONÔMICA SAFS Q. 4 Cj. C Bl. B S/ 301; Brasília/DF, CEP 70050-900, (61)3105-6028, http://3ccr.pgr.mpf.gov.br/,

Leia mais

perfis de investimento

perfis de investimento perfis de investimento Índice 3 Apresentação 3 Como funciona a gestão de investimentos da ELETROS? 5 Quais são os principais riscos associados aos investimentos? 6 Como são os investimentos em renda fixa?

Leia mais

Qualidade na Telefonia Fixa

Qualidade na Telefonia Fixa Qualidade na Telefonia Fixa Este tutorial apresenta os indicadores básicos utilizados pela Anatel para acompanhar a Qualidade do Serviço prestado pelas operadoras do Serviço Telefônico Fixo Comutado no

Leia mais

PLS 346/2005 - Senador Pedro Simon Serviço de TV a Cabo

PLS 346/2005 - Senador Pedro Simon Serviço de TV a Cabo PLS 346/2005 - Senador Pedro Simon Serviço de TV a Cabo Audiência Pública Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática Senado Federal 29 de nov. de 2007 Flávia Lefèvre Guimarães

Leia mais

SCM Conceitos, Conflitos e sua Aplicação para VoIP

SCM Conceitos, Conflitos e sua Aplicação para VoIP SCM Conceitos, Conflitos e sua Aplicação para VoIP Este tutorial apresenta o conceito da licença de Serviço de Comunicação Multimídia (SCM), os conflitos com outros serviços de telecomunicações e sua aplicabilidade

Leia mais

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA Como é sabido existe um consenso de que é necessário imprimir qualidade nas ações realizadas pela administração pública. Para alcançar esse objetivo, pressupõe-se

Leia mais

TÍTULO I DA NATUREZA, DAS FINALIDADES CAPÍTULO I DA NATUREZA. PARÁGRAFO ÚNICO Atividade curricular com ênfase exclusiva didático-pedagógica:

TÍTULO I DA NATUREZA, DAS FINALIDADES CAPÍTULO I DA NATUREZA. PARÁGRAFO ÚNICO Atividade curricular com ênfase exclusiva didático-pedagógica: REGULAMENTO GERAL PARA REALIZAÇÃO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DOS CURSOS DO IFRR N A regulamentação geral de estágio tem por objetivo estabelecer normas e diretrizes gerais que definam uma política

Leia mais

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Dispõe sobre o quórum de aprovação de convênio que conceda remissão dos créditos tributários constituídos em decorrência de benefícios, incentivos fiscais ou financeiros instituídos

Leia mais

Nova Lei da TV Paga estimula concorrência e liberdade de escolha Preços de pacotes devem cair e assinantes terão acesso a programação mais

Nova Lei da TV Paga estimula concorrência e liberdade de escolha Preços de pacotes devem cair e assinantes terão acesso a programação mais Nova Lei da TV Paga estimula concorrência e liberdade de escolha Preços de pacotes devem cair e assinantes terão acesso a programação mais diversificada A Lei 12.485/2011 destrava a concorrência no setor,

Leia mais

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL 1. INTRODUÇÃO: O Banco Pottencial, considera a gestão de riscos como um instrumento essencial para maximização da eficiência no uso do capital e para escolha

Leia mais

EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SNC Nº 31/2009. Prazo: 28 de novembro de 2009

EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SNC Nº 31/2009. Prazo: 28 de novembro de 2009 Prazo: 28 de novembro de 2009 A Comissão de Valores Mobiliários CVM submete, em conjunto com o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), à Audiência Pública, nos termos do art. 8º, 3º, I, da Lei nº 6.385,

Leia mais

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB. ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.ORG/EVALUATION ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL

Leia mais

Projeto de Gestão pela Qualidade Rumo à Excelência

Projeto de Gestão pela Qualidade Rumo à Excelência Projeto de Gestão pela Qualidade Rumo à Excelência Introdução O panorama que se descortina para os próximos anos revela um quadro de grandes desafios para as empresas. Fatores como novas exigências dos

Leia mais

RESOLUÇÃO N 08/2013 TCE, DE 23 DE ABRIL DE 2013

RESOLUÇÃO N 08/2013 TCE, DE 23 DE ABRIL DE 2013 RESOLUÇÃO N 08/2013 TCE, DE 23 DE ABRIL DE 2013 Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados em auditoria operacional no âmbito do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte. O TRIBUNAL DE CONTAS

Leia mais

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Realização: Ágere Cooperação em Advocacy Apoio: Secretaria Especial dos Direitos Humanos/PR Módulo III: Conselhos dos Direitos no

Leia mais

COMO FOMENTAR MAIS E MELHOR NAS EMPRESAS?

COMO FOMENTAR MAIS E MELHOR NAS EMPRESAS? UM OLHAR DA INVENTTA: COMO FOMENTAR MAIS E MELHOR NAS EMPRESAS? Rafael Augusto, Marina Loures e Vitor Bohnenberger 1. INTRODUÇÃO As empresas sempre nos perguntam Como obter recursos para desenvolver projetos

Leia mais

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo.

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Material referente ao texto do Módulo 3: Ações Básicas de Mobilização. O conhecimento da realidade é a base fundamental ao desenvolvimento social, que visa

Leia mais

Proposta para que o PAA possa apoiar a regularização ambiental

Proposta para que o PAA possa apoiar a regularização ambiental Proposta para que o PAA possa apoiar a regularização ambiental Considerando a Diretriz 2 do Plano Nacional de Segurança Alimentar: Promoção do abastecimento e estruturação de sistemas descentralizados,

Leia mais

Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL. Procedimentos do Programa de Eficiência Energética PROPEE. Módulo 9 Avaliação dos Projetos e Programa

Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL. Procedimentos do Programa de Eficiência Energética PROPEE. Módulo 9 Avaliação dos Projetos e Programa Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL Procedimentos do Programa de Eficiência Energética PROPEE Módulo 9 Avaliação dos Projetos e Programa Revisão Motivo da Revisão Instrumento de aprovação pela ANEEL

Leia mais

INSTRUÇÃO CVM Nº 476, DE 16 DE JANEIRO DE 2009.

INSTRUÇÃO CVM Nº 476, DE 16 DE JANEIRO DE 2009. INSTRUÇÃO CVM Nº 476, DE 16 DE JANEIRO DE 2009. Dispõe sobre as ofertas públicas de valores mobiliários distribuídas com esforços restritos e a negociação desses valores mobiliários nos mercados regulamentados.

Leia mais

CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE ANÁPOLIS-CMDCA

CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE ANÁPOLIS-CMDCA CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE ANÁPOLIS-CMDCA RESOLUÇÃO Nº. 007/11, de 29 DE NOVEMBRO DE 2011. Dispõe sobre a Captação de Recursos através do Fundo da Infância e Adolescência

Leia mais

PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL. Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03

PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL. Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03 PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL Diretrizes e Estratégias para Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03 RELATÓRIO TÉCNICO CONCLUSIVO

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 Rogério Carlos Tavares 1, José Luis Gomes da Silva² 1 Universidade de

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 2/11 Sumário 1. Conceito... 3 2. Objetivo... 3 3. Áreas de aplicação... 3 4. Diretrizes... 4 4.1 Princípios... 4 4.2 Estratégia de e Responsabilidade

Leia mais

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À CONSULTA PÚBLICA Nº 019/2014

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À CONSULTA PÚBLICA Nº 019/2014 MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À CONSULTA PÚBLICA Nº 019/2014 NOME DA INSTITUIÇÃO: COPEL DISTRIBUIÇÃO AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL ATO REGULATÓRIO: CONSULTA PÚBLICA N 019/2014

Leia mais

Política de Divulgação de Informações Relevantes e Preservação de Sigilo

Política de Divulgação de Informações Relevantes e Preservação de Sigilo Índice 1. Definições... 2 2. Objetivos e Princípios... 3 3. Definição de Ato ou Fato Relevante... 4 4. Deveres e Responsabilidade... 5 5. Exceção à Imediata Divulgação... 7 6. Dever de Guardar Sigilo...

Leia mais

PLANO NACIONAL DE DANÇA

PLANO NACIONAL DE DANÇA PLANO NACIONAL DE DANÇA I APRESENTAÇÃO II - DIRETRIZES E AÇÕES II HISTÓRICO DO SETOR NO PAÍS III DIAGNOSE DE POTENCIAL E PONTOS CRÍTICOS DO SETOR IV DADOS DO SETOR PARA O SISTEMA DE INFORMAÇÕES E INDICADORES

Leia mais

8º CONGRESSO BRASILEIRO DE JORNAIS ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE JORNAIS (ANJ) PAINEL: LIBERDADE DE EXPRESSÃO NA ERA DIGITAL.

8º CONGRESSO BRASILEIRO DE JORNAIS ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE JORNAIS (ANJ) PAINEL: LIBERDADE DE EXPRESSÃO NA ERA DIGITAL. 8º CONGRESSO BRASILEIRO DE JORNAIS ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE JORNAIS (ANJ) São Paulo, 19 de agosto de 2010 PAINEL: LIBERDADE DE EXPRESSÃO NA ERA DIGITAL Apresentação: A Anatel, a ampliação dos acessos de

Leia mais

Plano de Carreira e Desenvolvimento

Plano de Carreira e Desenvolvimento Plano de Carreira e Desenvolvimento CNPEM ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. CONCEITOS... 4 3. MANUAL DE AVALIAÇÃO DOS CARGOS... 5 3.1. As Carreiras... 5 3.2. As carreiras e seus estágios... 6 3.3. Fatores utilizados

Leia mais

Política de Gerenciamento de Risco Operacional

Política de Gerenciamento de Risco Operacional Política de Gerenciamento de Risco Operacional Departamento Controles Internos e Compliance Fevereiro/2011 Versão 4.0 Conteúdo 1. Introdução... 3 2. Definição de Risco Operacional... 3 3. Estrutura de

Leia mais

CONTRIBUIÇÃO AO PROCESSO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA n o 001/2008:

CONTRIBUIÇÃO AO PROCESSO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA n o 001/2008: CONTRIBUIÇÃO AO PROCESSO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA n o 001/2008: Procedimentos para análise dos limites, condições e restrições para participação de agentes econômicos nas atividades do setor de energia elétrica

Leia mais

Senado Federal Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática

Senado Federal Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática Senado Federal Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática Audiência Pública Valores dos Serviços de Telecomunicações Ministério das Comunicações Consultor Jurídico Marcelo Bechara

Leia mais

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SEÇÃO IV. MEIOS DE IMPLEMENTAÇÃO CAPÍTULO 33

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SEÇÃO IV. MEIOS DE IMPLEMENTAÇÃO CAPÍTULO 33 CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SEÇÃO IV. MEIOS DE IMPLEMENTAÇÃO CAPÍTULO 33 RECURSOS E MECANISMOS DE FINANCIAMENTO INTRODUÇÃO 33.1. A Assembléia Geral, em sua resolução

Leia mais

Chamada Pública BNDES/FEP Prospecção nº 01/2016 Internet das Coisas (Internet-of-Things - IoT)

Chamada Pública BNDES/FEP Prospecção nº 01/2016 Internet das Coisas (Internet-of-Things - IoT) Chamada Pública BNDES/FEP Prospecção nº 01/2016 Internet das Coisas (Internet-of-Things - IoT) Comunicado n.º 2, de 08 de abril de 2016 Assunto: Respostas aos questionamentos sobre a Chamada Pública recebidos

Leia mais

www.fundep.br/programacaptar, juntamente com este regulamento.

www.fundep.br/programacaptar, juntamente com este regulamento. PROGRAMA DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS FUNDEP REGULAMENTO PARA CADASTRAMENTO DE PROJETOS UFMG A Fundep//Gerência de Articulação de Parcerias convida a comunidade acadêmica da UFMG a cadastrar propostas de acordo

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 100, DE 2015

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 100, DE 2015 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 100, DE 2015 Altera a Lei nº 9.961, de 28 de janeiro de 2000, para determinar que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estabeleça o índice máximo de reajuste das contraprestações

Leia mais

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso 7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa

Leia mais

O PREFEITO MUNICIPAL DE XINGUARA, Estado do Pará, faz saber que a câmara Municipal aprovou e ele sanciona a seguinte lei.

O PREFEITO MUNICIPAL DE XINGUARA, Estado do Pará, faz saber que a câmara Municipal aprovou e ele sanciona a seguinte lei. DO DO PARÁ LEI Nº 877/13 DE 09 DE DEZEMBRO DE 2013. Institui a Política Municipal de Saneamento Básico, e o Plano de Saneamento Básico (PMSB) do Município de Xinguara-Pa e dá outras providências. O PREFEITO

Leia mais

Ciclo de Palestras Regulação: entre o Público e o Privado

Ciclo de Palestras Regulação: entre o Público e o Privado Ciclo de Palestras Regulação: entre o Público e o Privado Interfaces Regulatórias e Análise de Casos dos Setores de Energia, Telecomunicações e Gás Natural Myller Kairo Coelho de Mesquita Brasília, 9 de

Leia mais

POLÍTICA DE SAÚDE E SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA

POLÍTICA DE SAÚDE E SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DE SAÚDE E SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA Política de SAÚDE E SEGURANÇA Política de SAÚDE E SEGURANÇA A saúde e a segurança dos nossos funcionários fazem

Leia mais

REGULAMENTO DO PRÊMIO MELHORES PRÁTICAS DE ESTÁGIO 11ª EDIÇÃO

REGULAMENTO DO PRÊMIO MELHORES PRÁTICAS DE ESTÁGIO 11ª EDIÇÃO REGULAMENTO DO PRÊMIO MELHORES PRÁTICAS DE ESTÁGIO 11ª EDIÇÃO 1. O Prêmio 1.1. O Prêmio Melhores Práticas de Estágio, iniciativa do Fórum de Estágio da Bahia, de periodicidade anual, é destinado a identificar

Leia mais

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO N..., DE 2011 (Do Deputado BETO MANSUR)

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO N..., DE 2011 (Do Deputado BETO MANSUR) REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO N..., DE 2011 (Do Deputado BETO MANSUR) Solicita informações complementares ao Senhor Ministro da Fazenda ao Requerimento de Informação nº 637/2011, sobre alterações das normas

Leia mais

CÓPIA MINISTÉRIO DA FAZENDA Conselho Administrativo de Recursos Fiscais

CÓPIA MINISTÉRIO DA FAZENDA Conselho Administrativo de Recursos Fiscais Fl. 2 MINISTÉRIO DA FAZENDA Conselho Administrativo de Recursos Fiscais PORTARIA CARF Nº 64, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2015. Dispõe sobre a Política de Gestão de Riscos do Conselho Administrativo de Recursos

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC REGULAMENTO DO ESTÁGIOS CURRICULARES OBRIGATÓRIOS E NÃO- OBRIGATÓRIOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UNISC

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC REGULAMENTO DO ESTÁGIOS CURRICULARES OBRIGATÓRIOS E NÃO- OBRIGATÓRIOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UNISC UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC REGULAMENTO DO ESTÁGIOS CURRICULARES OBRIGATÓRIOS E NÃO- OBRIGATÓRIOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UNISC CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º O presente Regulamento

Leia mais

REGIMENTO DO CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO DO TERRITÓRIO CANTUQUIRIGUAÇU - CONDETEC CAPÍTULO I DA NATUREZA

REGIMENTO DO CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO DO TERRITÓRIO CANTUQUIRIGUAÇU - CONDETEC CAPÍTULO I DA NATUREZA REGIMENTO DO CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO DO TERRITÓRIO CANTUQUIRIGUAÇU - CONDETEC CAPÍTULO I DA NATUREZA Art 1º - O Conselho de Desenvolvimento do Território CANTUQUIRIGUAÇU - CONDETEC é composto por entidades

Leia mais

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado A oferta da Promon Intelligens considera o desenvolvimento de

Leia mais

Manual do. Almoxarifado

Manual do. Almoxarifado Manual do Almoxarifado Parnaíba 2013 APRESENTAÇÃO O Almoxarifado é o local destinado à guarda, localização, segurança e preservação do material adquirido, adequado à sua natureza, a fim de suprir as necessidades

Leia mais

Por que criar Ouvidorias nos Tribunais de Contas?

Por que criar Ouvidorias nos Tribunais de Contas? Por que criar Ouvidorias nos Tribunais de Contas? Autora: Edna Delmondes: Mestre em Adminstração de Empresas, pela Universidade Federal da Bahia. Auditora do Tribunal de Contas do Estado da Bahia. Para

Leia mais

À Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) As organizações brasileiras que subscrevem esse documento manifestam:

À Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) As organizações brasileiras que subscrevem esse documento manifestam: 07 de julho de 2014 À Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) REF: Acordo Regional sobre o Princípio 10 As organizações brasileiras que subscrevem esse documento manifestam: Reconhecendo

Leia mais

Fatec de São Carlos. A Faculdade de Tecnologia de São Carlos será a última parte envolvida a assinar o termo de compromisso e demais documentos.

Fatec de São Carlos. A Faculdade de Tecnologia de São Carlos será a última parte envolvida a assinar o termo de compromisso e demais documentos. Memo 04/15 Coordenação São Carlos, 26 de Fevereiro de 2015. Orientações Gerais aos Discentes Assunto: Estágio obrigatório e não obrigatório O estágio é regulamentado pela legislação através da LEI DO ESTÁGIO

Leia mais

Bolsa Auxílio à Iniciação Científica - Regulamento

Bolsa Auxílio à Iniciação Científica - Regulamento Bolsa Auxílio à Iniciação Científica - Regulamento Apresentação Em seu primeiro ano de funcionamento a Fundação Araucária investiu em torno de quatro milhões de reais para o financiamento da pesquisa e

Leia mais

Neste particular, se trata da publicação e divulgação das estatísticas das telecomunicações em Cabo Verde referente ao ano 2007.

Neste particular, se trata da publicação e divulgação das estatísticas das telecomunicações em Cabo Verde referente ao ano 2007. COMPÊNDIO DAS ESTATÍSTICAS DOS MERCADOS DE SERVIÇOS PÚBLICOS DAS COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS EM CABO VERDE ANO 27. SECTOR DAS TELECOMUNICAÇÕES: Enquadramento A ANAC enquanto autoridade reguladora do sector

Leia mais

O Banco Central do Brasil em 29/06/2006 editou a Resolução 3380, com vista a implementação da Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional.

O Banco Central do Brasil em 29/06/2006 editou a Resolução 3380, com vista a implementação da Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional. 1 POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL 1.1 Introdução O Banco Central do Brasil em 29/06/2006 editou a Resolução 3380, com vista a implementação da Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional.

Leia mais

ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR

ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR I - OBJETIVO GERAL Realização de Módulos do programa de capacitação

Leia mais