ESTADO DE RONDÔNIA TRIBUNAL DE JUSTIÇA

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3 ESTADO DE RONDÔNIA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA MANUAL TÉCNICO DE ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO 2014 Porto Velho Versão Atualizada em 30/04/2013

4 Gestão do Biênio Presidente Des. Roosevelt Queiroz Costa Vice-Presidente Des. Raduan Miguel Filho Corregedor-Geral Des. Miguel Monico Neto FICHA TÉCNICA Coordenação Rosemeire Moreira Ferreira Elaboração Rafael da Costa Semen Rosângela Vieira de Souza Rosemeire Moreira Ferreira Thalita Fernanda Vasconcellos Ramos Galvez Revisão Doracy Leite Tavares Apoio Técnico Antônio Hélio da Costa Gomes Lucas Muniz André Arte Final e Impressão Divisão de Serviços Gráficos do Tribunal de Justiça Rondônia. Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia Coordenadoria de Planejamento - Coplan Manual Técnico de Elaboração do Orçamento / Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia. Coordenadoria de Planejamento. Porto Velho, p. 1. Elaboração de Orçamento. 2 Manual. 3. Orçamento Público. I. Título.

5 Sumário APRESENTAÇÃO OS AGENTES DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA ORÇAMENTO PÚBLICO SISTEMA ORÇAMENTÁRIO CICLO ORÇAMENTÁRIO ORGANIZAÇÃO DO ORÇAMENTO RECEITA ORÇAMENTÁRIA CLASSIFICAÇÃO DAS RECEITAS SEGUNDO A NATUREZA INDICADOR DE RESULTADO PRIMÁRIO FONTE OU DESTINAÇÃO DE RECURSO ETAPAS DAS RECEITAS PÚBLICAS DESPESA ORÇAMENTÁRIA PROGRAMAÇÃO QUALITATIVA CLASSIFICAÇÃO POR ESFERA CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL ESTRUTURA PROGRAMÁTICA PROGRAMAÇÃO QUANTITATIVA PROGRAMAÇÃO FÍSICA PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA 2014 E REVISÃO DO PPA O ALINHAMENTO DO PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO (PPA E ORÇAMENTO) À ESTRATÉGIA INSTITUCIONAL PROCESSO PARTICIPATIVO... 45

6 MACROCRONOGRAMA: FASES, RESPONSÁVEIS, PRAZOS E PRODUTOS CADASTRO, ANÁLISE E PRIORIZAÇÃO DAS PROPOSTAS DE PROJETOS E DAS DESPESAS DE DURAÇÃO CONTINUADA AVALIAÇÃO DAS PROPOSTAS EM RELAÇÃO ÀS FONTES DE FINANCIAMENTO FONTE DO TESOURO DO ESTADO FONTE PRÓPRIA (RECEITAS ARRECADADAS PELO FUJU) AVALIAÇÃO DOS COMITÊS DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E DO PPA APRECIAÇÃO E APROVAÇÃO DA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA PELO TRIBUNAL PLENO ENCAMINHAMENTO DA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA AO EXECUTIVO FONTES CONSULTADAS ANEXO I ATO 009/2013-PR ANEXO II MODELO DE PROJETO ANEXO III CRITÉRIOS DE ANÁLISE DE CONSISTÊNCIA DA PROPOSTA DE PROJETOS ANEXO IV MATRIZ DE PRIORIZAÇÃO DE PROJETOS ANEXO V - METAS... 69

7 APRESENTAÇÃO Este manual traz em seu teor, sem a pretensão de esgotar o assunto sobre a matéria, conceitos e princípios orçamentários, bem como as orientações para a elaboração da proposta orçamentária do exercício de 2014, sendo um instrumento de apoio à consecução do processo orçamentário. A proposta, ainda, é tornar mais transparente o processo de elaboração do planejamento orçamentário do Judiciário de Rondônia e estimular a participação das unidades, de magistrados e servidores, representados pelas respectivas entidades de classe. Com a adoção da gestão estratégica, o esforço em registrar os projetos que comporão o orçamento é balizado em objetivos e metas de médio e de longo prazo, de forma que os programas e ações orçamentários estejam alinhados à estratégia institucional. Nesse sentido, é papel da Coordenadoria de Planejamento catalisar este processo disponibilizando as condições para que as unidades sejam municiadas das orientações e dos instrumentos para a adequada propositura dos projetos e, dessa forma, exercitar a gestão por resultados para que as ações reflitam no aperfeiçoamento dos serviços judiciários. É cediço que na elaboração do orçamento são definidos o montante dos recursos que estarão disponíveis e os produtos que serão entregues à sociedade por meio da organização das ações que orientarão a gestão. Por isso, é fundamental conciliar as intenções do que se pretende realizar com as limitações das fontes de financiamento.

8 Dessa forma, cabe aos envolvidos no processo encarar os desafios, pois nossa atuação determinará a qualidade dos resultados para a melhoria da prestação jurisdicional, como também dos meios que refletirão em melhor ambiente de trabalho e qualidade de vida para magistrados e servidores. É com essa perspectiva que disponibilizamos este Manual Técnico de Orientações para Elaboração do Orçamento Registrase que o manual foi elaborado com base nas regras orçamentárias determinadas por meio das Leis Complementares n /64 e n. 101/2000, pelas portarias do Ministério do Planejamento e da Secretaria do Tesouro Nacional e pelo Manual Técnico de Orçamento versão 2013, do Governo Federal, que são as bases normativas para a elaboração de orçamentos. O manual será disponibilizado na página do Tribunal, no link Administração Transparente, para possibilitar maior acesso e contribuir para a redução de gastos com impressão, pois é atributo de valor da instituição e, por consequência, de todas as unidades a responsabilidade ambiental. Temos uma certeza: o resultado final também decorre do esforço de todos os integrantes desta administração. Assim, como unidade coordenadora do processo, a Coplan estará à disposição para contribuir com todos os envolvidos. Porto Velho, abril de Rosemeire Moreira Ferreira Coordenadora de Planejamento

9 Manual Técnico de Orientações para Elaboração do Orçamento 7 1. OS AGENTES DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA No âmbito do Poder Judiciário de Rondônia é de competência da Coordenadoria de Planejamento (Coplan) coordenar, dirigir e controlar as atividades relacionadas ao planejamento, programação orçamentária, ao acompanhamento, controle e avaliação de planos, programas e projetos, bem como as atividades de desenvolvimento organizacional e modernização administrativa, promovendo também a articulação com outros órgãos. Como unidade coordenadora da elaboração e avaliação de planos, programas e projetos, e pelas atividades de desenvolvimento organizacional e modernização administrativa, a Coplan tem a competência de coordenar, dirigir e controlar as atividades de elaboração da proposta orçamentária. 2. ORÇAMENTO PÚBLICO O orçamento público é o instrumento de planejamento que expressa monetariamente os programas de governo, discriminando seus objetivos, metas e prioridades a ser alcançados pela Administração Pública. Na definição de Mauro (2001), o orçamento é o elo entre planejamento e finanças, com o objetivo de alcançar aos anseios da sociedade:

10 8 Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia O orçamento pode ser entendido como um conjunto de informações que evidenciam as ações governamentais, bem como um elo capaz de ligar os sistemas de planejamento e de finanças. Dele deve resultar um instrumento efetivo de programação que possibilite a concretização e a avaliação das ações de governo, assim como a reformulação dos planos a tempo de assegurar o equilíbrio financeiro (MAURO 2001, p/5). O orçamento público é regido por uma série de princípios que visam estabelecer regras para conferir racionalidade, eficiência e transparência ao seu processo de elaboração, execução e controle. Os princípios orçamentários, estabelecidos e disciplinados na constituição e em leis infraconstitucionais, são: a) Unidade ou Totalidade Previsto no artigo 2º da Lei n /64, cada unidade ou ente governamental deve elaborar um orçamento somente, isto é, o orçamento deve ser uno. Este princípio tem como objetivo evitar mais de um orçamento dentro de uma mesma unidade ou ente governamental, fazendo com que em cada exercício financeiro todas as receitas previstas e todas as despesas fixadas estejam contidas em uma única lei orçamentária anual. b) Universalidade: Princípio com previsão no art. 2º da Lei n /64, normatizado pelo 5º do art. 165 da CF, a lei orçamentária anul de cada ente federado deve conter todas as receitas previstas e as despesas fixadas de todos os Poderes, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público. c) Anualidade ou Periodicidade: Conforme este princípio, o exercício financeiro é o período de tempo ao qual se referem a previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na LOA. Este princípio é mencionado no caput do art. 2º da Lei 4.320/64. Segundo o art. 34 dessa lei, o exercício financeiro coincidirá com o ano civil (1º de janeiro a 31 de dezembro).

11 Manual Técnico de Orientações para Elaboração do Orçamento 9 d) Orçamento Bruto: As receitas e as despesas devem ser registradas pelo valor total e bruto, vedando-se qualquer dedução, conforme estabelecido no art. 6º da Lei n /64. e) Exclusividade: O princípio da exclusividade, previsto no 8º do art. 165 da CF, estabelece que a LOA não contenha dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita orçamentária - ARO, nos termos da lei. f) Não vinculação ou não afetação da receita: Estabelecido pelo inciso IV do art. 167 da CF, este princípio veda a vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, salvo exceções estabelecidas pela própria CF: Art São vedados: [...] IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, 8º, bem como o disposto no 4o deste artigo; (Redação dada pela Emenda Constitucional no 42, de ); [...] 4º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 3, de 1993). Os princípios e orientações para elaboração, execução e controle do Orçamento estão definidos na:

12 10 Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia a) Constituição Federal de 1988, em seus arts. 165 a 169, atribue como Leis de Iniciativa do Poder Executivo os seguintes projetos de lei: Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual. b) Lei n /64 estatui as normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. Cabe a esta lei complementar dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da Lei de Diretrizes Orçamentárias e da Lei Orçamentária Anual. c) Lei Complementar n. 101 (Lei de Responsabilidade Fiscal) estabelece as normas orientadoras das finanças públicas no País e visa aprimorar as responsabilidades na gestão fiscal dos recursos públicos, por meio de ação planejada e transparente que possibilite prevenir riscos e corrigir desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas. Os Poderes Legislativo, Executivo e o Judiciário, os Tribunais de Contas, Ministério Público, órgãos da Administração Direta, seus Fundos, Autarquias, Fundações e empresas estatais subordinadas estão sujeitos à LRF. d) Portaria n. 42/99 atualiza a discriminação da despesa por funções de que trata o inciso I do 1º do art. 2º e 2º do art. 8º, ambos da Lei n , de 17 de março de 1964, estabelece os conceitos de função, subfunção, programa, projeto, atividade, operações especiais, e dá outras providências.

13 Manual Técnico de Orientações para Elaboração do Orçamento 11 e) Portaria Interministerial STN/SOF n. 163/2001 dispõe sobre normas gerais de consolidação das Contas Públicas no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, e dá outras providências. f) Portaria n. 448/2002 divulga o detalhamento das naturezas de despesas para fins de utilização pela União, Estados, DF e Municípios, com o objetivo de auxiliar, em nível de execução, o processo de apropriação contábil da despesa. 3. SISTEMA ORÇAMENTÁRIO Os instrumentos do processo de alocação dos recursos públicos previstos na Constituição Federal e na Lei de Responsabilidade Fiscal são: o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA), que devem seguir uma sequência lógica na sua elaboração, conforme demonstrado na figura 1: Figura 1 SISTEMA ORÇAMENTÁRIO Fonte: Manual de Elaboração, o Passo-a-Passo da Elaboração do PPA para Municípios. P. 18, 2ª Ed.

14 12 Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia O PPA estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública, desdobradas em programas e ações que resultam em bens e serviços ofertados diretamente à sociedade. Por meio dele, é declarado o conjunto das políticas públicas do governo para um período de 4 anos e os caminhos trilhados para viabilizar as metas previstas. Segundo o Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão (MPOG), no Manual de Orientações para Elaboração do PPA do Governo Federal, é, ainda, papel do plano, indicar os meios para a implementação das políticas públicas, bem como orientar taticamente a ação do Estado para a consecução dos objetivos pretendidos, estruturando-se nas seguintes dimensões: a) Dimensão Estratégica: é a orientação estratégica que tem como base os Macrodesafios e a visão de longo prazo do governo; b) Dimensão Tática: define caminhos exequíveis para o alcance dos objetivos e das transformações definidas na dimensão estratégica, considerando as variáveis inerentes à política pública tratada. c) Dimensão Operacional: relaciona-se com o desempenho da ação governamental no nível da eficiência e é especialmente tratada no orçamento. Busca a otimização na aplicação dos recursos disponíveis e a qualidade dos produtos entregues. A LDO tem a finalidade de nortear a elaboração dos orçamentos anuais, compreendidos aqui o orçamento fiscal, orçamento de investimentos das empresas e o orçamento da seguridade social, de forma a adequá-los às diretrizes, objetivos e

15 Manual Técnico de Orientações para Elaboração do Orçamento 13 metas da Administração Pública, estabelecidos no plano plurianual. Compreende as metas e prioridades da Administração Pública, bem como dispõe sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento ( 2º do art. 165 da CF). O debate antecipado das prioridades e metas pode contribuir para uma maior racionalidade na alocação dos recursos. A LOA representa o grande momento de todo o ciclo orçamentário, pois todo o processo de planejamento e priorização de ações deve ser traduzido nesse instrumento. Ela reúne os projetos e atividades, acompanhados das respectivas despesas nas quais incorrerão. Para viabilizar a concretização das situações planejadas no Plano Plurianual e transformá-las em realidade, obedecida a LDO, elabora-se o orçamento anual, no qual são programadas as ações a ser executadas, visando alcançar os objetivos determinados. Essas ações só poderão ser executadas quando aprovadas pelo Poder Legislativo e sancionadas (assinatura do Projeto de Lei Orçamentária) pelo Chefe do Poder Executivo. 4. CICLO ORÇAMENTÁRIO O ciclo orçamentário ou processo orçamentário pode ser definido como um processo contínuo e dinâmico, por meio do qual se identificam, basicamente, cinco etapas: elaboração, aprovação, execução orçamentária, controle e avaliação, ou seja, corresponde ao

16 14 Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia período de tempo em que se processam as atividades típicas do orçamento público, desde sua concepção até a apreciação final. Figura 2 CICLO ORÇAMENTÁRIO A elaboração é fase que compreende o processo de construção da proposta orçamentária por programa de governo, ação e unidade orçamentária. Nessa fase se estima a receita e se estabelecem as despesas, apresentadas de forma padronizada e discriminadas conforme as várias classificações exigidas nos dispositivos legais. No âmbito do Estado de Rondônia, entre os meses de agosto e setembro, os órgãos setoriais formalizam suas propostas orçamentárias nos limites fixados pela Lei de Diretrizes Orçamentárias para o exercício financeiro seguinte. Cabe à Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral (Seplan) o monitoramento e a

17 Manual Técnico de Orientações para Elaboração do Orçamento 15 compatibilização dessas propostas aos limites estabelecidos, bem como a elaboração do Projeto de Lei do Orçamento (PLO). Ao Projeto de Lei são anexados a Mensagem do Governador, na qual é feito um diagnóstico sobre a situação fiscal e econômica do Estado, suas perspectivas e os quadros de compatibilidade da gestão fiscal. Por determinação constitucional, o governo é obrigado a encaminhar o Projeto de Lei Orçamentária Anual à Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia (ALE/RO) até o dia 15 de setembro de cada ano (três meses antes do encerramento da sessão legislativa), na forma do inciso II, 3º, do art. 135 da Constituição Estadual de Rondônia. Para aprovação do Projeto de Lei do Orçamento entregue na Assembleia deve obedecer ao prazo instituído na Constituição Estadual, que determina que o Orçamento deva ser votado e aprovado até o final de cada Legislatura (15 de dezembro de cada ano). Cabe a análise da proposta orçamentária à Comissão de Orçamento e Finanças que, de acordo com o regimento interno da ALE/RO, iniciar o processo de aprovação do Projeto de Lei, além de definir os parâmetros que orientarão a elaboração do relatório final e os prazos para apresentação de emendas parlamentares. Os deputados podem apresentar emendas conforme estabelece a Constituição Federal. As emendas do orçamento aprovadas em plenário serão encaminhadas à Seplan. O Projeto do Orçamento, após aprovação pela ALE/RO, é encaminhado ao Governador para sanção, transformando-se na Lei

18 16 Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia Orçamentária Anual, e em seguida publicada no Diário Oficial do Estado (DOE). Promulgada a Lei do Orçamento e com base nos limites nela fixados, inicia-se, então, o processo de execução orçamentária, o qual compreende a fixação da programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso de que cada unidade orçamentária fica autorizada a utilizar. Esse procedimento visa conciliar a autorização da despesa com a efetiva arrecadação da receita, uma vez que os ingressos das receitas têm comportamento irregular ao longo do exercício. Logo, esse comportamento das receitas deve ser previsto de forma que as unidades de orçamento não assumam compromissos sem lastro financeiro, ademais, algumas despesas também flutuam no decorrer do exercício, a exemplo daquelas que não estão relacionadas com gastos fixos, como compra de móveis, construção de prédios, entre outras (Toledo Júnior e Rossi, 2005). Assim, a compatibilização dos compromissos à efetiva disponibilidade financeira evita as insuficiências de caixa, que podem originar empréstimos, com juros e outros encargos. Portanto, a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso assegura às unidades orçamentárias a soma de recursos necessários e suficientes à melhor execução do seu programa anual de trabalho, além de manter, durante o exercício, o equilíbrio entre a receita arrecadada e a despesa realizada, matéria anteriormente disciplinada no artigo 48 da Lei 4.320/64.

19 Manual Técnico de Orientações para Elaboração do Orçamento 17 O controle do orçamento público, segundo o art. 70 da CF/88, é exercícido de três formas: o controle interno, o controle externo e o controle social. O Controle Interno consiste na implementação de instrumentos e instâncias internas de controle nos diversos órgãos e poderes, como por exemplo: Ouvidoria e Controladoria. Quanto ao Controle Externo, é exercido pelo Poder Legislativo (Congresso Nacional, Assembleias Legislativas, pela Câmara Distrital do DF e Câmaras de Vereadores). Os Tribunais de Contas (da União, dos Estados e de alguns municípios) são órgãos auxiliares do Legislativo no controle externo. No âmbito do Poder Judiciário de Rondônia, o controle interno é exercido pela Coordenadoria de Controle Interno (CCI) e, no externo, pela Assembleia Legislativa do Estado, com auxílio do Tribunal de Contas do Estado (TCE). A partir da edição da Emenda Constitucional n. 45/04, o controle externo também é exercido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A Secretaria de Planejamento e Coordenação Geral do Estado (Seplan) também realiza o controle com base nos dados da programação e da execução orçamentária e financeira dos programas e das ações previstas e realizadas do plano plurianual, partindo-se de uma análise, cotejando os resultados obtidos com os indicadores de programa e de execução orçamentária e financeira. Por sua vez, o Controle Social é realizado pela sociedade, tanto nos espaços institucionais de participação por meio

20 18 Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia dos conselhos e conferências quanto nos espaços de articulação da própria sociedade, como nas Redes e Fóruns. Por fim, a forma de avaliação enfatiza os fatos já executados, por meio da análise da realização dos programas de trabalho, das causas que prejudicaram ou inviabilizaram o cumprimento das metas fixadas, das providências tomadas no intuito de corrigir distorções. Ressalta-se, no entanto, que os prejuízos causados por falhas de execução de tais programas geralmente são difíceis de recuperação. 5. ORGANIZAÇÃO DO ORÇAMENTO A forma de organização do orçamento vem sofrendo alterações ao longo das últimas décadas e novas características são incorporadas, de acordo com a necessidade de considerar determinados propósitos, de modo que o orçamento atenda, simultaneamente, a vários fins. Entre os mais importantes, destacam-se: Controle dos gastos: O mecanismo utilizado é o detalhamento da especificação dos objetos de gasto, como, por exemplo, diárias, locação de mão de obra, serviços de consultoria e outros; Gestão dos recursos: O orçamento deve especificar com clareza os projetos e atividades de modo a possibilitar aos administradores dos órgãos públicos orientação efetiva e ao público em geral, o conhecimento amplo quanto às tarefas a ser desenvolvidas

21 Manual Técnico de Orientações para Elaboração do Orçamento 19 para se obter maior eficiência produtiva e conseguir a melhor relação custo-benefício. A ênfase neste caso é na especificação das ações orçamentárias, produtos e metas físicas; Planejamento: O orçamento deve ser um instrumento de implementação da estratégia definida no PPA. As ações devem resultar em produtos que contribuam para consecução dos objetivos dos programas. A compreensão do orçamento exige o conhecimento de sua estrutura e organização, as quais são implementadas por meio de um sistema de classificação estruturado. A seguir trataremos dessa estrutura e organização, abordando as receitas, em sentido estrito, e as despesas orçamentárias RECEITA ORÇAMENTÁRIA Corresponde à disponibilidade de recursos financeiros que ingressam no curso do exercício, decorrente, por exemplo, da cobrança de tributos (impostos, taxas e contribuições de melhoria), pela prestação de serviços, dentre outras, para viabilizar a execução de programas e ações, com o objetivo de atender às necessidades públicas e demandas da sociedade por meio de programas e ações. A receita orçamentária é classificada segundo os seguintes critérios: natureza, indicador de resultado e fonte/destinação de recursos.

22 20 Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia CLASSIFICAÇÃO DAS RECEITAS SEGUNDO A NATUREZA Essa classificação é utilizada por todos os entes da Federação e visa identificar a origem do recurso segundo o fato gerador, ou seja, acontecimento real que ocasionou o ingresso da receita nos cofres públicos. Para possibilitar a identificação detalhada dos recursos que ingressam nos cofres públicos, a classificação é formada por um código numérico de 8 dígitos, que se dividem em 6 níveis. Esta classificação e seus respectivos códigos constam do Anexo I da Portaria Interministerial STN/SOF n. 163 de 4 de maio de Os conceitos de cada nível, segundo o Manual Técnico de Orçamento (MTO) de 2013, são: 1. Categoria econômica: quanto à categoria econômica, os 1º e 2º do art. 11 da Lei 4.320, de 1964, classificam as receitas orçamentárias em Receitas Correntes e Receitas de Capital. Receitas Correntes: são aquelas que, por critérios econômicos, resultam da tributação do próprio exercício da atividade econômica pelo Governo, como: tributária, patrimonial, industrial. Arrecadadas dentro do exercício, aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, em geral com efeito positivo sobre o Patrimônio Líquido, e constituem instrumento para financiar os objetivos definidos nos programas e ações correspondentes às políticas públicas. Receitas de Capital: são aquelas que, pelo critério econômico, resultam das transformações de ativos físicos ou financeiros em moeda e bens. Essas receitas aumentam as

23 Manual Técnico de Orientações para Elaboração do Orçamento 21 disponibilidades financeiras do Estado, porém não provocam efeito sobre o Patrimônio Líquido. De acordo com o 2º do art. 11 da Lei n , de 1964, com redação dada pelo Decreto-lei no 1.939, de 20 de maio de 1982, também são provenientes tanto da realização de recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas e da conversão, em espécie, de bens e direitos, quanto dos recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado e destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital. 2. Origem: identifica a procedência das receitas no momento em que ingressam nos cofres públicos, segundo a categoria econômica. Ex.: Receita tributária, receita patrimonial, receita de serviços, receita de alienação de bens, etc. 3. Espécie: qualifica com maior detalhe o fato gerador das receitas. Ex.: impostos é um desdobramento das receitas tributárias. 4. Rubrica: detalha a espécie por meio da identificação dos recursos financeiros cujas características sejam semelhantes. 5. Alínea: é o detalhamento da rubrica e identifica o nome da receita que receberá o registro pela entrada de recursos financeiros. 6. Subalínea: constitui o nível mais analítico da receita, utilizado quando há necessidade de se detalhar a alínea com maior especificidade. A figura 3 demonstra a classificação da receita segundo a natureza.

24 22 Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia Figura 3 CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA SEGUNDO A NATUREZA Categoria Econômica Origem Espécie RubricaAlínea Subalínea Pessoa Física Impostos Sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza Impostos sobre o Patrimônio e a Renda Impostos Receita Tributária Receita Corrente Fonte: MTO 2013, P INDICADOR DE RESULTADO PRIMÁRIO Na classificação, as receitas podem ser divididas em primárias, quando seus valores são incluídos na apuração do resultado primário, e não primárias e ou financeiras, quando não são incluídas nesse cômputo. O MTO/2013 assim descreve as duas classificações: 1. Primárias: referem-se às receitas correntes que advêm dos tributos, das contribuições sociais, às concessões, dos dividendos recebidos, da cota-parte das compensações financeiras, das decorrentes do próprio esforço de arrecadação das Unidades Orçamentárias, das provenientes de doações e convênios e outras também consideradas primárias. 2. Não primárias ou financeiras: são aquelas que não contribuem para o resultado primário ou não alteram o endividamento

25 Manual Técnico de Orientações para Elaboração do Orçamento 23 líquido do Governo (setor público não financeiro) no exercício financeiro correspondente, uma vez que criam uma obrigação ou extinguem um direito, ambos de natureza financeira junto ao setor privado interno e/ou externo. São adquiridas no mercado financeiro, decorrentes da emissão de títulos, da contratação de operações de crédito por organismos oficiais, das receitas de aplicações financeiras, das privatizações e outras FONTE OU DESTINAÇÃO DE RECURSO Conforme explica o MTO 2013, a classificação por fonte ou destinação de recursos serve para identificar a procedência, bem como a destinação dos recursos arrecadados durante o exercício financeiro. Possui um duplo papel, onde que receitas indica a destinação dos recursos para financiar/custear despesas específicas, e nas despesas para identificar a origem dos recursos que estão sendo utilizados. Ainda de acordo com o MTO 2013, a fonte de recursos identifica o destino dos recursos arrecadados e pode-se dizer que existem destinações vinculadas e não vinculadas. Na destinação vinculada, ocorre o processo de vinculação entre a origem e a aplicação de recursos, em atendimento às finalidades específicas estabelecidas pela norma. Na destinação não vinculada, ocorre o processo de alocação livre entre a origem e a aplicação de recursos, para atender a quaisquer finalidades, desde que dentro do âmbito das competências de atuação do órgão ou entidade.

26 24 Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia Encerrando esse tópico, registra-se que, anualmente, o MPOG edita um manual técnico de orientações às unidades do governo federal, também subsídio para estados e municípios, no qual estão detalhadas as receitas do setor público. Neste trabalho, não é pretensão esgotar o assunto das receitas públicas, mas proporcionar uma compreensão de sua estrutura no contexto orçamentário. Também não é objeto discorrer sobre tributos ETAPAS DAS RECEITAS PÚBLICAS O modelo de orçamento existente para o setor público estabelece a ordem sistemática das etapas de registro das receitas em: previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento. a) Previsão corresponde à etapa de planejamento das receitas, que constará da proposta orçamentária. O artigo 12 da Lei n. 101/2002 estabelece que: Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas. 1º Reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será admitida se comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal. 2º O montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária. (Vide ADIN ) 3º O Poder Executivo de cada ente colocará à disposição dos demais Poderes e do Ministério Público, no mínimo trinta dias antes do prazo final para encaminhamento de suas propostas orçamentárias, os estudos e as estimativas das receitas para o exercício subsequente, inclusive da corrente líquida, e as respectivas memórias de cálculo.

27 Manual Técnico de Orientações para Elaboração do Orçamento 25 A previsão das receitas deve ocorrer antecipadamente à fixação das despesas. No estado de Rondônia, a previsão das receitas observa o comportamento da arrecadação em relação aos exercícios anteriores, a fim de projetar o ingresso de recursos do próximo exercício, com o auxílio de modelos estatísticos e matemáticos. Especificamente no caso do Tribunal de Justiça de Rondônia, que tem receita própria, que estabeleceu, por meio da Lei 1.963/2008, as especificações do Fundo de Informatização, Edificação e Aperfeiçoamento dos Serviços Judiciários FUJU, a projeção das receitas do FUJU segue o método da Instrução Normativa n. 001/TCER- 99 do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia para as receitas com Emolumentos e Custas Judiciais e Extrajudiciais e com Selos de Fiscalização, por manterem um histórico de arrecadação e para as demais receitas, em razão da inexistência de série histórica e devido ao comportamento diferenciado da arrecadação, utiliza-se o método da Média Móvel previsto no Manual de Procedimentos das Receitas Públicas, da Secretaria do Tesouro Nacional e da Secretaria de Orçamento Federal. b) Lançamento De acordo com o artigo 142 do Código Tributário Nacional (CTN), corresponde o procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determina a matéria tributável, calcula o valor do tributo devido, identifica o sujeito passivo e propõe a aplicação da penalidade cabível, se for o caso. O artigo 53 da lei 4.320/64 define o lançamento como o

28 26 Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia ato de repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa devedora e inscrição do débito. c) Arrecadação Esta etapa se refere à entrega dos recursos devidos ao tesouro pelos contribuintes ou devedores, por meio dos agentes arrecadadores ou instituições financeiras autorizadas pelo ente (MTO/2013). O artigo 35 da Lei 4.320/64 estabelece que pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas. Logo, significa a adoção do regime de caixa para o ingresso das receitas públicas. d) Recolhimento Corresponde à transferência dos valores arrecadados ao caixa do governo, observando-se o princípio da unidade de caixa, na forma do artigo 56 da Lei 4.320/64. Excetuam-se as receitas que já fluem vinculadas a objetivos específicos, como convênios e transferências voluntárias, e os fundos especiais regrados por essa lei, nesse caso, no âmbito do Estado de Rondônia, por exemplo, o Fundo de Informatização, Edificação e Aperfeiçoamento dos Serviços Judiciários FUJU DESPESA ORÇAMENTÁRIA Despesa orçamentária é o montante de recursos a ser aplicado para viabilizar o atendimento de políticas públicas, materializadas por meio da geração de bens e serviços à população. Na estrutura atual do orçamento público, as despesas orçamentárias estão organizadas em programas de trabalho, que contêm programações qualitativas e quantitativas, sejam físicas ou financeiras (MTO/MPOG, 2013).

29 Manual Técnico de Orientações para Elaboração do Orçamento PROGRAMAÇÃO QUALITATIVA O programa de trabalho, conforme o MTO/MPOG/2013, define qualitativamente a programação orçamentária, e deve responder, de maneira clara e objetiva, às perguntas clássicas que caracterizam o ato de orçar, sendo, do ponto de vista operacional, composto dos seguintes blocos de informação: classificação por esfera, classificação institucional, classificação funcional e estrutura programática, conforme detalhado a seguir: Quadro 1 BLOCOS DA ESTRUTURA ITEM DA ESTRUTURA PERGUNTA A SER RESPONDIDA EXEMPLO PRÁTICO DO TJRO Classificação por Esfera Esfera Orçamentária Em qual Orçamento? 1 - Orçamento Fiscal Classificação Institucional Órgão Unidade Orçamentária Quem faz? 03 - Tribunal de Justiça FUJU Classificação Funcional Função Subfunção Em que área de despesa a ação governamental será realizada? 02 - Judiciária Administração Geral Estrutura Programática Fonte: MTO/MPOG/2013, pág. 32 Programa Ação Orçamentária Qual o tema da Política Pública? Como Fazer? Justiça ao Alcance de Todos Promover o desenvolvimento de políticas judiciárias CLASSIFICAÇÃO POR ESFERA Na LOA, esta classificação tem por finalidade identificar se a despesa pertence ao Orçamento Fiscal (F), da Seguridade Social (S) ou

30 28 Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia de Investimento das Empresas Estatais (I), conforme disposto no 5o do art. 165 da CF/88. a) Orçamento Fiscal: referente aos Poderes, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; b) Orçamento da Seguridade Social: abrange todas as entidades e órgãos a elas vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público. A Constituição Federal estabelece no 2º do art. 195 que a proposta de Orçamento da Seguridade Social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, observando as metas e prioridades estabelecidas na LDO, assegurada a cada área a gestão de seus recursos; c) Orçamento de Investimento: orçamento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL Identifica o órgão e unidade orçamentária responsável pela execução da despesa. Reflete as estruturas organizacional e administrativa e compreende dois níveis hierárquicos: órgão orçamentário e unidade orçamentária (UO). As dotações orçamentárias, especificadas por categoria de programação em seu menor nível, são consignadas às UOs, que são as responsáveis pela realização das ações. Orgão orçamentário é o agrupamento de UOs (MTO/MPOG/2013).

31 Manual Técnico de Orientações para Elaboração do Orçamento 29 A classificação institucional compõe-se de cinco dígitos, sendo os dois primeiros reservados à identificação do órgão e os demais à unidade orçamentária. Figura 4 CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL Tribunal de Justiça FUJU Órgão Unidade Orçamentária Fonte: MTO 2013, pág. 35 Exemplo: Órgão: 03 Tribunal de Justiça. Unidade Orçamentária: FUJU CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL É formada por funções e subfunções que identificam a área da despesa em que a ação governamental será realizada. A Portaria 42/99 instituiu a classificação funcional da despesa, obrigatória para União, Estados, Municípios e Distrito Federal, disponível no endereço: /portaria-of/Portaria%20SOF%2042%20de% odt/view. A classificação funcional compõe-se de função e subfunções, que têm como propósito agregar os gastos públicos por área de atuação governamental (União, Estados e Municípios), possibilitando, portanto, a consolidação dos gastos do setor público, vejamos: a) Função: a função representa o maior nível de agregação das diversas áreas de despesa que competem ao setor público. A

32 30 Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia função está relacionada com a missão institucional do órgão, por exemplo, judiciária, cultura, educação, saúde, defesa, entre outras. Exemplo: Função: 02 Judiciária b) Subfunção: a subfunção representa uma partição da função, visando agregar determinado subconjunto de despesas do setor público e evidencia cada área de atuação governamental. Na nova classificação, a subfunção identifica a natureza básica das ações que se aglutinam em torno das funções. As subfunções poderão ser combinadas com funções diferentes daquelas a que estão relacionadas. Exemplo: Subfunção: 122 Administração Geral As subfunções podem ser combinadas com qualquer função. Esta deve ser aquela típica ou principal do órgão, uma vez que a programação de um órgão deve ser classificada em uma única função. Rondônia: Exemplo prático aplicado no âmbito do Tribunal de Justiça de FUNÇÃO: 2 Dígitos 02 - Judiciária Quadro 2 SUBFUNÇÃO: 3 Dígitos 061 Ação Judiciária 122 Administração Geral 126 Tecnologia da Informação 128 Formação de Recursos Humanos 131 Comunicação Social 846 Outros Encargos Especiais Existe ainda a função Encargos Especiais, identificada pelo código 28, que classifica as despesas que não podem ser associadas a

33 Manual Técnico de Orientações para Elaboração do Orçamento 31 um bem ou serviço a ser gerado ao processo produtivo corrente, isto é, não gera contraprestação direta, tais como o pagamento de dívidas, de inativos e pensionistas, ressarcimento, indenizações, dentre outras, portanto uma agregação neutra. Estas despesas estão vinculadas aos programas do tipo Operações Especiais ESTRUTURA PROGRAMÁTICA Demonstra para que a despesa será realizada. É composta de programas e ações orçamentárias, estas classificadas em projetos, atividades e operações especiais. a) Programas: são instrumentos de organização da ação governamental visando à concretização dos objetivos pretendidos e mensurados por indicadores estabelecidos no plano plurianual (art. 2º da Portaria 42/99). Cada Estado estabelecerá, em atos próprios, suas estruturas de programas, códigos e identificação, respeitando as determinações da Portaria n. 42 de O Governo Federal introduziu para o PPA os conceitos de Programas Temáticos e Programas de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado, o Manual de Orientações para Elaboração do PPA do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG),assim os define: Programa Temático: retrata no Plano Plurianual a agenda de governo organizada pelos Temas das Políticas Públicas e orienta a ação governamental. Sua abrangência deve ser a necessária para representar os desafios e organizar a gestão, o monitoramento, a avaliação, as transversalidades, as multissetorialidades e a

34 32 Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia territoralidade. O Programa temático desdobra-se em objetivos e iniciativas: Objetivos: expressa o que deve ser feito, refletindo as situações a ser alteradas pela implementação de um conjunto de iniciativas, com desdobramento no território. Iniciativas: declara as entregas à sociedade de bens e serviços, resultando da coordenação de ações orçamentárias e outras: ações institucionais e normativas, bem como da pactuação entre entes federados, entre Estado e sociedade e da integração de políticas públicas. Programa de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado: instrumento do Plano que classifica um conjunto de ações destinadas ao apoio, gestão e à manutenção da atuação governamental, bem como as ações não tratadas nos Programas Temáticos por meio de suas iniciativas. b) Ação Orçamentária: é uma operação da qual resulta um produto (bens ou serviços) que contribui para atender ao objetivo de um programa. As ações, de acordo com as suas características próprias, podem ser classificadas em Projetos, Atividades e Operações Especiais. O quadro a seguir demonstra as informações principais de uma ação:

35 Manual Técnico de Orientações para Elaboração do Orçamento 33 ITEM DA ESTRUTURA Ação Descrição Forma de Implementação PERGUNTA A SER RESPONDIDA Como fazer? Quadro 3 O que é feito? Para que é feito? Como é feito? EXEMPLO PRÁTICO DO TJRO Promover o desenvolvimento de políticas judiciárias Promover o desenvolvimento de políticas judiciárias. Direta Produto Qual o resultado? Projetos Realizados Unidade de Medida Como mensurar? Unidade Regionalização Onde é feito? Onde está o beneficiário do gasto? Porto Velho Projetos: constituem um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo (art. 2º da Portaria 42/99). Como características próprias do projeto, destacam-se as seguintes: Limitação de seu tempo de execução; Custo global determinado em correlação com o tempo de execução e não em função do exercício financeiro; Determinação do custo unitário, em razão das unidades físicas que medem o objetivo. O projeto visa à criação, à ampliação, à melhoria ou o aperfeiçoamento de um serviço, podendo o seu produto ser ou não um bem de capital. A identificação do projeto é feita pelo número 1 e deve

36 34 Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia conter uma numeração própria a ser acrescentada após o número de identificação do projeto. Atividade: é um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo (art. 2º da Portaria 42/99). Dentre as características da atividade destaca-se a continuidade no tempo, delimitada, a cada exercício financeiro, para efeito de orçamento. As atividades são identificadas na classificação pelo número 2, devendo, ainda, conter uma numeração própria, incluídas logo após esse dígito, a qual se destina a designar a nomenclatura de cada atividade existente. Operações Especiais: classificam as despesas que não contribuem para a manutenção das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços. Em resumo, a estrutura programática tem como fundamento a utilização dos programas como módulo integrador entre o planejamento e o orçamento. Cada programa deverá dar solução a um problema ou atender a uma demanda da sociedade PROGRAMAÇÃO QUANTITATIVA Como mencionado anteriormente, a estrutura do orçamento público está organizada em programas de trabalho, que contêm

37 Manual Técnico de Orientações para Elaboração do Orçamento 35 informações qualitativas e quantitativas. A programação quantitativa subdivide-se em programação física e financeira PROGRAMAÇÃO FÍSICA A programação corresponde à quantidade que quanto se pretende desenvolver do produto: Quadro 4 ITEM DA ESTRUTURA Meta Física PERGUNTA A SER RESPONDIDA Quanto se pretende desenvolver? Fonte: MTO 2013, p. 32. A meta física é a quantidade de produto a ser ofertado por ação num determinado período, instituída para cada ano, de forma regionalizada, se for o caso. Ressalte-se que as metas físicas são dispostas em regiões, sendo que essa territorialização é expressa nos localizadores de gasto previamente definidos para a ação. Exemplo: no caso de realização de cursos de qualificação, a meta será regionalizada pela quantidade de servidores capacitados em cada região do Estado, ainda que a despesa seja paga de forma centralizada. No Estado de Rondônia, a Lei n. 2010, de 29 de dezembro de 2008, estabeleceu o total de 10 (dez) Regiões de Planejamento e Gestão, tendo como principais objetivos: a) Servir de instrumento para o planejamento e descentralização das ações Governamentais; b) Ser referência para as ações regionais dos órgãos setoriais;

38 36 Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia c) Estruturar em bases regionalizadas a coleta e sistematização das informações para o planejamento e gestão. As 10 Regiões têm municípios polos de referência, sendo que o território da região constitui-se pela soma dos territórios dos municípios que a compõem: Quadro 5 Região Município Região Município Região I Porto Velho Região II Ariquemes Região III Jaru Região IV Ouro Preto D Oeste Região V Ji- Paraná Porto Velho Candeias do Jamari Itapuã do Oeste Ariquemes Alto Paraíso Buritis Cacaulândia Campo Novo de Rondônia Cujubim Monte Negro Rio Crespo Jaru Governador Jorge Teixeira Theobroma Vale do Anari Machadinho D Oeste Ouro Preto D Oeste Mirante da Serra Nova União Vale do Paraíso; Ji-Paraná Alvorada D Oeste Texeirópolis Presidente Médici Urupá Região VI Cacoal Região VII Vilhena Região VIII Rolim de Moura Região IX São Francisco do Guaporé Região X Guajará- Mirim Cacoal Ministro Andreazza Espigão D Oeste Pimenta Bueno Primavera de Rondônia São Felipe do Oeste Parecis Vilhena Chupinguaia Colorado D Oeste Cerejeiras Cabixi Pimenteiras D'Oeste Corumbiara Rolim de Moura Novo Horizonte D Oeste Santa Luzia D Oeste Alto Alegre dos Parecis Nova Brasilândia D Oeste Castanheiras Alta Floresta D Oeste São Francisco do Guaporé Costa Marques São Miguel do Guaporé Seringueiras Guajará-Mirim Nova Mamoré Fonte: Lei n. Lei n. 2010, 29 de dezembro de 2008, disponível em:

39 Manual Técnico de Orientações para Elaboração do Orçamento PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA A programação financeira trata do que se pretende adquirir e com quais recursos. Dá ênfase no efeito dos gastos sobre a economia, ou seja, qual o efeito econômico da realização da despesa. O enfoque econômico desdobra-se em categorias econômicas, grupos de natureza da despesa, modalidades de aplicação, elemento de despesa e seus desdobramentos (subelemento), conforme apresentado a seguir: Quadro 6 ITEM DA ESTRUTURA Categoria Econômica da Despesa Grupo de Natureza de Despesa (GND) PERGUNTA A SER RESPONDIDA Qual o efeito econômico da realização da despesa? Em qual classe de gasto será realizada a despesa? EXEMPLO PRÁTICO 4 - Despesa de Capital 4 - Investimento NATUREZA DA DESPESA Modalidade de Aplicação Elemento de Despesa Qual a estratégia para realização da despesa? Quais os insumos que se pretende utilizar ou adquirir? 90 - Aplicação Direta 51 - Obras e Instalações Fonte de Recursos De onde virão os recursos para realizar a despesa? FUJU Dotação Quanto custa? R$ ,00 Fonte: MTO 2013, p. 33. a) Categorias Econômicas: divide-se em despesas correntes e despesas capital, codificadas, respectivamente, pelos números 3 e 4. Despesas Correntes: aquelas que não contribuem diretamente para formação ou aquisição de um bem de capital, por

40 38 Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia exemplo: pagamento de pessoal, juros e encargos da dívida e outras despesas correntes destinadas à manutenção do Poder ou órgão. Despesas de Capital: classificam-se nessa categoria as despesas que contribuem para formação e aquisição de um bem de capital como: aquisição de material permanente (móveis e equipamentos), construção de prédios, aquisição de imóveis, dentre outros. b) Grupos de Natureza de Despesas: representam agregação de elementos de despesa que apresentam as mesmas características quanto ao objeto de gasto. Pessoal e Encargos Sociais: despesas com folha de pagamento dos magistrados e servidores. Outras Despesas Correntes: despesas com aquisição de material de consumo, pagamento de diárias, de auxílios alimentação, transporte, além de outras despesas da categoria econômica "Despesas Correntes" não classificáveis nos demais grupos de natureza de despesa. Investimentos: despesas com o planejamento e a execução de obras e com a aquisição de instalações, equipamentos e material permanente. Inversões Financeiras: despesas com aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização, aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a constituição ou aumento do capital de empresas, além de outras despesas classificáveis neste grupo.

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