Ações de Eliminação da Hanseníase

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Ações de Eliminação da Hanseníase"

Transcrição

1 PROGRAMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE AGRAVOS TRANSMISSÍVEIS Protocolo da Equipe de Saúde das Unidades Básicas nas Ações de Eliminação da Hanseníase I. INTRODUÇÃO : A ELIMINAÇÃO DA HANSENÍASE O QUE É A HANSENÍASE? CONCEITOS GERAIS POLÍTICA DE ELIMINAÇÃO DIAGNÓSTICO CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA E OPERACIONAL TRATAMENTO : A POLIQUIMIOTERAPIA ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DE SAÚDE NAS AÇÕES DE ELIMINAÇÃO DA HANSENÍASE, NAS U.B.S ROTINA DO PROGRAMA MUNICIPAL DE HANSENÍASE FLUXOGRAMAS Manual das ações programáticas 13 M o d e l o S a ú d e T o d o D i a

2 I. INTRODUÇÃO : A ELIMINAÇÃO DA HANSENÍASE Apesar dos importantes avanços ocorridos na última década, a Hanseníase ainda está presente com altos índices de prevalência no Brasil, principalmente nos estados da região Norte, Nordeste e Centro-oeste. De diagnóstico fácil e tratamento com cura, o grande desafio está em descobrir os casos logo no seu início, quando a cura pode ser obtida em seis meses, e sem sequelas. A Hanseníase até os dias de hoje continua sendo um problema de saúde pública no Brasil. Um grande progresso foi obtido no controle da hanseníase, particularmente desde a adoção da poliquimioterapia (PQT) como tratamento padronizado. Entretanto apesar da dramática redução do número de pacientes registrados para tratamento, o número de casos novos detectados em termos globais não tem demonstrado um declínio comparável. No Brasil, apesar da redução nos últimos 15 anos, de 19 para 4,68 doentes em cada habitantes, a hanseníase ainda constitui um sério problema de saúde pública. A meta para a eliminação da hanseníase, estipulada pela OMS e assumida pelo Brasil é de menos de um doente em habitantes até o ano O Ministério da Saúde lançou em 2001 o Plano Nacional de Mobilização das Ações para Eliminação da Hanseníase e Controle da Tuberculose em parceria com as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde e organizações não-governamentais com apoio da OPAS. A existência de recursos financeiros, o conhecimento técnico atualizado, o alto grau de descentralização dos serviços de saúde e a implementação do PACS-PSF são fatores que contribuem para a criação de um ambiente propício para que os três níveis de governo e a sociedade estabeleçam uma Ação Mobilizadora Nacional, centrada em seis eixos: 1.Mobilização técnica, política e social em torno das metas de Eliminação da Hanseníase; 2.Descentralização das Ações e Mudança do Modelo de Atenção com reorganização de Serviços; 3.Melhoria da Vigilância Epidemiológica e dos Sistemas de Informação; 4.Ampliação e Qualificação da rede de Laboratório e Diagnóstico; 5.Garantia de Assistência Farmacêutica, com distribuição descentralizada e acompanhamento de estoques; 6.Capacitações e Descentralização de Recursos Humanos. O Brasil está empenhado no esforço mundial de Eliminação da Hanseníase até o ano Para que isso ocorra é essencial a ampliação das ações de detecção de casos, vinculando-os às equipes de saúde, principalmente no âmbito da atenção básica, para o diagnóstico, controle e acompanhamento adequado. A partir de 2003, pretendemos realizar uma mobilização política, técnica e social em torno da meta de eliminação; continuar trabalhando para aumentar a descentralização dos serviços e acelerar a capacitação de recursos humanos em toda a rede básica. Assim, através da integração das ações de controle da hanseníase na rede básica, ampliação e universalização da cobertura municipal e do trabalho e participação dos diversos seguimentos da sociedade será possível pensar na eliminação da hanseníase como problema de saúde pública em Aracaju. Manual das ações programáticas 15 M o d e l o S a ú d e T o d o D i a

3 Prefeitura Municipal de Aracaju O QUE É A HANSENÍASE? CONCEITOS GERAIS A HANSENÍASE é uma doença infecciosa e contagiosa, causada pelo microorganismo Mycobacterium leprae, também denominado de bacilo de hansen, que tem grande afinidade por células cutâneas e por células dos nervos periféricos. FONTE DE INFECÇÃO A principal via de transmissão da hanseníase é a respiratória (mucosa nasal e orofaringe). Portanto, a fonte de infecção é o portador de hanseníase multibacilar SEM TRATAMENTO. Após a primeira dose da poliquimioterapia mais de 99% dos bacilos são destruídos. Por esse motivo temos que descobrir e tratar todos os casos da comunidade. ADOECIMENTO Apesar da alta capacidade de infectar um grande número de pessoas, apenas poucas pessoas adoecem, pois a maioria apresenta resistência ao bacilo. A hanseníase pode atingir pessoas de todas as idades, de ambos os sexos. Mas quando acomete menores de 15 anos indica a existência de uma alta transmissão da doença no local. POLÍTICA DE ELIMINAÇÃO O objetivo do Programa de Hanseníase é, no início, aumentar a detecção da hanseníase no município de Aracaju, com conseqüente diminuição da prevalência oculta, e tratamento de todos os casos, tendo em vista a eliminação da hanseníase do município até o ano Manual das ações programáticas 16 M o d e l o S a ú d e T o d o D i a

4 DIAGNÓSTICO 1. AVALIAÇÃO CLÍNICA HISTÓRIA CLÍNICA E EXAME FÍSICO 1.a. História Clínica: Em se tratando de uma doença infecto-contagiosa granulomatosa de evolução insidiosa e grande potencial incapacitante, o diagnóstico precoce deve ser o primeiro objetivo das ações de controle da hanseníase, que no campo somente é possível a partir das manifestações clínicas da doença. O diagnóstico da hanseníase não é difícil, basta que todos estejam atentos aos sinais e sintomas da doença. Com suas características cutâneas e neurológicas, a hanseníase pode ser confundida com outras doenças cutâneas ou neurológicas. Entretanto, a hipótese diagnóstica da hanseníase pode ser feita se um ou mais dos seguintes sinais da doença estiverem presentes: 1 Perda ou diminuição da sensibilidade. 2 Espessamento dos nervos 3 Presença de bacilos álcool-acido resistentes. Os profissionais de saúde devem se empenhar no cumprimento de todas as etapas da propedêutica para um bom exame dermatológico. No exame dermatológico devem ser investigadas: manchas, nódulos, infiltrações, placas, alopecia localizada, ulcerações e calosidades, que podem estar presentes nas diferentes formas da hanseníase. Para o exame neurológico procede: a pesquisa de sensibilidade nas lesões ou áreas suspeitas, a palpação dos principais nervos periféricos e a verificação da integridade anatômica e avaliação motora, das mãos, pés e face. a. Lesões neurológicas A Hanseníse não é apenas uma doença de pele, mas também, uma doença de nervos periféricos. Deve-se procurar a presença de dor espontânea ou provocada pela palpação, aderência aos planos subjacentes e espessamento. Comparando sempre com o lado oposto. nervo auricular nervo radial nervo ulnar nervo mediano nervo fibular comum nervo tibial posterior 1.b. Exame Físico No exame clínico as condições de iluminação e a orientação do paciente são imprescindíveis para valorização do resultado dos exames. O primeiro passo é a inspeção para a identificação das áreas acometidas. Toda a superfície cutânea deve ser examinada. b. Pesquisa de sensibilidade Sensibilidade térmica Sensibilidade dolorosa Sensibilidade tátil Manual das ações programáticas 17 M o d e l o S a ú d e T o d o D i a

5 Prefeitura Municipal de Aracaju Avaliação da sensibilidade com estesiômetro LEMBRE-SE O Diagnóstico da HANSENÍASE é essencialmente clínico e o tratamento não deve ser adiado aguardando resultado de exames na maioria dos casos 1. HANSENÍASE INDETERMINADA (HI) A hanseníase indeterminada se caracteriza geralmente por lesão hipocrômica, mas também pode se apresentar por alterações da sensibilidade superficial, sem lesão cutânea. Nestes casos, chamamos atenção para realização de minucioso exame da área afetada com testes de sensibilidade, além dos testes complementares. 1.c. Exames Complementares: a. Bacterioscopia: Deve ser realizada em todos os paciente com suspeita clínica de hanseníase. O resultado é importante no diagnóstico, e auxilia na classificação da forma clínica. Quando positiva classifica o paciente em MULTIBACILAR (MB) e quando negativa em pacientes com menos de 5 (cinco) lesões classifica o paciente em PAUCIBACILAR (PB). b. Histopatológico: Quando houver necessidade poderá ser realizada biópsia da lesão com exame histopatológico. Há indicação nos casos indeterminados, onde poderá mostrar precocemente a tendência para um dos polos (tuberculóide ou virchoviana) c. Teste de Mitsuda: O teste de Mitsuda baseia-se numa reação imunológica retardada do tipo celular de alta especificidade para o M. leprae. O seu valor é prognóstico e não diagnóstico, e auxilia na classificação dos casos dimorfo e indeterminado. Não é recomendada em outras situações. CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA E OPERACIONAL Baseado no número de lesões a hanseníase pode ser classificada em: PAUCIBACILAR até cinco lesões na pele MULTIBACILAR mais de cinco lesões na pele Sabe-se que a HI pode permanecer estacionária e até sofrer involução espontânea. Entretanto vale salientar que as formas bacilíferas e deformantes podem ser evitadas com o diagnóstico e tratamento nesta fase da doença. A forma indeterminada, para fins de tratamento, é classificada como paucibacilar, independente do teste de Mitsuda. 2. HANSENÍASE TUBERCULÓIDE (HT) Lesões eritemato-hipocrômicas, erimatosas, eritemato-escamosas, com bordas discretamente elevadas ou com microtubérculos são encontradas na HT. Por vezes, o centro da lesão está aparentemente poupado, mostrando a evolução centrífuga do processo. O comprometimento de anexos cutâneos pode levar à alopécia e anidrose nas lesões maiores, podendo-se encontrar alopécia exclusivamente, sem alteração de cor. Há comprometimento da sensibilidade superficial na lesão que varia de hipoestesia a anestesia térmica, dolorosa e tátil. O comprometimento de nervos de forma assimétrica é freqüente podendo às vezes ser a única manifestação clínica forma neural pura. Operacionalmente é classificada como paucibacilar. 3. HANSENÍASE DIMORFA (HD) Lesões eritematosas, eritemato-violáceas, ferruginosas, infiltradas, edematosas, brilhan- Manual das ações programáticas 18 M o d e l o S a ú d e T o d o D i a

6 tes, escamosas com contorno internos bem definidos e externos mal definidos, centro deprimido, hipocrômico ou com coloração de pele normal, hipo ou anestésicos são suas características. Seu caráter instável faz-se assemelhar com as lesões bem delimitadas da HT e/ ou com as lesões disseminadas da HV. Presença de nódulos, infiltrações em face e pavilhões auriculares, lesões cutâneas menos numerosas e assimétricas, quando se aproxima do pólo tuberculóide. O comprometimento neurológico troncular é freqüente, bem como os episódios reacionais, dando a estes pacientes um elevado potencial incapacitante. Operacionalmente é classificada como multibacilar. 4. HANSENÍASE VIRCHOWIANA (HV) A HV é uma doença sistêmica com manisfestações viscerais importantes. Considerar este fato na avaliação do estado geral do doente, especialmente nos processos reacionais onde os olhos, testículos e rins, entre outras estruturas, podem ser afetados. Os distúrbios sensitivos cutâneos e o acometimento dos troncos nervosos estão presentes, mas não são tão precoces e marcantes como nas lesões tuberculóides. Operacionalmente a HV é classificada como multibacilar. TRATAMENTO : A POLIQUIMIOTERAPIA A HANSENÍASE TEM CURA Quando foi descoberto em 1873 por G. A. Hansen, o M. leprae foi a primeira bactéria a ser identificada como causadora de uma doença humana. No entanto, o tratamento para a Hanseníase só surgiu em 1940 com a introdução da Dapsona e seus derivados. Infiltração difusa com numerosas lesões eritomatosas, eritomato-acastanhadas, infiltradas, brilhantes, coalescentes, mal definidas e de distribuição simétrica, são características da hanseníase virchowiana. Há infiltração difusa da face regiões malares, supracilares e pavilhões auriculares, com formação de tubérculos e nódulos, ocasionando a perda definitiva de pêlos dos cílios e supercílios (madarose), que dão à face um aspecto peculiar, chamado fácies leonina. Os nódulos e tubérculos eritomatosos ou eritemato-acastanhados brilhantes podem surgir em todo o tegumento; às vezes de aspecto tumoral, duros, semelhantes a quelóides é a HV históide, uma forma que alguns autores consideram característica de casos sulfono-resistentes. Entretanto, bacilos da Hanseníase resistentes à dapsona começaram gradualmente a aparecer e se disseminaram. Os pacientes achavam o tratamento muito demorado e a melhora muito lenta, levando-os a segui-lo de forma irregular ou mesmo abandona-lo. Assim, o tratamento com a dapsona tornou-se cada vez menos efetivo e o controle da doença praticamente ineficaz. Em 1981 foi introduzida a poliquimioterapia (PQT), modificando radicalmente o perfil da Hanseníase nos países endêmicos. A PQT é tão efetiva que, mesmo aplicada por unidades de saúde com recursos e infraestrutura limitados poucos pacientes deixam de responder a seus efeitos. Além disto, a combinação de medicamentos utilizada na PQT previne o surgimento de resistência. VANTAGENS DA PQT - Altamente eficiente na cura da doença. Manual das ações programáticas 19 M o d e l o S a ú d e T o d o D i a

7 Prefeitura Municipal de Aracaju - Reduz o período de tratamento. - Bem aceita pelos pacientes. - De fácil aplicação no campo. - Previne desenvolvimento de resistência medicamentosa. - Interrompe a transmissão da doença. - Reduz o risco de recidiva. - Previne o aparecimento de deformidades. - Melhora a atitude da comunidade, a medida que se difunde cada vez mais a idéia de que a Hanseníase é uma doença curável. Para pacientes que durante o tratamento apresentarem manutenção e/ou piora do quadro clínico deve-se investigar: 1. Episódio reacional próprio da doença 2. Regularidade do uso esquema terapêutico 3. Prazo de validade das medicações Em caso de dúvida na classificação operacional, recomenda-se considerar como MUL- TIBACILAR. Dessa forma, uma coisa não deve acontecer nunca: que o paciente interrompa o tratamento sem orientação do seu médico assistente. a. Paucibacilares (PB): Rifampicina 600mg uma vez por mês, supervisionada. Dapsona 100mg uma vez ao dia, autoadministrados. Duração : 6 doses supervisionadas b. Multibacilares (MB): 1. CURA ACOMPANHAMENTO - Paciente que completou 6 doses de PQT para PB num prazo de até 9 meses. - Paciente que completou 12 doses de PQT para MB num prazo de até 18 meses. Rifampicina 600mg uma vez por mês, supervisionada. Clofazimina 300mg uma vez por mês, supervisionada + 100mg em dias alternados ou 50mg diários, auto-administrados. Dapsona 100mg uma vez ao dia auto-administrado. Duração: 12 doses supervisionadas (algumas vezes podem ser nercessário 24 doses) 2. ABANDONO - Paciente que não compareceu para administração da dose supervisionada por 12 meses consecutivos. OBS: Caso o paciente retorne, faça um cuidadoso exame clínico dermato-neurológico, baciloscopia e se apresentar sinais de atividade da doença, o caso deve ser novamente registrado e um novo tratamento iniciado com o esquema adequado de PQT. Manual das ações programáticas 20 M o d e l o S a ú d e T o d o D i a

8 3. RECIDIVA Paciente ao completar seu esquema de tratamento, desenvolve novas máculas ou nódulos e/ou novos lesões de nervos, é suspeito de recidiva. Deverá ser encaminhado ao Centro de Referência para avaliação e reinício do esquema terapêutico indicado. Perda da sensibilidade e fraqueza muscular Febre e mal estar Mãos e pés edemaciados Novas lesões de pele 4. REAÇÕES HANSÊNICAS - Podem ocorrer antes do início, durante ou após o término do tratamento. Os sinais e sintomas podem ser erroneamente interpretados pelos pacientes como efeitos adversos das drogas ou que o tratamento que estão recebendo lhes está causando mal, por isso à possibilidade destas ocorrências deve ser cuidadosamente explicada. - O paciente pode apresentar uma ou mais das seguintes características: As lesões de pele se tornam avermelhadas e edemaciadas. Nervos periféricos dolorosos e aumentados. - Havendo comprometimento neural, além de analgésico e repouso, será necessário o uso de corticosteróides. - A dose diária de predmisona não deve exceder a 1mg por quilo de peso corporal. - Se a reação não responder ao tratamento com corticosteróides ao final de quatro semanas ou a lesão mostrar sinal de piora, o paciente deverá ser encaminhado ao Centro de Referência. - Assegurar ao paciente que a Reação não significa que está havendo Recidiva. Os estados reacionais são intercorrências agudas que podem ocorrer na hanseníase, por manifestações do sistemas imunológico do paciente. Aparecem tanto durante o tratamento quanto após alta, sem necessitar suspender ou reiniciar a PQT. Manual das ações programáticas 21 M o d e l o S a ú d e T o d o D i a

9 Prefeitura Municipal de Aracaju QUADRO COMPARATIVO PARA AUXILIAR A DIFERENÇA ENTRE REAÇÃO REVERSA E RECIDIVA CARACTERÍSTICAS Intervalo de Tempo Aparecimento REAÇÃO REVERSA Ocorre geralmente durante a quimioterapia ou dentro de seis meses após completado o tratamento. Súbito e inesperado. RECIDIVA Ocorre normalmente muito depois do término da quimioterapia, em geral depois de um intervalo de um ano. Lento e insidioso. Distúrbios sistêmicos. Lesões antigas. Lesões novas Ulceração Regressão Envolvimento dos nervos Resposta a corticosteróides Podem vir acompanhados de febre e mal-estar. Algumas ou todas se tornam eritomatosas, brilhantes e consideravelmente inchadas, com infiltração. Em geral várias. Muitas vezes as lesões se agravam e ficam ulceradas. Com descamação. Muitos nervos podem estar envolvidos rapidamente ocorrendo dor, alteração da sensibilidade e pertubações motores. Excelente Geralmente não vêm acompanhados de febre e mal-estar. Algumas podem apresentar bordas eritematosas. Poucas, ex: hansenomas, placas, etc. Raramente há ulceração. Não há descamação. Pode ocorrer em um único nervo. Pertubações motoras ocorrem muito lentamente. Não pronunciada. BCG EM CONTATOS INTRADOMICILIARES DE CASOS DE HANSENÍASE - RECOMENDAÇÕES Recomenda-se a aplicação de duas doses da vacina BCG-ID a todos os contatos intradomiciliares dos casos de hanseníase independente da forma clínica; - O intervalo recomendado para a 2ª dose da vacina BCG-ID é a partir de 6 meses da 1ª dose ( considerada a cicatriz por BCG-ID prévia como 1ª dose, independente do tempo de aplicação). Na dúvida aplicar as duas doses recomendadas; - A aplicação da 1ª dose da vacina está condicionada a realização do exame dermato neurológico; - Na ocasião do exame dermato neurológico o contato deve ser bem orientado quanto ao período de incubação, transmissão, sinais e sintomas da hanseníase e retorno ao serviço, se necessário; - Todo contato deve também receber orientação no sentido de que não se trata de vacina específica para a hanseníase e que prioritariamente está destinada ao grupo de risco, contato intradomiciliares. A ocorrência de alguns casos de hanseníase, após a vacinação, não está relacionada com a vacina; Manual das ações programáticas 22 M o d e l o S a ú d e T o d o D i a

10 - Deverão ser examinadas e vacinadas, prioritariamente, todos os contatos intradomiciliares dos casos novos de todas as formas clínicas; após o que, o contato será liberado. EDUCAÇÃO EM SAÚDE Investigar início dos sintomas e possível fonte de infecção Investigar tratamentos anteriores Preencher ficha de investigação epidemiológica. - Integração de todos os profissionais da Unidade de Saúde com às ações de controle da Hanseníase. - Informar à população quanto a existência da Poliquimioterapia e o seu significado. - Informar à população sobre a curabilidade de Hanseníase com a Poliquimioterapia (PQT). - Informar à população que o tratamento é GRATUITO. - Informar à população sobre o tratamento, e sua duração. - Explicar as principais complicações e efeitos colaterais, e retorno a Unidade de Saúde quando necessário. - É na atenção básica que está a possibilidade do alcance da eliminação da hanseníase, porque há a vinculação da equipe de saúde do PSF com a comunidade. ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DE SAÚDE NAS AÇÕES DE ELIMINAÇÃO DA HANSENÍASE, NAS U.B.S 1 Enfermeiro. 1.1 Consulta de Enfermagem Realizar avaliação do grau de incapacidades físicas no início e término do tratamento Orientar a importância da regularidade no tratamento Orientar quanto a importância do comparecimento dos COMUNICANTES para a realização do exame dermatoneurológico e pesquisa de foco, independente da classificação operacional Administração da dose supervisionada mensal, enfatizando sua importância e agendar retorno Encaminhar o caso suspeito à baciloscopia e agenda-lo. 1.2 Orientar, treinar e supervisionar auxiliares, agentes de saúde e demais profissionais da Unidade de Saúde, para o reconhecimento de caso suspeito. 1.3 Promover integração da (s) equipe (s) para o desenvolvimento das ações de controle. 1.4 Realizar visitas domiciliares a pacientes com risco de abandono de tratamento. Manual das ações programáticas 23 M o d e l o S a ú d e T o d o D i a

11 Prefeitura Municipal de Aracaju 1.5 Realizar atividades educativas na comunidade e na Unidade de Saúde. 1.6 Pesquisar mensalmente possíveis efeitos colaterais em decorrência das drogas administradas. 1.7 Solicitar baciloscopia para diagnóstico e no término do tratamento, para os casos multibacilares. 1.8 Transcrever esquema terapêutico de acordo com as normas do Ministério da Saúde, após definição do caso através de conduta médica. 1.9 Realizar exame dermato-neurológico e teste de sensibilidade para confirmação de caso suspeito Elaborar procedimentos, e monitorar a execução. confirmação diagnóstica e/ou nos comunicantes independente da classificação operacional. 2.4 Realizar exame anátomo patológico, quando necessário. 2.5 Definir conduta para tratamento de reações hansênicas. 2.6 Avaliar incapacidades físicas e definir conduta terapêutica. 2.7 Promover ALTA, seguindo critérios pré estabelecidos na Legislação vigente. 2.8 Dar suporte à equipe de enfermagem. 2.9 Avaliação clínica e encaminhamento a procedimentos cirúrgicos quando necessário Encaminhar os contatos sem alterações dermato-neurológicos que já possuam cicatriz vacinal com BCG, para a 2ª dose; não possuindo cicatriz vacinal de BCG, serão administradas duas doses sendo o intervalo entre a 1ª e 2ª dose, de 6 meses Tratar reações hansênicas e/ou encaminhar alguns casos ao Centro de Referência Preencher ficha de investigação epidemiológica 2 Médico 2.1 Solicitar baciloscopia e/ou outros exames laboaratoriais para confirmação diagnóstica, conforme a necessidade. 2.2 Definir classificação operacional e conduta terapêutica de acordo com esquema estabelecido pelo Ministério da Saúde. 2.3 Realizar exame-dermato-neurológico e testes de sensibilidade para 3 Auxiliar de Enfermagem 3.1 Reconhecer sinais e sintomas suspeitos. 3.2 Acompanhar a tomada da dose supervisionada mensal, na Unidade de Saúde. 3.3 Acompanhamento diário/mensal das fichas de aprazamento. 3.4 Preenchimento dos formulários utilizados. Manual das ações programáticas 24 M o d e l o S a ú d e T o d o D i a

12 3.5 Participar na promoção das ações educativas. 3.6 Realizar visita domiciliar, quando solicitada. 3.7 Realizar curativos quando necessário. 3.8 Realizar pós-consulta, reforçando às orientações sobre o uso de medicamentos, assiduidade e enfatizar necessidade de exame nos comunicantes. ROTINA DO PROGRAMA MUNICIPAL DE HANSENÍASE: 1. Encerrar os mapas do Programa relacionados abaixo até o dia 25 de cada mês e enviar a COVEPI (Coordenação de Vigilância Epidemiológica) na mesma época dos B.P.A. movimentação de hansenostáticos mapa de controle de pacientes com hanseníase 4 Assistente Social 4.1 Promover atividades educativas, individuais e em grupos. 4.2 Realizar visitas domiciliares, quando se fizer necessário. 4.3 Promover a integração da equipe, para um bom desenvolvimento do Programa. 4.4 Trabalhar a socialização e a ruptura do estigma. 5 Agentes Comunitários de Saúde 5.1 Reconhecer sinais e sintomas suspeitos da doença. 5.2 Participar junto a equipe nas ações de: informação em saúde, medidas de prevenção, socialização e ruptura do estigma. 5.3 Realizar visita domiciliar para avaliação do risco em saúde dos comunicantes e portadores. (VIDE PROTOCOLO DOS A.C.S). Fichas de investigação de hanseníase 2. Deve ser preenchida nova ficha de investigação dos pacientes de hanseníase que venham transferidos de outra unidade de saúde. 3. Fazer controle de comunicantes e anotar o número de pessoas examinadas nos mapas de controle de pacientes de hanseníase. 4. Anotar o número de exames dermatoneurológicos realizados no mês, no mapa de controle do pacientes com hanseníase. 5. Colocar nos mapas de B.P.A. das atividades de nível médio da unidade de saúde todas as coletas de linfa realizadas no mês com o código Vacinar com BCG, todos os comunicantes de hanseníase com o seguinte esquema: Os que apresentam cicatriz vacinal administrar 1(uma) única dose. Os que não apresentem cicatriz vacinal administrar 1(uma) dose e repetir com 06 meses. Manual das ações programáticas 25 M o d e l o S a ú d e T o d o D i a

13 Prefeitura Municipal de Aracaju FLUXOGRAMAS ATIVIDADES DE CONTROLE DE HANSENÍASE UBS Individuo com mancha na pele com ou sem alteração de sensibilidade Sala de Acolhimento Solicitar baciloscopia e realizar teste para auxílio diagnostico Consulta Médica Diagnóstico diferencial Sim Consulta Médica Recidiva? Não Classificação Operacional Sim Classificação operacional Avaliação de Incapacidade Reações Hansenicos Efeitos Colaterais PB Tratamento MB Tratamento Avaliação de incapacidade Avaliação incapacidade Consulta de Enfermagem Consulta de Enfermagem Manual das ações programáticas 26 M o d e l o S a ú d e T o d o D i a

14 Investigação epidemiológica FLUXOGRAMAS CONSULTA DE ENFERMAGEM Acompanhamento das doses supervisionadas Comunicante suspeito Avaliação dermato neurológica e a prevenção de incapacidade Sim - Teste para diagnóstico - BAAR Não - BCG - Educação em Saúde Completou 6 ou 12 doses + - Avaliação de incapacidade - Educação em saúde BAAR se necessário Consulta médica Seqüela + Consulta médica Consulta médica Fisioterapia Alta ou Continuar tratamento Alta Manual das ações programáticas 27 M o d e l o S a ú d e T o d o D i a

15 Prefeitura Municipal de Aracaju FLUXOGRAMAS SALA DE ACOLHIMENTO Suspeito? Diagnóstico - BAAR - Teste para Diagnóstico Encaminhamento para Referência *Exame clínico dermato-neurológico *Baar quando necessário Confirmado Consulta médica Consulta de alta * Reações Graves * Dúvidas Diagnósticas * Reações Pós-Alta * Recidiva * Rom * Reabilitação Cirúrgica ou Fisioterápica Classificação operacional * Educação em Saúde * Libera o Caso Complicações Iniciar TTº * Avaliação dermato-neurológica * Prevenção de incapacidades *Reações outras? Consulta de Enfermagem Tratamento Centro de Referência Manual das ações programáticas 28 M o d e l o S a ú d e T o d o D i a

16 Investigação epidemiológica Com sujeito Não Vacinação com BCG Educação Saúde Sim Baciloscopia teste apoio diagnóstico +? Sim Vacinação com BCG Educação Saúde Sim Consulta médico Consulta de Enfermagem Hanseníase Acompanhamento supervisionada Reações e outras complicações Completou 6 doses Não Sim AB? Consulta médica Não Sim Avaliar incapacidade exame dermatoneurológico Completar tratamento Consulta médica Exames do caso Seqüelas Não Alta dar cura Sim Alta fisioterapia Educação em Saúde Consulta social Busca ativa para avaliação Avaliar dema toneurologia o de incapacidade física Alta e adecação em saúde Pesquisa feita colaterais e reações Não Continuar tratamento Sim Encaminhar à consulta médica CONPL Pesquisar Baar Não +? Observar redução de índice bacilar e inexistência de bacilos íntegros Manual das ações programáticas 29 M o d e l o S a ú d e T o d o D i a

HANSENÍASE Diagnósticos e prescrições de enfermagem

HANSENÍASE Diagnósticos e prescrições de enfermagem HANSENÍASE Diagnósticos e prescrições de enfermagem HANSENÍASE Causada pela Mycobacterium leprae, ou bacilo de Hansen, que é um parasita intracelular obrigatório, com afinidade por células cutâneas e por

Leia mais

Tuberculose em algum lugar, problema de todos nós.

Tuberculose em algum lugar, problema de todos nós. ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EIDEMIOLÓGICA GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA DE AGRAVOS Aos Profissionais de Saúde e População Catarinense DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA

Leia mais

Mudanças no sistema de tratamento da tuberculose do Brasil Perguntas e respostas freqüentes TRATAMENTO

Mudanças no sistema de tratamento da tuberculose do Brasil Perguntas e respostas freqüentes TRATAMENTO Mudanças no sistema de tratamento da tuberculose do Brasil Perguntas e respostas freqüentes TRATAMENTO 1- O que mudou no tratamento da tuberculose (TB) padronizado no Brasil? A principal mudança consiste

Leia mais

Eliminação da Lepra ComoProblema de Saúde Pública

Eliminação da Lepra ComoProblema de Saúde Pública A Lepra pode ser fàcilmente curada com MDT. Disponível e gratuita em todos os centros de saúde. Grupo de Eliminação da Lepra Organização Mundial da Saúde CH-1211 Geneva 27 Switzerland Internet: www.who.int

Leia mais

Nº CASOS NOVOS OBTIDOS TAXA INCID.*

Nº CASOS NOVOS OBTIDOS TAXA INCID.* HANSENÍASE O Ministério da Saúde tem o compromisso de eliminação da hanseníase como problema de saúde pública até 2015, ou seja, alcançar menos de 1 caso por 10.000 habitantes. Pode-se dizer que as desigualdades

Leia mais

Papiloma Vírus Humano - HPV

Papiloma Vírus Humano - HPV VACINAÇÃO HPV 2015 Papiloma Vírus Humano - HPV O vírus HPV é altamente contagioso, sendo possível contaminar-se com uma única exposição. A sua transmissão se dá por contato direto com a pele ou mucosa

Leia mais

NOTA TÉCNICA N o 014/2012

NOTA TÉCNICA N o 014/2012 NOTA TÉCNICA N o 014/2012 Brasília, 28 de agosto de 2012. ÁREA: Área Técnica em Saúde TÍTULO: Alerta sobre o vírus H1N1 REFERÊNCIA(S): Protocolo de Vigilância Epidemiológica da Influenza Pandêmica (H1N1)

Leia mais

ROTINA PARA ATENDIMENTO DOS CASOS DE TUBERCULOSE RESISTENTE ÀS DROGAS

ROTINA PARA ATENDIMENTO DOS CASOS DE TUBERCULOSE RESISTENTE ÀS DROGAS ROTINA PARA ATENDIMENTO DOS CASOS DE TUBERCULOSE RESISTENTE ÀS DROGAS (Referência Terciária) I- Introdução A rotina para atendimento aos pacientes com tuberculose resistente às drogas está sendo redesenhada

Leia mais

ANAIS DA 4ª MOSTRA DE TRABALHOS EM SAÚDE PÚBLICA 29 e 30 de novembro de 2010 Unioeste Campus de Cascavel ISSN 2176-4778

ANAIS DA 4ª MOSTRA DE TRABALHOS EM SAÚDE PÚBLICA 29 e 30 de novembro de 2010 Unioeste Campus de Cascavel ISSN 2176-4778 REDE DE VIGILÂNCIA EM CÂNCER DE MAMA MUNICÍPIO DE NOVA SANTA ROSA PR Viviane Delcy da Silva 1 1. INTRODUÇÃO Este relato de experiência descreve a forma de reorganização dos serviços de saúde do SUS do

Leia mais

Informaçãoes Para os Doentes

Informaçãoes Para os Doentes Informaçãoes Para os Doentes Sobre a hanseníase... Serão curados da hanseníase se tomarem a PQT, conforme a indicação. Devem completar o ciclo de tratamento: 6 cartelas para doentes PB ou 12 cartelas para

Leia mais

Programa de Controle da Dengue/SC

Programa de Controle da Dengue/SC Programa de Controle da Dengue/SC Estratégia operacional de prevenção e controle da dengue para municípios não infestados por Aedes aegypti, infestados por Aedes aegypti sem circulação viral e infestados

Leia mais

OTOPLASTIA (CIRURGIA ESTÉTICA DAS ORELHAS)

OTOPLASTIA (CIRURGIA ESTÉTICA DAS ORELHAS) OTOPLASTIA (CIRURGIA ESTÉTICA DAS ORELHAS) Orelha em abano é um defeito congênito, de característica familiar, geralmente bilateral, cujas alterações consistem em um aumento do ângulo (abertura da orelha)

Leia mais

Dúvidas Freqüentes IMPLANTAÇÃO. 1- Como aderir à proposta AMQ?

Dúvidas Freqüentes IMPLANTAÇÃO. 1- Como aderir à proposta AMQ? Dúvidas Freqüentes IMPLANTAÇÃO 1- Como aderir à proposta AMQ? A adesão é realizada através do preenchimento e envio do Formulário de Cadastramento Municipal no site do projeto. O gestor municipal da saúde

Leia mais

Consulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica. Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira

Consulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica. Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira Consulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira O QUE É HIPERTENSÃO ARTERIAL? Condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados

Leia mais

Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2012

Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2012 Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2012 Rio de Janeiro, 19 / 06 / 2013 1 - Introdução 2 - Objetivos 3 - Coleta dos Dados 4 - Instrumentos de Coleta 5 - Temas abordados 6 - Universo da Pesquisa 7 - Análise

Leia mais

3. Resultados e discussão

3. Resultados e discussão Ximenes Neto FR, Rocha AEF, Linhares MSC, Cunha ICKO. Pesquisa e prioridades em saúde: um olhar para o trabalho do enfermeiro no cuidado aos sujeitos com hanseníase na Estratégia Saúde da Família. In:

Leia mais

PROJETO CONSULTA ÚNICA: METODOLOGIA PAUTADA NA RESOLUTIVIDADE.

PROJETO CONSULTA ÚNICA: METODOLOGIA PAUTADA NA RESOLUTIVIDADE. PROJETO CONSULTA ÚNICA: METODOLOGIA PAUTADA NA RESOLUTIVIDADE. Caracterização da situação anterior Em 2013, a Secretaria de Saúde Pública de Campo Grande (SESAU) detectou déficit de profissionais ginecologistas/obstetras

Leia mais

PREFEITURA DO RECIFE SECRETARIA DE SAÚDE SELEÇÃO PÚBLICA SIMPLIFICADA AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE ACS DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CANDIDATO

PREFEITURA DO RECIFE SECRETARIA DE SAÚDE SELEÇÃO PÚBLICA SIMPLIFICADA AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE ACS DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CANDIDATO PREFEITURA DO RECIFE SECRETARIA DE SAÚDE SELEÇÃO PÚBLICA SIMPLIFICADA AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE ACS DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CANDIDATO Não deixe de preencher as informações a seguir: NOME Nº DE IDENTIDADE

Leia mais

Gripe H1N1 ou Influenza A

Gripe H1N1 ou Influenza A Gripe H1N1 ou Influenza A A gripe H1N1 é uma doença causada por vírus, que é uma combinação dos vírus da gripe normal, da aviária e da suína. Essa gripe é diferente da gripe normal por ser altamente contagiosa

Leia mais

LESÕES DOS ISQUIOTIBIAIS

LESÕES DOS ISQUIOTIBIAIS LESÕES DOS ISQUIOTIBIAIS INTRODUÇÃO Um grande grupo muscular, que se situa na parte posterior da coxa é chamado de isquiotibiais (IQT), o grupo dos IQT é formado pelos músculos bíceps femoral, semitendíneo

Leia mais

Mostra de Projetos 2011

Mostra de Projetos 2011 Mostra de Projetos 2011 A enfermagem atuando na prevenção da saúde do adolescente propondo a redução das DST Doenças Sexualmente Transmissíveis e Minimizando os números de Gravidez na Adolescência. Mostra

Leia mais

Febre Periódica, Estomatite Aftosa, Faringite e Adenite (PFAPA)

Febre Periódica, Estomatite Aftosa, Faringite e Adenite (PFAPA) www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro Febre Periódica, Estomatite Aftosa, Faringite e Adenite (PFAPA) Versão de 2016 1. O QUE É A PFAPA 1.1 O que é? PFAPA significa Febre Periódica, Estomatite

Leia mais

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Batizada pelos médicos de diabetes mellitus, a doença ocorre quando há um aumento do açúcar no sangue. Dependendo dos motivos desse disparo, pode ser de dois tipos.

Leia mais

Câncer de Pele. Os sinais de aviso de Câncer de Pele. Lesões pré câncerigenas. Melanoma. Melanoma. Carcinoma Basocelular. PEC SOGAB Júlia Käfer

Câncer de Pele. Os sinais de aviso de Câncer de Pele. Lesões pré câncerigenas. Melanoma. Melanoma. Carcinoma Basocelular. PEC SOGAB Júlia Käfer Lesões pré câncerigenas Os sinais de aviso de Câncer de Pele Câncer de Pele PEC SOGAB Júlia Käfer Lesões pré-cancerosas, incluindo melanoma, carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular. Estas lesões

Leia mais

4. COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO MIELOIDE CRÔNICA (LMC)? E MONITORAMENTO DE LMC? É uma doença relativamente rara, que ocorre

4. COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO MIELOIDE CRÔNICA (LMC)? E MONITORAMENTO DE LMC? É uma doença relativamente rara, que ocorre ÍNDICE 1. O que é Leucemia Mieloide Crônica (LMC)?... pág 4 2. Quais são os sinais e sintomas?... pág 4 3. Como a LMC evolui?... pág 5 4. Quais são os tratamentos disponíveis para a LMC?... pág 5 5. Como

Leia mais

Integração das ações da ESF/EACS. Hanseníase e Tuberculose no município de Palmas- TO. Palmas-TO

Integração das ações da ESF/EACS. Hanseníase e Tuberculose no município de Palmas- TO. Palmas-TO Integração das ações da ESF/EACS e da Vigilância no controle da Hanseníase e Tuberculose no município de Palmas- TO. Palmas-TO Autores: Milena Aires de Oliveira Coordenação ESF/EACS Maria do Socorro Rocha

Leia mais

Pesquisa inédita avalia conhecimento da população sobre a tuberculose

Pesquisa inédita avalia conhecimento da população sobre a tuberculose Pesquisa inédita avalia conhecimento da população sobre a tuberculose Uma pesquisa quantitativa de opinião pública realizada pelo Núcleo de Pesquisas da Universidade Federal Fluminense (DataUFF) demonstra

Leia mais

Diretrizes Assistenciais. Medicina Psicossomática e Psiquiatria

Diretrizes Assistenciais. Medicina Psicossomática e Psiquiatria Diretrizes Assistenciais Medicina Psicossomática e Psiquiatria Versão eletrônica atualizada em fev/2012 TRATAMENTO DE TABAGISMO Indicação: Pacientes tabagistas atendidos na SBIBAE Contraindicação: Não

Leia mais

www.drapriscilaalves.com.br [GRIPE (INFLUENZA A) SUÍNA]

www.drapriscilaalves.com.br [GRIPE (INFLUENZA A) SUÍNA] [GRIPE (INFLUENZA A) SUÍNA] 2 Gripe (Influenza A) Suína Situação epidemiológica da nova influenza A (H1N1) no Brasil I ÓBITOS, CASOS GRAVES E FATORES DE RISCO Entre 25 de abril e 8 de agosto, foram informados

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

Informe Técnico SARAMPO nº 5 Sarampo no Estado de São Paulo

Informe Técnico SARAMPO nº 5 Sarampo no Estado de São Paulo GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PROF. ALEXANDRE VRANJAC DIVISÃO DE DOENÇAS DE TRANSMISSÃO RESPIRATÓRIA

Leia mais

Tema: Boceprevir para tratamento da hepatite viral crônica C associada a cirrose hepática

Tema: Boceprevir para tratamento da hepatite viral crônica C associada a cirrose hepática Data: 15/10/2012 Nota Técnica 02/2012 Solicitante: Dr. José Augusto Lourenço dos Santos Juiz de Direito da 2.ª Vara Cível de Timóteo/MG Medicamento x Material Procedimento Cobertura Tema: Boceprevir para

Leia mais

Perguntas e respostas sobre a vacinação contra o HPV

Perguntas e respostas sobre a vacinação contra o HPV Perguntas e respostas sobre a vacinação contra o HPV 1) A vacina é mesmo necessária? Atualmente, cerca de 5% de todos os cânceres do homem e 10% dos da mulher são causados pelo HPV, que atinge mais de

Leia mais

FACULDADE PERNAMBUCANA - FAPE CLÍNICA DE ENFERMAGEM PROGRAMA DE IMUNIZAÇÃO

FACULDADE PERNAMBUCANA - FAPE CLÍNICA DE ENFERMAGEM PROGRAMA DE IMUNIZAÇÃO PROGRAMA DE IMUNIZAÇÃO 1 INTRODUÇÃO A atenção à saúde de um indivíduo e da população está focada em quatro importantes áreas assistenciais: a promoção e proteção da saúde, a prevenção de doenças, o diagnóstico

Leia mais

GUIA DE ESTÁGIO CURSOS TECNOLÓGICOS

GUIA DE ESTÁGIO CURSOS TECNOLÓGICOS GUIA DE ESTÁGIO CURSOS TECNOLÓGICOS 1 SUMÁRIO 3 INTRODUÇÃO 4 DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO 6 RESCISÃO DO CONTRATO DE ESTÁGIO 7 CONCLUSÃO DE CURSO 7 RELATÓRIO TÉCNICO 8 AVALIAÇÃO DE

Leia mais

Lei Complementar nº. 010/2007 de 01 de novembro de 2007.

Lei Complementar nº. 010/2007 de 01 de novembro de 2007. Lei Complementar nº. 010/2007 de 01 de novembro de 2007. Cria empregos destinados a atender ao Programa de Agentes Comunitários de Saúde PACS; ao Programa da Dengue; ao Programa Primeira Infância Melhor

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul ANA GABRIELA BATISTA MARQUES RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR II UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE SANTA CECÍLIA-HCPA

Universidade Federal do Rio Grande do Sul ANA GABRIELA BATISTA MARQUES RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR II UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE SANTA CECÍLIA-HCPA Universidade Federal do Rio Grande do Sul ANA GABRIELA BATISTA MARQUES RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR II UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE SANTA CECÍLIA-HCPA Porto Alegre 2011 1 ANA GABRIELA BATISTA MARQUES RELATÓRIO

Leia mais

Curso de Especialização em Saúde da Pessoa Idosa. Os objetivos dessa unidade são:

Curso de Especialização em Saúde da Pessoa Idosa. Os objetivos dessa unidade são: Curso de Especialização em Saúde da Pessoa Idosa Módulo Unidade 01 Tópico 01 Avaliação Global da Pessoa Idosa na Atenção Básica A identificação de Risco Introdução Os objetivos dessa unidade são: Identificar

Leia mais

Material Explicativo. ABBprev Sociedade de Previdência Privada

Material Explicativo. ABBprev Sociedade de Previdência Privada Material Explicativo ABBprev Sociedade de Previdência Privada Este material explicativo tem como objetivo fornecer informações sobre um dos benefícios que as patrocinadoras ABB Ltda e Cooperativa de Crédito

Leia mais

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO O(A) paciente, ou seu responsável, declara, para todos os fins legais, especialmente do disposto no artigo 39, VI, da Lei, 8.078/90 que dá plena autorização ao

Leia mais

REGULAMENTO OPERACIONAL DA CENTRAL DE REGULAÇÃO CENTRAL DE CONSULTAS E EXAMES ESPECIALIZADOS

REGULAMENTO OPERACIONAL DA CENTRAL DE REGULAÇÃO CENTRAL DE CONSULTAS E EXAMES ESPECIALIZADOS REGULAMENTO OPERACIONAL DA CENTRAL DE REGULAÇÃO CENTRAL DE CONSULTAS E EXAMES ESPECIALIZADOS Aprovado através da Resolução nº 06/CMS/2010, de 09 de março de 2010, Ananindeua PA Capítulo I DO CADASTRAMENTO

Leia mais

QUANTO ANTES VOCÊ TRATAR, MAIS FÁCIL CURAR.

QUANTO ANTES VOCÊ TRATAR, MAIS FÁCIL CURAR. QUANTO ANTES VOCÊ TRATAR, MAIS FÁCIL CURAR. E você, profissional de saúde, precisa estar bem informado para contribuir no controle da tuberculose. ACOLHIMENTO O acolhimento na assistência à saúde diz respeito

Leia mais

PACIENTE Como você pode contribuir para que a sua saúde e segurança não sejam colocadas em risco no hospital?

PACIENTE Como você pode contribuir para que a sua saúde e segurança não sejam colocadas em risco no hospital? Cartilha de Segurança do PACIENTE Como você pode contribuir para que a sua saúde e segurança não sejam colocadas em risco no hospital? CARO PACIENTE, Esta Cartilha foi desenvolvida para orientá-lo sobre

Leia mais

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE Diretoria de Pesquisas Coordenação de Trabalho e Rendimento Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

Leia mais

Boletim Epidemiológico

Boletim Epidemiológico Secretaria Municipal de Saúde de Janaúba - MG Edição Julho/ 2015 Volume 04 Sistema Único de Saúde TUBERCULOSE VIGILÂNCIA Notifica-se, apenas o caso confirmado de tuberculose (critério clinico-epidemiológico

Leia mais

Data: 25/11/2013. Nota Técnica: 234/2013 Solicitante: Juiz Eduardo Monção Nascimento Numeração: 0209.13.009508-3

Data: 25/11/2013. Nota Técnica: 234/2013 Solicitante: Juiz Eduardo Monção Nascimento Numeração: 0209.13.009508-3 Nota Técnica: 234/2013 Solicitante: Juiz Eduardo Monção Nascimento Numeração: 0209.13.009508-3 Data: 25/11/2013 Medicamento x Material x Procedimento Cobertura TEMA: Anlodipina, losartana,hidroclorotiazida,

Leia mais

Implantes Dentários. Qualquer paciente pode receber implantes?

Implantes Dentários. Qualquer paciente pode receber implantes? Implantes Dentários O que são implantes ósseos integrados? São uma nova geração de implantes, introduzidos a partir da década de 6O, mas que só agora atingem um grau de aceitabilidade pela comunidade científica

Leia mais

Derrotar o cancro do útero

Derrotar o cancro do útero Portuguese translation of Beating cervical cancer The HPV vaccine questions and answers for parents of girls in Year 9 Derrotar o cancro do útero A vacina HPV perguntas e respostas para os pais de jovens

Leia mais

Universidade Federal da Integração Latino Americana MANUAL DO ESTAGIÁRIO

Universidade Federal da Integração Latino Americana MANUAL DO ESTAGIÁRIO Universidade Federal da Integração Latino Americana MANUAL DO ESTAGIÁRIO MANUAL DO ESTAGIÁRIO PROGRAD - Pró-Reitoria de Graduação DEAC - Divisão de Estágios e Atividades Complementares Sumário 1. Apresentação...

Leia mais

Informe Técnico Sarampo nº 9 - ALERTA SARAMPO. Novos casos confirmados de sarampo (Genótipo D4), residentes no Estado de São Paulo.

Informe Técnico Sarampo nº 9 - ALERTA SARAMPO. Novos casos confirmados de sarampo (Genótipo D4), residentes no Estado de São Paulo. INFORME TÉCNICO Nº 9 (Outubro) ALERTA SARAMPO 2011 GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PROF. ALEXANDRE

Leia mais

REDE DE PROTEÇÃO SOCIAL À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE MUNICÍPIO DE LONDRINA PERGUNTAS E RESPOSTAS

REDE DE PROTEÇÃO SOCIAL À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE MUNICÍPIO DE LONDRINA PERGUNTAS E RESPOSTAS REDE DE PROTEÇÃO SOCIAL À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE MUNICÍPIO DE LONDRINA PERGUNTAS E RESPOSTAS 1- O QUE É O TRABALHO INTERSETORIAL DA REDE DE PROTEÇÃO SOCIAL? É uma diretriz de todas as políticas públicas

Leia mais

HANSENÍASE EM IDOSOS NO BRASIL NO ANO DE 2012

HANSENÍASE EM IDOSOS NO BRASIL NO ANO DE 2012 HANSENÍASE EM IDOSOS NO BRASIL NO ANO DE 2012 Ana Elisa P. Chaves (1), Kleane Maria F. Araújo (2) Maria Luísa A. Nunes (3),Thainá Vieira Chaves (4), Lucas Chaves Araújo (5) 1 Docente Saúde Coletiva-UFCG

Leia mais

www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro

www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro Artrite de lyme Versão de 2016 1. O QUE É ARTRITE DE LYME 1.1 O que é? A artrite de Lyme é uma das doenças causadas pela bactéria Borrelia burgdorferi (borreliose

Leia mais

O PROCESSO EPIDÊMICO

O PROCESSO EPIDÊMICO O PROCESSO EPIDÊMICO 1. INTRODUÇÃO Uma determinada doença, em relação a uma população, que afete ou possa vir a afetar, pode ser caracterizada como: Presente em nível endêmico; Presente em nível epidêmico;

Leia mais

HANSENÍASE: CARACTERÍSTICAS GERAIS

HANSENÍASE: CARACTERÍSTICAS GERAIS HANSENÍASE: CARACTERÍSTICAS GERAIS Fernanda Marques Batista Vieira A Hanseníase com agente etiológico Mycobacterium leprae é uma doença infectocontagiosa, de evolução lenta, é transmitida de forma inter-humana,

Leia mais

Manual de Estágio Supervisionado

Manual de Estágio Supervisionado NEP Manual de Estágio Supervisionado Sumário Apresentação.................................................................... 3 Considerações Iniciais............................................................

Leia mais

DISLEXIA PERGUNTAS E RESPOSTAS

DISLEXIA PERGUNTAS E RESPOSTAS Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira DISLEXIA PERGUNTAS E RESPOSTAS A avaliação é importante? Muito importante. Ela é fundamental para

Leia mais

HANSENÍASE PROCURAR PARA CURAR!

HANSENÍASE PROCURAR PARA CURAR! HANSENÍASE PROCURAR PARA CURAR! Guia para orientações ao paciente de hanseníase Programa Estadual de Controle da Hanseníase Gerência de Dermatologia Sanitária O QUE É HANSENÍASE? Doença causada por um

Leia mais

FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM TUBERCULOSE. Profª Ma. Júlia Arêas Garbois VITÓRIA 2015

FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM TUBERCULOSE. Profª Ma. Júlia Arêas Garbois VITÓRIA 2015 FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM TUBERCULOSE Profª Ma. Júlia Arêas Garbois VITÓRIA 2015 TUBERCULOSE Doença infecciosa, atinge, principalmente, o pulmão. Éuma doença grave, transmitida

Leia mais

MANUAL DE ORIENTAÇÕES PARA ESTÁGIOS

MANUAL DE ORIENTAÇÕES PARA ESTÁGIOS MANUAL DE ORIENTAÇÕES PARA ESTÁGIOS Lei de estágio 11.788/08 O estágio tem por finalidade proporcionar a complementação da formação acadêmica e permite que o estudante tenha acesso ao campo de sua futura

Leia mais

PROCESSO SELETIVO 2015 Curso de Medicina 2ª Etapa CADERNO DE PROVAS DISCURSIVAS

PROCESSO SELETIVO 2015 Curso de Medicina 2ª Etapa CADERNO DE PROVAS DISCURSIVAS ESCREVA AQUI SEU NÚMERO DE INSCRIÇÃO NOME: PROCESSO SELETIVO 2015 Curso de Medicina 2ª Etapa CADERNO DE PROVAS DISCURSIVAS PROVA DE REDAÇÃO ANTES DE INICIAR A PROVA, LEIA AS INSTRUÇÕES ABAIXO: 1. Só abra

Leia mais

FIBROSE PULMONAR. O que é a fibrose pulmonar?

FIBROSE PULMONAR. O que é a fibrose pulmonar? O que é a fibrose pulmonar? FIBROSE PULMONAR Fibrose pulmonar envolve a cicatrização do pulmão. Gradualmente, os sacos de ar (alvéolos) dos pulmões tornam-se substituídos por fibrose. Quando a cicatriz

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2013 Nome: PARTE 1 BIOESTATÍSTICA, BIOÉTICA E METODOLOGIA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2013 Nome: PARTE 1 BIOESTATÍSTICA, BIOÉTICA E METODOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2013 Nome: PARTE 1 BIOESTATÍSTICA, BIOÉTICA E METODOLOGIA 1) Um histograma construído a partir de informações amostrais de uma variável

Leia mais

Enfermagem em Oncologia e Cuidados Paliativos

Enfermagem em Oncologia e Cuidados Paliativos Prof. Rivaldo Assuntos Enfermagem em Oncologia e Cuidados Paliativos Administração e Gerenciamento de Enfermagem Enfermagem na Atenção à Saúde da Mulher e da Criança Enfermagem nas Doenças Transmissíveis

Leia mais

TESTES RÁPIDOS: CONSIDERAÇÕES GERAIS PARA SEU USO COM ÊNFASE NA INDICAÇÃO DE TERAPIA ANTI-RETROVIRAL EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

TESTES RÁPIDOS: CONSIDERAÇÕES GERAIS PARA SEU USO COM ÊNFASE NA INDICAÇÃO DE TERAPIA ANTI-RETROVIRAL EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA TESTES RÁPIDOS: CONSIDERAÇÕES GERAIS PARA SEU USO COM ÊNFASE NA INDICAÇÃO DE TERAPIA ANTI-RETROVIRAL EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA Unidade de Assistência, Unidade de Laboratório e Rede de Direitos Humanos

Leia mais

considerando a necessidade de diminuir o risco de infecção hospitalar, evitar as complicações maternas e do recém-nascido;

considerando a necessidade de diminuir o risco de infecção hospitalar, evitar as complicações maternas e do recém-nascido; PORTARIA Nº 1.016, DE 26 DE AGOSTO DE 1993 O Ministério de Estado da Saúde, Interino no uso das atribuições legais, e. considerando a necessidade de incentivar a lactação e o aleitamento materno, favorecendo

Leia mais

das demais previsões relativas ao estágio previstas no Projeto Pedagógico do Curso, no Regimento Interno e na Legislação.

das demais previsões relativas ao estágio previstas no Projeto Pedagógico do Curso, no Regimento Interno e na Legislação. DIRETRIZES E NORMAS PARA O ESTÁGIO NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA FACULDADE REDENTOR DE PARAÍBA DO SUL DOS OBJETIVOS Art. 1 O Sistema de Estágio da FACULDADE REDENTOR DE PARAÍBA DO SUL terá por objetivos gerais:

Leia mais

IMPLANTANDO O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS NA REDE ESTADUAL DE ENSINO

IMPLANTANDO O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS NA REDE ESTADUAL DE ENSINO ORIENTAÇÕES PARA A GARANTIA DO PERCURSO ESCOLAR DO ALUNO NA CONVIVÊNCIA DOS DOIS REGIMES DE ENSINO: ENSINO FUNDAMENTAL COM DURAÇÃO DE OITO ANOS E ENSINO FUNDAMENTAL COM DURAÇÃO DE NOVE ANOS. IMPLANTANDO

Leia mais

A situação do câncer no Brasil 1

A situação do câncer no Brasil 1 A situação do câncer no Brasil 1 Fisiopatologia do câncer 23 Introdução O câncer é responsável por cerca de 13% de todas as causas de óbito no mundo: mais de 7 milhões de pessoas morrem anualmente da

Leia mais

MÉTODOS PARA APLICAÇÃO DO APARELHO TERAPÊUTICO ELETROMAGNÉTICO KENKOBIO

MÉTODOS PARA APLICAÇÃO DO APARELHO TERAPÊUTICO ELETROMAGNÉTICO KENKOBIO MÉTODOS PARA APLICAÇÃO DO APARELHO TERAPÊUTICO ELETROMAGNÉTICO KENKOBIO ALGUMAS REGRAS PARA A TERAPIA: 1) Horas de terapia - Criança de até 10 anos de idade, utilizá-lo por metade do tempo. - Para o adulto,

Leia mais

Marcelo c. m. pessoa

Marcelo c. m. pessoa Marcelo c. m. pessoa CRM 52670502 CIRURGIA PLASTICA INFORMAÇÕES SOBRE TRATAMENTO MÉDICO-ESPECIALIZADO SOLICITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO PARA TRATAMENTO Eu, identidade número expedida por, solicito e autorizo ao

Leia mais

MANUAL PARA PREENCHIMENTO DAS FICHAS

MANUAL PARA PREENCHIMENTO DAS FICHAS MANUAL PARA PREENCHIMENTO DAS FICHAS OBJETIVO Este manual foi elaborado para orientar o usuário quanto ao preenchimento das fichas de Coleta de Dados Simplificados (CDS). Esse documento visa descrever

Leia mais

HEMORIO INSTITUTO ESTADUAL DE HEMATOLOGIA ARTHUR DE SIQUEIRA CAVALCANTI

HEMORIO INSTITUTO ESTADUAL DE HEMATOLOGIA ARTHUR DE SIQUEIRA CAVALCANTI MANUAL DO PACIENTE - LEUCEMIA LINFÓIDE AGUDA EDIÇÃO REVISADA 02/2009 HEMORIO INSTITUTO ESTADUAL DE HEMATOLOGIA ARTHUR DE SIQUEIRA CAVALCANTI Este manual tem como objetivo fornecer informações aos pacientes

Leia mais

Para melhor atendê-lo, seguem abaixo todos os formulários e documentos necessários, juntamente com a orientação de como proceder ao envio.

Para melhor atendê-lo, seguem abaixo todos os formulários e documentos necessários, juntamente com a orientação de como proceder ao envio. Prezado (a) cliente: Para melhor atendê-lo, seguem abaixo todos os formulários e documentos necessários, juntamente com a orientação de como proceder ao envio. Procedimentos para envio dos documentos de

Leia mais

EXMO. SR. DR. PROCURADOR REGIONAL DA REPÚBLICA DA 1ª REGIÃO. Assunto: Leitos Psiquiátricos nos Hospitais Públicos Federais

EXMO. SR. DR. PROCURADOR REGIONAL DA REPÚBLICA DA 1ª REGIÃO. Assunto: Leitos Psiquiátricos nos Hospitais Públicos Federais EXMO. SR. DR. PROCURADOR REGIONAL DA REPÚBLICA DA 1ª REGIÃO. Assunto: Leitos Psiquiátricos nos Hospitais Públicos Federais ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSIQUIATRIA (ABP), associação civil sem fins lucrativos

Leia mais

PARECER COREN-SP 013/2014 CT PRCI n 106.428/2013 Tickets nº 310.250, 324.519, 326.105, 327.306 e 335.574

PARECER COREN-SP 013/2014 CT PRCI n 106.428/2013 Tickets nº 310.250, 324.519, 326.105, 327.306 e 335.574 PARECER COREN-SP 013/2014 CT PRCI n 106.428/2013 Tickets nº 310.250, 324.519, 326.105, 327.306 e 335.574 Ementa: Realização da Prova do Laço por Técnico e Auxiliar de Enfermagem. 1. Do fato Profissional

Leia mais

QUESTIONÁRIO SOBRE CONTROLE DO CÂNCER DE MAMA

QUESTIONÁRIO SOBRE CONTROLE DO CÂNCER DE MAMA QUESTIONÁRIO SOBRE CONTROLE DO CÂNCER DE MAMA Denise Silveira, Anaclaudia Gastal Fassa, Maria Elizabeth Gastal Fassa, Elaine Tomasi, Luiz Augusto Facchini BLOCO A - IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

Leia mais

1. O papel da Educação no SUS

1. O papel da Educação no SUS Departamento de Gestão da Educação na Saúde SGTES Formação de facilitadores de educação permanente em saúde uma oferta para os pólos e para o Ministério da Saúde 1. O papel da Educação no SUS O SUS, mesmo

Leia mais

saude.empauta.com Ministério da Saúde Clipping da imprensa Brasília, 21 de agosto de 2009 às 19h31 Seleção de Notícias

saude.empauta.com Ministério da Saúde Clipping da imprensa Brasília, 21 de agosto de 2009 às 19h31 Seleção de Notícias Ministério da Saúde Clipping da imprensa Brasília, 21 de agosto de 2009 às 19h31 Seleção de Notícias A Tribuna Digital - Baixada Santista/SP Ministério da Saúde José Gomes Temporão São Paulo deve receber

Leia mais

NORMAS DE CONVIVÊNCIA

NORMAS DE CONVIVÊNCIA NORMAS DE CONVIVÊNCIA Prezado aluno, Através deste manual, que deve ser consultado sempre que necessário, você terá acesso a informações sobre a estrutura e funcionamento do colégio e sobre os procedimentos

Leia mais

ABDOMINOPLASTIA 01) P: QUANTOS QUILOS VOU EMAGRECER COM A PLASTICA ABDOMINAL?

ABDOMINOPLASTIA 01) P: QUANTOS QUILOS VOU EMAGRECER COM A PLASTICA ABDOMINAL? ABDOMINOPLASTIA Também chamada de dermolipectomia abdominal. É um procedimento cirúrgico utilizado para redefinir o contorno abdominal, através da retirada do excesso de pele e gordura depositada, além

Leia mais

Comparação da força da musculatura respiratória em pacientes acometidos por acidente vascular encefálico (AVE) com os esperados para a idade e sexo

Comparação da força da musculatura respiratória em pacientes acometidos por acidente vascular encefálico (AVE) com os esperados para a idade e sexo Comparação da força da musculatura respiratória em pacientes acometidos por acidente vascular encefálico (AVE) com os esperados para a idade e sexo Camila Viana Benzoni 1, Paulo Eduardo Gomes Ferreira

Leia mais

MANUAL DE ESTÁGIOS. Lei de estágio 11.788/08

MANUAL DE ESTÁGIOS. Lei de estágio 11.788/08 MANUAL DE ESTÁGIOS Lei de estágio 11.788/08 O QUE É ESTÁGIO O estágio tem por finalidade proporcionar a complementação da formação acadêmica e permite que o estudante tenha acesso ao campo de sua futura

Leia mais

Dossier Informativo. Osteoporose. Epidemia silenciosa que afecta 800.000 pessoas em Portugal

Dossier Informativo. Osteoporose. Epidemia silenciosa que afecta 800.000 pessoas em Portugal Dossier Informativo Osteoporose Epidemia silenciosa que afecta 800.000 pessoas em Portugal 2008 1 Índice 1. O que é a osteoporose? Pág. 3 2. Factores de risco Pág. 4 3. Prevenção Pág. 4 4. Diagnóstico

Leia mais

Projeto de inovação do processo de monitoramento de safra da Conab

Projeto de inovação do processo de monitoramento de safra da Conab Projeto de inovação do processo de monitoramento de safra da Conab Projeto elaborado por Lorenzo Seguini lorenzo_seguini@yahoo.it Projeto Diálogos Setoriais União Europeia - Brasil 1 Sumário 1. Introdução...3

Leia mais

Prefeitura Municipal de Campo Grande MS Secretaria Municipal de Saúde - SESAU PROGRAMA DE AUTOMONITORAMENTO GLICÊMICO

Prefeitura Municipal de Campo Grande MS Secretaria Municipal de Saúde - SESAU PROGRAMA DE AUTOMONITORAMENTO GLICÊMICO Prefeitura Municipal de Campo Grande MS Secretaria Municipal de Saúde - SESAU PROGRAMA DE AUTOMONITORAMENTO GLICÊMICO Protocolo de dispensação de insumos para pacientes com Diabetes Mellitus insulinodependentes

Leia mais

Pernambuco (62), Santa Catarina (01) e Paraíba (02). O genótipo D8 foi identificado em 50 amostras e o D4 em uma amostra.

Pernambuco (62), Santa Catarina (01) e Paraíba (02). O genótipo D8 foi identificado em 50 amostras e o D4 em uma amostra. ESTADO DA PARAÍBA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE GERÊNCIA EXECUTIVA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE Informe Epidemiológico Sarampo - Setembro/2013 O sarampo é uma doença altamente transmissível e que pode evoluir

Leia mais

Consulta Pública nº 01/2016

Consulta Pública nº 01/2016 MAPA CONCEITUAL MATRIZ POR COMPETÊNCIAS Figura 1. Mapa conceitual da estrutura de matriz por competências As ações-chave podem ser desdobradas ainda (de acordo com o nível de especificidade de uma matriz

Leia mais

A IMPORTANCIA DO CENTRO DE CONVIVÊNCIA E CULTURA NA INSERÇÃO SOCIAL DOS PACIENTES COM TRANSTORNO MENTAL

A IMPORTANCIA DO CENTRO DE CONVIVÊNCIA E CULTURA NA INSERÇÃO SOCIAL DOS PACIENTES COM TRANSTORNO MENTAL A IMPORTANCIA DO CENTRO DE CONVIVÊNCIA E CULTURA NA INSERÇÃO SOCIAL DOS PACIENTES COM TRANSTORNO MENTAL 1 SANTOS, Kassila Conceição Ferreira; SOUZA, Ana Lúcia Rezende; NOGUEIRA, Douglas José. Palavras-chave:

Leia mais

A Propaganda de Medicamentos no Brasil

A Propaganda de Medicamentos no Brasil A Propaganda de Medicamentos no Brasil As principais propagandas de medicamentos no Brasil tiveram início ainda na década de 80 do século XIX. Desde então, o que se constatou foi um crescimento contínuo

Leia mais

Lei Nº 2.852 DE 20 DE DEZEMBRO DE 1999

Lei Nº 2.852 DE 20 DE DEZEMBRO DE 1999 Lei Nº 2.852 DE 20 DE DEZEMBRO DE 1999 Cria cargos de provimento efetivo de Enfermeiro, Programador, Fiscal Sanitarista, Auxiliar de Secretaria e Auxiliar de Serviços Gerais. Darcy José Peruzzolo,

Leia mais

CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL POR EXPERIÊNCIA DE ADMINISTRADORES. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES Fluxo e Detalhamento

CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL POR EXPERIÊNCIA DE ADMINISTRADORES. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES Fluxo e Detalhamento CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL POR EXPERIÊNCIA DE ADMINISTRADORES DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES Fluxo e Detalhamento ICSS 2013 1 2 Índice 1 FLUXO DO PROCESO DE CERTIFICAÇÃO POR EXPERIÊNCIA... 4 2 DETALHAMENTO DO

Leia mais

Dengue NS1 Antígeno: Uma Nova Abordagem Diagnóstica

Dengue NS1 Antígeno: Uma Nova Abordagem Diagnóstica Dengue NS1 Antígeno: Uma Nova Abordagem Diagnóstica Dengue é uma doença endêmica que afeta mais de 100 países, incluindo as regiões de clima tropical e subtropical da África, Américas, Leste do Mediterrâneo,

Leia mais

HANSENÍASE TEM CURA PATROCÍNIO

HANSENÍASE TEM CURA PATROCÍNIO Luizinho e Chiquinho HANSENÍASE TEM CURA PATROCÍNIO SBD: DERMATOLOGISTA COM TÍTULO DE ESPECIALISTA CUIDANDO DE VOCÊ. Oi LuizinhO. nossa conversa sobre DST foi muito útil, mas agora, eu tenho uma dúvida

Leia mais

Objetivo O trabalho tem objetivo de demonstrar a importância do uso de órteses em pacientes com hanseníase que possui um comprometimento neural.

Objetivo O trabalho tem objetivo de demonstrar a importância do uso de órteses em pacientes com hanseníase que possui um comprometimento neural. A UTILIZAÇÃO DE ÓRTESES EM PACIENTES COM HANSENIASE Cléocione Araújo de Moraes-cleo_moraes9@hotmail.com Natália Santos Raymundo-nathisan@bol.com.br Pedro Paulo Todareli-soupepo@hotmail.com.br Paula Sandes

Leia mais