SISTEMATIZAÇÃO GAÚCHA PARA A V CONFERÊNCIA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR NUTRICIONAL. Brasília 2015

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1 [Digite texto] VI Conferência de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável do Estado do Rio Grande do Sul V I C E S A N S - R S / SISTEMATIZAÇÃO GAÚCHA PARA A V CONFERÊNCIA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR NUTRICIONAL Brasília 2015 Comida de Verdade no Campo e na Cidade: por Direitos e Soberania Alimentar Setembro de 2015 Porto Alegre RS

2 Apresentação A Comissão Organizadora da VI Conferência Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável do Rio Grande do Sul VI CESANS/2015, tem a honra de enviar em anexo o documento denominado SISTEMATIZAÇÃO GAÚCHA PARA A V CONFERÊNCIA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR NUTRICIONAL, que é uma Síntese do documento final produzido pela nossa VI CESAN-2015 no Rio Grande do Sul. Esta síntese contempla as demandas de mais de 50 Conferências Municipais que chegaram ao ConseaRS, contempla os debates realizados nas Rodas de Conversa, nos Grupos de Trabalho por Eixos Temáticos e da Plenária Final realizadas na Conferência Estadual. Mesmo sabendo da dificuldade de se produzir sínteses diante de tanta produção gerada pelas conferências municipais e pelo conteúdo vindo dos debates da Conferência Estadual, a Comissão sente-se cumpridora de sua tarefa e mantém a certeza de que a Conferência Nacional terá em mãos uma bela contribuição realizada por gaúchos e gaúchas das mais diversas matizes culturais, étnicas e produtoras da verdadeira comida de verdade. E que as nossas ações sirvam de modelo a todos e todas na V Conferência Nacional. Um forte abraço e até breve! Equipe Organizadora e Executiva da VI CESANS-RS/2015 Subcomissão Sistematizadora VI CESANS-RS/2015 Página 2

3 EIXO TEMÁTICO I: COMIDA DE VERDADE: AVANÇOS E OBSTÁCULOS PARA A CONQUISTA DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL E DA SOBERANIA ALIMENTAR 1. INFORMAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO Desenvolver políticas, projetos, programas e ações de amplo alcance que informem, divulguem e qualifiquem as capacidades de escolha das coletividades, em todo o ciclo da vida, no que diz respeito ao consumo de alimentação saudável e adequada e que estimulem a adoção de práticas alimentares saudáveis. a. Ações públicas continuadas de estímulo à alimentação saudável e adequada, de incentivo à prática de cozinhar, combate ao desperdício e aproveitamento integral dos alimentos, com ações educativas que informem sobre o processo de produção, transformação, comercialização dos alimentos e incentivem o consumo de produtos da cultura e produção local; b. Incentivo aos pais e crianças da rede escolar pública e privada a consumirem alimentos saudáveis, através de campanhas em parceria entre o COMSEA e as diversas secretarias como: educação, saúde, agricultura e outras; c. Estímulo, divulgação e conscientização para produção agroecológica e comercialização em feiras locais e agroecológicas e orientação para o consumo de alimentos livres de agrotóxicos e sobre os benefícios do consumo de alimentos orgânicos; d. Incentivo a fóruns permanentes intersetoriais de debate para acesso e divulgação de informações em relação à SAN da população e campanhas nas mídias acerca do que é alimento de verdade e desenvolver ações em feiras, mercados, praças, na Semana da Alimentação, com estudantes dos cursos ligados à área da alimentação, SENAC, dentre outros; e. Ações de estímulo ao aleitamento materno exclusivo até os seis meses, e fortalecimento da Política Nacional de Aleitamento Materno e o cumprimento da legislação brasileira que protege a prática da amamentação continuada até pelo menos os dois anos de idade da criança, conforme preconizado pela OMS, e na sequência informar sobre a alimentação complementar saudável; f. Implementação e fomento da Rede de Prevenção e Enfrentamento do Sobrepeso e Obesidade; g. Ação pública para transformar a comida em patrimônio cultural de forma que valorize e fortaleça as origens, cultura e tradições regionais: comida que promova saúde, alimentos agroecológicos/orgânicos, mais natural, artesanal e menos industrializada, diversificada, com qualidade, e produzida localmente, respeitando a sazonalidade da produção; h. Ações para repensar a vigilância sanitária com novos paradigmas, inclusivos e solidários, tornando-a mais eficaz na fiscalização dos estabelecimentos de processamento e comerciais, oportunizando capacitação contínua dos profissionais que atuam quanto à procedência, armazenamento e conservação das hortaliças e frutas, carnes, embutidos, e outros, com o objetivo de respeitar e fortalecer a produção local de alimentos agroecológicos/orgânicos; i. Amplo incentivo a sistemas de coleta de resíduos sólidos, com ações de conscientização para reciclagem e reaproveitamento dos resíduos orgânicos na compostagem como forma de conservação do solo, água e ambiente. 2. ACESSO UNIVERSAL Assegurar o acesso universal à alimentação saudável e todas as condições necessárias para provê-la, por meio da produção ou aquisição, inclusive os bens e serviços necessários. a. Garantia do acesso à alimentação e à água de qualidade e segura, preferencialmente agroecológica/orgânica, em quantidade e variedade suficientes aos povos indígenas, quilombolas e grupos tradicionais, populações negras e população em situação de rua, facilitando formas de aquisição dos alimentos e da água e incentivando o consumo de alimentos condizentes com suas culturas; b. Acesso à renda digna para adquirir alimentos e outros bens necessários ao provimento familiar; c. Estímulo ao cultivo agroecológico de plantas medicinais caseiros, para uso ritualístico e consumo de pessoas envolvidas em todas as religiões (com exceção de drogas proscritas); d. Enfrentamento da desvalorização da cultura dos povos e comunidades tradicionais, combatendo a discriminação e o racismo, garantindo os direitos identitários de religiões de matriz africana, e valorizando comidas tradicionais; e. Políticas afirmativas que garantam a melhoria do poder aquisitivo, terra (urbana e rural) e condições para a produção de autoconsumo para estas populações. 3. QUALIFICAÇÃO DE PROCESSOS, GESTORES E POLÍTICAS PÚBLICAS Eleger e implementar estratégias de conduta e desenvolver políticas públicas para a conquista da comida de verdade no âmbito local, com atenção para a produção progressiva e atualizada de conhecimentos, alçando a concretude com ações de educação continuada, que impactem na diversificação do modo de produção de alimentos, com base nos princípios da promoção da saúde, recuperação, preservação e promoção da sustentabilidade ambiental e da soberania nacional, formando e informando para qualificar a capacidade de escolha alimentar dos indivíduos e coletividades e motivando a adoção de práticas de alimentação saudável. a. Desenvolvimento de parcerias público-privada com instituições de ensino superior para elaboração de projetos de educação e pesquisas voltados à garantia da SAN e do DHAA da população, que viabilize aos consumidores o conhecimento da procedência dos alimentos, capacitando-os para identificar as potencialidades de consumir alimentos agroecológicos/orgânicos, in natura, frutas, verduras e legumes em contraposição aos riscos do consumo de alimentos ultraprocessados, com agrotóxicos, transgênicos, altas cargas de sal, açúcares e gorduras, alertando para os impactos do desperdício de alimentos, estimulando o seu aproveitamento integral e e escolhas acertadas na hora de comprar; b. Incentivo e fomento aos espaços públicos e privados de alimentação, para que gradativamente ofereçam somente alimentos agroecológicos/orgânicos e fortaleçam o comércio local; c. Respeito e apoio às práticas tradicionais de saúde de povos indígenas e povos de comunidades tradicionais, reconhecê-las e descriminalizá-las para que com seus conhecimentos possam garantir a SAN de seus povos; Subcomissão Sistematizadora VI CESANS-RS/2015 Página 3

4 d. Aumento do número de profissionais qualificados para trabalhar com educação alimentar e nutricional, incluindo nutricionistas e assistentes sociais nas equipes da Estratégia de Saúde da Família; e. Realização periódica de avaliação nutricional e inquéritos alimentares para subsidiar a atualização das políticas públicas de SAN e a elaboração de diagnósticos sobre a produção e disponibilidade de alimentos; f. Incentivo à organização/estruturação de grupos de consumidores voltados à aquisição de alimentos agroecológicos da agricultura familiar, em especial populações tradicionais e da economia popular solidária. EIXO TEMÁTICO II: ESTRATÉGIAS E POLÍTICAS PÚBLICAS EM ANDAMENTO PARA A CONQUISTA DA COMIDA DE VERDADE NO ÂMBITO LOCAL 1. DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL, AGROECOLOGIA E PRODUÇÃO ORGÂNICA. 2. A SAN se estrutura com base na adoção de um modelo agroecológico e sustentável de produção, extração, processamento, abastecimento e encurtamento dos circuitos de distribuição de alimentos, de forma descentralizada. O desenvolvimento rural deve ser realizado a partir de políticas públicas em Agroecologia e produção orgânica que valorizem a agricultura familiar e tradicional como produtora de alimentos diversificados e saudáveis para a população do campo e da cidade, respeitando os componentes ambientais (água, solo, paisagem), culturais, sociais locais/regionais, mantendo uma paisagem rural equilibrada, estimulando a participação da população nos diferentes espaços de decisões (controle social). a. Implementação de ações/políticas públicas que garantam o incentivo à soberania alimentar e autossuficiência da agricultura familiar e tradicional por meio da Agroecologia que contemplem sua sociobiodiversidade promovendo e valorizando sua cultura e tradição alimentar, medicinal, ritualística, com produção diversificada a partir de sementes crioulas, plantas medicinais, plantas alimentícias não convencionais (PANCs), frutíferas nativas locais/regionais (valorização, recuperação, preservação e multiplicação); b. Ampliação da oferta e do acesso aos alimentos agroecológicos/orgânicos, a preço acessível, em quantidade e em diversidade das espécies cultivadas ou manejadas, nos diferentes espaços de comercialização, com prioridade às feiras municipais agroecológicas de agricultores familiares e tradicionais, integrando uma rede de fornecimento, capilarizando, aumentando a frequência e acessibilidade nas periferias e bairros; divulgando-os em feiras regionais e eventos gastronômicos (produtos e receitas) que contemplem a cultura alimentar: resgatando as nossas origens, culturas e tradições, estimulando a consciência do consumidor para valorar e consumir o alimento local/regional, de produtos da época (sazonal), in natura, aproveitamento integral dos alimentos, diversificados, alimentos agroecológicos/orgânicos. Em paralelo estimular a participação dos consumidores nos processos de adequação aos mecanismos de garantia da conformidade orgânica (certificação participativa de produtos orgânicos); c. Fortalecimento do debate sobre o impacto do uso de agrotóxicos e transgênicos (riscos, malefícios para saúde e impactos ambientais e sociais de todos os tipos) entre os órgãos públicos competentes (meio ambiente, saúde, agricultura, educação, assistência social) e a sociedade e definição de ações, visando à proibição do uso de agrotóxicos, e à transição dos sistemas de produção convencional para os sistemas agroecológicos e orgânicos; d. Incentivo às parcerias para pesquisa em Agroecologia e produção orgânica para o desenvolvimento de insumos e tecnologias, permitidos para a produção orgânica, equipamentos e máquinas adaptadas ao pequeno agricultor e que desonerem a mão de obra; e. Organização e fortalecimento de grupos formais e informais, associações e cooperativas, para produção agroecológica e orgânica com assistência técnica qualificada e continuada respeitando as culturas tradicionais dos povos, por meio de capacitações, possibilitando acompanhamento técnico e social dos órgãos públicos e não governamentais; f. Extinção de políticas públicas de incentivo ao plantio (Programa Troca Troca de Sementes de Milho) e consumo de sementes e produtos transgênicos, e biofortificados, a fim de garantir o fortalecimento, sustentabilidade e perpetuação de sementes crioulas e consequentemente da soberania alimentar e dos produtos oriundos da agricultura familiar e tradicional; g. Criação de políticas de promoção do reflorestamento com frutíferas em áreas públicas e de áreas preservação permanente APPs; h. Criação, ampliação, fortalecimento, implantação e continuidade de políticas públicas, como Planos e Programas de Agroecologia e Produção Orgânica (municipal, regional, estadual, federal) por meio de financiamento não retornável, para agricultura familiar e tradicional, periurbana e urbana destinado preferencialmente a jovens e mulheres, povos e comunidades tradicionais e população negra; ampliando e garantindo linha crédito existente para produção agroecológica, processamento (agroindústria familiar), organização de grupos para comercialização e consumo de alimentos orgânicos, por meio de assistência técnica e social continuada; incentivando o processo de projetos de transição agroecológica, propiciando acesso à água, terra, que, contemplem alternativas de diversificação da produção familiar, propiciando a manutenção da biodiversidade (sementes crioulas, fauna, flora, solo, recursos hídricos, preservação das florestas, nascentes e mananciais, etc); i. Incentivo para gestores e técnicos (municipais, estadual) adquirirem produtos da agricultura familiar e tradicional por meio de políticas públicas já existentes; j. Garantia de ações continuadas que fortaleçam e qualifiquem a produção de alimentos para o autoconsumo e o abastecimento local e regional, fortalecendo a agricultura familiar e tradicional e criando incentivos para a sucessão familiar, garantindo as mesmas regras de emissão da DAP, para assentados da reforma agrária, indígenas, PCT, quilombolas; k. Garantia dos direitos territoriais, o acesso e à repartição dos direitos do conhecimento da à sociobiodiversidade dos pescadores artesanais, indígenas, comunidades tradicionais e quilombolas, por meio de políticas públicas de fortalecimento da Agroecologia e produção orgânica, fortalecimento das ações de regulação de preços dos alimentos (agricultor e consumidor) através dos Subcomissão Sistematizadora VI CESANS-RS/2015 Página 4

5 Conselhos e Fóruns locais e regionais - instâncias reconhecidas de controle social; l. Criação e implantação de políticas de manejo ambiental, do uso racional da água e uso de fontes de energia alternativa, para as famílias do meio rural e urbano; m. Fortalecimento e garantia da ATER pública e gratuita para agricultura familiar, economia solidaria e PCTs; n. Ampliação e efetivação da Política de Reforma Agrária, em concomitância com ações públicas de estruturação, apoio, acesso a bens, serviços e logística para aumentar e consolidar a produção da agricultura familiar, assentados, povos e comunidades tradicionais; o. Incentivo às políticas públicas municipais, estaduais e federais de apoio a agricultura familiar e tradicional, ampliando as verbas orçamentárias estimulando a produção, disponibilização de infraestrutura (estradas rurais, telefone, antenas parabólicas e internet), acesso ao crédito geral e ao crédito fundiário, capacitação, possibilitando a adequação sanitária, condições para humanização do trabalho, a compra de alimentos da agricultura familiar e tradicional, diminuindo a burocracia para esse segmento produtivo, com garantia de preços justos, incentivos fiscais, flexibilização dos critérios de elegibilidade, redução de impostos sobre os insumos para a produção orgânica, apoio na logística e transporte de alimentos; p. Desburocratização do acesso ao crédito, implantando programas de financiamento às mulheres, jovens rurais, indígenas, quilombolas e PCTs, revendo exigências que impossibilitam o seu acesso; q. Implementação e normatização de legislação sanitária (RDC 49/2013) e de processo administrativo por meio de definição dos quesitos necessários à garantia da SAN, respeitando as especificidades da agricultura familiar e tradicional para os empreendimentos da agricultura familiar e economia solidária por meio de criação/ampliação de programas, projetos, fundos, fortalecendo a adesão dos municípios ao SUASA; r. Garantia, ampliação e fortalecimento na execução da Política de Assistência Técnica e Extensão Rural executada pelos órgãos de extensão rural (governamentais e não governamentais a exemplo, EMATER, Centro de Apoio ao Pequeno Agricultor-CAPA, Centro de Tecnologias Alternativas-CETAP, Ação Nascente Maquiné-ANAMA, CENTRO ECOLÓGICO, dentre outras) para ampliar e qualificar a produção agroecológica de alimentos para o autoconsumo, abastecimento local e regional fortalecendo a agricultura familiar e tradicional por meio de assistência técnica e social em boas práticas de produção, processamento e comercialização (manejo, recuperação e conservação dos solos, qualidade e racionalidade do uso da água, aproveitamento da água da chuva, época correta de plantio e colheita, respeitando as aptidões agrícolas, redução de desperdício na colheita, armazenamento e transporte, etc), organização (grupos informais e formais, associações, cooperativas, agroindústrias familiares) e adequação aos mecanismos de conformidade orgânica para acessar os programas de compra direta do agricultor familiar como, por exemplo: o PAA e PNAE, Fundos Estaduais. 2. INCLUSÃO SOCIAL NO MEIO RURAL E URBANO: MULHERES, JOVENS, IDOSOS, POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS Melhorar o acesso das comunidades tradicionais junto aos órgãos que têm competências (saúde, educação, agricultura, assistência social, justiça, direitos humanos) para elaborar e implementar programas e ações por meio de políticas públicas que promovam a melhoria das condições de vida no campo e na cidade, de mulheres, jovens, idosos, povos e comunidades tradicionais, propiciando a sucessão familiar com inclusão social e produtiva no meio rural e urbano por meio de resgate de suas origens, cultura e tradições regionais, combatendo a discriminação, desvalorização da identidade e cultura alimentar. a. Melhoria do acesso a bens e serviços nas comunidades rurais e periferias urbanas, como unidades básicas de saúde mais próximos e/ou disponibilidade de transporte, segurança (postos de policiamento fixos, patrulhas constantes no meio rural) e energia elétrica trifásica para possibilitar a permanência dos agricultores no campo e qualidade de vida no meio urbano; b. Criação de Programas para jovens no meio rural, pelo poder público nos âmbitos federal, estadual e municipal, com a redução da taxa de juros do Pronaf, incentivando sua permanência e retorno ao meio rural, por meio de estímulo à produção orgânica e agroecológica e agregação de valor destes produtos, fomento de agroindústrias familiares e assistência técnica para o uso sustentável do solo, água; ensino de qualidade e adequado à sua realidade, lazer, comunicação (telefone, internet, etc.), com a melhoria da rentabilidade e acesso gratuito às novas tecnologias sociais e sustentáveis no meio rural; c. Apoio à organização e manutenção de grupos de mulheres, jovens, idosos, povos e comunidades tradicionais e conscientizar essas populações sobre as políticas públicas que as beneficiam, melhorando o acesso aos órgãos, capacitando os técnicos que trabalham nestas comunidades e incentivando a ação intersetorial em SAN por ser tema transversal; d. Promoção do protagonismo das mulheres no desenvolvimento sustentável com implementação de programas de qualificação profissional das mulheres em situação de vulnerabilidade social, no rural e urbano, possibilitando geração de trabalho e renda, oportunizando a aquisição de alimentação de qualidade; reconhecimento, valorização e remuneração do trabalho das mulheres no desenvolvimento rural sustentável, na produção e preparo de alimentos saudáveis e livres de agrotóxicos, assegurando a presença das mulheres nos espaços de organização política, controle social e de decisão, tanto no nível governamental quanto na sociedade civil; e. Garantia, ampliação e fortalecimento das ações de assistência técnica e social (ATERS) na promoção da inclusão produtiva das famílias em situação de pobreza extrema no meio rural, respeitando a forma dos saberes culturais dos povos tradicionais; f. Ações que asseguram a SAN para populações urbanas em situação de vulnerabilidade social como pessoas em situação de rua, povos e comunidades tradicionais, catadores e seus familiares (preparação adequada de refeições e educação alimentar, evitando que comam no meio dos resíduos); Subcomissão Sistematizadora VI CESANS-RS/2015 Página 5

6 g. Desenvolvimento de um projeto intersetorial articulando o urbano, periurbano e rural de incentivo à implantação de hortas escolares, comunitárias e caseiras, oportunizando o aproveitamento de espaços disponíveis públicos e privados, estímulo a plantação de árvores frutíferas na zona urbana (ruas e praças) para uso da população. 3. EDUCACÃO, FORMAÇÃO, PESQUISA E ENSINO Desenvolver e implementar processos educativos, participativos e continuados que, unindo saberes técnicos e tradicionais, investiguem, pesquisem e produzam conhecimentos para subsidiar a formulação, atualização e gestão de políticas públicas, oportunizem a qualificação da capacidade de escolhas alimentares e promovam a adoção de práticas alimentares saudáveis, em constante diálogo entre órgãos de governo e organizações da sociedade civil. a. Programas públicos de ampla abrangência, formando uma rede de parceria pública e da sociedade civil, que informem permanentemente a população a respeito de todo os processos envolvidos na cadeia alimentar e os interesses que orquestram esta economia gigante, que vai desde a produção até o consumo, incentivando a ingesta de alimentos in natura e integrais, desmotivando o consumo de alimentos ultraprocessados, biofortificados, transgênicos, com excesso de sal, gorduras e açúcar, esclarecendo acerca dos riscos do consumo de alimentos com resíduos de agrotóxicos, promovendo uma alimentação mais saudável, agroecológica com o fortalecimento dos hábitos alimentares tradicionais, incentivando a prática de cozinhar, com valorização da cultura alimentar de cada povo e do ato de cozinhar como prática cotidiana. Para tanto, propiciar qualificação permanente em espaços públicos e nas comunidades, abordando temas como reaproveitamento e aproveitamento integral dos alimentos, consumo de produtos da época, diminuição do desperdício e educação nutricional e ambiental. Priorizar toda a comunidade escolar, público atendido pelo Bolsa Família, CRAS, CREAS e CAPS, entidades sociais ligadas ao PAA, além de grupos independentes em condições de insegurança alimentar; b. Desenvolvimento da concepção de que toda a rede de ensino, desde a educação infantil até o ensino superior, é o ambiente privilegiado de educação para boas práticas alimentares e modos de vida saudáveis, implementando a educação alimentar e nutricional nos currículos escolares, com ações de conscientização permanente de estudantes, também para pais, professores (as), trabalhadores (as) e gestores (as) quanto ao cuidado com o meio ambiente e hábitos alimentares saudáveis, considerando as práticas alimentares de cada povo, raça e etnia, com a inclusão da educação ambiental e nutricional no currículo escolar (PPPs), garantindo estruturas físicas adequadas. Utilizando-se inclusive de instrumentos pedagógicos que envolvam as práticas de produzir e cozinhar, alimentos orgânicos na alimentação escolar, considerando como instrumentos pedagógicos as hortas e hortos escolares, comunitários e caseiros, com aproveitamento de águas da chuva e demais práticas de permacultura, para isso deverá ser propiciado material didático atraente para a educação em segurança alimentar e nutricional e ambiental, assim como realizar avaliação nutricional periódica dos estudantes e da comunidade escolar; c. Divulgação e promoção do Manual das cantinas escolar saudáveis do Ministério da Saúde, de forma a estimular a comercialização de alimentos saudáveis. Garantir a execução do PNAE, tanto da rede estadual quanto da municipal. Ampliar os itens da agricultura familiar e tradicional nas escolas e aumentar o repasse do PNAE preferencialmente para alimentos de produção orgânica; g. Organização e articulação de eventos provendo alimentação saudável, caracterizando o município como promotor de saúde, a instituição e promoção da Semana da Alimentação Orgânica (última semana de maio) e Semana da Alimentação (outubro) nos municípios com ações articuladas pelo COMSEA e CONSEA Estadual de acordo com o calendário nacional; d. Vitalização dos Conselhos de Alimentação Escolar e de Segurança Alimentar na execução das Políticas Públicas de SAN; e. Cumprimento da Resolução N.º380/2005 do Conselho Federal de Nutricionistas com relação ao número de Nutricionistas adequado ao público existente nas escolas municipais e a existência deste profissional nas Coordenadorias Regionais de Educação (CRE), garantindo que a educação nutricional e as avaliações nutricionais exigidas sejam realizadas; f. Inclusão do conhecimento dos idosos e agricultores no processo educativo, valorizando os aspectos e manejos históricoculturais na Produção de Alimentos; g. Desenvolvimento de estudos permanentes para conhecer, monitorar e debater com a sociedade, sobre as formas que a população está encontrando para obter o acesso aos alimentos, quais os critérios que utiliza ao fazer suas escolhas alimentares, verificando a influência da alimentação dos antepassados nos dias atuais; h. Criação, implementação e manutenção de escolas do campo públicas no âmbito municipal e estadual, de nível fundamental e médio que contribuam para a educação agroecológica, sucessão familiar e comunitária e para proteção das bases territoriais da produção, evitando o avanço da especulação imobiliária. Capaz de propiciar apoio técnico em boas práticas de produção de alimentos, que auxiliem agricultores familiares e tradicionais no equacionamento de gargalos como: qualidade e uso racional da água e do solo, redução de desperdício na colheita, armazenamento e transporte adequados, entre outros; i. Garantia, fortalecimento, ampliação, e manutenção de financiamento do ensino, pesquisa e extensão para as instituições estaduais e federais, tais como: universidades públicas, institutos federais, EMBRAPA, EMATER e ONGs com o comprometimento das mesmas no desenvolvimento de projetos voltados à Agroecologia e Produção orgânica e comunitária; j. Desenvolvimento de pesquisa, produção agroecológica e uso das plantas medicinais, com valorização do conhecimento popular e da agricultura familiar na implantação das políticas nacionais de plantas medicinais e fitoterápicos e de práticas integrativas complementares em Saúde. 4. SOBERANIA ALIMENTAR, DHAA, POLÍTICA DE SAN Promover a Segurança e a Soberania Alimentar, o Direito Humano a Alimentação Adequada e Saudável através de políticas públicas. a. Promoção de um novo modelo agroalimentar que prime pela Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, que garanta a autossuficiência com relação aos alimentos para consumo interno, a preservação de sementes crioulas, da sociobiodiversidade, solo e água, como forma de reduzir as doenças crônicas que abalam a sociedade; Subcomissão Sistematizadora VI CESANS-RS/2015 Página 6

7 b. Ampliação de mecanismos que efetivem o direito humano a alimentação adequada, respeitando a cultura alimentar, a diversidade étnica e cultural das populações; c. Efetivação da intersetorialidade e transversalidade da política de segurança alimentar por meio dos Conselhos e Secretarias, com exercício ativo do controle social, que fortaleçam e articulem a Política de SAN, em sinergia com outros sistemas e políticas públicas (SUAS, SUS, LOAS, ATER, PLANAPO entre outros) capaz de reverter o atual modelo de produção, comercialização e consumo de alimentos, inclusive readequando seus instrumentos de regulação; d. Aprimoramento dos programas PNAE e PAA, e ampliação dos programas de fomento para a produção de autoconsumo, associados a programas sociais e de transferência de renda dos beneficiários do CADúnico, no rural e no urbano e incluam nos programas de atenção domiciliar, os temas de segurança alimentar e nutricional; e. Promoção de ações que incluam populações tradicionais ou grupos específicos nas discussões de políticas públicas sobre segurança alimentar e nutricional, visando efetivamente às necessidades destes grupos. 5. DIREITO À ÁGUA E SEU USO Buscar a formulação de leis que assegurem a prioridade das águas e sua declaração como bem intransferível e inalienável dos povos e biomas a ela relacionados e que dela se utilizam ou são por ela mantidos ou sustentados pela sua relação com o solo e biodiversidade para garantir o acesso universal à água de qualidade e em quantidade suficiente. Desenvolver processos de conscientização para o uso consciente da água como fator de segurança alimentar, com respectivo aperfeiçoamento de legislações que regulamentem a matéria, promovendo a sua utilização racional, reconhecendo-a como bem público e recurso natural esgotável, inclusive na fiscalização quanto ao uso racional e ao manejo. a. Apoio e adoção de métodos de captação, armazenamento, gerenciamento e distribuição de água de qualidade para o consumo humano, animal e produção de alimentos, que preservem os recursos naturais renováveis e as nascentes dos cursos de água e incentivem e promovam a recuperação de áreas degradadas, com implementação urgente de estratégias de proteção dos mananciais e fontes; b. Incentivo ao produtor (a) através da disponibilidade a água potável, ao saneamento básico ao serviço de saúde, que garanta a qualidade de vida; c. Realização de monitoramento por meio de análises químicas e biológicas sobre a qualidade da água, pública e privada (incluindo industrial), no urbano e rural, com a garantia de plena divulgação dos dados obtidos à sociedade; d. Garantia e preservação de mananciais e aquíferos para todos, em especial os povos e comunidades tradicionais, no plano diretor da cidade, a exemplo da Lei 434/1999, do PPDUA de Porto Alegre-RS; e. Priorização e cuidado com a água na agricultura familiar e tradicional e das populações urbanas com oficinas de educação para o seu uso racional, incentivo e informação quanto ao aproveitamento das águas da chuva e de preservação do solo. 6. EQUIPAMENTOS SOCIAIS DE SAN Cumprir o que preconiza a Constituição Federal no seu artigo 6º e a Lei /2006, que garantem do Direito Humano à Alimentação Adequada como um dever de Estado e instituem o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, através de ações concretas de garantia da alimentação adequada e saudável em equipamentos públicos e outras ações que se destinem a atender principalmente às populações em situação de vulnerabilidade social. a. Criação, aprimoramento e apoio aos Restaurantes Populares, cozinhas comunitárias, Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), feiras de agricultores nas cidades, oferecer refeições a populações em vulnerabilidade através de outros equipamentos públicos, criação de mais bancos de alimentos; b. Ampliação de investimento para a criação e manutenção de equipamentos de SAN nas três esferas governamentais. c. Realização de parceria público-privada para implantação de cozinhas comunitárias e refeitórios públicos em áreas próximas aos grandes centros e unidades de triagem e compostagem para atender aos catadores e população em situação de rua, galpões e cooperativas organizadas, também a povos indígenas, povos tradicionais de matriz africana, povo negro, comunidades quilombolas e comunidades de pescadores; d. Transformação dos equipamentos de SAN (cozinhas comunitárias e restaurantes populares) em centros de referência de segurança alimentar; e. Determinação de que instituições públicas com refeitórios que comprem, preparem e distribuam alimentos devam respeitar as diretrizes da política nacional de segurança alimentar e nutricional; f. Incentivo à implementação e manutenção de Hortas Comunitárias, Banco de Sementes, Restaurantes Populares; Cozinhas Comunitárias através de grupos de vizinhança com o objetivo de possibilitar uma alimentação mais saudável e de coesão social e da implantação de hortas em espaços públicos como praças e parques que são utilizados pela comunidade; g. Implantação e manutenção de laboratórios públicos regionais de análises de resíduos e contaminantes, permitindo a fiscalização adequada da utilização de agrotóxicos na produção de alimentos; h. Divulgação da existência e as funções dos: banco de alimentos, cozinhas comunitárias, restaurantes populares, centros de referência em segurança alimentar e nutricional, hortas e hortos escolares e comunitários, bem como demais equipamentos sociais de SAN, propiciando o convívio a inclusão social e formação em SAN. 7. POLÍTICAS PÚBLICAS EM SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL Desenvolver, aprimorar e implementar políticas públicas intersetoriais em todas as esferas de governo relacionadas com a SAN, integrando as dimensões de saúde, educação, assistência social, sustentabilidade, direitos humanos, consumo ético e solidário, com olhar dos sujeitos de direito, garantindo a escuta social e construção participativa destas políticas Subcomissão Sistematizadora VI CESANS-RS/2015 Página 7

8 a. Disponibilização de saneamento básico a toda população urbana e rural com fomento ao tratamento sanitário adequado; b. Ampliação, aprimoramento, fortalecimento e fomento de políticas públicas, como ações e programas para o enfrentamento de questões centrais para a garantia da SAN: PRONAF, PAA, PNAE Programa Nacional de Alimentação Escolar, PLANAPO - Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, e que seja implementado o Programa Nacional de Redução de Uso de Agrotóxicos - PRONARA, incentivando e priorizando profissionais de ATERS para assistir famílias da agricultura familiar e tradicional; Bolsa Família, Equipamentos públicos: Banco de Alimentos (OSCIP) e Cozinha Comunitária, Programa de Alimentação do Trabalhador, Valorização da agricultura local, participação de Conferências Municipais (Saúde, SAN, Meio Ambiente), estruturação de equipes de Vigilância Sanitária; c. Reajuste anual do valor repassado por aluno para alimentação escolar pela união (PNAE) desde que as outras entidades executoras, (Município e Estado), façam a sua contrapartida; d. Prosseguir e ampliar o Programa FOMENTO do Programa Brasil Sem Miséria (PBSM) que atende famílias rurais de pobreza extrema articulando com outras políticas públicas intersetoriais; e. Adesão ao Programa Mais Educação para educação integral e acesso à alimentação saudável nas escolas que promovam a saúde e a Segurança Alimentar e Nutricional; f. Construção de uma Rede Estadual de Assistência às organizações sociais conveniadas com PAA distribuidoras de alimentação às populações vulneráveis (pessoas em situação de rua e catadores de recicláveis) e povos e comunidades tradicionais, dotando-a de infraestrutura adequada para transporte, distribuição e armazenamento dos produtos da agricultura familiar e tradicional e produtos agroindustrializados com envolvimento dos entes federados e efetiva ação do controle social; g. Ampliação da atenção às populações que vivem na rua, sem tetos e outros sem endereço fixo, contemplando o acesso a alimentação adequada garantindo o direito humano à alimentação adequada, nas políticas municipais, estadual e nacional, contemplando-os através de programas sócio-assistenciais como o Bolsa Família e outros instrumentos já existentes e com orçamento próprio; h. Prevenção das desproteções investindo na construção de políticas e equipamentos prioritariamente direcionados ao público do cadastro único e beneficiários dos programas sociais e de transferência de renda Programa Bolsa Família (PBF) e Benefício de Prestação Continuada (BPC); i. Criação de Consórcio de Integração entre os municípios, com objetivo de facilitar o comércio de alimentos nas regiões, através de, por exemplo, a criação de um serviço de inspeção regional e adequação da legislação, com apoio técnico da EMATER/RS e/ou outras instituições de ATER; j. Da ampliação do Projeto Ação Integrada em forma de viandas aproveitando as cozinhas das escolas para atender as pessoas em situação de vulnerabilidade social e insegurança alimentar; k. Criação de projeto de incentivo ao aleitamento materno nas empresas e escolas de educação infantil, através da disponibilização de espaço físico adequado. 8. LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAN Aprimorar e desenvolver, quando necessário, marco legal e regulamentador, com interferência intersetorial, que respeite, proteja, promova a Segurança e a Soberania Alimentar, bem como o Direito Humano à Alimentação Adequada e Saudável. a. Desenvolvimento de uma Legislação acerca da rotulagem dos alimentos, com obrigatoriedade da descrição dos produtos e componentes utilizados no processo de produção e industrialização (com quantidade conforme os atributos gramas e percentual), em letra de tamanho legível, que identifique agrotóxicos, aditivos, excesso de sal, biofortificados, açúcares e gorduras saturadas e trans, manter a identificação da presença de transgênicos (OGM) através do símbolo já reconhecido pela sociedade brasileira, com a informação completa do que será consumido, desde a origem até o produto final, com a data de validade visível, acessível e de fácil compreensão para a população, ao exemplo do que é feito nas embalagens de cigarro e de medicamentos; b. Proibição da produção de alimentos com sementes transgênicas e biofortificadas; c. Inclusão nas políticas públicas existentes (PNAE, PAA) a proibição para aquisição de produtos transgênicos e biofortificados; d. Retirada de isenções de impostos aos agrotóxicos e proibir o uso e a comercialização daqueles proibidos em outros países, realizando a efetiva fiscalização pelos órgãos responsáveis ao uso desenfreado de agrotóxicos, inclusive na Política de Segurança Pública que coíba a entrada de agrotóxicos ilegais no país; e. Criação de subsídios para produção de alimentos orgânicos e agroecológicos, considerando toda a cadeia produtiva a fim de torná-los acessíveis a maioria da população em especial as mais vulneráveis; f. Criação e implementação de Lei de regulamentação dos meios de comunicação quanto à regulamentação quanto ao controle da propaganda de alimentos ultraprocessados, transgênicos (OGM), com agrotóxicos, excesso de sal, açúcares e gorduras saturadas e trans, biofortificados, assim como demais alimentos não saudáveis e implementar no âmbito de canal aberto, propagandas que promovam alimentação saudável e informem sobre alimentos ultraprocessados; g. Consolidação da Legislação existente e complexo regulatório, com atribuições definidas nas três esferas de governo, para a garantia, promoção, proteção e certificação orgânica da produção agroecológica. Uma legislação norteada por nova lógica, inclusiva, solidária, que desburocratize, garanta direitos e fomentos às pessoas que produzem neste modelo, extensiva às suas Associações e Cooperativas, incluindo também pequenos (as) produtores (as) urbanos (as), que preservem e ampliem seus territórios de produção agroecológica de alimentos, facilite a comercialização através da adoção preferencial e subsidiada dos alimentos agroecológicos nas compras de órgãos governamentais e que regule a informação e propaganda de alimentos, proibindo a utilização da imagem de crianças e personagens (semelhante a legislação de cigarros e medicamentos), de modo a resguardar os direitos dos consumidores a uma alimentação saudável e adequada e a motivar coletividades para o consumo consciente de alimentos agroecológicos; Subcomissão Sistematizadora VI CESANS-RS/2015 Página 8

9 h. Regulamentação inclusiva, educadora e garantidora da livre comercialização de rua, da economia solidária, que incorpore a noção de cultura e historicidade neste modo de comercialização, como um patrimônio cultural imaterial das cidades, como um segmento importante da economia e principalmente que incorpore a noção de direito entendendo-a como estratégica para sobrevivência de muitas famílias em vulnerabilidade, no meio rural e urbano; i. Proibição da realização de ações ou parcerias, com empresas privadas que firam os princípios de SAN, nos estabelecimentos de ensino e proibição de alimentos ultraprocessados ou prejudiciais à saúde nas escolas (Cantinas), incentivando o consumo de alimentos in natura e saudáveis; j. Desburocratização e unificação nas três esferas federativas da legislação sanitária, para que efetivamente o (a) agricultor (a), associações, cooperativas e agroindústrias familiares possam se regulamentar, sem que isso lhe (s) cause qualquer ônus, que ao adequar-se ao Sistema de Inspeção Municipal (SIM), SUASA, SUSAF, CISPOA e CIF este agricultor (a) esteja apto (a) para alçar todos os outros mercados. k. Elaboração de legislação sanitária que considere a adequação sanitária, porém que leve em conta os modos tradicionais de produção e manipulação de alimentos, preservando e fortalecendo a originalidade dos produtos oriundos da agricultura familiar e tradicional, dos povos e comunidades tradicionais, garantindo as identidades e o modo de produção local e artesanal; l. Garantia de que as equipes de SAN sejam multiprofissionais contemplando a inter e transdisciplinariedade; m. A instituição da responsabilidade social das empresas que tenham conexão com os objetivos da segurança alimentar; n. Regulação a influência do agronegócio e das grandes corporações na cadeia produtiva de alimentos; o. Cumprimento, por parte dos governos municipais, da função social das cidades, conforme Lei Federal do Estatuto da Cidade, garantindo o gravame dos Territórios de matriz africana, quilombolas e indígenas e outras comunidades tradicionais como Áreas Especiais de Interesse Cultural e Social e econômico, no Plano Diretor da Cidade, em primeiro lugar para preservação destes territórios e garantir a implantação de programas de produção alimentar agroecológica com respeito à cultura e aos valores civilizatórios destes segmentos na contribuição da Política de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricionais. Estendendo esta política aos municípios com mais de habitantes, que obrigatoriamente devem ter Planos Diretores. p. Aprovação de uma legislação que facilite a doação de alimentos dos restaurantes, e que façam a distribuição, embalados, e distribuídos adequadamente e que cheguem em condições de consumo; q. Institua um decreto para atender populações vulneráveis em casos de calamidade pública; r. Revisão da legislação, promovendo, facilitando e desburocratizando a comercialização de alimentos da agricultura familiar e tradicional, a adequação simplificada dos seus empreendimentos, incluindo agroindústrias, associações, grupos informais e cooperativas e ainda que apóie a certificação participativa dos alimentos produzidos de forma orgânica e agroecológica, que desenvolva uma política de certificação coletiva dos produtos orgânicos nas três esferas do governo que favoreça a agricultura familiar e tradicional ; s. Agilização dos projetos de demarcação de terra indígena e quilombola, conforme estabelecido na Constituição Federal de 1988 e criando em lei o programa nacional de agricultura indígena e agroecológica com subsidio de 100% para produção de subsistência desses povos garantindo o acesso a insumos como, por exemplo, sementes, mudas e ferramentas respeitando as especificidades de cada comunidade; t. Criação de legislação federal que garanta a manutenção das zonas rurais dos municípios brasileiros, como espaços indispensáveis para a promoção da segurança e soberania alimentar, restringindo a implantação de novos empreendimentos urbanos, como loteamentos e condomínios nos tradicionais territórios de produção de alimentos; Legalize as Zonas Rurais para garantir acesso às políticas públicas de desenvolvimento rural as famílias que lá vivem, para promover a soberania alimentar, a qualidade dos alimentos e preservação do modo de vida e da cultura rural; u. Desenvolvimento de mecanismos de taxação e regulação para indústrias de produtos ultraprocessados, ou que tenha muita concentração de sais, açúcar e gorduras, transgênicos, biofortificados, também aplicar a legislação vigente como critério para punições em relação ao uso indevido de agrotóxicos, penalizando quem vender alimentos com resíduos, não autorizados para a cultura ou com agrotóxicos proibidos no estado ou país; v. Criação de marco legal para a inclusão dos empreendimentos da Economia popular solidária como fornecedores, a exemplo da agricultura familiar e tradicional, de alimento para os mercados institucionais. 9. DIVERSIDADE DE GÊNERO, POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS, INCLUSÃO E PROMOÇÃO DA IGUALDADE ÉTNICA E RACIAL Fortalecer a Segurança Alimentar e Nutricional e Direito Humano a uma Alimentação Saudável e Adequada, reconhecendo as desigualdades históricas que as mulheres, os jovens, os povos indígenas, as populações negras e os povos e comunidades tradicionais e populações em situação de vulnerabilidade social enfrentam em relação ao acesso aos alimentos saudáveis, renda, educação, serviços públicos, territórios e oportunidades, por meio de de políticas públicas afirmativas, reparatórias e compensatórias que respeitem, protejam e provovam condições de vida adequadas, de forma participativa e dialógica com estes sujeitos sociais, unindo os saberes técnicos com os saberes tradicionais para fortalecer a emancipação e o desenvolvimento destes indivíduos, famílias, comunidades em articulação com suas entidades associativas e representativas. a. Desenvolvimento de ações que deem visibilidade e garantias a mulher como agente econômico ativo; b. Paridade de gêneros na composição dos conselhos; c. Garantia dos direitos territoriais e a sociobiodiversidade como: pescadores, indígenas, comunidades tradicionais, quilombolas; d. Criação do cartão alimentação para as refeições nos restaurantes populares Com a elaboração de um decreto governamental, garantindo a gratuidade de alimentação mediante um cartão alimentação com três refeições, nos sete dias da semana, com o comprometimento dos poderes e apoio das entidades municipais para moradores de rua e catadores; Subcomissão Sistematizadora VI CESANS-RS/2015 Página 9

10 e. Política municipal, estadual e nacional deve ser ampliada às populações que vivem na rua, sem tetos e outros sem endereço fixo, contemplando o acesso a alimentação adequada garantindo o direito humano à alimentação adequada, para isso deverá contemplar essas populações por meio de programas socioassistenciais como o Bolsa Família e outros instrumentos já existentes e com orçamento; f. Políticas de fomento e fortalecimento as organizações sociais urbanas e rurais e identificar através do CAD-ÚNICO e cadastro no SUS para atendimento das populações específicas em situações de insegurança alimentar criando mecanismos e instrumentos de acesso a alimentação; g. Entregas mensais das cestas básicas fornecidas pelo MDS que são distribuídas à População Indígena, população negra e povos e comunidades tradicionais, em quantidade suficiente, com alimentos de qualidade e com prazos de validade no período para consumo; h. Criação e divulgação de eventos indígenas no calendário anual de atividades dos municípios; i. Garantia pelas esferas governamentais do direito humano a alimentação adequada as populações indígenas, respeitando seus hábitos alimentares conforme sua etnia; EIXO TEMÁTICO III: Aperfeiçoamento e ampliação do Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional: pacto federativo, participação social e intersetorialidade. 1. APERFEIÇOAMENTO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL Para conferir legitimidade aos marcos legais da política nacional de SAN, o RS instituiu o SISAN no Estado, necessitando ainda ser formulado e regulamentado o marco legal da Política Estadual de SAN de forma participativa. Esse processo, através das Conferências Municipais/Regionais de SAN, vem propondo a implantação, o aperfeiçoamento e a ampliação do Sistema de Segurança Alimentar Nutricional através de: a. Garantia da implantação, fortalecimento e estruturação de Conselhos Municipais e das CAISAN's a partir de sensibilização da comunidade e dos gestores municipais sobre as políticas e legislações vigentes em SAN, buscando a integração entre entidades e setores da sociedade civil e das secretarias dos governos municipais, elaborando diagnóstico de suas competências e realizando um mapeamento da rede municipal das ações e serviços vinculadas à SAN; b. Garantia de dotação de recursos e obrigatoriedade de funcionamento dos Conselhos de Segurança Alimentar para efetivação de políticas públicas e implantação dos Planos Municipais de SAN, e a criação de Fundo Municipal para a Segurança Alimentar Nutricional; c. Observação da paridade de gênero na composição dos conselhos, e implantação de agentes municipais de SAN; d. Articulação com toda sociedade com campanha junto aos gestores para que os municípios façam sua adesão ao SISAN; e. Realizar Planejamento da Segurança Alimentar e Nutricional nos municípios, através da adesão ao SISAN, acessando as Leis e decretos direcionados aos trabalhos de conscientização nas bases das famílias e das escolas, tratando da importância de consumir um alimento saudável e nutritivo; f. Elaboração e implantação de Planos Municipais de Segurança Alimentar e Nutricional a partir de articulação com toda sociedade, e campanha junto aos gestores para que os municípios façam sua adesão ao SISAN; g. Criação de indicadores de processos e resultados para verificar o alcance das metas previstas nos Planos de SAN e/ ou de Saúde, contendo o levantamento de demandas e mapeamento epidemiológico de grupos quanto a necessidades específicas dos municípios, tais como: obesidade, álcool e outras drogas, coinfecção (AIDS, Tuberculose, hepatites virais e outros); h. Criação de mecanismos que garantam o efetivo controle social dos processos de ocupação humana e da utilização dos recursos naturais no entorno e na bacia hidrográfica onde se localizam os territórios dos povos e comunidades tradicionais, visando ao amortecimento e à mitigação dos impactos negativos desses processos. 2. EFETIVAÇÃO DO SISAN E INTERSETORIALIDADE Consolidar o SISAN, firmando, assessorando e vigiando as competências de cada esfera federativa, e fortalecendo o seu caráter intersetorial, através da formação permanente e desenvolvimento de capacidades dos diversos segmentos sociais envolvidos e da informação atualizada com vista à empoderar estes agentes sociais como protagonistas do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional com: a. Criação de Leis Municipais de SAN com garantia de dotação orçamentária para política de SAN nos municípios com abrangências das Secretarias de Saúde, Educação, Assistência Social (intersetorial), Desenvolvimento Rural, Agricultura, Meio Ambiente e outras secretarias afins, enfatizando uma alimentação adequada e saudável para prevenir doenças relacionadas a má alimentação; b. Fortalecimento da intersetorialidade da política de segurança alimentar, através dos conselhos de direitos para exercício do controle social buscando a transformação do modelo hegemônico atual de produção, comercialização e consumo de alimentos e seus respectivos instrumentos de regulação; c. De um programa permanente de formação para lideranças e organizações sociais que promovam a SAN sobre o SISAN e a Política Nacional de SAN. Subcomissão Sistematizadora VI CESANS-RS/2015 Página 10

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