Por uma Atenção à Primeira Infância Integral e Universal. Ricardo Paes de Barros (INSPER) Rosane Mendonça (UFF)

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1 Por uma Atenção à Primeira Infância Integral e Universal Ricardo Paes de Barros (INSPER) Rosane Mendonça (UFF) Porto Alegre, Março de 2015

2 EFICÁCIA E ATENÇÃO À PRIMEIRA INFÂNCIA I - Elevada sensibilidade a estímulos: Embora crianças e adultos de todas as idades respondam a tratamentos, atenção e estímulos, como demonstram os neurocientistas, em nenhuma outra fase da vida as respostas são tão rápidas, amplas e intensas. II - Transformações persistentes e duradouras: Como também nos informam os neurocientistas, as transformações realizadas nos primeiros anos terão impacto sobre toda a vida do indivíduo.

3 EFICÁCIA E ATENÇÃO À PRIMEIRA INFÂNCIA III - Investimentos iniciais duradouros, influenciando todo o ciclo de vida: Por ocorrerem no início da vida as transformações decorrentes de uma melhor atenção e estimulação têm mais tempo para influenciar o indivíduo. Quanto mais cedo ocorrerem mais longo será o período que delas se pode beneficiar maior será seu impacto total maior o seu retorno. IV - Complementaridade com a atenção em outras fases da vida: Uma melhor atenção e estímulos nos primeiros anos de vida aumenta a capacidade de uma criança aproveitar oportunidades futuras ou reduz os custos das ações necessárias para que importantes realizações possam ser alcançadas.

4 EQUIDADE E ATENÇÃO À PRIMEIRA INFÂNCIA V - Nivelando os pontos de partida: Uma vez que os impactos da atenção e estimulação adequadas na primeira infância persistem por todo o ciclo de vida, quanto mais equitativa for a atenção e a estimulação recebidas nessa etapa da vida, menor será a desigualdade de resultados e realizações entre adultos. VI - Ausência de conflito entre Meritocracia e Igualdade de Oportunidades: No início da vida todas as crianças são similarmente talentosas, ou ao menos são percebidas como tal. Neste caso, um atendimento equitativo não compromete a eficiência e, portanto, não conflita nem com os ideais mais meritocráticos.

5 Dilemas conceituais recorrentes 1. Garantindo atenção integral à primeira infância: Papel da família versus papel do setor público? 2. Atenção integral versus creches em tempo integral. Papel do setor público: substituto ou complementar? 3. Impacto do acesso à creche sobre o desenvolvimento infantil versus o impacto sobre o bem-estar dos pais e familiares. 4. Acesso universal versus acesso para quem precisa 5. Expansão da cobertura versus melhoria na focalização

6 Dilemas conceituais recorrentes 1. Garantindo atenção integral à primeira infância: Papel da família versus papel do setor público? 2. Atenção integral versus creches em tempo integral. Papel do setor público: substituto ou complementar? 3. Impacto do acesso à creche sobre o desenvolvimento infantil versus o impacto sobre o bem-estar dos pais e familiares. 4. Acesso universal versus acesso para quem precisa 5. Expansão da cobertura versus melhoria na focalização

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11 Avaliando o impacto da creche sobre os responsáveis pela criança Taxa de ocupação (%) Condição Taxa de ocupação (%) Porcentagem frequentando creche 1 Impacto da creche Total Selecionado Lista de espera Diferencial (4.1) Fonte: Estimativas produzidas com base no Questionário da Família - Município do Rio de Janeiro, Nota 1: Nesta tabela utilizou-se para os cálculos a variável de exposição tipo 1, em que considera-se todas as crianças que declararam estar matriculadas em alguma creche. Nota 2: O valor apresentado entre parenteses é o erro padrão da estimativa de impacto.

12 Avaliando o impacto da creche sobre os responsáveis pela criança Renda domiciliar (em R$ por mês) Condição Renda domiciliar (em R$ por mês) Porcentagem frequentando creche 1 Impacto da creche Total Selecionado Lista de espera Diferencial (1.2) Fonte: Estimativas produzidas com base no Questionário da Família - Município do Rio de Janeiro, Nota 1: Nesta tabela utilizou-se para os cálculos a variável de exposição tipo 1, em que considera-se todas as crianças que declararam estar matriculadas em alguma creche. Nota 2: O valor apresentado entre parenteses é o erro padrão da estimativa de impacto.

13 Avaliando o impacto da creche sobre os responsáveis pela criança Nível de estresse (%)1 Condição Nível de estresse (%)1 Porcentagem frequentando creche 1 Impacto da creche Total Selecionado Lista de espera Diferencial (1.3) Fonte: Estimativas produzidas com base no Questionário da Família - Município do Rio de Janeiro, Nota 1: Nesta tabela utilizou-se para os cálculos a variável de exposição tipo 1, em que considera-se todas as crianças que declararam estar matriculadas em alguma creche. Nota 2: O valor apresentado entre parenteses é o erro padrão da estimativa de impacto.

14 Dilemas conceituais recorrentes 1. Garantindo atenção integral à primeira infância: Papel da família versus papel do setor público? 2. Atenção integral versus creches em tempo integral. Papel do setor público: substituto ou complementar? 3. Impacto do acesso à creche sobre o desenvolvimento infantil versus o impacto sobre o bem-estar dos pais e familiares. 4. Acesso universal versus acesso para quem precisa 5. Expansão da cobertura versus melhoria na focalização

15 Distribuição das crianças de até 3 anos no Brasil segundo o grau de pobreza, situação da mãe no mercado de trabalho e local de residência Extremamente Pobre Sim Não Total Urbano Rural Total Urbano Rural Total Urbano Rural Total Mãe Trabalha Sim 2% 3% 5% 35% 6% 42% 38% 9% 46% Não 8% 3% 11% 36% 7% 43% 44% 9% 54% Total 10% 5% 16% 71% 13% 84% 82% 18% 100%

16 Distribuição das crianças de até 3 anos no Brasil segundo o grau de pobreza, situação da mãe no mercado de trabalho e local de residência Extremamente Pobre Sim Não Total Urbano Rural Total Urbano Rural Total Urbano Rural Total Mãe Trabalha Sim 2% 3% 5% 35% 6% 42% 38% 9% 46% Não 8% 3% 11% 36% 7% 43% 44% 9% 54% Total 10% 5% 16% 71% 13% 84% 82% 18% 100%

17 Distribuição das crianças de até 3 anos no Rio Grande do Sul segundo o grau de pobreza, situação da mãe no mercado de trabalho e local de residência Extremamente Pobre Sim Não Total Urbano Rural Total Urbano Rural Total Urbano Rural Total Mãe Trabalha Sim 3% 1% 4% 41% 11% 52% 44% 12% 56% Não 5% 1% 6% 34% 4% 38% 39% 5% 44% Total 8% 2% 10% 75% 15% 90% 83% 17% 100%

18 Distribuição das crianças de até 3 anos no Rio Grande do Sul segundo o grau de pobreza, situação da mãe no mercado de trabalho e local de residência Extremamente Pobre Sim Não Total Urbano Rural Total Urbano Rural Total Urbano Rural Total Mãe Trabalha Sim 3% 1% 4% 41% 11% 52% 44% 12% 56% Não 5% 1% 6% 34% 4% 38% 39% 5% 44% Total 8% 2% 10% 75% 15% 90% 83% 17% 100%

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20 HDI Distribution of Brazilian municipalities and countries of the World according to HDI, 2010 Netherlands Brazil World Uganda % Percentage of municipalities and countries Source: SAE/PR, based on Demographic Census 2000 and 2010 and HDI as calculated by the UNDP, Human Development Report

21 Dilemas conceituais recorrentes 1. Garantindo atenção integral à primeira infância: Papel da família versus papel do setor público? 2. Atenção integral versus creches em tempo integral. Papel do setor público: substituto ou complementar? 3. Impacto do acesso à creche sobre o desenvolvimento infantil versus o impacto sobre o bem-estar dos pais e familiares. 4. Acesso universal versus acesso para quem precisa 5. Expansão da cobertura versus melhoria na focalização

22 porcentagem de crianças de até 3 anos de idade que frequentam creches (%) 50 Evolução da porcentagem de crianças de até 3 anos de idade frequentando Creche por décimo da distribuição de renda: Brasil, p.p Primeiro Segundo Terceiro Quarto Quinto Sexto Sétimo Oitavo Nono Décimo

23 porcentagem de crianças de até 3 anos de idade que frequentam creches (%) 50 Evolução da porcentagem de crianças de até 3 anos de idade frequentando Creches: p.p. 10% mais ricos % mais pobres 10 7 p.p

24 porcentagem de crianças de até 3 anos de idade que frequentam creches (%) 50 Evolução da porcentagem de crianças de até 3 anos de idade frequentando Creches: % mais ricos Hiato entre os 10% mais ricos e os 10% mais pobres Média % mais pobres

25 porcentagem frequentando creche Probabilidade das crianças de 0 a 3 anos frequentarem creche por nível socioeconômico: Brasil 2003 e % 90% 80% 70% 60% 50% % 30% % 10% 0% Nível socioeconômico Fonte: SAE/PR, com base na PNAD de 1995, 2003 e 2013.

26 Distribuição das crianças de até 3 anos no Brasil segundo o grau de pobreza, situação da mãe no mercado de trabalho e frequência à creche Prioridade Extremamente pobre, mãe trabalha e ela é o único adulto em casa Extremamente pobre e mãe trabalha Extremamente pobre Extremamente pobre ou a mãe trabalha Nem extremamente pobre nem a mãe trabalha Total Frequenta Creche Sim 0% 1% 2% 14% 6% 20% Não 1% 2% 11% 42% 38% 80% Total 1% 3% 13% 56% 44% 100%

27 Distribuição das crianças de até 3 anos no Rio Grande do Sul segundo o grau de pobreza, situação da mãe no mercado de trabalho e frequência à creche Prioridade Extremamente pobre, mãe trabalha e ela é o único adulto em casa Extremamente pobre e mãe trabalha Extremamente pobre Extremamente pobre ou a mãe trabalha Nem extremamente pobre nem a mãe trabalha Total Frequenta Creche Sim 0% 1% 1% 19% 5% 23% Não 1% 3% 9% 41% 36% 77% Total 1% 3% 10% 59% 41% 100%

28 Porcentagem de crianças de até 3 anos de idade 50 Taxa de frequência à creche na cidade do Rio de Janeiro por décimo da distribuição de renda, 2001 e Primeiro Segundo Terceiro Quarto Quinto Sexto Sétimo Oitavo Nono Décimo Fonte: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), 2001 e 2011.

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