Guia de Inspecções SEVESO

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1 GUIA DE INSPECÇÕES SEVESO GUIA DE APOIO À REALIZAÇÃO DE INSPECÇÕES TÉCNICAS NO ÂMBITO DO ART. 28º DO DECRETO- LEI Nº 254/2007, DE 12 DE JULHO (ALTERAÇÕES À SEVESO II) INSPECÇÃO-GERAL DO AMBIENTE E DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO MINISTÉRIO DO AMBIENTE, DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL

2 NOTA PRÉVIA O presente documento de trabalho pretende apoiar a Inspecção Geral do Ambiente e Ordenamento do Território (adiante designada por IGAOT) no âmbito das suas competências para realizar inspecções técnicas de acordo com o art. 28º do Decreto-Lei nº 254/2007, de 12 de Julho (adiante designadas por inspecções SEVESO). Trata-se de uma actualização de um documento anterior ( Guia de Apoio à realização de inspecções técnicas no âmbito do art. 38º do Decreto-Lei nº 164/2001, de 23 de Maio (SEVESO II), de Janeiro de 2006) com vista à adaptação ao novo regime de prevenção de acidentes graves que envolvam substâncias perigosas estabelecido pelo Decreto-Lei nº 254/2007, de 12 de Julho (alterações à SEVESO II). Salienta-se que, apesar do Decreto-Lei nº 254/2007, de 12 de Julho revogar o Decreto-Lei nº 164/2001, de 23 de Maio, o regime transitório permitirá que alguns documentos e procedimentos ainda sejam sujeitos ao disposto no Decreto-Lei nº 164/2001, de 23 de Maio. Nos casos em que tal se aplique, será aconselhável recorrer ao documento Guia de Apoio à realização de inspecções técnicas no âmbito do art. 38º do Decreto-Lei nº 164/2001, de 23 de Maio (SEVESO II), de Janeiro de EQUIPA TÉCNICA DE PROJECTO Ana Teresa Calmeiro Maria Alice Calmeiro SETEMBRO 2008 Setembro 2008 Pág. 2

3 ÍNDICE 1. ENQUADRAMENTO 5 2. SISTEMA DE INSPECÇÃO SEVESO Objectivos Âmbito Categorias de inspecção Programa de Inspecção Definição do Programa de Inspecção Implementação e revisão do Programa de Inspecção METODOLOGIA DE INSPECÇÃO SEVESO Inspector e equipa de inspecção SEVESO Fases de uma inspecção SEVESO Preparação da inspecção Inspecção in situ Elaboração do Relatório da Inspecção Seguimento da inspecção Critérios de avaliação CONTEÚDO DA INSPECÇÃO SEVESO Inspecções ambientais com verificação SEVESO Inspecções SEVESO de rotina Análise da Gestão da Segurança no estabelecimento Verificação da informação disponibilizada pelo estabelecimento Inspecções SEVESO pontuais 103 Bibliografia consultada 105 Anexos (em CD): Anexo I Glossário. Anexo II Legislação de referência em Segurança, Hig. e Saúde no Trabalho. Anexo III Sistemas de Gestão de Segurança. Anexo IV Relatório de inspecção SEVESO. Setembro 2008 Pág. 3

4 LISTA DE TABELAS: Tabela 1 Quadro legal, nacional e comunitário, relativo ao controlo dos perigos associados a acidentes graves que envolvam substâncias perigosas. Tabela 2 Prazos para os estabelecimentos não abrangidos pelo DL 164/2001 e/ou que mudem de enquadramento por força do DL 254/2007. Tabela 3 Regime jurídico definido pelo DL 254/2007 (alteração da SEVESO II) e correspondência com o DL 164/2001 (SEVESO II). Tabela 4 Balanço da actividade inspectiva a estabelecimentos SEVESO ( ). Tabela 5 Tópicos a considerar nas reuniões do Grupo de Trabalho TWG2. Tabela 6 Contra-ordenações definidas no art. 33º do DL 254/2007, de 12/07. Tabela 7 Exemplos de medidas de prevenção de acidentes graves. Tabela 8 Lista de verificação de apoio à realização de uma inspecção SEVESO (SGSPAG). Tabela 9 Documentos e informação a apresentar e/ou disponibilizar pelo operador de um estabelecimento SEVESO. Tabela 10 Implementação da Directiva Seveso II em Portugal e na União Europeia em Tabela 11 Obrigações do operador decorrentes de um incidente não controlado ou acidente. LISTA DE FIGURAS: Figura 1 Percurso normativo relativo ao controlo dos perigos associados a acidentes graves que envolvam substâncias perigosas. Figura 2 Fases de uma inspecção. Figura 3 Procedimento de inspecção in situ. Setembro 2008 Pág. 4

5 1. ENQUADRAMENTO Com o aumento da industrialização após a 2ª Guerra Mundial, verificou-se um acréscimo de acidentes envolvendo substâncias perigosas. A 10 de Julho de 1976, em Seveso (Itália), ocorreu um acidente industrial envolvendo a libertação para a atmosfera de substâncias tóxicas com graves consequências humanas e ambientais. Este acidente teve como consequência positiva o início da discussão europeia sobre prevenção e controlo de acidentes graves causados por certas actividades industriais. Em 1982, foi publicada a Directiva 82/501/CEE (dita Directiva Seveso), a qual sofreu posteriormente duas adaptações (Directivas 87/216/CEE e 88/610/CEE). Em Portugal esta temática foi regulamentada em 1989, com a publicação do Decreto-Lei n.º 204/93, de 3 de Junho, que incorporou a segunda alteração à Directiva Seveso. Entretanto, a experiência adquirida e a ocorrência de alguns acidentes, ao longo de mais de uma década, suscitaram a necessidade de efectuar uma revisão aprofundada, que culminou na adopção em 9 de Dezembro de 1996, da Directiva do Conselho 96/82/CE (dita Directiva Seveso II). A Directiva Seveso II consiste também no instrumento técnico e legal que dá resposta às obrigações da União Europeia, no âmbito da Convenção CEE/ONU sobre os Efeitos Transfronteiriços de Acidentes Industriais (ETAI), assinada a 18 de Março de 1992 por vinte e seis países membros e com entrada em vigor a 19 de Abril de O objectivo desta Convenção consiste na protecção do homem e ambiente contra os eventuais efeitos transfronteiriços de acidentes industriais e promoção de cooperação internacional entre as Partes antes, durante e após tais acidentes. Face aos acidentes de Toulouse (libertação de nitrato de amónio), Enschede (explosivos) e de Baia Mare (derrame de cianetos), foi alterada a Directiva Seveso II, através da publicação da Directiva 2003/105/CE, de 16 de Dezembro Ao nível nacional, a Directiva 2003/105/CE, de 16 de Dezembro 2003 foi recentemente transposta através da publicação do Decreto-lei nº 254/2007, de 12 de Julho, adiante designado por DL 254/2007. Este diploma veio reconfigurar o regime jurídico da prevenção e controlo dos perigos associados a acidentes graves envolvendo substâncias perigosas, revogando o Decreto- Lei nº 164/2001, de 23 de Maio (transposição da Directiva SEVESO II e adiante designado por DL164/2001) e a Portaria nº 193/2002, de 4 de Março relativa aos modelos de relatórios de acidentes. A evolução normativa no âmbito da prevenção de acidentes graves é sistematizada na Tabela 1 e na Figura 1. Setembro 2008 Pág. 5

6 Tabela 1 - Quadro legal, nacional e comunitário, relativo ao controlo dos perigos associados a acidentes graves que envolvam substâncias perigosas. Descrição Enquadramento Nacional Enquadramento Europeu Regime jurídico da prevenção de acidentes graves que envolvam substâncias perigosas e a limitação das suas consequências para o homem e o ambiente (alteração da SEVESO II) Requisitos e condições do exercício da actividade de verificador SGSPAG Critérios harmonizados para a concessão de isenções nos termos do artigo 9º da Directiva 96/82/CE Convenção CEE/ONU sobre os Efeitos Transfronteiriços de Acidentes Industriais Decreto-Lei nº 254/2007, 12 de Julho (alteração da SEVESO II). Revoga o Decreto-Lei nº 164/2001, 23 de Maio (SEVESO II), com as alterações que lhe foram introduzidas pelo Decreto-Lei nº 69/2003, 10 de Abril. Revoga também a Portaria nº 193/2002, 4 de Março (modelos de relatórios resumido e detalhado de acidente grave) Portaria nº 830/2007, de 1 de Agosto (estabelece as taxas a cobrar pela APA nos temos do n.º 1 do art.31º do DL 254/2007, para avaliação da notificação e RS, bem como serviços de qualificação). Até à entrada em vigor das portarias previstas no art. 31º do DL 254/2007 mantém-se em vigor a Portaria nº 395/2002, 15 de Abril. Portaria nº966/2007, de 22 de Agosto (referido no ponto 3 do art. 11º do DL 254/2007, 12/7 e no art.18º do DL 164/2001, 23/5) (aspectos relativos à informação transfronteiriça estabelecidos no art.25º do DL 254/2007) Directiva nº 2003/105/CE, 31 de Dezembro (alteração da SEVESO II) Revoga a Directiva nº 96/82/CE do Conselho, 9 de Dezembro (SEVESO II). -- Decisão da Comissão nº 98/433/CE, 26 de Junho Decisão do Conselho nº 98/685/CE, 20 de Março Figura 1 Percurso normativo relativo ao controlo dos perigos associados a acidentes graves que envolvam substâncias perigosas. TOULOUSE, França (2001 Explosão de Nitrato de Amónio) Directiva 2003/105/CE (Alteração SEVESO II) DL 254/2007 (Alteração SEVESO II) Decisão 98/685/CE (Efeitos transfronteiriços) Decisão 98/433/CE (Critérios para aplicação do art.9º) Port. 966/2007 (Qualificação verificador de SGSPAG) Port. 830/2007 (Taxas a cobrar pela APA) BHOPAL, México (1984 Libertação de Metil isocianato) Directiva 96/82/CE (SEVESO II) DL 164/2001 (SEVESO II) Port. 193/2002 SEVESO, Itália (1976 Libertação de dioxina) Flixborough, UK (1974 Explosão de nuvem de ciclohexano) Directiva 82/501/CEE (SEVESO I) Quadro legal revogado DL 204/93 (SEVESO I) Setembro 2008 Pág. 6

7 O DL 254/2007 introduz algumas alterações relativamente ao DL 164/2001, mantendo como objectivos principais a prevenção de acidentes graves e a limitação das suas consequências, assegurando de forma eficaz um elevado nível de protecção para o homem e para o ambiente. As alterações introduzidas visam tornar mais eficaz a implementação deste regime e agilizar alguns procedimentos, designadamente: alargamento do âmbito de aplicação: - alargamento às actividades de armazenamento e processamento no sector mineiro; - revisão das entradas do Anexo I respeitantes ao nitrato de amónio e substâncias explosivas; - introdução de novas substâncias designadas no Anexo I: nitrato de potássio, querosenes e gasóleos, e alargamento da lista dos carcinogéneos; - redução significativa das quantidades limiar fixadas no Anexo I para as substâncias perigosas para o ambiente; emissão de parecer que ateste a compatibilidade entre novos estabelecimentos e zonas sensíveis, emitido em sede de Avaliação de Impacto Ambiental quando aplicável; redução da periodicidade de revisão do Relatório de Segurança, passando a quinquenal; introdução de uma obrigação de auditoria anual ao Sistema de Gestão de Segurança para a Prevenção de Acidentes Graves (adiante designado por SGSPAG) de estabelecimentos de nível superior de perigosidade, da responsabilidade do operador e desenvolvida por verificadores qualificados; inclusão de contribuições do pessoal relevante que trabalhe no estabelecimento na elaboração de planos de emergência; clarificação do procedimento para os estabelecimentos pertencentes a grupos de efeito dominó; introdução da obrigatoriedade de realização de vários tipos de exercícios de simulação: Tipo de exercício Exercícios simples de simulação no âmbito do PEI Exercícios conjuntos de simulação do grupo de efeito dominó Exercícios de simulação no âmbito do PEE Operador de estabelecimento Operador de estabelecimento incluído no grupo de efeito dominó Serviço Municipal de Protecção Civil Responsabilidade Periodicidade Comunicação com uma antecedência mínima de 10 dias APA ANPC Bombeiros IGAOT Anual 3 anos 3 anos Setembro 2008 Pág. 7

8 Por forma a agilizar a transição entre o DL 164/2001 e o DL 254/2007 foram previstas as seguintes disposições transitórias para a aplicação deste regime (art. 37º e 38º do DL 254/2007): 1. Para os estabelecimentos anteriormente abrangidos pelo DL 164/2001: - As notificações, as políticas de prevenção de acidentes graves, os relatórios de segurança, os planos de emergência e as informações ao público, em vigor nos termos do DL 164/2001 mantêm-se válidos até ao momento da respectiva substituição por força do disposto no DL 254/ Os relatórios de segurança e os planos de emergência apresentados ao abrigo do DL 164/2001 são reexaminados e revistos nos prazos previstos no DL 254/ Para os estabelecimentos não abrangidos pelo DL 164/2001 e/ou que mudem de enquadramento por força do DL 254/2007, os prazos de entrega da documentação são os apresentados na Tabela 2. Tabela 2 Prazos para os estabelecimentos não abrangidos pelo DL 164/2001 e/ou que mudem de enquadramento por força do DL 254/2007. Nível de perigosidade do estabelecimento Estabelecimentos de nível inferior de perigosidade (NIP) Estabelecimentos de nível superior de perigosidade (NSP) Documentos a apresentar à APA, através da ECL Notificação (apresentar à APA, através da ECL) Relatório de segurança (apresentar à APA, através da ECL) Plano de emergência interno (apresentar à APA e à ANPC) Informações necessárias à elaboração do plano de emergência externo (apresentar à CM) Prazo (a contar da data da entrada em vigor do diploma: 19/07/07) três meses (19/10/07) um ano (19/07/08) um ano (19/07/08) um ano (19/07/08) Condições e procedimentos associados (DL 254/2007) Art.8º; Anexo II Art.12º; A não aprovação pela APA pode originar a proposta à IGAOT de proibição de funcionamento do estabelecimento. Art.18º Art.19º 3. O primeiro relatório de auditoria ao Sistema de Gestão de Segurança para Prevenção de Acidentes Graves (adiante designado por SGSPAG), por verificador qualificado, a que se refere o n.º 1 do artigo 16.º do DL 254/2007, deve ser apresentado até 30 de Junho de Aos procedimentos em curso à data da entrada em vigor do DL 254/2007 aplica-se o disposto no DL 164/2001. No período em que vigorará o regime transitório, será necessário o enquadramento legal do DL 164/2001. Para tal, aconselha-se o corpo inspectivo a consultar a versão anterior do presente documento: Guia de Apoio à realização de inspecções técnicas no âmbito do art. 38º do Decreto-Lei nº 164/2001, de 23 de Maio (SEVESO II), de Janeiro de Na Tabela 3 apresentam-se sistematizados com base nos artigos do diploma os aspectos do regime jurídico relativo à prevenção e controlo dos perigos associados a acidentes graves envolvendo substâncias perigosas (DL 254/2007), identificando as alterações em relação aos artigos do DL 164/2001. Setembro 2008 Pág. 8

9 Tabela 3 - Regime jurídico definido pelo DL 254/2007 (alteração da SEVESO II) e correspondência com o DL 164/2001 (SEVESO II). Descrição DL 254/2007 (alteração da Seveso II) Anexos e outros documentos Objecto Art.1º Art.1º Definições Art.2º Art.3º Âmbito de aplicação Deveres gerais do operador Prevenção e controlo Notificação Política de Prevenção de Acidentes Graves (PPAG) Relatório de Segurança Art.3º (inclui as exclusões) Art.4º Art.5º (Planos municipais de ordenamento do território e operações urbanísticas); Art. 6º (Medidas técnicas complementares). Art.7º (Dever de notificação); Art.8º (Procedimento de notificação). Art.9º Auditoria Art. 16º Planos de Emergência e exercícios de simulacro Informação sobre as medidas de autoprotecção Agravamento do risco Obrigações em caso de acidente Art.10º (Relatório de segurança); Art.11º (Aprovação do relatório de segurança); Art.12º (Procedimento); Art.13º (Reexame do relatório de segurança); Art.14º (Revisão do relatório de segurança); Art.15º (Divulgação do relatório de segurança). Art.17º (Planos de emergência); Art.18º (PEI); Art.19º (PEE). Art.20º (Informação sobre as medidas de autoprotecção). Art.21º (Estabelecimentos de efeito de dominó ) Art.22º (Obrigações do operador); Art.23º (Actuação em caso de acidente grave). ANEO I Portarias a aprovar; Formulário de pedido de parecer; Licenciamento ou autorização da actividade. ANEO II (novo) ANEO III ANEO IV; Orientações publicadas no site da APA; Decisão da Comissão n.º 98/433/CE (critérios para as situações especiais). Portaria nº 966/2007, 22/08 (verificadores SGSPAG). ANEO V (PEI e PEE). ANEO VI (informação sobre medidas de autoprotecção) Formulários disponibilizados no site da APA. Art.2º; ANEO I Art.10º DL 164/2001 (Seveso II) Art.4º (Ordenamento do território e gestão urbanística); Art.21º (Articulação com processos autorizativos). Art.11º; Art.12º (Prazos); Art. 13º (Notificação complementar). Art.14º; ANEO II Art.16º ; Art.17º (Análise e aceitação); Art.18º (Situações especiais); Art.19º (revisão e actualização); ANEO III. -- Art.22º, Art.23º (PEI); Art.24º (PEE); Art.25º (Realização de exercícios de simulação); Art.26º (Reexame dos planos de emergência); Art.27º (Activação dos planos de emergência); ANEO IV. Art.28º (Informação às pop. sobre medidas de autoprotecção); ANEO V. Art.15º ( Efeito de dominó ) Art.29º (Obrigações do operador); Art.30º (Medidas de mitigação das consequências de acidentes graves). Setembro 2008 Pág. 9

10 Tabela 3 - Regime jurídico definido pelo DL 254/2007 (alteração da SEVESO II) e correspondência com o DL 164/2001 (SEVESO II) - Continuação. Descrição Informação Instrumentos de controlo Forma de apresentação de documentos e taxas Fiscalização e regime sancionatório Disposições finais e transitórias DL 254/2007 (alteração da Seveso II) Art.24º (Acesso à informação); Art.25º (Informação transfronteiriça); Art.26º (Informação a prestar à Comissão Europeia); Art. 27º (Dever de cooperação). Art.28º (Sistema de inspecções); Art.29º (Proibição de funcionamento). Art.28º (Sistema de inspecções); Art.29º (Proibição de funcionamento). Art.32º (Fiscalização e inspecção); Art.33º (Classificação das contra-ordenações); Art.34º (Sanções acessórias e apreensão cautelar); Art.35º (Instrução de processos e aplicação das coimas). Art.36º (Aplicação de regimes especiais); Art.37º (Regime transitório); Art.38º (Procedimentos em curso); Art.39º (Norma revogatória); Art.40º (Regiões autónomas). Anexos e outros documentos ANEO VII; Decisão do Conselho n.º 98/685/CE, 20 de Março. Portaria nº 830/2007, 1/8 (Taxas a cobrar pela APA); Portarias a publicar. Lei nº 50/2006, 29/08 Aspectos que foram integrados na descrição dos processos (encontramse integrados nos artigos anteriormente descritos) e que no DL 164/2001 se encontravam descritos em artigos individuais: a) Autoridades competentes; b) Alterações da instalação, do estabelecimento ou do local de armazenagem DL 164/2001 (Seveso II) Art.31º (Acesso à informação); Art.32º (Dever de publicitação dos operadores) Art.33º (Participação do público); Art.34º (Consulta entre Estados Membros da União Europeia); Art.35º (Informações à Com. Europeia); Art.36º (intercâmbio e sistema de informações); ANEO VI. Art.37º (Inspecção e fiscalização); Art.38º (Sistema de inspecções); Art.39º (Medidas cautelares). -- Art.40º (Contra-ordenações) Art.41º (Sanções acessórias); Art.42º (Afectação do produto das coimas); Art.43º (Pressupostos de verificação do crime de poluição); Art.44º (Reposição da situação anterior à infracção); Art.45º (Medidas compensatórias); Art.46º (Responsabilidade por danos ao ambiente). -- Art. 5º (Autoridades competentes); Art.6º (DGA); Art. 7º(SNPC); Art. 8º(IGA); Art. 9º (CoPRAG); Art.20º (Alterações da instalação, do estabelecimento ou do local de armazenagem). O presente documento constitui um guia técnico de aplicação directa e geral em inspecções a estabelecimentos abrangidos pelo DL 254/2007. Setembro 2008 Pág. 10

11 Este guia pretende facilitar o método, o rigor e a eficácia da actividade de inspecção no âmbito da Prevenção de Acidentes Graves (adiante designado por PAG), sendo direccionado ao corpo inspectivo da IGAOT que actua nesta área. Este documento encontra-se estruturado em vários capítulos, complementados com uma secção de anexos, disponibilizada em suporte digital. O capítulo 2 sistematiza os aspectos essenciais para o desenvolvimento e implementação de um Sistema de Inspecção SEVESO, de forma a dar resposta ao Art. 28º do DL 254/2007. No capítulo 3 é referido o perfil de um inspector e/ou equipa de inspecção encarregados de verificar a conformidade com os requisitos legais referentes à PAG e descreve as várias fases de realização de uma Inspecção SEVESO. O capítulo 4 sistematiza as temáticas a abordar numa inspecção a um estabelecimento SEVESO, distinguindo os estabelecimentos de nível de perigosidade superior e inferior. Setembro 2008 Pág. 11

12 2. SISTEMA DE INSPECÇÃO SEVESO 2.1. Objectivos Segundo o artigo 28º do DL 254/2007, a IGAOT deve implementar um sistema de inspecção respeitante a todos os estabelecimentos abrangidos pelo diploma, sem prejuízo de outros meios adequados de controlo dos estabelecimentos em causa. A exigência de um sistema de inspecção foi clarificada pela Directiva Seveso II demonstrando a sua relevância na concretização dos objectivos desta Directiva. A alteração da SEVESO II, transposta pelo DL 254/2007, veio reforçar a estruturação e importância do sistema de inspecção. O sistema de inspecção deve incluir a estrutura organizacional, responsabilidades, práticas, procedimentos e recursos para desenvolver e implementar um Programa de Inspecção efectivo e consistente. A concepção do sistema de inspecção deverá permitir uma análise planificada e sistemática dos sistemas técnicos, de organização e de gestão aplicados pelo estabelecimento em causa, de forma a que o operador demonstre que: a) Os dados e informações constantes do Relatório de Segurança ou de outros documentos apresentados às entidades competentes reflectem fielmente a situação do estabelecimento; b) As informações necessárias à elaboração do PEE (referidas no nº 1 do art. 19º) foram transmitidas à câmara municipal; c) Tendo em conta as actividades exercidas no estabelecimento, tomou as medidas adequadas para evitar acidentes graves envolvendo substâncias perigosas; d) Previu os meios adequados para limitar as consequências de acidentes graves envolvendo substâncias perigosas, dentro e fora do estabelecimento. As inspecções previstas no art. 28º do DL 254/2007 não substituem nem prejudicam a realização das inspecções que resultam das competências da ANPC e das câmaras municipais no âmbito da protecção e socorro, devendo estas entidades dar conhecimento à IGAOT dos relatórios elaborados na sequência destas acções Âmbito O DL 254/2007 prevê obrigações gerais e específicas para os operadores e para as autoridades competentes em matéria de prevenção e limitação das consequências de acidentes graves. No que diz respeito à inspecção e fiscalização do cumprimento do disposto no DL 254/2007, a IGAOT é a entidade competente devendo implementar um sistema de inspecção dos estabelecimentos abrangidos, não prejudicando os poderes de fiscalização de outras entidades, no âmbito das respectivas competências, nos termos da lei, e em articulação com a IGAOT. Setembro 2008 Pág. 12

13 Todas as entidades públicas envolvidas no licenciamento ou autorização de funcionamento do estabelecimento devem comunicar à IGAOT as situações de que tomem conhecimento que indiciem a prática de uma contra-ordenação prevista no DL 254/2007. O DL 254/2007 aplica-se a todos os estabelecimentos onde estejam presentes, ou sejam susceptíveis de serem produzidas em resultado de um acidente, substâncias perigosas em quantidades iguais ou superiores às indicadas na coluna 2 das partes 1 (Substâncias Designadas) e 2 (Categorias de substâncias ou preparações não designadas especificamente na parte 1) do anexo I do diploma ou a aplicação da regra da adição prevista na nota 4 do mesmo anexo assim o determine. Os estabelecimentos abrangidos (adiante designados por estabelecimentos SEVESO) são definidos como a totalidade da área situada sob o controlo de um operador onde se verifique a presença de substâncias perigosas, numa ou mais instalações, incluindo as infra-estruturas ou actividades comuns ou conexas (art.2º do DL 254/2007). Os estabelecimentos SEVESO foram divididos em dois níveis, em função da perigosidade do estabelecimento, determinada pela quantidade de substâncias perigosas presentes. Um estabelecimento de nível superior de perigosidade (adiante designado por NSP) é um estabelecimento onde estejam presentes substâncias perigosas em quantidades iguais ou superiores às quantidades indicadas na col. 3 das partes 1 e 2 do anexo I ao DL 254/2007 ou quando a regra da adição assim o determine. Os estabelecimentos SEVESO que não se enquadram na definição anterior são estabelecimento de nível inferior de perigosidade (adiante designado por NIP). Excluem-se do âmbito de aplicação do DL 254/2007 (art. 3º): Os estabelecimentos, as instalações ou as áreas de armazenagem militares, bem como das forças de segurança pública; Os perigos associados às radiações ionizantes; O transporte e a armazenagem temporária intermédia de substâncias perigosas por via rodoviária, ferroviária, aérea, vias navegáveis interiores e marítimas, incluindo as actividades de carga e descarga e a transferência para e a partir de outro meio de transporte nas docas, cais e estações ferroviárias de triagem, no exterior dos estabelecimentos SEVESO; O transporte de substâncias perigosas em condutas, incluindo as estações de bombagem, no exterior dos estabelecimentos SEVESO; A prospecção, extracção e processamento de minerais em minas, pedreiras ou por meio de furos de sondagem, com excepção das operações de processamento químico e térmico e correspondente armazenagem que envolvem substâncias perigosas, nos termos do anexo I do DL 254/2007; A prospecção e exploração offshore de minerais, incluindo de hidrocarbonetos; As descargas de resíduos, com excepção das instalações operacionais de eliminação de estéreis, incluindo bacias e represas de decantação que contenham substâncias perigosas, nos termos do anexo I do DL 254/2007, em especial quando utilizadas em associação com o processamento químico e térmico de minerais. Setembro 2008 Pág. 13

14 Os artigos 10º a 20º do DL 254/2007 aplicam-se apenas aos estabelecimentos de NSP. A IGAOT pode determinar ao operador que forneça todas as informações complementares necessárias que permitam avaliar a susceptibilidade de ocorrência de um acidente grave envolvendo substâncias perigosas e determinar o eventual aumento das probabilidades e ou o agravamento possível das consequências de acidentes graves envolvendo substâncias perigosas Categorias de inspecções Segundo o IMPEL Reference Book for Environmental Inspections (IMPEL, Jun.1999), podem ser distinguidos dois tipos de inspecção, as inspecções integradas e as inspecções específicas. Numa inspecção integrada é verificada a conformidade com todos os requisitos legais aplicáveis ao estabelecimento inspeccionado. As inspecções específicas abordam tópico(s) específico(s), como por exemplo os requisitos do DL 254/2007 aplicáveis ao estabelecimento inspeccionado. Nos estabelecimentos SEVESO são efectuadas inspecções ambientais e inspecções específicas SEVESO (inspecções exclusivamente direccionadas para a verificação do cumprimento do DL 254/2007: verificação do SGSPAG e análise de riscos, incluindo a verificação de requisitos legais indirectamente relacionados com a SEVESO). Além das inspecções SEVESO incluídas no plano de actividades da IGAOT, são realizadas inspecções específicas SEVESO em casos de ocorrência de acidentes (ex. inspecções decorrentes do acidente de Matosinhos). Tendo por base o relatório Actividades da Inspecção-Geral do Ambiente e do Ordenamento do Território no âmbito do Decreto-Lei nº 164/2001 de 23 de Maio, durante o ano de 2006 (IGAOT/GEP), as inspecções SEVESO realizadas pela IGAOT podem ser classificadas como: Inspecções de Controlo da Notificação verificação da notificação enviada à Agência Portuguesa do Ambiente (ex-instituto do Ambiente) sob o ponto de vista dos quantitativos e da classificação da categoria de perigosidade da substância (Ficha de Dados de Segurança, adiante designada por FDS), e verificação da rotulagem das substâncias perigosas; Inspecções de Verificação do Sistema de Gestão da Segurança ou parte deste verificação de parte ou de todos os aspectos referentes ao SGSPAG, adequado à prevenção dos riscos de acidentes graves (estabelecimentos de NIP e de NSP). Verificação dos dados e informações constantes dos Relatórios de Segurança, como representativos da situação actual do estabelecimento (estabelecimentos de NSP). Neste caso, o SGSPAG inclui obrigatoriamente a estrutura organizacional, as responsabilidades, as práticas, os procedimentos, os processos e os recursos; Setembro 2008 Pág. 14

15 Inspecções a Unidades Críticas avaliação dos riscos associados à presença e operação de uma ou mais unidades críticas, verificando todo ou partes do SGSPAG aplicável; Inspecções Pós-Acidente após a ocorrência do acidente, verificação da implementação das medidas correctivas, e tendo em atenção as lições retiradas do acidente e as medidas preventivas introduzidas por forma a evitar a recorrência e/ou limitar as suas consequências para o Homem e Ambiente. Inspecções de Verificação de Mandado verificação do cumprimento das condições impostas no mandado emitido no âmbito do cumprimento do DL 164/2001 ou DL 254/2007. A maioria das inspecções SEVESO abrange mais do que um destes tipos de inspecção, nomeadamente, verificação da notificação e do SGSPAG, ou parte deste, ou verificação de notificação e de unidades críticas seleccionadas previamente Programa de Inspecção Os Programas de Inspecção devem englobar as seguintes actividades: O planeamento e a calendarização das inspecções; A garantia de competência dos inspectores; A selecção de equipas inspectoras apropriadas e a atribuição dos seus papéis e responsabilidades; A realização de inspecções de seguimento, se aplicável; A manutenção de registos do Programa de Inspecção; A monitorização do desempenho e da eficácia do Programa de Inspecção, e O relato das realizações globais do Programa de Inspecção, através da elaboração do relatório de inspecção SEVESO Definição do Programa de Inspecção Segundo o art. 28º do DL 254/2007, o sistema de inspecção da IGAOT pode ser aplicado através de programas de inspecção que abranjam todos os estabelecimentos ou através de programas de inspecção concebidos com base na avaliação sistemática do perigo de acidentes graves envolvendo substâncias perigosas associado a cada estabelecimento, podendo a IGAOT solicitar a colaboração da autoridade para as condições do trabalho, sempre que necessário. Também a APA poderá ser envolvida na determinação da periodicidade de inspecção aos estabelecimentos SEVESO a considerar no programa de inspecção da IGAOT. O DL 254/2007 define uma periodicidade mínima anual para a realização pela IGAOT de uma inspecção no local de cada estabelecimento de NSP. Devem ser estabelecidos objectivos para o Programa de Inspecção para orientar o planeamento e a condução das inspecções. Setembro 2008 Pág. 15

16 O Programa de Inspecção deverá incluir os seguintes elementos: Estabelecimentos a inspeccionar, Calendarização; Frequências das inspecções; Recursos necessários; Tempo limite para a inspecção, Linhas de orientação a considerar na inspecção; Prioridades. O Programa de Inspecções deve tomar em consideração, quando aplicável: a) os requisitos legais e regulamentos enquadradores da PAG; b) prioridades locais ou nacionais definidas de acordo com a avaliação de riscos industriais, com base na perigosidade da instalação, sua localização e avaliação de impactes ambientais; c) conhecimento e dados existentes da actividade inspectiva anterior e outras fontes de informação relativamente ao nível de conformidade legal dos estabelecimentos abrangidos. Assim, as prioridades de inspecção de um estabelecimento têm em consideração os seguintes aspectos: a) perigo ou risco potencial: - localização do estabelecimento (áreas habitadas, protegidas, já poluídas ou onde existe uma elevada densidade de indústria); - avaliação de perigos e riscos; - dimensão, natureza e complexidade do estabelecimento; - estabelecimentos de nível superior de perigosidade; - lições aprendidas de acidentes, incidentes ou ocorrências em estabelecimentos/ instalações semelhantes; b) informação e desempenho: - estabelecimentos/instalações não inspeccionados anteriormente; - experiência adquirida em inspecções anteriores ou através de procedimentos de avaliação de relatórios e licenças; - relatórios de monitorização, auditoria e revisão do SGSPAG do operador; - relatórios de acidentes, incidentes e falhas operacionais; - reclamações recebidas; - novos conhecimentos científicos ou técnicos; c) alterações: - recepção de informação detalhada de uma modificação; - mudança de proprietário/direcção; - relatório de modificações, reconstrução, ampliações, etc; - estabelecimentos sujeitos a frequentes alterações dos processos químicos; - nas quantidades máximas ou no tipo de substâncias perigosas armazenadas no estabelecimento; - alterações significativas na estrutura organizacional. Setembro 2008 Pág. 16

17 O Programa de Inspecção deve incluir todos os estabelecimentos SEVESO, no entanto, a necessidade de utilização eficiente de recursos conjugada com outros factores determinam a diferenciação na abordagem de inspecção aos estabelecimentos de nível superior e inferior de perigosidade. Salientam-se os seguintes factores a ter em consideração: Pode ser dado maior ênfase à recolha de informação durante a inspecção aos estabelecimentos de NIP, dado que existe menos informação, enviada às entidades competentes pelo operador, que para os estabelecimentos de nível superior de perigosidade; O planeamento das inspecções aos estabelecimentos de NSP deve considerar preferencialmente, e desde que os recursos assim o permitam, uma inspecção anual no local; A IGAOT deve definir a abordagem de forma clara e estruturada para executar a avaliação sistemática utilizada para determinar a frequência de inspecções, incluindo os critérios de avaliação. Responsabilidades pelo Programa de Inspecção A responsabilidade pela gestão do Programa de Inspecção deve ser atribuída a um ou mais indivíduos com capacidades de gestão e uma compreensão geral dos princípios de inspecção, das competências dos inspectores e da aplicação das técnicas de inspecção. Aqueles que tenham sido nomeados para gerir o programa de inspecção devem: a) Estabelecer, implementar, monitorizar, rever e melhorar o programa de inspecções e b) Identificar e assegurar a providência dos recursos necessários. Recursos do Programa de Inspecção Ao identificar os recursos para o programa de inspecções convém considerar: Os recursos financeiros necessários para desenvolver, implementar, gerir e melhorar as actividades de inspecção; As técnicas de inspecção; Os processos de obter e manter as competências dos inspectores, e de melhorar o seu desempenho; A disponibilidade de inspectores e de peritos técnicos com competências apropriadas aos objectivos específicos do Programa de Inspecção; A extensão do Programa de Inspecção, e O tempo de viagem e outras necessidades logísticas das inspecções. Actualização da informação: A manutenção de informação sobre os estabelecimentos a inspeccionar é essencial na inspecção e para o inspector. A IGAOT, através do site da APA, tem acesso à listagem actualizada de todos os estabelecimentos SEVESO (NSP e NIP). A actualização da informação deve verificar-se em situações como: por decisão do inspector na sequência de inspecções anteriores; Setembro 2008 Pág. 17

18 quando ocorrem alterações nas instalações; no inicio de laboração; em caso de acidente/incidente; no acompanhamento posterior a uma inspecção; quando existem suspeitas de não conformidade. Neste campo, é essencial a partilha de informação sobre a avaliação e gestão de riscos industriais entre as entidades competentes no âmbito da SEVESO e temáticas associadas. Uma das formas de operacionalização deste objectivo é através da criação de sistemas de informação centrais nacionais com vista à coordenação da informação disponível e sua disponibilização às entidades nacionais e da União Europeia. Metodologia adoptada pela IGAOT no período de : A. Período de : Com a aprovação do DL 164/2001 (SEVESO II) foram estabelecidos os seguintes prazos: Entrega da Política de Prevenção de Acidentes Graves (adiante designada por PPAG) dos estabelecimentos de nível inferior de perigosidade - 16/11/2001; Entrega do Relatório de Segurança e Plano de Emergência Interno dos estabelecimentos de nível superior de perigosidade: 29/11/2001 (estabelecimentos já abrangidos pela SEVESO I) ou 29/05/2002 (estabelecimentos não abrangidos pela SEVESO I). Como tal, a IGAOT iniciou inspecções SEVESO II em 2002, uma vez que terminou em Maio de 2002 o último prazo concedido para a entrega da documentação necessária. Em Dezembro de 2003, por determinação do Secretário de Estado, foi constituído o Grupo de Trabalho SEVESO com vista a conciliar a actuação da IGAOT e IA (actualmente APA), sendo constituído por dois representantes de cada entidade. A listagem actualizada dos estabelecimentos SEVESO (de NSP e de NIP) foi periodicamente fornecida pelo IA/APA, nomeadamente através da disponibilização no seu site. De acordo com a listagem de 2004, existia um universo nacional de 121 estabelecimentos SEVESO II, 48 estabelecimentos de NSP (classificados pela IGAOT como estabelecimentos de nível 2) e 73 estabelecimentos de NIP (classificados pela IGAOT como estabelecimentos de nível 1). Foi ainda criado um nível 0 para os estabelecimentos que não constavam da listagem do IA/APA mas que pela quantidade de substâncias perigosas (existentes nas respectivas instalações) foram alvo de uma advertência, dado que poderiam estar abrangidos. O Plano de Inspecções de 2002 englobou os 56 estabelecimentos SEVESO identificados na listagem fornecida pelo IA. Todas as inspecções SEVESO envolveram não só as questões associadas ao DL 164/2001, como também todos os outros aspectos relacionados com a inspecção ambiental. Na definição do Plano de Inspecções para 2003, foram considerados dois cenários tendo por base os estabelecimentos SEVESO constantes na listagem Setembro 2008 Pág. 18

19 fornecida pelo IA e excluindo os que tinham sido objecto de inspecção no ano 2002: Hipótese A todos os estabelecimentos SEVESO, excluindo os que foram inspeccionados em 2002; Hipótese B criar prioridades com base na dimensão e relevância da PPAG dos estabelecimentos SEVESO. Tendo em conta a complexidade e morosidade dos actos inspectivos SEVESO, a capacidade em recursos humanos da IGAOT e as prioridades por si estabelecidas, a IGAOT optou pela hipótese B. Em 2002 foram realizadas inspecções SEVESO a 59 estabelecimentos identificados na listagem fornecida pelo IA (3 fora do plano) e foram detectados 25 estabelecimentos que não faziam parte da listagem do IA mas que poderiam estar abrangidas pelo DL 164/2001 (estabelecimentos de nível 0). Em 2003 foram inspeccionados 14 estabelecimentos SEVESO de nível 2 e 20 estabelecimentos SEVESO de nível 1. A definição dos estabelecimentos a inspeccionar em 2004 foi realizada em conjunto pela IGAOT e pelo IA ao nível do Grupo de Trabalho SEVESO. Foi adoptado o critério de inspeccionar apenas os estabelecimentos do nível 2 cujo Relatório de Segurança tivesse sido previamente analisado pelo IA, com emissão do respectivo parecer. Em termos de concretização, foram realizadas inspecções SEVESO a 41,2% dos estabelecimentos SEVESO do nível 2 identificados na listagem fornecida pelo IA. Complementarmente, a IGAOT integrou os estabelecimentos SEVESO de nível 2, numa campanha temática direccionada às indústrias do Parque Industrial de Estarreja. No segundo semestre de 2004, a ocorrência do acidente no Terminal petrolífero de Leixões da Petrogal de Matosinhos, a 31/07/2004, obrigou à alteração do plano de inspecções no sentido de dar resposta ao Despacho do Sr. Ministro do Ambiente datado de 10/08/2004. Foi estabelecida como prioridade a realização de uma inspecção, no prazo de 90 dias, às instalações e operações de trasfega, aprovisionamento, transporte e armazenamento de todos os produtos utilizados nas refinarias de petróleo e em todos os estabelecimentos de armazenamento de combustíveis abrangidos pelo Art.16º do DL 164/2001, não inspeccionados no ano anterior. Assim, em 2004, foram realizadas 23 inspecções aos estabelecimentos SEVESO do nível 2, num universo total de 48 instalações, o que representa 48% do total deste tipo de estabelecimentos segundo a listagem fornecida pelo IA. B. Ano 2006: De acordo com a listagem fornecida pelo IA (para o ano 2006) do universo das 127 instalações abrangidas pelo DL164/2001, 54 enquadravam-se no nível 2 e 73 no nível 1. Relativamente à actividade da IGAOT, a Tabela 4 apresenta uma síntese da evolução da actividade inspectiva em estabelecimentos SEVESO. Setembro 2008 Pág. 19

20 Tabela 4 Balanço da actividade inspectiva a estabelecimentos SEVESO ( ). Estabelecimentos Nº de estabelecimentos inspeccionados SEVESO Total (2006) ( ) Nível Nível Advertência (estabelecimentos de nível 0) Mandados Acidentes graves Como se pode constatar a IGAOT conseguiu cumprir o objectivo definido de realização de pelo menos uma inspecção SEVESO a todos os estabelecimentos de nível 2 num prazo de três anos. Relativamente aos estabelecimentos de nível 1, a IGAOT tinha fixado um prazo de quatro anos ( ) para a realização de pelo menos uma inspecção a todas as instalações abrangidas. No entanto, a inspecção de todos os estabelecimentos de nível 1 apenas se previa concretizar em 2007, ou seja num prazo de cinco anos. Neste momento, a IGAOT estabelece prioridades ao nível do planeamento das inspecções SEVESO da seguinte forma: realização de inspecções a unidades que ainda não o tenham sido anteriormente, de forma a assegurar que todas as unidades de nível superior e de nível inferior de perigosidade sejam inspeccionadas em termos de segurança (consulta da listagem actualizada da APA dos estabelecimentos abrangidos); realização de inspecções a unidades que tenham sido indicadas pela APA ou pela ANPC como prioritárias em termos de inclusão no planeamento, ou na sequência de pedido da tutela. realização de inspecções a unidades que tenham sido alvo de acidentes industriais relevantes. realização de inspecções a unidades identificadas como críticas em termos de segurança na acção de inspecção anterior. realização de inspecções a unidades relevantes em termos de segurança, quer pela sua complexidade/dimensão, quer pela avaliação de perigos e riscos associados ou pela localização sensível (áreas residenciais, parques industriais ou áreas protegidas). A coordenação e colaboração entre as entidades nacionais no âmbito da SEVESO, efectua-se através da troca de documentação e participação em grupos de trabalho. A troca de informações, estabelecimento de orientações estratégicas e articulação da actuação entre as principais entidades competentes neste âmbito (a IGAOT, a APA e a ANPC) tem vindo a ser promovida pelo grupo de trabalho Task Force, criado em Dezembro de 2003 por determinação do Sr. Secretário de Estado, que reúne pelo menos duas vezes por ano e sempre que as circunstâncias o exijam. Setembro 2008 Pág. 20

21 Implementação e revisão do Programa de Inspecção A implementação de um Programa de Inspecção deve considerar o seguinte: A comunicação do Programa de Inspecção às partes envolvidas; A coordenação e a calendarização das inspecções e das outras actividades relevantes para o Programa de Inspecção; O estabelecimento e a manutenção de um processo para a avaliação dos inspectores e o seu desenvolvimento profissional contínuo; A confirmação da selecção das equipas inspectoras; O provimento dos recursos necessários às equipas inspectoras; A confirmação da condução das inspecções de acordo com o Programa de Inspecção; A confirmação do controlo dos registos das actividades de inspecção; A confirmação da revisão e da aprovação dos relatórios de inspecção e da sua distribuição às organizações inspeccionadas, se aplicável; A confirmação do seguimento das inspecções, se aplicável. A implementação do Programa de Inspecção deverá ser monitorizada e revista com intervalos apropriados, para avaliar se os seus objectivos foram alcançados e para identificar oportunidades de melhoria. Podem ser usados indicadores de desempenho para monitorizar características como: A capacidade dos inspectores e/ou equipas inspectoras para implementar o Programa de Inspecção; A conformidade com Programa de Inspecção e os calendários das inspecções; A informação de retorno dos estabelecimentos inspeccionados e inspectores. A revisão do Programa de Inspecção deve considerar, por exemplo: Os resultados e as tendências da monitorização; A conformidade com os procedimentos; As necessidades e expectativas crescentes das partes interessadas; Os registos do Programa de Inspecção; As práticas de inspecção alternativas ou novas, e A consistência no desempenho entre inspectores e/ou equipas de inspecção em situações similares. Os resultados das revisões do Programa de Inspecção podem conduzir à identificação de oportunidades de melhoria, acções correctivas e preventivas e à melhoria do Programa de Inspecção. Setembro 2008 Pág. 21

22 3. METODOLOGIA DE INSPECÇÃO SEVESO Este capítulo contém uma descrição do perfil de inspector/ equipa de inspecção SEVESO e orientações sobre o planeamento e condução deste tipo de inspecção Inspector e equipa de inspecção SEVESO Perfil de um inspector SEVESO As competências determinantes para o cumprimento das tarefas exigidas aos inspectores pela actividade da inspecção abrangem características profissionais e pessoais. Estas competências serão tanto mais importantes quanto mais exigente for o trabalho a executar, como é o caso de uma inspecção SEVESO. Um inspector SEVESO deve possuir qualificação, formação e/ou experiência adequadas, bem como conhecimento dos requisitos legais a aplicar na inspecção e conhecimento sobre os processos de fabrico dos estabelecimentos a inspeccionar. Um inspector deve assumir distintos níveis de maturidade em diferentes situações e relacionados com diferentes tipos de tarefas. Contudo, deve ter um elevado grau de maturidade pessoal e profissional, com sólidos conhecimentos científicos, legais e experiência para suportar a tomada de decisões. Os critérios mais usuais para realizar essa avaliação são: Competências profissionais Competências pessoais Experiência Motivado Capacidade de planeamento Discernimento Capacidade de resolver problemas Voluntarioso Capacidade analítica Firme Responsabilidade Persistente Rigor Com capacidade de iniciativa Capacidade de decisão Independente e imparcial Facilidade de comunicação Capacidade de trabalhar em equipa Capacidade de síntese Discreto O sucesso para uma inspecção reside no respeito e credibilidade criada pelo inspector o qual deve ter conhecimentos e competência técnica apropriadas. Para alcançar isto, o inspector deve garantir uma comunicação clara e apropriada durante a inspecção. Tendo que estar preparado para diversas situações deve existir formação prévia em: comunicação; realização de questionários e técnicas de negociação; gestão de conflitos. Setembro 2008 Pág. 22

23 Em particular para as inspecções SEVESO, os inspectores e/ou equipa de inspecção devem possuir conhecimentos adequados sobre os seguintes aspectos: Sistemas de Gestão de Segurança e de Ambiente, reconhecendo os diferentes referenciais (OHSAS 18001, NP 4397, ILO, ISO 14001, entre outros); Técnicas de auditoria de Sistemas de Gestão; Normas, guias e requisitos legais a utilizar na avaliação de conformidade (aspectos referidos no Anexo II do presente guia); Características e especificidades dos processos de fabrico, operações e aspectos técnicos relacionados com os estabelecimentos a inspeccionar; Substâncias perigosas, Sistemas e regras de segurança em processos, armazenamentos, manuseamento, transporte e outras operações que envolvam substâncias perigosas; Implementação do Decreto-Lei nº 236/2003, de 30 de Setembro (transposição da Directiva ATE); Prescrições mínimas de segurança no manuseamento de máquinas e equipamentos de trabalho (transposição da Directiva Máquinas e Directiva Equipamentos de Trabalho); Análise Quantitativa de Riscos e modelos preditivos de consequências de acidentes. A exigência de um vasto leque de competências permite responder à variabilidade de factores que podem influenciar o trabalho do inspector, como por exemplo: a legislação, a política, a atitude e desempenho das empresas, a cultura e o público interessado. Nas suas funções usuais, os inspectores da IGAOT encontram-se integrados em serviços de inspecção distintos que diferem entre si pelo sector de actividade industrial (Serviços de Inspecção Ambiental). Actualmente, as inspecções SEVESO encontram-se atribuídas ao Serviço de Inspecção B (SIB). Neste enquadramento, é importante que se considere prioritária a formação específica e contínua dos inspectores que actuam e/ou irão actuar no âmbito da SEVESO. Equipa de Inspecção SEVESO A IGAOT é a entidade competente para a inspecção e fiscalização dos estabelecimentos SEVESO, podendo solicitar a outros serviços do Estado ou de entidades públicas ou privadas a participação de técnicos e de especialistas nas acções de inspecção ou de fiscalização, sempre que essa intervenção se revelar necessária (art. 32º do DL 254/2007). De acordo com a complexidade da inspecção a realizar pode ser necessário criar uma equipa de inspecção SEVESO que pode, ou não, incluir outras entidades ou peritos do exterior. Neste caso, deve ser nomeado um coordenador da equipa de inspecção. Ao decidir-se a dimensão e composição Setembro 2008 Pág. 23

24 da equipa, convém que sejam considerados os objectivos, campo de aplicação, critérios e duração estimada da inspecção. Antes de se iniciar uma inspecção que envolva uma equipa devem ser esclarecidas as responsabilidades específicas de cada membro da equipa e ser garantida a competência geral da equipa considerando os seguintes passos: identificação do conhecimento e das competências necessários para atingir os objectivos da inspecção; selecção dos membros da equipa inspectora de modo a que todo o conhecimento e competências necessárias estejam presentes na equipa. É ainda importante obter, desde início, o acordo das partes envolvidas, sobre as responsabilidades específicas de cada um. O inspector e a equipa de inspecção são o mais importante recurso para a realização de um acto inspectivo. Desta forma, desde o recrutamento, o acréscimo contínuo de competências associado à oferta de oportunidades de desenvolvimento e progressão, e a motivação do grupo são meios de gestão importantes, para conseguir o que se pretende. Desde 2002 que a IGAOT tem vindo a apostar nesta última área, através da participação dos inspectores em projectos internacionais ligados a esta temática (por exemplo, as Mutual Joint Visit (MJV), grupo de trabalho de sistemas de inspecção no âmbito da SEVESO (Technical Working Group 2 - TWG2), seminários Lessons learnt from accidents, entre outros) e ainda na vinda de peritos internacionais para apoiar as inspecções Seveso, em Portugal, em sectores mais complexos, como aconteceu numa refinaria e numa fábrica de produção de cloro. As reuniões do Grupo de Trabalho TWG2 integram um ou mais dos tópicos técnicos e temáticos nomeadamente os referidos na Tabela 5, e têm geralmente como resultado documentos de apoio ao sistema de inspecção. Tabela 5 Tópicos a considerar nas reuniões do Grupo de Trabalho TWG2. Tópicos técnicos: - Cloro; - Amónia; - Fluoreto de hidrogénio; - Dióxido de enxofre; - Depósitos de armazenagem de produtos derivados do petróleo; - Gases de petróleo liquefeitos; - Gás natural liquefeito; - Substâncias instáveis como por exemplo peróxidos orgânicos, nitrocelulose; - Substâncias intermediárias; - Reacções não controladas/processo em descontinuo; - Destilarias; - Armazenagem de produtos químicos; - Locais de produção de fertilizantes. Setembro 2008 Pág. 24

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