COORDENADORIA DO TESOURO ESTADUAL COTES COORDENADORIA DE GESTÃO FINANCEIRA COGEF
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- Luzia Paranhos Alcântara
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1 COORDENADORIA DO TESOURO ESTADUAL COTES COORDENADORIA DE GESTÃO FINANCEIRA COGEF TERMO DE REFERÊNCIA: Contratação de Serviço de Levantamento de Requisitos, Análise e Prototipação do Sistema de Gestão de Precatórios Fortaleza, Abril de
2 1. DO OBJETO Contratação de empresa especializada em tecnologia da informação para elaborar a especificação do projeto do Sistema de Gestão de Precatórios. 1.1 Modalidade de Aquisição: Seleção com Orçamento Fixo SOF, sendo selecionada a empresa que obtiver a melhor classificação dentre as propostas técnicas apresentadas, desde que não ultrapasse o limite global estimado para a contratação, conforme os critérios definidos no item 3.7 e Recursos: Os recursos serão provenientes de financiamento junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID e, conforme as políticas de seleção e contratação do referido banco, o objeto desta contratação não se enquadra como uma das modalidades legais de licitação, mas, sim, como uma seleção de consultores. 1.3 Atualização da Legislação: O perfeito cumprimento do objeto desta contratação implica na conformidade dos produtos a serem entregues às atualizações da legislação pertinente que sejam contemporâneas ao seu desenvolvimento. 2. DA JUSTIFICATIVA 2.1 Contextualização A Secretaria da Fazenda, dentre outras competências, é responsável pela gestão financeira do Estado do Ceará. Cabe a ela a missão de captar recursos financeiros para atender às demandas da sociedade cearense. Assim, o gerenciamento eficiente de recursos escassos é uma necessidade inquestionável, para que os recursos que o poder público dispõe sejam utilizados de forma a buscar a maximização do bem-estar social. Neste contexto, se enquadra a Gestão dos Precatórios. Os órgãos do Estado do Ceará não dispõem de um sistema informatizado corporativo que lhes permita maior controle dos precatórios. Atualmente o processo é realizado através de planilhas eletrônicas, ocasionando a morosidade na recuperação de informações. Em decorrência do grande número de precatórios pendentes de pagamento, do volume de recursos financeiros envolvidos e da necessidade do Estado do Ceará em manter um controle gerencial efetivo sobre os precatórios judiciais devidos, tanto pela Administração Direta quanto pela Indireta, foi iniciado um processo para realizar uma consultoria para desenvolvimento e implantação de um sistema informatizado que possibilite a operacionalização e a gestão de precatórios de forma integrada aos sistemas de processos judiciais e administrativos da Procuradoria Geral do Estado PGE, da Secretaria da Fazenda e dos Tribunais do poder judiciário de onde se originam os processos. Precatórios Judiciais são dívidas da União, Estados e Municípios, cujo pagamento já foi determinado em instância final pela Justiça e são regulados pelo Art. 100 da Constituição Federal, e seu pagamento deve ser feito obedecida rigorosamente a sua ordem de protocolização. Os precatórios protocolados até o dia 01 de julho do ano, devem ser consignados no orçamento do exercício seguinte. Podem ser classificados, segundo sua natureza, em trabalhistas, alimentares e não alimentares. Os precatórios de natureza trabalhista e alimentar compreendem aqueles decorrentes de salários, vencimentos, proventos, pensões, benefícios previdenciários e indenizações por morte ou invalidez, fundadas na responsabilidade civil. 2
3 Todos os demais, como ações de desapropriação, ações de créditos tributários, etc., são de natureza não alimentar. 2.2 Justificativas Faz-se necessário o desenvolvimento, implantação e manutenção de um sistema de gestão de precatórios de uso corporativo, uma vez que a sistemática atual não atende aos aspectos de eficiência e agilização de informações para gestão do processo. O novo sistema deverá conter o conceito das melhores práticas do mercado para suportar os processos de negócios da PGE. A integração entre os outros sistemas será obtida através do aproveitamento total dos dados de entrada, onde estas informações são compartilhadas entre os módulos correspondentes dentro do sistema. Com isso elimina-se qualquer tipo de redundância sem diminuir o controle administrativo-financeiro, dinamizando as decisões e otimizando os resultados. Através da informatização e modernização dos processos e dos fluxos administrativos e judiciais, será possível uma maior eficiência na operacionalização, no controle e na geração de relatórios e gráficos gerenciais de precatórios. Não existe um sistema informatizado na PGE que controle os precatórios do Estado. Na Procuradoria Judicial há uma equipe (Comissão de Cálculo) responsável por conferir os valores dos precatórios que chegam na PGE. Esses processos são controlados por meio de planilha eletrônica. Para preencher essa planilha alguns dados, como: data de pagamento, n o de parcelas, valor do pagamento, etc, têm que ser consultados no Sistema Integrado de Contabilidade SIC da SEFAZ. Com a implantação de um sistema informatizado haverá integração com o SIC e outros sistemas que façam parte do processo e o Estado do Ceará terá mais agilidade na gestão de seus precatórios. A equipe de desenvolvimento da SEFAZ encontra-se alocada em diversos outros projetos de TI, não tendo recursos disponíveis para o pleito solicitado. Diante do exposto e visando a melhoria da qualidade dos serviços ofertados ao cidadão, é essencial e imprescindível que a administração estadual disponha de uma ferramenta tecnológica que, além de instituir a modernização dos procedimentos, crie mecanismos de monitoramento dos resultados alcançados, proporcionando transparência em todos os níveis. 2.3 Objetivos Geral e Específicos: Objetivo Geral: levantamento de requisitos para desenvolvimento de um sistema de gestão de precatórios integrado com outros sistemas Objetivos Específicos: aperfeiçoamento de todo o fluxo de atividades de precatórios; estimativa de processos candidatos a virar precatórios, com base em cenários parametrizados, identificando quanto e quando deverá ser pago; geração de estatísticas das causas que originam os precatórios e monitoramento de possíveis novas causas através da análise de cenários. 3. DAS ESPECIFICAÇÕES/EXIGÊNCIAS TÉCNICAS MÍNIMAS 3.1 Especificações Técnicas Mínimas: os artefatos de modelagem orientada a objetos do software devem utilizar a linguagem UML versão mais atual; 3
4 os artefatos gerados no desenvolvimento deverão seguir os padrões/modelos e ferramentas utilizados na PGE; todos os programas e ferramentas utilizados no projeto deverão ser em software livre; considerar também os requisitos mínimos do ANEXO I. 3.2 Etapas de Execução Etapa 1: Levantar e documentar os requisitos funcionais e não funcionais do sistema que vai automatizar o processo de gestão dos precatórios. Os analistas envolvidos irão realizar esta etapa baseando-se no resultado de entrevistas com os potenciais usuários do sistema e outros interessados. Etapa 2: Gerar a interface visual das principais telas do sistema em formato HTML, para que possam ser apreciadas pelos usuários do processo a ser informatizado, validando assim os requisitos funcionais levantados. A experimentação com as telas dos sistemas, mesmo que sem as funcionalidades implementadas, vão ajudar também a clarear dúvidas sobre a melhor forma de automatizar as rotinas de gestão dos precatórios, e eventualmente até possibilitar a descoberta de novos aspectos do processo que ainda não tenham sido pensados pelos definidores do processo. Além disso, os protótipos poderão ser diretamente aproveitados quando o sistema começar a ser implementado. Etapa 3: Produzir a documentação de análise de sistemas mais detalhada, tomando como base os requisitos definidos, que irá fornecer o subsídio técnico que a equipe que vier a implementar o sistema precisa. Esta etapa envolve a modelagem dos cenários de interação com o sistema, dos principais componentes internos do sistema, bem como dos artefatos que irão guiar os testes para verificação se o sistema implementado está de acordo com os requisitos levantados. O produto desta etapa, junto com os protótipos das telas, viabilizarão a implementação do sistema de forma mais criteriosa, em cima de um processo de gestão de precatórios melhor definido. Etapa 4: Elaborar, sobretudo no tocante à parte técnica, o termo de referência para contratação da empresa especializada que irá desenvolver e implantar o Sistema de Gestão de Precatórios, conforme modelo a ser fornecido pela SEFAZ. 3.3 Relatórios e Produtos a Serem Fornecidos Produtos resultantes da Etapa 1: 1. visão geral do sistema; 2. usuários do sistema; 3. descrição dos requisitos funcionais; 4. descrição dos requisitos não funcionais. Produtos resultantes da Etapa 2: 1. páginas HTML de todas as telas do sistema. Produtos resultantes da Etapa 3: 1. diagrama de casos de uso; 2. casos de uso detalhados; 3. casos de teste (para cenários de sucesso e alternativos de cada Caso de Uso); 4. diagrama de Classes de Negócio; 5. diagrama Entidade-Relacionamento; 6. necessidades de integração com outros sistemas da PGE, SEFAZ, Fórum e Tribunal de Justiça do Ceará e outros que possam fazer parte do processo; 4
5 Produtos resultantes da Etapa 4: 1. termo de referência para contratação da empresa especializada que irá desenvolver e implantar o Sistema de Gestão de Precatórios. 3.4 Metas: 1. documentação de todos os requisitos funcionais e não funcionais do sistema a ser desenvolvido; 2. geração de protótipos das principais telas do sistema; 3. produção de todos os artefatos técnicos de análise que vão nortear a implementação do sistema; 4. elaboração do termo de referência para contratação da empresa especializada que irá desenvolver e implantar o Sistema de Gestão de Precatórios. 3.5 Localização e Área Abrangida pelos Serviços Os serviços serão realizados no âmbito da PGE, SEFAZ e Tribunal de Justiça do Ceará. 3.6 Escopo dos Serviços 1. Levantamento de informações sobre o processo de gestão de precatórios através da realização de entrevistas; 2. Documentação dos requisitos do sistema a ser implementado; 3. Documentação das características internas do sistemas a ser implementado; 4. Documentação dos procedimentos de teste do sistema a ser implementado; 5. Geração dos protótipos HTML das telas do sistema; 6. Termo de Referência para a contratação do desenvolvimento e implantação do Sistema de Gestão de Precatórios. 3.7 Qualificação Técnica Necessária ATESTADO DE CAPACIDADE TÉCNICA fornecido(s) por pessoas jurídicas de direito público ou privado, para as quais a LICITANTE tenha executado (concluído) serviços ou parte deste objeto e que os mesmos apresentem desempenho satisfatório Comprovação de que o(s) Responsável(eis) Técnico(s) de Nível Superior, integra o quadro permanente da LICITANTE na data da abertura da licitação. A comprovação, acima referida, será efetuada mediante cópia autenticada em cartório, da carteira de trabalho ou, no caso de sócio será comprovado através do contrato social A LICITANTE deverá ter no mínimo 01 (um) profissional com certificação PMP/PMI e pelo menos 01 (um) profissional com certificação PHP, ou Ruby ou C#, participando da equipe técnica desse projeto. A comprovação será feita mediante a apresentação de cópia autenticada do(s) certificado(s) do(s) profissional(is) Apresentar no mínimo 01 (um) profissional com experiência em serviços de análise e especificação de requisitos, utilizando RUP e UML, participando da equipe técnica desse projeto. A comprovação será feita mediante a apresentação de cópia autenticada do atestado Comprovação do tempo de experiência da empresa na execução dos serviços a serem executados previsto neste termo de referência, mediante a apresentação de cópia autenticada do ato constitutivo ou contrato social, devidamente registrado, acompanhado das alterações, de forma a permitir conhecer o tempo de experiência da empresa na execução destes serviços. 5
6 A cada certificado apresentado pelo(s) profissional(is), integrantes da empresa LICITANTE, em CMM (Modelo de Maturidade da Capacitação) ou CMMI (Modelo Integrado de Maturidade de Capacidades), ou MPS.BR (Melhoria de Processos do Software Brasileiro) ou ISO 9001 (Sistema de Gestão de Qualidade (SGQ)) será atribuída uma pontuação cumulativa. A não apresentação de um desses certificados não elimina a empresa participante. 3.8 Qualificação da Equipe Técnica Necessária Formação Acadêmica Experiência Formação Acadêmica Experiência Formação Acadêmica Experiência Formação Acadêmica Experiência Gerente de Projeto Formação de nível superior em área de informática. No mínimo, 3 anos de atuação comprovada em gestão de projetos. Analista de Sistemas Formação de nível superior na área de informática. No mínimo, 5 anos de atuação comprovada em análise de sistemas. Analista de Testes Formação de nível superior na área de informática. No mínimo, 3 anos de atuação comprovada em análise de sistemas, dos quais pelos menos 1 ano de atuação na área de testes de software. WebDesigner Formação de nível médio. No mínimo, 3 anos de atuação comprovada em Webdesign. 4. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO SUGERIDO MÊS ID ATIVIDADE Levantamento e documentação dos requisitos X X X 2. Elaboração dos protótipos X X 3. Geração dos artefatos de análise X X 4. Elaboração do Termo de Referência X 5. DA ORIGEM DO RECURSO/PROJETO FINALÍSTICO 5.1 Origem do recurso: BID 5.2 Projeto Finalístico: MAPP: 11- Fortalecimento da Administração Financeira do Estado (Sistemas: Dívida, Precatórios, Ingresso de Ativos e Transferência) 6. DO PRAZO DE ENTREGA E LOCAL O contrato deverá ser assinado dentro de cinco dias úteis, contados da data de sua convocação. O serviço terá início até 05 (cinco) após a assinatura do contrato. O resultado de todo serviço realizado 6
7 deverá ser entregue no Centro Administrativo Bárbara de Alencar, localizado na Av. Dr. José Martins Rodrigues, Edson Queiroz, CEP , Fortaleza/ Ceará, dentro do prazo contratado pela SEFAZ. Data: 09/04/2010 Elaborado por: Francisco das Chagas Pordeus Freire Orientador CESINF Sávio Machado de Araújo - Analista de Tecnologia da Informação José Tupinamba Cavalcante de Almeida - Coordenador da COGES Aprovo: Marta Maria Vieira Coordenadora CAT- TI De Acordo: Francisco Xavier de Vasconcelos - Ordenador de Despesa 7
8 ANEXO I REQUISITOS FUNCIONAIS E NÃO FUNCIONAIS MÍNIMOS DO SISTEMA DE GESTÃO DE PRECATÓRIOS 1. REQUISITOS FUNCIONAIS MÍNIMOS O sistema de precatórios deverá ter integração com os sistemas do Tribunal de Justiça do Ceará, sistemas da Secretaria da Fazenda, sistema de processos e da Dívida Ativa, da Procuradoria Geral do Estado, Sistema Integrado de Contabilidade SIC, da SEFAZ, e outros não citados neste termo de referência, mas que venham a fazer parte do processo; O sistema deve possuir segurança que impeça o pagamento fora da ordem de protocolo como explicitado na Constituição Federal; O sistema deve possibilitar à PGE obter a quantidade e o valor exato de todos os precatórios para previsão de pagamento; O sistema deve possibilitar cálculos atuariais; O sistema deve eliminar o risco de pagamentos duplicados e/ou ações indevidas; O sistema deve centralizar as informações de Precatórios a pagar e históricos da Administração Direta, Indireta, Autarquias e Fundações; Estabelecer controle rígido na ordem de pagamento dos precatórios, bem como segurança e confiabilidade das informações, através de rotinas de auditorias e cruzamento de informações; Fornecer informações financeiras para auxílio e inclusão dos valores nos orçamentos anuais; Fornecer consultas: De Processo completo; De interessados; Totalizado por orçamento e SID; Totalizado e relacionado por órgão; Totalizado e relacionado por órgão (discriminado em trabalhista e cível); Por órgão; Prioridade Constitucional; Quadro resumo; Até um valor atualizado; Ás obrigações de pequeno valor; Ordem de pagamento; Auditoria de processos repetidos; Auditoria de valor requisitado repetido; Auditoria de CPF com nomes diferentes; Pagamentos por data; Atualização de valores; Certidão (2 a via); Fornecer relatórios de previsão de pagamento; Fornecer relatório de obrigações de pequeno valor; Automatizar o processo de cálculo de valores, minimizando trabalhos manuais; Controlar o estado financeiro de cada processo de acordo com sua inclusão no orçamento, se liberado, empenhado, processado, pago, litispendência ou suspenso; Atualizar no Sistema o índice mensal de correção dos Precatórios (INPC-IBGE); Cadastrar no Sistema de Precatórios os novos processos que dão entrada no protocolo, movidos contra o Estado do Ceará; 8
9 Possuir um histórico com todas as movimentações realizadas, usuário que as realizou e data das movimentações; Disponibilizar informações que facilitem a regularização contábil dos precatórios na conta do Tesouro Estadual e a elaboração do Balanço Geral do Estado; Gerar informações para a elaboração da Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte DIRF referente aos beneficiários de precatórios; Não será permitida subcontratação. 2. REQUISITOS NÃO FUNCIONAIS MÍNIMOS O sistema deverá ser operacionalizado no Linux; O banco de dados usado deverá ser o PostGree 8.3 ou superior; O tempo de resposta do sistema não deve ultrapassar 10 segundos; A linguagem para desenvolvimento do sistema deverá ser em C# com MONO, PHP ou Ruby on Rails; O sistema deve ter capacidade para recuperar os dados perdidos da última operação que realizou em caso de falha; O sistema deve fornecer facilidades para a realização de backups dos arquivos do sistema; O sistema deve possuir senhas de acesso e identificação para diferentes tipos de usuários, de acordo com a função que cada um for realizar. 9
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