Hedge do etanol aos agentes brasileiros e norte-americanos: uma análise comparativa da efetividade de hedge

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Hedge do etanol aos agentes brasileiros e norte-americanos: uma análise comparativa da efetividade de hedge"

Transcrição

1 1 Hedge do etanol aos agentes brasileiros e norte-americanos: uma análise comparativa da efetividade de hedge Ricardo Alves de Brito Marcos Aurélio Rodrigues André Ricardo Reis Costa Lawrêncio Tálio de Araújo Pedro Valentim Marques 26/11/2013

2 Introdução Contexto Biocombustíveis são relevantes na matriz energética mundial (IEA, 2011) Etanol: Biocombustível mais relevante E.U.A.: Maior mercado, 13 bilhões de galões consumidos em 2012 Brasil: Maior exportador, 681 milhões de galões exportados em

3 Introdução Justificativa Oscilação de preços Em dois anos:23% nos E.U.A. (US$1,98 a US$2,44/gal) Em dois anos: 30% no Brasil (R$1,00 a R$1,30/litro) Melhor decisão de hedging 3

4 4 Introdução Questão de Pesquisa (research question) Avaliar a efetividade dos contratos futuros como instrumento de hedge para etanol brasileiro

5 Introdução Questões Específicas (survey questions) Examinar as características das séries temporais dos preços à vista do etanol de Paulínia e dos contratos futuros da BM&F BOVESPA e do CME GROUP; Empregar modelagem VAR e GARCH para calcular as razões de hedge dinâmico do etanol brasileiro na BM&FBOVESPA e CME GROUP, com uso de modelos de filtragem. Calcular a efetividade de hedge do etanol brasileiro na BM&FBOVESPA e CME GROUP, comparando os resultados. 5

6 6 Literatura Contratos futuros são eficazes para mitigar risco (WORKING, 1952; 1953; 1962; GRAY; RUTLEDGE, 1971; DANTHINE, 1981) Mercado futuro de etanol é vinculado ao mercado agropecuário (SOSNOSKI; RIBEIRO, 2012; MALLORY; IRWIN; HAYES, 2012; SILVA, 2013).

7 7 Literatura Funk, Zook e Featherstone (2008) e Dahlgran (2010). Apontaram a efetividade do contrato de etanol da CME para hedging. Antes de 2005, era possível fazer crosshedging do etanol de Detroit usando o contrato futuro de gasolina da CME. Perlingueiro, Alves e Corrar (2009) Compararam a lucratividade de spread intramercado nas negociações de etanol da BM&F Bovespa com as da CME. Não apontaram diferenças relevantes entre os retornos.

8 8 Literatura Sosnoskia e Ribeiro (2012) propuseram um modelo para estratégias de hedge de açúcar e etanol considerando as restrições no sistema produtivo. Para tanto, usaram dados de produção da UNICA, de mercados físicos da CEPEA e de mercados futuros da BM&F Bovespa. Silva (2013) Aplicou testes de causalidade de Granger para analisar os reflexos do mercado futuro sobre o mercado à vista. Avaliou que a atividade de especulação na BM&F Bovespa impactava o mercado à vista, mas não a atividade de hedging.

9 Metodologia e dados Classificação Booth, Colomb e Williams (2008) Objetivos: pesquisa exploratória Procedimentos: pesquisa bibliográfica e experimental Abordagem da questão de pesquisa: quali-quanti 9

10 10 Metodologia e dados Testes de autocorrelação e heterocedasticia, de Peña e Rodríguez (2002) Teste de portmanteau baseado na m ésima raiz do determinante da m ésima matriz de autocorrelação residual Toeplitz R m = r0 r1 rm r 1 r0 rm 1 r m r m+1 r0 Tal que r0 = 1 e r l = rlpara todo l, sendo tomado o logartimo das (m + 1)-ésimas raizes do determinante

11 11 Metodologia e dados Modelo GO-GARCH (1,1), de Weide (2002) y t = μ t + ε t, sendo que μ t é o vetor de média condicional estatisticamente igual a zero ε t = ZΓ t (Γ t = Σ t 1 2 X t ) Σ t = var t 1 Γ t = diag(σ 2 1,t,, σ 2 d,t ) σ 2 i,t = (1 α i β i ) α i Γ i,t 1 + β i σ i,t 1 Ω t = var t 1 (ε t ) = var ε t Ψ t 1 ) = ZΣ t Z Ω t = var (ε t ) = ZZ

12 12 Metodologia e dados Razões de hedge, (KRONER e SULTAN, 1993) y t = h t = σ t(s t+1,f t+1 ) σ t 2 (F t+1 ) Efetividade de hedge, (Johnson, 1960 e Stein, 1961) EFETIVIDADE = var SH var H var SH

13 Metodologia e dados Dados Contratos BM&F Bovespa: ALA, 2002 a 2007; ETN, 2007 a 2009 e ETH, 2010 a 2012; Contratos CME: Denaturated Fuel Ethanol (EH); Período: a ; Conversão cambial pela cotação PTAX (BACEN) Preços diários convertidos em séries semanais. Log de retornos futuros 13

14 14 Resultados e discussão Testes de autocorrelação e heterocedasticia

15 15 Resultados e discussão Testes de autocorrelação e heterocedasticia

16 16 Resultados e discussão Comparação das razões de hedge

17 17 Resultados e discussão Comparação das razões de hedge

18 Resumo e conclusões Examinaram-se as características das séries temporais dos preços à vista do etanol de Paulínia e dos contratos futuros da BM&F BOVESPA e do CME GROUP, apontou-se nãolinearidade, heterocedasticia e volatilidade, validando a posterior aplicação dos testes de heterocedasticia; Empregou-se modelagem VAR e GARCH para calcular as razões de hedge dinâmico do etanol brasileiro na BM&FBOVESPA e CME GROUP, com uso de modelos de filtragem, criou-se base segura para a comparação; Calculou-se a efetividade de hedge do etanol brasileiro na BM&FBOVESPA e CME GROUP, compararam-se os resultados. Não foi identificada efetividade de hedge para nenhum dos contratos, sendo o período ALA o de maior razão de hedge. 18

19 19 Referências bibliográficas WORKING, W. Trading and Hedging. The American Economic Review, v. 43, n. 3, p , DEVADOSS, S.; BAYHAM, J. US Ethanol Trade Policy: Pollution Reduction or Domestic Protection. Review of International Economics, v. 21, n. 3, p , Dahlgran, R. A Ethanol Futures: Thin but Effective? Why? Proceedings of the NCCC-134 Conference on Applied Commodity Price, Analysis, Forecasting, and Market Risk Management. St. Louis, MO. Disponível em [ Acesso em SOSNOSKI, A.A.K.; RIBEIRO, C.O. Hedging in the ethanol and sugar production: integrating financial and production decision. Produção v. 22, n. 1, p , 2012

20 20 Hedge do etanol aos agentes brasileiros e norte-americanos: uma análise comparativa da efetividade de hedge andrecosta@ufam.edu.br 26/11/2013

ANÁLISE DA EFETIVIDADE DE HEDGING COM OS CONTRATOS FUTUROS DE SOJA NA BM&F E CBOT

ANÁLISE DA EFETIVIDADE DE HEDGING COM OS CONTRATOS FUTUROS DE SOJA NA BM&F E CBOT ANÁLISE DA EFETIVIDADE DE HEDGING COM OS CONTRATOS FUTUROS DE SOJA NA E Luciane Chiodi CPF: 77.818.8-46 Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz /USP Av: Pádua Dias,11 CP 9; Piracicaba / SP E-mail:

Leia mais

Evidências do processo de descoberta de preços de ADRs de empresas brasileiras

Evidências do processo de descoberta de preços de ADRs de empresas brasileiras III Fórum Baiano de Economia Aplicada 2014 Evidências do processo de descoberta de preços de ADRs de empresas brasileiras R. Ballini, Rodrigo L. F. Silveira, L. Maciel Instituto de Economia, Universidade

Leia mais

Efetividade e razão ótima de hedge: um survey

Efetividade e razão ótima de hedge: um survey EFETIVIDADE E RAZÃO ÓTIMA DE HEDGE: UM SURVEY rodriguesmarcosaurelio@gmail.com APRESENTACAO ORAL-Comercialização, Mercados e Preços MARCOS AURELIO RODRIGUES; ALEXANDRE FLORINDO ALVES. UNIVERSIDADE ESTADUAL

Leia mais

Efeitos da Desaceleração Econômica Internacional na Economia Brasileira

Efeitos da Desaceleração Econômica Internacional na Economia Brasileira Efeitos da Desaceleração Econômica Internacional na Economia Brasileira Períodos de deterioração da conjuntura macroeconômica requerem de bancos centrais aprofundamento dos processos analíticos. Nesse

Leia mais

Hedge Funds no Brasil: os novos tomadores de risco?

Hedge Funds no Brasil: os novos tomadores de risco? Hedge Funds no Brasil: os novos tomadores de risco? Luiz Fernando Figueiredo História da Indústria no Brasil No Brasil, os precursores deste mercado foram a Hedging Griffo e a Investidor Profissional.

Leia mais

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DETALHADO - FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM MERCADOS DERIVATIVOS (MODALIDADE SEMIPRESENCIAL)

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DETALHADO - FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM MERCADOS DERIVATIVOS (MODALIDADE SEMIPRESENCIAL) CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DETALHADO - FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM MERCADOS DERIVATIVOS (MODALIDADE SEMIPRESENCIAL) 1º Encontro Presencial 01 hora - Presencial - Apresentação do Curso e Ferramentas do E-Learning

Leia mais

5 A Metodologia de Estudo de Eventos

5 A Metodologia de Estudo de Eventos 57 5 A Metodologia de Estudo de Eventos 5.1. Principais Conceitos Introduzido em 1969 pelo estudo de Fama, Fisher, Jensen e Roll, o estudo de evento consiste na análise quanto à existência ou não de uma

Leia mais

O emolumento refere-se ao serviço de negociação. Essa tarifa incide nas seguintes situações:

O emolumento refere-se ao serviço de negociação. Essa tarifa incide nas seguintes situações: Emolumentos O emolumento refere-se ao serviço de negociação. Essa tarifa incide nas seguintes situações: Negociação do contrato (abertura ou encerramento de posição antes do vencimento); Exercício de opções;

Leia mais

4 Resultados e Discussões

4 Resultados e Discussões 4 Resultados e Discussões 4.1 Resultados e Discussões Para cada um dos modelos descridos no capitulo anterior foram realizadas as estimativas dos seus respectivos parâmetros, bem como o teste necessário

Leia mais

Análise da Efetividade de Políticas de Hedge no Mercado de Dólar Futuro no Brasil

Análise da Efetividade de Políticas de Hedge no Mercado de Dólar Futuro no Brasil Análise da Efetividade de Políticas de Hedge no Mercado de Dólar Futuro no Brasil Autoria: Marcelo Cabus Klotzle, Antonio Carlos Figueiredo Pinto, Mario D. Simões, Leonardo Lima Gomes Nos últimos anos,

Leia mais

$1È/,6(&5Ë7,&$'2&2/$362'2%$5,1*6%$1.5,6&2 23(5$&,21$/(5,6&2'(0(5&$'2

$1È/,6(&5Ë7,&$'2&2/$362'2%$5,1*6%$1.5,6&2 23(5$&,21$/(5,6&2'(0(5&$'2 $1È/,6(&5Ë7,&$'&/$36'%$5,1*6%$1.5,6& 3(5$&,1$/(5,6&'(0(5&$' Rodrigo Côrtes 6REUHR%DULQJV%DQN O Barings Bank foi fiel depositário de parte da riqueza pessoal da monarquia britânica. Por volta de 1800, financiou

Leia mais

Critérios para a Apuração dos Preços de Ajuste e Prêmios das Opções de Compra e de Venda Outubro 2011

Critérios para a Apuração dos Preços de Ajuste e Prêmios das Opções de Compra e de Venda Outubro 2011 Critérios para a Apuração dos Preços de Ajuste e Prêmios das Opções de Compra e de Venda Outubro 2011 Informamos os procedimentos a serem aplicados durante o mês de outubro de 2011 para a apuração dos

Leia mais

Painel IMPORTÂNCIA DOS MECANISMOS MODERNOS DE PRECIFICAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO MERCADO DOMÉSTICO E GLOBAL

Painel IMPORTÂNCIA DOS MECANISMOS MODERNOS DE PRECIFICAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO MERCADO DOMÉSTICO E GLOBAL Painel IMPORTÂNCIA DOS MECANISMOS MODERNOS DE PRECIFICAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO MERCADO DOMÉSTICO E GLOBAL Paulo Francisco de Siqueira Costa Secretário Executivo da IETHA São Paulo/SP, 4 de junho

Leia mais

Política de Gestão de Riscos das Carteiras e Fundos de Investimento geridos pela UBS Brasil

Política de Gestão de Riscos das Carteiras e Fundos de Investimento geridos pela UBS Brasil UBS Brasil Av. Brig. Faria Lima, 4440, 10º andar Itaim Bibi - CEP: 04538-132 São Paulo - SP Tel. + 5511 2767-6500 www.ubs.com/brasil Política de Gestão de Riscos das Carteiras e Fundos de Investimento

Leia mais

6 Análises Adicionais

6 Análises Adicionais 6 Análises Adicionais Nesta seção serão apresentadas algumas análises adicionais para avaliar a robustez dos resultados 46. Inicialmente verificaremos se os resultados das seções 5.1.1 e 5.2.1 se mantêm

Leia mais

UMA ANÁLISE DA CONCORRÊNCIA BANCÁRIA NA ECONOMIA BRASILEIRA

UMA ANÁLISE DA CONCORRÊNCIA BANCÁRIA NA ECONOMIA BRASILEIRA UMA ANÁLISE DA CONCORRÊNCIA BANCÁRIA NA ECONOMIA BRASILEIRA José Angelo Divino Universidade Católica de Brasília. Mestrado e Doutorado em Economia. SGAN 916, Sala A-118, Zip: 70790-160, Brasília - DF,

Leia mais

Relatório de Gestão de Riscos - Circular 3477/2009 Dez/12. Aspectos Qualitativos

Relatório de Gestão de Riscos - Circular 3477/2009 Dez/12. Aspectos Qualitativos 1 Relatório de Gestão de Riscos - Circular 3477/2009 Dez/12 Aspectos Qualitativos I - Introdução O objetivo deste relatório é divulgar informações referentes à gestão de risco, ao Patrimônio de Referência

Leia mais

ANÁLISE DO CUSTO FINANCEIRO E DO CUSTO DE OPORTUNIDADE INCORRIDO PELO BRASIL NAS RECENTES OPERAÇÕES DO BNDES DE FINANCIAMENTO À EXPORTAÇÃO

ANÁLISE DO CUSTO FINANCEIRO E DO CUSTO DE OPORTUNIDADE INCORRIDO PELO BRASIL NAS RECENTES OPERAÇÕES DO BNDES DE FINANCIAMENTO À EXPORTAÇÃO ANÁLISE DO CUSTO FINANCEIRO E DO CUSTO DE OPORTUNIDADE INCORRIDO PELO BRASIL NAS RECENTES OPERAÇÕES DO BNDES DE FINANCIAMENTO À EXPORTAÇÃO Relatório de pesquisa por Marcos Lisboa (Diretor Presidente, Insper)

Leia mais

Oportunidades no Mercado de Biocombustíveis

Oportunidades no Mercado de Biocombustíveis 4 e 5 de junho de 2007 World Trade Center São Paulo, Brasil SÃO PAULO ETHANOL SUMMIT Novas Fronteiras do Etanol: Desafios da Energia no Século 21 Oportunidades no Mercado de Biocombustíveis Arnaldo Walter

Leia mais

ALTERNATIVA PARA SIMPLIFICAÇÃO NA ESTRUTURA DE EXECUÇÃO DE PROJETOS SEIS-SIGMA

ALTERNATIVA PARA SIMPLIFICAÇÃO NA ESTRUTURA DE EXECUÇÃO DE PROJETOS SEIS-SIGMA Blucher Engineering Proceedings Agosto de 2014, Número 2, Volume 1 ALTERNATIVA PARA SIMPLIFICAÇÃO NA ESTRUTURA DE EXECUÇÃO DE PROJETOS SEIS-SIGMA Cristiano Marques de Oliveira 1 1 Delphi Automotive Systems

Leia mais

ÁREA: Ciências Econômicas Especulação afeta o preço das commodities agrícolas?

ÁREA: Ciências Econômicas Especulação afeta o preço das commodities agrícolas? ÁREA: Ciências Econômicas Especulação afeta o preço das commodities agrícolas? Eduardo Minga 1 Alexandre Florindo Alves 2 José Luiz Parré 3 Dentro do universo das commodities, um de seus subgrupos que

Leia mais

AULAS 14, 15 E 16 Análise de Regressão Múltipla: Problemas Adicionais

AULAS 14, 15 E 16 Análise de Regressão Múltipla: Problemas Adicionais 1 AULAS 14, 15 E 16 Análise de Regressão Múltipla: Problemas Adicionais Ernesto F. L. Amaral 20 e 22 de abril e 04 de maio de 2010 Métodos Quantitativos de Avaliação de Políticas Públicas (DCP 030D) Fonte:

Leia mais

Relatório de Estágio Curricular

Relatório de Estágio Curricular Instituto Tecnológico de Aeronáutica Divisão de Infra-Estrutura Aeronáutica Relatório de Estágio Curricular Camilo Bianchi Dezembro/2004 Instituto Tecnológico de Aeronáutica Divisão de Infra-Estrutura

Leia mais

Desafios para o planejamento e a regulação do mercado de biocombustíveis

Desafios para o planejamento e a regulação do mercado de biocombustíveis VIII CBPE Congresso Brasileiro de Planejamento Energético Curitiba, agosto de 2012 Mesa Redonda: Fronteiras agro-energéticas Desafios para o planejamento e a regulação do mercado de biocombustíveis L.

Leia mais

3 Métricas para Gerenciamento de Riscos em Empresas Não Financeiras

3 Métricas para Gerenciamento de Riscos em Empresas Não Financeiras 24 3 Métricas para Gerenciamento de Riscos em Empresas Não Financeiras Neste capítulo são apresentadas algumas métricas utilizadas em gerenciamento de riscos em companhias não financeiras, fazendo um resumo

Leia mais

Relatório da Estrutura de Gerenciamento Centralizado de Riscos e de Capital do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) Ano 2013

Relatório da Estrutura de Gerenciamento Centralizado de Riscos e de Capital do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) Ano 2013 1/9 Relatório da Estrutura de Gerenciamento Centralizado de Riscos e de Capital do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) Ano 2013 I Apresentação 1. Aprimorando a harmonização, a integração

Leia mais

MERCADO DE CÂMBIO E POLÍTICA CAMBIAL NO BRASIL. Pedro Rossi Unicamp Julho de 2012

MERCADO DE CÂMBIO E POLÍTICA CAMBIAL NO BRASIL. Pedro Rossi Unicamp Julho de 2012 MERCADO DE CÂMBIO E POLÍTICA CAMBIAL NO BRASIL Pedro Rossi Unicamp Julho de 2012 Questões introdutórias Por que ter uma política cambial ativa? 1) Fator ligado à conta corrente: volatilidade e ciclos de

Leia mais

Um Laboratório Virtual para Modelagem de Séries Financeiras e Gerenciamento de Risco

Um Laboratório Virtual para Modelagem de Séries Financeiras e Gerenciamento de Risco Um Laboratório Virtual para Modelagem de Séries Financeiras e Gerenciamento de Risco Autores: Isadora Rossetti Toledo, Marcos Antônio da Cunha Santos isadorar@hotmail.com, msantos@est.ufmg.br Departamento

Leia mais

Como o Brasil pode contribuir para o esforço internacional de redução das emissões. Allan Kardec Duailibe Diretor

Como o Brasil pode contribuir para o esforço internacional de redução das emissões. Allan Kardec Duailibe Diretor Como o Brasil pode contribuir para o esforço internacional de redução das emissões Allan Kardec Duailibe Diretor Apostar nos BIOcombustíveis! Apostar no conceito BIcombustível Matriz múltipla O Brasil

Leia mais

O RISCO DE BASE E A efetividade do Hedge PARA O AGRONEGÓCIO DO CAFÉ EM MINAS GERAIS

O RISCO DE BASE E A efetividade do Hedge PARA O AGRONEGÓCIO DO CAFÉ EM MINAS GERAIS O RISCO DE BASE E A efetividade do Hedge PARA O AGRONEGÓCIO DO CAFÉ EM MINAS GERAIS Dener Hollanda Fileni 8 Pedro Valentim Marques 9 Hermógenes Moura Machado 10 RESUMO: O retorno do agronegócio do café

Leia mais

Regulação no Brasil é muito robusta. Auto-regulação precisa evoluir

Regulação no Brasil é muito robusta. Auto-regulação precisa evoluir 1 Contexto Regulação no Brasil é muito robusta Controle e transparência superiores aos do mercado internacional. Registro de 100% dos derivativos de balcão. Derivativos de bolsa com contraparte central

Leia mais

COPPEAD/UFRJ. Eduardo Facó Lemgruber * George Ohanian ** Setembro, 1997. Professor adjunto - COPPEAD/UFRJ

COPPEAD/UFRJ. Eduardo Facó Lemgruber * George Ohanian ** Setembro, 1997. Professor adjunto - COPPEAD/UFRJ COPPEAD/UFRJ RELATÓRIO COPPEAD Nº 313 O MODELO DE PROJEÇÃO DE VOLATILIDADE DO RISKMETRICS TM E A HIPÓTESE DE DISTRIBUIÇÃO NORMAL CONDICIONAL PARA ALGUNS FATORES DE RISCO DO BRASIL Eduardo Facó Lemgruber

Leia mais

AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTO SOB VARIAÇÃO CAMBIAL E SEUS IMPACTOS SOBRE O RETORNO DOS ATIVOS NO MERCADO DE CAPITAIS: O CASO DA PETROBRAS

AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTO SOB VARIAÇÃO CAMBIAL E SEUS IMPACTOS SOBRE O RETORNO DOS ATIVOS NO MERCADO DE CAPITAIS: O CASO DA PETROBRAS RELATÓRIOS DE PESQUISA EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO v.14 n. A10 p. 105-115 AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTO SOB VARIAÇÃO CAMBIAL E SEUS IMPACTOS SOBRE O RETORNO DOS ATIVOS NO MERCADO DE CAPITAIS: O CASO DA PETROBRAS

Leia mais

4 Avaliação Experimental

4 Avaliação Experimental 4 Avaliação Experimental Este capítulo apresenta uma avaliação experimental dos métodos e técnicas aplicados neste trabalho. Base para esta avaliação foi o protótipo descrito no capítulo anterior. Dentre

Leia mais

FACULDADE IBMEC SAO PAULO. Edoardo Servaes Vanetti RELAÇÃO ENTRE VOLATILIDADE E VOLUME NEGOCIADO PARA PARIDADE USDBRL

FACULDADE IBMEC SAO PAULO. Edoardo Servaes Vanetti RELAÇÃO ENTRE VOLATILIDADE E VOLUME NEGOCIADO PARA PARIDADE USDBRL FACULDADE IBMEC SAO PAULO Programa de Mestrado Profissional em Economia Edoardo Servaes Vanetti RELAÇÃO ENTRE VOLATILIDADE E VOLUME NEGOCIADO PARA PARIDADE USDBRL São Paulo 2008 Edoardo Servaes Vanetti

Leia mais

Silvia H. G. de Miranda Coordenadora técnica Indicador do arroz CEPEA/ESALQ-USP/BM&F 10o. Seminário Arroz e Pecuária Uruguaiana Maio/2007

Silvia H. G. de Miranda Coordenadora técnica Indicador do arroz CEPEA/ESALQ-USP/BM&F 10o. Seminário Arroz e Pecuária Uruguaiana Maio/2007 Possibilidade de Comercialização de Arroz no Mercado Futuro Silvia H. G. de Miranda Coordenadora técnica Indicador do arroz CEPEA/ESALQ-USP/BM&F 10o. Seminário Arroz e Pecuária Uruguaiana Maio/2007 1 Estrutura

Leia mais

Mamão Hawai uma análise de preços e comercialização no Estado do Ceará.

Mamão Hawai uma análise de preços e comercialização no Estado do Ceará. Mamão Hawai uma análise de preços e comercialização no Estado do Ceará. Débora Gaspar Feitosa Freitas 1 José Nilo de Oliveira Júnior 2 RESUMO O Brasil é o principal produtor mundial de mamão e tem grande

Leia mais

Gerenciamento de Riscos

Gerenciamento de Riscos Gerenciamento de Riscos 30 de dezembro 2011 Informações Referentes ao Gerenciamento de Riscos, Patrimônio de Referência e Patrimônio de Referência Exigido 1. Considerações Iniciais 1.1. Todas as condições

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO AUTOMÁTICA DE PATENTES COM O MODELO VETORIAL DE REPRESENTAÇÃO DE DOCUMENTOS

CLASSIFICAÇÃO AUTOMÁTICA DE PATENTES COM O MODELO VETORIAL DE REPRESENTAÇÃO DE DOCUMENTOS III SBA Simpósio Baiano de Arquivologia 26 a 28 de outubro de 2011 Salvador Bahia Políticas arquivísticas na Bahia e no Brasil CLASSIFICAÇÃO AUTOMÁTICA DE PATENTES COM O MODELO VETORIAL DE REPRESENTAÇÃO

Leia mais

Critérios para a Apuração dos Preços de Ajuste e Prêmios das Opções de Compra e de Venda Abril 2014

Critérios para a Apuração dos Preços de Ajuste e Prêmios das Opções de Compra e de Venda Abril 2014 Critérios para a Apuração dos Preços de Ajuste e Prêmios das Opções de Compra e de Venda Abril 2014 Informamos os procedimentos a serem aplicados durante o mês de abril 2014 para a apuração dos preços

Leia mais

Modelagem,Mensuração e Hedging do Risco Operacional

Modelagem,Mensuração e Hedging do Risco Operacional RiskMaths Modelagem,Mensuração e Hedging do Risco Operacional São Paulo, 20 de Maio Hotel Intercontinental Marcelo Cruz, PhD Agenda Definição de Risco/ Risco Operacional Risco e Estratégia Motivações dos

Leia mais

5 Avaliando Fundos de Investimento através de DEA

5 Avaliando Fundos de Investimento através de DEA 5 Avaliando Fundos de Investimento através de DEA Na literatura acadêmica apesar de cada vez mais as medidas de eficiência para fundos de investimento estarem no centro de grandes discussões nas últimas

Leia mais

Tendências e Perspectivas de Investimentos para o Setor de Bioenergia ABIMAQ Ribeirão Preto, 11 de novembro de 2009

Tendências e Perspectivas de Investimentos para o Setor de Bioenergia ABIMAQ Ribeirão Preto, 11 de novembro de 2009 Perspectivas Futuras e Evolução do Mercado de Biocombustíveis no Brasil e no Mundo Tendências e Perspectivas de Investimentos para o Setor de Bioenergia ABIMAQ Ribeirão Preto, 11 de novembro de 2009 Prof.

Leia mais

Petrobras. Petrobras 2T13: Os lucros devem cair. Análise de Investimentos Relatório de Análise. 7 de agosto de 2013

Petrobras. Petrobras 2T13: Os lucros devem cair. Análise de Investimentos Relatório de Análise. 7 de agosto de 2013 2T13: Os lucros devem cair Estamos divulgando nossas projeções para os resultados da no 2T13 e também fazendo ajustes em nosso Preço Justo para as ações. Acreditamos que a terá um trimestre com crescimento

Leia mais

TEXTO PARA DISCUSSÃO Nº 8 DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E O APREÇAMENTO DE ATIVOS. São Paulo, setembro de 2007

TEXTO PARA DISCUSSÃO Nº 8 DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E O APREÇAMENTO DE ATIVOS. São Paulo, setembro de 2007 TEXTO PARA DISCUSSÃO Nº 8 DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E O APREÇAMENTO DE ATIVOS Joe Akira Yoshino São Paulo, setembro de 2007 Universidade de São Paulo, FEA - Departamento de Economia Avenida Professor Luciano

Leia mais

Avaliação de tópicos e problemas de derivativos agropecuários no Brasil: uma proposta de agenda para pesquisas aplicadas

Avaliação de tópicos e problemas de derivativos agropecuários no Brasil: uma proposta de agenda para pesquisas aplicadas Avaliação de tópicos e problemas de derivativos agropecuários no Brasil: uma proposta de agenda para pesquisas aplicadas Waldemar Antônio da Rocha de Souza Universidade Federal do Amazonas - UFAM Nixon

Leia mais

III Workshop Interno. Indicadores do Custo de Capital Próprio

III Workshop Interno. Indicadores do Custo de Capital Próprio III Workshop Interno Indicadores do Custo de Capital Próprio Outubro/2011 Objetivo Construir indicadores mensais do Custo de Capital Próprio de empresas brasileiras com base conceitual sólida, utilizando

Leia mais

Monografia de Final de Curso. Departamento de Economia. Pedro Martins Pessoa. Orientador: Juliano J. Assunção Co-orientador: Romero Rocha

Monografia de Final de Curso. Departamento de Economia. Pedro Martins Pessoa. Orientador: Juliano J. Assunção Co-orientador: Romero Rocha Monografia de Final de Curso DESMATAMENTO EM PROPRIEDADES PRIVADAS NA AMAZÔNIA: EVIDÊNCIA DO CADASTRO AMBIENTAL RURAL DO MATO GROSSO E PARÁ Departamento de Economia Pedro Martins Pessoa Matrícula: 1010998

Leia mais

POLÍTICA: ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO

POLÍTICA: ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO POLÍTICA: ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO 1. INTRODUÇÃO A política de Risco de Mercado do Scotiabank Brasil ( Scotiabank ) é baseada na política do grupo de Risk Management Global do Scotiabank

Leia mais

entre as mudanças na demanda e as mudanças na quantidade de firmas em equilíbrio. O modelo utilizado considera firmas com curvas de custo médio em

entre as mudanças na demanda e as mudanças na quantidade de firmas em equilíbrio. O modelo utilizado considera firmas com curvas de custo médio em 2 Literatura Nesse trabalho, utilizaremos a idéia dos modelos de entrada, que consistem em tentar inferir informações sobre lucro de uma indústria em um determinado mercado olhando para entrada de firmas,

Leia mais

PESQUISA EM MERCADO DE CAPITAIS. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc.

PESQUISA EM MERCADO DE CAPITAIS. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. PESQUISA EM MERCADO DE CAPITAIS Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. Cap. 8 A Estrutura de Correlação de Valores Mobiliários: modelos de índices múltiplos e técnicas de agrupamento ELTON, E.; GRUBER,

Leia mais

POLITICA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO

POLITICA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO POLITICA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO 2013 Sumário Finalidade... 3 Transparência... 3 Governança... 3 Diretrizes... 3 Classificados na Carteira de Negociação... 4 Instrumentos Financeiros não Classificados

Leia mais

Apresentação... 10 Introdução... 13 Prefácio... 34

Apresentação... 10 Introdução... 13 Prefácio... 34 Sumário Apresentação... 10 Introdução... 13 Prefácio... 34 introdução... 36 1 O tema... 37 1.1 A rotina das transformações constantes e violentas... 37 1.2 Sobre o significado da destruição criativa...

Leia mais

Aula 1. Introdução à Avaliação Econômica de Projetos Sociais

Aula 1. Introdução à Avaliação Econômica de Projetos Sociais Aula 1 Introdução à Avaliação Econômica de Projetos Sociais Avaliar é... Emitir juízo de valor sobre algo. Avaliação Econômica é... Quantificar o impacto e o retorno econômico de um projeto, com base em

Leia mais

GESTÃO ATIVA vs. PASSIVA

GESTÃO ATIVA vs. PASSIVA GESTÃO ATIVA vs. PASSIVA 24 de março de 2015 Cecilia Cabañas, CFA Mercer São Paulo Gestão Ativa vs Passiva Agenda Princípios Orientadores Mercer`s beliefs Resultados Pesquisa Mercer Informações Gerais

Leia mais

PAGAMENTOS INTERNACIONAIS E TAXA DE CÂMBIO

PAGAMENTOS INTERNACIONAIS E TAXA DE CÂMBIO Pagamentos internacionais Como são feitos? Quais moedas são aceitas como meio de pagamento e em que proporção são trocadas umas pelas outras? Alterações da taxa de câmbio: afetam os preços relativos dos

Leia mais

As Letras Gregas. Exemplo. Posição Coberta e Descoberta. Prf. José Fajardo FGV-EBAPE

As Letras Gregas. Exemplo. Posição Coberta e Descoberta. Prf. José Fajardo FGV-EBAPE As Prf. José Fajardo FGV-EBAPE Exemplo Um Banco há vendido por $300,000 uma Call Européia em 100.000 unidades de um ativo que não paga dividendos S 0 = 49, X = 50, r = 5%, σ = 20%, T = 20 semanas, µ =

Leia mais

2 Contratos Futuros Agropecuários no Brasil

2 Contratos Futuros Agropecuários no Brasil 2 Contratos Futuros Agropecuários no Brasil A presente seção apresenta as commodities agrícolas negociadas no mercado futuro brasileiro. Além disso, revela a estrutura básica dos contratos futuros e traça

Leia mais

Volatilidade e Causalidade: Evidências para o mercado à vista e futuro de índice de ações no Brasil

Volatilidade e Causalidade: Evidências para o mercado à vista e futuro de índice de ações no Brasil Volatilidade e Causalidade: Evidências para o mercado à vista e futuro de índice de ações no Brasil Ana Beatriz C. Galvão * Marcelo S. Portugal ** Eduardo P. Ribeiro *** Resumo O objetivo deste artigo

Leia mais

Volatilidade e Causalidade: Evidência para os mercados à vista e futuro de câmbio e índice de ações no Brasil

Volatilidade e Causalidade: Evidência para os mercados à vista e futuro de câmbio e índice de ações no Brasil Volatilidade e Causalidade: Evidência para os mercados à vista e futuro de câmbio e índice de ações no Brasil Ana Beatriz C. Galvão * Marcelo S. Portugal ** Eduardo P. Ribeiro *** Resumo O objetivo deste

Leia mais

Gerenciamento de Risco em Empresas Não Financeiras: Aplicações na Indústria Sucroenergética

Gerenciamento de Risco em Empresas Não Financeiras: Aplicações na Indústria Sucroenergética Rafael Garcia Dutra Gerenciamento de Risco em Empresas Não Financeiras: Aplicações na Indústria Sucroenergética Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do grau

Leia mais

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Versão Julho de 2015 POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL (Política e procedimentos relacionados à responsabilidade socioambiental da Gávea DTVM nos termos da Resolução BCB no 4.327, de 25 de abril

Leia mais

COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO. Avaliação das medidas adotadas. pela FRANÇA

COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO. Avaliação das medidas adotadas. pela FRANÇA 1. COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 1.7.2015 COM(2015) 326 final COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO Avaliação das medidas adotadas pela FRANÇA em resposta à Recomendação do Conselho de 10 de março de 2015 com vista a

Leia mais

XVIII CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 19 a 23 de outubro de 2009

XVIII CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 19 a 23 de outubro de 2009 REGRESSÃO MÚLTIPLA APLICADA AOS DADOS DE VENDAS DE UMA REDE DE LOJAS DE ELETRODOMÉSTICOS VANESSA SIQUEIRA PERES 1 RESUMO: Esse trabalho foi realizado com o objetivo de ajustar os dados de vendas de uma

Leia mais

Gestão da inovação A avaliação e a medição das actividades de IDI

Gestão da inovação A avaliação e a medição das actividades de IDI Gestão da inovação A avaliação e a medição das actividades de IDI Projecto GAPI 2.0 Universidade de Aveiro, 19 de Fevereiro de 2010 João M. Alves da Cunha Introdução Modelo de Interacções em cadeia Innovation

Leia mais

Universidade Católica Portuguesa. Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais. Tel.: 351217270250. Fax: 351217270252 fbranco@fcee.ucp.

Universidade Católica Portuguesa. Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais. Tel.: 351217270250. Fax: 351217270252 fbranco@fcee.ucp. A empresa e o mercado Fernando Branco Ano lectivo 2003-2004 Trimestre de Inverno essão 4 A empresa produz para servir os seus clientes (o mercado). Não há uma teoria geral para prescrever as decisões óptimas

Leia mais

Eficiência no Mercado Futuro de Commodity: Evidências Empíricas

Eficiência no Mercado Futuro de Commodity: Evidências Empíricas Documentos Técnico-Científicos Eficiência no Mercado Futuro de Commodity: Evidências Empíricas Resumo Verifica a existência de uma relação de longo prazo e testa a hipótese de eficiência de mercado entre

Leia mais

Relatório da Estrutura de Gerenciamento Centralizado de Riscos e de Capital do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) Ano 2015

Relatório da Estrutura de Gerenciamento Centralizado de Riscos e de Capital do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) Ano 2015 1/9 Relatório da Estrutura de Gerenciamento Centralizado de Riscos e de Capital do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) Ano 2015 I Apresentação 1. Aprimorando a harmonização, a integração

Leia mais

Conceitos Fundamentais de Qualidade de Software

Conceitos Fundamentais de Qualidade de Software Especialização em Gerência de Projetos de Software Conceitos Fundamentais de Qualidade de Software Prof. Dr. Sandro Ronaldo Bezerra Oliveira srbo@ufpa.br www.ufpa.br/srbo Qualidade de Software 2009 Instituto

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO Vigência: 30/06/2016

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO Vigência: 30/06/2016 POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO Vigência: 30/06/2016 Propriedade de Banco do Nordeste do Brasil S.A. Proibida a reprodução total ou parcial sem prévia autorização. I. ESCOPO 1.

Leia mais

Banco Volvo (Brasil) S.A. Relatório de Gerenciamento de Risco

Banco Volvo (Brasil) S.A. Relatório de Gerenciamento de Risco Banco Volvo (Brasil) S.A. Relatório de Gerenciamento de Risco Data-base: 30.06.2015 Relatório de Gerenciamento de Riscos 1 Objetivo... 3 2 Gerenciamento de Riscos... 3 2.1 Política de Riscos... 3 2.2 Processo

Leia mais

Gestão do risco de mercado em organizações do agronegócio

Gestão do risco de mercado em organizações do agronegócio Gestão do risco de mercado em organizações do agronegócio Edson Costa Bignotto Milton Barossi-Filho Rudini Sampaio As organizações produtivas, por estarem inseridas em ambiente no qual a incerteza está

Leia mais

RENTABILIDADE DO ETANOL HIDRATADO SOBRE O AÇÚCAR CAI NA PRIMEIRA SEMANA DE MAIO

RENTABILIDADE DO ETANOL HIDRATADO SOBRE O AÇÚCAR CAI NA PRIMEIRA SEMANA DE MAIO Boletim Semanal sobre Tendências de Mercados Ano X 07/maio/2015 n. 444 RENTABILIDADE DO ETANOL HIDRATADO SOBRE O AÇÚCAR CAI NA PRIMEIRA SEMANA DE MAIO A finalização da primeira semana de maio mostrou uma

Leia mais

Manuel Coutinho Pereira Banco de Portugal. Hugo Reis Banco de Portugal

Manuel Coutinho Pereira Banco de Portugal. Hugo Reis Banco de Portugal Retenção Escolar: Evidência dos dados PISA Manuel Coutinho Pereira Banco de Portugal Hugo Reis Banco de Portugal CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO Investigação em Educação e os Resultados do PISA Lisboa 5

Leia mais

Olá pessoal. Foram bem? Até que a prova não foi difícil! Vamos corrigir.

Olá pessoal. Foram bem? Até que a prova não foi difícil! Vamos corrigir. Olá pessoal. Foram bem? Até que a prova não foi difícil! Vamos corrigir. Resolução Lembre-se das fórmulas: coeficiente de variação (x) = coeficiente de correlação (x, y) = desvio padrão (x) média (x) covariância

Leia mais

Ambientes Computacionais para o Desenvolvimento e Aplicação de Sistemas de Documentação Ativa

Ambientes Computacionais para o Desenvolvimento e Aplicação de Sistemas de Documentação Ativa Plano de Trabalho Ambientes Computacionais para o Desenvolvimento e Aplicação de Sistemas de Documentação Ativa Professores Ana Cristina Garcia Bicharra 1 e Flávio Miguel Varejão 2 1 Laboratório de Documentação

Leia mais

Modelos Sazonais. Aula 06. Bueno (2011) Seção 3.11 Enders, 2004 Capítulo 2 Morettin (2011) Seção 3.6 Morettin e Toloi, 2006 Capítulo 10

Modelos Sazonais. Aula 06. Bueno (2011) Seção 3.11 Enders, 2004 Capítulo 2 Morettin (2011) Seção 3.6 Morettin e Toloi, 2006 Capítulo 10 Modelos Sazonais Aula 06 Bueno (2011) Seção 3.11 Enders, 2004 Capítulo 2 Morettin (2011) Seção 3.6 Morettin e Toloi, 2006 Capítulo 10 Introdução Muitas séries econômicas podem apresentar uma componente

Leia mais

SUMÁRIO CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO...1 CAPÍTULO 2 CONCEITOS BÁSICOS DE MERCADOS FUTUROS..5 CAPÍTULO 3 MERCADO FUTURO DE DÓLAR COMERCIAL...

SUMÁRIO CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO...1 CAPÍTULO 2 CONCEITOS BÁSICOS DE MERCADOS FUTUROS..5 CAPÍTULO 3 MERCADO FUTURO DE DÓLAR COMERCIAL... SUMÁRIO CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO..................................1 CAPÍTULO 2 CONCEITOS BÁSICOS DE MERCADOS FUTUROS..5 2.1 Introdução...........................................5 2.2 Posições.............................................6

Leia mais

PARTE I TEORIAS BASE APLICADAS À GESTÃO DO RISCO E INSTRUMENTOS FINANCEIROS

PARTE I TEORIAS BASE APLICADAS À GESTÃO DO RISCO E INSTRUMENTOS FINANCEIROS Índice PARTE I TEORIAS BASE APLICADAS À GESTÃO DO RISCO E INSTRUMENTOS FINANCEIROS Capítulo 1 A gestão do risco 1. A noção de risco 15 2. A noção de cobertura de risco (hedging) 19 3. Os determinantes

Leia mais

PROGRAMA BRAZIL MACHINERY SOLUTIONS MERCADO EM FOCO GT GUINDASTES

PROGRAMA BRAZIL MACHINERY SOLUTIONS MERCADO EM FOCO GT GUINDASTES PROGRAMA BRAZIL MACHINERY SOLUTIONS MERCADO EM FOCO GT GUINDASTES Inteligência de Mercado BMS Dezembro de 2012 APRESENTAÇÃO No âmbito das atividades do Programa Setorial Integrado (PSI) Máquinas e Equipamentos

Leia mais

Dúvidas e Sugestões Sobre a Regulação do Capital Adicional de Risco de Crédito

Dúvidas e Sugestões Sobre a Regulação do Capital Adicional de Risco de Crédito Dúvidas e Sugestões Sobre a Regulação do Capital Adicional de Risco de Crédito Atendendo ao convite desta Autarquia, no intuito de comentar o Relatório Inicial sobre Risco de Crédito, que nos foi apresentado

Leia mais

Metodologia para seleção de amostras de contratos de obras públicas (jurisdicionados) utilizando a programação linear aplicativo Solver

Metodologia para seleção de amostras de contratos de obras públicas (jurisdicionados) utilizando a programação linear aplicativo Solver REVISTA Metodologia para seleção de amostras de contratos de obras públicas (jurisdicionados) utilizando a programação linear aplicativo Solver André Mainardes Berezowski 1 Resumo Trata da apresentação

Leia mais

Dependência entre as ações americanas e os setores da economia brasileira

Dependência entre as ações americanas e os setores da economia brasileira Dependência entre as ações americanas e os setores da economia brasileira Mariana Bartels 1 Resumo O desempenho da economia norte-americana influencia de forma direta e significativa as bolsas de valores

Leia mais

Mariana de Lemos Alves. Carro Flex Fuel: Uma Avaliação por Opções Reais. Dissertação de Mestrado

Mariana de Lemos Alves. Carro Flex Fuel: Uma Avaliação por Opções Reais. Dissertação de Mestrado Mariana de Lemos Alves Carro Flex Fuel: Uma Avaliação por Opções Reais Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do título de Mestre pelo Programa de Pós- Graduação

Leia mais

Anotações sobre Formação de Recursos Humanos no Brasil

Anotações sobre Formação de Recursos Humanos no Brasil Anotações sobre Formação de Recursos Humanos no Brasil Carlos H de Brito Cruz Diretor Científico, Fapesp http://www.ifi.unicamp.br/~brito 15/03/10; formacao-rh-cinfra-senado-15032010.pptx 1 Sumário Necessidade

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS CÁSSIO ANDRADE XAVIER

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS CÁSSIO ANDRADE XAVIER UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS CÁSSIO ANDRADE XAVIER ESTRATÉGIA PAIRS TRADING APLICADA AO MERCADO BRASILEIRO DE AÇÕES Porto

Leia mais

Cap. 12 Testes Qui- Quadrados e Testes Não-Paramétricos. Statistics for Managers Using Microsoft Excel, 5e 2008 Prentice-Hall, Inc.

Cap. 12 Testes Qui- Quadrados e Testes Não-Paramétricos. Statistics for Managers Using Microsoft Excel, 5e 2008 Prentice-Hall, Inc. Cap. 1 Testes Qui- Quadrados e Testes Não-Paramétricos Statistics for Managers Using Microsoft Excel, 5e 008 Prentice-Hall, Inc. Chap 1-1 Final de curso... tempo de recordar : ) Cap. 9 Fundamentos de testes

Leia mais

Finanças Internacionais exercícios

Finanças Internacionais exercícios Finanças Internacionais exercícios Paulo Lamosa Berger Exemplo Suponha que no dia 20/10/2000 (sexta-feira) um importador deseje uma taxa para liquidação D0. Calcule a taxa justa para esse cliente. Dados:

Leia mais

DETERMINANTS OF THE PERFORMANCE OF THE FUTURES CONTRACTS OF AGRICULTURAL COMMODITIES IN BRAZIL

DETERMINANTS OF THE PERFORMANCE OF THE FUTURES CONTRACTS OF AGRICULTURAL COMMODITIES IN BRAZIL DETERMINANTS OF THE PERFORMANCE OF THE FUTURES CONTRACTS OF AGRICULTURAL COMMODITIES IN BRAZIL Valdinei Aparecido de Oliveira Mestre em Economia Aplicada pelo Departamento de Economia Rural da Universidade

Leia mais

III Simpósio sobre Gestão Empresarial e Sustentabilidade (SimpGES) Produtos eco-inovadores: produção e consumo"

III Simpósio sobre Gestão Empresarial e Sustentabilidade (SimpGES) Produtos eco-inovadores: produção e consumo 24 e 25 de outubro de 2013 Campo Grande-MS Universidade Federal do Mato Grosso do Sul RESUMO EXPANDIDO O CONSUMO DE PRODUTOS ORGÂNICOS EM CAMPO GRANDE-MS TRABALHO Wilson Ravelli Elizeu Maciel (UFMS); Arthur

Leia mais

ABI/INFORM GLOBAL & COMPLETE

ABI/INFORM GLOBAL & COMPLETE ABI/INFORM Complete A mais completa das variantes da ABI/INFORM, combina informação académica, industrial, comercial e notícias regionais. Consiste em: ABI/INFORM Global Um núcleo de mais de 3,000 periódicos

Leia mais

Parcerias Público-Privadas

Parcerias Público-Privadas Parcerias Público-Privadas Equilíbrio econômico-financeiro e a metodologia de fluxo de caixa marginal Lucas Navarro Prado Belo Horizonte, maio de 2013. Sumário I. O pensamento jurídico tradicional sobre

Leia mais

IBMEC São Paulo Faculdade de Economia e Administração Testando a hipótese de bolha especulativa no preço de commodities agrícolas.

IBMEC São Paulo Faculdade de Economia e Administração Testando a hipótese de bolha especulativa no preço de commodities agrícolas. IBMEC São Paulo Faculdade de Economia e Administração Testando a hipótese de bolha especulativa no preço de commodities agrícolas. Gustavo Maretto de Barros São Paulo 2009 Gustavo Maretto de Barros Testando

Leia mais

Risco operacional Revisão das abordagens mais simplificadas. Documento consultivo Basel Committe on Banking Supervision

Risco operacional Revisão das abordagens mais simplificadas. Documento consultivo Basel Committe on Banking Supervision Risco operacional Revisão das abordagens mais simplificadas Documento consultivo Basel Committe on Banking Supervision Risco Operacional Revisão das abordagens mais simplificadas Risco operacional - abordagens

Leia mais

EXISTE INFLUÊNCIA DO VENCIMENTO DAS OPÇÕES SOBRE O MERCADO À VISTA?

EXISTE INFLUÊNCIA DO VENCIMENTO DAS OPÇÕES SOBRE O MERCADO À VISTA? EXISTE INFLUÊNCIA DO VENCIMENTO DAS OPÇÕES SOBRE O MERCADO À VISTA? ABSTRACT: Paulo J. Körbes Newton C. A. da Costa Jr. Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Economia korbes@nispe.ufsc.br

Leia mais

P. P. G. em Agricultura de Precisão DPADP0803: Geoestatística (Prof. Dr. Elódio Sebem)

P. P. G. em Agricultura de Precisão DPADP0803: Geoestatística (Prof. Dr. Elódio Sebem) Considerações Iniciais É impossível saber, antes de amostrar, de que maneira os valores das variáveis irão se comportar: se dependente ou independente uma da outra. Devido as limitações da estatística

Leia mais

Consultoria PNUD/CADE

Consultoria PNUD/CADE Avaliação de Danos de Cartel FEA-RP/USP Cálculo de Danos de Cartel Podemos utilizar a denição de danos como sendo Uma compensação pecuniária ou indenização, que pode ser recuperada judicialmente por qualquer

Leia mais

Programa de Mestrado Profissional em Economia Área de Especialização: Finanças [mestradoprofissional@fgv.br]

Programa de Mestrado Profissional em Economia Área de Especialização: Finanças [mestradoprofissional@fgv.br] Programa de Mestrado Profissional em Economia Área de Especialização: Finanças [mestradoprofissional@fgv.br] Disciplina: ESTRATÉGIA FINANCEIRA Professores: RAFAEL SCHIOZER; 1 Semestre de 2008 EMENTA Esse

Leia mais

FRANCISCO GURGEL DO A. VALENTE

FRANCISCO GURGEL DO A. VALENTE NOVAS TECNOLOGIAS E NOVOS PRODUTOS NO MERCADO DE CAPITAL - HOME BROKER, ALGORITMOS, ETFs, ISHARES E OUTROS FRANCISCO GURGEL DO A. VALENTE Gerente da Mesa Eletrônica da Ágora CTVM Overview [1] Electronic

Leia mais