Higiene bucodental. Professora Monica Zeni Refosoco Odontologia UNOCHAPECÓ
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- Eugénio Mangueira Antas
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1 Higiene bucodental Professora Monica Zeni Refosoco Odontologia UNOCHAPECÓ
2 A promoção da saúde bucal Odontologia preventiva: é soma total dos esforços para promover, manter e/ou restabelecer a saúde do indivíduo através da promoção e/ou restituição de sua saúde bucal. PREVENÇÃO = EDUCAÇÃO DO PACIENTE E/OU RESPONSÁVEIS!!! Na promoção de saúde infantil, é imprescindível motivar os pais, pois em casos de ausência de cooperação familiar, dificulta a motivação e o ensino da prevenção. Corrêa, 2010
3 A promoção da saúde bucal Quanto mais cedo se instituam barreiras preventivas e esforços com referência à evolução da enfermidade, mais efetivo o resultado final. Os ensinamentos transmitidos às crianças e suas famílias terão influência em seu desenvolvimento e crescimento saudável. É preciso entender, convencer e motivar constantemente os pacientes! Corrêa, 2010
4 A promoção da saúde bucal O CD deve ensinar os pais a realizarem a higienização, e também as formas de vencer as dificuldades inerentes de executá-las em crianças, em cada faixa etária. Corrêa, 2010; Guedes-Pinto, 2010 O sucesso de medidas preventivas depende muito do empenho do CD de motivar seus pacientes. Por isso se faz necessário explicar aos pais e à criança a importância dos dentes, como se desenvolvem as doenças da cavidade bucal, especialmente a cárie, as doenças gengivais e a importância dos métodos preventivos. Guedes-Pinto, 2006
5 Corrêa, 2010
6 A promoção da saúde bucal Compreender as necessidade do paciente: Crianças muito pequenas são incapazes de realizar os autocuidados necessários (inteira responsabilidade dos pais/responsáveis); Compreender o paciente como um ser humano, suas atitudes, seu modo de vida, impulsos, necessidades e anseios é fundamental para conhecer o paciente e sua família. CD: agentes promotores de saúde, conscientizando os responsáveis sobre a importância da manutenção da saúde bucal. Corrêa, 2010
7 A promoção da saúde bucal O CD deve passar alguns conhecimentos para os pais: # a respeito da doença cárie; # sobre o risco de crianças pequenas desenvolverem doenças bucais; # sobre os métodos de prevenção; # sobre alterações na oclusão e musculatura do paciente devido aos hábitos deletérios; # sobre a importância do tratamento e acompanhamento dos germes dos dentes permanentes. Corrêa, 2010
8 A promoção da saúde bucal CÁRIE: doença infecciosa, de origem bacteriana, cujo agente etiológico é transmissível entre humanos. Desequilíbrio do processo DES X RE. da prevalência da cárie em pacientes infantis + conhecimento dos fatores de risco= elaboração de programa de manutenção de saúde bucal efetivo. Araújo, 2003; Gudes-Pinto, 2010
9 Higiene bucodental A escovação é o meio mecânico mais difundido para o controle não profissional da placa. O uso diário da escova é confundido com limpar os dentes. Sabe-se que a escovação por si só não é sinônimo de limpeza, nem evita por si só a perda de dentes. Mais importante que a frequência é a qualidade da limpeza. A escova infantil deve ter: cabeça pequena, cerdas macias e cabo longo. Buischi, 2003
10 Higiene bucal supervisionada: A higiene bucal= componente fundamental da higiene corporal das pessoas. Para realizá-la adequadamente requer aprendizado e prática. Visa à prevenção: 1) cárie (quando for empregado dentifrício fluoretado) 2) gengivite. Recomenda-se cautela na definição de técnicas corretas e erradas, evitando-se estigmatizações Finalidade: busca da autonomia com vistas ao autocuidado. MS, 2004
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13 Uso do dentifrício fluoretado As evidências demonstram que: Dentifrícios com 1000ppm de flúor deve ser utilizado em crianças com o objetivo de prevenir a cárie; Frequência do uso: 2x/dia; Quantidade: ADA e ABOdontopediatria Crianças abaixo de 2 anos usada deve ser pequena (esfregaço) uma ervilha Crianças entre 2 e 5 anos A ingestão de dentifrício com flúor: risco de fluorose. Os pais/responsáveis devem ser instruídos quanto a necessidade do uso do dentifrício dependendo do risco de cárie, a frequência de escovação e a quantidade de dentifrício utilizado.
14 Técnicas de escovação: OBS: para crianças de 0 a 6 anos recomenda-se que os pais/responsáveis façam a escovação. Posição joelho-joelho= para crianças menores de 3 anos. Guedes-Pinto, 2006
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17 Posição de Starkey= para crianças maiores de 3 anos e com pouca habilidade manual. ESCOVAÇÃO SUPERVISIONADA!! A criança fica em pé na frente e de costas para a mãe e encosta a cabeça contra o ventre da mãe. A mãe deve usar a mão esquerda para segurar e estabilizar a mandíbula da criança com os dedos afasta o lábio e a bochecha; com a mão direita empunha a escova e executa os movimentos. Para a escovação da arcada superior, a criança deve ter a cabeça inclinada para trás, para facilitar a visão direta dos dentes pela mãe. Guedes-Pinto, 2006 e 2010
18 Técnicas de escovação: Técnicas para criança em idade escolar: 1- técnica de Fones: para crianças menos hábeis ou menos interessadas. Também é utilizada na educação em saúde, para grupos de crianças; 2- técnica de Stillman modificada: técnica eficiente tanto na capacidade de remoção de placa quanto na massagem da gengiva. Guedes-Pinto, 2006
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20 1- Técnica de Fones 15 movimentos em cada grupo de dentes Guedes-Pinto, 2010
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22 2- Técnica de Stillman modificada A escova é colocada com o longo eixo das cerdas lateralmente contra a gengiva, e as cerdas são deslizadas de gengival para oclusal. Quando as cerdas estiverem junto ao ponto de contato dos dentes, fazem-se movimentos vibratórios. 20 a 25 movimentos para cada grupo de dentes. Guedes-Pinto, 2006; 2010
23 Curiosidades A região lingual direita é a menos escovada pelos indivíduos destros. O tempo gasto numa escovação não é contado em minutos, mas sim pelo número de movimentos por grupos de dentes. Independente da técnica utilizada, deve ter uma metodologia de ensino, para não deixar nenhuma área sem a devida limpeza.
24 Higiene bucodental Fio dental: recurso importante na remoção de placa das superfícies interproximais. Buishi, 2003 Deve ser realizado pelos pais/responsáveis, que devem ser motivados pelo odontopediatra. Guedes-Pinto, 2010
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26 Higiene bucodental
27 Evidenciadores de placa bacteriana São capazes de destacar indutos moles nos dentes aparentemente limpos; Favorecem o ensino dos movimentos de escovação; Facilita a localização da placa bacteriana. Guedes-Pinto, 2010
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29 Evidenciadores de placa bacteriana São usadas como evidenciadores de placa: soluções de fucsina básica a 2%; eritrosina, em pastilhas ou soluçõe Guedes-Pinto, 2006 e 2010
30 Efeitos do uso do flúor nas lesões de cárie incipientes: A presença do flúor favorece o reendurecimento da mancha branca ou sua remineralização, mas para isso é necessário a remoção ou desorganização do biofilme. A remineralização melhora a translucidez da lesão, enquanto a redução da brancura se dá pela abrasão sofrida. Guedes-Pinto, 2006 DENTIFRÍCIO FLUORETADO E/OU APLICAÇÕES TÓPICAS DE FLÚOR.
31 Referências bibliográficas BUISHI, Y.P.; AXELSSON, P. Controle mecânico do biofilme dental realizado pelo paciente. In: ABOPREV. Promoção de saúde bucal paradigma ciência humanização. 3ª edição. Editora Artes Médicas p SILVA, M.F.A. Flúor: metabolismo, toxicologia, fluorose e cárie dental. In: ABOPREV. Promoção de saúde bucal paradigma ciência humanização. 3ª edição. Editora Artes Médicas p ARAUJO, F.B.; BARATA, J.S. Promoção de saúde bucal em odontopediatria. In: ABOPREV. Promoção de saúde bucal paradigma ciência humanização. 3ª edição. Editora Artes Médicas p Odontopediatria na 1ª infância. Corrêa, M.S.N.P. 3 ª ed.editora Santos Manual de Odontopediatria. Guedes-Pinto, A.C. Issáo,M. 11 ª ed. Editira Santos CapítuloS: VII; VIII; IX
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