AVALIAÇÃO DE CENÁRIOS PARA A LOGÍSTICA DO PETRÓLEO E DO GÁS NATURAL DO PRÉ-SAL NO BRASIL

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1 AVALIAÇÃO DE CENÁRIOS PARA A LOGÍSTICA DO PETRÓLEO E DO GÁS NATURAL DO PRÉ-SAL NO BRASIL Claudia Bernardo Marques Turma: K155 Pós-Graduação Logística Empresarial Orientador: Jorge Tadeu Vieira Lourenço Rio de Janeiro, 25 de fevereiro de 2010.

2 2 AVALIAÇÃO DE CENÁRIOS PARA A LOGÍSTICA DO PETRÓLEO E GÁS NATURAL DO PRE-SAL NO BRASIL TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO SUBMETIDO AO ORIENTADOR DA UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO MESTRE, COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO DIPLOMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LOGÍSTICA EMPRESARIAL. Pós-Graduação Logística Empresarial Claudia Bernardo Marques

3 3 AGRADECIMENTOS AtodososprofessoresdoInstitutoAVezdoMestreque contribuíram para o meu aprendizado. Aos Alunos e amigos que sempre me acompanharam.

4 4 DEDICATÓRIA Aminhamãepeloapoioemtodasasetapasdaminhavida.

5 5 RESUMO Este trabalho apresenta uma avaliação de possíveis cenários para a Logística dopetróleoedogásnaturaldopré-saldacostamarítimabrasileira,entreos quais são apresentados o escoamento do petróleo e de gás natural através de oleodutos, gasodutos, navios petroleiros, liquefação do gás em plataformas marítimas para posterior transporte por navios, ou a utilização deste gás natural para geração de energia elétrica em termelétricas instaladas no mar e traslado desta energia até o continente. Com este propósito é que se desenvolve cada cenário com uma breve resenha histórica, a descrição da operação para cada um deles.

6 6 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...8 CAPITULO 1 OPETRÓLEOEOGÁSNATURALNOBRASIL BreveresenhaHistórica-PetróleoeGásNatural...10 CAPÍTULO 2 PLATAFORMASPETROLÍFERAS...13 CAPÍTULO 3 LOGÍSTICANOPETRÓLEOEGÁS BreveResenha OPré-SaleaLogística,...16 CAPÍTULO 4 CENÁRIOS PARA A INDUSTRIALIZAÇÃO DO PETRÓLEO E DO GÁS PRODUZIDOSNOPRÉ-SAL...21 CAPÍTULO 5 ESCOAMENTODAPRODUÇÃO EscoamentodasPlataformas EscoamentoPorOleodutoseGasodutos DescriçãodoEscoamentoporOleodutos DescriçãodoEscoamentoporGasodutos EscoamentoporNavio-Petroleiros LiquefaçãoeTransporteporNavioGNL(GásLiquefeito) DescriçãodoSistemaGNL MercadodoGNL GeraçãodeEnergiaElétrica...35

7 DescriçãodoSistema GásparaTermelétricas...36 CONCLUSÕES...38 REFERENCIASBIBLIOGRÁFICAS...40 INDICEDE FIGURAS...42 SIGLASEAVREVIAÇÕES...43 FOLHADEAVALIAÇÃO...44

8 8 INTRODUÇÃO O petróleo é a principal fonte de energia mundial. É um recurso natural abundante, porém sua pesquisa e extração envolvem elevados custos e complexidade de estudos. A utilização do petróleo data de 4000 a.c., onde era utilizado para calefação de construções aquecimento e iluminação de casas. No Brasil, a primeira sondagem foi realizada em São Paulo entre 1892 e1896eem1932foidescobertopetróleoemlobatonabahia. Com uma consciência mundial cada dia mais focado com os cuidados do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável, o Gás Natural ganha espaço como recurso a ser utilizado, sendo o mais limpo entre os combustíveis fósseis. Igual ao petróleo, o Gás Natural no inicio foi utilizado para iluminação, mas as dificuldades com o transporte e armazenamento refletiram na pequena participação deste em relação ao óleo. Inclusive, durante o século passado, o Gás Natural era considerado um estorvo ao ser encontrado junto com o Petróleo, pois exigia procedimentos de segurança adicionais que encareciam e complicavam as atividades de prospecção. Na atualidade esta visão tem mudado, prova disso é que desde os anos 80, o consumo de Gás Natural registra os maiores índices de crescimento no mundo dentre os combustíveis de origem fóssil. Com desenvolvimento tecnológico e os avanços da metalurgia e técnicas de soldagem, foi viabilizando o transporte do Petróleo e do Gás Natural em longos percursos através da construção de oleodutos e gasodutos o que permitiu a utilização em grande escala por vários países. O know how brasileiro, na exploração e produção no setor Offshore, tem mostrado um grande avanço, sendo o ícone atual neste tipo de produção atingindo lâminas de água acima dos 2700 m.

9 9 Nos últimos anos, o Brasil, tem anunciado descobertas de grandes jazidas de petróleo no Pré-Sal, petróleo que segundo os primeiros prospectos possui grande quantidade de Gás Natural Associado e/ou jazidas onde o Gás Natural é o principal produto a ser extraído, recurso natural do qual o Brasil antes desta descoberta sequer pensava na auto-suficiência e agora já poderia se dizer que pode chegar a ter, num futuro a médio ou longo prazo, tudo dependedecomo vaiagiragoraparaseprepararparaofuturo. Dito isto vê-se a necessidade de superar os desafios tecnológicos, de acordo com um modelo econômico para o que seria o mercado mais conveniente, e encontrar a melhor maneira de se transportar esse Petróleo e Gás que estará sendo produzido a uma distância de aproximadamente 300 quilômetros da costa. Baseado nesta menção de cenários é que surge a idéia de utilizar o conhecimento adquirido na sala de aula desta pós-graduação junto com informação de livros e recopilação de dados da internet para poder desenvolver cada cenário com um enfoque técnico e comercial. Importante mencionar que nãofazpartedoescopodestetrabalhoaprimeirafasedeproduçãodopetróleo edogásqueviriaaseropoçonemoprocessoderefinoetransporteapósa refinaria,esim apartir domomentoem queopetróleo eogás encontram-se sobre a plataforma no mar. Estaremos analisando a Logística e as possíveis soluções para o novo desafio chamado Pré-Sal. Para tal fim, este trabalho está subdividido em seis capítulos, sendo o primeiro introdutório, o segundo para descrever uma breve história do petróleo e do gás natural no Brasil e a participação destes recursos naturais em território brasileiro, o terceiro capítulo realiza o detalhamento das necessidades dos recursos logísticos para o Pré-Sal, as suas limitantes tecnológicas para a produção offshore, no quarto capítulo um breve enfoque no cenário para a industrialização do petróleo e do gás natural no Pré-Sal, as dificuldades logísticas e as perspectivas para os próximos anos. Finalmente temos o quinto capítulo onde se apresentam os transportes do petróleo e do gás natural das plataformas e o escoamento da Produção previsto para o Pré-Sal. Finalmente a conclusão do trabalho e as recomendações de pontos importantes que deveriam ser aprofundados em estudos futuros.

10 10 CAPÍTULO I O PETRÓLEO E O GÁS NATURAL NO BRASIL Breve resenha histórica Petróleo e Gás Natural. A primeira jazida de petróleo, viável economicamente, foi descoberta emmeadosde1939nabahia. Em 1953 foi criada a Petrobrás(Petróleo Brasileiro SA); que hoje opera em 27 países, isso a coloca entre as 4º maiores empresas petrolíferas do mundodecapitalabertoe5ºmaiordomundoemvalordemercado. Referência internacional na exploração de petróleo em águas profundas, com tecnologia própria, em 2006 a Petrobrás anuncia a descoberta do Pré-sal com o prospecto de Parati e Tupi, se tornando a primeira empresa petrolífera domundoaexploraracamadadopré-salqueficaacercade2000metrosdo subsolo do leito oceânico. Em 2007 o Brasil alcançou a auto-suficiência chegando a 2,3 bilhões de barrisaodiaenquantooconsumonãopassade2,2bilhõesdebarrisaodia.

11 11 Figura # 1 OBarril:noiníciodaindústriapetrolífera,há150anos,eleerademadeira.Depoispassouaserfeitode aço.hojeéapenasumaunidadedevolume RevistaVeja OGásNaturalcomeçouaserutilizadonoBrasilentornodosanos40no estado de Bahia, para atender as indústrias localizadas no Recôncavo Baiano. Alguns anos depois junto com as bacias de Sergipe e Alagoas destinavam quase em sua totalidade para a fabricação de insumos industriais e combustíveis para a RELAM e o pólo petroquímico de Camaçari. As reservas brasileiras foram praticamente quadruplicadas no período de com a descoberta da Bacia de Campos, chegando a ter uma participação na matriz energética nacional com um índice de 2,7%. No ano 1999 entrou em operação o gasoduto Bolívia-Brasil, trazendo ao mercado brasileiro uma oferta adicional de 30 milhões de metros cúbicos de gás por dia. Esta grande oferta com baixos preços favoreceram o consumo tendo o gás superado à faixa de 10% de participação da matriz energética nacional.

12 12 O governo, motivado, pelo apagão elétrico vivido em , optou por reduzir a participação das hidrelétricas na matriz energética brasileira e aumentar a participação de termelétricas movidas por gás natural. As reservas de gás no Brasil tiveram um aumento significativo nos últimosanoscomasdescobertasnasbaciasdesantosedoespíritosanto,e existe a perspectiva de que no Pré-sal se tenham reservas ainda maiores. A insegurança no fornecimento de gás provocada pelas interrupções no fornecimento boliviano devido às políticas de governo do país vizinho incentivou a Petrobrás a investir na construção de infra-estrutura de portos para a importação de GNL(Gás Natural Liquefeito), sendo esta uma alternativa mais cara, porém mais segura.(wikipedia, 2009) Atualmente existem diversos setores do país realizando estudos que viabilizem a produção de gás das reservas brasileiras(principalmente offshore) quelevemopaísaumnovopatamardeconsumocomautosifuciência. Figura # 2 Plataforma de petróleo brasileira

13 13 CAPÍTULO 2 PLATAFORMAS PETROLÍFERAS A primeira plataforma 100% brasileira, P-51, construída no Estaleiro BRASFELS,estáemMarlimSulnaBaciadeCampos.Aobrafoipioneirasobre muitos aspectos, com destaque para a tecnologia da área industrial brasileira e para a logística que movimentou grandes partes da Plataforma em terra e em alto mar. APetrobrásanunciouem15dedezembrode2008,aconstruçãode10 novas plataformas para o Pré-Sal da Bacia de Santos. As duas primeiras serão afretadas e chegarão ao Brasil somente entre 2013 e 2014, para testes de produção, e custarão em torno de US$1,5 bilhão cada. As outras oito serão construídas no estaleiro Rio Grandes(RS) e serão instaladas entre2015 e Deverão custar US$1,8 bilhão cada e pertencerão a Petrobrás. As duas primeiras produzirão100 mil barris por dia, enquanto as oito, navio-plataforma terão capacidade para produzir 120 mil bpd, o que somará 1,160 bpd em 2016.

14 14 Figura # 3 Plataforma P-51

15 15 CAPÍTULO 3 LOGÍSTICA NO PETRÓLEO E GÁS. 3.1 Breve Resenha: Originalmente a Logística estava ligada às operações militares, pois durante as batalhas as estratégias militares eram utilizadas para monitorar as atividades de ataque e defesa. Objetivando a otimização dos recursos militares e das tropas, de forma a obter o melhor aproveitamento dos recursos disponíveis. Em uma empresa, esta estratégia é empregada para aprimorar seu desempenho no mercado, empregando de forma produtiva os seus recursos, além de reduzir os principais custos que estão relacionados à estocagem. Devido às vantagens técnico-econômicas e as estruturas empresariais das atividades petrolíferas, a logística estimula a maioria das empresas a integrar verticalmente suas atividades, com o intuito de distribuir e reduzir os riscoseoscustos,alémdeobterganhosaolongodacadeiaprodutiva. Em cada etapa da cadeia petrolífera a logística é um elemento essencial. Tanto na exploração e produção, onde os planejamentos para o escoamento do produto até as refinarias assim como as localizações da refinaria em relação ao mercado consumidor e ao campo produtor são extremamente importantes no que tange ao fator tempo e custo do deslocamento do produto para atender o mercado consumidor. Os meios de transportes mais utilizados pela indústria petrolífera são os navios, dutos e terminais marítimos. Os dutos são classificados em oleodutos (transporte de líquido) e gasodutos(transporte de gases); que por sua vez se dividem em terrestres e ou submarinos. Os oleodutos também são chamados de polidutos, pois transportam derivados de petróleo e álcool. Os navios petroleiros transportam gases, petróleo e seus derivados, além dos produtos

16 16 químicos. A transferência da carga dos navios para a terra ou vice-versa é realizada através dos terminais marítimos. O transporte para longas distâncias é realizado principalmente através de navios que representam o menor custo, enquanto que, os oleodutos, gasodutos e polidutos são considerados mais seguros e econômicos para transportar grandes volumes de petróleo, derivados e gás natural em pequenas distâncias. Os petroleiros são capazes de armazenar grandes quantidades de petróleo, isso aumenta a economia de escala no processo, pois é possível transportar num único navio uma quantidade maior do que antes, quando era necessário dois ou mais navios. Ao longo do tempo, o tamanho dos petroleiros foi aumentando a fim de obter economia de escala, que viabilizasse o transporte em distâncias cada vez maiores a custos menores. Contudo esses ganhos dependem não só do volume de carga como da distância a ser percorrida pelo produto até o seu destino. Além disso, esse sistema permite a retirada de circulação de centenas de caminhões economizando combustível e reduzindo o tráfego de veículos pesados nas rodovias. Ajudando assim na melhoria de transito, preservação das estradas e redução nas emissões de gases tóxicos. No transporte a curta distância, os menores custos estão no modal dutoviário. No entanto, a construção de oleodutos é muita onerosa, pois exige a construção de instalações subterrâneas que somente vão ser utilizadas para o transporte de óleos e gases. O que restringe a economia de escopo deste meio, pois os ganhos vão depender da capacidade destes, ou seja, quanto maior o diâmetro do oleoduto ou gasoduto, menor é o custo do transporte do óleo/gás O Pré-Sal e a Logística: Pré-Sal é uma camada de rochas porosas localizada entre cinco e seis mil metros abaixo do leito do mar, aproximadamente a 400 km da costa. A

17 17 camada tem esse nome por se encontrar depois da camada de sal que a recobre. O petróleo e o gás ficam armazenados nos poros das rochas, sob altíssima pressão. Para chegar até a camada pré-sal, será preciso superar muitos desafios tecnológicos e diversas etapas com características bem diferentes. A profundidade final dos poços deverá chegar a mais de sete mil metros abaixo da superfície do mar. Figura # 4 Visualização da camada do Pré-Sal site Petrobrás Esta nova fronteira brasileira de exploração do petróleo terá um impacto de imensas proporções nas cadeias produtivas brasileiras; esse impacto vai muito além do setor de petróleo e gás. Diversas outras cadeias serão afetadas. Mesmo setores que a princípio não estão relacionados ao pré-sal podem ter suas cadeias de suprimentos modificadas(positiva ou negativamente). Os volumes de investimentos são inéditos no Brasil. Somente pela Petrobrás estes investimentos alcançaram a casa dos bilhões de reais. Haverá

18 18 uma enorme demanda no que se refere as novas tecnologias; não apenas para a exploração e produção em si, como para todos os setores envolvidos. Cadeias de Suprimentos deverão se modernizar. O ressurgimento do setor naval, novas refinarias, instalações de novas indústrias navais e offshore, mudanças no porte dos navios, construção de novas plataformas, entre outros, serão elementos que poderão trazer enormes oportunidades para empresas de logística arrojadas e preparadas ou obstáculos incríveis as que não estão preparadas. Mudança é a palavra da vez, em todos os aspectos. Criar uma cultura organizacional dinâmica e aberta às novas realidades poderá colá-lo em posição vantajosa para obter ganhos importantes nas oportunidades logísticas do Pré-Sal. (José Sergio Gabrielli, 2009). Um dos grandes desafios que aguardam a Petrobrás na exploração do petróleo situadonacamadadopré-saléaáreadelogística. Haverá muita dificuldade para operar o transporte de equipamentos e de pessoaleparaoescoamentodogásedopetróleoapartirdasinstalaçõesdo Pré-Sal, pois estas unidades ficarão a 300 km do litoral. As plataformas hoje utilizadasficamemmédiaa150kmdolitoral. Hoje se estima que cerca de 40 à pessoas são movimentadas nas plataformas brasileiras, esse número deve dobrar, já que a Petrobrás divulgou queaté2017serãomais11plataformassomentenoespíritosantonaáreado Pré-Sal. Uma das saídas encontradas pelo gerente geral de serviços de transporte e armazenagem da Petrobrás, Sr. Ricardo Albuquerque, seria um ponto de interconexão em pleno mar chamado hoje de gangway. Segundo José Formigli em entrevista para a revista Brasil Energia do dia 05/06/2009, o grande desafio para Logística será juntar aeroporto, porto e armazenagem em soluções combinadas, sem esquecer as tarifas. O setor de logística, responsável por movimentar o equivalente a 12,8%do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, e capaz de gerar uma receita na casa dos R$400 bilhões, começa a provar dos efeitos positivos da recuperação econômica, ao retomar ganhos e garantir investimentos. O cenário, aliado a aceleração da área de infraestrutura e ao Pré-Sal, desencadeará um novo ciclo

19 19 defusõeseaquisiçõesnacadeiadetransporteearmazenagemdopaís,coma busca das empresas por complementar cada vez mais sua gama de serviços. Em contrapartida a instalação de um estaleiro em Aracruz, e a construção de umportoeumterminallogísticoembarradoriacho,ambosnoespíritosanto, jáestãomovimentandoaeconomia. Oportodevecomeçaraoperarem2014, a empresa responsável, Grupo Ambitec, pretende construir uma área de movimentação de cargas de até 500 mil metros quadrados. Continuando na área portuária está previsto a ampliação do Porto de São Sebastião em São Paulo. Figura # 5 Terminal conta com um parque dotado de 40 tanques. O empreendimento suporta 1,8 milhão de metros cúbicos de petróleo. A ampliação pretende dobrar a capacidade no recebimento de containers e movimentação de cargas.

20 20 Figura # 5.1 Área a ser ampliada

21 21 CAPÍTULO 4 CENÁRIOS PARA A INDUSTRIALIZAÇÃO DO PETRÓLEO E DO GÁS PRODUZIDO NO PRÉ-SAL. A exploraçãodo petróleo edo gásnatural descoberto no Pre-Saléum dos desafios tecnológicos que está sendo avaliado pelas empresas de logística do setor e vários grupos acadêmicos. Eles buscam soluções para a produção, aextraçãoeotransportedopetróleoedogásemsituaçõesatéagorainéditas com reservatórios abaixo da camada de sal. Na Figura 3 podemos visualizar o desafio que temos a enfrentar para essa industrialização no Pre-sal, representação que não está em escala mas que visa mostrar que o distanciamento que se terá entre as futuras plataformas e a costa brasileira. Figura # 6 Fontes(Atlas de Energia Elétrica do Brasil e Site Gasnet)

22 22 OcampodeTupiestálocalizadonaBaciadeSantos,suasreservasestão estimadasemmaisde8bilhõesdebarrisdepetróleodealtaqualidade,ouseja petróleo leve, além de gás natual. As reservas anunciadas representam mais do dobro das reservas de Roncador, que comtém aproximadamente 3 bilhões de barris recuperáveis de petróleo pesado de menor valor comercial e era, até então a maior descoberta de petróleo brasileira. Figura # 6.1 Fonte: Folha Online Oanode2010serádegrandetrabalhonoPré-SaldaBaciadeSantos. A Petrobrás planeja perfurar 13 poços na área, o que vai implicar em um investimento caro, considerando que cada poço custa em média entre US$60 milhões e US$120 milhões dependendo do tipo. A companhia já está produzindo 35 mil barris de petróleo no Pré-Sal brasileiro,sendo20milbarrispordiaemtupi,ogiganteencontradonabacia

23 23 desantos,e15milbarrisnocampodejubarte,queficanoparquedasbaleias na bacia do Espírito Santos. Somente o chamado Pólo de Tupi, vai responder por40%daproduçãototaldapetrobrásaté2020.

24 24 CAPÍTULO 5 ESCOAMENTO DA PRODUÇÃO 5.1 Escoamento das Plataformas: O petróleo é bombeado da Plataforma para um navio armazenador, navios aliviadores, através das operações de transferência ou plataformas que recebem eescoam aprodução de petróleo(sem fazer aprospecção) comoa PRA-1 da figura abaixo, dependendo da necessidade logística esse petróleo também pode ser transferido através de monobóias que abastecerão petroleiros. Figura # 7 Pra-1 Plataforma projetada para receber e escoar a produção de Petróleo Para o Pré-Sal, as plataformas sofrerão poucas modificações aumentarão a capacidade de tratamento do óleo, dado ao volume de petróleo e a necessidade de fazer sistemas grandes para se reduzir os custos. Terão mais

25 25 equipamentos e menos pessoal, pois para otimizar os custos de transporte e operação, está em estudo a automação de vários equipamentos. Figura # 7.1 Modelo de Monobóia 5.2 Oleodutos e Gasodutos: Amostras de civilizações antigas revelam o uso de tubulações como meio de transporte de líquidos, das quais podemos mencionar os chineses com o uso de bambus, os egípcios e astecas usavam materiais cerâmicos, gregos e romanos com o emprego de tubos de chumbo. Tubulações de ferro fundido foram utilizadas no transporte de óleo pela primeira vez em Pensilvânia/USA no ano 1865, e posteriormente, próximo a cidade de Nova York, foi utilizada tubulações para transportar produtos refinados desde a Refinaria de Bayway até a cidade de Pittsburg. A modalidade dutoviária tem seu início no Brasil no ano 1942, quando entrou em operação uma linha de 2 de diâmetro e 1 km de extensão que

26 26 ligava a Refinaria Experimental de Aratu aoporto de Santa Luzia. A partir do ano 1960 é que setem nobrasil a entradaem operação de dutos de grande extensão, sendo o primeiro o ORBEL 1 com diâmetro de 18 e 365 Km de extensão. Esta década é caracterizada pelos novos dutos marítimos envolvendoailhad água,nabaiadeguanabara RiodeJaneiro. Noano1975entraemoperaçãooGASEB 2,quefoioprimeirogasoduto interestadualnobrasil,comumaextensãode235kmediâmetrode14.jána década de 80 construíram-se um grande número de gasodutos, que ampliou o aproveitamento de GN produzido no estado de Espírito Santo e principalmente na Bacia de Campos, litoral do Rio de Janeiro. Podemos mencionar também o gasoduto denominado Nordestão que entrou em operação no ano 1986 para suprirdegásproduzidonoriograndedonorteaosestadosdaparaíbaede Pernambuco. Quase a totalidade da malha dutoviária do Brasil é detida pela Petrobras, sendo a sua subsidiária Transpetro, encarregada de gerir a maior parte dos dutos de transporte e alguns dutos de transferências, no entanto não representa sua totalidade, pois outras áreas e empresas do Holding possuem dutos,dosquaissedestacaogasbol 3 queégerenciadopelatransportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil(TBG). Segundo o portal da internet da Transpetro, esta companhia, opera uma malhade4,5milkmdegasodutospelosquaispassamemtornode50milhões dem 3 degnparaabastecermaisdeummilhãoderesidências,17milpontos comerciais, mil indústrias, mais de mil postos de Gás natural veicular(gnv) e 12 termelétricas. Com a previsão do aumento significativo na produção de petróleo e gás nasbaciasmarítimasnobrasil é claraanecessidade de se investir nomodal de transporte dutoviário, não só pelas vantagens técnico-econômicas como também pelo aspecto estratégico de interligação entre as diversas regiões produtoras e consumidoras do país. 1 ORBEL,OleodutoRio/BeloHorizonte,transfereprodutosrefinadosprovenientesdaRefinariaDuquede Caxias para Belo Horizonte. 2 GASEB, GasodutoSergipe/Bahia 3 GASBOL,GasodutoBolívia Brasiltransporta30milhõesdem 3 dia.

27 27 Com os investimentos previstos para o Pré-Sal, principalmente para a malha de dutos no Brasil, considerada o quarto maior programa de dutos no planeta, impõem novos desafios para o escoamento da produção e aguçam o interesse das áreas envolvidas no escoamento desta enorme produção, principalmente o setor de logística. O desenvolvimento da indústria de tubo e das empresas de logística (para a movimentação destes materiais) irão ter grande mobilização com a chegada do Pré-Sal. Figura # 8 Instalações da Petrobras na América do Sul(Petrobras, 2002).

28 Descrição do Sistema de Escoamento por Oleodutos: Aproduçãodepetróleoeseusderivadosestáemamplaexpansãoea tendência e aumentar, acompanhando o desenvolvimento nacional. A infra-estrutura brasileira é composta por mais extensa linha de dutos, mais para a Petrobás conseguir alcançar sua meta de produzir diariamente 71 milhões de m3 estão previstos grandes projetos de produção, que representam importante mercado para o modal de dutos. Um estudo mostra que seria mais viável a construção de dutos, que iriam da costa até os poços, dispensando a passagem do óleo por uma plataforma e navios de produção, somente algumas embarcações de apoio ficariam ao longo do percurso desses oleodutos. Figura # 9 Oleoduto em fase de construção

29 Descrição do sistema de escoamento por Gasodutos O Gás Natural, após tratado e processado é transportado atraves de um gasodutoqueéformadoporumarededetubulaçõesqueservemparalevaro gás natural desde as unidades de produção até os centros de consumo. Quando se refere ao escoamento de produção de gas de produção offshore entram outras considerações que devem ser consideradas, para entender este funcionamento tomamos como exemplo o sistema de escoamento e transferência da produção do campo de Mexilhão (Petrobras 2009, portal da internet). Figura # 10 Fonte: Petrobras

30 30 No caso do Pré-sal, os dutos deverão estar preparados para operar em profundidades superiores a metros, segundo o professor Celso Pesce (do Departamento de Engenharia Mecânica da Poli, em entrevista a FAPESP 10/2008), este desafio parece estar parcialmente resolvido e estão em fase de desenvolvimento final e homologação. Os estudos envolvem a relação do movimento das unidades flutuantes sujeitas à acão dos ventos e das ondas, além da transmissão dos esforços às tubulações que vibram com a correnteza. A maneirademanteressas estruturasem operação, em lâminasd água de 3 milmetros,efazercomqueelasnãotenhamfadigamecânicasãoalgunsdos fatores estudados na Poli. Isto nos leva a considerar a possibilidade de poder construir os gasodutos submaninos desde o Pré-sal até a costa brasileira para tornar a industrialização posterior através do GNL caso o desafio tecnológico de ter uma planta de liquefação diretamente no mar se torne inviável. Um gasoduto de 225 km de extensão ligando o Piloto de Tupi à plataformademexilhãoedeláparaocontinente,emcaraguatatuba(sp)éo evento mais esperado, pois é previsto que o piloto de Tupi vai exportar 3 milhões de metros cúbicos de gás. 5.3 Escoamento por Navios Petroleiros A Transpetro, subsidiária de logística da Petrobras, contratou recentemente o estaleiro fluminense EISA para a construção de quatro petroleiros, previstos para a modernização da frota brasileira que após mais de 20 anos sem qualquer investimento, chegando à beira da extinção (tendo o Brasil,nadécadade70terumadasmaioresfrotasdenaviosdegrandeporte domundo). Esses investimentos estão previstos no programa Promef, que também inclui a construção de mais 4 grandes navios para transporte de petróleo pelo estaleiro Mauá. No total, a construção de 26 navios impulsiona toda uma indústria naval que ficou esquecida durante anos, tudo isso visando não só o crescimento nacional, como a descoberta de uma grande jazida no chamado Pré-Sal.

31 31 Figura # Liquefação e Transporte por Navios (GNL Gás Natural Liquefeito). A extração de hélio do ar foi o que motivou o desenvolvimento desta tecnologia na primeira metade do século XX, que posteriormente foi adaptada na indústria dos Estados Unidospara ousocom gás natural,num início para estocagem do gás em espaços pequenos para atender as variações diárias e sazonais da demanda. No final da década dos 50 foi transportada, em navio especialmente preparado para este produto, a primeira carga de GNL dos Estados Unidos para Inglaterra. O êxito desta viagem conduziu à construção da primeira unidade de GNL na Argélia. Depois da Inglaterra veio a França e outros países europeus. O Japão começou a ser abastecido desde uma nova unidade construída no Alasca e através dos anos se tornou um dos maiores importadores de GNL.

32 32 Atualmente existem várias unidades em funcionamento, porém, todas elas encontram-se em terra, sendo ainda objeto de estudo em vários projetos a viabilidade tecnológica para sua produção em alto-mar onde deve-se vencer outro desafio o qual é fazer o transbordo em condições críticas, com o movimento do mar e das plataformas, que podem ser as semi-submersíveis ou navios-tanques fundeados, conhecidos por FPSOs 4, e do navio de GNL, que terá comportamento diferente com os tanques cheios e vazios. No Brasil existem dois terminais de regasificação, um na baia de Guanabara no Rio de Janeiro, e o terminal de PECEM no estado de Ceará. Estes dois terminais são capacez de regaisificar 14 e 7 milhões de metros cúbicos día, respectivamente. Estas unidades recebem GNL importado de outros países como Trinidad e Tobago e Nigéria. Figura # 12 Navio para transporte de gás liquefeito 4 FPSOs,sigladeFloating,Production,StorageandOffloading,ousistemaflutuantedeprodução, armazenamento e descarga

33 Descrição do Sistema de GNL Para descrever este sistema tomamos como referência o Site da Gasnet que como mostramos a continuação, apresenta de maneira clara e resumida como funciona uma unidade de liquefação em terra, sitando também o que implica sua implantação em mar aberto. Por questões de logística, estas unidades são construídas em baias abrigadasdebomcalado(mínimo14m)eomaispróximopossiveldoscampos produtores. A Planta compõe-se básicamente de uma unidade de tratamento, do conjunto de trocadores de calor e dos tanques de armazenagem. Figura # 13 Fonte: GASNET A unidade de tratamento destina-se a remover as impurezas existentes no gás vindo dos campos, como gás carbônico, enxofre, nitrogênio, mercúrio e água, além do condensado. O processo inclui a separação do gás liquefeito de petróleo(glp), basicamente propano e butano, que poderá ser vendido como produto final ou reinjetado no GNL. Uns anos atrás, se considerava o transporte de GNL em navios especialmente construidos com este propósito, e devendo também construir

34 34 nos pontos de chegada, plantas de regaisificação como as instaladas no PecemenaBahiadeGuanabara.Anovatendênciasãoautilizaçãodenavios quealémdetransportarognl,jánaentregadoproduto,realizamoprocesso de regaisificação o que aporta maior flexibilidade na hora de novos emprendimentos, ao diminuir os grandes custos de ter que implantar plantas de regaisificação em cada ponto de entrega Mercado do GNL Dadas as vantagens que oferece o GNL para seu transporte em grandes distâncias, é importante considerar este fato como oportunidade de abastecimento da costa brasileira e também as possibilidades de exportação. Esta alternativa já está sendo considerada pela Petrobrás: De um lado estamos priorizando a produção de gás não associado ao petróleo, e com isso temos um manejo mais flexível para produção no mercado interno. E mais uma alternativa nossa é a produção de gás natural liquefeito (GNL). Nós vamos construir mais flexibilidade também na área de liquefação. Vamos construir uma planta de liquefação em terra e estamos estudando a construção de uma no mar. Estamos criando possibilidades. (Gabrielli, José Sergio, 2009) Desenvolver um projeto deste tipo poderia passar a atender e suprir as atuais importações realizadas pelo Brasil nas terminais de Pecem e a de Baia deguanabaraquetemcapacidadesde7e14milhõesdemetroscúbicospor dia respectivamente. Segundo artigo publicado no site Gasnet, para tornar viável um projeto de implantação de um sistema de GNL, a jazida deveria ter reservas provadas acima de 200 bilhões de metros cúbicos exclusivos para o projeto e possuir

35 35 contratos de longo prazo, entre 20 a 25 anos, considerando-se para este cálculoumaestimativadeproduçãode7mtpa 5 (milhõesdetoneladasporano). Adicionalmente a qualidade do gás deverá ser tal que suas impurezas não signifiquem custos adicionais de processamento. Atualmente um bom número consideradonosinvestimentoparaprojetosdegnl,éum custodeus$0,5/ milhãodebtuparaogásnatural,podendochegaratéus$1/milhãodebtu,e os gastos com a exploração de gás, se for marítima, provavelmente se situarão em2bilhõesdedólares. Para podermos entender e comparar a informação apresentada acima, é precisoconhecerque1m3degnléequivalentea600m3noestadogasoso equeadensidadeéde434kg/m3.entãoumaplantade7mtpa,significauma produção anual De 9674 MMm3/ano (1 mtpa = 1382 MMm3/ano), ou seja, aproximadamente 26,5 milhões de metros cúbicos por dia. Lembrando que da Bolívia temos um contratodecomprade30mmm3/diaquevencerianoano Geração de Energia Elétrica. Como foi mencionada no primeiro capítulo deste trabalho, a consciência mundial enquanto aos cuidados ao meio ambiente, induz ao desenvolvimento sustentável o que leva a indústria de Geração de Energia Elétrica a substituir as fontes tradicionais, que durante o século XX era obtida em sua maior quantidade através de combustíveis fósseis como petróleo e carvão mineral, por recursos menos agressivos ao meio ambiente. É assim que se considera a alternativa de geração de eletricidade com plantas termelétricas que usam como base a combustão de Gás Natural, sendo este o de combustão mais limpa entre os derivados dos combustíveis fósseis. Segundo informações da Aneel, no final do ano 2008, a capacidade instalada do Brasil era de MW (Megawatts), considerando tanto hidrelétricas, termelétricas, centrais nucleares, etc. A maior parte da potência, 5 1mtpadeGNLrequerde1,4bilhõesdemetroscúbicosdegás(bm3)

36 36 tanto instalada quanto prevista, provém de usinas hidrelétricas e em segundo lugar estão as térmicas. O GTW (Gás towire) é um processo caracterizado pela conversão da energia do gás em energia elétrica. Dentro das análises deste cenário se considera a instalação de uma planta termelétrica como unidade offshore, e a transmissão da eletricidade gerada para os mercados usando cabos de alta voltagem submersos. Isto implica numa ligação da plataforma à rede elétrica do sistema nacional ou o fornecimento direto aos grandes consumidores industriais Descrição do Sistema Gás para Termelétricas Como fonte de informação para descrever este sistema, é utilizada a terceira edição do Atlas de Energia Elétrica do Brasil. Existem duas modalidades para a produção de energia elétrica a partir do Gás Natural,aprimeiradelaseageraçãoexclusivadaeletricidadeeaoutraéaCogeração, na qual se aproveita também o calor e o vapor utilizados em processos industriais. Figura # 14 Fonte: Atlas de Energia Elétrica do Brasil

37 37 O desafio tecnológico deste cenário é poder levar o funcionamento deste tipo de instalações a uma plataforma no mar e principalmente desenvolver o cabo condutor que permitirá transportar a energia elétrica desde a plataforma até o continente, tipo de tecnologia que atualmente não se tem em funcionamento em nenhuma unidade no mundo sob as condições de laminas deáguacomoasdopré-sal.

38 38 CONCLUSÃO Existe um grande potencial de desenvolvimento econômico e social no Pré-Sal, para o qual o transporte e logística apresentam um grande desafio tecnológico. Continuar com o detalhamento e análises de cada um dos cenários apresentados pode trazer soluções criativas e inovadoras que irão contribuir para a consolidação do Brasil como grande fornecedor de Petróleo e Gás Natural; ajudando a sociedade a equacionar sua crescente demanda por energia. Dentro das projeções de mercado baseados nos consumos passados e atuais para poder prever o consumo futuro não deve se deixar de lado que temos outra corrente em contrapartida que é que para um crescimento sustentável também as tecnologias estão sempre em busca de equipamentos mais eficientes que produzem a mesma quantidade de energia, ou ainda mais com menor quantidade de combustível. Objetivo deste trabalho, ao descrever cada um dos cenários, era identificar os problemas logísticos no Pré-Sal e quais as possíveis soluções, não obstante não devemos descartar a possibilidade que no final, a alternativa possa ser a combinação destes recursos existentes com aprimoramento da tecnologia. Podendo por exemplo transportar o gás natural do Pré-sal através de gasodutos submarinos até uma baia na costa brasileira que permita implementar, com tecnologias já conhecidas, uma planta de GNL, produto que além de poder ser comercializado internacionalmente e/ou levado até outros pontos da costa brasileira através de embarcações, permite também ter um estoque para atender termelétricas, cuja geração é influenciada devido ao consumo de energia elétrica, que têm altos e baixas de produção, não tendo que realizar queima de gás quando não é utilizado. Em contrapartida a alta produção de petróleo, esperada no Pré-Sal, põe o Brasil em foco no cenário mundial, tanto tecnológico como comercial.

39 39 A tomada de decisão ainda requer aguardar o resultado de muitos estudos detalhados, tecnológicos e econômicos. A data prevista para esta decisão é para o primeiro trimestre do ano 2010, a ser tomada pelas autoridades envolvidas do governo brasileiro e suas entidades regulamentadoras assim como também da Petrobrás, também depende dos resultados do TLD dos poços pioneiros, que nos mostraram a RGO (Relação GásÓleo)jáqueemalgunsblocos,nãoexisteacertezaseocampoproduzirá gásouóleo. Dentro da atual conjuntura brasileira, a intenção do governo de criar uma nova empresa para cuidar dos interesses do Pré-sal pode resultar em uma demora no inicio de projetos de desenvolvimento que levem a produção, considerando que até completar toda uma estrutura empresarial e os regulamentos para seu funcionamento está presente o denominado custo da oportunidade. Todas as empresas do setor, sendo de pequeno, médio e grande porte, estão sendo chamadas a ser protagonistas deste desenvolvimento onde considerando os volumes econômicos, os benefícios podem chegar a todos os setores. Aqueles que já estão se preparando para atender esta indústria também serão beneficiados pela política do percentual médio de Conteúdo nacional oqualatualmenteseencontranamédiade60%a65%equepoderá chegaremalgumasunidadesaté75%.paraistoémuitoimportanteopoderde inovação de cada uma das empresas através do recurso que marca a diferença entreelas,oqualéorecursohumano.

40 40 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AtlasdeEnergiaElétricadoBrasil,3ra.Edição(ANEEL,2008) Anuário2009PetróleoeGás Cenários RevistaBrasilEnergia,Número343,junho2009. Petrobras folhaonline pontodainformação dezembro/2009. PlanoNacionaldeEnergia2030 MinistériodeMinaseEnergia. Boletim mensal de acompanhamento da Indústria de Gás Natural Ministério de Minas e Energia (Publicações dos meses desde Julho/2007 até Julho/2009). PAC ProgramadeAceleraçãodoCrescimento 7º.Balanço,Janeiro a Abril SBPE Sociedade Brasileira de Planejamento Energético Revista Brasileira de Energia Volume 11. Cadeia de Suprimentos Transporte Marítimo, Luiz de Paiva 31/10/2009. Tese de doutorado, Estratégias Corporativas aplicadas ao desenvolvimento do Mercado de Bens e Serviços: uma nova abordagem para o caso da indústria do gás natural no Brasil, Paulo Sergio Rodriguez, UFRJ Brasil Offshore - Acessado em 18/03/2009. Gás Brasil, a mídia do Gás - Acessado em 26/06/2009. PUCRJ- PETROBRAS- TRANSPETRO - Artigo Gás Natural, acessado em 23/Agosto/2009.

41 41 ANP Produção Nacional de Gás Natural, dados obtidos em Julho/2009 FolhaOnline Valor Econômico Acessado em 17/12/2009.

42 42 INDICE DE FIGURAS. Figura#1 BarrildePetróleo Figura#2 PlataformadePetróleoBrasileira Figura#3 PlataformaP51 Figura#4-VisualizaçãoCamadadoPré-Sal Figura#5 VisualizaçãoPortodeSãoSebastião SP Pag.11 Pag.12 Pag.14 Pag.17 Pag.19 Figura#5.1 VisualizaçãoAmpliação PortodeSãoSebastião Pag.20 Figura#6 VisualizaçãoPré-Sal Figura#6.1 LocalizaçãodoPré-Sal Pag.21 Pag.22 Figura#7 PlataformadeEscoamentodeProdução PRA-1 Pag.24 Figura#7.1 Monoboia Figura#8 InstalaçõesdaPetrobrásnaAméricadoSul Figura#9 Oleodutosem fasedeconstrução Figura#10-CenárioEscoamentodeGNporDutos Figura#11 NavioPetroleiro Figura#12- NavioGNL Figura#13-EsquematizaçãodeUnidadedeLiquefação Figura#14-EsquematizaçãodeUnidadeTermelétrica Pag.25 Pag.27 Pag.28 Pag.29 Pag.31 Pag.32 Pag.33 Pag.36

43 43 SIGLAS E ABREVIAÇÕES ANEEL, Agência Nacional de Energia Elétrica. CCEE, Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. FPSO,(Floating, Production, Storage and Offloading) GASEB, Gasoduto Sergipe/ Bahia GASBOL, Gasoduto Bolívia Brasil GNL, Gás Natural Liquefeito. MME. Ministério de Minas e Energias Mtpa, Milhões de toneladas por ano. MWh, Mega Watt hora. ORBEL, Oleoduto Rio/ Belo Horizonte RGO, Relação Gás Óleo TLD, Teste de Longa Duração BPD, Barril Por Dia

44 44 Pós-Graduação Logística Empresarial AVALIAÇÃO DE CENÁRIOS PARA A LOGÍSTICA DO PETRÓLEO E GÁS NATURAL DO PRÉ-SAL NO BRASIL CLAUDIA BERNARDO MARQUES Orientador: Jorge Tadeu Vieira Lourenço Aprovada por: Conceito Final: RIO DE JANEIRO, RJ BRASIL FEVEREIRO DE 2010

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