WEG S.A. Áudio Conferência Resultados do 2º Trimestre de de Julho de h00 (Brasilia) Transcrição do original em português

Transcrição

1 PARTICIPANTES DA EMPRESA Sr. Paulo Polezi Diretor de Finanças e de Sr. Wilson Watzko Diretor de Controladoria Exoneração de Responsabilidade As eventuais declarações que possam ser feitas durante essa teleconferência relativas à perspectiva dos negócios, às projeções e metas operacionais e financeiras e ao potencial de crescimento futuro da WEG constituem-se em meras crenças e premissas da administração da Companhia, bem como em informações atualmente disponíveis. Estas declarações envolvem riscos, incertezas e premissas, pois se referem a eventos futuros, e, portanto, dependem de circunstâncias que podem ou não ocorrer. Investidores devem compreender que condições econômicas gerais, da indústria e outros fatores operacionais podem afetar o desempenho futuro da WEG e conduzir a resultados que diferem, materialmente, daqueles expressos em tais considerações futuras. Sr. Luís Fernando Oliveira Gerente de Teleconferência de Resultados 2T15 Página 3 APRESENTAÇÃO : Bom dia e bem vindos à áudio conferência da WEG sobre os resultados do Segundo Trimestre de Teleconferência de Resultados 2T15 Informamos que esta áudio conferência está sendo gravada e que neste momento todos os participantes estão conectados apenas como ouvintes. Mais tarde iniciaremos a sessão de perguntas e respostas, quando serão fornecidas novas instruções. Caso necessitem de alguma assistência durante a áudio conferência, queriam, por favor, solicitar a ajuda de um operador digitando asterisco zero. Para obter o comunicado sobre o resultado trimestral ou a apresentação que utilizaremos durante esta áudio conferência por favor dirija-se à página de da WEG no endereço Antes de prosseguir, gostaríamos de esclarecer que eventuais declarações que possam ser feitas durante esta áudio conferência relativas às perspectivas dos negócios, às projeções, metas operacionais e financeiras e ao potencial de crescimento futuro da WEG constituem-se em meras crenças e premissas da administração da companhia, bem como em informações atualmente disponíveis. Estas declarações envolvem riscos, incertezas e premissas, pois se referem a eventos futuros, e, portanto, dependem de circunstâncias que podem ou não ocorrer. Investidores devem compreender que condições econômicas gerais, da indústria e outros fatores operacionais podem afetar o desempenho futuro da WEG e conduzir a resultados que diferem materialmente daqueles expressos em tais considerações futuras. Gostaríamos de lembrar que esta áudio conferência está sendo conduzida em português com tradução simultânea para o inglês. Conosco hoje em Jaraguá do Sul estão os senhores André Luís Rodrigues, Diretor, Paulo Polezi, Diretor de Finanças e de Relações com Investidores; Wilson Watzko, Diretor de Controladoria e Luís Fernando Oliveira, Gerente de da WEG. Por favor, Sr. André, pode prosseguir. Página 1

2 Olá, muito bom dia a todos, muito obrigado pela presença. É um grande prazer estar aqui com vocês para apresentamos os resultados da WEG do segundo trimestre de Eu acho que com o objetivo de sermos rápidos a gente vai seguir o mesmo padrão usual com uma rápida apresentação em que o Paulo e o Wilson para o diagnóstico dos números, sobrando mais tempo no final para respondermos às perguntas. Passo então para o Paulo de para a gente iniciar o detalhamento. Em R$ milhões Mercado Interno Mercado Externo % 51% Receita Operacional Líquida Evolução Trimestral % 50% 49% 48% 50% % 52% 55% 48% 45% 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 Principais Números Resultados Trimestrais 2T15 1T15 % 2T14 % Receita Líquida de Vendas ,3% ,0% Mercado Interno ,3% ,8% Mercado Externo ,7% ,9% Mercado Externo em US$ ,7% ,3% Lucro Operacional Bruto ,2% ,4% Margem Bruta 28,6% 30,0% 31,7% Lucro Líquido ,1% ,4% Margem Líquida 11,1% 11,5% 12,5% EBITDA ,1% ,0% Margem EBITDA 15,0% 16,4% 17,1% LPA (ajuste desdobramento) 0, , ,1% 0, ,4% Valores em R$ Mil Teleconferência de Resultados 2T15 Página 5 Mas antes de passar a palavra para o Paulo eu queria chamar a atenção para dois pontos importantes nesse trimestre: o grande destaque do trimestre foi mais uma vez o crescimento consistente da receita líquida, 29% em relação ao ano anterior, 10,3 em relação ao trimestre anterior e com dois importantes direcionadores: o primeiro o desempenho nas áreas de geração, transmissão e distribuição, principalmente em geração eólica; e o crescimento no mercado externo potencializado pela desvalorização cambial, as aquisições que realizamos no período e o crescimento dos mercados que consideramos estratégicos. O segundo ponto é que a gente está operando num novo ambiente, muito diferente do ambiente que a WEG performou no mesmo período do ano passado, e mesmo assim a gente conseguiu apresentar crescimento de Ebitda e lucro líquido de 13 e 14,4% respectivamente, e por razões que a gente vai explicar nós tivemos uma queda na margem comparada com o período anterior. Teleconferência de Resultados 2T15 Página 7 Sr. Paulo Polezi Diretor de Finanças e de Obrigado André, obrigado e bom dia a todos. Indo direto para a página 4 podemos ver que nesse trimestre 55% da nossa receita foi obtida fora do Brasil, o maior percentual na história da WEG. O interessante foi que isso ocorreu num momento em que o crescimento no mercado interno foi também robusto, no caso 16,8% sobre o 2T14. O destaque continuou para o crescimento nos sistemas de geração de energia eólica, que é um produto novo para a WEG. O crescimento no mercado externo foi de 40,9%, efeito da forte desvalorização do real em relação ao dólar norte-americano, na verdade aprofundando o efeito que já estamos observando há alguns meses. Outro aspecto importante recorrente é que o dólar continuou se valorizando em relação a praticamente todas as moedas. Como as vendas da WEG são sempre realizadas na moeda local nos diversos mercados em que nós operamos temos observado que na média o crescimento dos negócios nessas moedas é saudável, mas é muito menor em dólares. Nesse trimestre por exemplo a receita cresceu 14,8% nas moedas locais e 2,3% em dólares. Esses números vocês veem o nosso o ITR no release. Página 2

3 22% 62% Área de Negócios Participação na Receita 5% 5% 6% 6% 5% 10% 8% 11% 7% 13% 21% 66% 21% 61% 62% 2T11 2T12 2T13 2T14 2T15 Uso Vernizes Equip.Industrais GTD Doméstico Tintas e Teleconferência de Resultados 2T15 Página 9 Indo para slide número 5 nós podemos ver a continuidade de outras tendências nos nossos últimos resultados. O fraco desempenho econômico no Brasil tem feito com que os investimentos industriais sejam, como regra, concentrados na manutenção da capacidade instalada, ou seja, investimentos em expansão de capacidade que geram demanda adicional e também crescimento ocorrem apenas em caso muito particular. Isso explica a diminuição relativa da importância das áreas de equipamentos para uso industrial e de tintas e vernizes como vocês podem ver no gráfico. O crescimento na área de motores para uso doméstico é praticamente todo atribuível à consolidação da WEG Yatong, a nossa operação na China. Finalmente a área de negócios de geração, transmissão e distribuição cresceu novamente em importância com crescimento dos negócios de geração em geral e eólica em particular. 25% 29% 54% Sr. Wilson Watzko Diretor de Controladoria Bom dia a todos. Vamos então para a página 6 que tem abertura dos custos nesse 2T15. A margem bruta atingiu 28,6 percentuais com queda de 3,1 percentuais em relação ao 2T14. Há aqui quatro causas principais: a primeira é o efeito que a desvalorização cambial têm sobre os custos de matérias-primas denominadas ou reverenciadas ao dólar norte-americano. Temos dito de forma clara que não é possível fazer repasses aos preços de venda na mesma velocidade que a taxa de câmbio se movimenta. A volatilidade de custos é sempre prejudicial e a volatilidade na taxa de câmbio continuou elevada no trimestre. O segundo ponto também já mencionado anteriormente é a mudança do mix de produtos com o crescimento da importância da geração eólica em que temos parte dos sistemas que são fabricadas por terceiros e revendidos. As margens nesta parte do negócio são menores, mas o retorno sobre o capital é similar. Lembramos ainda que o negócio eólico é novo e ainda estamos percorrendo a curva de aprendizagem operacional nesse negócio. Em R$ milhões Principais efeitos sobre o EBITDA 355,9 (417,1) Eu termino aqui a minha parte e o chamo o Wilson para continuar a apresentação. 311,5 0,0 172,0 Impacto 483,5 cambio sobre receita Aumento 311,5 de volumes & preços e mix de produtos Custo 422,3 dos Produtos Vendidos (ex depreciação) (44,6) (11,0) (12,6) (1,9) 352,1 Despesas 377,7 de Despesas 366,6 Participação 354,1 Outras 352,1 Vendas Gerais e nos Resultados despesas Administrativas Custos dos Produtos Vendidos EBITDA 2T14 EBITDA 2T15 Materiais 64,2% 2T15 Pessoal 21,1% Depreciação 4,3% Outros 10,3% Depreciação 4,3% Pessoal 23,0% Outros 8,8% 2T14 Materiais 63,8% Teleconferência de Resultados 2T15 Página 13 O terceiro ponto é o crescimento da importância dos negócios recentemente adquiridos. Aqui temos tanto aspectos de alguns desses negócios ainda estão sendo integrados como o fato de alguns deles terem perfis de margens diferentes da média geral da WEG. Teleconferência de Resultados 2T15 Página 11 Finalmente o quarto ponto é que realizamos algumas provisões adicionais nesse trimestre, e isso Página 3

4 inclui provisões para discrições trabalhistas em que agora temos estimativas razoáveis dos valores envolvidos como para eventuais perdas com clientes e estoques respondendo ao cenário econômico atual. Ainda assim continuamos conseguindo recuperar parcialmente a queda da margem bruta com maior controle das despesas de vendas gerais e administrativas. Na página 7 vemos que nesse trimestre o Ebitda obteve crescimento de 13% em relação ao ano anterior e a margem Ebitda atingiu 15 p.p., 2,1 percentuais menores do que o 2T14. Em % da Receita Líquida 50,0% Capital de Giro Investimentos Expansão de Capacidade Evolução Trimestral Em R$ milhões No Exterior No Brasil 132,3 134,1 120,1 94,0 60,5 47,9 34,3 82,4 64,3 23,5 8,4 49,6 55,9 70,6 71,8 86,2 85,8 32,8 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 Teleconferência de Resultados 2T15 Página 17 Indo para o slide 9 temos o investimento orgânico em expansão de capacidade ao longo dos últimos trimestres. Continuamos executando o nosso programa de investimentos em expansão da capacidade nas novas unidades de produção de motores elétricos no México e China. 40,0% 30,0% 20,0% Capital de Giro Clientes Estoques A expansão da unidade mexicana já começou a entrar em operação neste trimestre e as novas fases do projeto serão implementadas ao longo dos próximos anos. 10,0% Fornecedores Adiantamentos 0,0% 2T07 2T08 2T09 2T10 2T11 2T12 2T13 2T14 2T15 Teleconferência de Resultados 2T15 Página 15 de julho de Na página 8 agora temos a evolução do capital de giro como percentual da receita líquida ao longo dos últimos anos. Com o forte crescimento da receita líquida neste trimestre vemos a diminuição de praticamente todos os componentes do capital de giro. O resultado final é uma leve diminuição no capital de giro total como percentual da receita líquida. De toda forma a disciplina de retorno sobre o capital investido vale tanto para decisões de investimento em capital de giro como para os investimentos em expansão da capacidade produtiva. Utilizamos a nossa flexibilidade financeira para aproveitar oportunidades de crescimento que ofereçam a retornos atraentes e esta é uma das principais razões pelas quais a WEG é capaz de manter taxas de crescimento no longo prazo. Na China esperamos que a primeira fase entre em produção nesse segundo semestre de Os investimentos em expansão e modernização previstos para 2015 totalizam R$ 478 milhões. Estão sendo gerenciado com atenção para a utilização da capacidade produtiva. Como sempre dizemos, temos flexibilidade para ajustar a velocidade de execução desses investimentos. Eu chamo agora novamente o André para continuar a apresentação. Obrigado ao Wilson e ao Paulo. Antes de iniciarmos as perguntas e as respostas eu queria reforçar alguns pontos: eu acho que não existe nenhuma novidade que o ano de 2015 está sendo muito desafiador. O desempenho econômico brasileiro já não é bom algum tempo, mas enfraquecido com as incertezas que vocês têm acompanhado, incertezas recentes, e com as medidas de ajuste adotadas. Página 4

5 A mensagem é que ainda assim a WEG consegue, cresce e mantém bons resultados tanto em termos absolutos como na comparação à indústria brasileira e aos concorrentes globais, tudo isso graças a um modelo robusto de negócios que une a verticalização, a diversificação, a expansão modular, a presença global e a flexibilidade financeira. Nós temos a confiança que esse modelo e a disciplina da execução nos permitem aproveitar as oportunidades de crescimento que existem no mercado. Podemos agora então começar a sessão de perguntas e respostas. Muito obrigado, operadora pode prosseguir. Contatos em neste ano do Bloomberg quanto disso direta ou indiretamente está lincado ao mercado de energia no Brasil? Seria basicamente só GTD? Cássio desculpa, a sua linha está ruim. Dá para você repetir por favor a pergunta mais devagar? Está cortando. Sr. Cássio Lucin JP Morgan Está melhor agora? Paulo Polezi Diretor de Finanças e de +55 (47) ppolezi@weg.net Luis Fernando Oliveira Gerente de Relações com Investidores +55 (47) luisfernando@weg.net Bem melhor. twitter.com/weg_ir Teleconferência de Resultados 2T15 Sessão de Perguntas e Respostas Com licença senhoras e senhores, iniciaremos agora a sessão de perguntas e respostas. Lembramos mais uma vez que esta áudio conferência está sendo conduzida em português e com tradução simultânea para o inglês. Nossa primeira pergunta vem de Cássio Lucin, Banco JP Morgan. Sr. Cássio Lucin JP Morgan Deixa eu voltar aqui. Desses 9,4 bilhões mais ou menos estimados pelo Bloomberg de receita para vocês esse ano o que a gente poderia imaginar que estaria lincado ao mercado de energia basicamente no mercado doméstico? Seria somente T&D ou teria mais outras ramificações de outros segmentos, etc.? Essa seria a primeira pergunta. E a segunda seria basicamente qual seria a exposição da WEG em relação à Eletrobrás e às subsidiárias dela em termos de projetos, backlog, etc.? Basicamente essas duas. Sr. Cássio Lucin JP Morgan Bom dia a todos. Só duas perguntas, a primeira seria relacionada ao seguinte: esses 9, mais ou menos 9,3 bilhões de receita que tem estimados Bom Cássio obrigado pela pergunta, vamos começar pela Eletrobrás, pela tua segunda pergunta. Bom, nenhuma dúvida que o setor elétrico é muito importante para a WEG, disso a gente não tem dúvida e eventuais problemas que diminuem a capacidade de investimento no setor não vão afetar Página 5

6 somente a WEG. Eu acho que é uma coisa muito mais ampla do que só a exposição à WEG. Vai afetar toda a economia brasileira, mas mesmo com o crescimento baixo atual a gente enfrenta problemas de falta de capacidade nos três últimos verões. Especificamente agora sobre a WEG hoje como eu disse é importante para a WEG, mas todos os nossos processos, a parte que nós participamos, são de concorrência pública; é licitado pela lei das concorrências, e o outro ponto é diretamente com empresas da Eletrobrás. O foco da WEG no fornecimento são todos equipamentos de transmissão e conexão de sistemas, e a gente não está participando em grandes concorrências das grandes construções de unidades e então eu acho que a WEG está seguindo um processo que do ponto de vista de exposição é uma exposição de negócio que afeta todo o setor elétrico e está participando da mesma forma que a gente sempre participou nesses processos. Cássio em relação à exposição de maneira geral enfim basicamente o que a gente consegue identificar como é que a gente faz essa divisão das quatro áreas de negócios? Claramente o que a gente consegue identificar como exposição direta a equipamentos para geração, transmissão e distribuição de energia estão alocados nessa área de negócios. Eventualmente você pode ter... escapa alguma coisa daqui para lá, mas tende a ser pouco relevante. O que foi nesse trimestre 29% de GTD é basicamente o que é claramente relacionado com o negócio de geração... desculpe, o negócio de equipamentos elétricos para a GTD. Sr. Cássio Lucin JP Morgan Tá bom obrigado. De nada. Lembrando que para fazer uma pergunta por favor digitem asterisco um. Para retirar a pergunta da lista digitem asterisco dois. Nossa próxima pergunta vem de Alexandre Falcão, HSBC. Sr. Alexandre Falcão HSBC Bom dia a todos. A minha pergunta é em relação a margens. Eu queria entender com vocês, a margem parece mais impactada por provisões no Brasil do que por materiais especificamente. Eu queria entender se é isso mesmo e o que dá para esperar para os próximos tris. Essa é a minha pergunta obrigado. Bom Falcão obrigado pela pergunta. Você tem razão na tua colocação. Primeiro você têm a informação no ITR, na nota explicativa 15 vocês vão encontrar as explicações do que afetou o resultado do trimestre. Foram provisões trabalhistas que a gente teve um movimento. A WEG, a gente precisa lembrar, é uma empresa de quase colaboradores e faz parte do processo você revisar alguns processos de tempos em tempos e a gente sempre adotou, e isso é a história da empresa, a gente sempre adotou uma postura muito conservadora. Quando a gente analisa gente tem políticas, a gente realiza as provisões e procedimentos e a gente sempre foi muito conservador nisso. A mesma coisa que impactou a parte de clientes e estoques. A parte de clientes é um pouco o cenário Página 6

7 que a gente está vivendo. A gente eu acho que se preocupou com uma certa precaução neste momento em ser mais cauteloso nessa revisão dos processos. E a parte de estoque foi alguma coisa que envolveu muito mais o exterior. A WEG é uma empresa que está presente em 27 países e as nossas boas práticas de gestão de tempos em tempos a gente revisa todo o giro em estoques dessas unidades, e até para forçar o responsável da unidade de negócio se mexer a gente faz uma revisão nos volumes e faz as provisões. Se isso vai se repetir é uma pergunta que a gente tem que esperar um pouco mais, porque vai depender um pouco das condições. A gente vai seguir as nossas políticas. Se tiver... por exemplo no caso de clientes se tiver algum aging em atraso é uma política: a gente vai constituir a provisão independente da situação. É desse jeito que a gente opera, e obviamente de tempos em tempos a gente revisa também essas provisões e faz os ajustes que sejam necessários. Então a tua colocação eu acho que foi correta e é desta forma que a gente está tratando o assunto. Sr. Alexandre Falcão HSBC Tá, mas isso dá para dizer que você está se preparando, você olhou o cenário mais difícil, olhou sua carteira de recebíveis e aí resolveu tratar isso de uma vez só? É quase que um ajuste ou isso a gente pode esperar... a minha pergunta tem mais a ver com uma mudança... essa parte específica de uma maneira um pouco mais dura e esse foi o impacto que já carregou um pouco para trás e a gente não deve ver esse montante para frente - quer dizer se a situação não piorar para frente? A gente não quer dar a impressão para você que esse é um one-off não recorrente; enfim o que a gente fez foi uma avaliação clara do que está acontecendo considerando o cenário econômico, considerando as informações que a gente tem disponíveis e fez as provisões que deveriam ser feitas nesse instante. O que vai acontecer no futuro, enfim o cenário econômico claramente como a gente disse o próprio título do release é esse: é um novo ambiente e o ambiente pede cautela e pede cuidado no estabelecimento dessas provisões. Então a gente não quer dar para você a impressão de que é oneoff mas também a gente vai analisar a situação conforme ela continua evoluindo para poder tomar a decisão, Falcão. Sr. Alexandre Falcão HSBC Tá bom, e aí se eu pudesse só mais uma pergunta: normalmente GTD carrega uma margem maior, historicamente carregou uma margem maior e ajudou, até por ter um ciclo mais longo a margem é maior. Eu entendo que vocês estão entrando nesse mercado de eólica e querem ganhar market share e estão sendo um pouco mais agressivos. Quando é que você volta para um perfil - até para entender um pouco a carteira de GTD dado esse crescimento todo - quando é que você volta para essa dinâmica normal de margens onde GTD puxa a margem para cima e eu não vou dizer para baixo, mas puxa mais a margem para cima do que está puxando hoje? Obrigado. Só uma coisa Falcão: uma coisa que é importante ser conceitual: não é que a gente está sendo agressivo; naturalmente tem esse componente quando você está entrando no negócio e a gente tem mencionado isso; mas o que a gente está dizendo é: o produto eólico é um produto diferente. Se você compara por exemplo quando a gente está vendendo uma usina PCH por exemplo do investimento total de uma PCH o que é receita para a WEG é alguma coisa entre 20% a 50% de todos os produtos que nós estamos vendendo para uma usina PCH, de toda a capacidade que essa PCH Página 7

8 tem por exemplo, para usar a PCH como exemplo do nosso padrão histórico de envolvimento em geração. A hora que vai para eólica o que é capturável pela WEG é alguma coisa como 80%, 85% do negócio. Então de todo o investimento que alguém faz em uma usina eólica a gente tem muito mais receita. Em compensação a gente está comprando esses equipamentos e incorporando nesse negócio. Essa receita não é toda de produtos fabricados pela WEG. E isso dá para esse negócio esse perfil de margens diferentes. Então não é simplesmente uma questão de quando a gente passar por esse momento inicial de penetração no mercado o negócio vai ter exatamente... São negócios diversos entendeu? Então o que a gente tem dito é esse negócio tem um padrão de margens diferente e também a contrapartida disso é essa receita adicional e esse custo adicional eles não significam investimento adicional de capital, e portanto o retorno de capital acaba equilibrando essas duas coisas no final das contas. A gente naturalmente olha para a margem, mas a gente olha para a margem principalmente como componente do retorno de capital investido que é o mais importante de todos. Do ponto de vista de retorno do capital investido é atraente, muito embora eles tenham margens diversas. É basicamente a mesma comparação que a gente tem sempre: a gente tem negócios de margens diversas como por exemplo falando para motores você tem motores de alta tensão que têm margens... naturalmente tem mais valor adicionado, eles têm margens diferentes por exemplo de um motor de appliance. Esses motores de appliance eles têm margens menores, mas do ponto de vista de retorno do capital investido esses dois negócios são bastante comparáveis. É esse o principal componente, não é um componente simplesmente de preços que nós praticamos. Sr. Alexandre Falcão HSBC Está ótimo está entendido, obrigado. Obrigado. Nossa próxima pergunta vem de Murilo Freiberger, Merrill Lynch. Sr. Murilo Freiberger Merrill Lynch Bom dia pessoal. Enfim do meu lado aqui duas perguntas se eu puder, a primeira é com relação à capacidade de produção justamente em GTD que no Brasil. A gente viu um crescimento muito grande da receita tanto ano passado na casa de quase 40% quanto nos dois primeiros trimestres deste ano. Onde vocês... vocês estão perto de chegar no limite de capacidade de produção e principalmente no segmento de eólica? E caso seja esse o caso quais são os planos daqui para frente? Vocês vislumbram possibilidade de expansão dessa capacidade seja na planta de Jaraguá ou de alguma outra planta, enfim alguma outra localidade aqui no Brasil? Eu acho que essa é a primeira pergunta. Sr. Paulo Polezi Diretor de Finanças e de Murilo é o Paulo que está falando, obrigado pela pergunta. Você nos dá oportunidade de falar de investimento como um todo da WEG e eu acho que é legal dar um panorama nesse sentido. Aqui os investimentos que a gente faz a gente sempre gerencia com atenção o momento de mercado evitando capacidade ociosa e como o Luis falou maximizar o retorno do capital, e os investimentos são direcionados aos mercados que têm o melhor dinamismo, e a gente eventualmente pode ajustar isso. Nesse caso a gente começa falando por exemplo de China e México que são investimentos de plena Página 8

9 velocidade. A gente tá fazendo essas exposições, a gente têm atualizado vocês constantemente. Essas são as duas principais operações fora do Brasil e também visam aumentar a nossa verticalização e expandir a linha de produtos e também o mercado que a gente atende. Nos dois casos a capacidade produtiva nesses ambientes deve aumentar significativamente: a gente está falando alguma coisa de 4x o que temos hoje, nesse sentido. Aqui no Brasil esse raciocínio vale a mesma coisa: então GTD ele vai seguir esse mesmo exemplo que eu te dei para o mercado externo, quer dizer, hoje as capacidades estão ajustadas para as entregas que a gente tem que fazer até para os anos seguintes, e qualquer investimento adicional que precisar ser feito ele vai seguir esse mesmo padrão. Em resumo, aqui no Brasil na parte de energia que foi também parte da tua pergunta nós não temos uma definição específica sobre esse assunto. Nós estamos observando o desenvolvimento do mercado e também o desempenho dos leilões; agora uma decisão pode ser tomada de forma muito rápida se isso se mostrar atraente e os leilões também comprovarem isso. Sr. Murilo Freiberger Merrill Lynch Entendi. Então o crescimento não ficaria prejudicado caso vocês enfim... vocês poderiam... o crescimento não está prejudicado por falta de capacidade? Esse é o meu ponto. Sr. Paulo Polezi Diretor de Finanças e de De forma alguma. Sr. Murilo Freiberger Merrill Lynch Tá bom. A minha segunda pergunta vinha mais no sentido que acho que as pessoas já perguntaram, o Falcão perguntou antes também, com relação à margem; mas olhando mais como um todo a gente teve esse aumento de provisões aqui no Brasil, mas quando a gente olha para o ROIC da empresa não teve uma contração muito grande; aparentemente teve efetivamente uma mudança de um mix com uma margem mais baixa, mas na contrapartida o invested capital também compensou isso então quando a gente chora do ponto de vista do retorno para a empresa como um todo a gente não teve uma mudança muito estrutural do primeiro para o segundo tri. Eu queria entender pensando para frente se a gente deve olhar a WEG... eu entendo que tem esse ponto de curto prazo de provisão, mas olhando para frente se a WEG deve ser, talvez para o mix de produto, uma empresa possivelmente com uma margem um pouco mais baixa do que a gente vinha vendo mas com um ROIC semelhante ao que a gente está vendo. Murilo as provisões, enfim, eu acho que você tem razão, no fundo no fundo você está certo e é o que a gente tem dito desde sempre: a gente olha sempre para o retorno do capital investido. O retorno do capital investido é a métrica. A margem é importante não ter diluição de margem naturalmente, mas enfim a margem é componente e o que importa no final das contas é a contribuição da margem vis-à-vis o capital que você investe. Então nesse sentido você está correto, muito embora a gente acha que para o futuro o que vai acontecer com a margem é que a margem vai continuar oscilando dentro de um intervalo que talvez fique um pouco mais amplo do que ele foi historicamente, mas ela vai continuar oscilando. A contrapartida do negócio de ciclo longo é que ele tem margens muito mais... a amplitude de variação é muito maior e então se a gente tem um cenário, enfim, que ao longo do tempo onde você tem uma aquecimento desse mercado a resposta de preço é muito rápida e isso pode levar a gente a voltar a ter margens também muito elevadas nesse negócio. Página 9

10 Então não dá para traçar uma regra; o que gente pode falar o seguinte: a gente está permanentemente preocupado com o retorno do capital investido e com os impactos que isso tem, e a gente está olhando para as duas coisas de maneira combinada. A gente não está nunca preocupado só com um dos aspectos. Sr. Murilo Freiberger Merrill Lynch Tá ok então, muito obrigado Luis e Paulo. Com licença senhoras e senhores, lembrando que para fazer perguntas basta digitar asterisco um. Só uma coisa: tem uma pergunta aqui que veio para a gente pela web: o Sr. Sergio Saraiva pergunta a respeito do atingimento das metas do planejamento estratégico. A gente tem dito isso com alguma frequência: a gente continua executando as ações que são necessárias para atingir as aspirações do nosso planejamento estratégico. O desempenho até agora é satisfatório, considerando o contexto a gente tem atingido as métricas intermediárias. Uma coisa importante é que o planejamento estratégico não foi baseado em variáveis macroeconômicas; a gente não pegou e falou a gente acha que a economia brasileira vai crescer tanto, a economia mundial vai crescer tanto e portanto a gente vai crescer isso; mas antes pelo contrário ele foi baseado numa avaliação das oportunidades de negócio que a gente tinha do ponto de vista micro. Cada uma das áreas de negócio foi atrás das suas oportunidades, nós identificamos e então são oportunidades claras e fundamentadas em oportunidades econômicas de fato. A gente tem um modelo de negócio que é muito robusto, que une aspectos como verticalização, diversificação, uma flexibilidade financeira muito forte, a presença global, e essa capacidade de expandir modularmente ela permite que a gente continue adotando as ações necessárias para atingir o planejamento A gente está satisfeito com a evolução até agora. Com licença, nossa próxima pergunta vem de Lucas Marchiori, Banco Safra. Sr. Lucas Marchiori Banco Safra Oi pessoal bom dia. Só alguns pontos que eu queria bater com vocês também: nessa parte de componentes no setor de GTD que vocês estão verticalizando, comprando de terceiros, teve algum componente especificamente nesse tri de aumento de preço dos componentes, talvez a capacidade já tomada dos fornecedores fizeram com que eles forçassem o preço para cima? Teve esse componente, vocês sentiram isso nos parceiro de vocês? Essa é a primeira pergunta. O segundo ponto eu queria entender um pouquinho a entrada de capacidade na China nesse segundo semestre agora quantos por cento da planta deve entrar ou que a gente tem, o que dá para ter ideia de impacto de entrada de capacidade, de volume talvez? Só para gente ter uma ideia talvez de volume, talvez de receita que pode vir para o segundo semestre. E o último ponto é de indústria Brasil. A gente está vendo todo o macro pesado, o investimento parando a indústria; mas eu queria saber se do lado do cliente de vocês, talvez o exportador, se vocês têm sentido algum tipo de melhora, talvez algum suspiro de alguma melhora até para já ter uma ideia do que vai ser a indústria com equipamento industrial em 2016 já. Esses pontos, obrigado. Página 10

11 Lucas começando pelo meio - obrigado pelas perguntas de qualquer maneira - mas enfim começando pela primeira: a China entra em operação agora no segundo semestre, mas como sempre acontece nesses casos a gente vai ter um ramp up dessa produção; essa produção ela começa de maneira muito lenta e vai pouco a pouco. Quem teve oportunidade de conhecer as nossas fábricas, enfim, o que a gente vai ter vamos ter a parte civil pronta e você vai ocupando essa parte civil, o shed que a gente chama, o prédio em si, ele vai sendo ocupado por máquinas gradativamente à medida que a gente vai observando a demanda; a gente consegue os pedidos e vai acrescentando o maquinário gradativamente. A gente evita fazer uma expansão de capacidade e depois ficar com a capacidade ociosa e então você vai colocando. No nosso processo produtivo isso é bastante... tranquilo mas a gente tem uma razoável tecnologia de como fazer esse tipo de coisa, essa evolução gradual da capacidade produtiva. E o que vai acontecer é que você não vai notar isso de maneira... não vai ter um grande salto por causa dessa entrada da operação; você vai notar isso ao longo do tempo: daqui a três, quatro anos na hora que a fábrica de Rugao estiver em plena capacidade você vai notar que ela de fato tornou-se relevante - mas é um negócio que vai ser muito pouco perceptível à hora que você olhar de perto trimestre a trimestre. No México a mesma coisa. A gente já começou essa operação e o impacto imediato é muito pouco. Não tem, os degraus são muito pequenininhos. O segundo... a sua primeira pergunta esse impacto que a gente está dizendo ele diz respeito não aos componentes especificamente de GTD; diz respeito às matérias-primas básicas mesmo: alguns componentes como por exemplo resinas, equipamentos eletrônicos, componentes eletrônicos, o próprio cobre e aço, enfim tem toda uma série de componentes e matérias-primas que são denominados em dólares e não dizem respeito especificamente a um componente específico de algum sistema, é alguma coisa mais ampla. E finalmente a respeito do setor industrial a gente não tem visto nenhuma grande mudança no cenário, o cenário continua exatamente aquele que a gente vem descrevendo: é um crescimento fraco e você pode notar isso pelos próprios dados macroeconômicos que você tem visto de produção industrial. O impacto que o câmbio tem para quem tem capacidade de exportação no setor industrial ele é bem mais lento. Produtos industriais não são commodities que você exporta mais ou menos por questão de preço; você tem que ter uma presença lá, você tem que ter desenvolvido seus clientes e então o impacto, a resposta do setor industrial para um câmbio que em tese está mais desvalorizado é bem mais lenta. Sr. Lucas Marchiori Banco Safra Legal, obrigado Luis. Só na ponta dos componentes a gente acompanha e entende que vocês façam essa administração de capacidade muito na ponta do lápis; mas talvez os fornecedores não sejam tão racionais quanto e até a própria capacidade da cadeia de fornecedores não esteja acompanhando todo o crescimento do pipeline de implantação de capacidade em eólica e aí... Em eólica especificamente a gente não tem esses problemas. Quando a gente assume a capacidade isso já está contratado, Lucas. Eventualmente para a carteira de pedidos isso já foi equalizado num certo sentido. Eventualmente para pedidos novos essa é uma discussão que a gente vai ter que tomar. Assim como a gente tem uma discussão interna a respeito, por exemplo, se acontecer, dependendo de como acontecer os leilões no segundo semestre a gente vai ter que tomar uma decisão a respeito de capacidade nossa e a gente vai ter que conversar com os nossos fornecedores e também conversar Página 11

12 com eles para falar se temos o não temos capacidade, podemos ou não podemos assumir o compromisso entendeu? Mas não é um negócio que se resolve isso, enfim, para os pedidos que estão em carteira isso já está equalizado. Sr. Lucas Marchiori Banco Safra Tá bom, tá ok, obrigado Luis. Nossa próxima pergunta vem de Alexandre Falcão, HSBC. Sr. Alexandre Falcão HSBC Obrigado pelo follow up. A verdade eu queria entender um pouco de capacidade fora do Brasil de GTD. O que vocês estão pensando nessa verticalização é ocupar um pouco mais e liberar um pouco da capacidade aqui no Brasil? Com um terço do seu GTD fora do Brasil eu imagino que esteja sendo supply vindo do Brasil. Existe essa disponibilidade? Para entender se o segundo semestre coisas acontecerem isso pode ser um ponto? E o que acontece com o capital de giro de vocês especificamente - fazendo um link na pergunta anterior - uma vez que vocês começam a ser mais verticalizados fora se isso melhora o capital de giro de vocês e se a gente pode assumir isso para frente, obrigado. Bom Falcão vamos começar pelo capital de giro, pela última. Com certeza isso tem uma melhora. Faz parte do trabalho de todo mundo aqui estar analisando, do jeito que a gente olha retorno sobre capital investido, capital de giro é uma conta importante. A gente tem usado muito essa flexibilidade no capital de giro para desenvolver novos negócios e eu acho que a gente tem sido acertado, a estratégia tem sido acertada; mas chega um momento em que a gente está buscando agora com esse processo de internalização de crescimento lá fora a gente acaba mudando de patamar em termos de exposição de faturamento lá fora e a gente vai estar tendo um ganho com essa verticalização, sim, lá fora. Com relação aos países no México esse crescimento já começou a acontecer, agora o raciocínio da WEG é muito voltado à questão... a gente fala bastante em flexibilidade e flexibilidade está nessa análise também no que é o melhor no momento, o que nos permite estar colocando esses novos ativos em operação, a estar investindo em alguns países. Então se o momento a gente sentir que a gente tem um crescimento no mercado, a nossa estratégia de implementação de foco no mercado norteamericano ela está tendo sucesso vai nos permitir essa flexibilidade, flexibilidade financeira, essa questão a flexibilidade do jeito que a gente produz nessa verticalização, vai nos permitir, sim, olhar, estar aumentando a participação no México. Se uma condição econômica permitir que o Brasil continue sendo ainda uma grande base de exportação a gente vai estar olhando o Brasil ainda como uma boa base de exportação e vai estar desenvolvendo. Esse mesmo raciocínio vale para a China onde a gente tem se desenvolvido também. Então eu acho que não existe uma regra. Está clara a estratégia da WEG. Eu disse a gente tem uma disciplina bem forte na nossa execução, mas a gente sabe que ter a flexibilidade e analisar o melhor momento para fazer essas mudanças. Além eu falei China, México, a gente não pode esquecer - são países menores - mas a gente tem a Colômbia, tem África, as duas aquisições do trimestre que visam a expansão em GTD que a gente anunciou que foi a TSS na África do Sul e a Suntec na Colômbia. Sr. Alexandre Falcão HSBC Página 12

13 Ótimo muito obrigado. Encerramos neste momento a sessão de perguntas e respostas. Gostaria de passar palavra ao Sr. André para as considerações finais. Por favor Sr. André pode prosseguir. Mais uma vez muito obrigado pela presença de vocês, pelas perguntas. Que todos tenham um bom dia e até o próximo call ou até o nosso próximo contato, obrigado. A áudio conferência da WEG está encerrada. Agradecemos a participação de todos, tenham um bom dia e obrigada por usarem Chorus Call. Página 13