A FUNÇÃO DO ANALISTA DIANTE DE PACIENTES COM FALHA NA FUNÇÃO PARENTAL A PARTIR DO CASO BELA ADORMECIDA

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1 A FUNÇÃO DO ANALISTA DIANTE DE PACIENTES COM FALHA NA FUNÇÃO PARENTAL A PARTIR DO CASO BELA ADORMECIDA Ana ARAUJO I- Introdução A questão da função do analista quando ocorre falha da função parental é um assunto que desperta grande interesse há algum tempo. Tenho observado em meus pacientes nos últimos anos sejam eles - crianças, adolescentes ou adultos - as seguintes características: desorganização, estados fronteiriços, objetos internos cindidos, persecutoriedade e falhas na função parental. E venho me questionando sobre o quanto a analista entra na construção de uma relação de confiança e bom objeto para que seja possível se pensar num processo de transformação e organização. Assim, escolhi a paciente que irei chamar de Bela Adormecida, para pensar nesta clínica e na função do analista nestes casos. Como opção teórica me aproximo do pensamento Melanie Klein e de autores de orientação kleiniana. O objetivo deste relato de caso é refletir sobre a transformação em curso da paciente Bela Adormecida tendo em vista as contribuições teóricas de Melanie Klein e autores que com ela dialogam. II- Histórico Clínico Bela 1 está em atendimento há 3 anos e tem hoje 21 anos de idade. É filha única de um casal, cujo pai é engenheiro e a mãe dona de casa. Os pais se separaram há dez anos quando Bela passou a morar em companhia da mãe que tem mania de perseguição e recebeu o diagnóstico de esquizofrenia. A paciente não tem um bom relacionamento com ela. Já com o pai a relação é de admiração e idolatria, ficando depositado nele toda a sua idealização. Em nosso primeiro encontro, Bela chegou ao consultório e apresentouse como uma menina desprotegida, assustada e amedrontada. Em pouco 1 O nome referente à paciente é fictício para resguardar o sigilo profissional, bem como certas informações.

2 tempo comenta que ficou muito solitária durante o período que morou com a mãe e por conta de conviver e ter que se defender da loucura dela se fechou para o mundo. Precisava cuidar da mãe, mas não queria fazer isso porque entendia que uma mãe deve cuidar de uma filha e não o inverso. Logo que os pais se separam, Bela e a mãe mudaram de cidade e foram morar com a avó materna. Depois de seis meses, quando estava fazendo amigos, a mãe decidiu de uma hora para outra, mudar da casa da avó e de cidade, faltando um mês e meio para terminar o ano letivo. Bela Adormecida tinha dificuldade em se relacionar e fazer amigos desde a infância. E como mudou de cidade por duas vezes em tão curto espaço de tempo, fechou-se demorando a se abrir para novos relacionamentos. Tinha poucos amigos e raramente os levava para casa. Teve um namorado na adolescência por três anos e o relacionamento era bastante restrito. O casal vivia fechado em si próprio e quando se separaram por mudança de cidade e eles não agüentaram. Bela disse que não suportava os ciúmes dele e ele não suportava o dela. Considerava que sua vida era desinteressante e que ele estava mais interessado na nova proposta de vida e não nela. Ao término do namoro sentiu que iria morrer de tanta tristeza. Há três anos e meio mudou-se novamente para fazer cursinho afastando-se da família e foi morar num pensionato junto com 24 garotas. Desta época comenta que temia não conseguir fazer amigos porque se achava pouco interessante. Bela Adormecida se apresentou perdida em si mesma, na sua história de destruição e descrédito da relação com a mãe. A mãe não podia fazer parte da nossa relação porque temia que ela pudesse estragar o vínculo que tínhamos estabelecido. Comentou que recebia ligações diárias dela dizendo que não iria passar no vestibular e que precisava voltar a morar com ela no interior do estado. A mãe teve seu primeiro surto aos 18 anos quando estava em São Paulo fazendo cursinho. Bela teme ficar como ela pelos anos de convivência e por viver o mesmo período em que a mãe teve o primeiro surto. Além disso, teme não conseguir ser ninguém na vida como as mulheres da família da mãe. Por um tempo ficou sem atender os telefonemas dela como uma saída para não se contaminar mas, recentemente, tem atendido e

3 colocado limites. Somente há um ano é que a analista manteve contato com a mãe, a pedido de Bela. O pai é o ponto de apoio de Bela e matinha com ele uma relação idealizada e infantilizada. Existe uma relação que sustenta Bela como a filhinha do papai. A comunicação é diária e as decisões eram tomadas a partir do que ele definia. Bela acatava e se comportava como uma menina sem condições de tomar conta da própria vida. Atualmente, faz pela quarta vez cursinho para Direito e apresenta-se comunicativa e brincalhona, o humor é uma saída para as boas e más situações. Entretanto, quando a vi pela primeira vez, não foi esta a impressão. Bela não se comunicou, foi o pai que tomou a palavra e apresentou a filha e a situação em que ela se encontrava. III- Evolução Clínica Bela Adormecida foi encaminhada por uma colega de trabalho e pelo neurologista que a atendeu quando teve um branco 2 que foi entendido como uma crise de estresse. Esta crise a fez pensar que estava enlouquecendo como minha mãe. Este temor de ficar como a mãe por passar tanto tempo convivendo e se defendendo da loucura, fechando-se me si mesma, foi o estopim para que o pai procurasse atendimento para Bela. A presença do pai durante a entrevista tomou todo o espaço - interno e externo da analista. O que percebo é que o pai delegou os cuidados de sua filha para a mãe quando se separou das duas. Essa mãe ofereceu pouca ou nenhuma continência para filha, fato este que deixou marcas na precária constituição psíquica de Bela Adormecida que tem um ego muito frágil e desorganizado, baixa tolerância à frustração e objetos internos cindidos. Era comum trazer para análise situações como: se enfurecer quando tinha que dividir a atenção do pai com a madrasta, não conseguia organizar sua rotina de estudo, quando o professor do cursinho fazia algum comentário de orientação para sala tomava como pessoal e como crítica, qualquer 2 Os grifos em negrito são falas da paciente em sessão.

4 observação feita pela namorada do pai ou da mãe era tomada como ataque. Percebo a fantasia do pai que não agüenta que Bela Adormecida acorde, pois acordar e tornar-se uma universitária e mulher significa correr o risco de adoecer como a mãe. Assim, Bela permaneceu fusionada a ele sem condições de se engajar numa análise sentindo-o velar seu sono. Ao mesmo tempo percebo que o pai a entrega para que a analista possa cuidar do seu despertar. Nesta proposta, a analista seria a companheira no percurso da Bela Adormecida menina do papai, para mulher à Bela Acordada. Bela Adormecida internalizou a fantasia do pai e permaneceu dormente para que a loucura não se aproximasse. No primeiro ano de trabalho com a paciente transitamos pela desorganização, pela sensação de sentir-se perseguida pela destrutividade da mãe, pelo amor oceânico sentido pelo pai e pela ausência de responsabilidade por suas ações eu estudei, mas é que a sala estava fria demais e eu tomei chuva. Por isso, não fui bem na prova da PUC. Bela não percebia que fazia da mãe depósito de sua destrutividade ela não pode me ligar que tudo dá errado, ela diz que eu não vou passar em nada e do pai depósito de suas partes boas e idealizadas ele é tudo para mim. Na análise este vínculo idealizado com o pai aparecia quando contava que ele confirmava que a chuva e a sala fria contribuíram para que não passasse no vestibular. Era o pai quem fazia as inscrições da filha no vestibular e acompanhava os resultados não contando para ela para que não se aborrecesse, temendo a decepção da filha e contornando os fatos para evitá-la. O pai nestas condições não conseguia ajudar Bela Adormecida porque não a frustrava, não a deixava sofrer e sentir a dor de crescer pela ameaça que o crescer trazia. Assim, ele comunicava inconscientemente a Bela: dorme minha filha que a loucura não chega e Bela internalizou e passou a sonhar o sonho do pai na barriga dele. Com a analista, muito rapidamente, estabeleceu um vínculo idealizado, identificando-se somente com as partes boas, gratificadoras e continentes. As ponderações que a analista apresentava eram tomadas como verdade e não eram questionadas, solicitava a analista fora do horário de análise (a minha analista sabe tudo, vou perguntar para minha analista, não estou legal

5 você pode conversar comigo, a minha mãe acabou comigo, preciso de uma sessão extra). No primeiro ano de análise não trabalhei com a falta e a desorganização, fui para esta paciente continente e acolhedora pensando na possibilidade de instalar objetos bons por essa presença e continência. Atendia às solicitações fora do horário da sessão, acolhia suas falas sem questionar o quanto a sua forma de agir e brincava com a ideia de ser a mãe-analista desta menininha. Penso que sua necessidade de ter uma mãe continente é que moveu esta forma inicial de vínculo. No início do segundo ano de análise, começo a perceber algumas mudanças em Bela Adormecida. Apareceu um desejo de crescer, também motivado pelo namoro que começou quando estava no nono mês de análise. A oscilação de desorganização para tentativa de organização se fez presente e ela começou a perceber seu próprio movimento (fiquei tão brava com a minha colega de quarto que ficou colocando a culpa no metrô que a deixou nervosa e, por isso, não fez a prova do Mackenzie. Parece eu há algum tempo atrás quando ficava procurando desculpas para não dar conta do meu fracasso). Neste momento, passo a trabalhar pontuando para ela o movimento que fazia e salientando os recursos que tinha para se organizar. Percebi que começou a acreditar em sua capacidade e a pensar no que conversamos em análise (estava pensando no banho no que conversamos e...). A analista foi levada para casa como pensamento, a análise ecoou. Não passa no vestibular, mas passa para a segunda fase de uma das provas que presta. Temia ruir se não conseguisse, quando saiu o resultado veio ao consultório abalada pela frustração, mas contando com um ego mais fortalecido disse: vou para o quarto ano de cursinho, mas vou diferente. Vou encarar de frente! Achei que eu não suportaria passar por isso de novo.tá doendo, mas eu vou em frente). Nos últimos meses percebi um movimento da posição depressiva, pois seus objetos internos estavam mais integrados e seu ego um pouco mais fortalecido. Apesar disso, o medo (tenho medo de ficar louca e não conseguir voltar de lá) se fez presente, ela tinha a memória da desorganização e da ameaça da figura materna que destrói e enlouquece. A

6 angústia de separação era outro ponto presente, pois está começando a guardar a analista e outros bons objetos dentro dela sem estar colada neles, as solicitações fora do horário de análise diminuíram. Enquanto precisava estar com a analista para se organizar não ousava faltar, trocar de horário ou simplesmente desmarcar a sessão. Quando seus recursos para se organizar começam a aparecer em Bela, ela se autorizou a se ausentar da análise. Mas, em algumas situações ainda pedia autorização para a analista (você vai me matar com uma bala de bazuca ou de canhão, se eu não for hoje?). Observa-se uma oscilação em poder contar consigo para se organizar, ao mesmo tempo, teme magoar a analista com suas faltas e não ter o seu olhar amoroso e organizador. IV- Discussão Teórico-clínica No primeiro contato sinto Bela em pedaços e sem voz própria, pois é o pai que a apresenta. Mas quando termina a primeira entrevista fico com a sensação de vida. E me questiono de onde vinha essa sensação. Entendo que é do convite inconsciente de Bela Adormecida à analista para sair do seu sono mortífero e acordar para a vida. Nesta situação a analista é convocada a funcionar como o príncipe da história que beijará Bela para despertá-la e para enfrentar o temor de crescer. O crescer estava associado a não ter mais o pai como continente e, ainda, ao risco de ficar como a mãe. Entretanto, o pai foi um continente falho porque cuidou de Bela de maneira defendida. Ele ofereceu a maçã envenenada - com sonífero para defender a filha da vida, porque na fantasia dele não havia vida. E, sim, loucura. Bela mordeu a maçã e sonhou o sonho do pai que era ficar como a mãe. As angústias provenientes da fantasia de crescer e enlouquecer fizeram com que Bela utilizasse mecanismos de defesa característicos de um ego arcaico como cisão de objetos e impulsos, idealização, negação da realidade interna e externa, e abafamento das emoções (Klein, 1946, p.21). Tal descrição pode ser ilustrada da seguinte maneira: seu ego funcionava de maneira precária (eu não vou agüentar se não passar no vestibular, toda vez que falo com minha mãe ela acaba comigo e não consigo me

7 defender) fazia uso de negação da realidade interna e externa (não preciso estudar muito, é só prestar atenção nas aulas e vai dar tudo certo no vestibular, eu estudei, mas a sala estava escura e foi isso que me atrapalhou), idealização (o meu pai é tudo de bom!), cisão de objetos ou muito bons ou maus (analista e o pai ficaram como objetos bons e a mãe e o vestibular como os objetos perseguidores e terríveis) e era triste; apesar de usar o senso de humor todo o tempo. Bela fazia uso da mãe como depositária dos seus impulsos destrutivos como defesa para não entrar em contato com o que era seu e que constituía seu superego arcaico. Era a fala da mãe que a destruía e não a mãe internalizada que constituiu seu superego. Bela Adormecida precisava funcionar desta maneira rígida e cruel para não entrar em contato com sua destrutividade e, também, proteger o que tinha de bom da ação da sua agressividade sobre si. O trabalho analítico caminhou no sentido da construção de um ego mais flexível e menos sujeito às ordens do superego, para que pudesse flutuar entre estados da posição esquizo-paranóide e da posição depressiva (Klein, 1927,1933,1934,1946) 3. Durante o percurso de análise fomos trabalhando no sentido de favorecer a tendência do ego arcaico à coesão e integração para que Bela pudesse tolerar a angústia e, aos poucos, pudesse entrar em contato com sua fantasia de ficar como a mãe, percebendo que se a mãe a destrói com suas palavras é porque eles fazem eco e tem ressonância. E, então, era ela quem tinha que cuidar disso e que era possível entrar em contato com suas angústias, pois tinha recursos para utilizar. Mas, para que isso pudesse acontecer, foi preciso que a analista fosse tomada como objetos bons. Assim, analista atuou como ponto focal do ego no sentido do objeto bom que contrabalanceia os processos de cisão e dispersão, é responsável pela coesão e integração e é fundamental na construção do ego (Klein, 1946, p.25). A paciente se apresentou esburacada e com os objetos internos ou idealizados ou bem comprometidos, como já mencionado anteriormente. É preciso considerar que Bela teve uma mãe esquizofrênica e que uma mãe nesta condição, é pouco ou nada continente e não favorece uma constituição 3 Aqui falta usar a teoria propriamente dita e liga-la ao funcionamento psíquico de Bela. A 2ª. Teoria kleiniana e citar o texto de Klein.

8 psíquica mais integrada. È possível pensar que a precariedade do funcionamento psíquico dessa mãe, fez com que ela não amparasse a filha no processo de crescimento e constituição de sujeito. Uma mãe com poucos recursos internos não suportaria os ataques sádicos-orais ao seio e teria dificuldade em conseguir oferecer seu amor como um recurso para o bebê no sentido da integração dos objetos. Klein (1952) diz que uma boa relação com a mãe e com o mundo externo ajuda[m] o bebê a superar suas ansiedades paranóides arcaicas (p. 124). Faz-se necessário considerar que a análise e o analista precisam funcionar como objetos bons. Na relação com Bela fiquei como objeto bom idealizado como fonte inesgotável de gratificação, ela contava muito com a analista. Então, sentia que era necessário atendê-la nos seus pedidos de ajuda até que pudesse contar menos comigo e mais consigo (Klein, 1946). Bela fazia uso do referido objeto bom como cisão para negar tanto a frustração, quanto a perseguição sentida dentro e fora de si. Assim, a analista foi cindida e tomada de maneira idealizada somente como boa e, também, deixou todos seus objetos bons na barriga da analista para que eles ficassem em segurança, livres da ação de sua inveja sobre os seus próprios objetos bons e destrutividade. As partes más foram depositadas na mãe, no vestibular, na madrasta e no crescer (Klein, 1957). Bela não tinha condições internas de sentir e suportar a frustração e angústia, isso a levava a vivência de morte e aniquilamento, tal qual o bebê desamparado e destrutivo por conta do próprio estado de desamparo (Klein, 1933). Nas sessões sentia que queria entrar na analista e se abrigar. A analista precisou permanecer por um período neste lugar idealizado e bastante continente para que a paciente pudesse deixar os objetos bons depositados num lugar seguro, como mencionado no parágrafo anterior. Deste modo, pôde proteger seus objetos bons de sua destrutividade e ataques à realidade interna e externa e, ainda, sentir que o objeto bom existe e a sua presença pode ser transformadora. Entretanto, permanecer neste lugar idealizado era e é um risco para qualquer análise. O paciente pode estabelecer dependência total da figura do analista e, por conseguinte, o ego do paciente fica empobrecido de recursos para tolerar angústia, frustração e viver a realidade (Klein,1946). Neste sentido,

9 Tomazelli (2008) comenta que esta situação pode levar o sujeito a fechar-se em si mesmo narcisicamente e somente existir pelo olhar do outro sobre si. Esta situação pode, ao invés de favorecer o desenvolvimento do sujeito no sentido de constituição de sua subjetividade, levá-lo a fechar-se no mundo e na barriga do analista defendendo-se do desamparo, busca[ndo] o reflexo de si no olhar do outro (p.3). Penso que pacientes como Bela, precisam por um período encontrar-se no olhar do analista no sentido de descobrir que neste olhar o amor e compreensão da mãe com o bebê podem ser vistos como recursos à disposição do bebê para superação de estados de ansiedade de natureza psicótica (Figueiredo, 2008, p.29). Desde o início sentia ecoando em mim uma Bela Adormecida acordada. Foi atravessando contratransferencialmente que o destino da análise e do par empenhado em análise se fez (Tamburrino, 2007). Desde a entrevista ecoou na analista a Bela Acordada e foi com ela que sonhei durante o percurso da análise, sonhei o sonho que ela não podia sonhar que era crescer e se tornar uma mulher potente e não com risco de enlouquecer. Quando em análise ela me dizia que tinha medo de ficar como a mãe ou tinha medo de enlouquecer eu pensava que já estava vivenciando a loucura ao se render à fantasia do pai, como mencionado anteriormente. Ou a possibilidade de despertar para o perigo de enlouquecer, mas enfrenta-lo podendo pensar. Percebia seus recursos e seu pedido de ajuda inconsciente quando dizia fiquei pensando no que conversamos e acho que...; Sabe, penso que eu não passei no vestibular porque preciso me dedicar mais e encarar que eu não sei, mas que posso aprender; outro dia uma menina colocou a culpa no metrô por não ter passado no vestibular e isso me irritou, porque me vi nela. E foi acreditando nisso que gestei na minha barriga o sonho dela acordar... Ferro (1995) apoiado em Bion (1983) e Baranger (1961,1962,1964) comenta que entre analista e paciente se constitui um campo relacional e emocional (p.35). Foi neste lugar de trocas emocionais que Bela Acordada ficou em mim. Fui me oferecendo no primeiro momento, como objeto bom e idealizado para poder sair deste lugar e, também permitir que a paciente possa acordar do sono mortífero.

10 Guardei Bela Adormecida em mim, pensei com ela os pensamentos não pensados (Bion (1962) apud Ferro 1998). Pensamentos esses que não eram pensados, mas atuados. Nomeamos o mundo juntas par analítico em ação até o momento em que a percebi se observando e pensando sobre seu próprio modo de funcionar e se relacionar. A analista foi ficando menos onipotente, idealizada e solicitada fora do horário de análise. Estas transformações sinalizavam que havia um caminho sendo percorrido no sentido da posição depressiva. Bela Adormecida estava despertando. Havia o início de uma experiência de vida mais apaziguada, no entanto, ela sentia medo da ameaça de perder o que conquistou e ceder à fantasia do enlouquecimento. V- Conclusão Ainda tenho uma questão que é do manejo da clínica da analista em formação que escreve este texto. Penso que pacientes que têm falha nas relações iniciais com os objetos ou com os objetos primários convocam os analistas a transitarem por este lugar idealizado e constituem o mundo através do olhar e da barriga do analista, para depois sair dessa posição. Bela, como outros pacientes, chama a analista para este lugar e percebo que a dificuldade no manejo é saber a hora de sair e frustrar. Money-Kyrle (1955\1990) comenta que o analista pode oferecer inconscientemente amor no lugar da interpretação, mas são as interpretações que pode[m] permitir ao paciente reavaliar não apenas a atitude de seu analista, mas também a de seus pais reais para com ele (p.43). O difícil foi experimentar o não saber o limite de parar de trabalhar com os recursos do paciente e aprofundar a análise falando dos seus boicotes e do medo de crescer e de sentir-se culpada no sentido de angustiar-se frente ao conflito entre o amor e o ódio. Percebi os recursos de Bela e as transformações que ocorreram no seu processo, ao mesmo tempo, noto na analista sentimentos de temor, como se Bela não suportasse o aprofundar da análise e as frustrações que estariam envolvidas. Segundo o autor supracitado, se a analista permanecesse neste lugar contratransferencialmente, poderia comprometer e perturbar a análise

11 não favorecendo o caminho da paciente para a angústia depressiva e os sentimentos de tristeza que indicam um percurso depressivo. VI- Bibliografia Consultada Bion W R. Estudos psicanalíticos revisados. Rio de Janeiro: Imago, Ferro A. A técnica da análise infantil. A criança e o analista: da relação ao campo emocional. Rio de Janeiro: Imago, Na sala de análise: emoções, relatos e transformações. Rio de Janeiro: Imago, Figueiredo LC. Psicanálise: elementos para a clínica contemporânea. São Paulo: Escuta, Klein M. Notas sobre alguns mecanismos esquizóides. In: Inveja e gratidão. Rio de Janeiro: Imago, As relações entre neuroses obsessivas e os estágio iniciais do superego. In: Klein, M. A psicanálise de crianças. Rio de Janeiro: Imago, 1997b.. Tendências criminosas em crianças normais. In: Amor, culpa e reparação e outros trabalhos. Rio de Janeiro: Imago, 1996a.. Sobre a criminalidade. In: Amor, culpa e reparação e outros trabalhos. Rio de Janeiro: Imago, 1996b. Money-Kyrle R. Contratransferêcia normal e alguns de seus desvios. In: Spillus E B. Melanie Klein hoje: desenvolvimento da teoria e técnica. Rio de Janeiro: Imago, Tamburrino G. Escutando com imagens: clínica psicanalítica. São Paulo: Vetor, 2007.

12 Tomazelli E. Pinóquio: a grande migração humana, o aprendizado da psicanálise e as defesas contra a construção do conhecimento. São Paulo, Texto enviado pelo professor.

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