Rio de Janeiro, 24 de janeiro de Excelentíssimo Senhor Ministro,

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1 Rio de Janeiro, 24 de janeiro de Excelentíssimo Senhor Ministro, Apresentamos nossos sinceros cumprimentos, parabenizando-o pelo cargo de Ministro da Saúde e desejando-lhe uma gestão de sucesso e avanços na construção do SUS. O Grupo de Trabalho Alimentação e Nutrição em Saúde Coletiva da Associação Nacional de Pós-Graduação em Saúde Coletiva ABRASCO (GT-ANSC), constituído em julho de 2008, é composto por pesquisadores e militantes da área, oriundos de instituições acadêmicas e de pesquisa de todo o país. Na perspectiva do fortalecimento do processo de implementação da Política Nacional de Alimentação e Nutrição, integrante da Política Nacional de Saúde, o GT-ANSC assumiu, como uma de suas atribuições, promover a interlocução e integração entre os atores sociais governamentais e não governamentais, de forma transversal e intersetorial. Tendo em vista este compromisso e considerando o início de sua gestão, apresentamos considerações sobre as prioridades para a agenda da Nutrição no SUS para o período A área de alimentação e nutrição tem se organizado progressivamente no Ministério da Saúde desde a aprovação da Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) em A implementação coordenada e unificada da PNAN permitiu avanços importantes do ponto de vista da qualificação das ações e da integração da nutrição aos processos internos do SUS, principalmente na atenção primária. Propiciou, também, uma importante agenda intersetorial, seja com outros ministérios, com outras esferas de governo, ou, ainda, com outros setores da sociedade. Essa agenda é intrínseca e fundamental às questões alimentares e nutricionais a serem enfrentadas pelo poder público. Pesquisas confirmam o declínio favorável da desnutrição infantil nos últimos 20 anos, persistindo o problema em algumas localidades das regiões Norte (N) e Nordeste (NE), em bolsões de pobreza das grandes cidades e entre 1

2 povos indígenas e comunidades tradicionais. Entre adultos, a desnutrição está virtualmente eliminada. De outro lado, verifica-se o aumento progressivo do excesso de peso, sendo que a POF 2008/09 demonstrou que 50,1% dos homens e 48,0% das mulheres brasileiras estão com sobrepeso ou obesidade. A situação é igualmente crítica em todas as regiões brasileiras, faixas de renda e idade, sendo a velocidade de aumento do excesso de peso mais alta entre mulheres mais pobres. A população em geral apresenta, ainda, prevalências elevadas de anemia ferropriva e nas regiões N e NE há ocorrências importantes de deficiência de Vitamina A. Importa ressaltar que ambos os problemas a desnutrição e o excesso de peso devem ser tratados como componentes de um mesmo espectro da alimentação e nutrição humana. É equivocada a abordagem polarizada que tende a colocar de um lado a fome e a desnutrição como questão exclusiva da carência, da pobreza ou da assistência social, e de outro lado a obesidade como conseqüência da afluência econômica e social da população. Do ponto de vista biológico está demonstrado que a desnutrição nos primeiros anos de vida aumenta o risco de excesso de peso na vida adulta. Do ponto de vista econômico e social, a maior prevalência de excesso de peso em famílias de menor renda pode também ser explicada pela estratégia adotada por estes grupos que privilegiam a compra de alimentos que proporcionem a maior quantidade de calorias pelo menor preço. Estes são os alimentos com pior qualidade nutricional, geralmente com grandes quantidades de gordura, sal e açúcar. A associação entre obesidade e pobreza, presente em vários países entre eles o Brasil, apontam para a complexidade da questão alimentar e nutricional. Atuar, portanto, entre as pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade social, em especial entre as famílias que possuem crianças e jovens, para que escolhas e atitudes mais saudáveis sejam possíveis é imperativo para a prevenção da obesidade e seus agravos concorrentes. O enfrentamento do problema: ações integradas de nutrição no SUS 2

3 Medidas efetivas para o enfrentamento dos problemas alimentares e nutricionais da população requerem um reposicionamento radical da Nutrição no espaço institucional e político do Setor Saúde com o fortalecimento da Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição do Departamento de Atenção Básica. A agenda de prioridades em Nutrição precisa ser fortalecida e integrada aos principais programas de atenção à saúde, em especial no contexto da atenção primária à saúde. É necessário dar prioridade políticoprogramática à área de Nutrição intensificando a implementação das ações de nutrição previstas na PNAN. Para isto é imprescindível garantir uma estrutura organizacional adequada, recursos humanos e orçamento condizente e consignado no PPA e orçamentos anuais. As medidas efetivas de saúde e nutrição, com metas e indicadores claramente definidos requerem a organização da atenção nutricional em uma rede integrada de cuidados de base territorial, articulada de forma transversal com políticas e ações específicas em todos os níveis de complexidade do SUS. Apresenta-se a proposta de construir uma agenda a ser desenvolvida no âmbito do SUS, mas que ensejará a integração e articulação intersetorial, no contexto da Segurança Alimentar e Nutricional, com diferentes áreas, em especial da Educação, Desenvolvimento Social, Agricultura e Desenvolvimento Agrário, dentre outros. Prioridades para a Agenda de Alimentação e Nutrição no SUS Republicação da PNAN: a partir de um chamado do Conselho Nacional de Saúde ocorreram, durante o ano de 2010, 26 encontros estaduais e um encontro nacional com representantes de todo o país para avaliação dos 10 anos de implentação da PNAN. Estes encontros, somados a encontros com especialistas, Centros Colaboradores de Alimentação e Nutrição, representantes de redes e entidades da sociedade civil, resultaram em um conjunto de recomendações para a atualização do texto da política. No momento há uma proposta atualizada de texto da PNAN a ser apreciada pela CIT e CNS e enviada ao Sr. Ministro para análise e publicação. 2. Ampliar e qualificar a gestão e a oferta de ações e serviços de Nutrição no SUS visando a assegurar a universalização do acesso e qualificação da atenção nutricional. Para tal, são necessárias: (i) a institucionalização 3

4 e o fortalecimento da área de Nutrição no Ministério da Saúde, ao tempo que se estabelecem mecanismos de fomento de seus congêneres nas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde; (ii) ampliar o número de Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) que apóiam as Equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF); (iii) expandir as ações de atenção nutricional, inclusive para povos indígenas, comunidades tradicionais e pessoas com necessidades alimentares especiais e regular a oferta de fórmulas alimentares. 3. Garantir o orçamento para a Nutrição no SUS: garantir progressivamente recursos orçamentários que viabilizem as ações previstas na PNAN e a expansão do financiamento das ações de alimentação e nutrição para todos os municípios (atualmente apenas 5% dos municípios recebem o Fundo de Alimentação e Nutrição). As estimativas indicam a necessidade de no mínimo, 600 milhões de reais/ano, a fim de se viabilizar a universalização das ações de nutrição e a expansão do incentivo financeiro para todos os municípios. O valor deste investimento é menor que custo atual para o SUS dirigido ao tratamento da obesidade, estimado atualmente em 1,2 bilhão de reais/ano Implementar um programa integrado para a atenção nutricional no SUS: uma primeira ação, urgente e estrutural, será a de organizar a atenção nutricional dentro de uma rede integrada de cuidados orientadas pela Atenção Primária à Saúde, bem como as referências e contra-referências dos agravos relacionadas à má alimentação. A atenção primária precisa ao mesmo tempo promover a alimentação saudável, prevenir o excesso de peso e enfermidades decorrentes da má alimentação e acolher e cuidar os indivíduos de maneira a prevenir o agravamento da situação e o surgimento de enfermidades associadas. Em segundo lugar é imperativa a adoção de ações de promoção à alimentação saudável, de vigilância nutricional (diagnóstico precoce e prevenção de novos casos) e na organização da atenção nutricional em toda a rede de atenção do SUS (media e alta complexidade). Em nível intersetorial e necessário articular medidas intersetoriais que viabilizem o aumento no consumo de alimentos saudáveis 1 Estudos mostram que a obesidade custa cerca de 1 a 3% das despesas nacionais do setor Saúde. Entre as referências: SASSI, F. Obesity and the economics of prevention: Fit Not Fat, 2010 e BRANCA, F; NIKOGOSIAN, H.; LOBSTEIN, T. (ed.). The challenge of obesity in the WHO European Region and the strategies for response: summary. World Health Organization. Geneva: p. p 11) 4

5 aumentando, principalmente, a disponibilidade, oferta e acesso a frutas e hortaliças. 5. Ampliar e qualificar as ações às famílias em situação de pobreza: a atenção nutricional ao longo do curso da vida é particularmente promissora para a realização de ações intersetoriais no território. O exercício da intersetorialidade, com o reforço das ações de promoção da alimentação saudável, desde o aleitamento materno exclusivo, alimentação complementar, orientação e aconselhamento nutricional, orientadas pela vigilância nutricional, prevenção e controle de carências nutricionais envolvem tanto profissionais de saúde como de outros setores, valorizando o trabalho multidisciplinar e a ação em diferentes equipamentos públicos. Estas ações devem ser universais, mas, quando se garante o acesso às famílias mais pobres de uma comunidade, como aquelas atendidas pelo Programa Bolsa Família, constituem-se em ações concretas de promoção da saúde e melhoria da qualidade de vida atual e futura e contribuem para enfraquecer o ciclo intergeracional da pobreza. Sr Ministro, expostas estas sugestões iniciais, colocamo-nos à disposição para dialogar com sua equipe com intuito de contribuir nos processos de formulação e aperfeiçoamento das ações do Ministério da Saúde. Atenciosamente, Luiz Augusto Facchini Presidente da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (ABRASCO) 5

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