Disciplina: Direito Administrativo Assunto: Dicas para OAB 1ª Fase Coordenação do material: Filipe Picone.

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1 Dicas para a prova da OAB - 1ª fase - Administrativo PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS Legalidade Administrativa: significa dizer que a Administração Pública só poderá atuar em consonância com a lei, todas as suas atividades estão subordinadas aos comandos legais, diferentemente da legalidade privada, onde reina a autonomia das vontades, na qual o particular pode fazer tudo menos o que a lei proibir. Impessoalidade: quando falamos em impessoalidade, devemos observar este princípio sobre dois enfoques: 1 - não discriminação, pois a atuação da administração pública não considera o beneficiário do ato e 2 - a impessoalidade sob a ótica do agente, pois quando este age não é a pessoa do agente, e sim o órgão que ele representa. (Teoria do órgão). Moralidade: seria um conjunto de regras extraídas da boa e útil disciplina interna da administração, seria um conjunto de valores que fixam um padrão de condutas que deve ser observado pela Administração para que esta atue com ética, honestidade e decência. Publicidade: Transparência no exercício de suas atividades administrativas. Eficiência: Inserido pela Constituição Federal na EC 19/98 como princípio expresso. Aquele que trabalha muito e gasta pouco, ou seja, melhor produção com mínimo gasto. Ampla Defesa: é o direito de se defender do que tomou ciência; Contraditório: surge quando quem propôs a ação avisa a outra parte o porquê desta estar sendo chamada em juízo, em outras palavras, a constituição previu este princípio para que as duas partes, num litígio, tenham ciência do que está sendo tratado em juízo!!! Atenção Súmula 343 do STJ em desuso aplica-se a Súmula Vinculante n 5!!! Não é necessária a presença de advogado no Processo Administrativo Disciplinar (PAD). Ainda sobre o tema, observe a Súmula Vinculante de n 21!!! É inconstitucional qualquer tipo de garantia para admissibilidade do recurso administrativo. Princípio da Continuidade: É relevante saber responder três perguntas: Se a prestação do serviço é ininterrupta o servidor pode fazer greve? Depende. O servidor militar não tem direito e nem pode se sindicalizar. Em contrapartida o servidor civil tem seu direito de fazer greve resguardada pela Constituição, em seu artigo 9. Outra discussão exsurge quanto à possibilidade do rompimento por inadimplemento. É possível? É entendimento majoritário que pode se interromper a prestação do serviço por inadimplemento, desde que não interrompa serviço essencial a coletividade. Ex.: Hospital que não paga energia elétrica, ainda que não pague não pode cortar. A iluminação pública é essencial a coletividade. Exceção de contrato não cumprido - vale no direito administrativo? Sim. A Lei 8666 prevê a possibilidade, entretanto, se fará de forma postergada, ou seja, só se a Administração for inadimplente por até 90 dias. Após 90 dias, o particular com base na exceção de contrato não cumprido poderá interromper o serviço, nunca resolver o contrato. Auto Tutela: Quando falamos nesse princípio estamos nos referindo a uma prerrogativa que a Administração possui de controlar sua própria atuação, com o fito de poder corrigir seus próprios atos, seja por que, o ato que ela praticou este eivado de vício de ilegalidade, ou ainda, por conveniência e oportunidade. Vide Súmulas 346 e 473 do STF. TV Exame de Ordem Prof. Filipe Picone Página 1

2 Só para enfatizar o acima exposto, cito o artigo 53 da Lei 9784/99, que trata do Processo Administrativo Federal: A Administração DEVE ANULAR seus próprios atos, quando eivados de vícios de legalidade e PODE REVOGÁ-LOS por motivos de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos. Proporcionalidade e Razoabilidade: Para grande parte da doutrina são meios adotados pela Administração voltados a atingir determinados objetivos, devendo se apresentar como: Adequados: o ato editado deve lograr êxito no fim a que se propôs. Necessários: para que o referido ato alcance o fim a que se propôs a Administração deve sempre escolher os meios menos nocivos, entre os diversos meios, igualmente adequados, com o objetivo de restringir o mínimo dos direitos do administrado. Proporcionais: a Administração deve promover ponderação entre vantagens e desvantagens entre meio e o fim, de modo que haja mais vantagens que desvantagens, sob pena de desproporcionalidade do ato. ATOS ADMINISTRATIVOS Elementos Administrativos: - Objeto, - Motivo, - Forma, - Finalidade e Competência. Lembre-se que o objeto e o motivo podem ser vinculados ou discricionários, enquanto que os demais só podem ser vinculados. Atenção - Motivo é a razão de fato ou de direito que autorizou ou determinou a prática de um ato. Motivação se trata da Exigência de explicitação, de enunciação dos motivos. Motivação: Quanto a isso existem 3 correntes, mas para a prova da OAB, ficaremos com a corrente de que, em regra, todas as decisões tomadas pela Administração devem (poderdever) ser fundamentadas de maneira clara a entender quais as razões que levaram a expedição daquele determinado ato. Exceções ao Princípio da Motivação: A Exoneração ad nutum, que se refere àquela aplicável aos ocupantes de cargo em comissão, prescinde de motivação. Entretanto, se a Administração motivar ato que poderia não ser motivado, estará vinculada aos motivos que explicitou. Os motivos vinculam todo o ato, e se não forem respeitados, o ato poderá ser apreciado pelo Judiciário (Teoria dos Motivos Determinantes). Ex. agente destituído por improbidade, esta deverá ser provada. Forma: em regra é escrita, mas existem exceções, exemplos: Atos Administrativos Visuais (Sinal de Tráfego Placas de Trânsito Faixa de Pedestre - dentre outros) e Atos Administrativos Sonoros (Apito do Agente de Trânsito Sirenes de Ambulâncias e Polícia). Finalidade: se divide em mediata, interesse público, e imediata, objetivo do ato. Ex: vou desapropriar um terreno para construir uma escola, mas por causa de uma enxurrada, ao invés de se construir uma escola constrói-se um hospital. Nesse caso ocorreu o que a doutrina chama de Tredestinação Lícita, onde embora o objeto do ato tenha sido alterado, este ato continuou a atender ao interesse público. Contudo, sempre que a Finalidade mediata for violada, ou seja, o interesse público não for atendido, surgirá um Abuso de Poder na Modalidade Desvio de Poder, também chamado de Desvio de Finalidade, exsurgindo a figura da Tredestinação Ilícita, onde o objeto foi alterado e o interesse público violado. Ex: vou desapropriar um terreno para construir uma escola, mas ao invés disso, vendo o terreno para um particular. Nesse caso, o objeto do ato foi alterado e ainda assim, violou o interesse público. TV Exame de Ordem Prof. Filipe Picone Página 2

3 Competência: É o poder legalmente conferido ao Administrador para que este exercite suas funções públicas. Quando este atua, mas é incompetente para exercê-lo, ocorre outra modalidade de Abuso de Poder, chamada de Excesso de Poder, violando o elemento do ato, competência. Ex: Agente da Polícia Militar atua fora da sua circunscrição, viola a competência no que diz respeito ao requisito territorialidade. Ex: Agente de Polícia Civil lavra auto de prisão em flagrante para ajudar o Delegado que está todo enrolado, viola-se aqui o elemento competência no que diz respeito ao requisito função. Atributos do Ato Administrativo: Em regra, todo Ato Administrativo possui os seguintes requisitos: Presunção de Legalidade o ato está de acordo com a lei, presunção relativa iuris tantum Presunção de Legitimidade todo ato está de acordo com o interesse público. Presunção de Veracidade o ato está embasado na verdade, por isso que o agente público não reconhece firma, pois ele possui Fé Pública. Auto Executoriedade Pode ser praticado e produz seus regulares efeitos sem autorização do Judiciário. Ex: Multa. Exceção: Multa Resistida Neste caso não pode ser cobrada pela Administração, é necessário que o Judiciário seja provocado, perdendo assim, sua auto- executoriedade. Imperatividade/Coercibilidade O Ato Administrativo não se configura como um pedido, mas como ordens e deve ser cumprido independente da vontade do particular. Ex: Agente Sanitário. Exceções: Atos de Gestão Atos Declaratórios e Atos Negociais. Tipicidade O administrador só poderá agir em consonância com a Lei. Retirada Do Ato Anterior Por Outro Ato Posterior CASSAÇÃO: ilegalidade é superveniente à edição do ato. CADUCIDADE: incongruência do ato anteriormente editado que antes não existia. CONTRAPOSIÇÃO/DERRUBADA: Edição de novo ato contrário (exemplo clássico - demissão). REVOGAÇÃO: Causa de extinção do ato administrativo válido por conveniência e oportunidade. Só a própria Administração, no âmbito de cada Poder da República. Não é possível a revogação judicial de um ato administrativo. Os outros Poderes poderão revogar seus próprios atos administrativos. Obs.: O Judiciário não poderá revogar ato administrativo no exercício de sua função típica, que é a função jurisdicional, já que não pode adentrar no mérito administrativo. Só o Ato Válido poderá ser revogado. Apesar de válido, o ato torna-se inconveniente à Administração. Motivos da Revogação - Juízo de Conveniência e Oportunidade. O ato deixa de ser conveniente e oportuno. Efeitos da Revogação: Ex-Nunc. Impede a produção dos efeitos futuros do ato, permanecendo os efeitos pretéritos, isso por que o ato nasceu válido. TV Exame de Ordem Prof. Filipe Picone Página 3

4 Atenção - Atos irrevogáveis: Atos Vinculados são irrevogáveis: Ex. Revoga-se uma autorização, nunca uma licença. Atos que já Exauriram seus Efeitos (atos Consumados). Atos fontes de Direitos Adquiridos: Nem Emenda Constitucional pode revogá-los. Obs: STF - Não há Direito Adquiridos a Regime Jurídico. Atos Meramente Enunciativos: Ex. Certidão Negativa de Débito. ANULAÇÃO: Causa de extinção do Ato Administrativo Viciado, por razões de Legalidade ou Legitimidade. Tanto a Administração Pública (Poder de Auto-tutela) e o Judiciário (controle externo judicial, quando provocado por terceiros) podem anular ato administrativo. Só o Judiciário pode Invalidar atos de todos os Poderes. Efeitos: Ex-Tunc, ou seja, retroage desde a sua edição. Para os terceiros de Boa-fé a invalidação terá efeito Ex-Nunc. Prazo Decadencial: A Administração Pública tem 05 anos para declarar a Invalidação do Ato. Convalidação - Art.55 da Lei 9784/99 Quando o Vício atingir a finalidade, o motivo ou o objeto, o ato será nulo, inconvalidável. Pode haver conversão de atos nulos com vício de conteúdo, objeto e competência, desde que o ato seja ratificado pela autoridade competente. Quando houver vício na forma: reedita-se o ato com a forma prescrita em lei. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA A Administração Pública pode prestar um determinado serviço de maneira direta ou indireta, criando dois métodos: DESCONCENTRAÇÃO - atividade distribuída dentro da própria Pessoa Jurídica, criando órgãos. DESCENTRALIZAÇÃO - que pode ocorrer por: OUTORGA: onde o Poder Público transfere a titularidade + a execução do serviço, só podendo ser feita através de lei e para as Pessoas Jurídicas de Direito Público da Administração Indireta. DELEGAÇÃO: onde se transfere apenas a execução do serviço, o Poder Público mantém a titularidade. Pode ser feita a qualquer um. Pode ser feita por: Lei (Legal): quando for para Pessoas Jurídicas de Direito Privado da Administração Indireta (Empresas Públicas, Sociedade de Economia Mista). Contrato (Contratual): quando a delegação for para particulares (concessionárias, permissionárias, organizações sociais e todos que prestem atividade administrativa). ÓRGÃO PÚBLICO Não pode celebrar contrato. Não têm Personalidade Jurídica, mas pode ir a juízo, desde que vá em busca de suas prerrogativas funcionais e atue como sujeito ativo. Tem CNPJ. Pode existir órgão público na Administração Direta e Indireta. TV Exame de Ordem Prof. Filipe Picone Página 4

5 ADMINISTRAÇÃO INDIRETA Disciplina: Direito Administrativo AUTARQUIAS Pessoa Jurídica de Direito Público Presta atividade típica do Estado Possui autonomia administrativa, técnica e financeira, Não possuem capacidade legislativa. São criadas e extintas por lei ordinária específica. Finalidade vinculada à finalidade para a qual a Lei a criou. Não são criadas para visar o Lucro. Acorda!!!! Banco Central: É autarquia comum, mas seu Presidente é nomeado pelo Presidente da República após prévia aprovação do Senado AUTARQUIAS DE REGIME ESPECIAL Têm mais autonomia e liberdade. Reitor: Tem prazo certo de mandato, só sairá depois da expiração desse. São escolhidos por eleição. Não é cargo de livre nomeação, nem de livre exoneração. AGÊNCIA EXECUTIVA: São Autarquias ou Fundações Públicas que precisam se reorganizar e para isso firmam um contrato de gestão se comprometendo a cumprir um planejamento de reestruturação. Contrato de Gestão: celebra-se entre uma Autarquia ou Fundação Pública e o Poder Público, concedendo assim, mais autonomia ou recurso público. O título Agência Executiva só vingará até findar o contrato de gestão, então o ente que se tornou agência executiva tornará a ser autarquia ou fundação pública. FUNDAÇÃO PÚBLICA São instituídas pelo Poder Público, fazendo parte da Administração. FUNDAÇÃO PÚBLICA DE DIREITO PÚBLICO: Pessoa Jurídica de Direito Público. Funciona como se fosse uma espécie de autarquia, fazendo parte da Fazenda Pública, possuindo todos os privilégios e obrigações de uma autarquia. FUNDAÇÃO PÚBLICA DE DIREITO PRIVADO Pessoa Jurídica de Direito Privado, sofrendo incidência parcial de algumas normas de direito público. Foro Competente: Justiça Federal ou Vara da Fazenda Pública. Privilégio Processual: Não tem prazo especial. Criação: Lei Ordinária - Lei Complementar deverá apenas determinar a finalidade das fundações públicas de direito privado. EMPRESAS PÚBLICAS: Pessoa Jurídica de Direito Privado; Podem prestar serviço público ou explorar atividade econômica; Sua criação é autorizada por lei. Capital: totalmente público. Forma Societária: Livre. TV Exame de Ordem Prof. Filipe Picone Página 5

6 Foro Privativo: Justiça Federal ou Vara da Fazenda Pública Artigo 109, I da CF/88. SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA: Pessoa Jurídica de Direito Privado; Podem prestar serviço público ou explorar atividade econômica; Criação autorizada por lei. Capital Misto: o ente público possui a maioria do capital votante. Forma Societária: Sociedades Anônimas - Obrigatoriamente. Não há Foro Privativo: Justiça Estadual. TEORIA GERAL DOS AGENTES PÚBLICOS Servidor Público Cargo Efetivo, Estatutário, Pode estabilizar e trabalham na Administração direta (Autarquia e Fundações). Empregado Público Emprego Público, Celetista, Não estabiliza e trabalham em Empresas Públicas ou Sociedades de Economia Mista. Vitaliciedade Prerrogativa dos Agentes Políticos, ou seja, são os membros da cúpula, os quais recebem suas competências das Constituições Federais, Estaduais ou ainda das leis Orgânicas, de Mandato Vitalício, os quais geralmente ficam até os 70 anos. Ficam 2 anos de efetivo exercício no cargo para se vitaliciar. Só perdem o cargo por sentença transitada em julgado. Estabilidade Prerrogativa do Servidor Público. Ficam 4 anos de efetivo exercício para estabilizarem. Só perdem o cargo em 3 hipóteses: 1 Sentença Judicial transitada em Julgado, 2 PAD, 3 Procedimento de Avaliação Periódica e na hipótese do art. 169, parágrafo 4º: para adequação a patamar inferior ao limite prudencial para gastos com pessoal. LICITAÇÃO Procedimento regra: 1ª Publicação do Edital, 2ª Recebimento de Documentos e Proposta, 3ª Habilitação dos Documentos, 4ª Julgamento, 5ª Classificação, 6ª Homologação, e por fim, 7ª Adjudicação. Tipos de licitação: Menor Preço, - Melhor Técnica, - Técnica e Preço, - Maior Lance/Melhor Oferta. Modalidades de Licitação: - Concorrência, - Tomada de Preço, - Convite, - Concurso, - Leilão, - Pregão, - Consulta. Lembre-se de dividir as Modalidades de Licitação que envolve dinheiro em: Obras e serviços de engenharia e Outros Contratos. Concorrência - Obras e serviços de engenharia Acima de R$ 1.5 Milhão de reais. Concorrência Demais Contratos Acima de R$ 650 Mil reais. Tomada de Preço - Obras e serviços de engenharia Até R$ 1.5 Milhão de reais. Tomada de Preço - Demais Contratos Até R$ 650 Mil. Convite - Obras e serviços de engenharia Até 150 Mil Convite - Demais Contratos Até 80 mil. TV Exame de Ordem Prof. Filipe Picone Página 6

7 Lembre-se que esses valores podem 2X, quando existir consórcio público com até 3 entes, ou até 3X, quando existir consórcio público com mais de 3 entes. Licitação Inexigível Artigo 25 da Lei 8666/93 Não há competição. Licitação Dispensada Artigo 17, I e II da Lei 8666/93 Tem possibilidade de competição, mas a lei ordena não fazer. Ato Vinculado!!! Licitação Dispensável Artigo 24 da Lei 8666/93 - Tem possibilidade de competição, mas a lei concede a discricionariedade de fazer ou não, ficando a decisão a cargo do administrador. Licitação Fracassada Aparecem licitantes mais todos são inabilitados ou desclassificados. Quando isso ocorre a Administração pode abrir prazo para que os licitantes regularizem suas situações. Licitação Deserta Não há licitantes. Toda licitação deserta pode se tornar dispensada. Artigo 24 V da Lei 8666/93. CONTRATOS ADMINISTRATIVOS FORMALIDADE: Em regra, o contrato é escrito. Exceção: poderá ser verbal quando a lei autorizar. Art.60, Lei 8666/93 (Contratos Verbais): Contratos com valor até 4 mil reais. Contrato de pronta entrega. Contrato de pronto pagamento. CLÁUSULAS DOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS: CLÁUSULAS NECESSÁRIAS: Garantia (art.55 e 56 da Lei 8.666/93) Duração do Contrato Administrativo (art.57 da Lei 8.666/93): A duração máxima será compatível com a duração do crédito orçamentário: 12 meses (lei orçamentária anual). Exceções (prazo maior que 12 meses): Quando o objeto do contrato estiver previsto no Plano Plurianual (PPP, art.166, CF): Prestação Contínua: Se em razão do prazo o preço for melhor, nos casos de prestação contínua, o prazo máximo do contrato será de 60 meses. Segundo artigo 57 da Lei 8666/93 é permitido uma única prorrogação por mais de 60 meses. Aluguel de equipamentos e programas de informática: Prazo máximo de 48 meses. Contratos de Concessão ou Permissão de Serviço Público: Podem ter prazos diferenciados, de acordo com a lei que cuidar do serviço delegado, a lei que cuida do serviço dará o prazo máximo do contrato de concessão ou permissão. TV Exame de Ordem Prof. Filipe Picone Página 7

8 CLÁUSULAS EXORBITANTES (Art.58): Alteração Unilateral do Contrato (art.65) Disciplina: Direito Administrativo A administração pode suprimir ou acrescentar até 25% - Regra e até 50% nos casos de reforma de edifício ou equipamentos. Não pode afetar o equilíbrio financeiro do contrato. Extinção Unilateral do Contrato: Conclusão do Objeto Advento do Termo Final do contrato (prazo final) Rescisão I) Rescisão Amigável. II) Revisão Administrativa: A administração rescinde unilateralmente o contrato, extinguindo-o. Hipóteses: Razões de Interesse Público, nesse caso há necessidade de indenizar o particular. Descumprimento de Cláusula Contratual, nesse caso o contratado deverá indenizar a administração. III) Rescisão Judicial. Extinção de Pleno de Direito: Por circunstancias alheias à vontade. Ex. falência. Anulação: O contrato já nasce ilegal. Fiscalização do Contrato Administrativo: Aplicação de Penalidades pela Inadimplência de Contratado (art.87, Lei 8.666): I) Advertência; II) Multa; III) Suspensão do Direito de Contratar com Poder Público, por, no máximo, 02 anos; No caso de suspensão o contratado estará impedido de contratar apenas com o Ente que aplicou a penalidade. IV) Declaração de Inidoneidade da Empresa pelo prazo máximo de 02 anos: A Empresa deixa de ser idônea e fica impedida de contratar com todos os entes da administração. Diferencia-se da Suspensão, que é restrita ao ente com o qual a contratada fez o contrato. Para empresa voltar a ser denominada idônea tem que ser reabilitada, para que isso ocorra devem ser preenchidos alguns requisitos: passar o prazo da declaração de inidoneidade e a contratada deve indenizar os prejuízos causados à administração (requisitos cumulativos). Para aplicação da penalidade de declaração de inidoneidade da empresa, o contratado deve ter praticado conduta que seja tipificada também como crime. A responsabilidade por danos causados a 3 ou a Administração Pública é subjetiva artigo 70 da Lei 8666/93 e os encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais são exclusivamente do particular, artigo 61 da Lei 8666/93 e entendimento do STF. TV Exame de Ordem Prof. Filipe Picone Página 8

9 Quando falamos que a inadimplência gera a rescisão é esta pode ser com culpa ou sem culpa. Com culpa, não há justificativa, gera responsabilidade civil + perdas e danos. Sem culpa, há justificativa, são elas: Caso Fortuito, Força Maior, Fato do Príncipe e Fato da Administração. Fato do Príncipe: é um fato geral que alcança o contrato e a toda a sociedade. Ex: Aumento de Taxas de Juros, Inflação, Carga Tributária, dentro outras. Fato da Administração: Só alcança o contrato. Ex: Atraso na entrega do terreno, Atraso na entrega das desapropriações, Atraso nas licenças, dentre outras. BENS PÚBLICOS CLASSIFICAÇÃO QUANTO À DESTINAÇÃO OU AFETAÇÃO Bem de uso comum (art. 99, I do CC) São aqueles bens públicos de uso coletivo, ou seja, todos podem utilizá-lo livremente. O artigo 103 do código Civil prevê a possibilidade desse tipo de bem ser tarifado, atitude esta, que não descaracteriza a natureza jurídica do bem, nunca diga que a tarifação transforma o bem de uso comum do povo em bem de uso especial. Bens de uso especial (art. 99, II do CC) São aqueles bens públicos afetados a uma determinada função administrativa. Bens dominicais ou dominiais (art. 99, III do CC) São aqueles bens públicos não estão vinculados a nenhuma finalidade pública. São patrimônios disponíveis da Administração Pública. São bens desafetados. Principais Características Inalienabilidade Os bens públicos não podem ser alienados, de acordo com o artigo 100 do CC e só se aplicam aos bens de uso comum e especial. Os bens dominicais podem ser alienados, vide artigo 101 do CC. Imprescritibilidade Os bens públicos são insuscetíveis de usucapião. Vedação esta que já existe desde o CC/1916. Vide Súmula 340 do STF. Impenhorabilidade Os bens públicos não pode ser objeto de penhora. São dois os motivos apontados pela doutrina: Primeiro motivo é a sistemática adotada pelo nosso constituinte através da qual qualquer execução contra a Administração Pública se dá trave de Precatório, vide artigo 100 da CF, e ainda, art. 730 e ss do CC. Segundo motivo é o princípio da continuidade dos serviços públicos não podem sofrer interrupção. O STF e o STJ possuem jurisprudência firmada no sentido de que bens particulares afetados pelo serviço público assumem as características de bem público e por tanto impenhoráveis, vide RE TV Exame de Ordem Prof. Filipe Picone Página 9

10 Não-Onerosidade Os bens públicos inalienáveis não podem ser oferecidos em garantia. Forma de Alienação dos Bens Públicos Desafetados. Se for bem móvel será adotada a modalidade de licitação do leilão. Se for bem imóvel, em regra, será adotada a modalidade de licitação de concorrência, salvo em dois casos que a alienação de bens imóveis será feita por concorrência ou leilão, são elas: quando estes bens tiverem sido dados em dação em pagamento ou adquiridos por decisão judicial. Vide artigo 19, inciso III, da Lei 8666/93. PODERES ADMINISTRATIVOS Podem ser Delegados através de um ato discricionário e precário onde um superior hierárquico entrega a sua competência a um subordinado. Mas estes poderes também podem ser Avocados, o que se dá, quando um superior pega para si uma competência de seu subordinado hierárquico. Ato Discricionário. Existem vários poderes, mas fique atento quanto aos poderes regulamentar e de polícia. Quanto ao Poder Regulamentar, é o poder conferido ao chefe do pode executivo para que este edite atos normativos com o fito de explicar e promover a execução das leis. Vide Artigo 84, inciso VI, da CF. Só um detalhe: é exatamente pelo fato do chefe do executivo só agir por vias de decreto e regulamento, que só cabe controle de legalidade do ato, pois a base para isto é a Lei e não a Constituição Federal. Sempre que estes decretos e regulamentos se excederem, tratando de medidas que não são de suas competências, estes poderão sofrer controle pelo Congresso Nacional, vide Artigo 49, Inciso V, da CF. Quanto ao Poder de Polícia, podem incidir sobre bens, atividades e direitos, decorrem da Supremacia do Interesse Público sobre o Privado, e possui como atributos a Discricionariedade, Auto-Executoriedade, Coercibilidade/Imperatividade e, em regra, prescrevem em 5 anos. INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE PRICADA Ocupação Temporária é a utilização transitória gratuita ou remunerada de bens imóveis e particulares necessários ao alcance do interesse público. Geralmente, não geram indenização, salvo se houver dano. Ex: Utilização de Prédio na Votação. Requisição Administrativa é a intervenção do Estado na qual o mesmo utiliza bens móveis ou imóveis, bem como serviços particulares, nos casos de perigo iminente. Em regra, não gera indenização, só se ocorrer dano. É temporária. Limitação Administrativa é um ato administrativo unilateral e geral onde a Administração Pública limita o gozo, uso e a fruição da propriedade imóvel particular. Possuem caráter geral, ou seja, aplica-se a todos que estão na mesma situação. Não gera indenização. Operam efeitos Ex-Nunc. Atenção caiu na última prova!!!! A limitação mantém caráter exclusivo, mas restringe-se o caráter absoluto. Servidão Administrativa - ocorre quando o poder público utiliza a propriedade imóvel particular para a execução de obras e serviços públicos. Possi caráter específico, ou seja, recai sobre direitos reais de bens imóveis. Possui caráter permanente ou perpétuo, isso não quer dizer que seja eterno. Existem 3 hipóteses para se desfazer a servidão: 1 Falta de Interesse TV Exame de Ordem Prof. Filipe Picone Página 10

11 Público, 2- Desaparecimento do Bem e 3 Aquisição do Bem pelo Estado. Haverá indenização se existir dano. A indenização é prévia. Atenção!!! Mantém-se o caráter absoluto e se afeta o caráter exclusivo. Tombamento Ato administrativo unilateral que visa proteger o bem imóvel ou móvel no seu valor histórico, artístico ou cultural. Tem caráter de direito real. Recai sobre bens móveis ou imóveis sempre corpóreos. O mesmo bem pode ser tombado 3 vezes. Também perpétuo, mas posso no bojo do processo de tombamento solicitar o tombamento provisório, visando assegurar a não-onerosidade do bem. O particular se submete a algumas restrições: De fazer: dever de conservação ou informação e direito de preferência. De não fazer: não alterar e não poder sair do país, salvo com autorização judicial. De tolerar: Fiscalização. Desapropriação - é a Intervenção do Estado na propriedade privada que em razão do interesse público o estado transfere a propriedade do particular para o domínio público. Existem 4 espécies: Desapropriação Geral: prevista no artigo 5, inciso XXIV, da CF, onde qualquer ente pode fazer, através do fundamento da utilidade pública e do interesse social e mediante prévia e justa indenização em dinheiro. Desapropriação Urbana: prevista no artigo 182, 4, Inciso II, da CF, onde só o Município e o DF podem fazer através do fundamento função social e mediante pagamento em títulos da dívida pública e resgatável no prazo de 10 anos. Desapropriação Rural: prevista no Artigo 184 a 189 da CF, onde só a União pode fazer através do fundamento função social e mediante pagamento em títulos da dívida agrária e resgatável no prazo de 20 anos, a contar do 2 ano. Desapropriação Confisco: prevista no Artigo 243 da CF, onde só a União pode fazer através do fundamento prevenir a plantação de psicotrópicos e não gera indenização. Atenção para mais 2 institutos: Desapropriação Indireta: Ocorre todas as vezes que o Estado utiliza-se de um subterfúgio para tomar o bem do particular, sem respeitar o procedimento expropriatório, cabendo ao particular somente discutir o valor. Ex: Você possui uma fazenda. Um belo dia, o Estado te avisa que irá colocar um poste no seu terreno. Você viaja e quando volta tem 200 postes no seu terreno, e por isso, você não consegue mais utilizar sua fazenda. Nesse caso, o Estado, teoricamente, iria te submeter a uma servidão, mas acabou te desapropriando do bem, pois ele para você, não possui mais finalidade nenhuma. Retrocessão: é a devolução do domínio expropriado, para que se integre ou regresse ao patrimônio daquele de quem foi tirado, pelo mesmo preço da desapropriação. No caso de Tredestinação Ilícita ou Adestinação, não há interesse público surgindo para o antigo proprietário um direito de retroceder a ele o que lhe era de direito. OSB: Se você achar que a retrocessão é um direito real, você poderá buscar o bem em qualquer situação, mas se for considerado como direito pessoal, o que foi feito pelo CC/02 no artigo 529, o antigo proprietário não terá direito a reaver o bem, terá apenas o direito a perdas e danos. REPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO Teorias mais relevantes: 1ª Fase - Irresponsabilidade: O Estado era Absolutista, a figura do Rei se confundia com a de Deus, e por conseqüência, se Deus não erra, o Rei também não errava. 2ª Fase O Estado respondia + só se estivesse expresso em lei. 3ª Fase Subjetiva ou Civilista o Estado começa a aceitar ser responsabilizado pelos seus atos em caso de dolo e culpa, mas apenas por culpa do agente. TV Exame de Ordem Prof. Filipe Picone Página 11

12 4ª Fase Subjetiva (Culpa Anônima) o Estado começa a aceitar ser responsabilizado por culpa do serviço, através da Constituição Francesa. 5ª Fase Objetiva Nessa teoria para a responsabilização do Estado basta que seja comprovada: 1 Conduta do Agente, 2- Dano Causado ao Particular e 3 Nexo Causal. Atenção!!! O Brasil nunca teve a primeira fase!!! A 5ª fase está em nosso ordenamento jurídico desde a CF de 46!!! Teoria do Risco Integral Nessa teoria o Estado responde como um grande agente garantidor, pois para esta teoria, se o Estado promove certas atividades de risco, é ele quem deve proteger a sociedade de seus efeitos colaterais. Ex: Dano nuclear, Danos em acidente de trânsito, Custódia, Dano ambiental (Embora haja forte controvérsia entre ambientalistas e administrativistas). Dano decorrente de Atos Jurisdicionais em regra, não se indeniza se recorre, mas a CF prevê uma exceção Prisão por erro judiciário ou por excesso de tempo. Dano decorrente de Atos Legislativos em regra, impera a irresponsabilidade, mas há exceção, se do ato legislativo ocorre um ato específico e este ato for declarado inconstitucional. Cabe excludente de responsabilidade, em regra: 1 Caso Fortuito, 2- Força Maior, 3 Culpa Exclusiva da Vítima e 4 - Culpa Concorrente. OSB Finais: O STF entende que a vítima não pode cobrar direto do agente, os prejuízos do dano causado pelo Estado, pois isso feriria a dupla garantia, pois estabelecer que o vítima cobre do estado e este por sua cobre do agente é uma garantia tanto para a vítima, pois o Estado é uma pessoa solvente, o que geralmente não ocorre com o agente e é também uma garantia do agente de só ser cobrado pelo Estado. O STJ tem entendido que não cabe denunciação à lide nos casos de responsabilidade civil do Estado, pois quando a vítima cobra do Estado ela não precisa provar dolo e culpa. Contudo se o agente fosse chamado ao processo teria que se provar tais elementos (dolo e culpa). Gerando o que a doutrina chama de ampliação subjetiva do mérito ferindo a garantia objetiva do mérito. Serviços Públicos Características Sujeito Estatal visa o lucro artigo 175 da CF Interesse Coletivo Regido pelo Direito Público Princípios que regem o serviço público Generalidade Cortesia Modicidade quando o serviço for oneroso, o serviço tem que ser módico, ou seja, compatível com o nível de vida de toda a sociedade, de maneira que todos possam utilizá-la Mutabilidade Não existe direito adquirido a Regime Jurídico. Continuidade Lembre-se das Exceções desse princípio na 1ª página. Autorização Principais Características Ato discricionário e precário Autoriza o particular a utilizar bens, serviços ou atividade pública. TV Exame de Ordem Prof. Filipe Picone Página 12

13 Tem que haver concorrência dos interesses públicos e privados O estado visa à prestação do serviço público, enquanto que o particular visa o lucro. Concessão - Principais Características Delegação de serviço público Licitação modalidade concorrência Contratos Administrativos Prazo Especificado em Lei Pessoa Jurídica ou consórcio Permissão - Principais Características Delegação de Serviço Público Licitação modalidade Livre Contratos Administrativos Prazo não especificado, mas a prazo vide o artigo 57 da Lei 8666/93 Pessoa Jurídica ou Física, mas não há previsão quanto a consórcio. TV Exame de Ordem Prof. Filipe Picone Página 13

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