REDE SOCIAL L DO CONCELHO DE BRAGANÇA Parte I: Enquadramentos da Intervenção Social no Concelho de Bragança

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1 REDE SOCIAL DO CONCELHO DE BRAGANÇA Parte I: Enquadramentos da Intervenção Social no Concelho de Bragança

2 Parte 1 «( ) É essencial acabar com o isolamento. Aí a factura pertence ao Estado. Sem veias o sangue não circula. ( )» 1 do Território O concelho de Bragança situa-se na região do Nordeste Transmontano, região que na óptica das classificações do INE se integra na vasta e heterogénea região de TMAD - Trás-os-Montes e Alto Douro (NUT III) 2, reflectindo assim um contexto territorial constituído por 39 concelhos, dos quais classificados como cidades apenas podemos tornar elegíveis 10 concelhos. A singularidade do território TMAD resulta da sua diversidade em termos de ambiente geográfico, em parte devido à sua posição de interioridade aliada à sua específica geomorfologia. O sintomático isolamento do interior norte de Portugal tem fundamento nas barreiras físicas, nomeadamente no cordão montanhoso que se desenvolve do Alto-Minho até à sólida estrutura do Marão-Alvão (o IP4 assumiu na história mais recente da região a primeira frente de combate a este isolamento geo-estratégico). A interioridade do território é conhecida pela dupla perspectiva entre a Terra Fria e a Terra Quente transmontanas (duas influências climáticas: atlântica e mediterrânica). A precipitação pode variar de entre 2500mm (montanhas mais ocidentais) a 1500mm (nas montanhas mais interiores), chegando aos 400mm nos vales mais recônditos do Douro 1 Amadeu Ferreira, Quem somos, como chegamos aqui e para onde queremos ir?, in Comunicações do III Congresso de Trás-os-Montes e Alto Douro, Bragança, Policopiado, 26 a 28 de Setembro de 2002, p.6. 2 A TMAD Trás-os-Montes e Alto Douro integra 39 concelhos e segundo a Nomenclatura Territorial para Fins Estatísticos (NUT) adoptada pelo INE. NUTS III integra 19 concelhos do Douro e 14 concelhos de Alto Trás-os-Montes, do Tâmega enquadra 4 concelhos (Cinfães, Mondim de Basto, Resende e Ribeira de Pena), de NUTS III Beira Interior Norte (Centro) 2 concelhos (Figueira de Castelo Rodrigo e Meda). 8

3 Superior. As temperaturas também reflectem extremos opostos, por um lado, o frio, podendo chegar aos 16ºC negativos na zona planáltica de Bragança-Miranda, por outro lado, o calor, podendo atingir 46ºC no vale do Douro. O Reino Maravilhoso que Miguel Torga soube assimilar reflecte um território em que o valor da terra e a sua cultura e gentes se assumem como elementos de resistência, esforço inglório face à tendência de desertificação e interioridade que esta região tem vindo a sofrer nas últimas décadas. Por outro lado, na perspectiva de Aquilino Ribeiro o nordeste transmontano ganhava a denominação de Terras do Demo, imagem de um território de luta pela exploração da terra, de gentes humildes e de fracos acessos e vias de comunicação. O fenómeno de ocupação humana na região surge com alterações profundas nas últimas décadas sofrendo transformações que afectaram as aldeias, vilas e cidades, factores críticos terão sido a emigração galopante (anos 50/60), a fuga exógena para as cidades mais importantes do litoral português, a fuga endógena para cidades centrais como Bragança, Mirandela, Vila Real e Chaves. Da População Se observarmos os últimos 40 anos da região TMAD esta sofre uma sangria de cerca de 260 mil habitantes (sendo que 156 mil durante a década de 60), entre 1991 e 2001 conseguiu-se reduzir esta tendência principalmente devido à alteração de comportamentos migratórios e à capacidade de fixação das cidades intermédias da região. Apesar da TMAD ser constituída por 39 concelhos apenas representa cerca de 5% da população residente em Portugal, sendo que os concelhos mais populosos traduzem uma realidade desigual face aos restantes concelhos do litoral português, ou seja, Vila Real com cerca de 50 mil habitantes, seguindo-se de concelhos como Chaves e Bragança com 44 e 35 mil habitantes respectivamente. No período da década de 90 apenas 4 concelhos da TMAD revelaram um crescimento populacional: Vila Real, Chaves, Bragança e Mirandela. Não nos surpreende que os concelhos que contrariaram esta tendência situam-se territorialmente ligados ao corredor do IP4 que privilegiadamente comunica com os concelhos de Mirandela, Macedo de Cavaleiros e Bragança. Não é surpresa afirmarmos que a evolução demográfica de Portugal nas últimas décadas acentuou as assimetrias regionais e revelou que a litoralização é um fenómeno que persiste até à década de 90, senão como entender que a região de Lisboa e Vale do Tejo e a região do Grande Porto tenham crescido no período de 1960 a 1991, cerca de 45% e 37% respectivamente, e as regiões do Alentejo e o Norte Interior e Centro Interior tenham 9

4 evoluído de forma inversa para o mesmo período, perdendo cerca de 31% e 28% respectivamente 3. João Ferrão afirmou que a fronteira entre litoral e interior traduz a delimitação subjectiva entre incluídos e excluídos no processo de modernização iniciado nos anos 60. O seu desenho é sobretudo reconstituível a partir da cartografia das vozes que se fazem ouvir contra o esquecimento a que o interior foi votado, porque são justamente estes que mais relembram a existência desta oposição. 4. O duplo envelhecimento é marcadamente visível no distrito de Bragança, quando podemos observar que o peso dos idosos (mais de 65 anos) é nada mais que quase 25% da população residente. Segundo os resultados observados para as últimas quatro décadas no distrito de Bragança este reflecte uma perda de cerca de 36% da sua população (período em que Portugal cresceu cerca de 15%). da história O concelho de Bragança assume a sua existência desde o período da pré-história e enquadra-se num território no nordeste de Portugal. O acontecimento que formaliza a sua existência mais recente será a atribuição de Foral em 1187 por D. Sancho I, evoluindo para o conceito de cidade em 1464 quando o 2º Duque de Bragança, D. Fernando, solicita a Afonso V o foro de cidade. Bragança afirma-se como uma cidade de grande riqueza patrimonial devido às suas características arquitectónicas fruto de singulares braganças plurais. Deste valor patrimonial destaca-se a vila, núcleo histórico de inegável valor histórico. No contexto do Programa de Trabalhos da Sociedade de Bragança Polis têm-se realizado diversas escavações arqueológicas que nos têm revelado fortes influências do período romano alto-imperial, provando assim a importância do seu território. Os fenómenos de ruralização da economia e a estruturação tripartida dos grupos sociais, características da época medieval, dão-se na presença e domínio dos povos bárbaros Suevos e Visigodos. 3 Cf. Artur Cristóvão et al., Dinâmicas de desenvolvimento em Trás-os-Montes: novas actividades e criação de emprego, Documento Policopiado, Comunicação Praxis XXI, UTAD, s/d, p Cf. João Ferrão, Portugal três geografias em recombinação espacialidades, mapas cognitivos e identidades territoriais in Lusotopie, 2002, pp

5 No século XII, Bragança, já considerada localidade nesta altura, terá sido palco das lutas da Reconquista entre cristãos e mouros. D. Sancho concede foral em 1187 reforçando Bragança como núcleo administrativo, militar, religioso, económico e cultural. Do século XII ao século XV podemos identificar duas fases distintas. A primeira fase, que se denomina por fase A, localiza-se em termos temporais até meados dos século XV, foi caracterizada essencialmente por um período de expansão e crescimento que apresentou, todavia, graves problemas. Curiosamente, em meados do século XII identificavam-se já quatro freguesias: Santa Maria, S. Tiago, S. João e S. Vicente. A dimensão da cidade era já considerável no século XIII, apresentando-se como um importante pólo de comércio. É no período do reinado de D. Dinis que se inicia a construção do primeiro castelo em finais do século XIII, pensa-se que as bases da fortificação tenham sido lançadas no reinado de D. Sancho I. O castelo com a torre de menagem começa a ser construído no início do século XV. Até meados do século XV identifica-se uma fase B que se constitui como um período de recessão e contracção. Neste período, no entanto, assistimos a sinais de desenvolvimento com obras monumentais, com o largamento do perímetro muralhado e com o aumento da funcionalidade do aglomerado. 5 A cidade assistiu a crescimento significativo e as cercanias da vila cresceram desde o século XIV à volta de algumas igrejas. Assim, a estrutura urbana da vila havia-se processado de acordo com a planta radiocêntrica medieval; nos séculos XIV e XV ter-se-ia consolidado um tipo de planta, mais ligada à dinâmica comercial 6. A população judia desempenhou um importante papel nos processos de desenvolvimento de Bragança, oferecendo força de trabalho e capital para as diferentes actividades. D. Manuel concede um novo foral à cidade e nos finais do século XV, inícios do século XVI, a estrutura urbana exterior às muralhas assume maior preponderância económica em relação à vila. Nos séculos XVI e XVII dá-se a reconstrução e modificação de várias igrejas: Santa Maria, São Francisco, São Bento, entre outras. O Século XVII foi o período em que a cidade de Bragança se destaca em termos económicos e populacionais, transformando-se como a capital de Trás-os-Montes. 5 AAVV, Contrastes e transformações na cidade de Bragança , Bragança, Edição da CMB, 2004, p João Jacob, Bragança, Lisboa, Editorial Presença, 1997, p

6 A tendência verificada a partir do século XIX, fruto da alteração das dinâmicas do país e da lógica entre o litoral e interior português, tornam Bragança num território estagnado e como Fernando Sousa descreveu o perfil da região abandonada, ensimesmada, rural, imóvel, que chegou até ao nosso tempo. 7. Bragança em pleno século XX revela-se como uma cidade da periferia do país com preocupantes indicadores demográficos e económicos. Nos anos 20 e 30 verifica-se porém uma tendência para a renovação urbanística e no plano cultural existe uma grande vitalidade liderada por algumas personagens singulares e intelectuais da época. Os anos posteriores revelam um investimento em novas estruturas edificadas (Estado Novo) e em termos populacionais Bragança sofre também com as vagas sucessivas da emigração para países estrangeiros e/ou para os grandes centros urbanos. Nos últimos vinte anos a malha urbana requalifica-se e a cidade cresce significativamente com a implantação do ensino politécnico na cidade, contribuindo para um crescimento económico e uma nova dinâmica nos serviços públicos e comércio. Bragança na celebração dos 540 anos reflecte investimentos muito significativos que a tornam como digna representante do Nordeste Transmontano, afirmando um desenvolvimento ímpar no contexto da região, o seu plano de urbanização e a sua lógica de expansão teve repercussões importantes, afirmando-se como um pólo atractivo para as populações do distrito e mesmo do exterior. A sua forte imagem de qualidade de vida advém dos grandes investimentos em infra-estruturas básicas, vias de comunicação, equipamentos, serviços públicos, ambiente, habitação, entretenimento, turismo e ensino. A nova matriz de desenvolvimento do concelho de Bragança não deixa de estar indelevelmente marcada pela liderança do poder autárquico dos últimos 15 anos, oferecendo condições para um reposicionamento da condição periférica que o país votou as regiões do interior norte português. Da análise estratégica Variadíssimos estudos regionais sobre o interior e sobre o nordeste transmontano demarcam pontos comuns para o estudo de caso de Trás-os-Montes e seus concelhos, ou seja, apontam para uma tendência constante para o esvaziamento populacional conjugado com fenómenos como: diminuição demográfica concelhia generalizada, desequilíbrios nas 7 Fernando de Sousa, cit. por idem, p

7 estruturas etárias e por género, baixas taxas de natalidade e fecundidade, acentuadas saídas para o exterior do território regional (fluxos para áreas urbanas). O concelho de Bragança procura actualmente constituir-se como um território intermédio e de forte reposicionamento face à região TMAD e ao Norte de Portugal. Alguns indicadores ilustram bem esta semi-periferia do concelho que se assume ele próprio com diferentes centralidades, especificamente a oposição das realidades urbana e rural. Senão vejamos alguns indicadores básicos que provam claramente a assimetria entre a cidade de Bragança e as restantes freguesias rurais (47 freguesias) de notar que o concelho de Bragança é territorialmente 37 vezes maior que o concelho do Porto. Quadro n.º 1: A cidade de Bragança face ao concelho de Bragança. Cidade Peso % da cidade Concelho Bragança face ao concelho Bragança Área (Km2) 10,56 0, ,63 População residente (N.º) , Famílias (N.º) , Alojamentos (N.º) , Tx. de crescimento da população (%) 20,12-5,13 Densidade populacional (Hab./Km2) 1923,2-29,6 Densidade Alojamentos (Aloj./Km2) 1094,2-18,5 Fonte: Atlas das Cidades de Portugal (INE / 2003) O quadro n.º 1 revela que a cidade de Bragança representa um peso significativo nas diferentes variáveis face à realidade das freguesias restantes, paradoxalmente representa apenas 0,9% do território total do concelho. Por outro lado, como se torna possível comprovar o peso populacional da cidade situa-se quase nos 60%, valores idênticos no que diz respeito ao número de famílias e alojamentos. Não constituirá surpresa observar que a taxa de crescimento da população foi mais elevada (20,12% entre 1991 e 2001) no conjunto das freguesias da cidade de Bragança em detrimento das demais freguesias rurais. A dispersão e dimensão territorial do concelho de Bragança verifica-se nos valores extremos que observamos na assimetria cidade versus freguesias rurais, densidades de 1923 hab./km 2 contra os 30 hab./km 2 relativos ao conjunto do concelho, fenómeno idêntico relativamente à densidade de alojamentos. No ano de 2002 os equipamentos na cidade caracterizavam-se da seguinte forma: 1 hospital; 2 salas de cinema; 2 museus; 13 estabelecimentos hoteleiros e 2166 empresas. Esta realidade ilustra bem o perfil de cidade intermédia que Bragança possui e reflecte também a desigualdade face à realidade vivida nas restantes freguesias. 13

8 O fenómeno da amplitude territorial do concelho ilustra uma evolução singular no que respeita aos movimentos pendulares na cidade (percurso casa-trabalho), isto é, em 1991, 46% da população da cidade andava a pé (explicada talvez pela reduzida dimensão do centro da cidade) para em 2001 representar 26%. Por outro lado, a utilização de transportes colectivos e públicos era de 4% em 1991 para se observar 2% em A utilização do automóvel ligeiro particular na cidade evoluiu significativamente de 45% para 66% (1991 a 2001), sendo importante verificar que a actividade desenvolvida pela sociedade brigantina com maior volume de vendas (com sede na cidade) é a actividade de comércio, manutenção e reparação de veículos automóveis e motorizados. A profissão que mais emprega os habitantes da cidade de Bragança é a que está integrada no âmbito do Pessoal de Serviços e Vendedores. A percentagem de população da cidade que trabalha/estuda fora da cidade é de cerca de 8,4%. De forma análoga, a actividade com mais pessoal ao serviço (com sede na cidade) é a Construção Civil. As actuais preocupações do concelho de Bragança centram-se nos dias de hoje em temas que irão ser focados nos capítulos que se seguem, no entanto, podemos adiantar que os pontos fracos do concelho são idênticos ao do território do Nordeste Transmontano e de algumas regiões do Norte de Portugal. As principais características da região levam-nos a deter atenção sobre indicadores como os baixos níveis de qualificação escolar e profissional da população (em contraste com os padrões nacionais e europeus), neste domínio não têm sido bons resultados os números recentes sobre o insucesso escolar e as taxas de abandono escolar nestes últimos anos. Num outro sentido, colocam-se grandes dificuldades ao nível das acessibilidades e mobilidade dos cidadãos, redes rodoviárias deficientes e ferro vias inexistentes (a extinção do comboio constitui um factor de défice de intermodalidade nos sistemas de transporte). O modelo de mobilidade urbana assente essencialmente no transporte automóvel individual coloca em risco a viabilidade dos sistemas de transporte colectivo na cidade e nas zonas rurais mais distantes e isoladas. A monoespecialização sectorial tornam o tecido económico frágil e vulnerável, acarretando consequências sobre a estabilidade de emprego e do equilíbrio social. A dependência excessiva face ao emprego público e comercial verifica-se em Bragança à semelhança de outras sedes de concelho da região. 8 Cf. Atlas das Cidades de Portugal, INE, 2003, Cidade de Bragança. 14

9 O défice de investimento no turismo traduzido numa deficiente estruturação dos produtos turísticos, aliado aos fracos níveis de qualificação e competência dos profissionais, tornam este sector como um calcanhar de Aquiles do concelho. O modelo de povoamento e ocupação do território com elevados níveis de dispersão territorial acarreta custos acrescidos para a instalação de serviços básicos e das infra-estruturas básicas (saneamento, rede viária e transportes, equipamentos colectivos). Ao nível da articulação entre as empresas locais e o ensino superior politécnico revela-se ainda falta de empreendedorismo e de dinâmica, sem investimentos na concepção e desenvolvimento de novos serviços e produtos no contexto da região e das suas potencialidades e recursos. Não obstante, o concelho de Bragança revele bons indicadores no poder de compra per capita, não se anulam áreas de exclusão e bolsas de pobreza (vejam-se os resultados preliminares do Estudo sobre a Situação Social nalguns bairros da cidade de Bragança efectuado pelo Centro Social e Paroquial do Santo Condestável). Estas bolsas de pobreza podem ocorrer na área citadina (com óbvias provas quando se observa ainda a existência de barracas), bem como nalguns núcleos rurais. Finalmente, num estudo recente realizado no âmbito do Projecto Agenda 21 Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular, a população residente em Bragança, após ser inquirida em diferentes matérias, revelou um significativo grau de satisfação com o concelho como local de residência, independentemente do sexo, idade e nível de escolaridade. Os aspectos mais valorizados são a qualidade do ar, o funcionamento do abastecimento de água, a recolha de resíduos sólidos, seguindo-se a qualidade dos espaços construídos e o nível de segurança dos cidadãos. Os aspectos negativos mais marcantes, acompanhando a tendência nacional, centram-se nas oportunidades de emprego, na qualidade dos serviços sociais e da saúde pública. De forma marcante, o desemprego surge como factor crítico para a população de Bragança, factor relacionado com a população mais jovem e de média idade, enquanto a falta de qualidade dos serviços da área social e saúde estão intimamente relacionados com a população mais idosa, segmento que representa um peso crescente no contexto demográfico do concelho e do distrito de Bragança. Assim, não nos surpreende que genericamente os factores futuros de incerteza da população de Bragança sejam do âmbito da segurança do cidadão, dos problemas 15

10 relacionados com a toxicodependência, do persistente fenómeno do desemprego, da assistência à terceira idade, bem como do acesso à habitação. Presentemente, o concelho de Bragança luta por um desenvolvimento possível que procura articular diferentes formas de financiamento (fundos comunitários, programas transfronteiriços, entre outros) com as limitações dos financiamentos locais, esperando que a dinâmica territorial e das populações constituam recursos vitais para a resolução dos principais problemas sociais e económicos do concelho. 16

11 Quadro n.º 2: Resumo de Indicadores Estatísticos para o Concelho de Bragança. Indicadores Unidade Periodo Portugal Alto Trás-os-Montes Bragança Indicadores genéricos área total km ,5 8171,3 1173,6 número de freguesias nº densidade populacional hab/km ,4 27,3 29,6 população residente HM indivíduos população residente H indivíduos população presente HM indivíduos população presente H indivíduos população residente HM 1991 indivíduos população residente H 1991 indivíduos famílias clássicas residentes nº famílias institucionais nº alojamentos familiares - total nº alojamentos familiares - clássicos nº alojamentos familiares - outros nº alojamentos colectivos nº edifícios nº Indicadores Demográficos nados vivos HM nº nados vivos H nº óbitos HM nº óbitos H nº taxa de natalidade permilagem ,7 8,2 9,6 taxa de mortalidade permilagem ,3 12,8 10,9 taxa de nupcialidade permilagem ,2 6,5 6,7 taxa de divórcio permilagem ,9 1,4 2,1 excedente de vidas permilagem ,4-4,5-1,3 índice de envelhecimento percentagem ,3 148,3 132 núcleos familiares residentes nº variação da população residente entre 1991 e 2001 percentagem ,1 5,1 Actividades Económicas dormidas em estabelecimentos hoteleiros nº taxa de ocupação dos estabelecimentos hoteleiros percentagem ,1 19,5 21,4 estada média por hóspede em estabelecimentos hoteleiros noites ,6 1,5 1,2 sociedades sediadas nº 31/12/ sociedades do sector primário percentagem 31/12/ ,2 3 sociedades do sector secundário percentagem 31/12/ ,8 22,9 sociedades do sector terciário percentagem 31/12/ ,8 70,8 73,5 volume de vendas nas sociedades sediadas milhares euro 31/12/ bancos, caixas económicas e caixas de crédito agrícola mútuo nº crédito hipotecário concedido a particulares milhares euro , , ,3 obras concluídas - total de edifícios nº obras concluídas - edifícios para habitação nº licenças concedidas para construção de edifícios nº licenças concedidas para construção de edifícios para habitação nº consumo doméstico de electricidade por consumidor milhares de kwh por consumidor ,2 1,4 1,8 consumo industrial de electricidade por consumidor milhares de kwh por consumidor ,8 18,7 9,7 taxa de actividade HM, em 1991 percentagem ,6 35,7 37,2 taxa de actividade HM percentagem ,2 37,4 42 taxa de desemprego HM, em 1991 percentagem ,1 6,2 5,2 taxa de desemprego HM percentagem ,8 8,6 6,8 Indicadores Sociais médicos por 1000 habitantes nº ,2 1,6 2,3 farmácias por habitantes nº ,5 2,1 1,8 hospitais oficiais nº hospitais particulares nº taxa média de mortalidade infantil no quinquénio permilagem 1996/2000 6,1 8,1 8,3 pensionistas e 31.XII por 100 habitantes nº 31/12/ ,2 31,7 31,1 taxa de analfabetismo HM, em 1991 percentagem ,2 15,3 taxa de analfabetismo HM percentagem ,8 12,2 Fonte: SIG-CMB com dados dos Censos 2001 INE. 17

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