DINÂMICA POPULACIONAL DA REGIÃO METROPOLITANA DE GOIÂNIA: DE 1991 A Introdução

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1 DINÂMICA POPULACIONAL DA REGIÃO METROPOLITANA DE GOIÂNIA: DE 1991 A 2010 JOHNATHAN DOS SANTOS DE SOUZA 1 RONAN EUSTÁQUIO BORGES 2 Resumo: Esse trabalho tem como objetivo analisar a dinâmica populacional da Região Metropolitana de Goiânia, tendo como recorte temporal o período de 1991 a Pra isso, escolheremos quatro dimensões analíticas: crescimento, distribuição, estrutura, e migrações. Os resultados preliminares tem mostrado um crescimento relativamente alto, uma distribuição concentrada, uma estrutura adulta com leve processo de envelhecimento, e as migrações em grande parte do núcleo para a periferia metropolitana. Palavras-chave: Dinâmica Populacional; RMG; metropolização Abstract: This paper aims to analyze the population dynamics of the metropolitan area of Goiânia, with the time frame from 1991 to For that, we will choose four analytical dimensions: growth, distribution, structure, and migration. Preliminary results have shown a relatively high growth, a concentrated distribution, a structure adult with mild aging process, and migration largely the core to the periphery metropolitan. Key-words: Dynamics population; RMG; metropolization 1 Introdução O presente trabalho tem como objetivo analisar a dinâmica populacional da Região Metropolitana de Goiânia (RMG), tendo como recorte temporal o período de 1991 a Em relação á temática, tem-se observado nas últimas décadas, a intensificação do processo de metropolização no território brasileiro. As primeiras regiões metropolitanas, como as de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, foram institucionalizadas durante a década de Posteriormente, outras regiões foram institucionalizadas, graças ás mudanças na Constituição brasileira, que delegou essa função as Assembleias Legislativas de cada Estado. Nesse processo de metropolização, as migrações internas foi um dos 1 - Acadêmico do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Goiás. de contato: johnathan.geo@gmail.com 2 Docente do programa de pós-graduação da Universidade Federal de Goiás. de contato: ronanborgesbr@gmail.com 5967

2 elementos central, pois foi a partir dessa que todo esse acelerado crescimento urbano ocorreu. Alguns autores argumentam que dois fatores foram fundamentais: primeiro, a industrialização do Sudeste brasileiro, que provocou um acelerado fluxo rural-urbano para as capitais brasileiras, locais onde o processo estava ocorrendo de forma mais incisiva, como São Paulo e Rio de Janeiro, contribuindo assim para o êxodo rural, e em segundo, as altas taxas de fecundidade das mulheres brasileiras na época, que chegou a seis filhos por mulher em 1960, contribuindo para o crescimento populacional nesses espaços. Assim, esses dois elementos que fazem parte da dinâmica populacional, aliados aos fatores políticos, sociais, econômicos, e às políticas territoriais, influenciaram nesse processo, que consequentemente levou a criação das regiões metropolitanas. Isso gerou impactos socioespaciais, como o crescimento dos municípios próximo as capitais, a demanda por moradia, ocasionado pela especulação imobiliária, e consequentemente na ocupação de áreas impróprias para a habitação, contribuindo para a segregação socioespacial, a demanda por transporte público, na demanda por serviços públicos, como saúde e educação, e o crescimento da violência urbana. Porém, a partir dos anos 1990, essa tendência de crescimento das regiões metropolitanas começou a diminuir, pois de acordo com Brito & Souza (2005) a crise econômica vivenciada pelo país provocou grande redução da oferta de empregos e somou-se à profunda crise social urbana, que tem afetado, em particular, os grandes aglomerados metropolitanos. Assim, juntas, funcionaram como freio a uma possível tendência de hipermetropolização. (BRITO, SOUZA, 2005). Com isso, os fluxos migratórios que nas décadas anteriores foram destinados majoritariamente aos espaços metropolitanos, sofreram declínios em seus quantitativos. No entanto, outros fluxos começaram a se destinar dos núcleos metropolitanos para os municípios periféricos, o que fez com que esses passassem a obterem taxas de crescimentos superiores às capitais, e 5968

3 até mesmo uma contribuição maior no incremento absoluto da população. Isso levou a emergência de outro fenômeno, que é o da pendularidade. Porém, não falaremos sobre esse no trabalho. No caso da Região Metropolitana de Goiânia, esses processos não tem sido diferentes. Neste trabalho analisaremos a dinâmica populacional da Região Metropolitana de Goiânia, levando em conta esses processos, como também a análise das variáveis demográficas e sua relação o espaço. Pra isso, escolheremos quatro dimensões analíticas: crescimento, distribuição, estrutura, e mobilidade. Como recorte temporal, utilizaremos o período de 1991 a 2010, que foi o contexto de formação e institucionalização da região. 2 Crescimento e Distribuição da População na Região Metropolitana de Goiânia: contribuições da migração. A Região Metropolitana de Goiânia foi institucionalizada pela Lei Estadual Complementar 27 de 30 de Dezembro de 1999, constituída inicialmente por onze municípios. Posteriormente, com algumas mudanças em sua lei, foram acrescentados mais sete municípios, totalizando 20 municípios. Essa constitui uma das unidades de planejamento do governo estadual, e está localizada na parte central do estado de Goiás, na mesorregião Centro Goiano. Porém, antes em 1980, o governo estadual por meio da Lei nº de 1980, criou o Aglomerado Urbano de Goiânia (AGLUG), com dez municípios. O processo de metropolização da RMG se iniciou na década de 1970, quando a taxa de crescimento de Aparecida ultrapassou a da metrópole, tornando a maior da região. Isso ocorreu porque muitos migrantes que chegaram à capital começaram a migrar para o município vizinho em busca de lotes ou moradias mais baixas. Todavia, nos períodos subsequentes, outros municípios, principalmente os do entorno metropolitano, passaram a obter incrementos percentuais acima da média regional e também do núcleo metropolitano, como mostra a Tabela

4 Figura 1: Mapa da RMG No entanto, os municípios que conurbam com a metrópole foram os que possuíram as maiores taxas de crescimento (tabela 1). A Região Metropolitana de Goiânia, segundo o Atlas do Censo Demográfico IBGE 2010, foi a segunda região que mais cresceu em termos percentuais, perdendo apenas para a Região Integrada de Desenvolvimento do Entorno DF. Municípios 1991/ /2010 Goianira 45,15 81,95 Senador Canedo 122,15 59,01 Santo Antônio de Goiás 0 51,41 Bonfinópolis - 40,78 Abadia de Goiás 0 38,32 Aparecida de Goiânia 88,47 35,45 Hidrolândia 27,62 32,95 Nerópolis 43,05 30,31 Aragoiânia 30,83 30,21 Terezópolis de Goiás - 29,08 Trindade 50,64 28,27 Bela Vista de Goiás - 27,82 Nova Veneza - 26,74 Goiânia 18,52 19,12 Brazabrantes - 16,59 Caldazinha - 16,3 Inhumas - 9,91 Caturaí - 8,22 Guapó - 0,81 Goianápolis -0,41 0,22 Total 24,89 32,55 Tabela 1 Crescimento Percentual dos municípios da RMG Fonte: Censos Demográficos IBGE 1991, 2000, 2010 Elaboração e Organização: SOUZA, J.S,

5 Na tabela 1, percebemos que as maiores taxas de crescimento percentual foram apresentadas pelos municípios que se localizam ao entorno da metrópole, como são os casos de Senador Canedo, Aparecida de Goiânia, Goianira, Trindade, e Nerópolis. No segundo período analisado, os mesmos municípios tiveram seu ritmo de crescimento diminuído, exceto Goianira, que registrou o maior crescimento populacional da região, e um dos maiores do território goiano. Por outro lado, a metrópole goianiense apresentou ritmos de crescimentos com taxas abaixo de 20%, denotando o quanto o polo tem apresentado declínios ao longo das décadas. Além disso, dois municípios tem se destacado no crescimento quase nulo ou negativo, como Goianápolis e Guapó, sendo que o primeiro no período 1991/2000 obteve taxas negativas de crescimento. No entanto, quando analisarmos os dados a partir da diferenciação espacial entre polo e periferia, notamos que, a segunda tem crescido a taxas superiores acima dos 40%, bem acima da primeira. Isso nos mostra que a periferia da metrópole goianiense tem apresentado um ritmo de crescimento altíssimo, fruto certamente das migrações intrametropolitanas. Por mais que em algumas periferias metropolitanas de algumas regiões brasileiras esses índices tenham diminuído, no caso da RMG, tem ocorrido o contrário. Anjos (2009) argumenta que a dinâmica demográfica da RMG pode ser entendida a partir de dois períodos: o primeiro até os anos 1970, quando a metrópole apresentou taxas de crescimentos maiores, e depois de 1970, quando os municípios do entorno, principalmente Aparecida de Goiânia, começaram a incrementos percentuais maiores que a do pólo, o que faz com que a periferia a cada década passe a ter uma participação maior no quantitativo populacional metropolitano. 5971

6 100,00% 50,00% 0,00% 1991/ /2010 Núcleo Periferia Figura 2: Comparação entre o crescimento populacional do Núcleo e da Periferia Metropolitana RMG 1991/2000 e 2000/2010 Fonte: Censos Demográficos IBGE 1991, 2000, 2010 Elaboração e Organização: SOUZA, J.S, 2015 Com isso, esse processo tem ocasionado a concentração populacional no entorno metropolitano. Em 1991, 70,25% da população metropolitana estavam concentrados no núcleo metropolitano. Isso começa a mudar a partir dos anos 2000, quando esse percentual cai para 66%, e acentua-se mais em 2010, quando diminui para menos de 60%. Já a periferia metropolitana aumentou sua participação no total populacional de 29,25% em 1991, e posteriormente 33,34% em 2000, para 40,09% no último período. Municípios Distrib Distrib Distrib Aparecida de Goiânia ,59% 20,51% 20,96% Goiânia ,25% 66,66% 59,91% Goianira ,98% 1,14% 1,56% Inhumas ,92% - 2,22% Senador Canedo ,82% 3,24% 3,88% Trindade ,12% 4,97% 4,81% Total ,69% 96,53% 93,36% Tabela 2 População Total e Distribuição populacional dos principais municípios Região Metropolitana de Goiânia 1991, 2000, 2010 Fonte: Censos Demográficos IBGE 1991, 2000, 2010 Elaboração e Organização: SOUZA, J.S, 2015 No caso dos municípios, na década de 1990, por exemplo, 88% da população estavam concentradas em apenas três municípios, Goiânia, Aparecida de Goiânia, e Trindade. Esse percentual elevou para 95,38% em 2000 com a participação de Senador Canedo, porém, diminuiu para menos de 90% na primeira década do século XXI. 5972

7 2.2 - A mobilidade na/da RMG: uma análise dos fluxos migratórios para a região Um fenômeno que contribui para esse processo são os fluxos migratórios¹. Na tabela 3, percebemos que no período 1986/1991 a metrópole goianiense apresentou saldo migratório negativo, ou seja, perdeu mais migrantes do que ganhou. Observa-se também que mais da metade de seus migrantes vieram de outros Estados brasileiros. Municípios Imigrantes Emigrantes Saldo Migratório Interestadual - % Núcleo Periferia - % Intraestadual - % Aparecida de Goiânia , Aragoiânia ,9 30 Bela Vista de Goiás ,1 Bonfinópolis ,9 Brazabrantes ,8 24,2 26,3 Caturaí ,3 19,3 18,8 Goianápolis , ,7 Goiânia ,9 Goianira ,2 47,3 24,5 Guapó ,9 24,3 48,4 Hidrolândia , Inhumas ,6 14,3 53,4 Nerópolis , ,2 Nova Veneza ,7 14,9 36,6 Senador Canedo ,2 65,2 12,2 Trindade ,8 42,2 32,2 Total ,93 26,61 32,32 Tabela 3: Imigrantes, Emigrantes, saldo migratório, e origens dos migrantes data fixa segundo os municípios da RMG 1986/1991 Fonte: Observatório das Metrópoles Elaboração e Organização: SOUZA, J.S, Ao analisarmos a tabela, notamos que os maiores saldos migratório foram de Aparecida de Goiânia, com mais de 72 mil migrantes. Com isso, podemos dizer que a migração foi um dos determinantes que contribuiu para o alto crescimento do município. Enquanto isso, o núcleo metropolitano registrou uma perda de pessoas. A maior parte dessas foram para os municípios periféricos. Isso pode ser comprovado pela porcentagem de migrantes que deslocam do núcleo para a periferia. Os municípios de Aparecida de Goiânia, Senador Canedo e Goianira, receberam respectivamente 65%, 57% e 40%, sendo os que mais 5973

8 receberam os fluxos migratórios do núcleo. Os dados dos períodos 1995/2000 e 2005/2010 também confirmam os argumentos. No primeiro o saldo migratório da região foi relativamente alto, com um total de pessoas. Em nível municipal, a metrópole continuou perdendo população. Porém, em relação a 1986/1991 houve uma diminuição de cerca de 15% em seu saldo migratório, mesmo continuando negativo, ocasionado pelo aumento dos fluxos de entrada em relação aos de saída. Em relação aos demais municípios, observamos que a maioria apresentaram aumentos substanciais nos seus saldos migratórios. Municípios Imigrantes Emigrantes Saldo Migratório Interestadual - % Núcleo Periferia - % Intraestadual - % Abadia de Goiás ,6 38,8 23,6 Aparecida de Goiânia ,3 48,3 17,5 Aragoiânia ,2 30,6 25,5 Goianápolis ,3 8,2 71,2 Goiânia ,3 0 39,4 Goianira ,6 40,8 27,3 Hidrolândia ,9 32,2 24,2 Nerópolis ,2 56,9 Santo Antônio de Goiás ,9 33,9 35,3 Senador Canedo ,7 49,5 12,7 Trindade ,9 45,5 27,7 Total ,75 29,12 30,13 Tabela 4: Saldo migratório e origem dos migrantes data fixa segundo os municípios da RMG 1995/2000 Fonte: Observatório das Metrópoles Elaboração e Organização: SOUZA, J.S, Porém, ao observar os percentuais dos municípios metropolitanos, notamos que todos eles apresentaram quedas no recebimento de migrantes vindos da capital no período 1995/2000. De acordo com os dados, podemos dizer que esse processo foi causado pela migração de pessoas para os municípios que antes não faziam parte da RMG, nesse caso Abadia de Goiás e Santo Antônio, um pequeno aumento para Trindade, e o crescimento dos fluxos interestaduais para os municípios do entorno. Outro dado interessante, é que dois municípios possuem fluxos migratórios que em grande parte vem de outras Unidades da Federação, e não do núcleo metropolitano, que são Goianápolis, e Nerópolis. Acreditamos que 5974

9 isso ocorre porque o primeiro é mais polarizado por Anápolis do que por Goiânia, enquanto o segundo recebe por meio de redes migratórias constantes fluxos de nordestinos e nortistas, principalmente os do Norte, que são influenciados pelas propagandas veiculadas na região acerca da demanda de mão de obra causada pelas indústrias de alimentação localizadas no município. Em relação ao período 2005/2010 a metrópole continuou perdendo população para a periferia metropolitana, agora com um aumento em relação aos períodos anteriores, ou seja, o seu saldo migratório, além de continuar negativo, se elevou, tornando-o mais negativo. Municípios Imigrantes Emigrantes Saldo Migratório Interestadual - % Núcleo Periferia - % Intraestadual - % Abadia de Goiás ,6 47,4 23,1 Aparecida de Goiânia ,1 40,8 16,1 Aragoiânia ,5 39,8 21 Bela Vista de Goiás ,5 30,8 35,7 Bonfinópolis ,4 45,6 15,3 Brazabrantes ,6 26,5 27,8 Caldazinha ,1 30,3 32,2 Caturaí ,8 22,8 28,3 Goianápolis , ,3 Goiânia , Goianira ,6 59,1 10 Guapó ,8 31,6 26,3 Hidrolândia ,3 27,2 19,6 Inhumas ,4 20,8 34,4 Nerópolis ,4 24,6 36,5 Nova Veneza ,8 24,8 26 Santo Antônio de Goiás ,7 36,7 16 Senador Canedo ,2 43,7 10,4 Terezópolis de Goiás ,4 33,8 40,3 Trindade ,5 37,1 21,5 Total ,22 27,78 24 Tabela 5: Saldo migratório e origem dos migrantes data fixa segundo os municípios da RMG 2005/2010 Fonte: Observatório das Metrópoles Elaboração e Organização: SOUZA, J.S, Outro fator que chama atenção é o aumento a cada Censo dos fluxos interestaduais em direção aos municípios metropolitanos. Ao analisarmos os dados, notamos duas situações: a primeira, a de municípios que apresentaram em seus fluxos de entradas mais de um terço de migrantes de outros Estados. Podemos afirmar que existem a emergência das redes sociais migratórias nesses municípios, constituídas através de ligações migratórias com outros Estados, que são formadas por familiares, e amigos, em que muitos deles já morando nesses municípios, contribuem para que quando um ente da família migrar, migre para o tal município, sem precisar morar na capital. Analisando percebemos que em 1991 a maior parte dos migrantes 5975

10 vieram das regiões Sudeste e Nordeste. E nos censos posteriores esses chegaram das regiões Nordeste e Sudeste, tendo aí uma mudança, pois no primeiro a maior parte veio do Sudeste, e nos de 2000, e 2010 do Nordeste. (gráfico 1). 50,00% 0,00% ,47% 25,56% 20,80% 7,74% 2,42% Sudeste Nordeste Norte Centro-Oeste Sul Gráfico 1: Migrantes segundo as regiões brasileiras RMG Fonte: Censos Demográficos IBGE ,2010. Elaboração e Organização: SOUZA, J.S, Houve aumentos significativos de nordestinos, e nortistas, principalmente de maranhenses, tocantinenses, e paraenses. Por outro lado, houve a redução de migrantes do Sudeste, e do Sul, principalmente de mineiros, gaúchos, e fluminenses. Podemos dizer que a RMG foi formada majoritariamente por nordestinos, mineiros, e paulistas. Vemos assim, que a migração foi um dos principais, talvez o principal elemento, que contribuiu para o crescimento regional e dos municípios. 2.3 Estrutura Etária da População metropolitana Em relação a estrutura da população, os dados afirma que a região tem passado pelo processo de transição demográfica, que consequentemente tem levado a uma diminuição do número de filhos por mulher, resultando no aumento da da população economicamente ativa, dos 15 aos 64 anos, como também no processo de envelhecimento populacional. No caso das regiões metropolitanas, esse processo tem ocorrido em maior proporção em relação ao país, e às outras regiões do Estado. 5976

11 acima ,78% 27,67% 22,63% 63,94% 68,22% 71,63% 3,28% 4,10% 5,73% Tabela 6: Estrutura Etária RMG 1991/2010 Fonte: Censos Demográficos IBGE ,2010. Elaboração e Organização: SOUZA, J.S, 2015 Ao analisar a Tabela 6, vemos que em 1991, a faixa de 0 a 14 anos correspondeu a quase um terço da população total. Nas décadas posteriores, sofreu um significativo declínio, chegando a 22,63% na primeira década do século XXI. Certamente, esses declínios estão relacionados ás quedas nas taxas de fecundidade, que passou de 2,86 na década de 1990, para 2,03 em A faixa intermediária, que compõe a PEA, passou de 68% para quase 72%, apresentando um significativo aumento percentual. Provavelmente deve ter sido fruto do aumento de idades das crianças e dos adolescentes que nas décadas anteriores fizeram parte da faixa até aos 14 anos, e também dos declínios nas taxas de mortalidade infantil. Isso faz com que tenhamos um alto bônus demográfico, que é o número de população em idade ativa. Já a faixa acima dos 65 anos, tem revelado um leve processo de envelhecimento, pois apresentou um aumento percentual de 2,45% em 20 anos. Esse fenômeno certamente tem sido influenciado pelas quedas nas taxas de mortalidade adulta, no aumento da expectativa de vida, como também das melhorias na saúde pública, e nas condições de vida dos idosos. 3 - Conclusões A partir da análise da dinâmica populacional da Região Metropolitana de Goiânia utilizando dados dos Censos 1991, 2000, e 2010 percebemos que em 19 anos várias foram as mudanças demográficas ocorridas na região. Em relação ao crescimento, os dados mostram que a população teve um crescimento maior no período 2000/2010, sendo que a periferia metropolitana apresentou taxas de crescimentos altíssimas, chegando a quase 60% no último período. Em relação aos municípios, notamos que houve declínios nas taxas 5977

12 de crescimento de quase todos em comparação com o período 1991/2000, exceto Goianira, Hidrolândia, e Goiânia. A população ainda continua concentrada em cinco municípios, sendo que um deles é o polo metropolitano, e os outros são os que estão em seu entorno. No entanto, houve uma pequena diminuição na última década. Além disso, a periferia tem obtido incrementos na participação do quantitativo populacional da região, passando de menos de 30% para 40% na última década. Em relação à mobilidade, as migrações de outros Estados ainda continuam com maiores fluxos, com tendência de crescimento, porém, a migração intraestadual tem apresentado declínio. Já os fluxos do núcleo metropolitano para os municípios metropolitanos tiveram um crescimento no período 1995/2000 e uma queda no período 2005/2010. Em relação ás regiões de origens, em 1991 os espaços de origem foram as regiões Sudeste, e Nordeste principalmente dos estados de Minas Gerais, e Bahia. E a partir de 2000 as regiões Nordeste e Norte passaram a ser os locais de origem de muitos migrantes da RMG. Parte dos migrantes fixam-se primeiramente na capital, para depois migrarem para os municípios do entorno. Já a estrutura, tem apresentado uma diminuição do número de crianças, e um consequentemente incremento da população economicamente ativa, como também um leve processo de envelhecimento populacional. Esses fenômenos certamente são frutos do processo de transição demográfica, das melhorias da saúde e das condições de vida dos idosos, e do aumento da expectativa de vida. E, por último, esperamos que o trabalho contribua para o entendimento de um dos elementos da complexidade metropolitana, além de apresentar subsídios para um futuro trabalhos sobre a dinâmica populacional da Região Metropolitana de Goiânia. 4 - Referências Bibliográficas ALVES, José Eustáquio Diniz. Questões demográficas: Fecundidade e Gênero. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Ciências Estatísticas, Textos 5978

13 para discussão. Escola Nacional de Ciências Estatísticas n.9, p.1-42, ANJOS, Antônio Fernandes dos. A dinâmica intraurbana de Goianira no contexto da região metropolitana de Goiânia. Dissertação de Mestrado em Geografia IESA/UFG, Goiânia, ATLAS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO NO BRASIL Disponível em: Acesso em: 20 jul BRASIL. Censos Demográficos: 1991, 2000, e Rio de Janeiro:IBGE. BRITO, Fausto; SOUZA, Joseane. Expansão Urbana nas Grandes Metrópoles. O significado das migrações intrametropolitanas e da mobilidade pendular na reprodução da pobreza. São Paulo em Perspectiva, v. 19, n. 4, p , out./dez CAMARGO, Cândido Procópio F. de. Dinâmica populacional como processo histórico? social. In: SANTOS, Jair L. F. LEVY, Maria S. F. SZMRECSÃNY, T. (Orgs) Dinâmica da População: teoria, métodos e técnicas de análise. São Paulo: T.A. Queiroz, MOYSÉS, Aristides. Goiânia: metrópole não planejada. Goiânia: Ed. Da UCG, p. MOYSÉS, A; BORGES, E. M. e CUNHA, D. F. O estado de Goiás e a Região Metropolitana de Goiânia no Censo Boletim Informativo do Observatório das Metrópoles/INCT-CNPq. Ano III, nº 196, p. 1-27, 03 de agosto de In: SOUZA, Johnathan dos Santos de. Dinâmica Populacional da Região Metropolitana entre os anos de 1991 e Monografia, IESA/UFG, Goiânia,

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