ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA EM SAÚDE PÚBLICA E SUA ABORDAGEM NO CURSO DE FARMÁCIA DE UMA UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

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1 LEONARDO DE PAULA MARTINS ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA EM SAÚDE PÚBLICA E SUA ABORDAGEM NO CURSO DE FARMÁCIA DE UMA UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA Monografia apresentada à Diretoria de Pós-Graduação da Universidade do Extremo Sul Catarinense UNESC, para obtenção do título de especialista em Metodologia e Didática do Ensino Superior, sob orientação da Prof a. Dra. Dayani Galato. Criciúma, 2006

2 Esta monografia é dedicada aos meus pais, Roberto de Paula Martins e Maria de Fátima Madeira Martins, e à minha irmã, Roberta de Paula Martins, pelo incentivo a perseguir meus sonhos e por estarem sempre ao meu lado.

3 AGRADECIMENTOS Agradeço as pessoas que direta ou indiretamente contribuíram para a realização desta monografia. Agradeço a Deus pela vida. A UNISUL, especialmente a Coordenação do Curso de Farmácia que autorizaram e colaboraram para que este acontecesse. A Prof. Dayani Galato pela orientação e parceria em meus trabalhos acadêmicos.

4 Se as coisas são inatingíveis... ora! Não é motivo para não querê-las... Que tristes os caminhos, se não fora A mágica das estrelas! (Mário Quintana Das Utopias)

5 RESUMO Conforme os princípios doutrinários da atenção à saúde no Brasil todo cidadão tem direito ao acesso a todos os níveis de atenção à saúde, inclusive a Assistência Farmacêutica. Neste sentido, o gerenciamento desta assume papel prioritário, sendo que sua qualidade e eficiência estão condicionadas, entre outros fatores, aos recursos humanos. O farmacêutico é parte indispensável na composição destes recursos humanos. Desta forma, este trabalho objetivou identificar o papel do farmacêutico na Saúde Pública, sua abordagem no currículo Curso de Farmácia de uma universidade do sul de Santa Catarina e verificar sua relação com as Diretrizes Curriculares dos Cursos Superiores de Farmácia do Conselho Nacional da Educação. Para isto, foi realizada uma pesquisa qualitativa com base em revisão da literatura e análise documental. Em visita a universidade participante da pesquisa, solicitou-se ao coordenador do Curso de Farmácia autorização para realização do trabalho. Autorizada à realização da pesquisa, foi requerido os planos de ensino das disciplinas que abordavam a Assistência Farmacêutica em Saúde Pública. Através da revisão da literatura identificou-se o quanto é complexa e importante a Assistência Farmacêutica na Saúde Pública. Percebe-se como são inúmeras as atividades que envolvem a Assistência Farmacêutica e por isso o profissional precisa estar muito bem preparado para poder gerenciá-las ou desenvolvê-las. Através de entrevista com o coordenador do Curso de Farmácia da universidade em questão, identificou-se também que duas disciplinas abordavam a Assistência Farmacêutica na Saúde Pública, a disciplina de Higiene Social e a disciplina de Estágio Supervisionado. De acordo com Conselho Nacional da Educação, o objeto das Diretrizes Curriculares é permitir que os currículos possam construir um perfil acadêmico e profissional com competências, habilidades e conteúdos capazes de atuar com qualidade, eficiência e resolutividade, no Sistema Único de Saúde. Ao analisar-se os planos de ensino das respectivas disciplinas, não se observou nestes planos de ensino aplicação de conteúdos que dêem conta do Ciclo de Assistência farmacêutica de um modo global, característica que seria importante para capacitar o farmacêutico para o gerenciamento da seleção, aquisição, programação, armazenamento, distribuição e dispensação de medicamentos no SUS. Porém, não se pode limitar a responsabilidade pela formação profissional somente a uma ou outra disciplina, e sim a todo um curso. Por isso vê-se necessário uma reflexão sobre a formação dos acadêmicos não só da universidade em questão, mas de todas as universidades, para que eles possam desenvolver com qualidade suas atividades, contemplando as necessidades da população e mostrando o quanto o farmacêutico pode contribuir no Sistema Único de Saúde. Palavras-Chave: Saúde Pública, Assistência Farmacêutica e Curso superior de Farmácia.

6 LISTA DE SIGLAS CES Câmara de Educação Superior CNE Conselho Nacional de Educação CNS Conselho Nacional de Saúde DCB Denominação Comum Brasileira CFT Comissão de Farmácia e Terapêutica IAPAS - Instituto de Administração da Previdência Social IAPs Instituto de Aposentadorias e Pensões INAMPS Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social INPS Instituto Nacional da Previdência Social LDB Lei de Diretrizes e Bases MEC Ministério da Educação MSH Management Sciense for Health OMS Organização Mundial da Saúde OPAS Organização Pan-Americana de Saúde PNM Política Nacional de Medicamentos RENAME Relação Nacional de Medicamentos Essenciais RME Relação de Medicamentos Essenciais SESu Secretaria de Educação Superior SNS Sistema Nacional de Saúde SUS Sistema Único de Saúde SVS Sistema Nacional de Vigilância Sanitária UNISUL Universidade do Sul de Santa Catarina

7 LISTA DE FIGURAS Figura 1: O Ciclo da Assistência Farmacêutica Figura 2: O processo de programação de medicamentos Figura 3: Principais métodos de programação Figura 4: Fluxo da distribuição de medicamentos no SUS... 35

8 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Conteúdo ministrados durante as aulas de Higiene Social no Curso de Farmácia de uma universidade do sul de Santa Catarina Tabela 2 - Carga horária por atividade no estágio supervisionado do Curso de Farmácia de uma universidade do sul de Santa Catarina Tabela 3 - Perfil dos alunos do Curso de Farmácia de uma universidade do sul de Santa Catarina segundo a carga horária de seu estágio curricular em Saúde Pública Tabela 4 - Estágio na clínica de atendimento médico, objetivos e atividades. (Continua) Tabela 5- Estágio no Serviço de Assistência a Saúde, objetivos e atividades Tabela 6 - Estágio no Centro de Apoio Psico-social, objetivos e atividades Tabela 7 - Estágio no Ambulatório Multiprofissional de Especialidades Médicas,... 47

9 LISTA DE ANEXOS Anexo 1 - Plano de ensino da disciplina de Higiene Social do Curso de Farmácia de uma universidade do sul de Santa Catarina Anexo 2 - Plano de ensino da disciplina de Estágio Supervisionado de uma universidade do sul de Santa Catarina Anexo 3 - Plano de Ensino do Estágio Supervisionado em Saúde Pública Anexo 4 - Cronograma do Curso Introdutório para o Estágio 2006/B Anexo 5 - Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Farmácia e Odontologia... 78

10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO Objetivos Objetivos Específicos DIRETRIZES CURRICULARES DOS CURSOS SUPERIORES DA ÁREA DA SAÚDE Diretrizes curriculares dos cursos superiores de Farmácia O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE E A POLÍTICA NACIONAL DE MEDICAMENTOS Histórico do SUS Política Nacional de Medicamentos CICLO DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA Seleção Comissão de Farmácia e Terapêutica Formulário Terapêutico Protocolos Terapêuticos Recursos Necessários Programação Perfil Epidemiológico Oferta de serviços Consumo histórico Consumo ajustado Projeção de necessidades orçamentárias Aquisição Armazenamento Distribuição Dispensação REFERENCIAL METODOLÓGICO E TRAJETÓRIA METODOLÓGICA Tipo de Estudo... 37

11 5.2 Local e sujeitos do estudo Fases do trabalho Fase exploratória Análise documental Devolução dos dados ANÁLISE DOS DADOS OBTIDOS Análise documental do plano de ensino da disciplina de Higiene Social Análise documental dos planos de ensino da disciplina de Estágio Supervisionado CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS... 51

12 12 1 INTRODUÇÃO A universalização do acesso, a eqüidade na prestação de serviços e a integralidade das ações tornaram-se princípios doutrinários da atenção à saúde no Brasil. Significa dizer, que todo cidadão, independente da sua condição social e econômica, tem direito ao acesso a todos os níveis de atenção à saúde, inclusive a Assistência Farmacêutica (ACURCIO, 2005; BRASIL, 2003). Ampliar o acesso a medicamentos essenciais à população é parte fundamental do trabalho da Organização Mundial da Saúde (OMS), destinado a prevenir milhões de mortes a cada ano, diminuir o sofrimento da população e reduzir os gastos com enfermidades (OMS, 2004). A Assistência Farmacêutica através de atividades como aquisição, distribuição e prescrição de medicamentos, torna-se um dos determinantes do acesso da população a medicamentos essenciais (NAVES e SILVER, 2005). Por isso, na tentativa de reverter este panorama, desenvolveu-se no Brasil uma Política Nacional de Medicamentos (PNM) com diretrizes voltadas ao re-direcionamento da Assistência Farmacêutica, com o objetivo de promover a eqüidade no acesso a medicamentos e o seu uso racional (BRASIL (b), 2001; BRASIL (c), 2001). A Assistência Farmacêutica compreende um conjunto de atividades que envolvem o medicamento e que podem ser realizadas de forma sistêmica, ou seja, articuladas e sincronizadas, tendo, como beneficiário maior o paciente (MARIN et al., 2003). Estas atividades relacionadas com o medicamento também estão destinadas a apoiar as ações de saúde demandadas por uma comunidade. Envolve o abastecimento de medicamentos em todas e em cada uma das etapas constitutivas, a conservação e controle de

13 13 qualidade, a segurança e a eficácia terapêutica dos medicamentos, o acompanhamento e a avaliação da utilização, a obtenção e a difusão de informação sobre medicamentos e a educação permanente de profissionais da saúde, do paciente e da comunidade para assegurar o uso racional de medicamentos (BRASIL, 2003). Neste sentido, o gerenciamento das atividades de Assistência Farmacêutica assume papel prioritário neste contexto (MARIN et al., 2003). O Gerente deve planejar, organizar, coordenar, acompanhar e avaliar o trabalho desenvolvido com racionalidade para que a Assistência Farmacêutica atinja seus objetivos, devendo mobilizar e comprometer seus funcionários na organização e produção de serviços que atendam as necessidades da população, valorizando habilidades existentes no corpo profissional e potencializando as suas contribuições. Assim, é essencial conhecer a realidade social em que se atua, assim como, dispor de conhecimentos e habilidades de gerência (MARIN et al., 2003). A reorientação da Assistência Farmacêutica integra as diretrizes da Política Nacional de Medicamentos, devendo ser considerada como uma das atividades prioritárias da assistência a saúde (BRASIL (b), 2001; BRASIL (c), 2001). Para a efetiva implementação da Assistência Farmacêutica é fundamental ter como princípio básico norteador o Ciclo da Assistência Farmacêutica, que é um sistema constituído pelas etapas de seleção, programação, aquisição, armazenamento, distribuição e dispensação de medicamentos, com suas interfaces nas ações de atenção à saúde (BRASIL (c), 2001). A qualidade e a eficiência do gerenciamento da Assistência Farmacêutica estão condicionadas à estrutura, ao processo de trabalho, aos recursos humanos e à utilização adequada dos medicamentos (BRASIL (c), 2001). Devido à qualidade e a eficiência da Assistência Farmacêutica serem influenciadas diretamente pelos recursos humanos, estas vão depender diretamente da

14 14 formação dos profissionais envolvidos neste tipo de serviço. Como profissional que trabalha diretamente com prestação de serviços relacionados ao medicamento, o farmacêutico é parte importante e indispensável na composição destes recursos humanos e isto torna importante o papel das instituições de ensino superior que preparam estes profissionais, uma vez que elas são responsáveis pela formação inicial e pelo estimulo a formação continuada a ser desenvolvida por eles. 1.2 Objetivos Identificar o papel do farmacêutico na Saúde Pública e sua abordagem no currículo do Curso de Farmácia de uma universidade do sul de Santa Catarina Objetivos Específicos Fazer uma revisão sobre as atividades relacionadas à assistência farmacêutica em Saúde Pública; Descrever como a Assistência farmacêutica em Saúde Pública é abordada no Curso de Farmácia de uma universidade do Sul de Santa Catarina; Verificar sua relação com as diretrizes curriculares dos cursos superiores de farmácia do Conselho Nacional da Educação.

15 15 2 DIRETRIZES CURRICULARES DOS CURSOS SUPERIORES DA ÁREA DA SAÚDE As diretrizes curriculares foram criadas para auxiliar a elaboração dos currículos que devem ser necessariamente adotadas por todas as instituições de ensino superior. Dentro da perspectiva de assegurar a flexibilidade, a diversidade e a qualidade da formação oferecida aos estudantes, as diretrizes devem estimular a superação das concepções antigas e herméticas das grades curriculares, muitas vezes, meros instrumentos de transmissão de conhecimento e informações, e garantir uma sólida formação básica, preparando o futuro graduado para enfrentar os desafios das rápidas transformações da sociedade, do mercado de trabalho e das condições de exercício profissional (BRASIL (a), 2001). Em 2001, numa perspectiva de revisão, a Comissão do Conselho Nacional de E- ducação (CNE) / Câmara de Educação Superior (CES) analisou as propostas de Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação da área de Saúde elaboradas pelas Comissões de Especialistas de Ensino e encaminhadas pela Secretaria de Educação Superior (SESu) / Ministério da Educação (MEC) ao CNE, tendo como referência documentos como a Constituição Federal de 1988, a Lei Orgânica do Sistema Único de Saúde de 19/9/1990, a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da Educação Nacional de 20/12/1996, o relatório final da 11ª Conferência Nacional de Saúde realizada de 15 a 19/12/2000 e documentos da Organização Panamericana de Saúde (OPAS) e OMS entre outros documentos que regulamentam o exercício das profissões da saúde (BRASIL (a), 2001). Ao orientar as novas diretrizes curriculares o CNE recomenda que devem ser contemplados elementos de fundamentação essencial em cada área do conhecimento, campo do saber ou profissão, visando promover no estudante a competência do desenvolvimento inte-

16 16 lectual e profissional autônomo e permanente. Esta competência permite a continuidade do processo de formação acadêmica e/ou profissional, que não termina com a concessão do diploma de graduação. Orienta-se também a formação geral e específica dos egressos/profissionais com ênfase na promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde, indicando as competências para esse perfil de formação contemporânea dentro de referenciais nacionais e internacionais de qualidade (BRASIL (a), 2001). Segundo o Ministério da Educação o objeto das Diretrizes Curriculares é permitir que os currículos propostos possam construir perfil acadêmico e profissional com competências, habilidades e conteúdos, dentro de perspectivas e abordagens contemporâneas de formação pertinentes e compatíveis com referencias nacionais e internacionais, capazes de atuar com qualidade, eficiência e resolutividade, no Sistema Único de Saúde (SUS), considerando o processo da Reforma Sanitária Brasileira (BRASIL (a), 2001). 2.1 Diretrizes curriculares dos cursos superiores de Farmácia De acordo com as novas Diretrizes curriculares dos cursos superiores de Farmácia os farmacêuticos devem ter uma formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, para atuar em todos os níveis de atenção à saúde, com base no rigor científico e intelectual. Ele precisa ser capacitado ao exercício de atividades referentes aos fármacos e aos medicamentos, às análises clínicas e toxicológicas e ao controle, produção e análise de alimentos, pautado em princípios éticos e na compreensão da realidade social, cultural e econômica do seu meio, dirigindo sua atuação para a transformação da realidade em benefício da sociedade (BRASIL (a), 2001). Sua formação deverá contemplar as necessidades sociais da saúde, a atenção integral da saúde no sistema regionalizado e hierarquizado de referência e contra-referência e o trabalho em equipe, com ênfase no Sistema Único de Saúde (BRASIL (a), 2001).

17 17 3 O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE E A POLÍTICA NACIONAL DE MEDICAMEN- TOS A Política Nacional de Medicamentos tem uma relação muito estreita com o Sistema Único de Saúde, uma vez que ela foi criada com o objetivo de ampliar o acesso dos usuários do SUS aos medicamentos. 3.1 Histórico do SUS Até a década de 90 o Sistema Nacional de Saúde (SNS) brasileiro tinha suas diretrizes voltadas para o desenvolvimento de ações de promoção da saúde e prevenção de doenças (assistência médico-hospitalar), como por exemplo campanhas de vacinação e controle de endemias (BRASIL, 2003; BRASIL, 2002; BERMUDEZ, 1995). Este tipo de assistência estava vinculada às atividades previdenciárias o que gerava uma divisão da população em termos de acesso aos serviços de saúde. Sendo assim, a população podia ser classificada em termos de assistência à saúde em previdenciários, nãoprevidenciários e os que podiam pegar pelos serviços de saúde. (BRASIL, 2002). Nesta época o poder público atuava sobre o SNS através do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), que era resultado de uma fusão dos institutos de aposentadorias e pensões (IAPs) de diferentes categorias organizadas. Posteriormente o INPS foi desdobrado em Instituto de Administração da Previdência Social (IAPAS), Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) e Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (I- NAMPS) (BRASIL, 2002). O INAMPS era uma autarquia do Ministério da Previdência e Assistência Social e

18 18 tinha a responsabilidade de prestar assistência à saúde de seus associados, o que justificava a construção de grandes unidades de atendimento ambulatorial e hospitalar, como também da contratação de serviços privados nos grandes centros urbanos, onde estavam a maioria de seus beneficiários, ou seja, não tinha uma caráter de universalização que mais tarde passa a ser um dos princípios do SUS (BRASIL, 2002). Com a Constituição Federal de 1988, a saúde passou a ser um direito universal devendo este ser garantido pelo Estado (MESSEDER et al., 2005). Em 1990 o INAMPS passou a integrar a estrutura do Ministério da Saúde (BRASIL, 2002). As Leis n o de 19 de setembro de Lei Orgânica de Saúde e n o de 28 de dezembro de 1990 foram importantes para regulamentar às determinações da Constituição, definindo papéis e atribuições dos gestores nos três níveis de atuação (MARIN et al., 2003). A Lei instituiu o Sistema Único de Saúde no Brasil, com comando único em cada esfera do governo e definiu o Ministério Saúde como gestor no âmbito da União, além de estabelecer entre os princípios do SUS a universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência. E assim o INAMPS foi extinto pela Lei no 8.689, de 27 de julho de 1993, três anos após a instituição do SUS (JUNQUEIRA et al., 2002; BRASIL, 2002). O SUS foi implantado para buscar uma universalização da cobertura das ações de saúde, até então proporcionada pelo INAMPS apenas aos seus beneficiários (BRASIL, 2002). Reformulam-se então, a partir de 1990, os papéis e as funções dos entes governamentais na oferta de serviços, na gerência das unidades e na gestão do sistema de saúde (VIANA, 2002). Este conceito de reestruturação surgiu a partir da VIII Conferência Nacional de Saúde, em 1986, onde se concluiu que deveria ocorrer a descentralização do poder para os estados e municípios (JUNQUEIRA et al., 2002; BRASIL, 2002). Então, a partir da Constituição de 1988, começam a acontecer as grandes mudanças estruturais do Sistema Nacional de Saúde e desta forma passa-se a definir melhor as competências de cada esfera do governo

19 19 (COHN, et al., 2005; MARIN et al., 2003). O SUS congrega um conjunto de ações e serviços de saúde, prestado por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo poder público. De acordo com o Artigo 5 o da Lei 8.080/90, o SUS tem por objetivos identificar e divulgar os fatores condicionantes e determinantes de saúde, formular políticas de saúde e prestar assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde através de ações assistenciais e atividades preventivas (BRASIL (a), 2001). O setor privado participa do SUS em caráter complementar sendo este, contratado ou conveniado (BRASIL, 2003). Para o Ministério da Saúde, um dos requisitos fundamentais à implantação da Política Nacional de Saúde é garantir a população o acesso a medicamentos eficazes, seguros e de qualidade e na quantidade necessária, ao menor custo possível (LUIZA, 1999; BRASIL, 2003). Neste trabalho será adotada a definição de acesso exposta por Bermudez (1999), que diz que acesso à medicamentos é: [...] a relação entre a necessidade de medicamentos e a oferta dos mesmos, no qual esta necessidade é satisfeita no momento e no lugar requerido pelo paciente (consumidor) com garantia de qualidade e a informação suficiente para o uso adequado. 3.2 Política Nacional de Medicamentos A partir da Constituição Federal de 1998 a saúde foi idealizada como direito universal e a ser garantido pelo estado. Com base nesta ideologia surgiu o SUS que, através de seus princípios reestruturou a atenção à saúde no Brasil. Esta reestruturação também atingiu os serviços relacionados à Assistência Farmacêutica fazendo surgir em 1998 a Política Nacional de Medicamentos (MESSEDER et al, 2005). A Política Nacional de Medicamentos (PNM) é um documento que específica metas desenvolvidas pelo governo para o setor de medicamentos, suas relativas importâncias e as

20 20 principais estratégias para atingí-las, determinando diretrizes para os setores públicos, privados, organizações não-governamentais e outras partes interessadas (BRASIL (b), 2001; MA- NAGEMENT SCIENSE FOR HEALTH, 1997). Embora haja alguns objetivos diferentes de acordo com as prioridades de cada governo, as políticas de medicamentos de uma maneira geral tem objetivos em comum, como disponibilizar medicamentos essenciais para todos os que necessitam deles; garantir a eficácia e a qualidade de todos os medicamentos ofertados a população; e melhorar a prescrição e as práticas de dispensação realizadas pelos profissionais da área da saúde promovendo o uso correto dos medicamentos pela população (MANAGEMENT SCIENSE FOR HEALTH, 1997; BERMUDEZ, 1995). No Brasil, um dos requisitos fundamentais à implantação da Política Nacional de Saúde é garantir à população o acesso aos medicamentos eficazes, seguros e de qualidade e na quantidade necessária, ao menor custo possível. Por isso, o ministério da saúde e os gestores do SUS nos âmbitos estadual, municipal/distrito Federal têm envidado esforços no sentido de implementar a Política Nacional de Medicamentos (BARROS, J. A. C., 2004; BRASIL, 2003; BRASIL (b), 2001). A Política Nacional de Medicamentos foi instituída pela Portaria Técnica do Gabinete do Ministro do Ministério da Saúde (PT/GM/MS) no 3.916, de outubro de 1998 (MESSEDER et al., 2005). As diretrizes adotadas pelo Ministério da Saúde na Política Nacional de Medicamentos aprovada em 1998 foram (BRASIL (b), 2001): Adoção da relação nacional de medicamentos essenciais (RENAME); Regulamentação sanitária de medicamentos; Reorientação da Assistência Farmacêutica; Promoção do uso racional de medicamentos; Desenvolvimento científico e tecnológico;

21 21 Promoção da produção de medicamentos; Garantia da segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos; e Desenvolvimento e capacitação de recursos humanos. De acordo com a PNM, o modelo de Assistência Farmacêutica será reorientado de modo que não se restrinja à aquisição e à distribuição de medicamentos. As ações incluídas nesse campo da assistência terão por objetivo implementar, no âmbito das três esferas do SUS, todas as atividades relacionadas à promoção do acesso da população aos medicamentos essenciais. Assim, o processo de descentralização em curso contemplará a padronização dos produtos, o planejamento adequado e oportuno e a redefinição das atribuições das três instâncias de gestão. Essas responsabilidades ficam, dessa forma, inseridas na ação governamental, o que deverá assegurar o acesso da população a esses produtos (BRASIL (b), 2001). No processo de reorientação da Assistência Farmacêutica foi criado o Incentivo à Assistência Farmacêutica Básica (Portaria GM n o 176, de 08/03/99), que tem o propósito de ampliar o acesso dos usuários do SUS aos medicamentos básicos, promovendo seu uso racional. Esta portaria estabelece ainda, os critérios e requisitos para a qualificação dos municípios e estados ao incentivo à Assistência Farmacêutica Básica e define valores financeiros a serem transferidos. O governo federal contribui com R$1,00 (um real) por habitante/ano e os governos estaduais e municipais somados devem garantir a contra partida mínima de R$ 1,00 (um real) por habitante/ano (BRASIL (c), 2001).

22 22 4 CICLO DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA O Ciclo de Atenção Farmacêutica, como representado na Figura 1, é um sistema constituído pelas etapas de seleção, programação, aquisição, armazenamento, distribuição e dispensação de medicamentos, com suas interfaces nas ações de atenção à saúde. Seu objetivo principal é apoiar as ações de saúde promovendo o acesso da população aos medicamentos e seu uso racional. Para viabilização deste serviço, é necessário que ele esteja estruturada nos âmbitos federal, estadual e municipal. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2001). Figura 1: O Ciclo da Assistência Farmacêutica Fonte: Adaptado de BRASIL (c), O gerenciamento de todas as fases deste ciclo está diretamente ligado ao sucesso

23 23 do mesmo. Alguns fatores são importantes na determinação da qualidade deste gerenciamento, como sua organização, o financiamento, o acesso aos dados necessários na realização de cada etapa do ciclo e os recursos humanos (MANAGEMENT SCIENSE FOR HEALTH, 1997). Apesar de sua complexidade, é possível proporcionar um bom suprimento de medicamentos essenciais e, conseqüentemente, possibilitar que a dispensação destes e a atenção farmacêutica individual e coletiva aconteçam de maneira qualificada (MARIN et al., 2003). 4.1 Seleção A seleção é um processo de escolha de medicamentos eficazes e seguros, imprescindíveis ao atendimento das necessidades de uma dada população, tendo como base às doenças prevalentes, com a finalidade de garantir uma terapêutica medicamentosa de qualidade nos diversos níveis de atenção à saúde (MARIN et al., 2003; BRASIL (c), 2001; MANAGE- MENT SCIENSE FOR HEALTH, 1997). Por isto, é necessário estar fundamentada em critérios epidemiológicos, técnicos e econômicos, como também na estrutura dos serviços de saúde. Precisa ser bem articulada e envolver um número representativo de profissionais da área da saúde (BRASIL (c), 2001). É considerada o eixo da Assistência Farmacêutica, já que as demais atividades do ciclo são desenvolvidas com base nos medicamentos selecionados (MARIN et al., 2003). Devido à variedade de produtos farmacêuticos lançados constantemente no mercado e a escassez de recursos financeiros torna-se imprescindível o processo de seleção de medicamentos que atendam às reais necessidades da população, resultando em benefícios terapêuticos e econômicos (MARIN et al., 2003; BRASIL (c), 2001). Segundo as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS), concomitante-

24 24 mente com a seleção dos medicamentos, é importante a elaboração de um Formulário Terapêutico, contendo as informações mais importantes e atualizadas sobre cada um dos medicamentos selecionados (MARIN et al., 2003). A referência nacional que serve como parâmetro para os municípios selecionarem seus medicamentos é a Relação Nacional de Medicamentos Essências (RENAME), que de acordo com a PNM, aprovada pela Portaria nº 3.916, de 30 de outubro de 1998, deve ser constantemente revisada e atualizada (BRASIL, 2004; BRASIL (b), 2001). A RENAME foi instituída em 1975 pela Portaria n o 223 do Ministério da Previdência e Assistência Social, com proposta de ser periodicamente revisada e atualizada. Mas somente 15 anos após a primeira versão no país (1998) a RENAME foi atualizada, seguindo as diretrizes da OMS (COSENDEY et al., 2000). Com a seleção de medicamentos e a elaboração do Formulário Terapêutico, pode ser definido um elenco racional de medicamentos e também fornecido informações confiáveis e atualizadas aos prescritores, demais profissionais da saúde e usuários. Entre outras vantagens proporcionadas por estes dois itens, existe também (MARIN et al., 2003): A adequação de medicamentos disponíveis à realidade de uma determinada população; A disponibilidade de medicamentos com eficácia e segurança comprovadas; A contribuição para o uso racional de medicamentos na medida que se restringe o uso de medicamentos ineficazes e desnecessários; A racionalização dos custos e, assim, possibilitando uma melhor utilização dos recursos disponíveis, com a conseqüente ampliação do acesso aos medicamentos essenciais; A padronização de condutas terapêuticas, baseando-se em evidências científicas, e tornando impessoais as decisões em relação à escolha de medicamentos; O auxílio no gerenciamento técnico-administrativo do Ciclo de Assistência Farmacêutica, melhorando sua eficiência;

25 25 A facilidade de desenvolver um trabalho de educação continuada com aos prescritores, dispensadores e usuários dos medicamentos; A promoção do uso da Denominação Comum Brasileira (DCB) em todas as etapas do Ciclo de Assistência Farmacêutica; O auxílio nas ações de farmacovigilância, visto que, com um número mais restrito de medicamentos, possibilita aumentar a experiência e o nível de conhecimento dos prescritores e dispensadores, facilitando o monitoramento e a identificação de reações adversas; A facilidade no processo de controle de qualidade também devido ao número mais restrito de medicamentos. O processo de seleção de medicamentos é baseado em comparações e escolhas, que devem ser fundamentadas em dados científicos, com qualidade e quantidades suficientes, para a correta orientação das decisões a serem tomadas (MARIN et al., 2003). Os Protocolos Terapêuticos, assim como a seleção de medicamentos e a elaboração do Formulário Terapêutico, devem ser avaliados, monitorados e atualizados permanentemente, com envolvimento e participação da equipe de saúde (MARIN et al., 2003) Comissão de Farmácia e Terapêutica A seleção de medicamentos pode ainda ser implementada pela criação e legitimação da Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT), com caráter multidisciplinar, constituída por profissionais da área de farmácia, medicina, enfermagem, odontologia, epidemiologia, entre outros. Com a criação da CFT, esta será a responsável pela condução técnica, política e administrativa de todo o processo de Assistência Farmacêutica. Contudo, para que a criação desta comissão atinja os objetivos esperados, é necessário também que a sua implementação seja descentralizada e participativa (MARIN et al., 2003).

26 26 São objetivos da CFT, assessorar a equipe gestora na formulação e implementação das políticas relacionadas com a seleção, programação, prescrição, dispensação e uso racional de medicamentos, bem como, participar na formulação e implementação de programas relacionados com o conhecimento e o uso racional destes (MARIN et al., 2003) Formulário Terapêutico O formulário terapêutico serve para disponibilizar as informações básicas e fundamentais sobre cada um dos medicamentos selecionados, contribuindo para o uso mais criterioso e racional dos medicamentos e favorecendo o intercâmbio de conhecimentos entre os profissionais envolvidos no Ciclo de Assistência Farmacêutica (MARIN et al., 2003, BRASIL (B), 2001). Ele deve ser planejado e adaptado de acordo com as necessidades e realidades específicas de cada local/instituição e apresentar conteúdos atualizados e baseados em dados científicos, tornando-se confiável e aplicável. Por isso, é importante que o formulário terapêutico também seja revisado, ajustando-se constantemente as alterações feitas no elenco de medicamentos selecionados, bem como as referências bibliográficas mais atualizadas (MARIN et al., 2003) O Formulário Terapêutico deve conter todos os medicamentos selecionados, estes devem ser agrupados por classes farmacológicas ou terapêuticas, além de conter (MARIN et al., 2003; BRASIL (B), 2001): Informações farmacêuticas, farmacológicas e terapêuticas fundamentais para cada um dos medicamentos. Normas e procedimentos que disciplinem sua prescrição, dispensação e uso. E outras informações adicionais que forem julgadas importantes.

27 Protocolos Terapêuticos Estabelecer protocolos para a utilização destes medicamentos é cada vez mais recomendável, uma vez que se observam muitas variações nas condutas clínicas, possibilitando assim, a orientação na tomada de decisões e uniformizando aquelas condutas passíveis e justificáveis com base no paradigma da prática baseada em evidências (MARIN et al., 2003). Para os grupos de pacientes para os quais já existam protocolos estabelecidos em nível nacional, estes devem ser adotados como referências e aplicados nas instituições estaduais e municipais (MARIN et al., 2003) Recursos Necessários Quando se compara a relação custo-benefício e custo-efetividade da implementação de um processo de seleção de medicamentos, percebe-se que o custo é muito baixo (MA- RIN et al., 2003). Para formação da CFT, pode-se até contratar uma consultoria especializada, mas os recursos humanos, a princípio, devem pertencer ao próprio quadro de pessoal da instituição. Na maioria dos casos são estabelecidas parcerias com outras instituições para disponibilização de alguns recursos materiais, como referências bibliográficas, mas pode-se utilizar alguns materiais já existentes, como computadores, arquivos, material administrativo, etc. Quanto aos recursos financeiros, com exceção da contratação de assessoria especializada no assunto e gratificação ou incentivo aos membros da CFT, os custos restringem-se a aquisição de alguns materiais de consumo, à publicação e à divulgação de RME e do Formulário Terapêutico, à realização de reuniões, oficinas, seminários entre outros (MARIN et al., 2003).

28 Programação A programação de medicamentos consiste em estimar quantidades a serem adquiridas, para atender determinada demanda de serviços em por um período de tempo préestabelecido, influenciando diretamente sobre o abastecimento e o acesso aos medicamentos (MARIN et al., 2003; BRASIL (c), 2001). Através da programação de medicamentos, podemos definir prioridades dos medicamentos a serem adquiridos frente à necessidade da população e a disponibilidade de recursos, identificando as quantidades necessárias ao atendimento da demanda e evitando a falta, como também a descontinuidade no suprimento contribuindo para o uso racional dos mesmos, além de evitar compras e perdas desnecessárias (MARIN et al., 2003; BRASIL (c), 2001). Como mostra a Figura 3, para realizar a programação, é necessário se ter a seleção de medicamentos, obter dados sobre o consumo de medicamentos, o perfil epidemiológico, a oferta e demanda de serviços na área da saúde, bem como, recursos humanos capacitados e a disponibilidade financeira para a execução da programação (MARIN et al., 2003; BRASIL (c), 2001). Figura 2: O processo de programação de medicamentos Fonte: Adaptado de MARIN et al., 2003.

29 29 É importante que os critérios para a programação fiquem bem esclarecidos, para que os objetivos sejam atingidos (MARIN et al., 2003). A programação deve ser feita com base em uma lista de medicamentos essenciais e no seu formulário terapêutico determinados na etapa de seleção. Nesta lista, deve conter os nomes genéricos, as formas farmacêuticas e apresentações, sendo organizados pelo nível de complexidade no qual serão utilizados, como por exemplo, uso ambulatorial, uso hospitalar, etc (MARIN et al., 2003). Cada unidade de saúde deve possuir sua própria lista de medicamentos com base em sua complexidade e estas listas devem ser baseadas nas listas municipais e/ou estaduais de saúde. No Brasil, as comissões estaduais de Farmácia e Terapêutica e as comissões municipais elaboram suas listas com base na RENAME (MARIN et al., 2003). Duas necessidades são comuns independentemente do tipo de programação a ser realizada. Uma é o conhecimento da rede na qual está inserida a unidade ou serviço, a outra, é conhecer o tipo e a qualidade dos serviços para os quais está sendo programado o abastecimento de medicamentos (MARIN et al., 2003). O processo de programação pode ainda ser comprometido por algumas deficiências comuns em redes, serviços e unidades de saúde, como: a falta de critérios técnicos; a centralização da programação sem representação fiel das realidades de cada rede, serviço ou unidade de saúde; um sistema de informação gerencial e epidemiológico deficiente; recursos humanos despreparados; recursos financeiros insuficientes; e ainda devido a situações imprevisíveis, como: epidemias, desastres, etc. (MARIN et al., 2003). Como mostra a Figura 3, com base nos recursos e informações disponíveis, podemos escolher o método de programação mais adequado à cada realidade. Entre eles, temos: o consumo histórico, o perfil epidemiológico, o consumo ajustado e a oferta de serviços (MARIN et al., 2003; MANAGEMENT SCIENSE FOR HEALTH, 1997).

30 30 Figura 3: Principais métodos de programação Fonte: Adaptado de MARIN et al., Perfil Epidemiológico Para a execução da programação através do perfil epidemiológico, necessita-se de dados de incidência e prevalência de problemas de saúde em uma determinada população, considerando-se o perfil demográfico, os esquemas terapêuticos preconizados, a oferta de serviços e estrutura oferecida a população e a possível ocorrência do fenômeno de sazonalidade (MARIN et al., 2003). Pode se ainda através deste método, avaliar o padrão de utilização de medicamentos. Mas, pode ser aplicado mesmo sem dados de utilização de medicamentos. Serve também para planejar a instalação de novos serviços na rede saúde (MARIN et al., 2003) Oferta de serviços Neste método examina-se a oferta de serviços de saúde a uma determinada popu-

31 31 lação. Ou seja, a programação é baseada na oferta de serviços de saúde, que por sua vez é determinada através da relação entre os problemas de saúde e a disponibilidade de ofertar os serviços ou cuidados necessários. Porém, isto reflete somente o que foi ofertado e demandado pelos que tiveram acesso aos serviços de saúde, sem considerar possíveis ineficiências na o- ferta e prestação dos serviços (MARIN et al., 2003) Consumo histórico Para realizar este método de programação, baseia-se no consumo de medicamentos de uma determinada população ao longo do tempo. Para isto é necessário a existência de registros de movimentação de estoques, de dados de demanda atendida e não atendida, de inventário com dados históricos de pelo menos doze meses, incluídas as variações sazonais. Não requer dados de morbi-mortalidade ou de esquemas terapêuticos. É o método mais empregado. Porém pode falhar na falta de dados fidedignos e nos casos de longo período de desabastecimento, por tornar impossível o cálculo do consumo médio de cada medicamento (MARIN et al., 2003). O consumo é a quantidade de medicamentos utilizados num determinado intervalo de tempo, que pode ter origem de necessidade real ou de condutas irracionais de prescrição, dispensação e/ou automedicação, valores éticos e culturais, além de outras como o mercado e a propaganda. Por isso, torna-se importante salientar, que a programação feita somente baseada no consumo de medicamentos pode resultar em uma programação inadequada, devido condutas irracionais quanto a utilização de medicamentos (MARIN et al., 2003) Consumo ajustado Quando não se tem dados suficientes, sejam eles de consumo, demográficos ou

32 32 epidemiológicos, pode-se extrapolar os dados de consumo de outras regiões ou sistemas, dando uma estimativa grosseira da demanda, levando em consideração apenas dados de cobertura dos serviços e da complexidade dos mesmos (MARIN et al., 2003). Neste caso, um município pode por exemplo estar adotando os dados de outro Projeção de necessidades orçamentárias É usado para examinar o custo médio em medicamentos, por atendimento ou por paciente/dia, em uma unidade de referência e estimar os custos dos atendimentos destas mesmas unidades para o próximo período ou para outras que tenham serviços comparáveis. As variações nos protocolos e hábitos prescritivos, na cobertura e perfil epidemiológico da população, e na efetividade do abastecimento podem tornar esta estimativa grosseira. 4.3 Aquisição A aquisição é uma das atividades fundamentais para o sucesso da assistência farmacêutica municipal. É o processo no qual se efetiva a compra dos medicamentos estabelecidos na seleção e na programação, mantendo o abastecimento de medicamentos em quantidade e qualidade adequadas, ao menor custo possível (MARIN et al., 2003; BRASIL (c), 2001). Para isto é necessário ter, além da seleção e programação de medicamentos (BRASIL (c), 2001): Pessoal qualificado com conhecimentos específicos na área. Cadastro de fornecedores. Catálogo e manual de especificações técnicas dos produtos. Definição de responsabilidades no processo, fluxos e procedimentos operacionais.

33 33 Normas administrativas e critérios previstos em edital que garantam a qualidade do processo de aquisição e dos medicamentos a serem adquiridos. Conhecimento dos dispositivos legais: Lei de Licitação Lei n o 8.666/93 e suas alterações. Registro Nacional de Preços Decreto n o de 21/08/98. Regulamentação de medicamentos sob controle especial Portaria do Sistema de Vigilância Sanitária (SVS) n o 344/98 e suas atualizações. Estabelecimento de requisitos de qualidade na aquisição de medicamentos - Portaria SVS n o 1.818/98. Procedimentos contra a falsificação de medicamentos - Portaria SVS n o 2.814/98. Lei dos Medicamentos Genéricos - Lei n o 9.787/99. Sistema de Registro de Preços do Ministério da Saúde - Lei n o /01. Eficiente sistema de informação e gestão de estoque. Definição do cronograma de compras. Articulação permanente com todos os setores envolvidos no processo. Instrumentos de controle e acompanhamento do processo de compra. Avaliação do processo de aquisição, considerando também, as condições de armazenagem dos medicamentos a serem adquiridos. 4.4 Armazenamento É o conjunto de procedimentos técnicos e administrativos que envolvem as atividades de recepção ou recebimento de medicamentos, estocagem e guarda de medicamentos, conservação de medicamentos e controle de estoque (MARIN et al., 2003; BRASIL (c),

34 ). O recebimento de medicamentos é o ato de examinar e conferir o material quanto à quantidade e documentação. Em termos de documentação precisam ser verificados tanto os dados administrativos como também as especificações técnicas (MARIN et al., 2003; BRA- SIL (c), 2001). Outros procedimentos importantes relacionados ao armazenamento são registrar a entrada dos medicamentos num sistema de controle, incluir neste sistema a os lotes e respectivos prazos de validade, avaliar a entrega do fornecedor e comunicar aos demais setores envolvidos a entrada do produto para posterior distribuição (BRASIL (c), 2001). Em termos de estrutura, é importante que os locais de armazenamento disponibilizem de sistema de controle de temperatura, luminosidade, ventilação e umidade, bem como, de espaço adequado (suficiente para o estoque, de fácil limpeza e em bom estado de conservação), fácil acesso para procedimentos de carga e descarga, procedimentos adequados de higienização e segurança (MARIN et al., 2003). 4.5 Distribuição A distribuição é a atividade que consiste no suprimento de medicamentos às unidades de saúde, em quantidade, qualidade e tempo oportuno, para posterior dispensação a população usuária. Para uma distribuição eficiente, ela deve ser: rápida, segura e possuir um sistema de informação e controle. Ela pode ser determinada em função da programação, da capacidade de armazenamento e do nível de demanda local, evitando assim o desabastecimento (BRASIL (c), 2001). Como mostra a Figura 4, o fluxo de informações entre os níveis de governo influencia diretamente no fluxo de medicamentos entres estes mesmos níveis.

35 35 Figura 4: Fluxo da distribuição de medicamentos no SUS Fonte: Adaptado de BRASIL (c), Dispensação Dispensação é o ato farmacêutico de proporcionar um ou mais medicamentos ao paciente mediante a apresentação de uma receita médica elaborada por um profissional autorizado. Neste momento, o farmacêutico informa e orienta o paciente sobre o uso adequado do medicamento, como: ênfase no cumprimento da dosagem, influência dos alimentos, interação com outros medicamentos, reconhecimento de reações adversas potenciais e condições de conservação dos medicamentos (BRASIL (c), 2001). Para que isto seja possível, o farmacêutico deve: analisar a prescrição médica; i- dentificar as necessidades do paciente em relação ao uso dos medicamentos e promover as informações necessárias; manter-se atualizado para uma adequada prestação de serviços e qualidade da atenção farmacêutica; conhecer, interpretar e estabelecer condições para o cumprimento da legislação pertinente; manter atualizados os registros referentes a dispensação; coletar a registrar ocorrências de reações adversas e efeitos colaterais relativos ao uso de medicamentos, informando a autoridade sanitária local; orientar o usuário sobre os cuidados e a

36 36 guarda dos medicamentos, especialmente os termolábeis e aqueles sob controle especial (psicotrópicos e entorpecentes); acompanhar e avaliar as tarefas do pessoal de apoio (BRASIL (c), 2001). A nível municipal, é muito importante que seja normatizado os procedimentos para a prescrição e dispensação dos medicamentos, de preferência por instrumento legal (portaria), como o objetivo de racionar o uso de medicamentos e melhorar a qualidade deste processo. Assim, deve ser elaborado um manual de normas e procedimentos para divulgação, principalmente entre os profissionais da saúde e a equipe de trabalho. Deve-se também elaborar fichas de informações para serem utilizadas como roteiro no ato das dispensações, além de desenvolver mecanismos de controle e avaliação sobre este processo e promover ações educativas junto aos prescritores, dispensadores e usuários (BRASIL (c), 2001).

37 37 5 REFERENCIAL METODOLÓGICO E TRAJETÓRIA METODOLÓGICA Este capítulo trás uma revisão bibliográfica sobre o tipo de estudo a ser desenvolvido e faz uma descrição dos caminhos percorridos para realização deste trabalho. 5.1 Tipo de Estudo Este trabalho é uma pesquisa qualitativa para identificar o papel do farmacêutico na saúde pública e verificar, através de um estudo de caso, como uma universidade do sul de Santa Catarina vem preparando estes profissionais para atuação nesta área. A abordagem qualitativa caracteriza-se por estudar fenômenos que tenham sido construídos ou que estejam sendo construídos pela cultura humana, focalizando os diferentes processos e produtos da vida social e buscando significados desses fenômenos, preferencialmente, sem a intenção de testar ou comprovar hipóteses e generalizar resultados (PATRÍCIO, 1995, 1999 apud PATRÍCIO, 2004). Neste contexto não se busca estudar o fenômeno em si, mas entender seu significado individual ou coletivo para a vida das pessoas (VEIRA, 2001; BOGDAN e BIKLEN 1992). O tipo de pesquisa de abordagem qualitativa, prescrito neste trabalho, denominado estudo de caso, é caracterizado como um estudo profundo e exaustivo de um ou de poucos objetos, permitindo seu amplo e detalhado conhecimento (GIL, 1991). Entretanto, há autores que identificam como Estudo de Caso, somente aqueles que buscam responder questões de pesquisa relacionadas a Por que e Como determinado fenômeno ocorre (TRIVIÑOS, 1995). Patrício (1999, 2004), validando essa concepção, entende que nem todos os estu-

38 38 dos de caso podem ser caracterizados como pesquisa tipo Estudo de Caso, posto que este requer abordagem aprofundada do objeto em estudo, seja para responder problemas já identificados, seja para caracterizar em complexidade esse objeto. 5.2 Local e sujeitos do estudo A pesquisa foi realizada no Curso de Farmácia de uma universidade do sul de Santa Catarina, através de revisões de documentos e da literatura. 5.5 Fases do trabalho Para descrição da trajetória metodológica desta pesquisa ela foi divida em fase exploratória, análise documental e devolução dos dados Fase exploratória A fase exploratória deste trabalho consistiu no início da revisão da literatura sobre assistência farmacêutica em saúde pública e na visita a coordenação do Curso de Farmácia da UNISUL para solicitar a autorização para realização da pesquisa. Neste momento, em conversa com o coordenador do curso, foram identificados as disciplinas que abordam o assunto em questão e solicitado os respectivos planos de ensino para realização da análise documental. Nesta mesma visita o coordenador do curso deixou evidente que não se poderia deixar de expor para esta análise que [...] o currículo deste curso está em transformação, e que ainda está sendo utilizada uma grade curricular ultrapassada, que não atende as novas diretrizes curriculares, mas que a nova grade já está para ser implantada.

39 39 Por isso, é importante salientar que os dados aqui apresentados e discutidos são referentes ao currículo em uso no ano de 2006 na universidade e as novas diretrizes curriculares do Ministério da Educação de Análise documental A análise documental foi realizada com os planos de ensino das disciplinas identificadas na fase exploratória e baseada nas recomendações das organizações de saúde sobre assistência farmacêutica em saúde pública e nas recomendações do Conselho Nacional da Educação (Diretrizes Curriculares dos Cursos Superiores de Farmácia e Odontologia) Devolução dos dados Após a realização do trabalho os dados foram apresentados a coordenação do curso de Farmácia da universidade, através da entrega do relatório, para que estes resultados pudessem subsidiar propostas e decisões em relação ao do perfil do farmacêutico a ser formado nesta instituição.

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