Módulo X Medicina Geral e Ciências Sociais 1 de Junho de 2010

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1 FACULDADE DE MEDICINA DE LISBOA Módulo X Medicina Geral e Ciências Sociais 1 de Junho de 2010 Docente: Prof. Doutor Miguel Oliveira da Silva Ana Catarina Franco; Fernando Pereira; Rui Cerejo

2 História do Internamento Compulsivo 1949 Lei 2036 Luta contra as doenças contagiosas 25 de Abril de 1976 Constituição da República Portuguesa 10 de Julho de 1976 Decreto-Lei 547/76 Internamento obrigatório dos doentes com Lepra 24 de Julho 1998 Lei de Saúde Mental Lei n.º 36/98 (princípios gerais do internamento compulsivo do portador de anomalia psíquica).

3 Liberdade Ser livre é ser autónomo, isto é, dar a si mesmo as regras a serem seguidas racionalmente. Kant

4 DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS Artigo 2.º Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.

5

6 O que é? Internamento por decisão judicial de portador de anomalia psíquica grave Anomalia Psíquica Grave Na vertente psiquiátrica, não existe o conceito de anomalia psíquica Doença ou Perturbação Mental

7 Doença Mental perda de liberdade do doente sobre si mesmo, demonstrada por alterações da vida psíquica e do comportamento, psicologicamente incompreensíveis em relação à sua biografia até aquele momento, através do aparecimento de estruturas psíquicas qualitativamente diferentes das que ocorrem em indivíduos saudáveis (Fernandez,1976), tendo como característica central a perda da capacidade de julgar, de se autodeterminar livremente. No entanto Nem um comportamento desviante, nem conflitos primários entre o sujeito e a sociedade podem ser considerados perturbações mentais!

8 Em que situações se aplica? O portador de anomalia psíquica grave que crie ( ) uma situação de perigo para bens jurídicos ( ) e recuse submeter-se ao necessário tratamento médico pode ser internado em estabelecimento adequado. Artigo 12.º Quando for a única forma de garantir a submissão a tratamento do internado e finda logo que cessem os fundamentos que lhe deram causa. Artigo 8.º

9 Em que situações se aplica? Quando for proporcional ao grau de perigo e ao bem jurídico em causa. Sempre que possível, deve ser substituído por tratamento em ambulatório. As restrições aos direitos fundamentais decorrentes do internamento compulsivo são as estritamente necessárias e adequadas à efectividade do tratamento. Artigo 8º

10 Dois tipos Não Urgente ou Regular Urgente Perigo iminente para os bens jurídicos, nomeadamente por deterioração aguda do seu estado

11 Código Deontológico Artigo 5.º 4. O médico deve igualmente, e na medida que tal não conflitue com o interesse do seu doente, proteger a sociedade ( ). Artigo 45.º 1. Só é válido o consentimento do doente se este tiver capacidade de decidir livremente ( ).

12 Código Deontológico Artigo 46.º 4. A actuação dos médicos deve ter sempre como finalidade a defesa dos melhores interesses dos doentes, com especial cuidado com os doentes incapazes de comunicarem a sua opinião, entendendose como melhor interesse do doente a decisão que este tomaria de forma livre e esclarecida caso o pudesse fazer. 6. Quando se considerar que as decisões dos representantes legais ou dos familiares são contrárias aos melhores interesses do doente, os médicos devem requerer o suprimento judicial de consentimento para salvaguardar os interesses e defender o doente.

13 Convention on Human Rights and Biomedicine (1996) Artigo 7.º Protecção de pessoas com Doença Mental Embora sujeito a condições protectoras previstas na lei, incluindo procedimentos de supervisão, controlo e recurso, uma pessoa que tenha um doença mental de natureza grave pode ser sujeita, sem o seu consentimento, a intervenção direccionada ao tratamento da sua doença mental apenas quando, sem tal tratamento, puder daí advir danos graves para a sua saúde.

14 A favor Contra Salvaguarda o interesse do doente Saúde Pública Diminui o sofrimento A maioria dos doentes acaba por aceitar as medidas que foram necessárias tomar A doença psíquica é em si mesma uma condição privadora de liberdade interior, e tratar a doença é a melhor maneira de a restabelecer Dificuldades no diagnóstico Pressões familiares Afecção da relação médico-doente e cuidador-doente A finalidade da psiquiatria é promover a saúde, a autonomia e o crescimento da pessoa (Declaração de Hawaii, 1977) Experiência traumática Ausência de um papel activo do doente na sua cura

15 Problemas Éticos 1 O que é anomalia psíquica grave? 2 Justifica-se a restrição da liberdade nestes casos? 3 Proteger a sociedade vs proteger o doente? 4 Vontade do representante legal?

16 5 Questão das doenças infecto-contagiosas Possível conflito entre a protecção dos direitos dos infectados e a necessária protecção da saúde pública e dos direitos dos outros cidadãos; Processo de garantir o direito ao tratamento e ao mesmo tempo, de assegurar o dever do tratamento e a prevenção de contágios durante o mesmo; Obrigatoriedade ou não do internamento, isolamento e tratamento compulsivo; Questões levantadas pela transmissão voluntária, consciente e intencional da doença e a penalização destes comportamentos;

17 A Particularidade da Tuberculose (TB) Direitos Tratamento permanente e gratuito (Programa Nacional de Luta Contra a Tuberculose) Subsídio de Doença (Decreto-Lei de 23 Setembro de 1963) Avaliação de incapacidade e reforma antecipada por sequelas Deveres Cumprir a medicação Facilitar o rastreio dos contactos próximos Cumprir as orientações médicas Não contagiar os outros Maioria Cumpre Mas uma pequena minoria menospreza as suas responsabilidades!

18 Bibliografia Almeida, F., Maques, A et al Internamentos compulsivos no Hospital de Magalhães Lemos (2008) Psiquiatria, Psicologia & Justiça, 2; Assembleia da República, Lei n.º 36/98 de 24 de Julho, Lei de Saúde Mental, DR I Série-A N.º ; Código do Processo Penal da República Portuguesa; Código Deontológico dos Médicos 26 de Setembro de 2008; Constituição da República Portuguesa 1976, VII Revisão Constitucional 2005; Convention for the Protection of Human Rights and Dignity of the Human Being with regard to the Application of Biology and Medicine: Convention on Human Rights and Biomedicine Oviedo, 4.IV.1997; Cunha, S. e Palha, A. Internamento Compulsivo Perspectivas de Cariz Bioético da Lei de Saúde Mental (2007) Psiquiatria, Psicologia & Justiça, 1, 71-82;

19 Bibliografia Gaspar, P. J. Tuberculose Pulmonar bacilífera: o internamento compulsivo como medida de controlo da disseminação da doença? Mestrado em Comunicação e Educação em Ciência-UA; Santos, J. C. Intervenção pericial pluridimensional e interdisciplinar na área da justiça, do acto psiquiátrico singular ao modelo de Genebra (1992) Actas do Colóquio Internacional, organizado pela Associação Mundial de Psiquiatria e Psicologia Forenses e pelo Centro de Estudos Judiciários; Santos, J. C. Tratar o doente mental: da razão do poder ao poder da razão a propósito do internamento compulsivo num país virtual (2006) Arte(s) de Cuidar: Ciclos de Colóquios, Luso Ciência; Tannsjo, T. The convention on human rights and biomedicine and the use of coercion in psychiatry J Med Ethics 2004;30: doi: /jme ; Vieira, F. A Violência na sua Interface Jurídico-psiquiátrica (2002) Direito da Medicina I, Centro de Direito Biomédico, 6, Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra;

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