Um Estudo sobre a EBNet

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1 Um Estudo sobre a EBNet CARLA ADRIANA STELLE, MARCO AURÉLIO CAMPOS MARIA, MARÇAL DE LIMA HOKAMA 1 Resumo. O presente trabalho tem por finalidade o estudo da Rede Corporativa do Exército Brasileiro, analisando as razões que levaram à sua implantação e sua constante evolução. A administração da rede, sua estrutura física e serviços disponibilizados são descritos bem como sua forma de acesso através do Portal EBNet. Os serviços de videoconferência e Voz sobre IP são brevemente explanados dada a importância deles como meios de comunicação entre Organizações Militares dentro da rede. Mostra-se que a EBNet é hoje uma ferramenta de trabalho que propicia de maneira bastante efetiva a disseminação da informação no âmbito do Exército. Palavras-chave: EBNet, Portal, Intranet do Exército, Rede Corporativa do Exército, Videoconferência, VoIP. Abstract. This work aims to study the Brazilian Army s Corporative Net, analyzing the reasons that led to its implantation and its constant evolution. The net administration, its physical structure and available services are described as well as the ways to have access through Portal EBNet. The services of videoconference and Voice over IP are briefly explained due to their importance as communication method in Military Organizations within the net. We show that EBNet, nowadays, is a tool that enables effectively the spread of information in the Army. Key-words: EBNet, Portal, Army s Intranet, Brazilian Army s Corporative Net, Videoconference, VoIP. 1 Introdução Atualmente, é praticamente impossível não pensar em redes de computadores quando o assunto é informática. Basta lembrar que grande parte das pessoas compra computadores para ter acesso a Internet a maior das redes existentes. Mesmo fora do ambiente explícito da informática, o contato com algum tipo de rede de computadores em maior ou menor grau é inevitável: em supermecados, farmácias e inúmeros lugares. Caixas eletrônicos de bancos são o maior exemplo: cada terminal não passa de um computador ligado a um computador central que armazena as informações das contas dos clientes. As redes de computadores surgiram da necessidade da troca de informações, onde é possível ter acesso a dados que fisicamente estão remotamente localizados, como no exemplo do caixa eletrônico, onde pode-se ter acesso aos dados de contas que estão armazenados em um computador central a centenas ou milhares de quilômetros de distância. Na Internet, então, essa troca de informações armazenadas remotamente é levada ao extremo: dados armazenados são acessados nos locais mais remotos e, na maioria das vezes, o local onde os dados estão fisicamente armazenados não tem a menor importância (TORRES, 2001, p.4). As redes não são uma tecnologia que podemos chamar de nova. Avanços na década de 1960 possibilitaram o desenvolvimento dos primeiros terminais interativos, permitindo aos usuários acesso ao computador central através de linhas de comunicação. Ao longo dessas últimas décadas novas padronizações e tecnologias permitiram que computadores pudessem se comunicar melhor e a um custo menor. Com a queda do custo de implementação de redes, é praticamente impossível pensar em um ambiente de trabalho, por menor que 1 EsAEx - Escola de Administração do Exército, Rua Território do Amapá, Nº 455, Pituba, Salvador BA, Brasil. castelle@ig.com.br, marcosacm@bol.com.br, caplima@esaex.mil.br

2 seja, em que os computadores não estejam interligados. Mesmo em pequenos escritórios a necessidade de uma rede de computadores torna-se evidente quando é necessário compartilhar dados ou informações. Além da facilidade de se trocar dados como arquivos -, há ainda a vantagem de se compartilhar periféricos, como uma impressora ou um modem (para acesso a Internet, por exemplo), podendo significar uma redução nos custos de equipamentos (TORRES, 2001, p.5). Outras duas aplicações bastante corriqueiras para redes de computadores é a criação de um correio eletrônico, que agiliza a comunicação dos funcionários da empresa através da troca de mensagens instantâneas, e de uma agenda de compromissos, na qual reuniões e outros compromissos podem ser agendados com um, alguns ou todos os funcionários da empresa. A interligação das pequenas redes pessoais ou corporativas à rede mundial de computadores, conhecida como Internet, permite que uma quantidade extremamente ampla de informações e serviços estejam disponíveis aos usuários dessas redes. Além disso, permite a interação entre pessoas localizadas em áreas geograficamente distantes a partir de qualquer lugar do mundo que esteja conectado. Dentro desse cenário, o Exército Brasileiro vem procurando também criar uma rede própria que permita a ligação entre todas as suas Organizações Militares e destas com a Internet. Essa rede, conhecida como EBNet, irá permitir a divulgação de informações, a disponibilização de diversos serviços e de tráfego de voz. 2 O que é a EBNet É a rede de telecomunicações privativa do Exército. Tendo como base a Intranet do Exército Brasileiro, sua finalidade é a interligação de todas as Organizações Militares. Primeiramente visando à tramitação de documentos oficiais, através de meio eletrônico e em segurança, reduzindo a circulação de documentos em papel e o uso do correio tradicional. Além disso, a EBNet permite também a disponibilização de informações organizacionais do Exército e acesso aos sistemas corporativos, proporcionando maior segurança, rapidez, flexibilidade, dinamismo e economia às Organizações Militares. Apoiada no backbone da Rede SERPRO (Serviço Federal de Processamento de Dados) e através da estrutura de Virtual Private Network (VPN) hoje implementada, os Comandos Militares de Área, os Comandos de Região Militar e Comandos de Grandes Unidades podem trafegar três categorias de serviços: dados, voz e imagem, para os quais o SERPRO garante níveis de serviços conforme indicadores estabelecidos no contrato definido em conjunto com o Exército. A EBNet é gerenciada pelo CITEx (Centro Integrado de Telemática) com sede em Brasília - DF. 3 Administração de Endereçamento DNS (Domain Name System) O Domain Name System (DNS) é um sistema de gerenciamento de banco de dados distribuído baseado na estrutura clienteservidor. A sua finalidade é mapear nomes de computadores em endereços IP. No DNS os clientes são chamados resolvedores e os servidores de servidores de nomes. Quando a aplicação de um usuário precisa contactar um computador remoto, por exemplo, para acessar um site WEB qualquer, ela faz uma chamada a um procedimento de biblioteca, o resolvedor, passando o nome como parâmetro. O resolvedor envia a solicitação a um servidor DNS local, que procura em suas tabelas e retorna o endereço IP ao resolvedor. Esse, por sua vez, retorna o endereço IP ao programa aplicativo que fez a chamada. O programa pode, então, estabelecer uma conexão direta com o destino (TANEMBAUM, 2003). A Internet é dividida em vários domínios de nível superior e cada um deles cobre muitos hosts. Cada domínio é particionado em subdomínios, que também são

3 particionados e assim por diante. Todos esses domínios podem ser representados por uma árvore, em uma estrutura hierárquica. Exemplos de domínios são: com (comercial), mil (órgãos das forças armadas), org (organizações sem fins lucrativos) e domínios de cada país. Pelo menos na teoria, um único servidor de nomes poderia conter o banco de dados DNS inteiro e responder a todas as consultas referentes ao banco. Na prática, esse servidor ficaria muito sobrecarregado. Além disso, caso esse servidor viesse a ficar fora do ar, toda Internet seria atingida (TANEMBAUM, 2003). Para evitar os problemas associados à presença de uma única fonte de informações, o espaço de nomes do DNS é dividido em zonas não-superpostas. Cada zona contém uma parte da árvore de domínios e também servidores de nomes que armazenam informações referentes a essa zona. Exemplo de uma árvore de domínios pode ser encontrado na Figura 1. Normalmente, uma zona terá um servidor de nomes principal, que obtém suas informações a partir de um arquivo local e um ou mais servidores de nomes secundários, que obtêm suas informações a partir do servidor de nomes principal. Quando um resolvedor tem uma consulta sobre um nome de domínio, ele a envia a um dos servidores de nomes locais. Se o domínio que estiver sendo procurado estiver sob a jurisdição do servidor de nomes serão retornados os registros corretos. No entanto, se o domínio for remoto e não houver informações sobre o domínio solicitado disponíveis no local, o servidor de nomes enviará uma mensagem de consulta para o servidor de nomes de nível superior fazendo perguntas sobre o domínio solicitado. Esse método de consulta é conhecido como consulta recursiva, pois cada servidor que não tiver as informações solicitadas poderá encontrá-las em algum lugar e informar o que encontrou. Numa outra alternativa, quando não pode ser satisfeita no local, a consulta falha, mas é retornado o nome do próximo servidor a ser consultado ao longo da linha de hierarquia. Esse servidor será encarregado de enviar o endereço solicitado diretamente para o resolvedor. 4 Estrutura Física 4.1 Característica da Rede A EBNet apresenta uma topologia em estrela, tendo um roteador sumarizador como concentrador e um roteador de tráfego de dados e voz para os demais comandos. Utiliza o Open Shortest Path First (OSPF) como protocolo de roteamento de dados. De acordo com Spínola a rede é baseada no uso da arquitetura VPN, através do protocolo Frame Relay, implementando privacidade, segurança, performance e baixo custo. 4.2 Rede SERPRO Segundo o site do SERPRO, a Rede SERPRO é a principal condutora de informações do Governo Federal e através da qual trafegam diariamente dados, voz e imagem. Criada na década de 70 para suportar a implantação de um dos primeiros sistemas online do Brasil (Renavam), a Rede evoluiu ao longo desses anos, dando suporte aos sistemas do governo federal: Siafi, Siape, Siscomex, Receitanet, Comprasnet e inúmeros outros disponibilizados ao cidadão por meio da Internet. De uma rede centralizada em mainframes às aplicações distribuídas na Internet, a Rede SERPRO utilizou várias tecnologias. Atualmente usa rede de transporte com um backbone ATM Método de Transmissão Assíncrona, hoje a tecnologia mais utilizada para a composição de backbones de redes de comunicação. Sobre essa estrutura, trafegam serviços e aplicações de rede baseados no protocolo TCP/IP, possibilitando seu acesso pela Internet. Essa tecnologia permite adicionalmente o transporte de dados em alta velocidade, com qualidade e segurança, além de possibilitar a transmissão de multimídia e voz.

4 A integração de voz na rede de dados é utilizada na Empresa desde 1997, o que possibilita uma excelente economia em ligações interurbanas. Além do próprio SERPRO, o Ministério do Exército também utiliza a Rede como canal de voz RITEx Rede Integrada de Telefonia do Exército (SERPRO). 4.3 Interligações entre Comandos Militares de Área As figuras 2 e 3 exibem uma visão geral da interconexão dos Comandos Militares de Área com o CITEx-QGE, apoiadas na estrutura da rede SERPRO, bem como seus links de comunicação. Apesar da ligação com os CMA (Comando Militar de Área) e CTA/CT (Centro de Telemática de Área/Centro de Telemática) ser apoiada em links de boa largura de banda, a EBNet já não apresenta a mesma característica quando ela chega na sua ponta final, as Organizações Militares. Isto se deve ao fato de que a ligação até estas entidades se faz normalmente através de links alugados ou mesmo através de acesso discado pela rede de telefonia local. Essa característica acaba por tornar-se um gargalo na rede, pois justamente onde a EBNet tende a ser mais utilizada, ela chega com baixa largura de banda. Uma possível solução seria levar a rede às Organizações Militares com uma estrutura de fibra ótica ou via rádio, permitindo o uso de uma banda maior desde a origem em Brasília até o usuário final na Organização Militar. 5 Portal EBNet O Portal EBNet entrou em funcionamento em fevereiro de É um projeto que tem por objetivo oferecer infra-estrutura para hospedagem dos sites das diversas Organizações Militares, permitir o acesso à Internet, permitir a entrada na EBNet dos usuários não conectados à mesma e oferecer serviços de segurança aos diversos sistemas que são disponibilizados na rede, através de firewalls, VPN e analisadores de logs. 5.1 Como acessar Se a Organização Militar (OM) está conectada à Intranet do Exército Brasileiro (EB) (via Rede SERPRO), através do endereço eletrônico: Se a OM não está conectada à Intranet do EB, porém está conectada a um provedor de Internet, o Portal poderá ser acessado também via Internet por meio do endereço eletrônico: Serviços disponíveis Através do Portal EBNet é possível obter acesso a uma série de serviços e sistemas do Exército. Alguns dos serviços são descritos a seguir: Biblioteca Virtual banco de dados de gestão de conhecimento que permite acessar todos os manuais do Exército Brasileiro, monografias das escolas de formação e lições aprendidas do Comando de Operações Terrestres. Sistema de Lições Aprendidas no Emprego Técnico das Comunicações (SLAETCom) - Banco de Dados (BD) que visa a possibilitar que as organizações militares (OM) do Exército Brasileiro (EB) tenham acesso à pesquisa de emprego técnico de seus diversos equipamentos de comunicações. Quando concluído, ele conterá informações técnicas sobre os equipamentos de comunicações estratégicas, eletrônica e informática sob gestão da Diretoria de Material de Comunicações, Eletrônica e Informática (DMCEI), bem como dos equipamentos de comunicações de campanha, de gestão do Departamento Logístico (DLOG); Sistema de Lições Aprendidas (SISLA); Correio Eletrônico permite saber, através da consulta a um buscador de endereços de organizações militares (OM), a caixa postal oficial da Unidade para documentos oficiais; caixas postais funcionais (para documentos nãooficiais); se a Unidade está ou não

5 conectada à Intranet do EB (SERPRO); e outros dados da Unidade, como telefone, fax, CODOM, endereço postal etc; Ensino a Distância - Programa de Aprendizado Tecnológico Independente e Continuado (PRATICO), cuja finalidade é facilitar a realização e reduzir os custos dos treinamentos dos temas relacionados à Tecnologia da Informação, o que permite aprendizado em ritmo próprio e de acordo com a disponibilidade de tempo de cada instruendo. 6 Sistemas Corporativos É através da EBNet que o Exército disponibiliza hoje seus principais sistemas. A rede oferece uma forma mais segura e rápida de se realizar o tráfego de dados, além de possibilitar operações de sincronização entre a base de dados dos sistemas. Serão relacionados a seguir exemplos destes sistemas: Sistema de Legislação do Exército (SISLEG) contém todas as portarias em vigor e ainda as revogadas desde 1943; Sistema de Material do Exército (SIMATEx) controle de material que possa agilizar e uniformizar os procedimentos administrativos, além de tornar confiáveis e oportunas as informações para a tomada de decisão em todos os níveis da administração de material; Sistema Aplicativo Corporativo do Pessoal do Exército (SISPEx); Sistema Integrado de Acompanhamento Financeiro (SIAFI) sistema informatizado que registra, controla e contabiliza toda a execução Orçamentária, Financeira e Patrimonial do Governo Federal; Hospedagem, em segurança, das páginas eletrônicas e das caixas postais das Organizações Militares no Centro Integrado de Telemática do Exército (CITEx); Acesso às informações organizacionais do EB; Busca de endereço e páginas eletrônicas de OM; Rede Integrada de Telecomunicações do Exército (RITEx) permite realizar a interligação por meio de voz e fax do QG do Exército com os comandos militares de área, grandes comandos, RM, grandes unidades, estabelecimentos de ensino e outras OM. 7 Serviços Multimídia Além dos serviços de dados que foram disponibilizados no portal EBNet, a infraestrutura que foi montada permite a utilização de dois serviços extremamente importantes para o Exército Brasileiro: a Voz sobre IP e a Videoconferência. 7.1 Voz sobre IP (VoIP) Voz sobre IP (VoIP) - cuja sigla deriva do Inglês "Voice over IP" - significa transmitir voz digital pela rede Internet, utilizando o protocolo IP. É uma tecnologia alternativa à tradicional transmissão de voz pela rede pública de telecomunicações. Os primeiros artigos sobre o assunto datam do início de 70, com a primeira experiência de transmissão de pacotes IP com áudio, entre a University of Southern California e o Massachusetts Institute of Technology, em agosto de A primeira Request for Comments (RFC) 2 sobre pacotes de voz, RFC 741, foi publicada em Porém, foi a partir do início deste século que as operadoras de redes de comutação de pacotes perceberam que o volume de tráfego de dados era uma dezena de vezes maior que o volume do tráfego de voz. E enquanto este cresce a uma taxa de apenas 5% ao ano, aquele cresce exponencialmente no mesmo período. Tornou-se extremamente interessante para essas operadoras transportar voz sobre suas redes, pois a largura de banda adicional 2 As RFCs constituem uma série de documentos que descrevem como funcionam padrões, protocolos, serviços, recomendações operacionais, etc.

6 exigida para voz é insignificante diante do dimensionamento que é realizado para o tráfego de dados, enquanto que as oportunidades de negócios proporcionadas são bem lucrativas. Para as organizações que optam por utilizar essa tecnologia, podemos citar como principal benefício a economia em relação a ligações de longa distância, que passam a ter valor de ligação local. Além disso, tem-se a facilidade da unificação de sua infraestrutura de transmissão de dados e voz, ao invés de ter que manter duas redes distintas. A figura 4 representa um esquema da utilização da tecnologia de Voz sobre IP e sua interação com a telefonia convencional (Rede Nacional de Telefonia RNTf). VoIP pode ser baseada em dois modelos: a recomendação H.323 ou o protocolo SIP (Session Initiation Protocol) H.323 É um padrão que especifica os componentes, protocolos e procedimentos que possibilitam serviços de comunicação multimídia, tais como transferência de áudio e vídeo em tempo real e transporte de dados, sobre redes de comutação de pacotes (TANEMBAUM, 2003). O modelo geral é representado na figura 5. No centro há um gateway que conecta a rede de comutação de pacotes IP, por exemplo, a Internet, à rede de telefonia, representada pela rede SCN que inclui redes PSTN e ISDN. Os dispositivos de comunicação são chamados de terminais. Além disso, uma LAN pode conter um gatekeeper que controle os pontos terminais sob sua jurisdição. Ao realizar uma chamada, os terminais utilizam o gatekeeper para obter uma largura de banda disponível e realizar a configuração das chamadas. A partir daí o gatekeeper repassa a chamada ao gateway. O gateway, que é metade computador e metade switch de telefonia, faz uma chamada telefônica comum para o telefone desejado. Após o estabelecimento da conexão, o gatekeeper não está mais no loop, enquanto o gateway está. Nesse momento, existe apenas uma conexão da camada física para movimentação de bits entre as duas partes(tanembaum, 2003) SIP É um protocolo criado pela IETF (Internet Engineering Task Force), de forma a criar uma forma mais simples e mais modular de utilizar a voz sobre IP, uma vez que o H.323 foi considerado muito complexo e inflexível. O Session Initiation Protocol (SIP) descreve como instalar chamadas telefônicas na Internet, videoconferências e outras conexões de multimídia. É composto de um único módulo e foi projetado para interoperar bem com aplicações da Internet existentes. O SIP define números de telefones como URLs, de forma que as páginas Web possam conter esses números, permitindo que um clique em um link inicie uma ligação telefônica (TANEMBAUM, 2003). O SIP pode estabelecer sessões de duas partes (ligações telefônicas comuns), sessões de várias partes (onde todos podem ouvir e falar) e sessões de multidifusão (com um transmissor e muitos receptores). As sessões podem conter áudio, vídeo ou dados. O SIP cuida apenas da configuração, do gerenciamento e do encerramento de sessões. Outros protocolos são usados para transporte de dados. O SIP é um protocolo da camada de aplicação e pode funcionar sobre o UDP ou o TCP (TANEMBAUM, 2003). No Exército Brasileiro, o serviço de Voz sobre IP existe baseado na infra estrutura do RITEx. 7.2 Videoconferência A videoconferência é uma forma de comunicação interativa a qual permite a duas ou mais pessoas, que estejam em locais diferentes, a comunicação com áudio e visualização de imagem em tempo real. Atividades como reuniões, cursos, conferências, debates e palestras são conduzidos como se todos os participantes estivessem juntos no mesmo local

7 (LEOLPODINO; MOREIRA, 2004). Desta forma, os usuários de videoconferência podem minimizar o tempo gasto com deslocamentos e também as despesas com viagens. Nos últimos anos, com o declínio dos preços dos equipamentos que viabilizam uma videoconferência e a melhoria na qualidade dos produtos oferecidos, observou-se um crescente interesse pelo serviço de videoconferência por parte tanto do meio acadêmico, como do comercial. No meio acadêmico, o Ensino a Distância tem sido o principal responsável por este aumento, bem como o interesse de pesquisadores em compartilhar informações com outros pesquisadores localizados distantes geograficamente. Já na área comercial, este serviço está tendo uma excelente aceitação por viabilizar principalmente a diminuição no tempo gasto (horas, ou até mesmo dias dependendo da distância) pelos funcionários em viagens para participarem, de uma reunião interna da empresa ou com clientes. Quando falamos em videoconferência sobre redes IP, a maioria das aplicações de videoconferência existente implementa as especificações descritas na recomendação H.323 da ITU-T. Porém existe também um outro padrão, o SIP, que é utilizado em menor escala sobre redes IP. Quanto ao tipo de infra-estrutura utilizada, a videoconferência pode apresentar três modelos: centralizado, descentralizado ou híbrido. (LEOLPODINO; MOREIRA, 2004). O modelo centralizado é baseado no modo de comunicação ponto a ponto ou unicast. Quando existem três ou mais pontos para se conectarem entre si, a comunicação é possível utilizando-se uma Unidade de Controle Multiponto (MCU - Multipoint Control Unit). Em uma sessão de videoconferência, baseada neste modelo, cada participante estabelece uma conexão com o MCU central e a distribuição do fluxo de áudio, vídeo e dados para cada participante é feita pelo MCU que mescla os vários fluxos de áudio, seleciona o fluxo de vídeo correspondente e retransmite o resultado para todos os outros participantes (LEOLPODINO; MOREIRA, 2004). A figura 6 ilustra o modelo centralizado em sessões de videoconferência. O modelo descentralizado compartilha características de controle comum com o modelo centralizado, mas o fluxo de mídia é manuseado diferentemente. Uma das entidades participantes deve ser um MC que, independente do modelo de comunicação, provê o controle de três ou mais participantes durante uma sessão multiponto. O MC tipicamente é colocado com um dos participantes. Enquanto no modelo centralizado o MCU faz o processamento de mídia, no modelo descentralizado, os fluxos de mídia são enviados e recebidos por todos os participantes sobre uma base fim a fim (LEOLPODINO; MOREIRA, 2004). O modelo descentralizado é o utilizado atualmente no Exército Brasileiro. A funcionalidade é aproveitada para realizar reuniões de Alto Comando. A figura 7 ilustra um exemplo desse modelo. Não há MCU para processar os múltiplos fluxos; cada participante é responsável por sua própria mesclagem de áudio e seleção de vídeo. O modelo híbrido tenta mesclar o melhor dos dois modelos anteriores, mantendo a consistência dos dados através de um armazenamento centralizado e suportando visões individualizadas através do uso de front ends gráficos do modelo descentralizado no qual cada participante pode ter controle sobre sua aplicação para prover suas necessidades pessoais (LEOLPODINO; MOREIRA, 2004). Uma implementação híbrida pode operar sobre uma rede multicast com cada usuário utilizando sua própria versão das ferramentas, distribuir o fluxo de mídia de acordo com o modelo descentralizado, mas conter algum mecanismo tal como um servidor na conferência para controlar documentos compartilhados, ou arquivar a mídia de sessões que ocorreram. Portanto, o

8 modelo híbrido tem a vantagem de prover armazenamento centralizado para sessões de videoconferência sem ter que controlar cada instante da aplicação, para cada participante da sessão (LEOLPODINO; MOREIRA, 2004). Um exemplo de videoconferência baseada no modelo híbrido é mostrado na figura 8. Neste exemplo, um MCU separado é usado para manusear o áudio, dados e controle de funções, e o vídeo é distribuído por multicast conservando a largura de banda. 8 Conclusão Como apresentado, a organização do novo ambiente de trabalho, aberto e distribuído, que vem ocorrendo nos últimos anos no Exército Brasileiro é um trabalho efetuado a partir do esforço organizacional conjunto envolvendo profissionais de diversas Organizações Militares e também empresas civis de vários setores, como de infraestrutura de Rede, de Sistemas, de Serviços, de Engenharia, entre outros. Dificuldades para o estabelecimento desta infra-estrutura e a implementação de sistemas corporativos em âmbito nacional exigiram esforços superados com dedicação e alta capacitação técnica. Os trabalhos, entretanto, encontram-se longe de seu final, uma vez que neste novo universo as evoluções ocorrem muito rápido, oferecendo cada vez mais alternativas que exigem constantes revisões nas sistemáticas implementadas até então e assim sucessivamente. A demanda por profissionais técnicos capacitados também é crescente, visando não só dar continuidade ao trabalho de interligação entre as unidades, mas também aprimorar os serviços existentes e dar a eles uma maior segurança. A proposição deste artigo científico é trazer, se não todas, as mais importantes informações a respeito dessa evolução tecnológica ocorrida no âmbito do Exército Brasileiro. Esta experiência constata que a consolidação de um novo ambiente deve ser precedida da adequação estrutural e mesmo administrativa às novas sistemáticas de trabalho. Com novas tecnologias, ferramentas e alternativas técnicas, o Exército passa a atuar com maior velocidade em seus processos, aproximando cada vez mais as suas unidades. Diante do estudo realizado podemos ter em mente dois serviços que poderiam ser amplamente aproveitados na estrutura da EBNet e que muito contribuiriam para o engrandecimento do Exército Brasileiro. O primeiro deles seria a expansão da utilização da videoconferência, servindo não só para reuniões no Alto Comando, mas também como uma ferramenta à disposição de todas as Organizações Militares. Reuniões e principalmente atividades de ensino poderiam utilizar essa tecnologia. O programa de Ensino à Distância seria muito beneficiado com mais esse recurso. Logicamente, essa expansão demandaria um investimento alto não só em hardwares e softwares, mas também em uma nova estrutura de interligação dos CMA e CT com as Organizações Militares, de forma a garantir a largura de banda necessária a esse serviço. Outra funcionalidade que poderia ser implantada na rede é a fase final do Correio Eletrônico, com a criação dos s pessoais de cada militar. Isso tornaria o trabalho muito mais eficiente uma vez que hoje cada um utiliza um provedor de particular para realizar a comunicação pessoal. A padronização dos s facilitaria a troca de mensagens entre os militares. Referências CARNEIRO, Mára Lúcia Fernandes. Videoconferência - Ambiente para Educação á Distância. Texto apresentado durante o Workshop Informática na Educação. PGIE/UFRGS: Disponível em < mara.htm> Acesso em: 15 abr Centro Integrado de Telemática do Exército (CITEx); Apresentação em Slides sobre a EBNet.

9 DNS. Domain Names. Disponível em < tutorials/internet/dns/> Acesso em: 01 mai Exército Brasileiro. Disponível em < Acesso em: 02 abr EBNet. Portal EBNet. Disponível em < Acesso em: 07 abr BRASIL Ministério da Defesa. Exército Brasileiro. EBNet Guia do Comandante. Secretaria de Tecnologia da Informação, 2004 LEOPOLDINO, Graciela Machado; MOREIRA, Edson dos Santos. Modelos de Comunicação para Videoconferência. NewsGeneration Boletim Bimestral sobre Tecnologia de Redes. Rede Nacional de Ensino e Pesquisa: Disponível em < ml > Acesso em: 26 abr MICROSOFT. Apostila sobre InternetWorking with Microsoft TCP/IP on Microsoft Windows NT 4.0. Microsoft: PACKETIZER. H.323. Disponível em < Acesso em: 18 abr Serviço Federal de Processamento de Dados. Disponível em < Acesso em: 18 abr SPÍNOLA, Charles Suhett; Palestra sobre a EBNet - Rede de Dados, Voz e Vídeo do Exército. TANEMBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. Rio de Janeiro: Campus, TORRES, Gabriel. Redes de Computadores Curso Completo. Rio de Janeiro: Axcel Books do Brasil, 2001.

10 Lista de Figuras Figura 1 Hierarquia de Domínios (DNS) Figura 2: Mapa Físico da Rede EBNet

11 Figura 3: Rede SERPRO de Comunicação Figura 4 - Esquema da utilização de Voz sobre IP Figura 5 Modelo arquitetônico do H.323 (LEOPOLDINO; MOREIRA, 2001)

12 Figura 6 - Exemplo de videoconferência baseada em modelo centralizado entre 3 ou mais participantes (LEOPOLDINO; MOREIRA, 2001) Figura 7 - Exemplo de videoconferência baseada em modelo descentralizado (LEOPOLDINO; MOREIRA, 2001) Figura 8 - Exemplo de videoconferência baseada em modelo híbrido (LEOPOLDINO; MOREIRA, 2001)

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