História da Educação Profissional no Brasil: algumas considerações RESUMO:

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "História da Educação Profissional no Brasil: algumas considerações RESUMO:"

Transcrição

1 História da Educação Profissional no Brasil: algumas considerações Camila Gomes Nogueira Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Câmpus Sertão Ana Sara Castaman Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Câmpus Sertão GT 04: História da educação profissional e tecnológica Modalidade: Artigo RESUMO: Durante um longo período, no Brasil, cristalizou-se a ideia de que a Educação Profissional era destinada aos filhos das classes sociais menos favorecidas, enquanto que o Ensino Superior seria frequentado pelos filhos das elites dirigentes deste país. Este dualismo da educação brasileira perdurou até meados do séc. XX, quando o chamado milagre econômico fez com que a formação profissional passasse a ocupar um papel fundamental no campo das mediações das práticas educativas no sentido de atender as exigências do sistema capitalista. Atualmente se exige uma formação continuada, que valorize a experiência adquirida com a educação informal; que reconheça competências profissionais e una esses conhecimentos àqueles presentes no currículo formal. Neste sentido, o desafio do Brasil assim como outros países em desenvolvimento remete a adequar seu sistema educacional com a realidade local e mundial. No entanto, a transformação almejada passa pelo entendimento do histórico educacional do país, pois o conhecimento a respeito da temática torna-se essencial para a compreensão das atuais políticas de incentivo a educação profissional, assim como o futuro da mesma, já que a educação profissional nesse momento se insere não apenas em cursos subsequentes ao ensino médio, mas também de forma articulada à educação de nível médio. A valorização da educação profissional e os investimentos em projetos como PROEJA, PRONATEC e a expansão dos Institutos Federais e sua proposta de um currículo verticalizado, levam a educação profissional antigamente marginalizada e compreendida como mão de obra barata dedicada à classe trabalhadora a emergir e ser compreendida como importante ferramenta social. Entendendo que é importante a discussão acerca desta temática, o presente artigo constitui-se como um recorte do trabalho de conclusão do curso de Formação Pedagógica para Docentes da Educação Básica e Profissional, o qual objetiva fazer considerações sobre o histórico da educação profissional no Brasil, as atuais propostas governamentais e o surgimento de programas de incentivo na área da educação profissional.

2 2 Nessa perspectiva, baseado na leitura de textos, documentos oficiais e obras de Kuenzer, Frigotto, Pacheco e Moura, entre outros que se ocupam com o tema, o trabalho divide-se em três partes: legislação brasileira a respeito da educação profissional e sua contribuição para o ensino profissionalizante no país; rede federal de Educação Tecnológica e a proposta de integração entre ensino básico e profissional para a reestruturação do ensino médio no país. Conclui-se que a educação profissional em suas origens estava atrelada a uma formação com que tinha o intuito de ensinar um ofício para aqueles que não teriam a oportunidade de continuar seus estudos, pois teriam que trabalhar para sua prover sua existência. Esta formação gerou uma dualidade estrutural educacional que atualmente é difícil de ser superada: formação geral e profissional. A Lei de Diretrizes e Bases vigente reconheceu a pertinência da educação profissional no contexto brasileiro, porém mostrou poucas possibilidades de ação/reflexão e metodologias para a aprendizagem do aluno-trabalhador. Compreende-se que reflexões a respeito da constituição da educação profissional no Brasil é indispensável para a compreensão dos atuais rumos dessa modalidade, evidenciando a sua importância na reestruturação no ensino médio, assim como sua relevância social diante das novas demandas de mercado por profissionais com uma formação adequada para o mundo trabalho e para sua inserção social. Refletiu-se que o histórico da Educação Profissional tem influência em seus atuais objetivos e demandas, principalmente pelo grande destaque que vem recebendo no atual governo em seus programas. Entende-se que é necessário resgatar as finalidades do Ensino Médio e da Educação Profissional, no intuito de que os alunos possam compreender a realidade em que estão inscritos e não apenas a formação como uma técnica; que pensemos propostas educacionais que incluam os jovens, suas necessidades e experiências. PALAVRAS-CHAVE: Educação Profissional. Rede Federal. Políticas Públicas. 1. Introdução A educação profissional ocupa um lugar determinante para o desenvolvimento industrial e tecnológica no Brasil, é concebido hoje como política pública de inserção de jovens no mercado de trabalho e na sociedade, os investimentos atuais em cursos voltados para a área são elevados, um exemplo disso é o PRONATEC, (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego), porém, nem sempre a Educação Profissional esteve em evidência, se hoje existe disputa em determinados cursos para ingresso nos Centros Federais e Institutos Federais, em seu histórico o ensino profissional surge no Brasil como meio de obtenção de mão-de-obra barata oferecida para as classes menos abastadas, é dessa forma que se inicia o histórico de dualidade entre o ensino básico e o ensino profissional, divisão essa que perdurou por diversos anos,

3 3 contudo, com a abertura ao capital exterior e a vinda de empresas multinacionais as características exigidas para os trabalhadores se modifica e a educação profissional de qualidade torna-se essencial, com a globalização e o rápido desenvolvimento tecnológico exige-se do trabalhador um conhecimento diversificado e dinamismo nas relações interpessoais, além disso, existe uma expectativa social de uma educação unitária e não dualista, que articule cultura, conhecimento, tecnologia e trabalho como direito de todos e condição da cidadania e democracia efetivas (FRIGOTTO, 2005). Perante esse novo momento do ensino profissional, buscamos fazer uma contextualização histórica dos principais fatos que levaram o ensino profissional ao lugar que ocupa hoje. Nesse panorama, a criação dos Institutos Federais teve papel fundamental para o desenvolvimento da Educação Profissional, com uma proposta de ensino verticalizado e com sua expansão por todos os estados, os Institutos Federais ganham força e notoriedade, propondo uma educação do ensino médio à pós-graduação, com a função de desenvolver as localidades onde estão inseridos, são mudanças que trazem consigo também uma nova forma de desenvolver o ensino médio, com a possibilidade de articulação entre ensino básico e ensino profissional para que o ensino médio além de preparar para as próximas etapas de ensino prepare também para a inserção no mundo do trabalho e para a reflexão do sujeito como parte da sociedade onde se insere um cidadão para o mundo do trabalho, que poderia ser um técnico ou um filósofo (PACHECO, 2011). Diante desse panorama, o artigo faz um pequeno panorama para situar e também conhecer o caminho que a educação profissional percorreu e para que se possa refletir sobre quais são os aspectos que podem ser modificados e desenvolvidos. 2. Educação profissional no Brasil O início da formação educacional no Brasil tem seu primeiros passos com a chegada dos jesuítas vindos de Portugal, os quais tinham a função de ensinar a religião católica, alfabetizar os como ressalta: A iniciação profissional destina-se aos escravos e o ensino de música aos filhos da elite da colônia. Aqueles recebiam instruções com o objetivo de prepararem-se para as atividades agrícolas principal fonte de exploração econômica do Brasil- Colônia e estes, as instruções avançadas em gramática visando à continuidade dos estudos em países Europeus (PEIXOTO, 2009, p. 29).. As primeiras escolas foram criadas para que os filhos brancos dos senhores que trabalhavam nas casas pudessem ter ensino na época do ouro em Minas Gerais. Assim, nasceram os primeiros centros de ensino específico do país, porém com a proibição da

4 4 existência de fábricas no Brasil o ensino especializado não obteve nenhum tipo de progresso durante muito tempo (BRASIL, 2009). Com a chegada da família real portuguesa em 1908, a abertura dos portos para comércio internacional e a instalação das primeiras indústrias, houve a necessidade de atender os estrangeiros vindos de Portugal ao Brasil criando o Colégio das Fábricas. Objetivava-se o atendimento aos artifíceis, manufatureiros e aprendizes vindos de Portugal. Sua gestão foi entregue a Real Junta de Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação, conforme Peixoto (2009). A educação se desenvolveu na tentativa do reino se aproximar do desenvolvimento europeu e para atender a aristocracia portuguesa e os acordos com ingleses. Em 1909, o Decreto n.7.566, de 23 de setembro foi o instrumento legal por meio do qual foram criadas as Escolas de Aprendizes e Artífices no país, as quais eram destinadas os pobres e humildes. A industrialização e a escassez de mão de obra estrangeira qualificada após a primeira guerra mundial que impulsionaram a implementação de mais cursos técnicos para qualificação de brasileiros. Além da criação de mais escolas surgiram cursos noturnos destinados aos trabalhadores da indústria e para a melhoria do ensino nessa época os diretores e os professores ingressavam por meio de concurso público (PEIXOTO, 2009). Em 1930, as escolas aprendizes são desligadas do Ministério da Agricultura e são vinculadas ao Ministério da Educação e Saúde, atendendo a aprendizagem em vários ramos. Foi criada uma inspetoria que depois se transformou em superintendência para a supervisão do ensino técnico. Nessa mesma década, em 1937, a Constituição Brasileira, no seu artigo 129, especificamente sobre a educação técnica profissional e industrial para os menos favorecidos, institui como dever das indústrias e sindicatos a criação de cursos para os operários e seus filhos, transferindo a responsabilidade da formação técnica para os empresários da indústria (BRASIL, 2009). Conforme Kuenzer (2000) o aprendizado da época estava totalmente voltado para os métodos específicos de cada função e para atender os processos de produção com tecnologia rígida e sem dinâmica. Em 1937 as Escolas aprendizes são transformadas em Liceus Profissionais, pela Lei 978, destinando o ensino profissional para todos os ramos e graus. No entanto, foi a partir de 1942 que se inicia o processo de vinculação do ensino industrial ao ensino básico do país, com a autorização de alunos formados nesses cursos ingressarem no ensino superior, com isso as escolas artifíceis tornam-se Escolas Industriais Técnicas e é criado o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).

5 5 A dualidade entre a educação básica e a educação profissional no ensino brasileiro persiste no estado novo. Mais Escolas Industriais Técnicas são instaladas e o SENAI faz um levantamento de todos os funcionários das empresas para verificar a implantação de cursos e, suas instalações dos cursos levaram em conta a força de trabalho, o poder de dimensionar e de a rede escolar estava com a classe empresarial, não com a classe política. (CUNHA, 2000). Os anos que se seguiram deram continuidade a essa forma de educação profissional. Na Era Vargas, como ressalta Gomes (2009, p.38), [...] o grande embate fica por conta dos liberais defensores da escola pública e os Pioneiros da Nova Escola, que vão buscar nas teorias e práticas norte-americanas um modelo de ensino menos academicista mais prático, de formação de massa. As reformas ocorridas nesse período reorganizaram o ensino secundário, no entanto, foram poucas as implementações e a dicotomia do ensino prosseguiu. O processo de industrialização fica cada vez mais acelerado e, para intensificar a formação de técnicos, as escolas ganham autonomia didática e de gestão para tornar o processo mais rápido. No governo de Juscelino Kubishek com as intensas mudanças e crescimento do segundo e terceiro setor é promulgada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 4.024/61), reconhecendo a equivalência do ensino regular e profissional. Em 1971, a Lei de diretrizes e Bases da Educação LDB de número 5.692, torna todo o currículo de segundo grau técnico profissional na intenção de agilizar a formação de mão de obra técnica no país (CNE, 1999). O Conselho Nacional de Educação (CNE) no parecer a respeito da lei enfatiza que ao generalizar o ensino profissionalizante no ensino médio não se levou em consideração a carga horária do ensino de base, além de sua rápida implantação ter acarretado [...] uma falsa imagem da formação profissional como solução para os problemas de emprego, possibilitando a criação de muitos cursos mais por imposição legal e motivação político-eleitoral que por demandas reais da sociedade [...] (CNE, 1999, p 09). Tal imposição não alcançou os objetivos pretendidos e as escolas estaduais estavam despreparadas para atender essa demanda no termo exigido. Assim, foi promulgada a Lei 7.044/82 que atenuou a situação tornando facultativo o ensino profissionalizante no segundo grau. A maioria das escolas reverteu seu currículo e o ensino técnico ficou restrito a entidades especializadas no mesmo (CNE, 2009), o que se reproduziu até o final da década de 80 e início da década de 90. No fim da década de 90, mais precisamente 1996, teve início a reforma do ensino médio e técnico, com a criação da nova Lei de Diretrizes de Base para o ensino médio e

6 6 profissionalizante. Conforme o parecer, em 1996 o Decreto Lei 2.208/97, regulamentou e tornou a educação profissional uma modalidade desvinculada do ensino médio regular e independente, formalizando a divisão entre ensino regular e profissionalizante, que até aquele momento era facultativo a cada escola (CNE, 1999). As novas necessidades do mercado, a globalização e o desenvolvimento constante historicamente, fez a escassez de mão de obra qualificada ainda mais evidente. Na formação tecnológica, o modelo existente não supriu as exigências do mercado de trabalho. Para Kuenzer (1997) há um reconhecimento geral dos trabalhadores e empresários da necessidade de um novo processo educacional, além disso, com competências diferenciadas das trabalhadas nos cursos técnicos. O autor ressalta essa novas formas de conceber o perfil do trabalhador O novo discurso refere-se a um trabalhador de novo tipo, para todos os setores da economia, com capacidades intelectuais que lhe permitiam adaptar-se à produção flexível. Dentre elas, algumas merecem destaque: a capacidade de comunicar-se adequadamente, com o domínio dos códigos e linguagens, incorporando, além da língua portuguesa, a língua estrangeira e as novas formas trazidas pelas semióticas; (KUENZER, 2000, p. 32). O Estado retoma a ênfase na educação tecnológica investindo na construção de novos centros de ensino. Em 2004, torna possível a integração no ensino técnico com o ensino médio. Começa-se uma reformulação e expansão do ensino tecnológico. O histórico do ensino técnico profissional no país mostra como é delicado fazer com que o ensino técnico seja incorporado à educação básica. Ao longo do tempo a divisão entre a educação básica e o ensino técnico profissional ficou muito evidente. O ensino técnico tem suas próprias especificações. Depois da elaboração do projeto de reestruturação do Ensino médio no Brasil e da instituição da Rede Federal, os educadores tem o desafio de preparar os jovens para o mercado de trabalho, mas também para a possível vida acadêmica, unir o conhecimento técnico ao intelectual. Com a homologação das novas Diretrizes de Bases da educação no ano de 1996, os cursos profissionalizantes passaram a atender ao planejamento básico curricular, considerando o perfil do profissional. Os currículos tornaram-se flexíveis sendo possível realizar alterações conforme a necessidade do mercado de trabalho regional, da sociedade e dos trabalhadores. Os cursos foram organizados por eixos tecnológicos estando divididos em formação inicial e continuada, educação profissional técnica de nível médio e educação tecnológica de graduação e pós-graduação (CNE, 1999). Os cursos foram ofertados na rede pública de

7 7 ensino, e também pela rede privada por diferentes estratégias de educação continuada, em instituições especializadas ou no ambiente de trabalho [...] (BRASIL, 1996, Art. 40º). Ainda, conforme a publicação, além dos cursos regulares, as escolas técnicas também ofereceram cursos abertos a comunidade e gratuitos (Art. 42º). Foram oferecidos cursos técnicos na rede federal de ensino tecnológico, universidades, e entidade especialidades em ensino técnico como os do Sistema S. Com embasamento no parecer da CNE (16/2008), a organização da oferta da educação profissional técnica de nível médio foi dividida em torno de treze eixos tecnológicos com núcleo politécnico comum, o que torna o processo educativo mais sintonizado, quais sejam: Ambiente, saúde e segurança; Apoio escolar, Controle e processos industriais; Gestão e negócios; Hospitalidade e lazer; Informação e comunicação; Militar; Infraestrutura; Produção alimentícia. 3. Criação dos Institutos Federais de Educação O desenvolvimento tecnológico e industrial traz novas demandas para o perfil do profissional, ou seja, não basta apenas às habilidades específicas de sua área, é necessário estar [...] associado à sensibilidade e à prontidão para mudanças e uma disposição para aprender e contribuir para o seu aperfeiçoamento (CNE, 1999, p.14). A globalização e o desenvolvimento cada vez mais rápido acabam por exigir o aumento de profissionais com formação tecnológica. O mundo do trabalho recomenda um ensino diferenciado daquele apresentado em outras épocas em que competências técnicas para manusear máquinas eram suficientes, esse modelo existente não supre as exigências atuais. Kuenzer (1997) destaca do reconhecimento geral dos trabalhadores e empresários da necessidade de um novo processo educacional, além disso, com competências diferenciadas das trabalhadas nos cursos técnicos, ressalta essas novas formas: O novo discurso refere-se a um trabalhador de novo tipo, para todos os setores da economia, com capacidades intelectuais que lhe permitiam adaptar-se à produção flexível. Dentre elas, algumas merecem destaque: a capacidade de comunicar-se adequadamente, com o domínio dos códigos e linguagens, incorporando, além da língua portuguesa, a língua estrangeira e as novas formas trazidas pelas semióticas; (KUENZER, 2000, p. 32). O ensino técnico no país deixa de ser caracterizado como algo apenas para as classes menos favorecidas. A Educação Profissional e Tecnológica passa a ser convocada para atender as novas configurações do mundo do trabalho, mas igualmente, a contribuir para a elevação da escolaridade dos trabalhadores, a educação profissional e tecnológica assume um valor estratégico no desenvolvimento do país, os institutos federais vieram para preparar para

8 8 o mercado de trabalho e proporcionar aos estudantes uma educação básica de qualidade (MEC, 2009). Do final da década de oitenta até metade da década de noventa os cursos profissionais eram escassos na rede estadual, sendo ministrados apenas nas Escolas Técnicas Federais ETF e nas Escolas Agrotécnicas Federais (SETEC, 2008). O Estado retoma o enfoque na educação tecnológica investindo na construção de novos centros de ensino. Em 2004 torna possível a integração no ensino técnico com o ensino médio e começa-se uma reformulação expansão do ensino tecnológico. Na primeira etapa 64 novas escolas são construídas. Em 2005 acontece o lançamento da primeira etapa do Plano de Expansão da Rede (PROEP) e em 2007 é feito o lançamento da segunda fase de expansão da Rede Federal tendo como objetivo a construção de mais 150 unidades, totalizando 354 unidades até o fim de 2010, cobrindo assim todas as regiões do Brasil (BRASIL, 2009). A lei nº /08 criou 38 Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFET), com a finalidade de ofertar educação profissional e tecnológica em todos os níveis e modalidades e promover a integração e a verticalização da educação profissional, desde a educação básica até a educação superior, otimizando a infraestrutura física, os quadros de pessoal e os recursos de gestão existentes, além de ser tornar uma verdadeira incubadora de políticas sociais por construir uma rede de saberes que une trabalho, cultura ciência de tecnologia (MEC, 2008). O ano de 2008 foi de grandes mudanças para o ensino tecnológico. A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC) ainda no ano de 2007 publica um documento de base para a integração do ensino médio ao ensino tecnológico. Em julho do ano de 2008 a secretaria de assuntos estratégicos lança o plano de reestruturação do e expansão do ensino médio do Brasil. A proposta de reestruturação do ensino médio vem ao encontro dessas mudanças, salientando o desafio de romper a divisão entre educação básica e profissional, uma vez que se tenha [...] um ensino médio de qualidade para todos e no qual a articulação com a educação profissional técnica de nível médio constitui uma das possibilidades de garantir o direito à educação e ao trabalho qualificado (BRASIL, 2008, p. 08). Também em 2008 é iniciada a reforma do Sistema S, (SESI, SESC, SENAI e SENAC) que aplicaram de 1/3 á 2/3 de suas receitas em cursos gratuitos para jovens de baixa renda, contida no Decreto de Lei nº de 05 de Novembro de 2008.

9 9 Em 28 de dezembro do mesmo ano, sob o decreto de Lei estabelece a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica vincula os Centros Federais de Educação Tecnológica, as Escolas Técnicas Vinculadas às Universidades Federais e os Institutos Federais. Segundo a lei os Institutos são responsáveis pela educação superior, básica e profissional, sendo especialista na educação profissional e tecnológica de diferentes modalidades gratuitamente. [...] é uma instituição que articula a educação superior, básica e profissional, pluricurricular e multicampi, especializada na oferta de educação profissional e tecnológica em diferentes níveis e modalidades de ensino [...] (SETEC, 2008, p.21), além de ter autonomia, nos limites de sua área de atuação territorial, para criar e extinguir cursos, bem como para registrar diplomas dos cursos por eles oferecidos, mediante autorização do seu Conselho Superior. Os institutos foram organizados em estrutura multicampi, com proposta orçamentária anual identificada para cada campus e reitoria. Suas características são ofertar, desenvolver o ensino tecnológico profissional gerando recursos para as necessidades nacionais e regionais, com o objetivo de ministrar cursos de formação inicial e continuada, graduação e pós-graduação e desenvolver atividades de extensão (IBID, 2008). O documento elaborado pela Secretaria de Educação Tecnológica (SETEC) que explora as diretrizes e concepções dos Institutos evidencia o caráter político social dos Institutos descritos como mais que financiado pelo poder público e presente em todos os estados, são agentes colaboradores nas políticas públicas regionais, com o objetivo de estabelecer sintonia com outras esferas do poder público e da sociedade (SETEC, 2008, p.23). Os docentes também são integrados com essa nova proposta, pois em um Instituto será abrangente as possibilidades de Ensino Médio a graduação. Implica na [...] superação de dicotomias entre ciência/tecnologia, entre teoria/prática; a superação da visão compartimentada de saberes; e a apropriação com maior profundidade do conhecimento [...], (BRASIL, 2008, p.31) o que exige dos profissionais conhecimento aprofundado sobre as matérias para fazer a ligação entre o conhecimento e prática. Em suma: Os Institutos Federais, em sua concepção, amalgamam trabalho-ciência-tecnologia-cultura na busca resoluções para os problemas de seu tempo, aspectos que, necessariamente, devem estar em movimento e articulados ao dinamismo histórico da sociedade em seu processo de desenvolvimento [...] (BRASIL, 2008).

10 10 Nesse contexto, os Institutos Federais trazem uma mudança de visão para o ensino, principalmente se tratando do ensino médio aonde se inicia o processo de verticalização e manutenção do estudante dentro dos IFs, e, como salienta Pacheco (2011) como política pública de desenvolvimento regional. 4. Ensino Médio Integrado e os Institutos Federais As práticas da educação profissional se baseiam na educação como instrumento de transformação e de enriquecimento do conhecimento, sendo possível modificar a vida social de maneira mais ampla ao conjunto da experiência humana assim,ensino médio integrado vem em crescente expansão, tanto nas redes estaduais e federais de ensino. Davini (1983) define currículo integrado como um plano pedagógico e sua correspondente organização institucional que articula dinamicamente trabalho ensino, prática e teoria, ensino e comunidade. Desta forma, se tem um ensino articulado entre as disciplinas possibilitando aos alunos uma visão global dos conhecimentos, além disso, podemos ter uma Educação Integral que relacione intelecto e valores, permitindo, uma efetiva integração entre ensino e prática profissional; a real integração entre prática e teoria e o imediato teste da prática; um avanço na construção de teorias a partir do anterior; a busca de soluções específicas e originais para diferentes situações; a integração ensino-trabalho-comunidade, implicando uma imediata contribuição para esta última; a integração professor aluno na investigação e busca de esclarecimentos e propostas; a adaptação a cada realidade local e aos padrões culturais próprios de uma determinada estrutura social. (DAVINI, 1983, p.284) Portanto, o currículo integrado é uma possibilidade de inovar pedagogicamente na concepção de Ensino Médio, como reforça Pacheco (2012), já que abandona-se a concepção de uma separação em hierarquias entre técnica e tecnologia e passa a se pensar como uma unidade. Essa concepção vem em resposta aos diferentes sujeitos sociais para os quais se destina o Ensino Médio, por meio de uma proposta que considera o mundo do trabalho e que leva em conta os mais diversos saberes produzidos em diferentes espaços sociais. Dentro dessa perspectiva Moura (2007) define: [...] essa etapa educacional é pobre de sentido tanto na esfera pública quanto privada. Nessa perspectiva, é necessário de conferir-lhe uma identidade que possa contribuir para a formação integral dos estudantes. Uma formação voltada para a superação da dualidade estrutural cultura geral versus cultura técnica ou formação instrumental (para os filhos da classe operária) versus formação acadêmica (para os filhos das classes média alta e alta). Esse ensino médio dever ser orientado, tanto em

11 11 sua vertente dirigida ao adolescentes como ao público da EJA, à formação de cidadãos capazes de compreender a realidade social, econômica, política, cultural e do mundo do trabalho para nela inserir-se e atuar de forma ética e competente, técnica e politicamente, visando contribuir para a transformação da sociedade em função dos interesses sociais e coletivos[...] (MOURA, 2007,p.17) Para Ramos (2005), a importância do Ensino Médio Integrado pauta-se, além da categoria trabalho, nas categorias ciência, cultura e tecnologia, pois estas são fundamentais para propiciar o domínio dos fundamentos científicos que permeiam o processo produtivo. A autora afirma ainda, que a ênfase na categoria trabalho se dá pelo fato de o mesmo constituir-se num fator essencial para a existência humana, ou seja, o trabalho é inerente ao homem e é por meio dele que o mesmo produz conhecimento, cultura e os bens necessários à sua sobrevivência, abandonando a perspectiva estreita de formação para o mercado de trabalho, para assumir a formação integral dos sujeitos, como forma de compreender e se compreender no mundo. Seguindo tal perspectiva, solicita-se então que o processo educacional desenvolva sensibilidades que orientem os jovens em suas condutas de acordo com valores do novo tempo, visando à realização de seu projeto de vida com base nas capacidades próprias e nos recursos que o meio oferece. Em face disto, Kuenzer (2000) explica que as afirmações educação agora é para a vida e educação profissional é complemento à educação básica são feitas com base na constatação da identidade entre as capacidades demandadas pelo exercício da cidadania e pela atividade produtiva, o que permitiria superar a dicotomia entre a racionalidade técnica e o caráter abstrato dos ideais da formação humana. Ainda segundo Kuenzer (2000), os conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio-históricos, com particular destaque para as formas de comunicação e de gestão dos processos sociais e produtivos deixariam de ser demandas unicamente da acumulação capitalista, para serem pressupostos da própria vida em sociedade, em que as relações sociais são cada vez mais mediadas pela tecnologia e pela informação. Ao mesmo tempo, o trabalho passa a exigir do sujeito mais do que conhecimentos, mobilizando também aspectos da sua própria subjetividade. Essa convergência é desafiada pela retração em massa dos empregos e pela configuração do mercado de trabalho nas sociedades atuais, que levam à degradação das relações de trabalho, pelo menos para uma grande massa das populações mundiais. Analisado sob o ângulo da educação, o paradoxo é expressado com a conclusão de que no momento em

12 12 que o educação e trabalham se aproximam cada vez mais devido as exigências econômicas, a tensão e transferida para um outra esfera: a educação e a cidadania (KUENZER, 2000). Assim, o Ensino Médio Integrado objetiva articular os conhecimentos tecnológicos, científicos e culturais, proporcionando uma formação politécnica, visando o esclarecimento do aluno frente ao trabalho, à cidadania e à efetivação da democracia, além do conhecimento das diversas transformações ocorridas no mundo do trabalho Diante desse cenário, com a retomada da possibilidade de articulação entre educação básica e educação profissional no ano de 2008 o governo federal inicia o processo de expansão desta rede de ensino, ofertando educação profissional e tecnológica em todos os níveis. Como reforça Frigotto (2009) o acesso à educação básica e à formação profissional de qualidade possibilita uma inserção ativa e autônoma nos processos de produção. A proposta dos Institutos é unir o ensino básico ao profissional com qualidade, firmando um currículo verticalizado baseado no conhecimento tecnológico, científico, humanístico e social agregado a aptidões relacionadas ao trabalho. Em suas diretrizes verificamos que o ensino médio integrado ao ensino profissional é mecanismo importante para conceber um novo perfil para o ensino médio (MEC, 2008). 5. Considerações Finais Refletir sobre a educação profissional é percorrer um caminho de diversas mudanças, a principal é a mudança da visão da sociedade e dos governos sobre o assunto, como descrito no texto acima, o seu histórico está totalmente vinculado a história dos trabalhadores brasileiros, percebe-se que no início a educação para o trabalho foi atribuído a classes menos afortunadas como meio para a obtenção de mão de obra barata e rápida para atender as demandas crescentes de mercado. A pesquisa procurou descrever, de forma breve, a história da Educação Profissional no Brasil como possibilidade de compreensão do processo de mudança com a criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia e a busca pela nova identidade do ensino médio brasileiro, entrelaçado com o perfil do jovem que está se inserindo na sociedade. Ligado a isso, enfoca-se uma das questões centrais e atuais nesta temática que abrange a dualidade em formar cidadãos ao trabalho ou para um trabalho, o que gera a necessidade de reflexão acerca do caminho percorrido pela educação e a atual notoriedade do ensino profissional.

13 13 Compreende-se que no atual momento da economia global não se pode continuar separando a educação básica da educação profissional, ambas sempre andaram em conjunto, muitas vezes próximas, outras vezes completamente separadas, compreende-se que as tentativas de integração entre ambas no passado não foram eficazes e deixaram vácuos imensos, agora se tem a oportunidade de novamente integrar a educação básica e educação profissional, Diante disso, a educação profissional traz em seu histórico fatos importantíssimos para a compreensão e visão de uma perspectiva para o futuro, percebemos que o novo Ensino Técnico no Brasil crê na educação profissional como instrumento de transformação e de enriquecimento do conhecimento, sendo capaz de modificar a vida social contribuindo de maneira mais ampla ao conjunto da experiência humana. A educação profissional articulada ao ensino médio está diretamente entremeada na construção da identidade do ensino médio, entretanto, agregar uma educação de qualidade com um currículo integrador, que prepare os jovens para o mundo do trabalho, e para o ingresso na universidade é um imenso desafio, já que faltam ainda políticas públicas voltadas para o desenvolvimento do ensino médio profissional e o reconhecimento de quem são hoje os sujeitos que estão nessa etapa da educação básica e quais são suas expectativas após sua conclusão. Nesse caminho, os Institutos Federais trazem consigo a bagagem histórica vinda dos Centros Federais alguns ainda existentes e sua proposta de ensino articulador, com a premissa de formar um cidadão para o mundo trabalho e para a sociedade, porém, é essencial a ampliação gratuita e com qualidade no sistema público da educação profissional no ensino médio (MOURA, 2007). Visualizando o seu histórico de altos e baixos a educação profissional vem se consolidando, contudo, as pesquisas na área podem ser ampliadas visto sua importância, o histórico da Educação Profissional denota a amplitude do assunto, trazendo outros fatores históricos a serem investigados como o histórico da docência na educação profissional e sua influência no ensino contemporâneo, além disso, a educação profissional em geral carece de mais reflexões a respeito de sua formação que forneça subsídios para seu desenvolvimento. 6. Referências

14 14 BRASIL. Ministério da Educação. Centenário da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica..Brasília.2009.Disponível.em:. historico_educacao_profissional.pdf. Acesso em: 24de jun MEC/SETEC. Institutos Federais de Ciência, Educação e Tecnologia: concepção.e.diretrizes.brasília,.2008.disponívelem:.< /pdf3/ifets_livreto.pdf>.acesso em: 06 de jun CNE/CEB. Parecer 16/99, da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação. Institui as Diretrizes curriculares para a Educação Profissional de Nível Técnico.Brasília,1999a.Disponível.em: tecnico/legisla_tecnico_parecer1699.pdf. Acesso em: 10 jun DAVINI, Maria Cristina. Currículo integrado. Brasília: Opas, Disponível em< Acesso em: 14 jul de CUNHA, Luiz Antonio. O ensino profissional na irradiação do industrialismo..são Paulo: Editora UNESP, Brasília, DF: Flacso, FRIGOTTO, Gaudencio ; CIAVATTA, Maria ;RAMOS, Marise. Vocational Education and Development. In: UNESCO-UNIVOC. Internacional Centre for Tecnical and Vocational Education and Traning. (Org.). Internacional handbook of Education for changin World of work. 1ed.Bonm - Germany: UNESCO - UNIVOC, 2005, v. 3, p Disponível.em:.< uca%c3%a7%c3%a3o%20profissional%20e%20desenvolvimento.pdf.>. Acesso em: 10 jul GOMES, Candido Alberto da Costa. Tendências da educação e formação profissional no Hemisfério Sul. Brasília: SENAI.DN, p. (Série Estudos Educacionais, n.6). MOURA, Dante Henrique. Educação Básica e Educação Profissional e Tecnológica: dualidade histórica e perspectivas de integração. Holos (Online), v. Vol 2, p. 4-30, Disponível em:.< Acesso em: 27. jul KUENZER, Acácia Zeneida (org). Ensino Médio: construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. São Paulo: Cortez, KUENZER, Acácia Zeneida. Ensino médio e profissional: as políticas do Estado neoliberal. São Paulo: Cortez, PACHECO, Eliezer. Institutos Federais uma revolução na educação profissional e tecnológica.são.paulo:.moderna, p..disponível.em.<

15 15 umis/portal/file/filedownload.jsp?fileid=8a8a8a8337ecdc2b0137ed025bfe393c>. Acesso em: 07 jul de PACHECO, Eliezer. Perspectivas da educação Profissional técnica de nível médio Proposta de Diretrizes Curriculares Nacionais. 1. ed. São Paulo: Moderna, v p..Disponível.em.< 8A8A8A8337ECDC2B0137ED025BFE393C >. Acesso em: 07 jul de PEIXOTO, Maciel Edson. Políticas de Educação Profissional e Tecnológica: A influência dos princípios de gestão democrática nas deliberações do cefet-mg. Brasília:Universidade de Brasilia, Programa de Pós-Graduação em Educação Mestrado em Educação, Brasilia, RAMOS, Marise.Possibilidades e desafios na organização do currículo integrado. IN.: FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria; RAMOS, Marise (orgs). Ensino Médio Integrado: concepção e contradições. São Paulo: Cortez, 2005.

11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL A educação profissional no Brasil já assumiu diferentes funções no decorrer de toda a história educacional brasileira. Até a promulgação da atual LDBEN, a educação profissional

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS O pleno desenvolvimento do cidadão é assegurado como dever do Estado e direito de todo brasileiro, de acordo com a Constituição Federal de 1988, em seu Artigo 205: Artigo

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

Prefeitura Municipal de Santos

Prefeitura Municipal de Santos Prefeitura Municipal de Santos Estância Balneária SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO Seção de Suplência/ SESUPLE Parceiros do Saber Projeto de alfabetização de Jovens e Adultos Justificativa

Leia mais

RESULTADOS E EFEITOS DO PRODOCÊNCIA PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES DO INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS RESUMO

RESULTADOS E EFEITOS DO PRODOCÊNCIA PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES DO INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS RESUMO RESULTADOS E EFEITOS DO PRODOCÊNCIA PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES DO INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS Elisabete Duarte de Oliveira e Regina Maria de Oliveira Brasileiro Instituto Federal de Alagoas

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS Letícia Luana Claudino da Silva Discente de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande. Bolsista do Programa de Saúde. PET/Redes

Leia mais

PEDAGOGO E A PROFISSÃO DO MOMENTO

PEDAGOGO E A PROFISSÃO DO MOMENTO PEDAGOGO E A PROFISSÃO DO MOMENTO Vivemos numa era em que o conhecimento assume novas configurações. Ele se modifica permanentemente, sendo atualizado dia-a-dia pelas descobertas das ciências e pelas inteligências

Leia mais

TEXTO PRODUZIDO PELA GERÊNCIA DE ENSINO FUNDAMENTAL COMO CONTRIBUIÇÃO PARA O DEBATE

TEXTO PRODUZIDO PELA GERÊNCIA DE ENSINO FUNDAMENTAL COMO CONTRIBUIÇÃO PARA O DEBATE TEXTO PRODUZIDO PELA GERÊNCIA DE ENSINO FUNDAMENTAL COMO CONTRIBUIÇÃO PARA O DEBATE Avaliação institucional: potencialização do processo ensino e aprendizagem A avaliação institucional é uma prática recente

Leia mais

USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA

USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA Daricson Caldas de Araújo (IFPE) daricsoncaldas@gmail.com RESUMO Este artigo de revisão de literatura

Leia mais

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Educação de Qualidade ao seu alcance EDUCAR PARA TRANSFORMAR O CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO: LICENCIATURA

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM PROEJA. Concepção de currículo integrado

FORMAÇÃO CONTINUADA EM PROEJA. Concepção de currículo integrado FORMAÇÃO CONTINUADA EM PROEJA Concepção de currículo integrado A FORMAÇÃO INTEGRADA A formação Integrada Dois eventos recentes: marcaram as lutas O decreto 2.208/97 Aparta ensino médio de educação profissional

Leia mais

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA. IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA. IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS LICENCIATURA EM MATEMÁTICA IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS O componente curricular denominado Atividades Acadêmico-Científico- Culturais foi introduzido nos currículos

Leia mais

O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte. discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores. Deputados, estamos no período em que se comemoram os

O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte. discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores. Deputados, estamos no período em que se comemoram os O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, estamos no período em que se comemoram os vinte anos de promulgação da Constituição Cidadã de

Leia mais

EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E MOVIMENTOS SOCIAIS - PRÁTICAS EDUCATIVAS NOS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES

EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E MOVIMENTOS SOCIAIS - PRÁTICAS EDUCATIVAS NOS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E MOVIMENTOS SOCIAIS - PRÁTICAS EDUCATIVAS NOS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES Deneusa Luzia Rodrigues - UNIVILLE Elizabete Tamanini UNIVILLE Programa de Mestrado em Educação - UNIVILLE Resumo:

Leia mais

TEXTO RETIRADO DO REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA APAE DE PASSOS:

TEXTO RETIRADO DO REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA APAE DE PASSOS: TEXTO RETIRADO DO REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA APAE DE PASSOS: Art. 3º - A Escola oferece os seguintes níveis de ensino: I. Educação Infantil: de 0 a 05 anos de idade. Educação Precoce de 0 a 03 anos Educação

Leia mais

PESQUISANDO O QUARTEL DO XX:

PESQUISANDO O QUARTEL DO XX: PESQUISANDO O QUARTEL DO XX: Um Olhar Sobre a Experiência de Integração Curricular no Curso de Conservação e Restauro na Modalidade EJA Renata Tavares de Brito Falleti* Diante do contexto pedagógico conflitante

Leia mais

Organização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado

Organização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado Organização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado Andréa Pereira de Souza Gestora da Formação Permanente na Secretaria Municipal de Educação do município de Mogi das Cruzes. Cintia

Leia mais

O EMPREENDEDORISMO NA EDUCAÇÃO BÁSICA PÚBLICA

O EMPREENDEDORISMO NA EDUCAÇÃO BÁSICA PÚBLICA O EMPREENDEDORISMO NA EDUCAÇÃO BÁSICA PÚBLICA Genilson José da Silva Universidade Federal da Paraíba genilsonjos27@gmail.com Maria das Graças de Almeida Baptista Universidade Federal da Paraíba - mgabaptista2@yahoo.com.br

Leia mais

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E EDUCAÇÃO ESPECIAL: uma experiência de inclusão

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E EDUCAÇÃO ESPECIAL: uma experiência de inclusão EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E EDUCAÇÃO ESPECIAL: uma experiência de inclusão TEIXEIRA, Carolina Terribile; CASTRO, Maira Marchi de; SILVA, Ivete Souza da Universidade Federal de Santa Maria Departamento

Leia mais

ANEXO 8 RESOLUÇÃO CNE/CP 1, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2002. (*)

ANEXO 8 RESOLUÇÃO CNE/CP 1, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2002. (*) ANEXO 8 RESOLUÇÃO CNE/CP 1, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2002. (*) Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação

Leia mais

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EM GOIÁS: Políticas e programas que resgatam e qualificam o trabalhador

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EM GOIÁS: Políticas e programas que resgatam e qualificam o trabalhador EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EM GOIÁS: Políticas e programas que resgatam e qualificam o trabalhador Elizabeth Cristina Souza Silva Cepss-Go Sonilda Aparecida de Fátima Silva Cepss-Go 1. INTRODUÇÃO Nosso país

Leia mais

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 1 OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Leordina Ferreira Tristão Pedagogia UFU littledinap@yahoo.com.br Co

Leia mais

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA Rogério Santos Grisante 1 ; Ozilia Geraldini Burgo 2 RESUMO: A prática da expressão corporal na disciplina de Artes Visuais no Ensino Fundamental II pode servir

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO CNE/CP 1, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2002 (*)

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO CNE/CP 1, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2002 (*) CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO CNE/CP 1, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2002 (*) Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de

Leia mais

EIXO V 348. Gestão Democrática, Participação Popular e Controle Social 349. A articulação e mobilização da sociedade civil e de setores do Estado

EIXO V 348. Gestão Democrática, Participação Popular e Controle Social 349. A articulação e mobilização da sociedade civil e de setores do Estado EIXO V 348. Gestão Democrática, Participação Popular e Controle Social 349. A articulação e mobilização da sociedade civil e de setores do Estado assumiram grande importância, especialmente a partir do

Leia mais

PROJETO ESCOLA DE FÁBRICA

PROJETO ESCOLA DE FÁBRICA PROJETO APRESENTAÇÃO O projeto Escola de Fábrica é uma iniciativa do Governo Federal, através do e da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, que pretende possibilitar a inclusão social de jovens

Leia mais

HABILIDADES E COMPETÊNCIAS ADQUIRIDAS NO ENSINO TÉCNICO E SUA IMPORTÂNCIA NA FORMAÇÃO DE JOVENS EMPREENDEDORES

HABILIDADES E COMPETÊNCIAS ADQUIRIDAS NO ENSINO TÉCNICO E SUA IMPORTÂNCIA NA FORMAÇÃO DE JOVENS EMPREENDEDORES Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 874 HABILIDADES E COMPETÊNCIAS ADQUIRIDAS NO ENSINO TÉCNICO E SUA IMPORTÂNCIA NA FORMAÇÃO DE JOVENS EMPREENDEDORES

Leia mais

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 5/2014

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 5/2014 PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 5/2014 Dispõe sobre a reorganização da Rede Nacional de Certificação Profissional - Rede Certific. OS MINISTROS DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no

Leia mais

Centro Acadêmico Paulo Freire - CAPed Maceió - Alagoas - Brasil ISSN: 1981-3031

Centro Acadêmico Paulo Freire - CAPed Maceió - Alagoas - Brasil ISSN: 1981-3031 COORDENADOR PEDAGÓGICO E SUA IMPORTÂNCIA NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM Polyana Marques Lima Rodrigues 1 poly90lima@hotmail.com Willams dos Santos Rodrigues Lima 2 willams.rodrigues@hotmail.com RESUMO

Leia mais

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014 Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização Levantamento das questões de interesse Perfil dos alunos, suas necessidades e expectativas; Condições de trabalho e expectativas dos professores;

Leia mais

Princípios Políticos e Pedagógicos que subsidiaram as discussões das capacitações realizadas pelo DET/SEED até a presente data

Princípios Políticos e Pedagógicos que subsidiaram as discussões das capacitações realizadas pelo DET/SEED até a presente data SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E TRABALHO Princípios Políticos e Pedagógicos que subsidiaram as discussões das capacitações realizadas pelo DET/SEED

Leia mais

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PROGRAMADAS: APROXIMAÇÃO DO ACADÊMICO DE PEDAGOGIA COM O PROFISSIONAL DO ENSINO

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PROGRAMADAS: APROXIMAÇÃO DO ACADÊMICO DE PEDAGOGIA COM O PROFISSIONAL DO ENSINO PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PROGRAMADAS: APROXIMAÇÃO DO ACADÊMICO DE PEDAGOGIA COM O PROFISSIONAL DO ENSINO Resumo HOÇA, Liliamar Universidade Positivo liliamarh@up.com.br MORASTONI, Josemary- Universidade Positivo

Leia mais

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA Marcos Leomar Calson Mestrando em Educação em Ciências e Matemática, PUCRS Helena Noronha Cury Doutora em Educação

Leia mais

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E A IMPORTÂNCIA DO EDUCADOR NA ATUALIDADE

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E A IMPORTÂNCIA DO EDUCADOR NA ATUALIDADE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E A IMPORTÂNCIA DO EDUCADOR NA ATUALIDADE ALMEIDA, Rozelaine Rubia Bueno D 1 Resumo Este artigo tem como objetivo apresentar uma reflexão sobre as mudanças na legislação do Ensino

Leia mais

Práxis, Pré-vestibular Popular: Constante luta pela Educação Popular

Práxis, Pré-vestibular Popular: Constante luta pela Educação Popular Práxis, Pré-vestibular Popular: Constante luta pela Educação Popular Graziele Pissollatto da Costa, UFSM Ana Carolina Machado, UFSM Roberto Lopes do Nascimento Filho, UFSM Toni Pissollatto da Costa, UFSM

Leia mais

O Proeja no IFG: o processo seletivo para admissão aos cursos ofertados no Campus Goiânia

O Proeja no IFG: o processo seletivo para admissão aos cursos ofertados no Campus Goiânia MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDRAL DE EDUCAÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS MARCELO MENDES DOS SANTOS O Proeja no IFG: o processo seletivo para

Leia mais

INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM

INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM Andreza Magda da Silva Dantas Escola.E.E.M.Fc. Sá Cavalcante Paulista PB andreza_magda@hotmail.com Introdução Zelga Dantas de

Leia mais

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática 1 A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática Introdução Neste artigo apresenta-se uma pesquisa 1 que tem por tema a formação inicial de professores

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

Carta Aberta aos Estudantes e Trabalhadores dos Cursos de Graduação a Distância em Serviço Social no Brasil

Carta Aberta aos Estudantes e Trabalhadores dos Cursos de Graduação a Distância em Serviço Social no Brasil 1 Carta Aberta aos Estudantes e Trabalhadores dos Cursos de Graduação a Distância em Serviço Social no Brasil Os delegados, observadores e convidados reunidos entre os dias 6 e 9 de setembro de 2009, em

Leia mais

PROJETO PEDAGÓGICO. 2.3 Justificativa pela escolha da formação inicial e continuada / qualificação profissional:

PROJETO PEDAGÓGICO. 2.3 Justificativa pela escolha da formação inicial e continuada / qualificação profissional: PROJETO PEDAGÓGICO 1 Identificação: Curso de Extensão em Navegação Marítima Básica Contextualização da(s) localidade(s) onde ocorrerá o curso: O curso será oferecido no CRPNM ( Centro de Referência em

Leia mais

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS TEMPO FORMATIVO JUVENIL

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS TEMPO FORMATIVO JUVENIL Superintendência de Educação Básica Diretoria de Educação Básica Coordenação de Educação de Jovens Adultos EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS TEMPO FORMATIVO JUVENIL Democratização e efetividade do processo

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ELEMENTOS PARA O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ELEMENTOS PARA O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ELEMENTOS PARA O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO BÁSICA: EDUCAÇÃO BÁSICA: 1. Definir os padrões mínimos de qualidade estabelecidos pela LDB, considerando as especificidades

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 5, DE 2 DE FEVEREIRO DE 2006 1

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 5, DE 2 DE FEVEREIRO DE 2006 1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 5, DE 2 DE FEVEREIRO DE 2006 1 Institui as Diretrizes Curriculares para o curso de graduação em Engenharia

Leia mais

Composição dos PCN 1ª a 4ª

Composição dos PCN 1ª a 4ª Composição dos PCN 1ª a 4ª Compõem os Parâmetros os seguintes módulos: Volume 1 - Introdução - A elaboração dos Parâmetros curriculares Nacionais constituem o primeiro nível de concretização curricular.

Leia mais

RESOLUÇÃO CEB Nº 3, DE 26 DE JUNHO DE 1998

RESOLUÇÃO CEB Nº 3, DE 26 DE JUNHO DE 1998 RESOLUÇÃO CEB Nº 3, DE 26 DE JUNHO DE 1998 Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio O Presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, de conformidade

Leia mais

Aeducação profissional de adolescentes e jovens no Brasil é realizada

Aeducação profissional de adolescentes e jovens no Brasil é realizada APRENDIZAGEM VOLTADA À EMPREGABILIDADE DOS JOVENS E À COMPETITIVIDADE DAS EMPRESAS Alberto Borges de Araújo * Aeducação profissional de adolescentes e jovens no Brasil é realizada por meio de cursos de

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 A LDB, no Titulo VI, trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas

Leia mais

Notas sobre a exclusão social e as suas diferenças

Notas sobre a exclusão social e as suas diferenças Notas sobre a exclusão social e as suas diferenças Ana Paula Gomes Daniel e-mail: anapauladnl@gmail.com Acadêmica do curso de Ciências Econômicas /UNICENTRO Flavia Diana Marcondes dos Santos e-mail: flaviadianam@gmail.com

Leia mais

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA Marília Lidiane Chaves da Costa Universidade Estadual da Paraíba marilialidiane@gmail.com Introdução

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA (UFBA) ROSALENA BARBOSA MOTA

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA (UFBA) ROSALENA BARBOSA MOTA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA (UFBA) ROSALENA BARBOSA MOTA RESENHA CRÍTICA SALVADOR 2013 UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA (UFBA) Rosalena Barbosa Mota Administração e Gestão da Educação: Uma discursão conceitual

Leia mais

Plano Nacional de Educação: uma dívida histórica do Estado brasileiro

Plano Nacional de Educação: uma dívida histórica do Estado brasileiro Plano Nacional de Educação: uma dívida histórica do Estado brasileiro A Associação Nacional de Política e Administração da Educação ANPAE, fundada em 1961 1, é uma associação civil de caráter educativo,

Leia mais

Relato de Grupo de Pesquisa: Pesquisa, Educação e Atuação Profissional em Turismo e Hospitalidade.

Relato de Grupo de Pesquisa: Pesquisa, Educação e Atuação Profissional em Turismo e Hospitalidade. Turismo em Análise, v.20, n.3, dezembro 2009 578 Relato de Grupo de Pesquisa: Pesquisa, Educação e Atuação Profissional em Turismo e Hospitalidade. Alexandre Panosso Netto 1 Karina Toledo Solha 2 Marcelo

Leia mais

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO.

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. RESUMO QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. Francinilda Raquel Cardoso Silva (1); José Jorge Casimiro dos Santos (2) Faculdade São Francisco da Paraíba raquelmk06@gmail.com ¹

Leia mais

O ENSINO DA DANÇA E DO RITMO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA: UM RELATO DE EXPERIENCIA NA REDE ESTADUAL

O ENSINO DA DANÇA E DO RITMO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA: UM RELATO DE EXPERIENCIA NA REDE ESTADUAL O ENSINO DA DANÇA E DO RITMO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA: UM RELATO DE EXPERIENCIA NA REDE ESTADUAL Márcio Henrique Laperuta 1 Rodrigo Santos2 Karina Fagundes2 Erika Rengel2 UEL- Gepef-Lapef-PIBID RESUMO

Leia mais

As contribuições do PRORROGAÇÃO na formação continuada dos professores da Rede Municipal de Educação de Goiânia.

As contribuições do PRORROGAÇÃO na formação continuada dos professores da Rede Municipal de Educação de Goiânia. As contribuições do PRORROGAÇÃO na formação continuada dos professores da Rede Municipal de Educação de Goiânia. FURBINO, Ana Paula Amaral 1 ; ARRUDA, Gyzely Santana de 2 ; AIRES, Vinicius 3 ; COSTA, Jonatas

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES Alexandre do Nascimento Sem a pretensão de responder questões que devem ser debatidas pelo coletivo, este texto pretende instigar

Leia mais

Objetivo. Letras Profa. Dra. Leda Szabo. Prática de Ensino de Língua Portuguesa. Prática de ensino: uma prática social

Objetivo. Letras Profa. Dra. Leda Szabo. Prática de Ensino de Língua Portuguesa. Prática de ensino: uma prática social Letras Profa. Dra. Leda Szabo Prática de Ensino de Língua Portuguesa Objetivo Apresentar um breve panorama do ensino e aprendizagem da língua portuguesa. Abordar o ensino e a aprendizagem da língua portuguesa

Leia mais

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS Educação Matemática na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (EMEIAIEF) GT 09 RESUMO

Leia mais

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA COMO UM INSTRUMENTO DAS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: UMA EXPERIÊNCIA DO HOSPITAL ALEMÃO OSWALDO CRUZ

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA COMO UM INSTRUMENTO DAS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: UMA EXPERIÊNCIA DO HOSPITAL ALEMÃO OSWALDO CRUZ 1 EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA COMO UM INSTRUMENTO DAS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: UMA EXPERIÊNCIA DO HOSPITAL ALEMÃO OSWALDO CRUZ São Paulo SP 05/2015 Tatiana Barbosa da Silva Hospital Alemão Oswaldo

Leia mais

Avaliação externa como instrumento da gestão do sistema de ensino: a adesão e os impasses para a busca de melhoria na educação

Avaliação externa como instrumento da gestão do sistema de ensino: a adesão e os impasses para a busca de melhoria na educação Avaliação externa como instrumento da gestão do sistema de ensino: a adesão e os impasses para a busca de melhoria na educação MOREIRA, Rozemeiry dos Santos Marques SORDI, Mara Regina Lemes de UNICAMP

Leia mais

ACESSIBILIDADE E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: EXPERIÊNCIA COM UM ALUNO CEGO DO CURSO DE GEOGRAFIA, A DISTÂNCIA

ACESSIBILIDADE E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: EXPERIÊNCIA COM UM ALUNO CEGO DO CURSO DE GEOGRAFIA, A DISTÂNCIA ACESSIBILIDADE E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: EXPERIÊNCIA COM UM ALUNO CEGO DO CURSO DE GEOGRAFIA, A DISTÂNCIA Maria Antônia Tavares de Oliveira Endo mariantonia@cead.ufop.br Curso de Geografia 1900 Paulo

Leia mais

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática versus Estágio Supervisionado

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática versus Estágio Supervisionado Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática versus Estágio Supervisionado O objetivo deste texto é destacar as principais atividades envolvendo o projeto pedagógico do curso de licenciatura

Leia mais

Formação da Sociedade: Ensino Presencial ou à Distância

Formação da Sociedade: Ensino Presencial ou à Distância 1 Formação da Sociedade: Ensino Presencial ou à Distância Bruna Caroline do Carmo Braga Dimitri Machado Juciane Bernardes Miranda Silva 1. Resumo: O presente artigo apresenta em seu corpo informativo a

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO Secretaria Municipal de Educação maele_cardoso@hotmail.com Introdução A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, constitui se no atendimento de crianças de 0 a 5 anos de idade, em instituições

Leia mais

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS Mônica Abranches 1 No Brasil, no final da década de 70, a reflexão e o debate sobre a Assistência Social reaparecem e surge

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE (Concepções de Ciência, Professores de Química, Educação Integrada)

PALAVRAS-CHAVE (Concepções de Ciência, Professores de Química, Educação Integrada) CONCEPÇÕES SOBRE CIÊNCIA DOS PROFESSORES DE QUÍMICA DO ENSINO MÉDIO DO IFG CAMPUS GOIÂNIA: IMPLICAÇÕES PARA A FORMAÇÃO INTEGRADA. Layla Karoline Tito ALVES, Instituto de Química,layla.quimica@gmail.com.

Leia mais

PLANO ESTADUAL DE CULTURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PLANO SETORIAL DO LIVRO E LEITURA

PLANO ESTADUAL DE CULTURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PLANO SETORIAL DO LIVRO E LEITURA PLANO ESTADUAL DE CULTURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PLANO SETORIAL DO LIVRO E LEITURA Introdução O Plano Setorial da Superintendência da Leitura e do Conhecimento do Estado do Rio de Janeiro é fruto

Leia mais

O que é protagonismo juvenil?

O que é protagonismo juvenil? O que é protagonismo juvenil? Branca Sylvia Brener * Índice Protagonismo Juvenil Por que a participação social dos jovens? O papel do educador Bibliografia Protagonismo Juvenil A palavra protagonismo vem

Leia mais

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO eliane.enaile@hotmail.com Introdução Nos últimos anos, as reflexões realizadas sobre a alfabetização têm mostrado que a aquisição da escrita é um processo complexo e multifacetado. Nesse processo, considera

Leia mais

EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA E AS NOVAS ORIENTAÇÕES PARA O ENSINO MÉDIO

EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA E AS NOVAS ORIENTAÇÕES PARA O ENSINO MÉDIO EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA E AS NOVAS ORIENTAÇÕES PARA O ENSINO MÉDIO Suraya Cristina Darido O Ensino Fundamental (antigo 1 o grau) tem sido o centro das atenções de grande parte dos professores e pesquisadores,

Leia mais

OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONTEMPORANEIDADE Amanda Sampaio França

OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONTEMPORANEIDADE Amanda Sampaio França OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONTEMPORANEIDADE Amanda Sampaio França amandi'a_07@hotmail.com Jaqueline dos Santos Costa santoscosta_jaqueline@hotmail.com Mirsa Gabriela gabiflorosa@hotmail.com

Leia mais

PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular

PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular Daiele Zuquetto Rosa 1 Resumo: O presente trabalho objetiva socializar uma das estratégias de integração curricular em aplicação

Leia mais

definido, cujas características são condições para a expressão prática da actividade profissional (GIMENO SACRISTAN, 1995, p. 66).

definido, cujas características são condições para a expressão prática da actividade profissional (GIMENO SACRISTAN, 1995, p. 66). A CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES PROFISSIONAIS DE ESTUDANTES DE PEDAGOGIA Rita de Cássia de Alcântara Braúna UFV/MG - rbrauna@ufv.br Agência Financiadora: FAPEMIG e CNPq Introdução Pesquisas na área da formação

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa LEI Nº 11.730, DE 9 DE JANEIRO DE 2002. (publicada no DOE nº 007, de 10 de janeiro de 2002) Dispõe sobre a Educação

Leia mais

3.1 Ampliar o número de escolas de Ensino Médio de forma a atender a demanda dos bairros.

3.1 Ampliar o número de escolas de Ensino Médio de forma a atender a demanda dos bairros. Meta 1 - Universalizar, até 2016, o atendimento escolar da população de quatro e cinco anos, e ampliar, até 2025, a oferta de Educação Infantil de forma a atender a 50% da população de até 3 anos. Estratégias:

Leia mais

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA.

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Autor (1)Suzânia Maria Pereira de Araújo; Autor (2) Eleilde de Sousa Oliveira; Orientador (1)Denise Silva

Leia mais

IMPLANTANDO O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS NA REDE ESTADUAL DE ENSINO

IMPLANTANDO O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS NA REDE ESTADUAL DE ENSINO ORIENTAÇÕES PARA A GARANTIA DO PERCURSO ESCOLAR DO ALUNO NA CONVIVÊNCIA DOS DOIS REGIMES DE ENSINO: ENSINO FUNDAMENTAL COM DURAÇÃO DE OITO ANOS E ENSINO FUNDAMENTAL COM DURAÇÃO DE NOVE ANOS. IMPLANTANDO

Leia mais

PROJETOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: DO PLANEJAMENTO À AÇÃO.

PROJETOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: DO PLANEJAMENTO À AÇÃO. PROJETOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: DO PLANEJAMENTO À AÇÃO. LETICIA VICENTE PINTO TEIXEIRA (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIAS). Resumo É sabido o quanto é grande o esforço das escolas em ensinar a leitura

Leia mais

POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL

POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL Outubro de 2008 1 INTRODUÇÃO A Política de Desenvolvimento Social formaliza e orienta o compromisso da PUCRS com o desenvolvimento social. Coerente com os valores e princípios

Leia mais

UMA NOVA EDUCAÇÃO PARA O BRASIL COM O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

UMA NOVA EDUCAÇÃO PARA O BRASIL COM O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO 124 ENTREVISTA UMA NOVA EDUCAÇÃO PARA O BRASIL COM O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO O Plano Nacional de Educação (PNE) entrou em vigor em 2014 e tem programação até 2024. Esta entrevista entre dois membros

Leia mais

O NOVO ENEM E A PRÁTICA PEDAGÓGICA DOS PROFESSORES DE FÍSICA NAS ESCOLAS PÚBLICAS DA CIDADE DE MACEIÓ

O NOVO ENEM E A PRÁTICA PEDAGÓGICA DOS PROFESSORES DE FÍSICA NAS ESCOLAS PÚBLICAS DA CIDADE DE MACEIÓ O NOVO ENEM E A PRÁTICA PEDAGÓGICA DOS PROFESSORES DE FÍSICA NAS ESCOLAS PÚBLICAS DA CIDADE DE MACEIÓ Natalya Moacyra Bittencourt Queiroz (UFAL) natalya-bittencourt@hotmail.com Elton Casado Fireman (UFAL)

Leia mais

GRADUAÇÃO - ADMINISTRAÇÃO APRESENTAÇÃO

GRADUAÇÃO - ADMINISTRAÇÃO APRESENTAÇÃO GRADUAÇÃO - ADMINISTRAÇÃO APRESENTAÇÃO O Curso de Administração da Faculdade de Campina Grande FAC- CG, criado por meio da Portaria MEC 2.001 de 22/07/2003, publicada no DOU de 23/07/2003, foi implementado

Leia mais

INTEGRAÇÃO DO ENSINO MÉDIO E TÉCNICO: PERCEPÇÕES DE ALUNOS DO IFPA (CAMPUS CASTANHAL/PA) Ana Maria Raiol da Costa UFPA Agência Financiadora: SEDUC/PA

INTEGRAÇÃO DO ENSINO MÉDIO E TÉCNICO: PERCEPÇÕES DE ALUNOS DO IFPA (CAMPUS CASTANHAL/PA) Ana Maria Raiol da Costa UFPA Agência Financiadora: SEDUC/PA INTEGRAÇÃO DO ENSINO MÉDIO E TÉCNICO: PERCEPÇÕES DE ALUNOS DO IFPA (CAMPUS CASTANHAL/PA) Ana Maria Raiol da Costa UFPA Agência Financiadora: SEDUC/PA A aprovação do Decreto Nº 5.154/2004 autoriza a oferta

Leia mais

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL (PPI) DISCUSSÃO PARA REESTRUTURAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL (PPI) DISCUSSÃO PARA REESTRUTURAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL (PPI) DISCUSSÃO PARA REESTRUTURAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL APRESENTAÇÃO O presente texto tem por finalidade apresentar os resultados obtidos

Leia mais

Unidade III ORIENTAÇÃO E PRÁTICA DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO EM AMBIENTES ESCOLARES E NÃO ESCOLARES. Prof. Tarciso Oliveira

Unidade III ORIENTAÇÃO E PRÁTICA DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO EM AMBIENTES ESCOLARES E NÃO ESCOLARES. Prof. Tarciso Oliveira Unidade III ORIENTAÇÃO E PRÁTICA DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO EM AMBIENTES ESCOLARES E NÃO ESCOLARES Prof. Tarciso Oliveira 7. A gestão da educação em ambientes não escolares A pedagogia como ciência da educação

Leia mais

9. EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA

9. EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA 9. EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA 9.1 ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO INDÍGENA 9.1.1 Objetivos gerais A Constituição Federal assegura às comunidades indígenas o direito de uma educação escolar diferenciada e a utilização

Leia mais

O TRABALHO DOCENTE NUM PROGRAMA DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: CONTRADIÇÕES E PERSPECTIVAS

O TRABALHO DOCENTE NUM PROGRAMA DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: CONTRADIÇÕES E PERSPECTIVAS O TRABALHO DOCENTE NUM PROGRAMA DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: CONTRADIÇÕES E PERSPECTIVAS Daiana Rodrigues dos Santos Prado¹; Francine de Paulo Martins² Estudante do Curso de Pedagogia; e-mail:

Leia mais

Relatório: Os planos do governo equatoriano: incentivo ao retorno da população migrante 38

Relatório: Os planos do governo equatoriano: incentivo ao retorno da população migrante 38 Relatório: Os planos do governo equatoriano: incentivo ao retorno da população migrante 38 Karina Magalhães, Kenny Afolabi, Milena Ignácio, Tai Afolabi, Verônica Santos e Wellington Souza 39 Inter-Relações

Leia mais

INCUBADORAS SOCIAIS UNIVERSITÁRIAS: A PROMOÇÃO DA ECONOMIA SOLIDÁRIA COM O FORTALECIMENTO DA EDUCAÇÃO POPULAR 1

INCUBADORAS SOCIAIS UNIVERSITÁRIAS: A PROMOÇÃO DA ECONOMIA SOLIDÁRIA COM O FORTALECIMENTO DA EDUCAÇÃO POPULAR 1 INCUBADORAS SOCIAIS UNIVERSITÁRIAS: A PROMOÇÃO DA ECONOMIA SOLIDÁRIA COM O FORTALECIMENTO DA EDUCAÇÃO POPULAR 1 Fabio Jardel Gaviraghi 2, Caroline Goerck 3, Walter Frantz 4. 1 Projeto de Pesquisa do Doutorado

Leia mais

ELEIÇÃO 2014 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA BRASIL 27 DO BRASIL QUE TEMOS PARA O BRASIL QUE QUEREMOS E PODEMOS DIRETRIZES GERAIS DE GOVERNO

ELEIÇÃO 2014 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA BRASIL 27 DO BRASIL QUE TEMOS PARA O BRASIL QUE QUEREMOS E PODEMOS DIRETRIZES GERAIS DE GOVERNO ELEIÇÃO 2014 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA BRASIL 27 DO BRASIL QUE TEMOS PARA O BRASIL QUE QUEREMOS E PODEMOS DIRETRIZES GERAIS DE GOVERNO CUMPRIR E FAZER CUMPRIR A CONSTITUIÇÃO 1. Cumprir e fazer cumprir a

Leia mais

ITINERÁRIOS DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: O ESTÁGIO SUPERVISIONADO E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA

ITINERÁRIOS DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: O ESTÁGIO SUPERVISIONADO E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA ITINERÁRIOS DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: O ESTÁGIO SUPERVISIONADO E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA Chrystian Fernando Araújo BORGES - IME/UFG cborges@mat.grad.ufg.br; Wellington Lima CEDRO - IME/UFG

Leia mais

XLIII PLENÁRIA NACIONAL DO FÓRUM DOS CONSELHOS ESTADUAIS DE EDUCAÇÃO - FNCE

XLIII PLENÁRIA NACIONAL DO FÓRUM DOS CONSELHOS ESTADUAIS DE EDUCAÇÃO - FNCE XLIII PLENÁRIA NACIONAL DO FÓRUM DOS CONSELHOS ESTADUAIS DE EDUCAÇÃO - FNCE O Futuro da Educação a Distância na Educação Básica Francisco Aparecido Cordão facordao@uol.com.br Dispositivos da LDB e DECRETOS

Leia mais

INTEGRAÇÃO UNIVERSIDADE X ENSINO MÉDIO: INTERVENÇÃO MULTIDISCIPLINAR EM ADMINITRAÇÃO, INFORMÁTICA E EDUCAÇÃO.

INTEGRAÇÃO UNIVERSIDADE X ENSINO MÉDIO: INTERVENÇÃO MULTIDISCIPLINAR EM ADMINITRAÇÃO, INFORMÁTICA E EDUCAÇÃO. INTEGRAÇÃO UNIVERSIDADE X ENSINO MÉDIO: INTERVENÇÃO MULTIDISCIPLINAR EM ADMINITRAÇÃO, INFORMÁTICA E EDUCAÇÃO. Grupo PET Administração Universidade Federal de Lavras UFLA Resumo Os jovens formam o conjunto

Leia mais

A PRÁTICA INVESTIGATIVA NO CURSO DE PEDAGOGIA: AVANÇOS E DESAFIOS A FORMAÇÃO DO PEDAGOGO NO CONTEXTO ATUAL

A PRÁTICA INVESTIGATIVA NO CURSO DE PEDAGOGIA: AVANÇOS E DESAFIOS A FORMAÇÃO DO PEDAGOGO NO CONTEXTO ATUAL A PRÁTICA INVESTIGATIVA NO CURSO DE PEDAGOGIA: AVANÇOS E DESAFIOS Ana Lúcia Cunha Duarte UCB duart_ana@hotmail.com Resumo: A prática investigativa desenvolvida no curso de Pedagogia do Centro de Educação,

Leia mais

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3 3. A transversalidade da saúde Você já ouviu falar em Parâmetros Curriculares Nacionais? Já ouviu? Que bom! Não lembra? Não se preocupe, pois iremos, resumidamente, explicar o que são esses documentos.

Leia mais

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA RELATÓRIO FINAL DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEISDA CPA DA FACULDADE ARAGUAIA

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA RELATÓRIO FINAL DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEISDA CPA DA FACULDADE ARAGUAIA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA RELATÓRIO FINAL DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEISDA CPA DA FACULDADE ARAGUAIA 2013/01 a 2013/02 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 3 1. Diagnóstico

Leia mais