INTERNALIZAÇÃO DA INDÚSTRIA MICROELETRÔNICA NO BRASIL

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1 INTERNALIZAÇÃO DA INDÚSTRIA MICROELETRÔNICA NO BRASIL Josiane Fachini Falvo (CNI ) josifalvo@yahoo.com.br Marco Antonio Silveira (CTI/GAIA ) marco.silveira@cti.gov.br A indústria microeletrônica é considerada estratégica às economias nacionais pela capacidade de desencadear avanços tecnológicos em praticamente todos os setores industriais. Segmento industrial de alta complexidade e sujeito a rápidas mudanças, com potencial de alavancar a cadeia produtiva a jusante, no Brasil a participação da indústria microeletrônica no complexo eletroeletrônico é pouco significativa e o déficit comercial cresce continuamente, consequência da importação de grande quantidade de componentes. O texto faz um balanço do processo de internalização da indústria microeletrônica no Brasil, que em meio à necessidade de absorver tecnologia da fronteira do conhecimento, utilizam-se recursos públicos escassos, que poderiam ser alocados em setores mais promissores. Como principais conclusões, destacam-se: a) o segmento de microeletrônica constitui o elo mais ausente da cadeia produtiva eletrônica nacional; b) as políticas industriais nacionais e os programas/ações/legislações que as suportam, consideram o segmento da microeletrônica como estratégico e canalizaram um volume razoável de recursos com o objetivo de internalizar a indústria microeletrônica no Brasil; c) além das design houses (projeto) instaladas em importantes centros de ciência e tecnologia nacionais, em 2008 inaugurou-se a primeira fábrica de chips (foundry) no CEITEC S/A; entretanto, o patamar tecnológico da indústria microeletrônica nacional ainda está muito distante do exigido internacionalmente; d) o processo de internalização da indústria microeletrônica praticamente não trouxe resultados mensuráveis por falta de alinhamento dos investimentos públicos e a demanda dos elos a jusante da cadeia produtiva, principalmente de serviços embarcados aos produtos finais. Palavras-chaves: Cadeias produtivas, Inovação tecnológica, Indústria microeletrônica

2 1. Introdução A indústria microeletrônica é considerada estratégica às economias nacionais pela capacidade de desencadear avanços tecnológicos em praticamente todos os setores industriais. Segmento industrial de alta complexidade e sujeito a rápidas mudanças, com potencial de alavancar a cadeia produtiva a jusante. No Brasil, a participação da indústria microeletrônica no complexo eletroeletrônico é pouco significativa e o déficit comercial cresce continuamente, consequência da importação de grande quantidade de componentes. Na década de 2000, as políticas industriais posicionaram o segmento de TICs (Tecnologia da Informação e da Comunicação), que inclui a microeletrônica, como estratégico para o adensamento industrial brasileiro, potencial competitivo nas cadeias internacionais de valor. Esse destaque contribuiu para o significativo aperfeiçoamento do arcabouço legal, dos instrumentos de financiamento e do apoio à difusão da indústria de semicondutores. Como a microeletrônica reúne um rol de tecnologias de ponta que o Brasil não domina e há pouco interesse da iniciativa privada, os esforços de incentivo pesam no custo público e os efeitos produtivos e os avanços tecnológicos das ações ainda estão aquém do desejado. O texto faz um balanço do processo de internalização da indústria microeletrônica no Brasil, que em meio à necessidade de absorver tecnologia da fronteira do conhecimento, utilizam-se recursos públicos escassos, que poderiam ser alocados em setores mais promissores. 2. Importância mundial da microeletrônica A indústria microeletrônica aumenta seu potencial de sucesso e de sustentabilidade na medida em que desenvolve um ecossistema organizacional completo. As IDMs (Integrated Devices Manufacturers), totalmente verticalizadas, dominaram a indústria mundial de chips até a década de 60, modelo produtivo que realizava todas as atividades da cadeia de semicondutores descritas no Quadro 1: design houses (projeto do componente), foundries (fabricação ou front-end processamento físico-químico do wafer) e back-end (encapsulamento / teste - etapa de montagem). A partir da década de 70, devido aos elevados custos das fábricas integradas, as IDMs terceirizaram a etapa de back-end (montagem final e testes) para a Ásia. Na década de 80, 2

3 devido à complexidade dos projetos de semicondutores, empresas se especializaram no fornecimento de ferramentas de projeto (design house). Na década 90, surgiram as chipless, especializadas na comercialização de direitos de propriedade intelectual dos semicondutores. Como cada elo da cadeia exige diferentes níveis de conhecimento científico e tecnológico e volumes de investimento (Quadro 1), a especialização das firmas viabilizou economia de escala com a redução dos custos de produção e da capacidade ociosa. As empresas asiáticas se especializaram em elos da cadeia microeletrônica, como prestadoras de serviços/insumos/produtos e nos anos 2000 se tornaram líderes na fabricação de chips de memórias. As empresas atuantes nos diferentes segmentos da cadeia formam uma rede de cooperação, cuja sinergia entre as equipes de projeto/fabricação/encapsulamento contribui para o avanço tecnológico e a redução dos gastos com Pesquisa e Desenvolvimento. Quadro 1- Cadeia produtiva de semicondutores Segmento Características / mercado Investimentos Design Houses Vinculadas a uma única empresa de semicondutores (com ou sem fabricação própria) Licencia ou contrata IP ou serviços de DH3 Fornecedoras de módulos de IP e de embedded software segundo especificações das DH1 ou DH2 Relativamente pequeno (de US$ 1 a 5 milhões), concentrado em software, treinamento e estações de trabalho Foundries Back-end Prototipagem de pequenas séries. Produção de CMOS em baixa escala Produção em volume. Litografia trailing edge. Fornece para segmentos especializados: componentes automotivos, memórias flash, sensores, telecom, RF e sistemas microeletromecânicos Mega-fábricas produzindo em grande volume (microprocessadores e memórias principalmente) Integradas a empresas fabricantes de semicondutores Atendem a foundries independentes. Atuam no encapsulamento, testes ou ambos Fonte: BAMPI (2009) De US$ 40 a 150 milhões Cerca de US$ 400 milhões De US$ 1 a 2 bilhões De US$ 20 a 200 milhões Nas etapas a jusante da cadeia produtiva dos semicondutores, o fator principal de agregação de valor passou a ser o conhecimento embarcado, o serviço incorporado ao hardware, resultado de intensa pesquisa e desenvolvimento. Na microeletrônica fica evidente a combinação da indústria com serviços numa relação de mútua dependência para criar valor 3

4 (ARABACHE, 2013), na medida em que um chip é formado majoritariamente por serviços e sua funcionalidade depende da incorporação ao produto final. A indústria de circuito integrado contribui para o aumento da densidade industrial de um país, desencadeando a competitividade de setores chave das cadeias internacionais de valor. 3. Segmento microeletrônico no Brasil Atualmente, a indústria microeletrônica (componentes) no Brasil tem pequena participação no faturamento do setor eletroeletrônico (6,7%) e, em conjunto, não atinge todas as etapas da produção de um circuito integrado, sendo necessário recorrer à importação de componentes. Entre 2011 e 2012, o faturamento do segmento microeletrônico teve um pequeno decréscimo (-1%), influenciado em parte pela queda dos preços ao consumidor dos produtos com elevado conteúdo tecnológico (Tabela 1). Tabela 1- Faturamento do setor eletroeletrônico (em milhões de reais a preços correntes) Faturamento Total por Área /11 GTD* % Telecomunicações % Utilidades domésticas % Automação Industrial % Equipamentos industriais % Informática % Componentes Elétricos e Eletrônicos % Material de instalação % Indústria elétrica e eletrônica % Fonte: ABINEE, 2013 *Geração, transmissão e distribuição de energia elétrica Os produtos projetados no exterior são recebidos no país na forma de kits completos para montagem. Isso reduz a cadeia de suprimentos para o montador final, ao mesmo tempo em que inviabiliza o desenvolvimento de uma indústria de componentes no Brasil, tornando a cadeia eletrônica frágil e agravando o problema da dependência de elos de projeto e de produção de componentes que estão fora do país. Vale ressaltar que a simples montagem final agrega pouco valor ao produto final e não estimula a demanda e a fabricação nacional. O saldo da balança comercial da microeletrônica é estruturalmente deficitário devido à importação maciça de circuitos integrados, diante da ausência de marcas nacionais expressivas que produzam em escala no país. 4

5 Os componentes são os produtos mais importados no complexo eletroeletrônico, acima de US$ 24 bilhões em 2013 (56,4%), crescimento de 10% em relação ao ano anterior. Os componentes mais importados são: componentes para informática, eletrônica embarcada, componentes para equipamentos industriais e unidades de memória. A Ásia, progressivamente, ganha mais espaço como fornecedor de circuito integrado ao Brasil. Tabela 2- Importação de produtos elétricos e eletrônicos (em milhões de dólares) Importações de Produtos do Setor (US$ milhões) * /12 Componentes Elétricos e Eletrônicos ,1% Automação Industrial ,0% Equipamentos industriais ,1% Material de instalação ,6% Utilidades domésticas ,0% Informática ,1% Telecomunicações ,0% GTD* ,6% Total ,4% Fonte: ABINEE, 2013 *Geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. A posição vulnerável da indústria microeletrônica no Brasil deve-se, justamente, à progressiva dependência de produtos importados, que visam o atendimento do mercado interno, especialmente de componentes básicos, que determinam o padrão tecnológico dos bens finais, sem incorporar pioneirismo (BAMPI, 2009). Os elevados déficits estruturais evidenciam a insuficiência da produção local e a necessidade de internalizar a indústria microeletrônica no país. Apesar do cenário de fragilidade do setor e a ausência de pesquisa e desenvolvimento na área, a PINTEC 2011 / IBGE (Pesquisa de Inovação Tecnológica) aponta que 42,4% das fabricantes de componentes eletrônicos realizaram inovação de produto no período de 2009 a 2011 (somente 17,5% de toda a indústria de transformação). A margem de empresas inovadoras superior a outros setores industriais é explicada, em parte, pelo amplo conceito de inovação adotado pela PINTEC (Manual de Oslo), que considera a aquisição de máquinas e equipamentos (46,7% das empresas da amostra) como inovação. De fato, as empresas de componentes básicos instaladas no país, mesmo sendo montadoras, precisam investir em bens de capital sofisticados e importados para cumprir o padrão de qualidade definido internacionalmente, que não se traduzem necessariamente em pesquisa e desenvolvimento (P&D). 5

6 De acordo com Bampi (2009; 30), o investimento em P&D da indústria de componentes semicondutores no Brasil é 20 vezes inferior ao padrão da indústria global, responsável por inovações constantes. Entretanto, tendo em vista a robustez do mercado doméstico, com perspectivas de aumento do consumo de bens duráveis, há espaço para aumentar o grau de especialização das empresas em todas as etapas da cadeia eletrônica, inclusive componentes semicondutores de alto valor agregado. 4. Programas de incentivo à internalização da indústria microeletrônica no Brasil O setor de semicondutores tem importantes barreiras de entrada, como: altos investimentos necessários à fabricação de semicondutores; ausência de investidores estrangeiros e nacionais; complexidade tecnológica; e capacidade ociosa internacional (BAMPI, 2009). A transposição dessas barreiras exige esforço sistemático de política tecnológica e industrial com resultados de longo prazo quanto à formação de recursos humanos e investimentos em P&D. No quadro 2 consta o conjunto de políticas, programas e ações de iniciativa pública que visam internalizar a indústria microeletrônica no Brasil. O intuito é descrever rapidamente esses esforços, pontuando alguns resultados que já tenham ocorrido. Políticas industriais: as políticas industriais que vigoraram a partir de 2003 (PITCE, PDP, PACTI e PBM) sempre elencaram o segmento de semicondutores, ou de TICs, como estratégico para o desenvolvimento tecnológico e, por conseguinte, para a indústria nacional. Entretanto, não trouxeram resultados expressivos ou estimularam o adensamento da cadeia produtiva de bens eletroeletrônicos. Legislações: na visão de empresários da área (BUENO, 2011), a Lei da informática (Lei n /91) e suas alterações realmente contribuíram para a competitividade da indústria eletroeletrônica no Brasil. A partir de 1993, momento em que a lei foi regulamentada, desacelerou-se o movimento de desmanche da indústria da informática e o processo de montagem, pela obrigação de cumprir o PPB (Processo Produtivo Básico), passou a ser mais intensivo em capital. A Lei do Bem (Lei n /05) também estabelece subsídios e permite o reinvestimento em P&D e em compra de máquinas e equipamentos. Não há como negar os avanços no marco regulatório do segmento de microeletrônica, mas os resultados concretos são modestos se compararmos com os avanços internacionais. As duas legislações de incentivos fiscais em vigor, apesar de terem estimulado o desenvolvimento de 6

7 componentes nacionais, não foram suficientes para mudar ou superar as deficiências estruturais. 7

8 Quadro 2- Incentivo à indústria microeletrônica no Brasil Ação Vigência Descrição PITCE Política Industrial e de Comércio Exterior PDP Política de Desenvolvimento Produtivo PACTI Plano de Ação de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Tecnológico Nacional PBM Plano Brasil Maior Lei da Informática (n /1991, n /2001 e n /2004) Lei do Bem (Lei /2005) BNDES PADIS Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Decreto nº 6.233) PAIEM Programa de Atração de Investimentos Estrangeiros em Microeletrônica PAIED Programa de Atração de Investimentos Políticas Industriais Elenca o setor da microeletrônica como estratégico Elenca o setor da microeletrônica como estratégico Elenca o setor da microeletrônica como estratégico Destaque para a área de TIC nos programas de fomento Legislação Redução gradativa do IPI às empresas que cumprirem o PPB e investirem 5% do faturamento em P&D 2005 Estabelece subsídios e permite o reinvestimento em P&D e compra de máquinas e equipamentos Programa Disponibiliza linhas de financiamento para viabilizar projetos de design houses, front-end e back-end Incentivo fiscal à indústria de semicondutores, visando estimular investimento em todas as etapas da cadeia, principalmente design (investimento de pelo menos 5% do faturamento local em P&D). Nos primeiros anos não houve nenhum investimento expressivo do setor privado 2010 identificação de investidores potenciais organização de missões de fomento para divulgação do mercado brasileiro e dos instrumentos de apoio existentes apoio à estruturação de operações de investimento direto externo em microeletrônica (incluindo joint-ventures) 2010 Financiamento a implantação de plantas-piloto e prototipagem de displays ou de seus 8

9 em Displays Programa CI - Brasil PNM Design - Programa Nacional de Microeletrônica CTI Centro de Tecnologia da Informação CEITEC Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada S/A INCT NAMITEC Instituto Nacional de Sistemas de Micro e Nanoeletrônico componentes Apoio a empresas, SPEs, consórcios e jointventures Estruturação, fortalecimento e capitalização de Fundos de Empresas Emergentes (FEEs), Fundos de Venture Capital e Fundos de Investimento em Participações (FIPs) Estruturação de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) 2005 Incentivar a atividade econômica na área de projetos de CI Expandir a formação de projetistas de CI Promover a criação de uma indústria nacional de semicondutores. De 2008 a 2010: R$ 30 milhões na formação de engenheiros e na criação de Design house 2002 Atrair, fixar e promover o crescimento de design houses que tenham projetos de circuito integrado. Meta inicial de gasto de R$ 238,3 milhões, incluindo criação de Design Houses, implantação da rede / Centros de apoio a processo e projeto / Centro de Produção/prototipagem: equipamentos / obras /treinamento/operação, formação de mestres e doutores e programa de pesquisa na área. Instituto Âncora 1982 Unidade do MCTI, tendo como um de seus focos tecnológicos a microeletrônica Orçamento de R$ 34,6 milhões em Centro de projetos de CI (design house de chips) Foundry operando com nó tecnológico de 600 nm (nível 1). Única da América Latina. Aporte público de R$ 300 milhões, o dobro do planejado Sistema Colaborativo 2008 Rede de pesquisas com foco em nano e microtecnologia. Orçamento de R$ 7 milhões e coordenado pelo Centro de Tecnologia da Informação (CTI) Renato Archer 9

10 Rede SIBRATEC de microeletrônica Sistema Brasileiro de Tecnologia Fonte: Elaboração Própria Projetos colaborativos empresa-academiagoverno em microeletrônica Projetos cooperativos com valor mínimo de R$ 500 mil De 2007 a 2010, a estruturação da rede custou R$ 533 milhões 4.1. Programas O PADIS foi especificamente elaborado para estabelecer incentivos fiscais à indústria de semicondutores, mediante a contrapartida do investimento de 5% do faturamento em P&D. Nos primeiros anos do programa não houve nenhum investimento expressivo do setor privado e no momento há oito empresas habilitadas. O Programa CI-Brasil tem o objetivo de incentivar a atividade econômica na área de projetos de circuitos integrados, expandir a formação de projetistas de circuitos integrados e promover a criação de uma indústria nacional de semicondutores. De 2008 a 2010, o investimento de R$ 30 milhões resultou na formação de engenheiros em projetos de circuitos e sistemas eletrônicos integrados e contribuiu para a criação/atração de design houses em sete centros de projetos de circuitos integrados. Não foram encontradas informações sobre os resultados do PAIEM e do PAIED Institutos âncoras O CTI em Campinas/SP, unidade do MCTI, há mais de 30 anos atua com P&D em tecnologia da informação, com foco de atuação na área de componentes eletrônicos e microeletrônica. Em 2010 consolidou a atuação da Design House CTI para prestação de serviços de circuitos integrados customizados, como apoio ao Centro de Treinamento de Projetistas de Circuitos Integrados 2 do CI-Brasil. Em 2010, o CTI contou com orçamento de R$ 34,6 milhões (orçamento da União, da ABINEE - Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica e da ASSESPRO - Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação). O CEITEC S/A Semicondutores inaugurou em 2008, no Rio Grande do Sul, uma design house e uma fábrica de circuitos integrados (foundry). A design house reúne mais de 60 engenheiros brasileiros e estrangeiros qualificados para desenvolver produtos de RFID, 10

11 ASICs (produção de circuitos integrados com aplicações específicas) e Serviços. A fábrica de circuitos integrados é a primeira da América Latina e está equipada com maquinário de processo e de manufatura de wafers de 6 polegadas, com capacidade para produzir cerca de 250 milhões de chips por ano. Entretanto, opera com nó tecnológico de 600 nm, muito distante da fronteira tecnológica (20 nm). A construção do centro gerou um gasto de R$ 300 milhões aos cofres públicos, o dobro do planejado inicialmente (investigado pelo Tribunal de Contas da União por superfaturamento de ao menos R$ 15,8 milhões na fase de construção) As design houses implantadas com recursos públicos ainda não estão totalmente vinculadas ao setor produtivo e a foundry em operação (CEITEC S/A), apesar da importância, ainda opera com capacidade tecnológica muito aquém da fronteira do conhecimento Sistemas colaborativos O INCT Namitec (2008) coordenado pelo Centro de Tecnologia da Informação (CTI) Renato Archer, com orçamento de R$ 7 milhões, tem grande importância na formação de recursos humanos da área microeletrônica em todas as regiões do Brasil, mas estes profissionais precisam ser alocados pelo setor produtivo nacional, principalmente em Pesquisa e Desenvolvimento. Rede SIBRATEC de microeletrônica, criada em 2011, tem projetos colaborativos empresaacademia-governo em microeletrônica. O sistema é operado pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e coordenado pelo CTI Renato Archer, com o objetivo de gerar e transformar conhecimentos científicos e tecnológicos em produtos, processos e protótipos com viabilidade comercial para promover inovações radicais ou incrementais (MCTI). De 2007 a 2010, a estruturação da rede custou R$ 533 milhões. 5. Apontamentos acerca das iniciativas de internalização da indústria microeletrônica Os investimentos visando a internalização da indústria microeletrônica devem ser defendidos pelo governo brasileiro, considerando a necessidade de intenso P&D no sentido de reduzir a distância entre o conhecimento gerado nacionalmente e a fronteira tecnológica. Entretanto, os parcos resultados conseguidos com os programas em voga voltados ao segmento vis-a-vis os investimentos públicos despendidos, exigem uma reflexão sobre as 11

12 dificuldades de sinergia entre a indústria microeletrônica e os consumidores a jusante da cadeia eletroeletrônica. A cadeia parece estar em uma situação confortável com o processo de importação de componentes e a montagem segundo a definição de empresas líderes. As políticas públicas de promoção do segmento deveriam focar a exploração das vantagens produtivas e competitivas nacionais (ARBACHE, 2013; 6) e explorar a aplicabilidade da tecnologia de circuitos integrados em mercados específicos, como: o sensoriamento de animais, de cargas, distribuição de energia elétrica, bioengenharia, equipamentos eletromédicos, transportes públicos e regulação de trânsito urbano (com a adoção de eletrônica embarcada em veículos, como no caso do sistema nacional de identificação compulsória regulamentada pelo Denatran, conhecido como SINIAV), terminais de baixo custo para acesso à internet em escolas, bibliotecas e espaços públicos (BUENO, 2011). A CEITEC S/A já oferta tecnologia de RFID de baixa frequência para identificação animal, chamada de chip do boi. Apesar do elevado aporte público destinado aos programas de incentivo, as escolhas governamentais de aquisição de tecnologia microeletrônica desconsideram o domínio nacional de conhecimento. Merece destaque o caso de adoção do modelo de TV digital japonês sem o acordo da respectiva transferência tecnológica; e a concepção do novo modelo de carteira de identidade, cujo chip será concebido com tecnologia externa. 6. Considerações finais O segmento de microeletrônica constitui o elo mais ausente da cadeia produtiva eletrônica nacional, que devido à escassez de investimento privado, demanda esforço público no sentido de desenvolver o conhecimento tecnológico e o potencial produtivo. O domínio do conhecimento da fronteira tecnológica é fundamental para que os produtos nacionais, de setores-chave de atividade industrial, insiram-se na cadeia de valor internacional. Empresas de países asiáticos se especializaram em elos específicos da cadeia microeletrônica (projeto, fábrica ou encapsulamento/teste) e progressivamente tem avançado o domínio de tecnologia de ponta (nó tecnológico). As políticas industriais nacionais e os programas/ações/legislações que as suportam, consideram o segmento da microeletrônica como estratégico e canalizaram um volume razoável de recursos com o objetivo de internalizar a indústria microeletrônica no Brasil. 12

13 Nesse sentido, além das design houses (projeto) instaladas em importantes centros de ciência e tecnologia nacionais, em 2008 inaugurou-se a primeira fábrica de chips (foundry) no CEITEC S/A. Entretanto, o patamar tecnológico da indústria microeletrônica nacional ainda está muito distante do exigido internacionalmente. Muito provavelmente a indústria microeletrônica nacional ainda precise amadurecer antes de se transformar de mera montadora de dispositivos isolados importados em fabricantes de chips de memória, nem que seja para atender apenas ao mercado interno. Nesse sentido, especialistas mostram que um incentivo à produção de circuitos integrados seja a exploração de mercados específicos, em que haja vantagens produtivas e competitivas, além da importância de atrair multinacionais de fabricação de chips de memórias que aceitem realizar a transferência tecnológica de projeto e de engenharia. O processo de internalização da indústria microeletrônica praticamente não trouxe resultados mensuráveis por falta de alinhamento dos investimentos públicos e a demanda dos elos a jusante da cadeia produtiva, principalmente de serviços embarcados aos produtos finais. REFERÊNCIAS ARBACHE, Jorge. Indústria ou densidade industrial? Valor Econômico, 23/8/13.. Competitividade internacional e políticas públicas. In: Pontes. Vol. 9, n. 6, julho BAMPI, Sérgio (Coord.). Perspectivas do investimento em eletrônica. Rio de Janeiro: UFRJ, p. BAMPI, Sérgio. Tendências Tecnológicas e Oportunidades para a Indústria de Componentes Semicondutores no Brasil. BUENO, Ana. Políticas setoriais de fomento à indústria microeletrônica no Brasil. In: Silveira, Marco (Cood.). Gestão da Sustentabilidade Organizacional (Vol. 1). Campinas:

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