Credenciada pela Portaria Ministerial nº 2.611, de 18 de setembro de 2002 DOU - nº Seção 1, de 20 de Setembro de MEC.
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- Leandro Gorjão Ribeiro
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1 1 Credenciada pela Portaria Ministerial nº 2.611, de 18 de setembro de 2002 DOU - nº Seção 1, de 20 de Setembro de MEC. CURSOS AUTORIZADOS CIÊNCIAS ECONÔMICAS Portaria nº /09/2002 MEC PEDAGOGIA - GESTÃO EDUCACIONAL Portaria nº /09/2002 MEC DIREITO Portaria nº /08/ MEC Diretrizes norteadoras para elaboração de monografia dos cursos de graduação em Pedagogia, Ciências Econômicas, Direito e Programa Especial de Formação Pedagógica de Docentes. A DIRETORA GERAL da Faculdade de Educação Santa Terezinha FEST, com sede em imperatriz, estado do maranhão, no uso das atribuições que lhes são conferidas e no que dispõe o Regimento Interno desta Instituição, R E S O L V E CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º Monografia (mónos = um só; graphein = escrever), etimologicamente, é um trabalho escrito sobre um só assunto, de forma descritiva e analítica, e constitui-se como atividade acadêmico-curricular elaborada individualmente como produção sistemática do conhecimento construído na unidade teoriaprática. Art. 2º O percurso de construção do texto monográfico revela a aprendizagem experienciada pelo acadêmico durante as disciplinas cursadas, no diálogo de bases teórico-metodológicas e o mundo social. Art. 3º São objetivos da monografia: I. Sistematizar o conhecimento científico estudado, conduzido por uma investigação planejada e rigorosamente executada, dentro dos temas relevantes para o curso;
2 2 II. Produzir um instrumental técnico-científico sobre um dado da realidade, preferencialmente regional; III. Comunicar aprendizagens significativas. Art. 4º Visando o sucesso dessa construção, os projetos pedagógicos dos cursos indicam a carga horária da disciplina-monografia, assim distribuída: I. PEDAGOGIA: 120 horas/aulas, sendo 60 horas/aulas para elaboração e qualificação do projeto de pesquisa, no VII Período do curso, e 60 horas/aulas para orientação individual, no VIII Período. II. CIÊNCIAS ECONÔMICAS: 240 horas/aulas, sendo 120 horas/aulas para elaboração e qualificação do projeto de pesquisa, no VII Período do curso, e 120 horas/aulas para orientação individual, no VIII Período. III. DIREITO: 60 horas/aulas, sendo 30 horas/aulas para elaboração e qualificação de projeto de pesquisa, no IX Período do curso, e 30 horas/aulas para orientação individual, no X Período. Art. 5º Constituem-se linhas de pesquisa da FEST, nos cursos de: I PEDAGOGIA: a) educação, sociedade e políticas públicas; b) formação docente e práticas educativas. II CIÊNCIAS ECONÔMICAS: a) estrutura de mercado, moedas e bancos; b) políticas públicas, planejamento e desenvolvimento econômico. III DIREITO: a) Direito Público; b) Direito Privado.
3 3 CAPÍTULO II DO PROJETO DE MONOGRAFIA Art. 6º Também chamado de Projeto de Pesquisa, o Projeto de Monografia, enquanto subsídio fontal para o trabalho conclusivo deverá conter os seguintes elementos: I IDENTIFICAÇÃO: contendo tema, título e subtítulo, se houver, autor, orientador, instituição, finalidade, local e data. II TÍTULO e/ou SUBTÍTULO, se houver, contendo o objeto, o problema e o universo da pesquisa (com delimitação espaço-temporal). III JUSTIFICATIVA: explicitação do título escolhido; contextualização do problema; abordagem das questões norteadoras e/ou hipóteses; descrição da relevância do tema e um parágrafo conclusivo. Admite-se menção de no mínimo três ou quatro hipóteses ou questões norteadoras. IV OBJETIVOS: expressos com o verbo inicial no infinitivo, indicando a pretensão da pesquisa e as metas a alcançar, sempre a partir das questões norteadoras ou hipóteses, sendo desnecessário o desdobramento em gerais e específicos. Admite-se a apresentação em forma de tópicos. V FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: composta de um texto, cujo conteúdo deverá conter o título da pesquisa e o subtítulo, se houver. Corresponde aos objetivos do trabalho, onde cada subtítulo expressará conceitos, historicidade, afirmação de autores/teóricos/doutrinadores e reflexões pessoais. Deverá ser produzida em no mínimo três laudas por subtítulos e fundamentada, pelo menos, em três autores. VI METODOLOGIA. Este item deve conter: um parágrafo introdutório onde é apresentado o título da pesquisa e o subtítulo, se houver, a explicitação do tipo de pesquisa pretendida; a identificação da forma de estudo/abordagens/enfoques; o estabelecimento dos métodos e técnicas com a identificação dos instrumentos de coleta de dados; a definição do universo da pesquisa; a seleção de critérios e operacionalização do acesso aos dados; as indicações sobre a existência do local das fontes e dos recursos necessários. Deve-se ainda adotar marco(s) teórico(s) ou corrente teórico-metodológica,
4 4 apresentando a exposição de uma autoria que fundamentará as opções feitas. Um parágrafo conclusivo fecha esse elemento. VII CRONOGRAMA. Preferencialmente em forma de quadro. Deverá visualizar as atividades a serem executadas e suas fases ou etapas. O tempo pode ser desdobrado em semanas, meses, períodos, conforme a pesquisa. No caso de imprevistos, reformular-se-á o referido quadro. VIII RECURSOS. Dispostos em planilha que busca demonstrar os valores monetários necessários à realização do projeto. IX REFERÊNCIAS. Feitas em conformidade com a NBR 6023, da ABNT. Listam-se os elementos indicativos de documentos bibliográficos ou de outra ordem que concorreram na elaboração do projeto. 1º A qualificação do projeto de pesquisa é o ápice da disciplina Monografia I, e far-se-á ao longo do semestre letivo mediante a média ponderada dos seguintes elementos: I a primeira nota será composta por três itens: a) a freqüência em sala (FS1), cujo valor a ser atribuído será o número de presenças, no total máximo de 20 (0 20), o que corresponde a 1/3 da carga horária de 60 horas/aula, multiplicada pelo peso correspondente a cinco centésimo (0,05); b) a produção textual (PT1), cujo valor a ser atribuído será uma nota de 0 a 10, multiplicada pelo peso correspondente a cinco décimos (0,50); c) a nota de apresentação (AP1) do texto produzido, cujo valor a ser atribuído será também de 0 a 10, multiplicada pelo peso correspondente a quatro décimos (0,4). 2º Para a atribuição da segunda nota utilizar-se-á o mesmo procedimento do parágrafo anterior. 3º Para a atribuição da terceira nota também utilizar-se-á o mesmo procedimento descrito no parágrafo primeiro deste artigo, acrescendo-se que a apresentação será realizada mediante uma banca avaliadora a ser constituída pela coordenação do curso.
5 5 I O cálculo de cada nota dar-se-á mediante a seguinte fórmula: N1 = FS1 (0,05) + PT1 (0,05) + AP1 (0,40) N1 = Primeira Nota FS = Freqüência em Sala PT = Produção do Texto AP = Apresentação do texto Produzido II A média final aprovativa segue a sistemática de avaliação da Instituição. 4º A apresentação do Projeto e sua qualificação serão realizadas mediante Banca Examinadora, que será composta de, no mínimo, três professores da FEST, que a avaliará considerando a desenvoltura dos elementos do projeto, sendo que a avaliação constituirá a 3ª nota, de acordo com o parágrafo primeiro deste artigo e a sistemática de avaliação da Instituição. CAPÍTULO III DA MONOGRAFIA Art. 7º A monografia, objeto e ápice da disciplina Monografia II, construir-se-á a partir do Projeto de Pesquisa qualificado. 1º Matriculado na disciplina Monografia II, o aluno terá um professor como Orientador individual, designado pela Instituição, conforme a respectiva linha de pesquisa, que o acompanhará na produção textual, em horário semanal previamente definido. 2º É vedada a mudança do objeto após a qualificação do projeto, sendo também vedada a mudança do professor-orientador, salvo casos analisados pelo Conselho Superior da Instituição. Art. 8º A avaliação na elaboração da monografia proceder-se-á nos seguintes termos: I freqüência mínima de 75% às aulas (sessões de orientação) e nota mínima 7,0 na defesa, conforme Projeto do Curso; II a análise, a orientação e o encaminhamento para a Banca Examinadora, competências do professor-orientador, serão procedidas considerando-se os seguintes elementos:
6 6 a) a produção progressiva do aluno deve ser organizada em etapas correspondentes às partes do trabalho, com prazos determinados pelo professor-orientador; b) o texto escrito, em versão definitiva, não pode ser inferior a 50 laudas, excluídos os elementos pré e pós-textuais; c) o professor-orientador é livre para sugerir ao orientando as técnicas básicas para sua exposição. d) O texto final da monografia deverá ser entregue aos professores da Banca Examinadora no prazo mínimo de 45 (quarenta e cinco) dias antes da colação de grau, enquanto a defesa da monografia deverá acontecer num prazo mínimo de 30 dias antes da colação de grau. III A sessão de apresentação da monografia, sob responsabilidade da Banca Examinadora, se dará em audiência aberta ao público, nas datas e horários estipulados pela coordenação do respectivo curso. IV A Banca Examinadora, a quem caberá a aprovação em definitivo da monografia, será presidida pelo professor-orientador e integrada por mais dois outros professores da Instituição, um deles da área temática a que se refere o trabalho, ambos indicados pelo Conselho Acadêmico. V À Banca Examinadora caberá examinar: a) o texto: pertinência temática, originalidade, coesão, coerência, expressividade. b) a oralidade: o método de exposição e a postura comunicativa do apresentando, com objetividade, clareza e domínio do tema. c) o enquadramento às normas científicas, segundo as normas da ABNT e o Manual de Normas da FEST. 1º Para registro da Banca Examinadora, será utilizada Ficha de Avaliação que se constitui em anexo a estas Diretrizes. 2º Da decisão da Banca Examinadora caberá recurso, de acordo com a sistemática de avaliação da Instituição.
7 7 3º A monografia impressa para fins de apresentação deverá ser entregue à coordenação do curso, em três vias, em encadernação espiralada, destinando-se uma via para cada participante da mesa. 4º A versão definitiva, com as correções sugeridas pela Banca Examinadora, deverá ser entregue em três vias encadernadas em capa dura, com lombada identificadora, em conformidade com o Manual de Elaboração de Trabalho Monográfico da FEST, até quinze dias após a defesa, sob pena de ser desconsiderada após esta data limite. 5º Uma cópia da versão definitiva, com as correções sugeridas pela Banca Examinadora, também deverá ser entregue em arquivo digital, em formato PDF (Portable Document Format), juntamente com as três vias encadernadas em capa dura. CAPÍTULO IV DA ORIENTAÇÃO DA MONOGRAFIA Art. 9º A orientação da monografia será feita por professores da Instituição designados pelas coordenações de cursos, conforme as linhas de pesquisas declaradas. Art. 10. Cabe ao professor-orientador: I orientar e acompanhar com registro a produção progressiva do aluno, conforme o art. 8º desta Portaria; II avaliar a coerência entre a produção e o objeto de investigação, considerando a qualificação do projeto monográfico; III sugerir bibliografia e demais fontes de consultas e pesquisas; IV atender individualmente o acadêmico na forma de orientação, em sessões semanais, conforme prevê o art. 7º, 1º, desta Portaria; V Presidir a Banca Examinadora; Parágrafo único O professor da FEST não poderá omitir-se ao trabalho de orientação monográfica, sob pena de desligamento do quadro docente de forma sumária.
8 8 CAPÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 11. A responsabilidade da construção do Projeto e da Monografia será tarefa executada de forma dialógica entre professor-orientador e orientando. Art. 12. Ficam definidos como parâmetros normativos para as monografias de conclusão de curso desta Instituição, os especificados no Manual de Elaboração de Trabalho Monográfico da FEST, resolvendo-se os casos omissos de acordo com as normas específicas da ABNT. Art. 13. Os casos duvidosos ou omissos nesta Portaria serão resolvidos pelo Conselho Acadêmico da Instituição, cabendo recurso ao Conselho Superior da FEST. Art Revogam-se as disposições em contrário. Art Esta Portaria entra em vigor a partir desta data. DÊ-SE CIÊNCIA, PUBLIQUE-SE, CUMPRA-SE. FACULDADE DE EDUCAÇÃO SANTA TEREZINHA, SALA DA DIRETORIA GERAL, IMPERATRIZ, MARANHÃO, AOS TRÊS DIAS DO MÊS DE MAIO DO ANO DE DOIS MIL E SEIS. ROZA MARIA SOARES DA SILVA Diretora Geral
9 9 FACULDADE DE EDUCAÇÃO SANTA TEREZINHA FEST NÚCLEO DE EDUCAÇÃO, PESQUISA E EXTENSÃO NEP DIRETRIZES NORTEADORAS PARA ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIA DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO Portaria normativa, padronização de elementos e anexos Imperatriz 2006
10 10 Prezados professores e alunos: É com satisfação que colocamos à disposição da comunidade acadêmica da Faculdade de Educação Santa Terezinha FEST estas Diretrizes norteadoras para elaboração de monografias dos cursos de graduação, que regulamentam a elaboração e apresentação dos trabalhos de conclusão de curso de nossa Instituição. Estas Diretrizes têm como elemento principal a Portaria nº 004/2006/FEST, estabelecida como norma principal, complementada com o Manual de elaboração de trabalho monográfico da FEST, que poderão sofrer alterações de acordo com alterações normativas da ABNT ou necessidades metodológicas desta Instituição. O Manual, aqui anexado, é uma extensa obra que apresenta, de forma clara e explicativa, o padrão normativo exigido pela legislação brasileira, de acordo com as mais recentes normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), às quais estão sujeitos todos os trabalhos acadêmicos e científicos em território nacional, e estabelece as definições desta Instituição nos casos em que as normas permitem opção ou se fazem omissas. Buscamos com isso contribuir com o melhoramento da qualidade dos trabalhos produzidos na FEST, tanto pelo corpo discente quanto pelo docente. Como em todos os nosso trabalhos, estamos abertos a sugestões e críticas. Roza Maria Soares da Silva Diretora Geral da FEST
11 11 FACULDADE DE EDUCAÇÃO SANTA TEREZINHA FEST NÚCLEO DE EDUCAÇÃO, PESQUISA E EXTENSÃO NEPE ADALBERTO FRANKLIN (Elaborador) MANUAL DE ELABORAÇÃO DE TRABALHO MONOGRÁFICO DA FEST
12 12 Imperatriz 2006 As informações normativas apresentadas neste trabalho foram extraídas das normas relacionadas a seguir, editadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT): NBR 6023 / ago Informação e documentação Referências Elaboração. NBR 6024 / maio 2003 Informação e documentação Numeração progressiva das seções de um documento escrito Apresentação. NBR 6026 / mar Legenda bibliográfica. NBR 6027 / maio 2003 Informação e documentação Sumário Apresentação. NBR 6028 / maio 1990 Resumos. NBR 6029 / set Informação e documentação Livros e folhetos Apresentação. NBR 6032 / ago Abreviação de títulos de periódicos e publicações seriados. NBR 6034 / ago Preparação de índice de publicações NBR / ago Informação e documentação Citações em documentos Apresentação. NBR / ago Informação e documentação Citações em documentos Apresentação. NBR / ago Informação e documentação Citações em documentos Apresentação. NBR / ago Apresentação de relatórios técnico-científicos. NBR / jun Informação e documentação Lombada Apresentação. NBR / ago Catalogação na publicação de monografia. NBR / dez Informação e documentação Trabalhos acadêmicos Apresentação.
13 13 1 OS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO Os trabalhos de conclusão de curso superior estão classificados em três níveis, todos regidos pela NBR Informação e documentação Referências - Elaboração, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que teve sua última versão edita em dezembro de Nomenclatura A nomenclatura desses trabalhos não tem uniformidade de uma para outra faculdade, mas prevalecem as seguintes denominações: Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ou Monografia, Dissertação e Tese, cada um com suas peculiaridades, tanto no processo de elaboração quanto no de normalização. Em linhas gerais, são: Trabalho de conclusão de curso ou Monografia É o trabalho a ser apresentado pelo bacharelando ou licenciando de curso de terceiro grau. Deve representar o resultado de estudo realizado e conhecimento do assunto escolhido. Deve emanar de disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e outros ministrados. Deve ser feito sob a coordenação de um orientador Dissertação Trabalho que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua extensão, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Deve evidenciar o conhecimento da literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização do autor. É realizado sob a coordenação de um orientador, visando a obtenção do título de mestre Tese É o documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico de tema único e bem delimitado. Deve ser elaborado com base em investigação original, constituindo-se em real contribuição para a especialidade em questão. É produzido sob a coordenação de um orientador e visa a obtenção do título de doutor.
14 O trabalho monográfico Neste manual, o termo monografia foi utilizado em sentido lato. Significa qualquer trabalho acadêmico que aborde tema único em vista de conclusão de curso, onde são exigidas as normas científicas do trabalho acadêmico, obrigado ou não a uma defesa oral. 1.3 Definição de termos Neste Manual, as definições seguem as da NBR 14724, a seguir apresentadas: Abreviatura É a representação de uma palavra através de alguma(s) de suas sílabas ou letras. Agradecimento(s) É a folha em que o autor faz agradecimentos dirigidos àqueles que contribuíram de maneira relevante à elaboração do trabalho. Anexo É o texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração da abordagem de seu texto. Apêndice É o texto ou documento elaborado pelo próprio autor, com a finalidade de complementar sua argumentação apresentada na parte nuclear do trabalho. Capa É a proteção externa do trabalho e sobre a qual se imprimem as informações indispensáveis à sua identificação, seguindo normas específicas. Citação É a menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte, bibliográfica ou não. Dedicatória(s) É a folha em que o autor presta homenagem ou dedica seu trabalho. Não leva título identificador; Dissertação Qualquer documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua extensão, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Elementos pós-textuais São os elementos que complementam o trabalho: referências (item obrigatório), glossário, apêndice e anexo. Elementos pré-textuais São os elementos que antecedem o texto. Contêm informações que ajudam na identificação e utilização do trabalho: capa (item
15 15 obrigatório), lombada, folha de rosto, errata, folha de aprovação, dedicatória, agradecimentos e epígrafe. Elementos textuais São as partes do trabalho em que são expostos a matéria central da dissertação: introdução, desenvolvimento e conclusão. Epígrafe É a folha em que o autor apresenta uma citação, seguida de indicação de autoria, relacionada com a matéria tratada no corpo do trabalho. Não leva título identificador. Errata É a lista das folhas e linhas em que ocorrem erros, seguidas das devidas correções. Apresenta-se quase sempre em papel avulso ou encartado, acrescido ao trabalho depois de impresso. Com os ágeis recursos de revisão e correção da informática, a Errata é cada dia menos usual. Folha de aprovação É a folha que contém os elementos essenciais à aprovação do trabalho e recebe a data assinaturas dos membros da banca examinadora. Folha de rosto É a folha que contém os elementos essenciais à identificação do trabalho. Vem logo após a capa. Deve ser contada como a página número 1 do trabalho, apesar de não ser numerada graficamente. Glossário É a relação de palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro, utilizadas no texto, acompanhadas das respectivas definições. Ilustração Classifica-se como ilustração o desenho, a gravura ou a imagem que acompanha um texto. Índice É a lista de palavras ou frases, ordenadas segundo determinado critério, que localiza e remete para as informações contidas no texto. Não confundir com Sumário. Lombada É a parte da capa do trabalho que reúne as margens internas das folhas, sejam elas costuradas, grampeadas, coladas ou mantidas juntas de outra maneira. Quando em encadernação de capa dura, deve receber texto identificando autor e título. Referências É o conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de um documento, que permite sua identificação individual. Reguladas pela NBR Resumo em língua estrangeira É a versão, em idioma estrangeiro, do resumo em língua vernácula, para divulgação internacional. A FEST acata os resumos em inglês, francês ou espanhol.
16 16 Resumo na língua vernácula É a apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto, em língua pátria, fornecendo uma visão rápida e clara do conteúdo e das conclusões do trabalho. Sigla É a reunião das letras iniciais dos vocábulos fundamentais de uma denominação ou título. SPC (Serviço de Proteção ao Crédito), FMI (Fundo Monetário Internacional).1 Símbolo É o sinal que substitui o nome de uma coisa ou de uma ação. (arroba).2 Sumário É a enumeração das principais divisões, seções e outras partes do trabalho, na mesma ordem e grafia em que a matéria nele se sucede. Referencia-se nele o número da página em que se inicia o tópico no trabalho. É item obrigatório. Tabela É um elemento demonstrativo de síntese que constitui unidade autônoma. 1 A sigla é uma das formas de abreviatura de expressões nominativas. Divide-se em dois tipos: siglema e siglóide. Siglema é a sigla que toma característica de vocábulo ou palavra e é pronunciada como tal, como, por exemplo, Petrobrás, Ibama, Sudene, Caema, Telemar, Peti. A siglema deve ser o mesmo tratamento gráfico de palavra, por isso deve ser normalmente escrita em minúsculas. O siglóide é a abreviatura que não forma palavra e geralmente não pronunciável como vocábulo, como, por exemplo, STF (Supremo Tribunal Federal), MMA (Ministério do Meio Ambiente), BB (Banco do Brasil), INSS (Instituto Nacional da Seguridade Social), ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), AML (Academia Maranhense de Letras), PM (Polícia Militar). Pode ser pluralizado acrescentando-lhe um s minúsculo: ADINs, MPs, CDs, CPIs etc. (A.F.) 2 Enquanto sinal gráfico, o símbolo é um ícone ou uma redução de vocábulo ou termo convencionado internacionalmente, muito utilizado na matemática, na química e no sistema métrico. = (igual), % (por cento), O (oxigênio), Mg (magnésio), km (quilômetro), m (metro), g (grama). Quando antecedido por numeral, deve ficar unido a este, sem espaço separador, como, por exemplo, 90%, 500g, 600km etc. A forma extensa deve ser obrigatoriamente grafada em língua vernácula: quilômetro, e não kilômetro. (A.F.)
17 17 2 A ESTRUTURA DA MONOGRAFIA A estrutura da dissertação trabalho de conclusão de curso, monografia ou tese, de acordo com a NBR-14724, compreende três grupos de elementos: a. Pré-textuais; b. Textuais; c. Pós-textuais. Os elementos pré-textuais são compostos de: Capa (obrigatória); Lombada (opcional); Folha de rosto (obrigatória); Errata (opcional); Folha de aprovação (obrigatória); Dedicatória (opcional); Agradecimentos (opcionais); Epígrafe (opcional); Resumo na língua vernácula (obrigatório); Resumo em língua estrangeira (obrigatório); Lista de ilustrações (opcional); Lista de tabelas e quadros (opcional); Lista de abreviaturas e siglas (opcional); Lista de símbolos (opcional); Sumário (obrigatório). Os elementos textuais são compostos de: Introdução Desenvolvimento Conclusão Os elementos pós-textuais são compostos de: Referências (obrigatórias); Glossário (opcional); Apêndice (opcional); Anexos (opcionais); Índice (opcional).
18 Elementos pré-textuais Capa A capa é elemento obrigatório, onde deve constar, por ordem: a) nome da faculdade e curso; b) nome completo do aluno; c) título do trabalho; d) subtítulo, se houver; e) cidade onde o trabalho será apresentado; f) ano de depósito (data da entrega) Lombada A lombada é elemento não exigido na capa espiralada, mas obrigatório na capa dura, onde as informações devem ser impressas conforme a NBR , que exige: a) nome do autor, impresso longitudinalmente e legível do alto para o pé da lombada, permitindo que se leia o trabalho quando está com a face voltada para cima; b) título do trabalho, impresso da mesma forma que o nome do autor; c) elementos alfanuméricos de identificação. Ex.: v.3 (volume 3) Folha de Rosto O anverso da folha de rosto deve conter os elementos na seguinte ordem: a) nome completo do aluno; b) título do trabalho; c) subtítulo, se houver; d) natureza do trabalho (tese, dissertação) e objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido), nome da instituição a que é submetida, área de concentração; e) nome do orientador; b) nome do co-orientador, se houver (a FEST não o admite); c) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado (Imperatriz); d) ano de depósito (da entrega).
19 19 O verso da folha de rosto deve conter a Ficha Catalográfica, conforme os Dados Internacionais de Catalogação-na-publicação, fornecidos pelo Biblioteca da Faculdade ou bibliotecário Errata A errata consiste em uma lista das folhas e linhas em que ocorreram erros, seguida das devidas correções. Deve ser inserida após a folha de rosto. O texto da errata deve ser assim disposto: ERRATA Folha Linha Onde se lê Leia-se 32 3 Adnistração Administração de encontro a ao encontro de Folha de Aprovação A Folha de Aprovação é elemento obrigatório, disposto logo após a Folha de Rosto, deve conter os seguintes dados: a) nome do autor; b) título por extenso; c) subtítulo, se houver; d) local e data de aprovação; e) nome, assinatura, titulação e instituição dos membros componentes da Banca Examinadora Dedicatória A Dedicatória é folha opcional, onde o aluno presta homenagem ou dedica seu trabalho a pessoa(s) ou instituição(ões). Não cabe aposição do título na página Agradecimento(s) É elemento opcional, colocado após a dedicatória. Cabe aposição de título Epígrafe Elemento opcional, colocado logo após os agradecimentos. Podem também constar epígrafes nas folha de abertura das seções primárias (capítulos). Não cabe aposição de título Resumo na língua vernácula É elemento obrigatório. Conforme a NBR 6028, é constituído de uma seqüência de frases concisas e objetivas e não de uma simples enumeração de
20 20 tópicos, em parágrafo único, com no mínimo 150 e no máximo 500 palavras, seguido, logo abaixo, das palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave. Nele deve se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular. As palavras-chave devem figurar logo abaixo do resumo, antecedidas da expressão Palavras-chave:, separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto Resumo na língua estrangeira Elemento obrigatório, com as mesmas características do resumo em língua vernácula, digitado em folha separada (em inglês Abstract, em espanhol Resumem, em francês Résumé, por exemplo). Deve ser seguido das palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave e/ou descritores, na língua estrangeira Lista de ilustrações Elemento opcional, que deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da página. Quando necessário ou a quantidade for elevada, recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo de ilustração (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros) Lista de tabelas e quadros Elemento opcional, elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da página. A tabela caracteriza-se por apresentar geralmente informações estatísticas, tais como totalizações de itens, médias, percentuais etc. Graficamente, a tabela deve ser apresentada sem fio nas partes laterais, diferentemente do quadro, que tem todas as suas extremidades circundadas por um fio Lista de abreviaturas e siglas Elemento opcional, que consiste na relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expressões correspondentes grafadas por extenso Lista de símbolos Elemento opcional, que deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com o devido significado.
21 Sumário Elemento obrigatório, cujas partes são acompanhadas do(s) respectivo(s) número(s) da(s) página(s). Havendo mais de um volume, em cada um deve constar o sumário completo do trabalho, conforme NBR Elementos textuais Os elementos textos constituem-se de três partes, que são o núcleo fundamental da dissertação: introdução, desenvolvimento e conclusão Introdução A introdução, como o próprio nome o diz, é a parte inicial do texto. Nela devem constar a justificativa da escolha do tema, a delimitação do assunto tratado, os objetivos da pesquisa, os métodos empregados e outros elementos necessários para situar o tema do trabalho. Deve conter, de forma mais extensa e detalhada, as mesmas informações exigidas no Resumo Desenvolvimento O Desenvolvimento é a parte principal do texto, que contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto abordado. Divide-se em seções e subseções que variam em função da abordagem do tema e do método utilizado. Aqui, devem ser apresentados, se necessários, o histórico, os pressupostos, os resultados da pesquisa realizada, fazendo conexão com as bases teóricas apresentadas, a análise ou avaliação dos resultados, levantamento de hipóteses e problemas Conclusão Parte final do texto, onde são apresentadas conclusões correspondentes aos objetivos ou hipótese(s) levantada(s) no projeto da dissertação. Deve ser demonstrada de forma clara e concisa, tendo como parâmetro o que ficou demonstrado ao longo do trabalho. Responde, com clareza e de forma sintética, os problemas suscitados e os objetivos propostos no projeto da dissertação.
22 Elementos pós-textuais Os elementos pós-textuais constituem-se de peças complementares ao trabalho, em que apenas as Referências é obrigatória: Referências Elemento obrigatório. Nele são listadas as obras referenciadas pelo autor na Monografia, em ordem alfabética, de conformidade com a NBR Glossário Elemento opcional. É a relação de palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro, utilizadas no texto, acompanhadas das respectivas definições e dispostas em ordem alfabética Apêndice(s) Elemento opcional. Trata-se de texto ou documento elaborado pelo próprio autor, com a finalidade de complementar sua argumentação apresentada na parte nuclear do trabalho, como, por exemplo, o formulário de pesquisa aplicado em entrevistas. O(s) apêndice(s) são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Excepcionalmente utilizam-se letras maiúsculas dobradas na identificação dos apêndices, quando esgotadas as 23 letras do alfabeto. Exemplo: APÊNDICE A Avaliação do nível de compreensão de leitura da Turma APÊNDICE B Avaliação do nível de compreensão de leitura da Turma Anexo(s) Elemento opcional. Trata-se de texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração da abordagem de seu texto. O(s) anexo(s) são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos e, da mesma forma que o Apêndice, utilizam-se das letras do alfabeto para sua ordenação, utilizando-se de letras maiúsculas dobradas somente depois de esgotadas as 23 letras do alfabeto.
23 23 ANEXO A Potencialidades de Imperatriz O Progresso, 21 abr ANEXO B Mapa da região, destacando-se reserva indígena Krikati Índice(s) É elemento opcional. Lista de palavras ou frases, ordenadas segundo determinado critério, que faz remissão à página do texto em que é tratado aquele assunto. Elaborado conforme a NBR Não confundir com Sumário.
24 24 3 REGRAS PARA APRESENTAÇÃO Formato Os textos devem ser apresentados em papel branco, formato A4 (21cm x 29,7cm), digitados, impressos na cor preta, com exceção das ilustrações. No texto deve ser utilizada a fonte Arial, tamanho 12. Nas citações longas (mais de três linhas), notas de rodapé, legendas das ilustrações e tabelas, deve ser utilizada a mesma fonte, em tamanho 10. A primeira linha de cada parágrafo do texto deve observar a margem de recuo de 1,0 centímetro (em programas de editoração eletrônica, como, por exemplo, o PageMaker) ou 1,25 centímetro (padrão dos editores de texto, como, por exemplo, o Word). Para as citações longas, de mais de três linhas, deve-se observar o recuo de 4 centímetros da margem esquerda, sem recuo na primeira linha do parágrafo. Margens Os textos devem apresentar as seguintes margens em relação ao papel: Margem esquerda = 3 cm Margem direita = 2 cm Margem superior = 3 cm Margem inferior = 2 cm 3.3 Espacejamento Toda a parte textual deve ter entre as linhas o espaço tipográfico de 21 pontos (no caso do uso de programa de editoração eletrônica, equivalente à entrelinha de 1,5 dos editores de texto). Exceção feita às citações longas, às notas de rodapé, às referências, às legendas das ilustrações e tabelas, à ficha catalográfica, à natureza do trabalho, ao objetivo, ao nome da instituição a que é submetido o trabalho e à área de concentração, que devem ser digitados em espaço
25 25 simples. As referências, no final do trabalho, também devem manter espaço simples, mas separadas entre si por espaço duplo. Os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede ou que os sucede por dois espaços duplos, o que equivale ao salto de uma linha. Na folha de rosto e na folha de aprovação, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição a que é submetida e a área de concentração devem ser alinhadas do meio da mancha impressa para a margem direita, ou seja, devem ter recuo de 8 centímetros da margem do texto Notas de rodapé As notas devem ser digitadas dentro das margens, ficando separadas do texto por um espaço simples de entrelinhas e por um filete de 3 cm, a partir da margem esquerda Indicativos de seção O indicativo numérico de uma seção precede seu título, alinhado à esquerda, separado por um espaço de caractere. Exemplo: 1 INTRODUÇÃO Títulos sem indicativo numérico Os títulos, sem indicativo numérico errata, agradecimentos, lista de ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumos, sumário, referências, glossário, apêndice(s), anexo(s) e índice(s) devem ser centralizados, conforme a NBR Elementos sem título e sem indicativo numérico São folhas que não admitem título. Fazem parte desses elementos a folha de aprovação, a dedicatória e a epígrafe. 3.4 Paginação Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas seqüencialmente, mas não numeradas. A numeração é colocada somente a partir da primeira folha da parte textual (após o Sumário), em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior, ficando o último algarismo a 2 cm da borda direita da folha. No caso de o trabalho ser constituído de mais de um volume, deve ser mantida uma única seqüência de numeração das folhas, do primeiro ao último volume. Havendo
26 26 Apêndice(s) e Anexo(s), as suas folhas devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal. (Cf. Anexo) 3.5 Numeração progressiva Para evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho, deve-se adotar a numeração progressiva para as seções do texto. Os títulos das seções primárias (capítulos), por serem as principais divisões de um texto, devem ser iniciados em folha distinta. 3.6 Destaques Dentre as opções de destaque permitidas pela NBR 6024, a FEST opta para que se destaquem gradativamente os títulos das seções utilizando-se o recurso de negrito. Os títulos das seções primárias (capítulos) devem ser grafados em maiúsculas e negritados; os das seções secundárias, em minúsculas, também em negrito. Os títulos das seções de terceiro nível em diante não devem ser destacados. No corpo do texto, os destaques devem ser feitos em modo itálico, seja para evidenciar o título de obra literária ou artística ou para distinguir termo inusual, técnico ou em língua estrangeira. 3.7 Citações As citações devem ser apresentadas de acordo com a NBR (Ver capítulo específico) 3.8 Siglas Quando aparece pela primeira vez no texto, a forma completa do nome deve preceder a sigla, que é colocada entre parênteses. (Ver comentário ao item 1.3, em nota de rodapé, p.16)
27 27 Academia Imperatrizense de Letras (AIL) Conselho Nacional de Desenvolvimento Técnico e Científico (CNPq) Banco da Amazônia S.A. (Basa) Centro de Educação do Trabalhador Rural (Centru) 3.9 Equações e fórmula Equações e fórmulas devem aparecer destacadas no texto, de forma não seqüencial, de modo a facilitar sua leitura. É permitido o uso de uma entrelinha maior que comporte seus elementos (expoentes, índices e outros). Quando destacadas do parágrafo são centralizadas e, se necessário, devem ser numeradas. Quando fragmentadas em mais de uma linha, por falta de espaço, devem ser interrompidas antes de igualdade ou depois dos sinais de adição, subtração, multiplicação e divisão. Exemplo: x2 + y2 = z2 (1) (x2 + y2)/5 = n (2) 3.10 Ilustrações Classifica-se como ilustração qualquer tipo de imagem, sejam desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros. Sua identificação deve aparecer na parte inferior da imagem, precedida da palavra designativa, seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, do respectivo título e/ou legenda explicativa de forma breve e clara (dispensando consulta ao texto), e da fonte. A ilustração deve ser inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere, conforme o projeto gráfico. Preferencialmente, deve ter o mesmo espaço que caberia à distância de uma linha, equivalente a um espaço duplo.
28 Tabelas As tabelas apresentam informações tratadas estatisticamente, conforme a Norma de apresentação tabular do IBGE. A tabela caracteriza-se por apresentar geralmente informações estatísticas, tais como totalizações de itens, médias, percentuais etc. É numerada progressivamente com algarismos arábicos e seu título deve vir na parte superior, antecedido da palavra tabela, em maiúsculas, seguido do número de ordem. Diferentemente do quadro, nela não deve haver fio nas partes laterais nem linhas separadas de colunas ou linhas.
29 29 4 CITAÇÕES EM DOCUMENTOS NBR Citação é a menção a uma informação colhida de outra fonte. Ela pode ser direta, indireta ou citação de citação (colhida em obra de terceiro). Pode aparecer no texto ou em notas de rodapé. 4.1 Citação direta Citação direta é a transcrição textual, ipsis litteris, extraída de uma obra consultada ou de entrevista realizada tal qual está ou foi registrada. A citação direta, sendo de até três linhas, deve ser mantida no corpo do texto. Se maior que três linhas, deve ser transcrita em separado, em fonte de corpo 10, sem aspas, com recuo de 4 centímetros da margem esquerda e separada do corpo do texto por dois espaços de entrelinha. Nas citações diretas, são obrigatórias as menções do sobrenome do autor, a data da publicação da obra e a página do texto citado. A data de publicação e a página devem ser apresentadas sempre em parênteses, enquanto o nome do autor pode ser apresentado tanto nele quanto fora. Quando entre parênteses, o sobrenome do autor deve ser apresentado em maiúsculas. Exemplo de citação direta, curta: De acordo com Dodt (1981, p.102), o regatão José Alexandre Coelho empreendeu no ano de 1868 ou 69 (ele mesmo não se recordava da exatidão do ano), guiado pelo timbira Ambrósio, uma viagem da aldeia dos Timbiras à Vila da Imperatriz. Exemplo de citação direta, longa: No ano de 1871, porém, empreendeu o vaqueiro Clementino Jorge uma viagem do lado do Tocantins ao Gurupi, procurando para este fim o lugar onde os timbiras tinham um acampamento ao pé da serra do Gurupi do lado do Tocantins e que dista da estrada que vai da Vila da Imperatriz para a cidade da Carolina cerca de 10 quilômetros, muito menos, porém, do fim da mata até onde se queima todos os anos o pasto (DODT, 1981, p.102).
30 Citação indireta É a livre transcrição do texto do autor consultado. Nas citações indiretas ou parafraseadas, indica-se apenas o autor e a data da publicação, dispensando-se o uso de aspas e o número de página. Exemplo: A opulência do Maranhão colonial foi construída por homens sem patentes ou brasões (COUTINHO, 2005). 4.3 Citação de citação Chama-se citação de citação à referência direta ou indireta de um documento ao qual não se teve acesso ao original, e dele se tomou conhecimento através da obra de outro autor, sendo obrigatória a indicação da referência de onde foi extraída a informação. No texto deve ser indicado o(s) sobrenome(s) do(s) autor(es) citado(s), seguido(s) da expressão apud e sobrenome do(s) autor(es) da referência fonte, constando o número da página. Apud é um termo latino que se traduz como citado em ou citado por. Exemplo (citação direta, curta): Diz Rolnik (apud NASCIMENTO, 2002, p.174) que a arquitetura da cidade é ao mesmo tempo continente e registro da vida social. Exemplo (citação direta, longa): A arquitetura da cidade é ao mesmo tempo continente e registro da vida social: quando os cortiçados transformam o palacete em maloca estão, ao mesmo tempo, ocupando e conferindo um novo significado para um território; estão escrevendo um novo texto. É como se a cidade fosse um imenso alfabeto, com o qual se montam e desmontam palavras e frases (ROLNIK, 1988, p.17, apud NASCIMENTO, 2002, p.174).
31 31 5 REGRAS DE APRESENTAÇÃO DAS CITAÇÕES Nas citações, o sobrenome do autor, da instituição responsável ou título incluído na sentença devem ser em letras maiúsculas e minúsculas e, quando estiverem entre parênteses, devem ser em letras maiúsculas. Exemplo (em citação indireta): Segundo Le Breton (2000), na década de 80, o Brasil contava com 12 milhões de trabalhadores que viviam migrando em busca de melhores condições de vida. Exemplo (em citação direta): No Brasil, existiam doze milhões de pessoas forçadas a sair pelas estradas à procura de um meio de subsistência. Era como se toda a população de Calcutá tivesse empacotado seus pertences e partisse em busca de uma nova vida (LE BRETON, 2000, p.38). 5.1 Elementos da citação A NBR determina que nas citações diretas devem ser especificadas a(s) página(s), volume(s), tomo(s) ou seção(ões) da fonte consultada. Este(s) deve(m) seguir a data, separado(s) por vírgula e precedido(s) pelo termo, que o(s) caracteriza, de forma abreviada. Já nas citações indiretas, a indicação da(s) página(s) consultada(s) é opcional. Exemplo (citação longa): A educação do jovem livre vai em direção à teoria, que é o saber do nobre para compreender e comandar, não para fazer, curar ou construir. Durante toda a antigüidade a única disciplina técnica (entendida como a de uma formação que aponta para um ofício determinado) é a medicina. (BRANDÃO, 1985, p.42) Exemplo (citação indireta): Santa Teresa foi o nome dado por Frei Manoel Procópio do Coração de Maria à nova povoação (BARROS, 1995, p.27). Exemplo (citação direta, curta): Sobre essa questão, Carvalho diz que Paula Ribeiro elaborou descritivamente todos os limites de um outro Maranhão, ao Sul do meridiano de 5
32 32 graus, dentro dos contornos da velha freguesia de Pastos Bons (FRANKLIN; CARVALHO, 2005, p.135). 5.2 Supressões, interpolações, comentários e destaques As supressões, interpolações, comentários, ênfase ou destaques devem ser indicadas do seguinte modo: a) as supressões de palavras ou parte de texto são representadas por reticências entre colchetes. Exemplo: Milesi (apud AIL, 2002, p.195) afirma que não se pode negar que a presença do Campus Avançado da UFPR [...] marcou um dos períodos mais fecundos da história do desenvolvimento regional. b) as interpolações, acréscimos ou comentários ao texto devem ser feitos dentro de colchetes. Exemplo: A vereadora Carmem Porto levantou-se e, com inabalável firmeza, declarou: o prefeito [João Menezes de Santana] não é comunista, sou sua amiga e o conheço bem. (PEREIRA, apud AIL, 2002, p.73) c) ênfases ou destaques devem ser grafados com grifo ou negrito ou itálico. A FEST acata somente o itálico. (Ver item 3.6, p. 24) Exemplo: A partir do trabalho Fundamentos do Direito, de 1940, Miguel Reale [...] concebe o Direito em sua tridimensionalidade, na integração dialética de fato, valor e norma. (COELHO, 2005, p.17). 5.3 Informações verbais Em casos de dados obtidos por informação verbal (entrevistas feitas pelo autor do trabalho, palestras, debates, comunicações etc.), deve se indicar, entre parênteses, a expressão informação verbal, mencionando-se os dados disponíveis na folha ou lista de referências. Exemplo (em citação direta):
33 33 Ele afirma que naquela época, a avenida Getúlio Vargas era só areião (FERREIRA, 2005, informação verbal). Na lista de referências deve constar: FERREIRA, José. Morador de Imperatriz. Entrevista ao autor, 10 ago Ênfase em trechos da citação Para se enfatizar trecho(s) da citação, deve-se destacá-lo(s) em itálico e informando essa alteração com a expressão grifo nosso entre parênteses, após a chamada da citação, ou com o dístico grifo do autor, caso o destaque faça parte da obra referenciada. Exemplo (destaque existente na obra referenciada): [...] a cidade ficara visivelmente mais pobre e ele visivelmente mais rico... (BRAGA, apud AIL 2002, p.207, grifo do autor). Exemplo (destaque feito pelo autor da dissertação): Assim, Imperatriz crescia, mas não se desenvolvia no aspecto urbano, não melhorava a fisionomia arquitetônica. (NOLETO, apud AIL, 2002, p.113, grifo nosso). 4.5 Citação de texto com tradução do autor Nos casos em que o texto original citado tiver sido acessado em língua estrangeira e a transcrição se der em língua pátria, traduzida pelo próprio autor da dissertação, deve-se incluir, após a chamada da citação, a expressão tradução nossa, entre parênteses. Exemplo: [...] os Krikati nunca abandonaram as suas antigas sedes ao leste do Tocantins, onde este rio muda sucessivamente a sua direção de sul/norte para leste/oeste, ao nascente de Imperatriz (NIMUENDAJU, 1946, p.19, tradução nossa).
34 34 6 SISTEMA DE CHAMADA Determina a NBR que as citações devem ser indicadas no texto por um sistema de chamada: numérico ou autor-data. A FEST adota o sistema autordata, atualmente mais usual. 6.1 Uniformidade na metodologia Ao longo de todo o trabalho, devem ser observadas as normas do mesmo método, preservando sua uniformidade O(s) autor(es) Nas citações indiretas, quando o(s) nome(s) do(s) autor(es) ou instituição(ões) responsável(eis) estiver(em) incluído(s) na sentença, indica-se a data, entre parênteses; quando a citação for direta, acresce-se a citação da(s) página(s). Exemplo (citação indireta): Zequinha Moreira (1997) diz que a população do povoado Gameleira pediu a mudança da localidade para Vila Simplício Moreira. Exemplo (citação direta): A população do povoado Gameleira requereu [...] a substituição do nome desse povoado para Vila Simplício Moreira (MOREIRA, 1997, p.174) Coincidência de sobrenomes Se ocorrer coincidência de sobrenomes de autores, acrescentam-se as iniciais de seus prenomes; se mesmo assim existir coincidência, colocam-se os prenomes por extenso. (COELHO, A., 1999) (COELHO, Cássio, 2003) (COELHO, F., 1999) (COELHO, Celso, 2003) Coincidência de obras de mesmo autor e ano As citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicados num mesmo ano, são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem alfabética, após a data e sem espacejamento, conforme a lista de referências.
35 35 Exemplo: De acordo com Milesi (2004a) (MILESI, 2004b) (MILESI, 2004c, p.123) Documentos diversos de mesmo(s) autor(es) As citações indiretas de diversos documentos da mesma autoria, publicados em anos diferentes e mencionados simultaneamente, têm as suas datas separadas por vírgula. (FREGONA, 1989, 1991, 1995) (BARROS; PEREIRA; MOREIRA, 1998, 1999, 2000) Documentos diversos de vários autores Nas citações indiretas de documentos diversos, de vários autores, mencionados simultaneamente, deve-se separá-los por ponto-e-vírgula, em ordem alfabética. Diversos historiadores acordam que o frei Manoel Procópio fundou Imperatriz em 16 de julho de 1852 (BARROS, 1972; COUTINHO, 1994; FRANKLIN, 2005). 6.2 Sistema autor-data No sistema autor-data, a indicação da fonte é feita de acordo com os seguintes critérios: a) pelo sobrenome de cada autor ou pelo nome de cada entidade responsável até o primeiro sinal de pontuação, seguido(s) da data de publicação do documento e da(s) página(s) da citação, no caso de citação direta, separados por vírgula e entre parênteses. No texto (corpo do trabalho): A história diz que quando Campos Salles assumiu a suprema magistratura do país, quis imediatamente levar avante a sua idéia de quando titular da pasta da Justiça de dotar o país o quanto antes de um Código Civil (COELHO, 1998, p.90). Na lista de referências (elemento pós-textual):
36 36 COELHO, Celso Barros (Org.). Coelho Rodrigues e o Direito Civil. Teresina: Gráfica do Povo, No texto: Dowbor (2003, p.25) com muita propriedade diz que a alocação equilibrada dos recursos do país constitui um fator central do seu avanço ou atraso. Na lista de referências: DOWBOR, Ladislau. A reprodução social. rev. e atual. Petrópolis: Vozes, [v. III Descentralização e participação: as novas tendências] No texto: Nos bolsões de miséria do Brasil, o número de filhos por mulher se iguala ao dos mais pobres países africanos (WEINBERG, 2004, p.83). Na lista de referências: WEINBERG, Mônica. A multiplicação da pobreza. Veja, São Paulo, v. 1857, ano 37, n. 23, p. 83, No texto: O presidente da AIL afirma que aquela é uma obra coletiva, e tem, seguramente, senão a unidade de estilo e de conceitos, a unidade da força inspiradora que é o amor à cidade e a unidade de propósitos [...] (ACADEMIA..., 2002, p.15). Na lista de referências: ACADEMIA IMPERATRIZENSE DE LETRAS. Imperatriz: 150 anos. Imperatriz, No texto: O problema da linguagem do Anteprojeto preocupou, desde o início, os membros da Comissão, lembrados de que, quando da elaboração do Código de 1916, tais questões prevaleceram (BRASIL, 2006). Na lista de referências: BRASIL. Senado Federal. Novo Código Civil: exposição de motivos e texto sancionado. 2. ed. atual. Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de Edições Técnicas, b) No caso de obras em que não haja indicação de autoria ou responsabilidade, faz-se a referência pela primeira palavra do título seguida de reticências, acrescendo-se a seguir a data de publicação do documento e da(s) página(s) da citação, no caso de citação direta, separados por vírgula e entre parênteses;
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