Surpresas com relação à política monetária e o mercado de capitais: evidências do caso brasileiro

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Surpresas com relação à política monetária e o mercado de capitais: evidências do caso brasileiro"

Transcrição

1 Revisa de Economia Políica, vol. 31, nº 3 (123), pp , julho-seembro/2011 Surpresas com relação à políica moneária e o mercado de capiais: evidências do caso brasileiro Waler Gonçalves Junior* William Eid Junior Moneary policy surprises and capial markes: evidences from he Brazilian case. This aricle evaluaes he effecs ha moneary policy acions exer on Brazilian sock marke. By he measures defined o esimae he surprise caused by Comiê de Políica Moneária do Banco Cenral do Brasil (COPOM) decisions, i was verified ha o a hypoheic unexpeced 1% increase in he arge rae is associaed an 1.3% average fall of Bovespa Index. Addiional ess did no show disinc reacions caused by direcion decisions, neiher evidences from relevan recen economic evens or decision conexs having influences on he surprise responses. Keywords: moneary policy; Bovespa; surprises; even sudy. JEL Classificaion: G14; G18; E52. Inrodução O crescimeno e o desenvolvimeno econômico de um país de forma ordenada e susenável pressupõem uma série de requisios; o mais evidene deles é a preservação do poder de compra de sua moeda com o conrole da inflação. Para ano, se faz necessária a presença de uma auoridade moneária, figura responsável por aingir ese e ouros fins ligados à esabilidade moneária. No Brasil, esse papel insiucional é desempenhado pelo Banco Cenral do Bra- * Respecivamene: Douorando e mesre em Adminisração pela FGV-EAESP e analisa do Banco Cenral do Brasil. waler.goncalves@gmail.com; Professor iular da FGV-EAESP Escola de Adminisração de Empresas de São Paulo da Fundação Geúlio Vargas. William.eid@fgv.br. As opiniões e ponos de visa expressos nese arigo, bem como erros e omissões nele conidos, são exclusivamene devidos a seus auores, não refleindo necessariamene a visão do Banco Cenral do Brasil. Submeido: Ouubro 2008: Aprovado: Seembro Revisa de Economia Políica 31 (3),

2 sil que, denre os insrumenos disponíveis para ano, em empregado mais comumene a axa básica de juro (e operações de mercado abero para sua concreização) como forma de ober os efeios desejados que levam à esabilidade de preços. Tendo-se em visa os impacos de ampla repercussão na economia brasileira que as decisões sobre a axa básica promovem, o ineresse por elas gerado é crescene, ocupando por vezes local de desaque na imprensa e na lieraura acadêmica econômica. Sabidamene, essas mudanças produzem efeios nas axas de juros, câmbio, crédio, nas expecaivas e ambém nos preços dos aivos, esperando-se com isso que, ao afear a dinâmica deses canais, possa-se influenciar níveis de poupança, invesimeno e demanda agregada, o que em úlima insância afearia a axa de inflação. No presene esudo, preende-se lançar foco no úlimo dos canais mencionados: o preço dos aivos. Auando aravés das variações na riqueza dos agenes econômicos, anevê-se que quedas não previsas nas axas de juros elevem os preços das ações, porque daquelas possivelmene decorreria um crescimeno da economia, podendo levar a aumenos nos lucros e dividendos disribuídos pelas empresas, sem mencionar as menores axas que os desconariam para a apropriação de valores de mercado; raa-se porano de um canal muio relevane, especialmene em países como Esados Unidos e Inglaerra. Consiui-se enão em um ineressane objeo de esudo observar-se como o mercado acionário brasileiro se compora segundo os esímulos proporcionados pelas decisões do COPOM; preende-se assim mensurar e analisar as resposas do mercado acionário às decisões do COPOM sobre a mea para a axa básica de juro, omando-se para ano o índice agregado da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). A relevância do ema é clara: sob a óica da auoridade moneária, possuir esimaivas confiáveis das reações dos mercados em seus diversos insrumenos é uma informação críica para a formulação de suas políicas, bem como para a definição das decisões; pela perspeciva dos paricipanes do mercado financeiro, há um ineresse igualmene acenuado dada a influência exercida pela políica moneária sobre as expecaivas dos mercados, conhecer ais esimaivas represenaria uma relevane informação para a consrução de posições e esraégias, ano de invesimeno como de hedge, bem como para a gesão dos riscos implícios às operações normalmene desenvolvidas em seu dia a dia. Revisão Bibliográfica Há uma ampla lieraura para esudar os efeios da políica moneária, especialmene aqueles inervenienes nas esruuras das axas de juros de curo prazo; Cook e Hahn (1989), consaaram uma resposa inensa das axas de curo prazo e fraca nas de longo prazo às mudanças nas axas-alvo dos Fed Funds da década de Roley e Sellon (1995), analisando as axas de longo prazo, enconraram evi- 436 Revisa de Economia Políica 31 (3), 2011

3 dências que esas se anecipam às mudanças na políica moneária e, em Roley e Sellon (1998a), esimaram resposas significaivas das axas de juros de longo prazo. Há ainda diversos ouros rabalhos que raam da relação políica moneária versus axas de juros, frequenemene se valendo da abordagem por esudo de eveno, al como nos rabalhos rero referidos; em especial, Kuner (2001) produziu um esudo similar, porém enando isolar as componenes esperada e não esperada (ambas não direamene observáveis) das mudanças nas axas dos Fed Funds causadas por decisões do FOMC (Federal Open Marke Commiee). Ele enconrou uma relação robusa enre as surpresas com relação à políica moneária e as axas de juros de diferenes mauridades. Ouros esudos esabeleceram foco nos impacos da políica moneária sobre o mercado acionário; Smirlock e Yawiz (1985) verificaram como incremenos exógenos nas axas de redescono reduziram os reornos calculados pelo índice NYSE na primeira meade da década de Thorbecke e Alami (1994) consaaram uma resposa significaiva dos reornos das ações na segunda meade da década de 1970 (represenadas pelos índices Dow Jones e S&P) às mudanças na axa-alvo pelo FOMC; Thorbecke (1997) ampliou ese esudo usando diferenes abordagens (enre elas o esudo de eveno) abrangendo o período de 1987 a 1994 (essencialmene quando a direção do Fed foi de Alan Greenspan), obendo resulados qualiaivamene similares aos de seu rabalho anerior. Esudando um período mais resrio (de 1989 a 1992), mas com uma quanidade maior de insrumenos financeiros sob análise, Reinhar e Simin (1997) verificaram ambém ais resposas, ressalvando apenas que ais reações pareciam persisir por mais alguns dias além daquele subsequene à mudança, fao ese explicado pela práica de enão do Fed em não divulgar ao público suas decisões. Ouros rabalhos focando a relação enre mercado acionário e políica moneária se seguiram, com abordagens e períodos similares; por vezes, obiveram-se resposas significaivas dos preços das ações à políica moneária, como em Bomfim (2003), que ambém verificou um aumeno anormal da volailidade dos mercados em dias de reunião; por ouro lado, como em Roley e Sellon (1998b) e Bomfim e Reinhar (2000), resposas não significaivas ambém foram enconradas. Arigos mais recenes como o de Rigobon e Sack (2004), que usaram esimadores para explorar a heerocedasicidade inroduzida por ações de políica moneária, ou o de Craine e Marin (2003), que desenvolveram um modelo de faores mulivariado para resposas dos aivos a choques de informação comuns e não observáveis, resularam ambém em resposas significaivas do mercado acionário às ações do Fed, com conclusões parecidas aos esudos de eveno convencionais. Bernanke e Kuner (2005), a parir do recurso empregado por Kuner (2001) para isolar a componene inesperada ou efeio surpresa nas mudanças da axa-alvo dos Fed Funds, enconraram ambém resposas significaivas e mais inensas dos preços das ações a esa componene uma enaiva porano de isolar, denro das variações nas axas-alvo, o que o mercado financeiro consegue anecipar (que pela Revisa de Economia Políica 31 (3),

4 hipóese dos mercados eficienes, não deveria causar resposas), daquilo que não é possível prever. Nese senido, Poole, Rasche e Thornon (2002) já haviam observado que esudos de eveno como ese uilizam especificações sujeias a erros de medição nos regressores, havendo ainda problemas de correlação enre eses úlimos e os erros; eles propuseram enão mudanças que ransformavam a análise em um problema ípico de erros nas variáveis, obendo resposas parecidas com os rabalhos aneriores e concluindo que ais esudos de eveno geram resulados que, embora significaivos, possivelmene subesimam a inensidade desas resposas. Com relação ao observado no Japão, Honda e Kuroki (2006), conduzindo um esudo de eveno para o período de 1989 a 2001, verificaram resposas significaivas para a surpresa com relação às decisões do BOJ (Bank of Japan) sobre políica moneária, ano na esruura a ermo das axas de juros quano nos preços dos aivos, porano resulados similares aos enconrados para os mercados nore-americanos. No Brasil, aravés de um esudo de eveno para o período de 1996 a 2003, Tabak e Tabaa (2004a) não enconraram evidências de que a esruura a ermo de juro brasileira responda a ações de políica moneária, medindo-se pelas mudanças na mea da axa básica de juro do Banco Cenral; enconraram conudo um cero grau de anecipação dos mercados a ais ações, o que explicaria ais resulados. Poseriormene, ampliaram o âmbio de al rabalho, decompondo a mea para a axa básica de juro em mea anecipada e não anecipada; assim, Tabak e Tabaa (2004b) em um novo esudo de eveno para o período de 2000 a 2003, confirmaram o grau de anecipação aneriormene viso e consaaram resposas significaivas da esruura a ermo à componene não-anecipada. Por sua vez, Gonçalves e Guimarães (2005), adoando a abordagem sugerida por Rigobon e Sack (2004) de explorar a heerocedasicidade inroduzida pelas ações do Banco Cenral, usaram as axas de juros anuais para verificar as resposas produzidas nas axas do mercado de câmbio, enconrando que incremenos inesperados nos juros levaram a depreciações na axa de câmbio, observando-se dados de 2000 a 2005, sob significâncias moderadas a fracas, conforme as subjanelas hisóricas selecionadas do período em quesão. Por fim, Robiaille e Roush (2005) empregaram esudos de eveno adapando as meodologias proposas por Kuner (2001) e Gürkaynak (2005) a parir de dados inraday referenciados ao período de 1999 a 2004, obendo resposas significaivas ano nos spreads dos C-Bonds brasileiros como no Índice Bovespa às decisões do FOMC e a alguns anúncios de indicadores macroeconômicos americanos, evidenciando assim o grau de relacionameno enre ais mercados (brasileiro e americano) e seus comporamenos. Esimando a Surpresa dos Mercados De modo geral, os mercados financeiros esão consanemene incorporando novas informações a seus preços; os agenes dios racionais uilizam oda a infor- 438 Revisa de Economia Políica 31 (3), 2011

5 mação disponível em suas previsões, omando valores passados e correnes de variáveis exógenas ou não (Lucas e Sargen, 1996). Devido a essa caracerísica dos mercados e em se raando especificamene da Bolsa de Valores de São Paulo (onde Perobelli e al. (2000) idenificaram uma eficiência informacional semifore), verificar-se suas resposas às ações de políica moneária pode ser uma arefa paricularmene difícil, porque cada decisão omada pelo COPOM é esudada por esses agenes, que anecipam em alguma medida seus resulados; assim sendo, conforme observou Dewbre (1981), quaisquer mudanças verificadas nas variáveis correnes e fuuras aravés do empo decorrerão exclusivamene de mudanças não anecipadas. Iso poso, ao analisarmos uma relação direa enre as variações na mea da axa de juro e as do Índice Bovespa devemos enconrar baixa significância enre essas variáveis; iso leva, porano, à necessidade de disinguir na variação da mea suas duas componenes principais: a anecipada e a não anecipada. Uma ferramena ineressane para se aingir al ineno é empregar a meodologia desenvolvida por Kuner (2001), aplicada aos conraos fuuros de axa média de depósios inerbancários de um dia (referidos comumene por DI 1 dia), negociados na Bolsa de Mercadorias e Fuuros de São Paulo (BM&F). Devemos, porano, consruir uma equação que, além de represenar esa propriedade, ao mesmo empo expresse adequadamene as idiossincrasias dese mercado; uma expressão adequada a exemplo do adoado em Garcia e La Rocque (1994) seria: PU =E 1 + i, onde: (1) p PU =E 1+ i = p ( 1+ im) PU = Preço uniário do conrao PU =E DI 1 dia, em ponos, correspondene a , desconado pela axa PU =E de juro i ( 1 + = i p implícia ( p1 ) + im) ao conrao; i = p 1 im i p = Taxa de juro esperada referene ( 1+ ipao ) ( + )( 1+ im ) período considerado. Se considerarmos que ( 1+ ip ) = ( 1+ im ), onde im = E (i m ) é uma axa média esperada ao dia úil para odo ( 1+ o imperíodo ) im (aé a liquidação d do insrumeno) e é o número de dias úeis aé a liquidação, i d enão eremos: m ia d ia ia PU =E 1+ i = (2) p ( 1+ im) PU =E 1+ i = PU p ( 1+ im) =E 1+ i = p ( 1 ( 1+ ip ) Suporemos que no dia d 1 ocorre a reunião ( 1+ ip do ) COPOM e que no dia úil ( 1+ ip ) seguine ( 1+ (que im ) ( 1+ im ) chamaremos de d) os mercados abrem já cienes da nova mea para im a axa i básica de juro, já que em d ocorre a implanação da nova mea. Dese ( 1+ modo, im ) m d em d 1 d espera-se que a axa média diária passe de (anes da reunião) para im (após ia a reunião) e que assim permaneça aé a liquidação do insrumeno; no enano, i d em a alguma medida eles são surpreendidos pelo COPOM e esa surpresa (que idenomi- naremos Di u ) passa a ser incorporada ao valor médio diário aneriormene a previso: Revisa de Economia Políica 31 (3),

6 os mercados se ajusam a evenuais discrepâncias em relação a suas projeções da véspera. Porano, empregando os conraos DI 1 dia com duração de 1 mês, eremos: em d-1 (expecaivas no dia da reunião) D = ( 1+ ia) ( 1+ im) (3) PU d D em d = ( 1+ im ) 1+ Di PUd (expecaivas no dia da implanação) D u 252 ( ) (4) Da relação enre (4) e (3) obemos: u PU d-1 ( 1+ Di )= ( 1+ ia ) (5) PUd 252 D Para a obenção de uma esimaiva para ī, é preciso supor-se que na véspera a do dia da reunião (anevéspera do dia do eveno, porano) as expecaivas sejam similares às do dia em que ela ocorre; iso equivaleria a afirmar que E d-2 (i m E d-1 (i m ) = ī e que E (i E (i ) = ī. m d-2 a d-1 a a Logo, D PUd-1 = ( 1+ ia) ( 1+ im) = ( i 000 a ) 2 D PUd-1, a qual relacionada = ( 1com + i (3) 1 implica a) 1 ia PUd-2 PU ( + ) = ( + ) d-2 PU PU d-2 d-2 Subsiuindo-se ese resulado em (5), emos enão: 2 u PU d-1 ( 1+ Di ) = (6) PU d-2.pud 252 D Porano, (6) permie que esimemos a componene não previsa ou inesperada Di u pelos mercados na variação da mea da axa básica de juro por decisão do COPOM. Esa medida apresena, conudo, o inconveniene de necessiar de PUs negociados em aé dois dias úeis aneriores ao dia do eveno, o que consiuiria um problema com dados de decisões em início de mês; esa incongruência, que ocorre em somene duas observações, será raada em mais dealhes a seguir, na descrição dos dados. A obenção da componene esperada, consequenemene, virá de: Di e ( 1 + Di) = u 1 + Di ( ) 1, onde: (7) 440 Revisa de Economia Políica 31 (3), 2011

7 Di = Variação na mea da axa básica de juro por decisão do COPOM (base 252 dias úeis); Di e = Componene esperada da variação na mea da axa básica de juro (base 252 dias úeis); Di u = Componene [não esperada da variação na mea da axa básica de juro (252 dias úeis).] Para conveniência nas especificações e eses a serem conduzidos doravane, os dados podem ser ransformados para viabilizar o emprego do regime de capialização conínua nas axas. Logo, é possível fazer: I u I e I = ln (1+Di u ): Surpresa ou componene não esperada (regime de capialização conínua); = ln (1+Di e ): Componene esperada (regime de capialização conínua); = ln (1+Di): Variação na mea da axa básica (regime de capialização conínua). Noe-se que, conforme (7) e segundo esa forma de raar as axas, emos que I u + I e = I. Resposas do Mercado de Ações à Políica Moneária Traa-se porano de um esudo de eveno visando-se a análise do relacionameno enre as componenes ciadas da variação da mea da axa básica de juro e a variação do mercado enre os dois insanes selecionados para a capura da surpresa. Isso pode ser feio com a especificação: u e DP = α+ β.i + β.i+ ε (8) u e As hipóeses nulas a serem esadas são b e = 0 e b u = 0. Para ano, emos que: DP = É o logarimo naural da razão enre coações de fechameno do Índice Bovespa, omando-se os dois pregões consecuivos correspondenes à mudança na mea para a axa básica de juro; P e e I,I P ε = Componenes surpresa e esperada como supradefinido; e I,I= e Termo de erro represenaivo de faores ouros não ligados à políica moneária. ε Seguindo aqui a mesma premissa adoada por Bernanke e Kuner (2005), assumiremos a orogonalidade do ermo devido ao erro (e ) em relação às mudanças e surpresas assim calculadas, discuindo poseriormene as limiações e a viabilidade de al assunção. Será ineressane ambém comparar os resulados da especificação (8) com Revisa de Economia Políica 31 (3),

8 uma oura que analise a resposa do mercado à variação da mea propriamene dia. Esa especificação seria: DP = α+ β.i (9) Tendo I já sido definida aneriormene. Por fim, para eviar que os resulados sejam influenciados por observações que enham impaco excessivamene pronunciado em relação às demais observações da amosra, é imprescindível idenificá-las, promovendo-se enão os eses a serem conduzidos com e sem a sua paricipação na amosra, explorando assim a robusez dos resulados. Bernanke e Kuner (2005) sugeriram empregar a seguine esimaiva: IE i = Dβ T i 1 Dβ (10) i IE Onde: i βi IE i = Influência esaísica da observação i; Db i = Mudança no veor dos coeficienes da regressão (8) ou seja, nos valores a, b u e b e resulane da exclusão da observação i da amosra; S = Mariz Variância-Covariância dos coeficienes da regressão (8). Desa maneira, as observações cujas influências esaísicas apresenarem uma disparidade clara em relação às demais serão consideradas ouliers; isso permiirá a realização dos dois ensaios disinos supramencionados: com e sem os ouliers. Quebras Esruurais e Assimeria nas Resposas O passo seguine será invesigar como alguns evenos relevanes na hisória econômica recene, ais como a adoção do câmbio fluuane, as axas em expressão anual ou mesmo aspecos conexuais das decisões (se exraordinárias ou se omadas em reuniões regulares) afearam esas resposas. Oura possibilidade a ser explorada é se o mercado acionário reage disinamene conforme a direção omada pela decisão do COPOM (elevação, manuenção, queda ou reversão da endência anerior). Esas quesões podem ser esudadas a parir da inrodução de variáveis dummy ineraivas com a surpresa, definidas para capar mudanças no comporameno das resposas conforme o aspeco a ser focado. A especificação genérica para conduzir ais eses será: u e u DP = α+ βu. I + βe. I + βef. DummyEfeio. I + ε (11) Onde DummyEfeio é a dummy ineraiva que assume valor igual a 1 quando o efeio ou eveno esudado se verifica; caso conrário, assume valor zero. No presene rabalho serão uilizadas: 442 Revisa de Economia Políica 31 (3), 2011

9 Flexibilização do câmbio: a dummy assume valor igual a 1 se a observação for poserior a 15/01/1999; caso conrário, assume valor zero; Adoção de axas ano-over: a dummy assume valor igual a 1 se a observação for poserior a 02/01/1998; caso conrário, assume valor zero; Conexo das decisões: a dummy assume valor igual a 1 se a observação for resulane de uma reunião regular; caso conrário, assume valor zero; Aumeno na mea: igual a 1 se a mea foi aumenada; caso conrário, assume valor zero; Redução na mea: igual a 1 se a mea foi reduzida; caso conrário, assume valor zero; Inaividade na mea: igual a 1 se a mea foi manida sem alerações; caso conrário, assume valor zero; Reversão na mea: igual a 1 se houve uma reversão na endência da mea (uma queda após uma sucessão de aumenos, ou o oposo); caso conrário, assume valor zero. Dados O presene esudo depende, para suas esimaivas, das variações na mea da axa básica de juro, exraídas das Aas de Reunião disponíveis no websie do Banco Cenral do Brasil; são uilizadas ambém as variações do Índice Bovespa, calculadas enre os dois insanes usados na obenção das surpresas, a parir de suas coações de fechameno diárias compreendidas enre junho de 1996 (início da sisemáica de decisões de políica moneária pelo COPOM) e março de Toalizaram-se assim 125 observações, das quais a 17 a (de 22/10/1997, época na qual se deu a crise dos países asiáicos) não enrou em vigor, endo sido porano excluída. Aneriormene a 02/01/1998, a práica do Banco Cenral era divulgar meas para a TBC em expressão mensal; no senido de se maner a consisência dos valores na amosra, eles foram anualizados (base 252 dias úeis) a parir do número de dias úeis em que vigoraram. As surpresas com relação a essas decisões foram calculadas a parir dos PUs de fechameno dos Conraos Fuuros de Taxa Média de Depósios Inerfinanceiros de 1 dia com duração de um mês e de seus respecivos dias de saque, disponíveis no websie da Bolsa de Mercadorias e Fuuros de São Paulo (BM&F). As coações para o Índice Bovespa foram exraídas do banco de dados Economáica, com as correções devidas. A amosra assim consiuída de componene esperada e não esperada para a mudança na mea da axa básica de juro e das variações do Índice Bovespa possui, no enano, algumas paricularidades que devem ser mencionadas: I. Há duas observações cujos dias de implanação da nova mea ocorrem nos dois primeiros dias úeis do mês: são as dos dias 05/04/1999 e 01/09/1999 (33 a e Revisa de Economia Políica 31 (3),

10 38 a reuniões regulares). Esas são as duas siuações que causam os conflios mencionados em (6), conforme referido no iem 3, que podem ser convenienemene conornados pela aplicação de (5) a regime de capialização conínua, ou seja: u u u PU I = ln( 1+ Di ), onde ( 1+ Di )= ( 1+ ia ) PU D d (5) d Podemos esimar a ipara eses dois casos a parir das axas CDI diferenemene de empregar os PUs, como fizemos nos demais casos, nesas duas siuações não eremos odos os dados necessários em (6) referenciados ao mesmo mês; uilizar as axas diárias CDI para esimar a ié um recurso que possibiliará a inclusão das observações em quesão sem inroduzir viés que compromea os resulados. II. Houve dez mudanças na mea (com reuniões ou não) consideradas exraordinárias, dado ese obido a parir de consula ao agendameno pelo COPOM das reuniões seguines mencionadas nas aas de reunião, como segue na Tabela 1 abaixo (as 114 resanes são consideradas regulares): Tabela 1: Daas das reuniões ou mudanças não previsas em aa, com a variação na mea e o novo valor adoado Daa Reunião Mudança SELIC Nova Mea p/ SELIC Daa Reunião Mudança SELIC Nova Mea p/ SELIC 10/09/1998 0,00 % 19,00 % 12/05/1999-2,50 % 27,00 % 24/03/1999-3,00 % 42,00 % 08/06/1999-1,50 % 22,00 % 05/04/1999-2,50 % 39,50 % 28/03/2000-0,50 % 18,50 % 28/04/1999-2,00 % 32,00 % 07/07/2000-0,50 % 17,00 % 07/05/1999-2,50 % 29,50 % 14/10/2002 3,00 % 21,00 % Em agoso de 1998 ocorreu a crise russa; nese período o Banco Cenral fazia uso da TBC (axa básica de juro) e da TBAN (axa de assisência para redescono bancário) a primeira, ida como piso para as axas (frequene nas operações de capação do BC) e a segunda, como eo (mais comum na doação de recursos aos mercados). Desse modo, as axas variavam de acordo com a insiuição na banda assim definida, conforme imporância, garanias e risco dos omadores; quando o cenário econômico se deeriorou, o Banco Cenral implanou, enre ouras medidas, o aumeno da TBAN com a manuenção da TBC embora a procura maior por eses recursos enha se dado (denro e fora das operações de mercado abero) nos níveis inermediários enre piso e eo, não raro as axas se siuaram mais próximas ao eo, função do ceicismo dos agenes quano à reversão do quadro. Iniciada em seembro de 1998, esa siuação perdurou aé novembro do mesmo ano, com a assinaura de um novo acordo do país com o Fundo Moneário 444 Revisa de Economia Políica 31 (3), 2011

11 Inernacional (FMI) assim, a Tabela 2 raz as quaro observações da amosra sujeias ao caso: Tabela 2: Daas das reuniões ligadas à crise russa Reunião Daa TBC TBAN Taxa adoada 27ª 02/09/ ,00 % 29,75 % 24,375 % 28ª 10/09/ ,00 % 49,75 % 34,375 % 29ª 07/10/ ,00 % 49,75 % 34,375 % 30ª 11/11/ ,00 % 42,25 % 30,625 % Porano, esas quaro observações caracerizaram-se por axas médias que esiveram acima da TBC e abaixo da TBAN, o que leva a presumir que a simples adoção da TBC (ou da TBAN), neses casos, não represenaria adequadamene a realidade do período. Assim, parece mais verossímil adoar um valor enre eses dois limies a ideia mais imediaa e inuiiva é omar a média de ambos, como mosrou a Tabela 2 espelhando assim um pouco mais fidedignamene o ambiene econômico da época. Assim, para os casos lisados, omou-se a média enre TBC e TBAN como represenaiva da axa básica de juro. Por fim, odos os erros-padrão são calculados seguindo o procedimeno sugerido por Newey e Wes (1987), para serem robusos à heerocedasicidade e à correlação serial da amosra, cujas presenças são indicadas pelas esaísicas de Durbin e Wason (DW) e ambém pelos demais eses expressos nas abelas do iem a seguir. Resulados O primeiro passo é a deecção das observações que possam ser consideradas ouliers, ou seja, aquelas cuja influência esaísica nos resulados da regressão seja excessivamene maior que as demais; para ano, reomando-se enão (10) e aplicando-se a (8), conforme descrio em 3.1, enconramos cinco observações que se enquadram ao criério, conforme expresso pela disribuição mosrada no Gráfico 1. Não coincidenemene, ais observações esão ligadas a circunsâncias relevanes da hisórica econômica brasileira conemporânea; são elas: 30/10/1997: Nesa ocasião eclodiu a crise nos países asiáicos; em decisão exraordinária, o Banco Cenral reroagiu na decisão regular anerior (de dias anes) e praicamene dobrou a axa básica de juro, além de ouras medidas objeivando a reversão das expecaivas enão formadas; 02 e 10/09/1998: em agoso de 1998 iniciou-se a crise russa (que eve como desfecho sua moraória), disseminando assim uma insabilidade inernacio- Revisa de Economia Políica 31 (3),

12 nal que obrigou o Banco Cenral a implanar um novo pacoe de medidas, enre elas a elevação da TBAN. Em paricular, a mudança do dia 10 foi de caráer exraordinário, dada a celeridade dos aconecimenos da ocasião; 18/01/1999 e 04/03/1999: como já mencionado em 3.2, em 15/01/1999 o Banco Cenral adoou o regime cambial fluuane. Na reunião seguine, em 04/03/1999, uma fore subida da axa básica de juro foi implemenada, no inuio de se promover uma reversão das expecaivas, dada a deerioração do cenário econômico desde o final de Gráfico 1: Disribuição das influências esaísicas obidas para cada uma das 124 observações, conforme equação (10) aplicada à regressão (8) ,000 0,142 0,284 0,426 0,568 0,710 0,852 0,994 1,136 1,278 1,420 Mais Limie Superior do Inervalo Conhecidas enão as observações de grande influência nos resulados, doravane os eses serão procedidos com dois conjunos de dados: o primeiro, compleo, com odas as observações perinenes ao esudo em foco; o ouro, com as mesmas caracerísicas, porém endo esas cinco observações previamene removidas. Isso permiirá (como já aludido) verificar-se a robusez das resposas que obivermos. Esa sisemáica será iniciada enão com a apresenação da Tabela Revisa de Economia Políica 31 (3), 2011

13 Tabela 3: Principais esaísicas descriivas das variáveis selecionadas Com Ouliers Sem Ouliers I e I u DP I e I u DP Média -0,106% -0,026% -0,132% -0,566% 0,013% -0,207% Mediana -0,138% 0,011% -0,159% -0,166% 0,011% -0,211% Máximo 19,813% 1,488% 12,578% 4,708% 1,470% 4,766% Mínimo -6,578% -4,373% -9,006% -6,578% -1,734% -5,430% Desvio Padrão 3,230% 0,660% 2,382% 1,643% 0,405% 1,930% Assimeria 3, , , , , , Curose 23, , , , , , Nº Observações Jarque-Bera 2534, , , , , , ADF Phillips-Perron -1,2427-1,1158-1,3034-0,5039-0,9715-1,0934 (-5,57) (-4,72) (-5,14) (-3,89) (-4,05) (-4,62) -0,8942-1,1772-1,2572-0,7385-1,0474-1,0780 (-9,81) (-13,1) (-14,3) (-8,16) (-11,24) (-11,66) Como se vê, nela esão expliciadas as principais esaísicas descriivas das variáveis explicaivas de (8), para ambos os conjunos de dados (com e sem os ouliers); conforme esperado, a remoção deses elemenos reduz a dispersão dos dados e miiga valores exremos praicamene nas rês variáveis; noa-se ainda uma melhoria nos ouros momenos (aenuando a não normalidade), bem como a esacionariedade das rês séries geralmene a 1%, indicada pelos eses ADF e Phillips- -Perron, a despeio da desconinuidade emporal que elas apresenam (fruo da consrução para ese esudo de eveno). Passando-se enão à análise dos resulados das regressões (8) e (9), apresenamos a Tabela 4, onde se vê primeiramene a baixa significância das variações na mea da axa básica de juro como variável explicaiva para o Índice Bovespa. Noa-se ambém que o mesmo não se aplica ao ese para as suas componenes: não somene os coeficienes da surpresa são significaivos a 1% e apresenam sinal negaivo (conforme era inicialmene esperado e alinhado aos resulados de vários rabalhos para a realidade americana), como são robusos aos ouliers; a componene esperada não possui a mesma caracerísica, não sendo significaiva na amosra sem as cinco observações. Revisa de Economia Políica 31 (3),

14 Tabela 4: Resposas das variações (a uma axa de capialização conínua) do Índice Bovespa às componenes esperada e não esperada (surpresa) das mudanças na mea da axa básica de juro ou a resposa do mesmo índice às mudanças na mea sem as componenes. Seguem, respecivamene, as especificações (8) e (9), erros-padrão não robusos à heerocedasicidade ou correlação serial. Com Ouliers Sem Ouliers Com Ouliers Sem Ouliers Inercepo -0,0017-0,0017 Inercepo -0,0012-0,0020 Mudança não esperada Mudança esperada Breusch-Godfrey Serial Correlaion LM Whie Heeroskedasiciy (-0,94) (-0,91) (-0.57) (-1.05) -1,8766 (-6,83) -1,3145 (-3,06) 0,1065 0,0438 (1,9) (0,41) 6,6023 (0,04) 17,4896 (0) 3,1897 (0,2) 2,7583 (0,74) Resposa à variação da axa básica de juro Breusch-Godfrey Serial Correlaion LM Whie Heeroskedasiciy 0,0830 (1.24) 10,1002 (0.01) 9,9587 (0.01) 0,0183 (0.17) 3,2736 (0.19) 1,5305 (0.47) Nº Observações Nº Observações DW 2,422 2,196 DW 2,544 2,139 R² 0,313 0,081 R² 0,012 0,000 Os eses referem-se à esaísica nº obs x R² e os respecivos valores enre parêneses referem-se às suas probabilidades para não rejeição da hipóese nula (não haver correlação serial e não haver heerocedasicidade, respecivamene). Os valores enre parêneses referenes aos coeficienes da regressão são as esaísicas obidas a parir de erros-padrão não robusos à heerocedasicidade e correlação serial. Os eses corroboram, porano, a hipóese da eficiência informacional desse mercado, explicando ambém os resulados não significaivos para as variações da mea: se os mercados conseguem anecipar uma pare relevane desas variações, enão de fao eles deveriam reagir fracamene a elas. Consaaram-se, porano, resposas significaivas somene às novas informações; não obsane, há que se er alguma cauela: como se vê na mesma abela, os eses para correlação serial e heerocedasicidade dos resíduos indicaram a presença de ambos os problemas especialmene na amosra complea. Dese modo, relembrando a observação feia ao final do iem 4, opou-se por empregar o procedimeno sugerido por Newey e Wes (1987), cujos resulados são apresenados na Tabela 5. A aplicação do procedimeno em quesão garane erros-padrão robusos à correlação serial e heerocedasicidade dos resíduos, o que permie confirmar as conclusões inferidas a parir da abela anerior; há que se observar, conudo, que embora a surpresa seja uma variável significaiva nas variações do Índice Bovespa, o modelo linear simplificado ora proposo (8) em baixo poder explanaório, especialmene na amosra que desconsidera os ouliers, como demonsrado pelo respecivo coeficiene de deerminação (R²). De modo geral, as causas para al são, possivelmene, uma especificação inadequada (variáveis relevanes ausenes, por exemplo), ou uma não linearidade das 448 Revisa de Economia Políica 31 (3), 2011

15 variáveis empregadas, ou aé mesmo uma não linearidade da própria regressão a ser usada. Não obsane, o ineresse cenral do rabalho é esudar a significância das variáveis independenes para explicar a dependene, e não propriamene promover-se uma oimização ou excelência no ajusameno da equação regredida. Tabela 5: Resposas das variações (a uma axa de capialização conínua) do Índice Bovespa às componenes esperada e não esperada (surpresa) das mudanças na mea da axa básica de juro, de acordo com a especificação (8). Amosra Complea Excluindo ouliers Inercepo -0,0017-0,0017 (-1,14) (-1,07) Mudança não esperada -1,8766-1,3145 (-4,19) (-4,32) Mudança esperada 0,1065 0,0438 (1,54) (0,45) No. Observações DW 2,42 2,20 R² 0,313 0,081 Os valores enre parêneses referenes aos coeficienes da regressão são as esaísicas obidas a parir dos erros-padrão de Newey-Wes (1987) robusos à heeroce-dasicidade e correlação serial. Quebras Esruurais e Assimerias nas Resposas Conforme observado no iem 3.2, a adoção da axa básica de juro expressa ao ano-over (252 dias úeis) em 1998, a flexibilização cambial de 1999 e o conjuno de mudanças em caráer exraordinário (em conraposição às oriundas de reuniões regulares) inroduziram modificações na dinâmica dos mercados; dessa maneira, o passo seguine será verificar como ais perurbações afeam o objeo dese esudo é o que mosra a abela 6, onde as possíveis fones de quebra esruural supraciadas e as influências devidas ao conexo das decisões omadas são esadas individualmene, segundo a especificação (11). Assim, os resulados mosram que as fones de quebra ou as influências de conexo são significaivas desde que consideradas as amosras compleas; para esas úlimas em paricular, vê-se que as reuniões exraordinárias apresenam resposas mais inensas, enquano que as resposas das ordinárias são mais brandas, o que é um resulado esperado, dado que mudanças decorrenes de reuniões não previsas deveriam gerar, al como observado, reações mais pronunciadas. No enano, removidos os ouliers, vê-se que não há robusez nas conclusões supra, exceção feia somene à adoção de axas em expressão anual esa dummy pareceu absorver a significância da surpresa propriamene dia. No mais, são re- Revisa de Economia Políica 31 (3),

16 sulados concordanes com o aneriormene viso: componene esperada com baixa significância e a surpresa, frequenemene significaiva a níveis de 1% a 5%. Quano aos resulados obidos para a adoção de axas em expressão anual, endo em visa que se raa de uma variável dummy ineraiva que, aparenemene, deslocou a significância da surpresa propriamene dia para si e que são as 105 observações mais recenes e consecuivas da amosra que respondem por esa caracerísica (das 124 da amosra complea), enendemos que o subconjuno por elas formado pode ser excessivamene represenaivo do odo desse modo, a ineração enre esa dummy e a surpresa poderia, na regressão, represenar uma proxy da própria surpresa, o que explicaria ais resulados. Logo, no que se refere a ese eveno e dada esa ambiguidade, é necessário observar-se que, à luz do exposo, não se pode ainda ser conclusivo sobre ese ema. Tabela 6: Resposas das variações do Índice Bovespa (a uma axa de capialização conínua) às componenes esperada e não esperada (surpresa) das mudanças na mea da axa básica de juro. Inclui a inrodução de variáveis dummy ineraivas com a surpresa para capar a imporância de: mudança cambial de 1999 (após 15/01/1999, dummy = 1 ou, caso conrário, zero); adoção de axas anuais (após 02/01/1998, dummy = 1 ou, caso conrário, zero) e mudanças regulares (se não são as relacionadas na abela 1, dummy = 1; caso conrário, zero), odas de acordo com o exposo em 3.2 e a especificação (11). Amosra Complea Excluindo ouliers Amosra Complea Excluindo ouliers Amosra Complea Excluindo ouliers Inercepo Mudança não esperada Mudança esperada -0,0015-0,0017-0,0024-0,0019-0,0022-0,0018 (-1,01) (-1,12) (-1,62) (-1,27) (-1,46) (-1,12) -2,2822-0,8412-2,5123-1,8112 0,3862 0,0252 (-4,09) (-1,7) (-6,59) (-2,29) (0,82) (0,05) 0,0979 0,0462 0,0708 0,0571 0,0410 0,0338 (1,22) (0,48) (1,02) (0,62) (0,77) (0,34) Mudança não esperada x Dummy Cambial 0,9096 (1,54) -0,7168 (-0,96) Mudança não esperada x Dummy Reuniões Regul. Mudança não esperada x Dummy axa anual 1,1301 (2,08) 0,7241 (0,72) -2,4772 (-3,16) -1,4466 (-2,47) Nº Observações DW 2,36 2,20 2,35 2,20 2,40 2,18 R² 0,329 0,086 0,335 0,086 0,335 0,087 Os valores enre parêneses referenes aos coeficienes da regressão são as esaísicas obidas a parir dos erros-padrão de Newey-Wes (1987) robusos à heerocedasicidade e correlação serial. 450 Revisa de Economia Políica 31 (3), 2011

17 Tabela 7: Resposas das variações do Índice Bovespa (a uma axa de capialização conínua) às componenes esperada e não esperada (surpresa) das mudanças na mea da axa básica de juro. Inclui a inrodução de variáveis dummy ineraivas com a surpresa para verificação de possíveis assimerias dummy = 1 se o movimeno ocorre na direção selecionada ou, caso conrário, zero), de acordo com a especificação (11). Amosra Excluindo Amosra Excluindo Amosra Excluindo Amosra Excluindo Complea ouliers Complea ouliers Complea ouliers Complea ouliers Inercepo -0,0015-0,0017-0,0013-0,0016-0,0016-0,0014-0,0015-0,0018 Mudança não esperada (-1,02) (-1,11) (-0,85) (-1,07) (-1,02) (-0,9) (-1,1) (-1,16) -1,2674-1,3531-2,5301-1,5731-1,8612-1,2145-1,6156-1,1045 (-6,16) (-4,84) (-5,53) (-1,79) (-3,95) (-3,73) (-4,66) (-3,18) Mudança esperada 0,0954 0,0444 0,0947 0,0441 0,1065 0,0476 0,1333 0,0643 Mudança não esperada x Dummy aumeno da axa (1,13) (0,45) (1,13) (0,46) (1,53) (0,49) (1,98) (0,68) -1,2668 (-2,64) 0,2796 (0,21) Mudança não esperada x Dummy redução da axa 1,3354 (3,08) 0,3304 (0,36) Mudança não esperada x Dummy inaividade -0,5207 (-0,49) -1,2589 (-1,46) Mudança não esperada x Dummy reversão -3,2509 (-3,71) -1,9443 (-1,42) Nº Observações DW 2,35 2,19 2,36 2,20 2,43 2,20 2,35 2,25 R² 0,344 0,082 0,347 0,082 0,314 0,086 0,368 0,096 Resposas das variações do Índice Bovespa (a uma axa de capialização conínua) às componenes esperada e não esperada (surpresa) das mudanças na mea da axa básica de juro. Inclui a inrodução de variáveis dummy ineraivas com a surpresa para verificação de possíveis assimerias (dummy = 1 se o movimeno ocorre na direção selecionada ou, caso conrário, zero), de acordo com a especificação (11). No que se refere à hipóese de que os mercados possam reagir diferenemene conforme a direção das mudanças na axa básica de juro, como se vê na Tabela 7, novamene se confirmam resulados previamene conhecidos a respeio da componene esperada e ambém da surpresa (eses úlimos robusos); verificou-se ambém significância para aumenos, reduções e reversões na axa desde que considerados na amosra complea removidos os ouliers, a significância sucumbe; porano, dada a fala de robusez dos resulados (indicações conradiórias pelas duas amosras), não se pode afirmar que os mercados respondam assimericamene às ações de políica moneária, ou seja, que as inensidades das resposas sejam significai- Revisa de Economia Políica 31 (3),

18 vamene ligadas às direções das decisões omadas pelo COPOM para mudanças na axa básica de juro. Conclusões Tendo como base conceiual a hipóese dos mercados eficienes, foi definida uma medida que capasse a surpresa gerada nos mercados a cada decisão do CO- POM. Esas medidas são eminenemene baseadas em dados do mercado de fuuros DI 1 dia, cuja frequência, liquidez e similaridade à axa SELIC fazem desses insrumenos não somene ferramenas úeis, mas ambém versáeis para explorações sob diferenes horizones e necessidades. De posse desse conjuno de informações assim consruído medidas calculadas, mais as variações do Índice Bovespa, formou-se o banco de dados que respaldou o esudo de eveno aqui realizado. Assim, como imporanes resulados, consaou-se que o mercado acionário reage fracamene às variações direas na mea da axa básica de juro uma consequência da capacidade do mesmo em se anecipar às decisões do COPOM; enreano, verificou-se uma resposa significaiva e robusa às variações inesperadas (al como previso pela hipóese da eficiência informacional dos mercados), esimando-se que a cada pono percenual de incremeno não esperado na mea da axa básica eseja associada uma queda média de 1,3% do Índice Bovespa. Uma descobera adicional foi a de que relevanes evenos conemporâneos de rupura econômica pareceram não inerferir de modo robuso nese padrão de resposas às surpresas, o mesmo se observando com relação à direção omada pelas mudanças; a exceção a ser ciada refere-se à adoção de axas de juros em expressão anual como mencionado no iem 5, os dados e méodos aqui empregados não permiiram uma posição conclusiva sobre o ema, sendo necessários esudos complemenares que ajudem a elucidar a quesão. É imporane ressalvar, conudo, que os resulados obidos originaram-se de um esudo de eveno cujo caráer é essencialmene empírico. Assim, é necessário desenvolverem-se modelos nos quais se possa não somene analisar o papel desas variáveis na formação dos preços, como ambém invesigar ouras implicações e desdobramenos eóricos; ouro fao a se desacar é que esas conclusões repousam em uma direriz inicialmene assumida: a janela de eveno selecionada é de um dia úil conforme sugerido por Campbell e al. (1996), o esreiameno desa janela, desde que conceiualmene facível, é recomendável sempre e pode ajudar a preservar a necessária orogonalidade enre os resíduos das regressões e ouras variáveis, envolvidas ou não no esudo. Deve, ambém, ser observado que ese esudo em como premissa implícia que os mercados reagem às decisões do COPOM, e não o oposo (assume-se que políica moneária é exógena em relação aos mercados); não obsane al assunção, ao raarmos da quesão da orogonalidade supra referida (bem como em 3.1), não se pode descarar a possibilidade de haver evenuais ocorrências de simulaneidade 452 Revisa de Economia Políica 31 (3), 2011

19 nas resposas de ambos os agenes (governo e mercados) a ceros evenos ou endências verificadas na economia. Embora o criério adoado quano à janela do esudo de eveno ajude a minimizar sobremaneira al problema, evidenemene houve siuações em que as reações foram conjunas não coincidenemene, esa parece ser a caracerísica dos cenários de sress aneriormene descrios que deram origem às cinco observações classificadas como ouliers noe-se como esa consaação raifica a imporância da duplicidade nos eses conduzidos, com e sem ais observações, originalmene visando-se ão somene robusez nos resulados. De qualquer modo, Bernanke e Kuner (2005) observaram que esse problema, assim como ouras caracerísicas do esudo de eveno, levam a inferências qualiaivamene correas quano às resposas, a despeio de se er deecado um viés que ende a subesimá-las em suas inensidades. Assim, eses problemas não invalidam as conclusões obidas ao longo dese rabalho embora se deva alerar que os efeios enão esudados podem ser ainda mais pronunciados que os ora esimados. Por cona diso, recomendam-se algumas sugesões para se lidar com a quesão: Gürkaynak, Sack e Swanson (2004), por exemplo, empregaram dados inraday como forma de miigar ainda mais o problema (embora iso consiua um obsáculo de difícil ransposição na realidade brasileira, como já mencionado aneriormene); é possível enar a abordagem de Rigobon e Sack (2004), a qual se vale de esimadores que exploram a heerocedasicidade inroduzida por ações exógenas de políica moneária; há ainda a possibilidade explorada por Poole, Rashe e Thornon (2002) dos erros de medidas nos regressores e a proposição de uma especificação modificada para corrigir o problema. Por fim, enendemos que os próximos passos a serem seguidos consisirão na proposição de modelos que ajudem a expandir os horizones dese assuno, bem como novos eses economéricos segundo as diferenes abordagens sugeridas (ou ouras não raadas aqui) que podem se consiuir em campo féril para novas conribuições a se somarem ao mainsream já esabelecido. Referências Bibliográficas Banco Cenral do Brasil. Aas das Reuniões do COPOM; disponível em BERNANKE, Ben; KUTTNER, Kenneh. (2005) Wha explains he sock marke s reacion o Federal Reserve Policy?, Journal of Finance, 60 (3): BOMFIM, Anulio N.; REINHART, Vincen R. (2000) Making news: Financial marke effecs of federal reserve disclosure pracices, Finance and Economics Discussion, Series Working Paper # , Federal Reserve Board of Governors. BOMFIM, Anulio N. (2003) Pre-announcemen effecs, news effecs, and volailiy: moneary policy and he sock marke, Journal of Banking and Finance, 27: CAMPBELL, John Y.; LO, Andrew W.; MACKINLAY, A.C. (1996) The Economerics of Financial Markes, Princeon Universiy. COOK, T.; HAHN, T. (1989) The effec of changes in he federal funds rae arge on marke ineres raes in he 1970s, Journal of Moneary Economics, 24: Revisa de Economia Políica 31 (3),

20 CRAINE, Roger; MARTIN, Vance (2003), Moneary policy shocks and securiy marke responses, Working Paper, Universiy of California a Berkeley. DEWBRE, J. H. (1981) Inerrelaionships beween spo and fuures markes: some implicaions of raional expecaions, American Journal of Agriculural Economics, v. 63: Garcia, Márcio G. P.; LA ROCQUE, Eduarda C. O. (1994) Mercado fuuro de axas de juros no Brasil: Especificidades eóricas e empíricas do mercado de DI fuuro, Texo para Discussão N 318, Ponifícia Universidade Caólica do Rio de Janeiro, Deparameno de Economia. GONÇALVES, Carlos E.S.; GUIMARÃES, Bernardo (2005) Moneary policy and he exchange rae in Brazil, Working Paper, disponível em hp://personal.lse.ac.uk/guimarae. GÜRKAYNAK, Refe S.; SACK, Brian P.; SWANSON, Eric T. (2004) The effecs of moneary policy on asse prices: an inraday even-sudy analysis, Working Paper, Board of Governors of he Federal Reserve Sysem. GÜRKAYNAK, Refe S. (2005) Using federal funds fuures conracs for moneary policy Analysis. Working Paper, Board of Governors of he Federal Reserve Sysem (U.S.) Washingon, D.C.: Divisions of Research & Saisics and Moneary Affairs. HONDA, Yuzo; KUROKI, Yoshihiro (2006) Financial and capial markes responses o changes in he cenral bank s arge ineres rae: he case of Japan, The Economic Journal, 116: KUTTNER, Kenneh N. (2001), Moneary policy surprises and ineres raes: evidence from he Fed funds fuures marke, Journal of Moneary Economics, 47: LUCAS Jr. R. E.; SARGENT, T. (1996) Afer Keynesian macroeconomics, in Miller, P. J. (org.) The Raional Expecaions Revoluions: Readings from he Fron Line. [S.1]: Massachusses Insiue of Technology, pp NEWEY, Whiney; WEST, Kenneh (1987) A simple, posiive semi-definie, heeroskedasiciy and auocorrelaion consisen covariance marix, Economerica, 55: PEROBELLI, Fernanda F.C.; PEROBELLI, Fernando S.; ARBEX, Marcelo A. (2000) Expecaivas racionais e eficiência informacional: análise do mercado acionário brasileiro no período , Revisa de Adminisração Conemporânea. 4 (2), maio/ago. POOLE, William; RASCHE, Rober; THORNTON, Daniel (2002) Marke anicipaions of moneary policy acions, Federal Reserve Bank of S. Louis Review, 84: REINHART, Vincen; SIMIN, Timohy (1997) The marke reacion o federal reserve policy acion from 1989 o 1992, Journal of Economics and Business. 49 (2): RIGOBON, Robero; SACK, Brian (2004) The impac of moneary policy on asse prices, Finance and Economics Discussion Series , Board of Governors of he Federal Reserve Sysem. ROBITAILLE, Parice; ROUSH, Jennifer. (2005) How do Brazilian yield spreads and sock prices respond o FOMC acions and U.S. macroeconomic daa announcemens?, Working Paper, Federal Reserve Bank. ROLEY, V. Vance; SELLON Jr., Gordon H. (1995) Moneary policy acions and long-erm ineres raes. Federal Reserve Bank of Kansas Ciy, Economic Review, 80: (1998a) The response of ineres raes o anicipaed and unanicipaed policy acions, Working Paper, Universiy of Washingon.. (1998b) Marke Reacion o moneary policy nonannouncemens, Working Paper, Federal Reserve Bank of Kansas Ciy. SMIRLOCK, M., and YAWITZ, J. (1985) Asse reurns, discoun rae changes, and marke efficiency, Journal of Finance, 40: TABAK, Benjamim M.; TABATA, Alicia (2004a) Surpresas na políica moneária e a esruura a ermo da axa de juro brasileira, Economia Aplicada, 8 (3): TABAK, Benjamim M.; TABATA, Alicia. (2004b) Tesando o coneúdo informacional das decisões de políica moneária. Quaro Enconro Brasileiro de Finanças. THORBECKE, W.; ALAMI, T. (1994) The effec of changes in he federal funds rae arge on sock prices in he 1970s, Journal of Economics and Business, 46: THORBECKE, W. (1997) On sock marke reurns and moneary policy, Journal of Finance, 52 (2): Revisa de Economia Políica 31 (3), 2011

exercício e o preço do ativo são iguais, é dito que a opção está no dinheiro (at-themoney).

exercício e o preço do ativo são iguais, é dito que a opção está no dinheiro (at-themoney). 4. Mercado de Opções O mercado de opções é um mercado no qual o iular (comprador) de uma opção em o direio de exercer a mesma, mas não a obrigação, mediane o pagameno de um prêmio ao lançador da opção

Leia mais

Equações Simultâneas. Aula 16. Gujarati, 2011 Capítulos 18 a 20 Wooldridge, 2011 Capítulo 16

Equações Simultâneas. Aula 16. Gujarati, 2011 Capítulos 18 a 20 Wooldridge, 2011 Capítulo 16 Equações Simulâneas Aula 16 Gujarai, 011 Capíulos 18 a 0 Wooldridge, 011 Capíulo 16 Inrodução Durane boa pare do desenvolvimeno dos coneúdos desa disciplina, nós nos preocupamos apenas com modelos de regressão

Leia mais

O EFEITO DIA DO VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA 1

O EFEITO DIA DO VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA 1 O EFEITO DIA DO VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA 1 Paulo J. Körbes 2 Marcelo Marins Paganoi 3 RESUMO O objeivo dese esudo foi verificar se exise influência de evenos de vencimeno de conraos de opções sobre

Leia mais

Taxa de Câmbio e Taxa de Juros no Brasil, Chile e México

Taxa de Câmbio e Taxa de Juros no Brasil, Chile e México Taxa de Câmbio e Taxa de Juros no Brasil, Chile e México A axa de câmbio consiui variável fundamenal em economias aberas, pois represena imporane componene do preço relaivo de bens, serviços e aivos, ou

Leia mais

ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA

ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA TÓPICOS AVANÇADOS MATERIAL DE APOIO ÁLVARO GEHLEN DE LEÃO gehleao@pucrs.br 55 5 Avaliação Econômica de Projeos de Invesimeno Nas próximas seções serão apresenados os principais

Leia mais

CAPÍTULO 9. y(t). y Medidor. Figura 9.1: Controlador Analógico

CAPÍTULO 9. y(t). y Medidor. Figura 9.1: Controlador Analógico 146 CAPÍULO 9 Inrodução ao Conrole Discreo 9.1 Inrodução Os sisemas de conrole esudados aé ese pono envolvem conroladores analógicos, que produzem sinais de conrole conínuos no empo a parir de sinais da

Leia mais

2. Referencial Teórico

2. Referencial Teórico 15 2. Referencial Teórico Se os mercados fossem eficienes e não houvesse imperfeições, iso é, se os mercados fossem eficienes na hora de difundir informações novas e fossem livres de impedimenos, índices

Leia mais

Dados do Plano. Resultado da Avaliação Atuarial. Data da Avaliação: 31/12/2010

Dados do Plano. Resultado da Avaliação Atuarial. Data da Avaliação: 31/12/2010 AVALIAÇÃO ATUARIAL Daa da Avaliação: 3/2/200 Dados do Plano Nome do Plano: CEEEPREV CNPB: 20.020.04-56 Parocinadoras: Companhia Esadual de Geração e Transmissão de Energia Elérica CEEE-GT Companhia Esadual

Leia mais

EVOLUÇÃO DO CRÉDITO PESSOAL E HABITACIONAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DOS FATORES MACROECONÔMICOS NO PERÍODO PÓS-REAL RESUMO

EVOLUÇÃO DO CRÉDITO PESSOAL E HABITACIONAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DOS FATORES MACROECONÔMICOS NO PERÍODO PÓS-REAL RESUMO 78 EVOLUÇÃO DO CRÉDITO PESSOAL E HABITACIONAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DOS FATORES MACROECONÔMICOS NO PERÍODO PÓS-REAL Pâmela Amado Trisão¹ Kelmara Mendes Vieira² Paulo Sergio Cerea³ Reisoli

Leia mais

O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios

O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios! Principais diferenças! Como uilizar! Vanagens e desvanagens Francisco Cavalcane (francisco@fcavalcane.com.br) Sócio-Direor

Leia mais

DEMANDA BRASILEIRA DE CANA DE AÇÚCAR, AÇÚCAR E ETANOL REVISITADA

DEMANDA BRASILEIRA DE CANA DE AÇÚCAR, AÇÚCAR E ETANOL REVISITADA XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Mauridade e desafios da Engenharia de Produção: compeiividade das empresas, condições de rabalho, meio ambiene. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de ouubro

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas UFPEL Departamento de Economia - DECON. Economia Ecológica. Professor Rodrigo Nobre Fernandez

Universidade Federal de Pelotas UFPEL Departamento de Economia - DECON. Economia Ecológica. Professor Rodrigo Nobre Fernandez Universidade Federal de Peloas UFPEL Deparameno de Economia - DECON Economia Ecológica Professor Rodrigo Nobre Fernandez Capíulo 6 Conabilidade Ambienal Nacional Peloas, 2010 6.1 Inrodução O lado moneário

Leia mais

Valor do Trabalho Realizado 16.

Valor do Trabalho Realizado 16. Anonio Vicorino Avila Anonio Edésio Jungles Planejameno e Conrole de Obras 16.2 Definições. 16.1 Objeivo. Valor do Trabalho Realizado 16. Parindo do conceio de Curva S, foi desenvolvida pelo Deparameno

Leia mais

Uma avaliação da poupança em conta corrente do governo

Uma avaliação da poupança em conta corrente do governo Uma avaliação da poupança em cona correne do governo Manoel Carlos de Casro Pires * Inrodução O insrumeno de políica fiscal em vários ojeivos e não é surpreendene que, ao se deerminar uma mea de superávi

Leia mais

POSSIBILIDADE DE OBTER LUCROS COM ARBITRAGEM NO MERCADO DE CÂMBIO NO BRASIL

POSSIBILIDADE DE OBTER LUCROS COM ARBITRAGEM NO MERCADO DE CÂMBIO NO BRASIL POSSIBILIDADE DE OBTER LUCROS COM ARBITRAGEM NO MERCADO DE CÂMBIO NO BRASIL FRANCISCO CARLOS CUNHA CASSUCE; CARLOS ANDRÉ DA SILVA MÜLLER; ANTÔNIO CARVALHO CAMPOS; UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA VIÇOSA

Leia mais

METODOLOGIAS ALTERNATIVAS DE GERAÇÃO DE CENÁRIOS NA APURAÇÃO DO V@R DE INSTRUMETOS NACIONAIS. Alexandre Jorge Chaia 1 Fábio da Paz Ferreira 2

METODOLOGIAS ALTERNATIVAS DE GERAÇÃO DE CENÁRIOS NA APURAÇÃO DO V@R DE INSTRUMETOS NACIONAIS. Alexandre Jorge Chaia 1 Fábio da Paz Ferreira 2 IV SEMEAD METODOLOGIAS ALTERNATIVAS DE GERAÇÃO DE CENÁRIOS NA APURAÇÃO DO V@R DE INSTRUMETOS NACIONAIS Alexandre Jorge Chaia 1 Fábio da Paz Ferreira 2 RESUMO Uma das ferramenas de gesão do risco de mercado

Leia mais

COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DO ETANOL BRASILEIRO: DETERMINAÇÃO DE VARIÁVEIS CAUSAIS

COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DO ETANOL BRASILEIRO: DETERMINAÇÃO DE VARIÁVEIS CAUSAIS Naal/RN COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DO ETANOL BRASILEIRO: DETERMINAÇÃO DE VARIÁVEIS CAUSAIS André Assis de Salles Escola Poliécnica - Universidade Federal do Rio de Janeiro Cenro de Tecnologia Bloco F sala

Leia mais

Campo magnético variável

Campo magnético variável Campo magnéico variável Já vimos que a passagem de uma correne elécrica cria um campo magnéico em orno de um conduor aravés do qual a correne flui. Esa descobera de Orsed levou os cienisas a desejaram

Leia mais

OBJETIVOS. Ao final desse grupo de slides os alunos deverão ser capazes de: Explicar a diferença entre regressão espúria e cointegração.

OBJETIVOS. Ao final desse grupo de slides os alunos deverão ser capazes de: Explicar a diferença entre regressão espúria e cointegração. Ao final desse grupo de slides os alunos deverão ser capazes de: OBJETIVOS Explicar a diferença enre regressão espúria e coinegração. Jusificar, por meio de ese de hipóeses, se um conjuno de séries emporais

Leia mais

Estrutura a Termo da Taxa de Juros e Dinâmica Macroeconômica no Brasil*

Estrutura a Termo da Taxa de Juros e Dinâmica Macroeconômica no Brasil* REVISTA DO BNDES, RIO DE JANEIRO, V. 15, N. 30, P. 303-345, DEZ. 2008 303 Esruura a Termo da Taxa de Juros e Dinâmica Macroeconômica no Brasil* SAMER SHOUSHA** RESUMO Exise uma relação muio próxima enre

Leia mais

METAS INFLACIONÁRIAS NO BRASIL: UM ESTUDO EMPÍRICO USANDO MODELOS AUTO-REGRESSIVOS VETORIAIS (VAR)

METAS INFLACIONÁRIAS NO BRASIL: UM ESTUDO EMPÍRICO USANDO MODELOS AUTO-REGRESSIVOS VETORIAIS (VAR) METAS INFLACIONÁRIAS NO BRASIL: UM ESTUDO EMPÍRICO USANDO MODELOS AUTO-REGRESSIVOS VETORIAIS (VAR) Edilean Kleber da Silva Douorando em Economia Aplicada pela UFRGS Rua Duque de Caxias, 1515, apo. 402.

Leia mais

VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA. Antônio Carlos de Araújo

VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA. Antônio Carlos de Araújo 1 VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA Anônio Carlos de Araújo CPF: 003.261.865-49 Cenro de Pesquisas do Cacau CEPLAC/CEPEC Faculdade de Tecnologia

Leia mais

APLICAÇÃO DE MODELAGEM NO CRESCIMENTO POPULACIONAL BRASILEIRO

APLICAÇÃO DE MODELAGEM NO CRESCIMENTO POPULACIONAL BRASILEIRO ALICAÇÃO DE MODELAGEM NO CRESCIMENTO OULACIONAL BRASILEIRO Adriano Luís Simonao (Faculdades Inegradas FAFIBE) Kenia Crisina Gallo (G- Faculdade de Ciências e Tecnologia de Birigüi/S) Resumo: Ese rabalho

Leia mais

Escola Secundária Dom Manuel Martins

Escola Secundária Dom Manuel Martins Escola Secundária Dom Manuel Marins Seúbal Prof. Carlos Cunha 1ª Ficha de Avaliação FÍSICO QUÍMICA A ANO LECTIVO 2006 / 2007 ANO II N. º NOME: TURMA: C CLASSIFICAÇÃO Grisson e a sua equipa são chamados

Leia mais

Modelos Econométricos para a Projeção de Longo Prazo da Demanda de Eletricidade: Setor Residencial no Nordeste

Modelos Econométricos para a Projeção de Longo Prazo da Demanda de Eletricidade: Setor Residencial no Nordeste 1 Modelos Economéricos para a Projeção de Longo Prazo da Demanda de Elericidade: Seor Residencial no Nordese M. L. Siqueira, H.H. Cordeiro Jr, H.R. Souza e F.S. Ramos UFPE e P. G. Rocha CHESF Resumo Ese

Leia mais

Boom nas vendas de autoveículos via crédito farto, preços baixos e confiança em alta: o caso de um ciclo?

Boom nas vendas de autoveículos via crédito farto, preços baixos e confiança em alta: o caso de um ciclo? Boom nas vendas de auoveículos via crédio faro, preços baixos e confiança em ala: o caso de um ciclo? Fábio Auguso Reis Gomes * Fabio Maciel Ramos ** RESUMO - A proposa dese rabalho é conribuir para o

Leia mais

Universidade Federal de Lavras

Universidade Federal de Lavras Universidade Federal de Lavras Deparameno de Ciências Exaas Prof. Daniel Furado Ferreira 8 a Lisa de Exercícios Disribuição de Amosragem 1) O empo de vida de uma lâmpada possui disribuição normal com média

Leia mais

METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL

METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL 1. Inrodução O presene documeno visa apresenar dealhes da meodologia uilizada nos desenvolvimenos de previsão de demanda aeroporuária no Brasil

Leia mais

3 O impacto de choques externos sobre a inflação e o produto dos países em desenvolvimento: o grau de abertura comercial importa?

3 O impacto de choques externos sobre a inflação e o produto dos países em desenvolvimento: o grau de abertura comercial importa? 3 O impaco de choques exernos sobre a inflação e o produo dos países em desenvolvimeno: o grau de aberura comercial impora? 3.1.Inrodução Todas as economias esão sujeias a choques exernos. Enreano, a presença

Leia mais

Área de Interesse: Área 3 Macroeconomia, Economia Monetária e Finanças

Área de Interesse: Área 3 Macroeconomia, Economia Monetária e Finanças Área de Ineresse: Área 3 Macroeconomia, Economia Moneária e Finanças Tíulo: NOVO CONSENSO MACROECONÔMICO E REGRAS DE CONDUTA: O PAPEL DA ROTATIVIDADE DOS DIRETORES DO COMITÊ DE POLÍTICA MONETÁRIA NO BRASIL

Leia mais

MÉTODO MARSHALL. Os corpos de prova deverão ter a seguinte composição em peso:

MÉTODO MARSHALL. Os corpos de prova deverão ter a seguinte composição em peso: TEXTO COMPLEMENTAR MÉTODO MARSHALL ROTINA DE EXECUÇÃO (PROCEDIMENTOS) Suponhamos que se deseje dosar um concreo asfálico com os seguines maeriais: 1. Pedra 2. Areia 3. Cimeno Porland 4. CAP 85 100 amos

Leia mais

Luciano Jorge de Carvalho Junior. Rosemarie Bröker Bone. Eduardo Pontual Ribeiro. Universidade Federal do Rio de Janeiro

Luciano Jorge de Carvalho Junior. Rosemarie Bröker Bone. Eduardo Pontual Ribeiro. Universidade Federal do Rio de Janeiro Análise do preço e produção de peróleo sobre a lucraividade das empresas perolíferas Luciano Jorge de Carvalho Junior Rosemarie Bröker Bone Eduardo Ponual Ribeiro Universidade Federal do Rio de Janeiro

Leia mais

O impacto de requerimentos de capital na oferta de crédito bancário no Brasil

O impacto de requerimentos de capital na oferta de crédito bancário no Brasil O impaco de requerimenos de capial na ofera de crédio bancário no Brasil Denis Blum Rais e Silva Tendências Márcio I. Nakane Depep II Seminário Anual sobre Riscos, Esabilidade Financeira e Economia Bancária

Leia mais

OTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA NA CETREL: DIAGNÓSTICO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE GANHOS

OTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA NA CETREL: DIAGNÓSTICO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE GANHOS STC/ 08 17 à 22 de ouubro de 1999 Foz do Iguaçu Paraná - Brasil SESSÃO TÉCNICA ESPECIAL CONSERVAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA (STC) OTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA NA CETREL: DIAGNÓSTICO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE

Leia mais

Guia de Recursos e Atividades

Guia de Recursos e Atividades Guia de Recursos e Aividades girls worldwide say World Associaion of Girl Guides and Girl Scous Associaion mondiale des Guides e des Eclaireuses Asociación Mundial de las Guías Scous Unir as Forças conra

Leia mais

Série Textos para Discussão

Série Textos para Discussão Universidade Federal do Rio de J a neiro Insiuo de Economia Teses de Racionalidade para Loerias no Brasil TD. 010/2004 Marcelo Resende Marcos A. M. Lima Série Texos para Discussão Teses de Racionalidade

Leia mais

RISCO DE PERDA ADICIONAL, TEORIA DOS VALORES EXTREMOS E GESTÃO DO RISCO: APLICAÇÃO AO MERCADO FINANCEIRO PORTUGUÊS

RISCO DE PERDA ADICIONAL, TEORIA DOS VALORES EXTREMOS E GESTÃO DO RISCO: APLICAÇÃO AO MERCADO FINANCEIRO PORTUGUÊS RISCO DE PERDA ADICIONAL, TEORIA DOS VALORES EXTREMOS E GESTÃO DO RISCO: APLICAÇÃO AO MERCADO FINANCEIRO PORTUGUÊS João Dionísio Moneiro * ; Pedro Marques Silva ** Deparameno de Gesão e Economia, Universidade

Leia mais

Taxa de Juros e Desempenho da Agricultura Uma Análise Macroeconômica

Taxa de Juros e Desempenho da Agricultura Uma Análise Macroeconômica Taxa de Juros e Desempenho da Agriculura Uma Análise Macroeconômica Humbero Francisco Silva Spolador Geraldo San Ana de Camargo Barros Resumo: Ese rabalho em como obeivo mensurar os efeios das axas de

Leia mais

Estudo comparativo de processo produtivo com esteira alimentadora em uma indústria de embalagens

Estudo comparativo de processo produtivo com esteira alimentadora em uma indústria de embalagens Esudo comparaivo de processo produivo com eseira alimenadora em uma indúsria de embalagens Ana Paula Aparecida Barboza (IMIH) anapbarboza@yahoo.com.br Leicia Neves de Almeida Gomes (IMIH) leyneves@homail.com

Leia mais

Insper Instituto de Ensino e Pesquisa Programa de Mestrado Profissional em Economia. Bruno Russi

Insper Instituto de Ensino e Pesquisa Programa de Mestrado Profissional em Economia. Bruno Russi Insper Insiuo de Ensino e Pesquisa Programa de Mesrado Profissional em Economia Bruno Russi ANÁLISE DA ALOCAÇÃO ESTRATÉGICA DE LONGO PRAZO EM ATIVOS BRASILEIROS São Paulo 200 Bruno Russi Análise da alocação

Leia mais

CHOQUES DE PRODUTIVIDADE E FLUXOS DE INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS PARA O BRASIL * Prof a Dr a Maria Helena Ambrosio Dias **

CHOQUES DE PRODUTIVIDADE E FLUXOS DE INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS PARA O BRASIL * Prof a Dr a Maria Helena Ambrosio Dias ** CHOQUES DE PRODUTIVIDADE E FLUXOS DE INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS PARA O BRASIL * Prof a Dr a Maria Helena Ambrosio Dias ** Resumo O inuio é invesigar como e em que grau um choque de produividade ocorrido

Leia mais

TOMADA DE DECISÃO EM FUTUROS AGROPECUÁRIOS COM MODELOS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS

TOMADA DE DECISÃO EM FUTUROS AGROPECUÁRIOS COM MODELOS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS ARTIGO: TOMADA DE DECISÃO EM FUTUROS AGROPECUÁRIOS COM MODELOS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS REVISTA: RAE-elerônica Revisa de Adminisração de Empresas FGV EASP/SP, v. 3, n. 1, Ar. 9, jan./jun. 2004 1

Leia mais

CONSUMO DE BENS DURÁVEIS E POUPANÇA EM UMA NOVA TRAJETÓRIA DE COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR BRASILEIRO RESUMO

CONSUMO DE BENS DURÁVEIS E POUPANÇA EM UMA NOVA TRAJETÓRIA DE COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR BRASILEIRO RESUMO CONSUMO DE BENS DURÁVEIS E POUPANÇA EM UMA NOVA TRAJETÓRIA DE COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR BRASILEIRO VIVIANE SEDA BITTENCOURT (IBRE/FGV) E ANDREI GOMES SIMONASSI (CAEN/UFC) RESUMO O rabalho avalia a dinâmica

Leia mais

BBR - Brazilian Business Review E-ISSN: 1807-734X bbronline@bbronline.com.br FUCAPE Business School Brasil

BBR - Brazilian Business Review E-ISSN: 1807-734X bbronline@bbronline.com.br FUCAPE Business School Brasil BBR - Brazilian Business Review E-ISSN: 1807-734X bbronline@bbronline.com.br FUCAPE Business School Brasil Fajardo, José; Pereira, Rafael Efeios Sazonais no Índice Bovespa BBR - Brazilian Business Review,

Leia mais

Análise econômica dos benefícios advindos do uso de cartões de crédito e débito. Outubro de 2012

Análise econômica dos benefícios advindos do uso de cartões de crédito e débito. Outubro de 2012 1 Análise econômica dos benefícios advindos do uso de carões de crédio e débio Ouubro de 2012 Inrodução 2 Premissas do Esudo: Maior uso de carões aumena a formalização da economia; e Maior uso de carões

Leia mais

Centro Federal de EducaçãoTecnológica 28/11/2012

Centro Federal de EducaçãoTecnológica 28/11/2012 Análise da Dinâmica da Volailidade dos Preços a visa do Café Arábica: Aplicação dos Modelos Heeroscedásicos Carlos Albero Gonçalves da Silva Luciano Moraes Cenro Federal de EducaçãoTecnológica 8//0 Objevos

Leia mais

POLÍTICA MONETÁRIA E MUDANÇAS MACROECONÔMICAS NO BRASIL: UMA ABORDAGEM MS-VAR

POLÍTICA MONETÁRIA E MUDANÇAS MACROECONÔMICAS NO BRASIL: UMA ABORDAGEM MS-VAR POLÍTICA MONETÁRIA E MUDANÇAS MACROECONÔMICAS NO BRASIL: UMA ABORDAGEM MS-VAR Osvaldo Cândido da Silva Filho Bacharel em Economia pela UFPB Mesre em Economia pela UFPB Douorando em Economia pelo PPGE UFRGS

Leia mais

UMA APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA PARA DADOS EM SÉRIES TEMPORAIS DO CONSUMO AGREGADO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS

UMA APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA PARA DADOS EM SÉRIES TEMPORAIS DO CONSUMO AGREGADO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS UMA APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA PARA DADOS EM SÉRIES TEMPORAIS DO CONSUMO AGREGADO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS VIEIRA, Douglas Tadeu. TCC, Ciências Econômicas, Fecilcam, vieira.douglas@gmail.com PONTILI,

Leia mais

Perspectivas para a inflação

Perspectivas para a inflação Perspecivas para a inflação 6 Ese capíulo do Relaório de Inflação apresena a avaliação feia pelo Copom sobre o comporameno da economia brasileira e do cenário inernacional desde a divulgação do Relaório

Leia mais

Capítulo 5: Introdução às Séries Temporais e aos Modelos ARIMA

Capítulo 5: Introdução às Séries Temporais e aos Modelos ARIMA 0 Capíulo 5: Inrodução às Séries emporais e aos odelos ARIA Nese capíulo faremos uma inrodução às séries emporais. O nosso objeivo aqui é puramene operacional e esaremos mais preocupados com as definições

Leia mais

4 Cenários de estresse

4 Cenários de estresse 4 Cenários de esresse Os cenários de esresse são simulações para avaliar a adequação de capial ao limie de Basiléia numa deerminada daa. Sua finalidade é medir a capacidade de o PR das insiuições bancárias

Leia mais

Prof. Luiz Marcelo Chiesse da Silva DIODOS

Prof. Luiz Marcelo Chiesse da Silva DIODOS DODOS 1.JUÇÃO Os crisais semiconduores, ano do ipo como do ipo, não são bons conduores, mas ao ransferirmos energia a um deses ipos de crisal, uma pequena correne elérica aparece. A finalidade práica não

Leia mais

12 Integral Indefinida

12 Integral Indefinida Inegral Indefinida Em muios problemas, a derivada de uma função é conhecida e o objeivo é enconrar a própria função. Por eemplo, se a aa de crescimeno de uma deerminada população é conhecida, pode-se desejar

Leia mais

BBR - Brazilian Business Review E-ISSN: 1807-734X bbronline@bbronline.com.br FUCAPE Business School Brasil

BBR - Brazilian Business Review E-ISSN: 1807-734X bbronline@bbronline.com.br FUCAPE Business School Brasil BBR - Brazilian Business Review E-ISSN: 1807-734X bbronline@bbronline.com.br FUCAPE Business School Brasil Ozawa Gioielli Sabrina P.; Gledson de Carvalho, Anônio; Oliveira Sampaio, Joelson Capial de risco

Leia mais

Surpresas com Relação à Política Monetária e o Mercado de Capitais: Evidências do Caso Brasileiro

Surpresas com Relação à Política Monetária e o Mercado de Capitais: Evidências do Caso Brasileiro Surpresas com Relação à Políica Moneária e o Mercado de Capiais: Evidências do Caso Brasileiro Auoria: Waler Gonçalves Junior, William Eid Junior RESUMO Ese rabalho avalia os efeios que as ações de políica

Leia mais

Física. MU e MUV 1 ACESSO VESTIBULAR. Lista de Física Prof. Alexsandro

Física. MU e MUV 1 ACESSO VESTIBULAR. Lista de Física Prof. Alexsandro Física Lisa de Física Prof. Alexsandro MU e MU 1 - (UnB DF) Qual é o empo gaso para que um merô de 2m a uma velocidade de 18km/h aravesse um únel de 1m? Dê sua resposa em segundos. 2 - (UERJ) Um rem é

Leia mais

Artigos. Abordagem intertemporal da conta corrente: Nelson da Silva Joaquim Pinto de Andrade. introduzindo câmbio e juros no modelo básico*

Artigos. Abordagem intertemporal da conta corrente: Nelson da Silva Joaquim Pinto de Andrade. introduzindo câmbio e juros no modelo básico* Arigos Abordagem ineremporal da cona correne: inroduzindo câmbio e juros no modelo básico* Nelson da Silva Joaquim Pino de Andrade Resumo O modelo padrão da abordagem ineremporal da cona correne assume

Leia mais

Governança Corporativa, Risco Operacional e Comportamento e Estrutura a Termo da Volatilidade no Mercado de Capitais Brasileiro

Governança Corporativa, Risco Operacional e Comportamento e Estrutura a Termo da Volatilidade no Mercado de Capitais Brasileiro Governança Corporaiva, Risco Operacional e Comporameno e Esruura a Termo da Volailidade no Mercado de Capiais Brasileiro Auoria: Pablo Rogers, Cláudio Anônio Pinheiro Machado Filho, José Robero Securao

Leia mais

Susan Schommer Risco de Crédito 1 RISCO DE CRÉDITO

Susan Schommer Risco de Crédito 1 RISCO DE CRÉDITO Susan Schommer Risco de Crédio 1 RISCO DE CRÉDITO Definição: Risco de crédio é o risco de defaul ou de reduções no valor de mercado causada por rocas na qualidade do crédio do emissor ou conrapare. Modelagem:

Leia mais

Palavras-chave: Análise de Séries Temporais; HIV; AIDS; HUJBB.

Palavras-chave: Análise de Séries Temporais; HIV; AIDS; HUJBB. Análise de Séries Temporais de Pacienes com HIV/AIDS Inernados no Hospial Universiário João de Barros Barreo (HUJBB), da Região Meropoliana de Belém, Esado do Pará Gilzibene Marques da Silva ¹ Adrilayne

Leia mais

A Linha Híbrida de Pobreza no Brasil

A Linha Híbrida de Pobreza no Brasil A Linha Híbrida de Pobreza no Brasil Julho de 2006 Auoria: Henrique Eduardo Ferreira Vinhais, André Porela Fernandes de Souza Resumo: Ese rabalho invesiga a consrução de uma linha híbrida da pobreza no

Leia mais

Teste de estresse na ligação macro-risco de crédito: uma aplicação ao setor doméstico de PFs. Autores: Ricardo Schechtman Wagner Gaglianone

Teste de estresse na ligação macro-risco de crédito: uma aplicação ao setor doméstico de PFs. Autores: Ricardo Schechtman Wagner Gaglianone Tese de esresse na ligação macro-risco de crédio: uma aplicação ao seor domésico de PFs Auores: Ricardo Schechman Wagner Gaglianone Lieraura: ligação macrorisco de crédio Relação macro-volume de crédio

Leia mais

Espaço SENAI. Missão do Sistema SENAI

Espaço SENAI. Missão do Sistema SENAI Sumário Inrodução 5 Gerador de funções 6 Caracerísicas de geradores de funções 6 Tipos de sinal fornecidos 6 Faixa de freqüência 7 Tensão máxima de pico a pico na saída 7 Impedância de saída 7 Disposiivos

Leia mais

Pessoal Ocupado, Horas Trabalhadas, Jornada de Trabalho e Produtividade no Brasil

Pessoal Ocupado, Horas Trabalhadas, Jornada de Trabalho e Produtividade no Brasil Pessoal Ocupado, Horas Trabalhadas, Jornada de Trabalho e Produividade no Brasil Fernando de Holanda Barbosa Filho Samuel de Abreu Pessôa Resumo Esse arigo consrói uma série de horas rabalhadas para a

Leia mais

A Guerra entre Comprados e Vendidos no Mercado de Opções de Compra da Bolsa de Valores de São Paulo

A Guerra entre Comprados e Vendidos no Mercado de Opções de Compra da Bolsa de Valores de São Paulo A Guerra enre Comprados e Vendidos no Mercado de Opções de Compra da Bolsa de Valores de São Paulo Auoria: Anonio Zorao Sanvicene, Rogério da Cosa Moneiro Resumo: Uilizando, pela primeira vez em nosso

Leia mais

Figura 1 Carga de um circuito RC série

Figura 1 Carga de um circuito RC série ASSOIAÇÃO EDUAIONAL DOM BOSO FAULDADE DE ENGENHAIA DE ESENDE ENGENHAIA ELÉTIA ELETÔNIA Disciplina: Laboraório de ircuios Eléricos orrene onínua 1. Objeivo Sempre que um capacior é carregado ou descarregado

Leia mais

AÇÕES DO MERCADO FINACEIRO: UM ESTUDO VIA MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS

AÇÕES DO MERCADO FINACEIRO: UM ESTUDO VIA MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS AÇÕES DO MERCADO FINACEIRO: UM ESTUDO VIA MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS Caroline Poli Espanhol; Célia Mendes Carvalho Lopes Engenharia de Produção, Escola de Engenharia, Universidade Presbieriana Mackenzie

Leia mais

1 INTRODUÇÃO. 1 O argumento da inconsistência dinâmica apóia-se na idéia de que os agentes conhecem o incentivo

1 INTRODUÇÃO. 1 O argumento da inconsistência dinâmica apóia-se na idéia de que os agentes conhecem o incentivo 0 INTRODUÇÃO A queda do sisema de Breom Woods e, poseriormene, a ausência de uma relação esreia enre moeda e renda, dada pela insabilidade da velocidade de circulação da moeda, inciou o desenvolvimeno

Leia mais

Curso de preparação para a prova de matemática do ENEM Professor Renato Tião

Curso de preparação para a prova de matemática do ENEM Professor Renato Tião Porcenagem As quaro primeiras noções que devem ser assimiladas a respeio do assuno são: I. Que porcenagem é fração e fração é a pare sobre o odo. II. Que o símbolo % indica que o denominador desa fração

Leia mais

Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV) Macroeconomia I / 2016. Professor: Rubens Penha Cysne

Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV) Macroeconomia I / 2016. Professor: Rubens Penha Cysne Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Geulio Vargas (EPGE/FGV) Macroeconomia I / 2016 Professor: Rubens Penha Cysne Lisa de Exercícios 4 - Gerações Superposas Obs: Na ausência de de nição de

Leia mais

CIRCULAR Nº 3.383. I - Abordagem do Indicador Básico; II - Abordagem Padronizada Alternativa; III - Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada.

CIRCULAR Nº 3.383. I - Abordagem do Indicador Básico; II - Abordagem Padronizada Alternativa; III - Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada. TÍTULO : DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS 29 Página 1 de 7 CIRCULAR Nº.8 Esabelece os procedimenos para o cálculo da parcela do Parimônio de Referência Exigido (PRE) referene ao risco operacional (P OPR ), de

Leia mais

ANÁLISE DA VOLATILIDADE DOS MERCADOS BRASILEIROS DE RENDA FIXA E RENDA VARIÁVEL NO PERÍODO 1986-2006

ANÁLISE DA VOLATILIDADE DOS MERCADOS BRASILEIROS DE RENDA FIXA E RENDA VARIÁVEL NO PERÍODO 1986-2006 ANÁLISE DA VOLATILIDADE DOS MERCADOS BRASILEIROS DE RENDA FIXA E RENDA VARIÁVEL NO PERÍODO 1986-006 RESUMO: Nara Rosei UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Mauricio Ribeiro do Valle UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Jorge

Leia mais

Medidas de Desempenho: Um Estudo sobre a Importância do Lucro Contábil e do Fluxo de Caixa das Operações no Mercado de Capitais Brasileiro

Medidas de Desempenho: Um Estudo sobre a Importância do Lucro Contábil e do Fluxo de Caixa das Operações no Mercado de Capitais Brasileiro Medidas de Desempenho: Um Esudo sobre a Imporância do Lucro Conábil e do Fluxo de Caixa das Operações no Mercado de Capiais Brasileiro Auoria: Moisés Ferreira da Cunha, Paulo Robero Barbosa Lusosa Resumo:

Leia mais

Faculdade de Engenharia São Paulo FESP Física Básica 1 (BF1) - Professores: João Arruda e Henriette Righi

Faculdade de Engenharia São Paulo FESP Física Básica 1 (BF1) - Professores: João Arruda e Henriette Righi Faculdade de Engenharia São Paulo FESP Física Básica 1 (BF1) - Professores: João Arruda e Henriee Righi LISTA DE EXERCÍCIOS # 1 Aenção: Aualize seu adobe, ou subsiua os quadrados por negaivo!!! 1) Deermine

Leia mais

Composição Ótima da Dívida Pública Federal: Definição de uma Referência de Longo Prazo

Composição Ótima da Dívida Pública Federal: Definição de uma Referência de Longo Prazo Composição Óima da Dívida Pública Federal: Definição de uma Referência de Longo Prazo Brasília 2011 MINISTRO DA FAZENDA Guido Manega SECRETÁRIO-EXECUTIVO Nelson Henrique Barbosa Filho SECRETÁRIO DO TESOURO

Leia mais

Curva de Phillips, Inflação e Desemprego. A introdução das expectativas: a curva de oferta agregada de Lucas (Lucas, 1973)

Curva de Phillips, Inflação e Desemprego. A introdução das expectativas: a curva de oferta agregada de Lucas (Lucas, 1973) Curva de Phillips, Inflação e Desemprego Lopes e Vasconcellos (2008), capíulo 7 Dornbusch, Fischer e Sarz (2008), capíulos 6 e 7 Mankiw (2007), capíulo 13 Blanchard (2004), capíulo 8 A inrodução das expecaivas:

Leia mais

HIPÓTESE DE CONVERGÊNCIA: UMA ANÁLISE PARA A AMÉRICA LATINA E O LESTE ASIÁTICO ENTRE 1960 E 2000

HIPÓTESE DE CONVERGÊNCIA: UMA ANÁLISE PARA A AMÉRICA LATINA E O LESTE ASIÁTICO ENTRE 1960 E 2000 HIPÓTESE DE CONVERGÊNCIA: UMA ANÁLISE PARA A AMÉRICA LATINA E O LESTE ASIÁTICO ENTRE 1960 E 2000 Geovana Lorena Berussi (UnB) Lízia de Figueiredo (UFMG) Julho 2010 RESUMO Nesse arigo, invesigamos qual

Leia mais

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE ECONOMIA DE SÃO PAULO RICARDO SÁVIO DENADAI HÁ HYSTERESIS NO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO? UM TESTE ALTERNATIVO

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE ECONOMIA DE SÃO PAULO RICARDO SÁVIO DENADAI HÁ HYSTERESIS NO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO? UM TESTE ALTERNATIVO FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE ECONOMIA DE SÃO PAULO RICARDO SÁVIO DENADAI HÁ HYSTERESIS NO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO? UM TESTE ALTERNATIVO SÃO PAULO 2007 Livros Gráis hp://www.livrosgrais.com.br

Leia mais

O IMPACTO DOS INVESTIMENTOS NO ESTADO DO CEARÁ NO PERÍODO DE 1970-2001

O IMPACTO DOS INVESTIMENTOS NO ESTADO DO CEARÁ NO PERÍODO DE 1970-2001 O IMPACTO DOS INVESTIMENTOS NO ESTADO DO CEARÁ NO PERÍODO DE 970-200 Ricardo Candéa Sá Barreo * Ahmad Saeed Khan ** SINOPSE Ese rabalho em como objeivo analisar o impaco dos invesimenos na economia cearense

Leia mais

CAPÍTULO III TORÇÃO PROBLEMAS ESTATICAMENTE INDETERMINADOS TORÇÃO - PEÇAS DE SEÇÃO VAZADA DE PAREDES FINAS

CAPÍTULO III TORÇÃO PROBLEMAS ESTATICAMENTE INDETERMINADOS TORÇÃO - PEÇAS DE SEÇÃO VAZADA DE PAREDES FINAS APÍTULO III TORÇÃO PROBLEMAS ESTATIAMENTE INDETERMINADOS TORÇÃO - PEÇAS DE SEÇÃO VAZADA DE PAREDES FINAS A- TORÇÃO PROBLEMAS ESTATIAMENTE INDETERMINADOS Vimos aé aqui que para calcularmos as ensões em

Leia mais

Aula - 2 Movimento em uma dimensão

Aula - 2 Movimento em uma dimensão Aula - Moimeno em uma dimensão Física Geral I - F- 18 o semesre, 1 Ilusração dos Principia de Newon mosrando a ideia de inegral Moimeno 1-D Conceios: posição, moimeno, rajeória Velocidade média Velocidade

Leia mais

O Custo de Bem-Estar da Inflação: Cálculo Tentativo

O Custo de Bem-Estar da Inflação: Cálculo Tentativo O Cuso de Bem-Esar da Inflação: Cálculo Tenaivo com o Uso de um Modelo de Equilíbrio Geral José W. Rossi Resumo O cuso de bem-esar da inflação em sido calculado usando-se basicamene dois ipos de abordagem:

Leia mais

APLICAÇÃO DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA MÉDIA MENSAL DA TAXA DE CÂMBIO DO REAL PARA O DÓLAR COMERCIAL DE COMPRA USANDO O MODELO DE HOLT

APLICAÇÃO DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA MÉDIA MENSAL DA TAXA DE CÂMBIO DO REAL PARA O DÓLAR COMERCIAL DE COMPRA USANDO O MODELO DE HOLT XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Mauridade e desafios da Engenharia de Produção: compeiividade das empresas, condições de rabalho, meio ambiene. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de ouubro

Leia mais

A EFICÁCIA DO CRÉDITO COMO CANAL DE TRANSMISSÃO DA POLÍTICA MONETÁRIA NO BRASIL: ESTRATÉGIA DE IDENTIFICAÇÃO DA OFERTA E DEMANDA DE CRÉDITO

A EFICÁCIA DO CRÉDITO COMO CANAL DE TRANSMISSÃO DA POLÍTICA MONETÁRIA NO BRASIL: ESTRATÉGIA DE IDENTIFICAÇÃO DA OFERTA E DEMANDA DE CRÉDITO A EFICÁCIA DO CRÉDITO COMO CANAL DE TRANSMISSÃO DA POLÍTICA MONETÁRIA NO BRASIL: ESTRATÉGIA DE IDENTIFICAÇÃO DA OFERTA E DEMANDA DE CRÉDITO Thamirys Figueredo Evangelisa 1 Eliane Crisina de Araújo Sbardellai

Leia mais

Overdose. Série Matemática na Escola. Objetivos

Overdose. Série Matemática na Escola. Objetivos Overdose Série Maemáica na Escola Objeivos 1. Analisar um problema sobre drogas, modelado maemaicamene por funções exponenciais; 2. Inroduzir o ermo meia-vida e com ele ober a função exponencial que modela

Leia mais

CIRCULAR Nº 3.640, DE 4 DE MARÇO DE 2013

CIRCULAR Nº 3.640, DE 4 DE MARÇO DE 2013 CIRCULAR Nº.640, DE 4 DE MARÇO DE 20 Esabelece os procedimenos para o cálculo da parcela dos aivos ponderados pelo risco (RWA), relaiva ao cálculo do capial requerido para o risco operacional mediane abordagem

Leia mais

2 Conceitos de transmissão de dados

2 Conceitos de transmissão de dados 2 Conceios de ransmissão de dados 2 Conceios de ransmissão de dados 1/23 2.2.1 Fones de aenuação e disorção de sinal 2.2.1 Fones de aenuação e disorção do sinal (coninuação) 2/23 Imperfeições do canal

Leia mais

O EFEITO DIA DE VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA REVISITADO

O EFEITO DIA DE VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA REVISITADO O EFEITO DIA DE VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA REVISITADO Newon C. A. da Cosa Jr., Milon Biage Deparameno de Economia, UFSC Waldemar Ferreira e Marco Goular Deparameno de Adminisração, UFAM Curso de Pós-Graduação

Leia mais

ISSN 1518-3548. Trabalhos para Discussão

ISSN 1518-3548. Trabalhos para Discussão ISSN 1518-3548 Trabalhos para Discussão Diferenças e Semelhanças enre Países da América Laina: Uma Análise de Markov Swiching para os Ciclos Econômicos de Brasil e Argenina Arnildo da Silva Correa Ouubro/2003

Leia mais

ACORDOS TBT E SPS E COMÉRCIO INTERNACIONAL AGRÍCOLA: RETALIAÇÃO OU COOPERAÇÃO? 1

ACORDOS TBT E SPS E COMÉRCIO INTERNACIONAL AGRÍCOLA: RETALIAÇÃO OU COOPERAÇÃO? 1 ACORDOS TBT E SPS E COMÉRCIO INTERNACIONAL AGRÍCOLA: RETALIAÇÃO OU COOPERAÇÃO? fernanda.almeida@ufv.br APRESENTACAO ORAL-Comércio Inernacional FERNANDA MARIA DE ALMEIDA; WILSON DA CRUZ VIEIRA; ORLANDO

Leia mais

GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE INTERFERÊNCIAS, COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA E QUALIDADE DE ENERGIA - GCQ

GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE INTERFERÊNCIAS, COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA E QUALIDADE DE ENERGIA - GCQ SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GCQ - 11 16 a 21 Ouubro de 2005 Curiiba - Paraná GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE INTERFERÊNCIAS, COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA E

Leia mais

Uma revisão da dinâmica macroeconômica da dívida pública e dos testes de sustentabilidade da política fiscal.

Uma revisão da dinâmica macroeconômica da dívida pública e dos testes de sustentabilidade da política fiscal. IPES Texo para Discussão Publicação do Insiuo de Pesquisas Econômicas e Sociais Uma revisão da dinâmica macroeconômica da dívida pública e dos eses de susenabilidade da políica fiscal. Luís Anônio Sleimann

Leia mais

Equações Diferenciais Ordinárias Lineares

Equações Diferenciais Ordinárias Lineares Equações Diferenciais Ordinárias Lineares 67 Noções gerais Equações diferenciais são equações que envolvem uma função incógnia e suas derivadas, além de variáveis independenes Aravés de equações diferenciais

Leia mais

RESTRIÇÕES DE FINANCIAMENTO E POLÍTICA DE GESTÃO DE CAIXA NAS EMPRESAS DA BOVESPA

RESTRIÇÕES DE FINANCIAMENTO E POLÍTICA DE GESTÃO DE CAIXA NAS EMPRESAS DA BOVESPA ! "#$ " %'&)(*&)+,.- /10.2*&4365879&4/1:.+58;.2*=?5.@A2*3B;.- C)D 5.,.5FE)5.G.+ &4- (IHJ&?,.+ /?=)5.KA:.+5MLN&OHJ5F&4E)2*EOHJ&)(IHJ/)G.- D - ;./);.& Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de ouubro de

Leia mais

Testando as Previsões de Trade-off e Pecking Order sobre Dividendos e Dívida no Brasil

Testando as Previsões de Trade-off e Pecking Order sobre Dividendos e Dívida no Brasil Tesando as Previsões de Trade-off e Pecking Order sobre Dividendos e Dívida no Brasil Júlio Cesar G. da Silva Ricardo D. Brio Faculdades Ibmec/RJ Ibmec São Paulo RESUMO Ese rabalho mosra que as companhias

Leia mais

Ivone Gonçalves Luiz FUNDAÇÃO INSTITUTO CAPIXABA DE PESQUISAS EM CONTABILIDADE, ECONOMIA E FINANÇAS

Ivone Gonçalves Luiz FUNDAÇÃO INSTITUTO CAPIXABA DE PESQUISAS EM CONTABILIDADE, ECONOMIA E FINANÇAS IMPACTO DO GERENCIAMENTO DE RESULTADOS NO RETORNO ANORMAL: ESTUDO EMPÍRICO DOS RESULTADOS DAS EMPRESAS LISTADAS NA BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO - BOVESPA Ivone Gonçalves Luiz FUNDAÇÃO INSTITUTO CAPIXABA

Leia mais

Multicointegração e políticas fiscais: uma avaliação de sustentabilidade fiscal para América Latina

Multicointegração e políticas fiscais: uma avaliação de sustentabilidade fiscal para América Latina IPES Texo para Discussão Publicação do Insiuo de Pesquisas Econômicas e Sociais Mulicoinegração e políicas fiscais: uma avaliação de susenabilidade fiscal para América Laina Luís Anônio Sleimann Berussi

Leia mais

5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield

5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield 5 Erro de Apreçameno: Cuso de Transação versus Convenience Yield A presene seção em como objeivo documenar os erros de apreçameno implício nos preços eóricos que eviam oporunidades de arbiragem nos conraos

Leia mais

CONTRATO N.º 026/2.015

CONTRATO N.º 026/2.015 CLÁUSULA PRIMEIRA - DAS PARTES CONTRATO N.º 026/2.015 Insrumeno paricular de conrao que enre si fazem: de um lado, como conraane, a PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO QUENTE, e de ouro, como conraado, e a empresa

Leia mais

Autoria: Rafaela Módolo de Pinho, Fabio Moraes da Costa

Autoria: Rafaela Módolo de Pinho, Fabio Moraes da Costa Qualidade de Accruals e Persisência dos Lucros em Firmas Brasileiras Lisadas na Bovespa Auoria: Rafaela Módolo de Pinho, Fabio Moraes da Cosa Resumo Ese arigo objeiva invesigar a relação enre a qualidade

Leia mais