ESTATUTO SOCIAL DA COOPANEST/RN - COOPERATIVA DOS MÉDICOS ANESTESIOLOGISTAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE LTDA.
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- Maria do Loreto Salvado Fialho
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1 ESTATUTO SOCIAL DA COOPANEST/RN - COOPERATIVA DOS MÉDICOS ANESTESIOLOGISTAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE LTDA. REFORMADO PELA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DO DIA 28 DE AGOSTO DE 2007.
2 COOPANEST-RN - COOPERATIVA DOS MÉDICOS ANESTESIOLOGISTAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE. ESTATUTO ÍNDICE CAPÍTULO I Páginas Denominação, sede, foro, área de ação, prazo e ano social...04 CAPÍTULO II Objetivo...04 CAPÍTULO III Dos Cooperados...05 CAPÍTULO IV Capital Social...12 CAPÍTULO V Assembléia Geral...13 CAPÍTULO VI Conselho de Administração
3 CAPÍTULO VII Conselho Fiscal...22 CAPÍTULO VIII Gerência e Contabilidade...25 CAPÍTULO IX Balanço, Despesas, Perdas e Fundos...26 CAPÍTULO X Livros...27 CAPÍTULO XI Dissolução e Liquidação...28 CAPÍTULO XII Normas Eleitorais...29 CAPÍTULO XIII Disposições Gerais Transitórias...31 Natal/RN
4 CAPÍTULO I DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, ÁREA DE AÇÃO, PRAZO E ANO SOCIAL. Artigo 1º - A COOPANEST-RN - Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas do Estado do Rio Grande do Norte, rege-se pelo presente Estatuto Social e pelas disposições legais em vigor, tendo: a) Sede e administração na Cidade de Natal, Estado do Rio Grande do Norte, na Rua Antônio Basílio, n o 3006, salas 701 e 702, Lagoa Nova; b) Foro jurídico na Comarca de Natal, Estado do Rio Grande do Norte; c) Área de ação, para efeito de admissão de associados, abrange todo o Estado do Rio Grande do Norte; d) Prazo de duração indeterminado e ano social compreendido no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro. CAPÍTULO - II OBJETIVO Artigo 2º - A Cooperativa terá por objetivo a congregação dos integrantes da profissão de Médico Anestesiologista para a sua defesa econômico-social, proporcionando-lhes condições para o exercício das atividades no mercado de trabalho e aprimoramento dos serviços na área de anestesia, reanimação, monitoragem, clínica, terapia intensiva, tratamento da dor e consultoria. 1º - No cumprimento de suas atividades, a Cooperativa, em nome dos seus cooperados, poderá: a) assinar contratos para a execução de serviços com Pessoas Jurídicas de Direito Público ou Privado; - 4 -
5 b) assinar contratos com pessoas físicas, como prestadores de serviços. 2º - Nos contratos celebrados, a Cooperativa representará, coletivamente, os cooperados, agindo como mandatária. 3º - Os cooperados executarão os serviços que lhes forem concedidos pela Cooperativa em seus estabelecimentos privados, em instituições hospitalares conveniadas, observando o princípio de livre oportunidade para todos os cooperados, respeito ao Código de Ética Profissional e as disposições internas da Cooperativa sobre a rotina e operacionalização dos serviços e sobre os aspectos disciplinares. 4º - A Cooperativa promoverá: a) a educação cooperativista dos cooperados; e, b) a participação em campanhas de expansão do cooperativismo e da modernização de suas técnicas. 5º - Através do sistema de associação cooperativo, formado por seus Médicos cooperados e da parceria com instituições credenciadas, a Cooperativa garantirá o exercício ético, científico e autônomo da profissão e a satisfação de seus cooperados e contratantes. 6º - A Cooperativa poderá associar-se a outras cooperativas, federações, confederações de cooperativas ou a outras sociedades, para o cumprimento mais eficaz dos seus objetivos sociais na forma da lei. CAPÍTULO III DOS COOPERADOS Artigo 3º - Poderão associar-se à Cooperativa, os Médicos Anestesiologistas que, tendo livre disposição de sua pessoa e de seus bens, concordem com todos os termos do presente Estatuto e preencham os seus requisitos, assim como os de - 5 -
6 lei, e exerçam suas atividades profissionais na área fixada na letra c do Artigo 1º, sendo integrantes da profissão Médica, devidamente inscritos no Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Norte, na Sociedade Brasileira de Anestesiologia e Sociedade de Anestesiologia do Estado do Rio Grande do Norte.. 1º - A admissão de novos cooperados serão efetuadas nos meses de fevereiro de setembro de cada ano. 2º - Os Médicos cooperados deverão ter inscrição, como profissionais autônomos, junto ao Município de seu exercício profissional, dentro da área de atuação da Cooperativa, com a prova de qualidade de contribuinte do Imposto Sobre Serviços (ISS) e como Segurado Autônomo perante a Previdência Social, bem como o compromisso formal de comprovar tais dados na periodicidade e do modo que o Conselho de Administração determinar. 3º - Os médicos cooperados deverão apresentar anualmente a sua situação de regularidade no Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Norte, na Sociedade Brasileira de Anestesiologia e na sociedade de Anestesiologia do estado do Rio Grande do Norte. Artigo 4º - Poderão associar-se, excepcionalmente, pessoas jurídicas que exerçam as mesmas ou correlatas atividades na prestação de serviços Médicos de Anestesiologia, devendo esta, ser constituída, exclusivamente, por Médicos Anestesiologistas devidamente cooperados como pessoas físicas na COOPANEST-RN e em pleno gozo de seus direitos sociais. 1º - O cooperado pessoa jurídica só poderá operar com a Cooperativa se todos os seus sócios, médicos anestesiologistas, também cooperados como pessoas físicas desta Cooperativa, apresentarem situação de regularidade estatutária e apresentarem, também, produtividade (atos cooperativos) mensalmente. 2º - A pessoa jurídica necessita ser previamente avaliada pela Diretoria e obter sua quota parte independente dos seus componentes como pessoa física; - 6 -
7 3º - Obriga-se a Diretoria, após averiguada a existência de irregularidade e ouvidos os interessados, a eliminar do quadro associativo a pessoa jurídica que possua comprovada associação legal ou de fato com Médico Anestesiologista que não esteja devidamente cooperado como pessoa física na COOPANEST-RN; 4º - A pessoa jurídica associada será representada, junto a COOPANEST-RN, de acordo com o que dispõe seu Estatuto e/ou seu Contrato Social; 5º - A eliminação da pessoa jurídica não implica na eliminação das pessoas físicas que dela façam parte, desde que regularmente cooperadas; 6º - A pessoa jurídica eliminada da COOPANEST-RN poderá solicitar seu retorno, uma vez corrigidas as infrações, passando por nova avaliação da Diretoria e por compra de nova quota parte. Artigo 5º - O número de associados será ilimitado quanto ao máximo não podendo, entretanto, ser inferior a 20 (vinte) pessoas físicas. 1º - Para associar-se, o candidato preencherá proposta de admissão fornecida pela Cooperativa, assinando-a em companhia de dois associados proponentes operantes, já cooperados há pelo menos 03 (três) anos, e participará de entrevistas com a Diretoria, a qual avaliará se as condições técnicas e a formação do profissional se enquadram nos objetivos da COOPANEST-RN. 2º - O cooperado admitido ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão, capacidade técnica e responsabilidade serão objeto de avaliação por Comissão designada pela Diretoria para este fim. Artigo 6º - Cumprindo o que dispõe o artigo anterior, o cooperado adquire todos os direitos e assume as obrigações decorrentes de lei, deste Estatuto e de deliberações tomadas pela Cooperativa, através de seus órgãos
8 1º - Fica impedido de votar e de ser votado, nas Assembléias Gerais, o cooperado que: a) tenha sido admitido depois de convocada a respectiva Assembléia; b) não tenha operado, sob forma de ato cooperado, com a Cooperativa, durante o ano civil anterior à Assembléia Geral, ainda que tenha operado no mesmo ano de realização da mesma Assembléia; c) seja ou tenha se tornado funcionário da Cooperativa, ou exerça quaisquer cargos comissionados, perdurando o impedimento até a realização da Assembléia Geral que aprovar as contas do ano social em que tenha deixado suas funções. 2º - O impedimento constante da letra b do parágrafo anterior só terá validade após notificação da Cooperativa ao cooperado. Artigo 7º - O cooperado tem direito a: a) participar das atividades que constituem objeto da Cooperativa, recebendo os seus serviços e com ela operando, de acordo com as normas estabelecidas pelo Conselho de Administração, Regimento Interno e por este Estatuto Social; b) votar e ser votado para cargos sociais da Cooperativa; c) solicitar ao Conselho de Administração, por escrito, esclarecimentos sobre as atividades da Cooperativa; d) consultar, na sede social, o balanço e os livros contábeis, dentro do mês que anteceder a Assembléia Geral Ordinária, obrigando-se o Conselho de Administração a disponibilizar os referidos documentos aos interessados, com antecedência mínima de quinze (15) dias da referida Assembléia; e) participar do rateio das sobras líquidas do exercício, na proporção das operações que houver realizado com a Cooperativa; - 8 -
9 f) participar das Assembléias Gerais, votando os assuntos nelas tratados e apresentar propostas, salvo os impedimentos legais e estatutários; g) demitir-se da Cooperativa quando lhe convier; h) solicitar afastamento da Cooperativa, por até dois (02) anos, prorrogáveis por igual período, mediante solicitação ao Conselho de Administração, por incapacidade temporária ou aperfeiçoamento técnico. Artigo 8º - O cooperado se obriga a: a) executar em seu próprio estabelecimento, em instituição hospitalar conveniada, os serviços que lhe forem concedidos pela Cooperativa, observando o que estabelece o Código de Ética Médica, as determinações deste Estatuto e do Regimento Interno e deliberações do Conselho de Administração, bem como o princípio de livre oportunidade para todos os associados; b) subscrever e realizar quotas partes do capital, inclusive quando for decidido pelo aumento das referidas quotas, nos termos deste Estatuto e contribuir com as taxas de serviços e encargos operacionais que forem estabelecidos pela Assembléia Geral ou Conselho de Administração; c) prestar a Cooperativa ou a seus órgãos de administração, no prazo assinalado, os esclarecimentos que lhe forem solicitados sobre os serviços profissionais prestados como cooperado desta aos seus contratantes, e sobre quaisquer atividades que porventura exerçam e que estejam relacionadas à Cooperativa; d) cumprir as disposições de Lei, deste Estatuto e das deliberações tomadas pela Assembléia e Conselho de Administração, além de observar fielmente as disposições do Código de Ética Médica; e) zelar pelo patrimônio moral e material da Cooperativa, atuando com a máxima lisura, clareza, honestidade e obediência às normas de rotina, na realização dos serviços, apresentação e recebimento de produção e operacionalização de contas com a sociedade; - 9 -
10 f) pagar sua parte nas perdas apuradas em balanço, na proporção das operações que houver realizado com a Cooperativa, caso o Fundo de Reserva não seja suficiente para cobri-las. g) comunicar ao Conselho de Administração, previamente e por escrito, a interrupção temporária das suas atividades profissionais, desde que por mais de 90 (noventa) dias, justificando o motivo, uma vez que o trabalho Médico é condição fundamental à permanência como cooperado. Artigo 9º - O cooperado responde, subsidiariamente, pelas obrigações contraídas pela Cooperativa perante terceiros, até o limite do valor das quotas partes do capital que subscreveu e o montante das perdas que lhe caibam, na proporção das operações que houver realizado com a Cooperativa, perdurando essa responsabilidade até quando forem aprovadas, pela Assembléia Geral, as contas do exercício em que se deu a retirada. Parágrafo único A responsabilidade do cooperado somente poderá ser invocada depois de judicialmente exigida a da Cooperativa. Artigo 10 As obrigações do cooperado falecido, contraídas com a Cooperativa e oriundas de sua responsabilidade como cooperado perante terceiros, passam a seus herdeiros, prescrevendo, porém, um ano do dia da abertura da sucessão. Artigo 11 A demissão do cooperado, que não poderá ser negada, dar-se-á, unicamente, a seu pedido, sendo levada ao conhecimento do Conselho de Administração em sua primeira reunião que se seguir, e averbada no Livro de Matrícula, mediante termo assinado pelo presidente. 1º - O cooperado demitido poderá voltar a integrar os quadros da Cooperativa, desde que cumpridas as formalidades de admissão. Artigo 12 A eliminação do cooperado será efetivada em razão de infração à Lei, a este Estatuto, ao Regimento Interno ou Resolução dos poderes da Cooperativa
11 Além de outros motivos de direito, caberá ao Conselho de Administração eliminar o cooperado que: a) venha a exercer qualquer atividade prejudicial à Cooperativa ou que colida com seus objetivos e interesses; b) deixar de cumprir dispositivo de Lei, deste Estatuto, do Regimento Interno ou de deliberações tomadas pela Cooperativa, através de quaisquer de seus órgãos deliberativo ou técnico. 1º - As infrações ao Estatuto Social, Regimento Interno e deliberações dos poderes da Cooperativa, bem como o exercício de atividades prejudiciais à Cooperativa, serão apuradas em Processo Disciplinar Interno, observando-se os princípios do devido processo legal e da ampla defesa. 2º - As partes e seus procuradores serão comunicados da decisão de eliminação e poderão interpor Recurso, no prazo de 30 (trinta) dias, com efeito suspensivo, para a próxima Assembléia Geral, seja ela Ordinária ou Extraordinária. Artigo 13 O Processo Disciplinar Interno obedecerá ao procedimento previsto no Regimento Interno, aprovado por Assembléia Geral. 1º - É de competência exclusiva do Conselho de Administração a aplicação das penalidades, variando de acordo com a gravidade da infração, consistindo em: a) advertência; b) suspensão de até noventa (90) dias; c) eliminação. 2º - As penas de suspensão ou de eliminação inabilitam o cooperado a prestar quaisquer serviços aos contratantes, ressalvada a hipótese de interposição de recurso, que suspenderá a aplicação da pena
12 3º - Os Processos Disciplinares serão julgados por uma Comissão Julgadora composta por membros do Conselho de Administração e um membro do Conselho Fiscal que, na sua ausência ou impedimento será substituído por outro fiscal indicado pelos demais componentes do mesmo Conselho. 4º - Da decisão da Comissão Julgadora, caberão os seguintes recursos: a) penas de advertência ou suspensão: recurso para o colegiado formado pela unanimidade dos membros dos Conselhos de Administração e Fiscal; b) pena de eliminação: recurso à Assembléia Geral, na forma prevista neste Estatuto. 5º - Todos os recursos deverão ser interpostos no prazo de trinta (30) dias, a partir da data da juntada aos autos do comprovante do recebimento da comunicação da decisão que resultou na aplicação de pena. 6º - Transitada em julgado a decisão que aplicar as penas de suspensão ou eliminação, será divulgada no órgão oficial da Cooperativa aos cooperados, mencionando-se apenas a penalidade, o número do processo e número de inscrição do cooperado na Cooperativa. 7º - Todas as notificações e comunicações, no âmbito do Processo Disciplinar, serão feitas pessoalmente ou mediante correspondências enviadas ao cooperado e ao seu defensor, se devidamente constituído, com Aviso de Recebimento. 8º - Quando se tratar de infração ao Código de Ética Médica, obriga-se o Presidente do Conselho de Administração a encaminhar cópia autêntica ao Conselho Regional de Medicina para as providências cabíveis. Artigo 14 Será excluído o cooperado: por morte, incapacidade civil não suprida ou por deixar de atender aos requisitos estatutários de ingresso e permanência no quadro de cooperados
13 Parágrafo Único Além dos motivos previstos no caput, será excluído o cooperado que deixar de: a) executar, em seu próprio estabelecimento ou em instituição hospitalar conveniada, os serviços que lhes foram concedidos pela Cooperativa e deixar de acatar as deliberações do Conselho de Administração; b) exercer, na área de ação da Cooperativa, a atividade que lhe facultou cooperarse; c) subscrever e realizar quotas partes do capital, nos termos deste Estatuto ou, quando estabelecido pela Assembléia Geral, complementá-las. Artigo 15 A exclusão será procedida por decisão do Conselho de Administração e averbada, juntamente com os motivos que a determinaram, no Livro ou Ficha de Matrícula, o qual deverá ser assinado pelo Presidente do Conselho de Administração. Artigo 16 A responsabilidade do cooperado demitido, excluído ou eliminado, somente termina na data de aprovação, pela Assembléia Geral do balanço de contas do ano em que ocorreu a demissão, exclusão ou eliminação. Artigo 17 - Para o reingresso do cooperado eliminado serão observados os seguintes requisitos: 1º - Apresentação de requerimento, por escrito, ao Conselho de Administração, desde que decorridos 04 (quatro) anos da eliminação, anexando todos os documentos necessários ao pedido inicial de admissão como cooperado, além de documento em que conste ter deixado de existir o motivo que determinou sua exclusão; 2º - O pedido será instruído pelo Conselho Fiscal que deverá realizar sindicância para comprovar se o candidato preenche as condições para o reingresso no quadro de cooperados;
14 3º - Recebido pelo Conselho de Administração o pedido devidamente instruído, este analisará a regularidade da documentação apresentada e encaminhará o processo à Assembléia Geral, a ser instalada no prazo máximo de seis (6) meses, contados da data de conclusão do processo pelo Conselho de Administração, correndo por conta do candidato as despesas de publicação da convocação, caso a matéria seja a única da pauta. 4º Para os demitidos e excluídos, o prazo para solicitar reingresso será de um (1) ano, sendo a decisão final de competência do Conselho de Administração, após o parecer favorável do Conselho Fiscal, que observará, dentre outras coisas, se o cooperado solicitante obedece aos requisitos necessários ao ingresso de novos cooperados, previstos neste Estatuto e no Regimento Interno. CAPÍTULO IV CAPITAL SOCIAL Artigo 18 O capital social da Cooperativa é ilimitado quanto ao máximo, variando conforme o número de quotas partes subscritas, não podendo, entretanto, ser inferior a quarenta mil reais (R$ ,00). 1º - O capital é dividido em quotas partes, no valor de uma unidade monetária padrão do país, vigente quando da admissão do Cooperado, sendo que, na data da aprovação desta reforma, é de um real (R$ 1,00). 2º - As quotas partes são indivisíveis, intransferíveis a não cooperado e não poderão ser negociadas, de nenhum modo, nem dadas em garantia e o seu movimento, subscrição, realização, transferência e restituição serão sempre escriturados no Livro ou Ficha de Matrícula dos cooperados. 3º - As quotas partes, depois de integralizadas, poderão ser transferidas, entre cooperados, mediante autorização da Assembléia Geral e o pagamento da taxa de 5% (cinco por cento) sobre o seu valor, respeitado o limite máximo de 1/3 (terço) do valor do capital subscrito, para cada cooperado
15 Artigo 19 Ao ser admitido, o cooperado obriga-se a subscrever, no mínimo, duas mil (2.000) quotas partes do capital, equivalente, nesta data, a dois mil reais (R$ 2.000,00) e no máximo, tantas quantas o valor não ultrapasse um terço (1/3) do total do capital subscrito. 1º - A integralização das quotas partes poderá ser feita de uma só vez, a vista, ou em até 05 parcelas mensais, iguais e consecutivas. 2º - O Conselho de Administração, excepcionalmente, poderá dilatar o prazo de integralização das quotas partes, resguardados os interesses da Cooperativa. 3º - A Cooperativa deverá reter, mensalmente, parte da produção do Cooperado, para cobertura de parcelas vencidas da integralização das quotas partes. 4º - A Assembléia Geral Ordinária poderá, a seu critério, aumentar, anualmente, a quantidade mínima de quotas partes a serem integralizadas pelos novos cooperados. Artigo 20 A restituição do capital e das sobras líquidas, em qualquer caso, por demissão eliminação ou exclusão, será sempre feita após a aprovação do balanço do ano social em que o cooperado deixar de fazer parte da Cooperativa. 1º - Para os cooperados que forem excluídos por aposentadoria, morte, invalidez permanente ou que venham a transferir seu domicílio, de forma definitiva, para fora da área de ação da Cooperativa, a restituição será feita integralmente. 2º - Ocorrendo demissões, exclusões ou eliminações de cooperados, em número tal que a devolução do capital possa afetar a estabilidade econômicofinanceira da Cooperativa, esta poderá efetuá-la em prazo idêntico ao de sua integralização. Artigo 21 Ao capital social integralizado serão creditados juros de até doze por cento (12%) ao ano, deduzidos da sobra do exercício social
16 CAPÍTULO V ASSEMBLÉIA GERAL Artigo 22 A Assembléia Geral dos cooperados, que poderá ser Ordinária ou Extraordinária, é o órgão supremo da Cooperativa, tendo os poderes da Lei e deste Estatuto para tomar toda e qualquer decisão de interesse geral. Parágrafo Único A Assembléia Geral poderá tomar conhecimento e debater sobre qualquer matéria, mas apenas a que constar, especificamente, do Edital de Convocação poderá ser objeto de deliberação. Artigo 23 A Assembléia Geral será habitualmente convocada pelo Presidente do Conselho de Administração, sendo por ele presidida. 1º - Vinte por cento (20%) dos cooperados em condições de votar podem requerer, por escrito, ao Presidente, a convocação de uma Assembléia Geral e, em caso de recusa ou se o Presidente não fizer a convocação no prazo máximo de dez (10) dias corridos, a contar da data de protocolo do pedido, poderão eles próprios convocá-la. 2º - O Conselho Fiscal poderá convocar Assembléia Geral se ocorrerem motivos graves e urgentes. Artigo 24 Em qualquer das hipóteses referidas no artigo anterior, a Assembléia Geral será convocada, com antecedência mínima de dez (10) dias para a primeira convocação, com intervalos regulares de uma hora para a segunda e mais uma hora para a terceira. Parágrafo Único As três convocações poderão ser feitas num mesmo edital, desde que constem, expressamente, os prazos para cada uma delas. Artigo 25 Não havendo quorum para a instalação da Assembléia Geral convocada nos termos do artigo anterior, será feita nova série de três
17 convocações, cada uma delas com a antecedência mínima de dez (10) dias, em editais distintos. Parágrafo Único Se ainda não houver quorum, será admitida a intenção de dissolver a sociedade. Artigo 26 O Edital de Convocação da Assembléia Geral deve conter: a) denominação da Cooperativa, seguida da expressão Convocação da Assembléia Geral, Ordinária ou Extraordinária ; b) dia e hora da reunião em cada convocação, assim como o local de sua realização, o qual, salvo motivo justificado, será sempre no Município onde se localiza a sede social; c) seqüência numérica de convocação; d) a ordem do dia dos trabalhos, com as devidas especificações; e) o número de cooperados existentes na data da expedição, para efeito de cálculo do quorum de instalação; f) a assinatura do responsável ou responsáveis pela convocação. 1º - No caso de convocação feita por cooperados, o edital será assinado, no mínimo, pelos cinco (5) primeiros que solicitaram a realização da Assembléia Geral. 2º - Quando a Assembléia Geral não houver sido convocada pelo Presidente do Conselho de Administração, os trabalhos serão dirigidos por um cooperado escolhido na ocasião e secretariado por outro nomeado e, ainda, compondo a mesa dos trabalhos, os cinco (5) primeiros signatários da convocação. 3º - O Edital de Convocação será afixado em locais visíveis, nas principais dependências da Cooperativa, comunicado aos cooperados, através de carta
18 circular, a ser enviada com antecedência mínima de 10 (dez) dias e ou publicada através de jornal de grande circulação. Artigo 27 O quorum mínimo para a instalação da Assembléia Geral é o seguinte; a) dois terços dos cooperados em condições de votar, na primeira convocação; b) metade mais um, na segunda; c) mínimo de dez (10), na terceira. Parágrafo Único O número de cooperados presentes, em cada convocação, será comprovado pelas assinaturas no Livro de Presença. Artigo 28 Os ocupantes de cargos sociais, assim entendidos aqueles que façam parte do Conselho de Administração e Conselho Fiscal, bem como os cooperados, não poderão votar nas decisões sobre assuntos que a eles se refiram, de maneira direta ou indireta, entre os quais o de prestação de contas, mas não ficam privados de tomar parte nas discussões. Artigo 29 Na Assembléia Geral em que forem discutidos balanços e contas, o Presidente da Cooperativa, logo após a leitura do relatório do Conselho de Administração, das peças contábeis e do parecer do Conselho Fiscal, suspenderá os trabalhos e convidará o plenário para indicar um cooperado para dirigir os debates e votação da matéria. Parágrafo Único Transmitida à direção dos trabalhos, o Presidente e demais diretores deixarão a mesa, permanecendo, entretanto, no recinto à disposição da Assembléia Geral para os esclarecimentos que lhes forem solicitados. Artigo 30 As deliberações da Assembléia Geral somente poderão versar sobre os assuntos constantes do Edital de Convocação
19 1º - Habitualmente, a votação será a descoberto, podendo o Conselho de Administração, excepcionalmente, optar pelo voto secreto, salvo se houver discordância da Assembléia, atendendo-se, então as normas usuais. 2º - O cooperado poderá fazer-se representar por procurador, devidamente munido de Instrumento de Procuração Pública, lavrada especificamente para o fim de participar das Assembléias Gerais. 3º - As decisões das Assembléias Gerais serão tomadas pelo voto dos presentes, tendo cada cooperado o direito a um (1) voto, cabendo ao Presidente, em caso de empate, o voto de qualidade. 4º - O que ocorrer na Assembléia Geral deverá constar em Ata circunstanciada, lavrada em livro próprio, lida, aprovada e assinada pelos Diretores e uma Comissão de dez (10) cooperados, designados pela Assembléia Geral e ainda por quantos o queiram fazer, desde que presentes à Assembléia. Artigo 31 A Assembléia Geral Ordinária reunir-se-á, obrigatoriamente, uma vez por ano, no primeiro trimestre civil, cabendo-lhe, especialmente: a) deliberar sobre a prestação de contas do exercício do ano cível anterior, compreendendo o relatório da gestão, o balanço e a demonstração das contas de sobras ou perdas e com o Parecer do Conselho Fiscal; b) decidir sobre a destinação das sobras apuradas ou rateio das perdas decorrentes da insuficiência das contribuições para cobertura das despesas da sociedade, deduzindo-se, no primeiro caso, as parcelas para os fundos obrigatórios; c) eleger, reeleger ou destituir ocupantes dos cargos sociais; d) deliberar sobre os planos de trabalho formulados pelo Conselho de Administração para o ano entrante e orçamento anual;
20 e) fixar o pró-labore dos membros titulares da Diretoria Executiva, bem como o valor da cédula de presença para os membros do Conselho Fiscal e do Conselho de Administração, excluídos os membros titulares da Diretoria Executiva. Parágrafo Único As deliberações das Assembléias Gerais Ordinárias e Extraordinária, ressalvadas as hipóteses do artigo 36, serão tomadas por maioria simples de votos. Artigo 32 A aprovação do balanço, das contas e do relatório do Conselho Fiscal desonera os seus integrantes de responsabilidades para com a Cooperativa, salvo erro, dolo, fraude ou simulação, bem como de infração à lei ou ao Estatuto Social. Artigo 33 A Assembléia Geral Extraordinária reúne-se sempre que necessário e tem poderes para deliberar sobre quaisquer assuntos de interesse da Cooperativa, desde que constem do Edital de Convocação. Artigo 34 É de competência exclusiva da Assembléia Geral Extraordinária deliberar sobre os seguintes assuntos: a) reforma do Estatuto; b) fusão, incorporação ou desmembramento da Cooperativa; c) mudança de objetivo da Cooperativa; d) dissolução voluntária da Cooperativa, nomeação do liquidante e aprovação das contas do liquidante. 1º - São necessários os votos de dois terços (2/3) dos cooperados presentes, com direito a voto, para tornar válidas as deliberações de que trata este artigo. 2º - A Cooperativa poderá ser dissolvida, voluntariamente, por deliberação da Assembléia Geral, na conformidade do que dispõe o parágrafo único do Artigo 46 da Lei 5.764, de 16 de dezembro de
21 CAPÍTULO VI CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Artigo 35 O Conselho de Administração é o órgão superior na hierarquia administrativa, sendo de sua competência privativa e exclusiva responsabilidade a decisão sobre todo e qualquer assunto de ordem econômica ou social, de interesse da Cooperativa ou de seus cooperados, nos termos da lei, deste Estatuto e das recomendações da Assembléia Geral. Artigo 36 O Conselho de Administração será composto por 3 (três) membros, todos cooperados no gozo de seus direitos sociais, eleitos pela Assembléia Geral para um mandato de 03 (três) anos, sendo obrigatória, ao término de cada mandato, a renovação de, no mínimo, 1/3 (um terço) dos seus componentes. 1º - O Conselho de Administração terá os cargos de Presidente, Diretor Financeiro e Diretor Técnico. Artigo 37 São inelegíveis, além das pessoas impedidas por lei, os condenados à pena que vede, mesmo que temporariamente, o acesso a cargos públicos, ou condenação por crime falimentar, prevaricação, suborno, concussão, peculato e contra a economia popular, a fé pública e a propriedade. 1º - Os membros do Conselho de Administração não poderão ter, entre si, laços de parentesco até segundo grau, em linha reta ou colateral. 2º - Não poderão ser candidatos os cooperados que sejam sócios ou funcionários de operadoras de planos de saúde. 3º - Não poderão ser candidatos os cooperados que sejam sócios de quaisquer outras Cooperativas de Prestação de Serviços Médicos. Artigo 38 Aos componentes do Conselho de Administração é permitido concorrer à reeleição, para somente mais um mandato consecutivo, no mesmo ou
22 em outro cargo, desde que respeitada a regra de renovação de 1/3 (um terço) dos membros. Artigo 39 A posse do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal dar-se-á imediatamente após a eleição, devendo, obrigatoriamente, haver a transição entre as Diretorias, no lapso temporal ocorrido entre a eleição e a data de efetivação da posse. Artigo 40 Os diretores eleitos e os Administradores contratados não são pessoalmente responsáveis pelas obrigações que contraírem em nome da Sociedade, mas respondem, solidariamente, pelos prejuízos resultantes de seus atos, se agirem com culpa ou dolo. 1º - A Cooperativa responde pelos atos a que se refere o parágrafo anterior, se os houver ratificado ou deles tiver logrado proveito. 2º - Os Diretores e Administradores que participarem de ato ou operação social em que se oculte a natureza da sociedade, podem ser declarados pessoalmente responsáveis pelas obrigações em nome dela contraídas, sem prejuízo das sanções penais cabíveis. 3º - Os componentes da Diretoria, do Conselho Fiscal, ou outros, assim como os liquidantes, equiparem-se aos administradores das Sociedades Anônimas, para efeito de responsabilidade criminal. 4º - Sem prejuízo da ação que couber a qualquer associado, a Sociedade, por seus dirigentes, ou representada pelo associado escolhido em Assembléia Geral, tem direito de ação contra os Diretores e Administradores, para promover a sua responsabilidade. Artigo 41 A Diretoria é regido pelas seguintes normas: a) reúne-se ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que necessário, por convocação do Diretor Presidente, da maioria da própria Diretoria, ou ainda por solicitação do Conselho Fiscal;
23 b) delibera validamente com presença da maioria dos seus membros, proibida a representação, sendo as decisões tomadas por maioria simples dos votos dos presentes, reservado ao Diretor Presidente o exercício do voto de desempate; c) as deliberações são consignadas em atas circunstanciadas, lavradas no livro próprio, lidas, aprovadas e assinadas no final dos trabalhos, pelos membros presentes. 1º - Nos impedimentos por prazos inferiores a 90 (noventa) dias, o Diretor Presidente é substituído pelo Diretor Financeiro e este, pelo Diretor Técnico. 2º - Se ficarem vagos, por qualquer tempo, mais de um cargo da Diretoria, deverá o Diretor Presidente ou os demais membros, se a Presidência estiver vaga, convocar a Assembléia Geral para o devido preenchimento. 3º - Os escolhidos exercerão o mandato pelo prazo que restava aos seus antecessores. 4º - Perderá automaticamente o cargo o membro da Diretoria que, sem justificativa, faltar a 3 (três) reuniões ordinárias consecutivas, ou a 6 (seis) durante o ano, após notificação expressa ao faltante. Artigo 42 Compete a Diretoria, dentro dos limites da Lei e deste Estatuto, atendidas as decisões ou recomendações da Assembléia Geral, planejar e traçar normas para as operações e serviços da Cooperativa e controlar os resultados. 1º - No desempenho das suas funções, cabe ao Conselho de Administração, entre outras, as seguintes atribuições: a) programar as operações e serviços, estabelecendo qualidades e fixando quantidades, valores, prazos, taxas, encargos e demais condições necessárias a sua efetivação;
24 b) estabelecer, em instruções ou regulamentos, sanções ou penalidades a serem aplicadas aos casos de violação ou abuso das regras de relacionamento com a Cooperativa; c) determinar a taxa destinada a cobrir as despesas dos serviços da Cooperativa; d) avaliar e providenciar o montante dos recursos financeiros e das necessidades para o atendimento das operações e serviços; e) estipular o preço e as condições dos contratos de serviços a serem firmados; f) fixar as despesas de administração em orçamento anual que indique as fontes de recursos para sua cobertura; g) fixar normas para a contratação dos empregados necessários, assim como a respectiva política salarial; h) contratar pessoal de comprovada capacidade técnica, comercial e administrativa, para as funções de Gerência e Contabilidade; i) fixar as normas de disciplina operacional; j) estabelecer as normas para o funcionamento da Cooperativa; k) designar, por indicação do Gerente, substituto deste, nos seus impedimentos eventuais; l) fixar, quando conveniente, limites de finanças ou seguro de fidelidade para os empregados que manipulem dinheiro ou valores da Cooperativa; m) contratar serviço independente de auditoria, credenciado pela organização das Cooperativas Brasileiras (IOCB), para o fim e conforme o disposto no artigo 112 da Lei nº de 16 dezembro de 1971;
25 o) indicar a Instituição ou Instituições Financeiras, nas quais devem ser feitos os depósitos de numerários disponíveis e fixar o limite máximo que pode ser mantido em caixa; p) estabelecer as normas de controle das operações e serviços verificando mensalmente, no mínimo, o estado econômico-financeiro da Cooperativa e o desenvolvimento das operações e atividades em geral, através de balancetes da Contabilidade e demonstrativos específicos; q) deliberar sobre a admissão e demissão dos associados; r) deliberar sobre a convocação das Assembléias Gerais; s) adquirir, alienar ou onerar bens imóveis da sociedade, com prévia e expressa autorização da Assembléia Geral; t) contrair obrigações, realizar transações, adquirir, alienar e onerar bens móveis, ceder direitos; u) zelar pelo cumprimento das Leis do Cooperativismo, das que regem o exercício da profissão médica e outras aplicáveis bem assim, pelo atendimento da legislação trabalhista e fiscal; 2º - A Diretoria solicitará, sempre que julgar conveniente, o assessoramento técnico de um ou mais associados, delegando-lhes os poderes necessários para o estudo de projetos atinentes os objetivos da Cooperativa ou ao aprimoramento de suas funções Médico-sociais. 3º - As normas estabelecidas pela Diretoria são baixadas em formas de Resoluções ou Instruções, que poderão ser incorporadas ao Regimento Interno da Cooperativa. 4º - As Resoluções, Instruções, ou qualquer outro instrumento normativo baixado pela Diretoria deverá, obrigatoriamente, ser ratificado em Assembléia
26 Geral Extraordinária ou Ordinária, em período não superior a 90 (noventa ) dias da sua assinatura. Artigo 43 Ao Presidente competem, entre outros, os seguintes poderes e atribuições: a) dirigir e supervisionar todas as atividades da Cooperativa; b) baixar os atos de execução das decisões do Conselho de Administração; c) assinar, Isolada ou conjuntamente com o Diretor Financeiro, contratos e demais documentos constitutivos de obrigações; d) convocar e presidir as reuniões do Conselho de Administração, bem como as Assembléias Gerais dos cooperados; e) representar ativa e passivamente a Cooperativa, em juízo e fora dele; f) representar os cooperados como solidário com os financiamentos efetuados por intermédio da Cooperativa, realizados nas limitações da lei e deste Estatuto; g) assinar, conjuntamente com o Diretor Financeiro ou Diretor Técnico, os cheques bancários; h) adquirir, alienar ou onerar bens imóveis ou móveis da sociedade, desde que com prévia a expressa autorização da Assembléia Geral; i) contrair obrigações, transigir, ceder direitos e constituir mandatários; j) apresentar a Assembléia Geral Ordinária: - relatório da gestão; - balanço;
27 - demonstrativos das sobras apuradas ou das perdas decorrentes da insuficiência das contribuições, para cobertura das despesas da Sociedade, e o parecer do Conselho Fiscal; - o plano anual da atividade da Cooperativa e o respectivo orçamento de receita e despesa. l) efetuar a programação dos serviços em função dos contratos firmados pela Cooperativa; m) supervisionar e coordenar os serviços prestados pelos associados, zelando pela disciplina e pela ordem funcional; n) manter a Diretoria informada sobre o desenvolvimento das operações e atividades sociais, o andamento dos trabalhos administrativos em geral e sobre o estado econômico-financeiro da Cooperativa; o) informar e orientar o quadro social quanto às operações e serviços da Cooperativa; p) proferir o voto de desempate. Artigo 44 Ao Diretor Financeiro compete interessar-se permanentemente pelo trabalho do Presidente, substituindo-o em seus impedimentos. Parágrafo único Ao Diretor Financeiro competem, entre outras, as seguintes atribuições: a) secretariar os trabalhos e orientar a lavratura das atas das reuniões do Conselho de Administração e da Assembléia Geral, responsabilizando-se pela guarda de livros, documentos e arquivos pertinentes; b) assinar, conjuntamente com o Presidente, contratos e demais documentos constitutivos de obrigações, bem como cheques bancários
28 Artigo 45 Ao Diretor Técnico compete a coordenação dos trabalhos operacionais da Cooperativa, responsabilizando-se pela quantidade, pontualidade e demais aspectos comerciais envolvidos. Parágrafo único Ao Diretor Técnico competem, entre outras, as seguintes atribuições: a) elaborar planos de produção dos serviços cooperados; b) coordenar a execução dos serviços conjuntos; c) estipular normas de produtividade e qualidade. CAPÍTULO VII CONSELHO FISCAL Artigo 46 Os negócios e atividades da Cooperativa serão fiscalizados por um Conselho Fiscal constituído de 3 (três) membros efetivos e 3 (três) suplentes, todos cooperados, eleitos pela Assembléia Geral para um mandato de 3 (três) anos, sendo permitida a reeleição de 1/3 (um terço) dos seus componentes. Parágrafo único Não podem fazer parte do Conselho Fiscal os membros do Conselho de Administração, seus parentes até 2º (segundo) grau, em linha reta ou colateral, bem como os parentes entre si até esse grau. Artigo 47 O Conselho Fiscal reúne-se, ordinariamente, uma vez por mês, e, extraordinariamente, sempre que necessário, com a participação de 3 (três) dos seus membros. 1º - As decisões serão tomadas por maioria simples de votos e constarão em ata, lavrada em livro próprio, lida aprovada e assinada ao final dos trabalhos de cada reunião, pelos 3 (três) conselheiros presentes
29 2º - Ocorrendo impedimento por algum membro do Conselho Fiscal, sua vaga será preenchida por um dos suplentes, na ordem determinada pela Assembléia Geral. 3º - O Conselho Fiscal, em sua primeira reunião, escolherá, dentre os seus membros efetivos, um coordenador, incumbido de convocar as reuniões dirigir os trabalhos e um secretário. 4º - As reuniões poderão ser convocadas, ainda, por qualquer dos seus membros, por solicitação da Diretoria ou da Assembléia Geral. 5º - Na ausência do coordenador, os trabalhos serão dirigidos por substituto escolhido na ocasião. 6º - Os membros do Conselho tem direito a percepção, por suas presenças as reuniões, de uma verba correspondente a cédula de presença, desde que aprovada anualmente pela Assembléia Geral. 7º - Perderá, automaticamente, o cargo de membro do Conselho Fiscal, aquele que, sem justificativa, faltar a 3 (três) reuniões ordinárias consecutivas ou 6 (seis) intercaladas. Artigo 48 Ocorrendo 03 (três) ou mais vagas no Conselho Fiscal, a Diretoria convocará a Assembléia Geral, para o devido preenchimento. Artigo 49 Compete ao Conselho Fiscal exercer assídua fiscalização sobre as operações, atividades e serviços da Cooperativa e especialmente: a) conferir mensalmente o saldo do numerário existente em caixa, verificando, também, se o mesmo está dentro dos limites estabelecido pela Diretoria; b) verificar a exatidão das contas bancárias, através de seus extratos e lançamento da Cooperativa;
30 c) estudar os balancetes e outros demonstrativos mensais, o balanço e o relatório anual da Diretoria, emitindo parecer sobre estes, para a Assembléia Geral; d) informar a Diretoria das conclusões dos seus trabalhos, denunciando a esta e a Assembléia Geral ou as autoridades competentes, as irregularidades constatadas, e convocar a Assembléia Geral, se ocorrerem motivos graves e urgentes; e) verificar se as operações realizadas e os serviços prestados, correspondem em volume, qualidade e valor as previsões feitas e as conveniências econômicofinanceiras da Cooperativa; f) certificar-se se a Diretoria vem se reunindo regularmente e se existem cargos vagos na sua composição; g) averiguar se existem reclamações dos associados quando aos serviços prestados; h) verificar se o recebimento dos créditos é feito com regularidade e se os compromissos sociais são atendidos com pontualidade; i) averiguar se existem problemas com empregados; j) certificar-se se existem exigências ou deveres a cumprir junto a autoridades fiscais, trabalhistas ou administrativas, bem assim, quanto aos órgãos do Cooperativismo; l) emitir parecer sobre o orçamento anual elaborado pelo Conselho de Administração, a ser apresentado na Assembléia Geral Ordinária; m) averiguar se os equipamentos, instalações e outros, estão corretos, bem como, se os inventários periódicos ou anuais, são feitos com observância das regras próprias. Parágrafo único Para os exames e verificações dos livros, contas e documentos necessários ao cumprimento das suas atribuições, poderá o conselho fiscal
31 contratar o assessoramento de técnico especializado, além de valer-se dos relatórios e informações dos serviços de auditoria externa, correndo as despesas por conta da Cooperativa. CAPÍTULO VIII GERÊNCIA E CONTABILIDADE Artigo 50 O gerente, funcionário contratado, é o executor das decisões tomadas pela Diretoria, cabe-lhe entre outras, por delegação expressa desta, as seguintes atribuições: a) assessorar a Diretoria no planejamento e organização das atividades da Cooperativa e apresentar a esta as sugestões que julgar convenientes ao aprimoramento administrativo e ao êxito das operações; b) zelar pela disciplina e ordem funcionais; c) distribuir, coordenar e controlar o trabalho a cargo dos seus auxiliares; d) providenciar para que os demonstrativos mensais inclusive os balancetes da Contabilidade, sejam apresentados a Diretoria e Conselho Fiscal no devido tempo. Artigo 51 Os Serviços de Contabilidade, subordinados a Gerência, são organizados segundo normas gerais de Contabilidade Cooperativista e das disposições deste Estatuto, cabendo ao contador, entre outros, os seguintes encargos: a) preparar o plano de contas, observadas as normas oficiais e organizar a execução dos registros da Contabilidade Geral, com a anuência do Gerente; b) assessorar o Gerente em todos os assuntos de natureza contábil; c) manter sempre em dia os serviços contábeis a seu cargo;
32 d) levantar, mensalmente, o balancete, um demonstrativo comparado da execução orçamentária e outros considerados necessários ao estudo do desenvolvimento das operações, ou que lhe sejam solicitados pelo Gerente ou pela Diretoria; e) responsabilizar-se pelo exame aritmético, moral e legal dos documentos submetidos a registro na Contabilidade Geral; f) responsabilizar-se pela guarda dos livros e documentos relacionados com a Contabilidade; g) transmitir a Diretoria às informações que julgar conveniente, sobre o andamento dos serviços contábeis; h) prestar ao Gerente, a Diretoria, ao Conselho Fiscal e a Assembléia Geral, os esclarecimentos que lhe forem solicitados, sobre o estado da Contabilidade e dos negócios sociais. CAPÍTULO IX BALANÇO, DAS DESPESAS E PERDAS, DOS FUNDOS Artigo 52 O balanço geral, incluindo o confronto da receita e despesa, será levantado no dia 31 (trinta e um) do mês de dezembro de cada ano civil. Parágrafo Único Os resultados serão apurados segundo a natureza das operações ou serviços. Artigo 53 As despesas da sociedade, serão cobertas pelos associados mediante rateio na proporção direta da fruição dos serviços. Parágrafo Único Cada associado contribuirá, para o custeio das despesas gerais da sociedade, com uma quantia diretamente proporcional ao volume dos serviços usufruídos da cooperativa no exercício. Artigo 54 Das sobras apuradas, serão deduzidas as seguintes taxas:
33 10% (dez por cento) para o fundo da reserva legal; 5% ( cinco por cento) para o fundo de assistência técnica, educacional e social FATES. Parágrafo Único As sobras líquidas apuradas no exercício, depois de deduzidas as porcentagens dos fundos indivisíveis, serão rateadas entre os associados, em partes diretamente proporcionais aos serviços usufruídos da cooperativa no período, salvo deliberação diversa da assembléia geral. Artigo 55 As perdas apuradas, que tiverem decorrido da insuficiência de contribuições para a cobertura das despesas da cooperativa, serão rateadas entre os associados, na razão direta dos serviços usufruídos. Artigo 56 - Os prejuízos de cada exercício, apurados em balanço serão cobertos com o saldo do fundo de reserva legal. Parágrafo Único Se, porém, o fundo de reserva legal, for insuficiente para cobrir os prejuízos referidos neste artigo, serão rateados entre os associados na razão direta dos serviços usufruídos da cooperativa. Artigo 57 A cooperativa é obrigada a constituir: a) Fundo de reserva legal, destinado a reparar perdas e a atender ao desenvolvimento de suas atividades, constituído de: I. 10% (dez por cento) das sobras liquidas do exercício; II. As doações a eles destinadas. b) Fundo de assistência técnica, educacional e social, destinado a prestação de assistência aos associados, seus familiares e as seus empregados, constituído de: I. 5% (cinco por cento) das sobras liquidas do exercício;
34 II. Os resultados das operações com não associados, as quais, com vistas a permitir o cálculo para a incidência de tributos, serão contabilizados em separado. III. Os créditos não reclamados, decorridos 5 (cinco) anos; IV. Os créditos e doações sem destinação especial Parágrafo Único Os serviços de assistência técnica, educacional e social, a serem atendidos pelo respectivo fundo, poderão ser executados mediante convênio com entidades especializadas especiais ou não. Artigo 58 Os fundos previstos no artigo anterior, são indivisíveis, mesmo em caso de dissolução e conseqüente liquidação da cooperativa, hipótese que serão recolhidos em banco determinado pela assembléia geral juntamente com o saldo remanescente não comprometido, não tendo a eles direito, nenhum associado demitido, eliminado ou excluído. Artigo 59 Além dos fundos previstos neste artigo, a assembléia geral poderá criar outros, inclusive rotativos, com recursos destinados a fins específicos fixando-se o seu modo de formação, aplicação e liquidação; CAPÍTULO X LIVROS Artigo 60 A cooperativa deverá ter os seguintes livros: de matrícula; de atas das assembléias gerais; de atas do conselho de administração; de atas do conselho fiscal; de presença dos cooperados nas assembléias gerais; outros, fiscais e contábeis obrigatórios. Parágrafo Único É facultada a doação de livros de folhas soltas ou fichas
35 Artigo 61 No livro de matrícula, os associados serão escritos por ordem cronológica de admissão e dele deverá constar: nome, idade, estado civil, nacionalidade, profissão e residência do associado; a data de sua admissão e, quando for o caso, a de sua demissão a pedido, de eliminação ou exclusão; a conta corrente das suas quotas partes do capital social. CAPÍTULO XI DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO Artigo 62 A cooperativa se dissolverá voluntariamente, salvo se o número mínimo de 20 (vinte) associados se dispuser a assegurar a sua continuidade, quanto: - tenha alterado a sua forma jurídica; - quando o seu número de associados se reduzir a menos de 20 (vinte) ou o seu capital mínimo, se tornar inferior ao estipulado no caput do artigo 16 deste Estatuto, salvo, até a assembléia geral subseqüente, realizada em prazo não inferior a 6 (seis) meses, eles forem restabelecidos; - pelo cancelamento de autorização de funcionamento; - pela paralisação de suas atividades por mais de 120 (cento e vinte) dias. Parágrafo Único Quando a dissolução da sociedade não for promovida voluntariamente, nas hipóteses previstas neste artigo, a medida poderá ser tomada judicialmente, a pedido de qualquer associado. Artigo 63 Quando a dissolução for deliberada pela assembléia geral, esta nomeia um liquidante, ou mais, e um conselho fiscal de 3 (três) membros para proceder a sua liquidação
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