ADOÇÃO DE CRIANÇAS NEGRAS inclusão ou exclusão?

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ADOÇÃO DE CRIANÇAS NEGRAS inclusão ou exclusão?"

Transcrição

1 NCA/PUCSP ADOÇÃO DE CRIANÇAS NEGRAS inclusão ou exclusão? Ana Maria da Silveira Adoção de crianças negras_.p65 3

2 Sem dúvida, o homem é o seu corpo, a sua consciência, a sua sociabilidade, o que inclui a sua cidadania. Mas a conquista de cada um da consciência não suprime a realidade social de seu corpo, nem lhe amplia a efetividade da cidadania. Milton Santos Adoção de crianças negras_.p65 5

3 SUMÁRIO Apresentação Prefácio Introdução Dilemas e contradições no acesso aos direitos fundamentais Os despossuídos na Justiça infanto-juvenil A seletividade nas práticas judiciárias Considerações iniciais Os registros nos procedimentos de adoção Seleção dos pretendentes à adoção Categorização racial nas práticas adotivas Conceito de raça e etnia Codificação fenotípica no cadastro de crianças negras Contornos da adoção Panorama histórico do abandono de crianças brasileiras 67 A família no contexto da Justiça infanto-juvenil Considerações gerais Classificações da família na prática adotiva Adoção de crianças negras_.p65 7

4 Particularidades e contradições na família adotiva Integração entre adotantes e adotados Brancos e negros no acesso à convivência familiar adotiva Perfil do adotando Os assemelhados na ordem das preferências Colocação de crianças negras em lares estrangeiros Inserção em famílias brasileiras Crianças adotadas Indicadores da não-inserção em lares adotivos CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA Adoção de crianças negras_.p65 8

5 APRESENTAÇÃO Desde quando, ainda ligado à adoção internacional, perguntava-me sobre as razões pelas quais os brasileiros não adotavam crianças negras, surpreendia-me com a boa aceitação e a boa integração dessas crianças em famílias suíças, francesas e italianas. O que esses adotantes estrangeiros tinham que os diferenciava tanto dos adotantes brasileiros? Quais as dificuldades apontadas por estes últimos para recusar a possibilidade de adoção de uma criança de outra cor? O que permitia o enfrentamento e a elaboração, por parte dos estrangeiros, dos riscos dessas adoções? Que fatores, culturais e psicológicos, faziam diminuir, para as crianças negras abandonadas, as chances de encontrar uma família por adoção em seu país de origem? Quando iniciei, em dezembro de 1988, a publicação de um boletim informativo mensal sobre adoção, o tema da adoção inter-racial era sempre o que despertava meu maior interesse, muito mais do que os temas clássicos da revelação, da adolescência, da procura das origens. Sobre esses temas era possível encontrar alguma coisa, alguns artigos em revistas, trabalhos universitários. Já os livros abordavam quase exclusivamente os aspectos jurídicos da adoção, a história da adoção, mas quase nada a respeito de suas manifestações sociais. Adoção de crianças negras_.p65 11

6 12 Adoção de crianças negras Hoje, podemos observar uma grande mudança nesse quadro. A sociedade brasileira mostra-se muito mais sensível e atenta aos temas do abandono, da institucionalização e da adoção, dispondo de maiores recursos informativos para enfrentar os desafios inerentes a todas as adoções e, mesmo que ainda sem a força suficiente para alterar o quadro dominante, o da adoção como tentativa de imitar a biologia, mostra-se capaz de reconhecer a importância dos aspectos sociais relacionados a todo o processo que, do abandono, leva à adoção. Entretanto, sobre a adoção de crianças negras quase nada mudou nos últimos dez anos. Uma grande lacuna permanecia, com grande prejuízo, humano e social, para todas as crianças que, abandonadas em função da cor de sua pele, viam-se sem perspectivas de encontrar uma família por adoção. Apesar dos avanços, muitas de minhas perguntas permaneciam sem resposta, permaneciam questões abertas à espera de novo contexto, de outro estágio de consciência intelectual, de mobilização social que permitisse o surgimento de estudos aprofundados que ao menos apontassem as principais questões relacionadas à matéria. Daí a importância, a necessidade de trabalhos nessa área. Adoção de crianças negras: inclusão ou exclusão? surge num momento em que diversas iniciativas da sociedade civil procuram favorecer uma melhor compreensão dos procedimentos adotivos, por meio de uma sensibilização, de uma capacitação e de um acompanhamento permanente de todos os envolvidos pais candidatos, crianças adotáveis, juízes, promotores, assistentes sociais e psicólogos, lideranças comunitárias e por meio também da procura de um constante aperfeiçoamento dos procedimentos administrativos. Essas iniciativas, que estão permitindo a mudança gradual do perfil do adotante brasileiro, tornando-o capaz de assumir os desafios das adoções necessárias, terão agora, com este livro, um estímulo decisivo para avançar ainda mais na superação de preconceitos e discrimina- Adoção de crianças negras_.p65 12

7 Apresentação 13 ções que, ainda hoje, fazem com que as crianças negras sejam consideradas de difícil adoção. E isso porque o tema é colocado com grande clareza e objetividade em sua complexidade, em suas diversas manifestações: na esfera administrativa, ligada à prática judiciária; nos diversos aspectos que caracterizam uma adoção para as famílias e para as crianças; na observação dos fatores que continuam a inviabilizar a plena cidadania e o acesso a uma vida digna de importantes setores da população negra do Brasil, com destaque para as crianças negras abandonadas à espera de adoção. Trata-se de um trabalho importantíssimo para todos os que vivem a adoção no Brasil. Esta obra é um poderoso instrumento de ação para todos os que militam na área dos direitos da criança e especialmente para aqueles que defendem o direito à convivência familiar e comunitária para todas as crianças e adolescentes abandonados. Parabéns à autora, aos orientadores, e parabéns também à Editora pela feliz decisão. Fernando Freire Psicólogo Associação Brasileira Terra dos Homens Adoção de crianças negras_.p65 13

8 PREFÁCIO O trabalho que Ana Maria traz a público é fruto de uma criteriosa reflexão que não ocorreu somente por ocasião de sua dissertação de mestrado. Profissional da prática e preocupada em ancorar e fundamentar sua ação na relação teoria prática, sempre buscou, no envolvimento ético-político, o suporte e a resposta para suas inquietações. Nesse caminhar, acompanhei e continuo partilhando batalhas, algumas muito longas, para encontrar saídas mais dignas e humanas para os que trabalham na instituição Tribunal de Justiça e, fundamentalmente, para aqueles que necessitam dos serviços dessa instituição. Dentre tantas questões que, cotidianamente, estiveram presentes na prática infanto-juvenil, encontra-se a adoção, em especial a das crianças pretas ou quase pretas que ocuparam espaço nas discussões da Ana Maria. Sempre disposta a enfrentar a temática, ela soube aproveitar bem suas inquietações e aprofundá-las. O conteúdo é apresentado de maneira organizada, acadêmica e científica, estimulando o leitor a partilhar sua investigação. Incursionar pelo processo histórico nos leva a rever conceitos e pré-conceitos, permite que nos aproximemos de nossas raízes, de nossa história sociocultural, do pertencimento de Adoção de crianças negras_.p65 15

9 16 Adoção de crianças negras classe social, permite questionar os caminhos pelos quais ocorre o branqueamento e a maneira como os negros tentam se incluir no contexto social. Este livro apresenta uma pesquisa que aproxima o leitor da realidade da adoção, ou melhor, da realidade social e do que é ser uma criança pertencente a um padrão ou estar fora dele. Coloca em xeque os estereótipos e provoca a revisão de posicionamentos, ou ao menos a reflexão quanto ao destino de determinadas crianças. Neste sentido, aqueles que lidam diretamente com a temática devem e podem valer-se deste estudo como meio de refletir sobre suas práticas, reconstruir e construir suas ações na perspectiva de superar práticas reiterativas e alienantes. Enfim, acredito que a contribuição de Ana Maria vem acompanhada de um significado especial, pois possibilita compartilhar com muitos o sonho, a esperança e a concretização de possíveis alterações no campo das relações sociais mais humanas, fraternas e dignas, em que a cor da pele não sirva de motivo para discriminação. Dilza Silvestre Galha Matias Assistente social judiciário e mestre em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Adoção de crianças negras_.p65 16

10 INTRODUÇÃO A questão da etnia nos procedimentos da adoção foi discutida em minha dissertação de mestrado no curso de Pós-Graduação em Serviço Social pela PUC-SP. Na prática adotiva, a cor da pele, dentre outras particularidades, mostra-se como um poderoso instrumento que poderá dificultar o acesso ao direito da convivência familiar adotiva. No transcorrer de minha profissão como assistente social no campo da Justiça infanto-juvenil, percebi que crianças e jovens não são adotados em razão de serem negros. Apesar da constatação de abandono pela autoridade judiciária, esse segmento da sociedade é o que menos chances tem de ser inserido em uma família. A desigualdade entre brancos e não-brancos e a discriminação racial são fatos visíveis nos diversos setores da sociedade, apesar de aparecerem de forma velada, na base do mito da democracia racial. Vive-se em uma nação na qual o racismo é tratado como se não existisse, como não-explícito. Afinal, somos todos miscigenados, e cada brasileiro, de algum modo, reconhece suas raízes na senzala. No plano social e econômico, o negro tem sofrido os efeitos de uma sociedade excludente, na qual conflitos sutis ou aparentes o colocam numa posição de inferioridade e em desigualdade de condições. Adoção de crianças negras_.p65 17

11 18 Adoção de crianças negras Na sociedade brasileira permanece a ideologia racial de mais de cem anos atrás, apesar dos avanços em direção ao reconhecimento e à garantia de direitos. Traços fenotípicos, como a cor, ainda constituem um dos principais entraves ao acesso igualitário à justiça, mesmo quando se trata de crianças, sujeitos em situação peculiar de desenvolvimento. No contexto das práticas judiciárias, as desigualdades de acesso a determinadas medidas legais por vezes estão fundamentadas em discriminações e estereótipos decorrentes dos padrões dominantes de beleza que ainda vigoram no imaginário social. É o preconceito de marca, baseado na aparência, conforme afirma o antropólogo Oracy Nogueira, o que leva as pessoas mais próximas da raça negra a terem muito mais chances de serem preteridas. A discriminação dos negros no âmbito da Justiça infantojuvenil, em especial nos procedimentos de adoção, não é tão diferente daquela que ocorre com outros cidadãos do mesmo grupo racial nos demais contextos da sociedade brasileira, ou seja, no acesso ao trabalho, à mídia, à escola etc. Não obstante os avanços nos documentos legais que, na letra, acompanharam os passos dos novos tempos, uma das hipóteses levantadas neste estudo é a de que direitos mediados por categorias universalizantes em prol de crianças e jovens permanecem ainda no papel. Na realidade, o destino de pobres, abandonados e negros, mesmo incluídos pela lei, tem se concretizado com base nos padrões dominantes de uma sociedade pautada na ideologia conservadora e nas ações estigmatizantes e preconceituosas. Essa parcela do segmento infanto-juvenil dificilmente consegue ser encaminhada às famílias adotivas. No geral, as crianças que vivem o drama do abandono permanecem em abrigos, na expectativa de retornarem à sua família de origem ou de serem adotadas. Aquelas que conseguem ser inseridas no meio familiar pela via da adoção por vezes são encaminhadas para famílias estrangeiras. É o caso, por exemplo, de crianças maio- Adoção de crianças negras_.p65 18

12 Introdução 19 res e de etnia negra. Ainda assim, dentre os pretendentes à adoção vindos de outros países, existem também os que preferem recém-nascidos, brancos e sem problemas de saúde. No contexto da adoção há certa tendência a considerar os componentes raciais não só como aspectos pertinentes à identidade de crianças disponíveis para serem adotadas, mas também como meio de selecioná-las. Neste sentido, elas podem ser incluídas ou excluídas, abrindo um vasto campo para ações discriminatórias. O quesito cor aparece então como mais um elemento visível do campo ideológico constituído de estereótipos, de preconceitos que demonstram a imagem do negro inferiorizada em relação ao branco 1. Os sujeitos discriminados por particularidades raciais e que integram o rol dos excluídos nos procedimentos de adoção são provenientes das camadas mais pobres da sociedade e, devido à cor, parecem se destacar negativamente dos demais. Essa forma negativa e estereotipada de ver crianças e adolescentes com tais características aparece sobretudo no discurso e nas ações de pessoas que, de alguma maneira, estão em contato com o universo da adoção. A intolerância às diferenças raciais se configura principalmente na fala de pessoas que buscam o Judiciário para se cadastrar. Muitos adotantes, ao expressarem suas preferências, referem-se à cor da criança, salientando que desejam um bebê saudável, de pele clara. Verbalizam ainda que não se sentem em condições de assumir crianças com problemas. Desse modo, muitas vezes, o traço racial demonstra ser um impedimento para que a adoção se consolide. O fenótipo da cor aparece como se fosse um mal, uma doença com a qual é difícil conviver. Não são raros os casos de pretendentes que optam por crianças de regiões brasileiras em que o processo de miscige- 1 Jacques D adesky (2000) salienta que utilizar as categorias branco e negro não é suficiente, considerando que, na concepção dos geneticistas, não existe raça pura e o sistema de categorização de raças baseado na aparência física é duvidoso e ilusório. Adoção de crianças negras_.p65 19

13 20 Adoção de crianças negras nação é menos visível, principalmente naquelas em que predominou a imigração italiana e/ou germânica. A busca pelos assemelhados e a dificuldade em aceitar crianças e adolescentes que não se encaixam nos padrões da estética vigente no imaginário da sociedade brasileira são concepções que vêm sendo incorporadas à prática adotiva e reforçadas por alguns agentes institucionais que defendem a idéia de que é melhor encaminhar os adotandos a seus próprios grupos raciais. Por trás desse modo de pensar pode estar uma ação discriminatória que poderá contribuir para a relação desigual entre descendentes de brancos e não-brancos. No interior das práticas judiciárias, a matéria racial ainda tem sido pouco aprofundada. Alguns estudos 2, como o de Sérgio Adorno, apontam para o acesso diferenciado de negros e brancos no tocante à Justiça penal. A justiça, para Adorno, tem sido distribuída de forma desigual, excluindo determinados grupos sociais pobres de uma maneira geral, negros, nordestinos e cidadãos incorporados ao mercado informal ou desempregados. Os negros têm mais dificuldades de acesso à Justiça criminal do que os brancos e, na ocorrência de um mesmo crime, os primeiros têm mais chances de ser condenados. Tais indícios 3 se definem como mais uma pista para compreender e aprofundar as relações raciais em outros contextos das práticas judiciárias. No campo da Justiça infanto-juvenil, os trabalhos têm tratado mais dos problemas de jovens autores de delito, de crianças institucionalizadas ou dos aspectos psicológicos relativos ao processo de adaptação de crianças maiores no meio adotivo. A produção empírica sobre a questão racial no campo das 2 Essa questão é aprofundada na pesquisa realizada pelo referido autor sobre violência urbana, Justiça criminal e organização social do crime (1996). 3 Estudos realizados por Alba Zaluar, Teresa Caldeira Antônio Luiz Paixão e Sérgio Adorno apresentam-se como contribuições significativas para o conhecimento das ações discriminatórias nas práticas judiciárias. Ver também Tulio Kahan, in Ensaios sobre racismo (1999). Adoção de crianças negras_.p65 20

14 Introdução 21 adoções, seja no Brasil ou em outros países, tem sido limitada. Conforme apontado pela psicóloga Lídia Weber (1999), autora de vários livros sobre adoção, essa limitação tem contribuído para distorções sobre o assunto. Autores internacionais têm abordado o problema racial no campo da adoção mais em seus efeitos psicológicos, destacando o ajustamento entre adotantes e adotados. Os sujeitos deste estudo são crianças e adolescentes que nos procedimentos de adoção, além da marca da pobreza, carregam o estigma da cor pardo claro, pardo escuro ou preto. Dependendo do conceito de identificação que lhes é atribuído, as peculiaridades raciais para eles podem possibilitar ou dificultar sua inserção em família adotiva. Como diz Milton Santos: No Brasil a marca predominante é a ambivalência com que a sociedade branca dominante reage quando o tema é a existência, no país, de um problema negro 4. Objetivando traçar um panorama concreto da problemática racial nos procedimentos de adoção, este estudo apresenta uma abordagem não apenas quantitativa, mas também qualitativa. Foram consideradas as informações coletadas no cadastro de adoção, nos autos processuais em termos numéricos, bem como as representações, as visões de mundo e as ideologias que permeiam os relatos encontrados nos documentos estudados e nos depoimentos colhidos junto aos profissionais que intervêm nos casos de adoção. O eixo temático foi estruturado em quatro capítulos. O primeiro enfoca o dilema e as contradições na esfera da aplicação da lei e da garantia de direitos fundamentais. Aborda a questão das desigualdades entre classes e grupos raciais, decorrentes da concentração do poder e da riqueza nas mãos de uma minoria na estrutura social brasileira, aliada à discriminação racial. 4 Milton Santos abordou essa questão no livro: O país distorcido. O Brasil, a globalização e a cidadania, que reúne vários temas discutidos pelo autor. Adoção de crianças negras_.p65 21

15 22 Adoção de crianças negras O segundo capítulo trata da seletividade no âmbito da Justiça e da subjetividade dos critérios de seleção na prática adotiva, a qual tem contribuído para restringir o acesso de crianças e jovens a lares adotivos. Discute ainda a normatização dos cadastros de adoção e o perfil dos pretendentes a pais adotivos. O conceito de raça e etnia e alguns aspectos teóricos sobre a categorização racial são discutidos no terceiro capítulo. Aponta a maneira como as crianças negras são classificadas nos procedimentos de adoção e como determinados detalhes fenotípicos tendem a excluí-las nesse processo. O quarto capítulo traça os contornos da adoção, destacando a cultura do abandono, as concepções sobre esse fenômeno, as representações e as mudanças de mentalidade acerca dos cuidados às crianças e aos jovens. Tratar das relações entre os indivíduos e das transformações que vão acontecendo na sociedade significa reportar-se ao espaço público e privado, onde ocorrem a socialização humana, os contatos, as trocas afetivas, os laços de apoio mútuo e solidariedade. O quinto capítulo enfoca algumas reflexões sobre a família e seus diferentes significados no contexto da adoção. As representações e as particularidades da vida familiar fazem parte desse cenário de muitas contradições. A questão racial na prática adotiva é discutida com maior profundidade no sexto capítulo, fundamentada em dados quantitativos, na análise qualitativa do conteúdo extraído dos autos processuais e da fala de profissionais que foram entrevistados. Com este trabalho espero, de alguma maneira, contribuir com reflexões que possam desencadear novas ações no combate à discriminação e ao preconceito racial na sociedade brasileira. Adoção de crianças negras_.p65 22

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES Alexandre do Nascimento Sem a pretensão de responder questões que devem ser debatidas pelo coletivo, este texto pretende instigar

Leia mais

O EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007

O EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007 O EMPREGO DOMÉSTICO Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Abril 2007 Perfil de um emprego que responde por 17,7% do total da ocupação feminina e tem 95,9% de seus postos de trabalho

Leia mais

Ética Profissional e os Desafios de Concretizar Direitos no Sistema Penal. Marco Antonio da Rocha

Ética Profissional e os Desafios de Concretizar Direitos no Sistema Penal. Marco Antonio da Rocha Ética Profissional e os Desafios de Concretizar Direitos no Sistema Penal Marco Antonio da Rocha O LUGAR DA ÉTICA NA SOCIEDADE FILOSOFIA: PRECISAMOS DE UMA PARA VIVER??? Ou uma breve reflexão sobre os

Leia mais

Perfil das profissionais pesquisadas

Perfil das profissionais pesquisadas A PRÁTICA DO PROFESSOR FRENTE AO ENSINO DE HISTORIA E CULTURA AFRICANA E AFRO-BRASILEIRA NAS SALAS DE AULA DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE UMA ESCOLA MUNICIPAL DE NAZARÉ DA MATA PE. Lucicleide

Leia mais

Apresentação. Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil

Apresentação. Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil Apresentação Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil 2 No Brasil, no final da década de 1990, as questões colocadas pela globalização, tais como o desemprego, a falta de qualificação de

Leia mais

AS INTERFACES ENTRE A PSICOLOGIA E A DIVERSIDADE SEXUAL: UM DESAFIO ATUAL 1

AS INTERFACES ENTRE A PSICOLOGIA E A DIVERSIDADE SEXUAL: UM DESAFIO ATUAL 1 AS INTERFACES ENTRE A PSICOLOGIA E A DIVERSIDADE SEXUAL: UM DESAFIO ATUAL 1 CHRISTO, Aline Estivalet de 2 ; MOTTA, Roberta Fin 3 1 Trabalho de Pesquisa referente ao Projeto de Trabalho Final de Graduação

Leia mais

VIOLÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR: UMA ANÁLISE A PARTIR DA ESCOLA CAMPO

VIOLÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR: UMA ANÁLISE A PARTIR DA ESCOLA CAMPO VIOLÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR: UMA ANÁLISE A PARTIR DA ESCOLA CAMPO Franscimere Cordeiro de Souza franscimere@gmail.com Nayara Katiucia de Lima Domingues Dias nanalima1923@hotmail.com Maria Geralda de Almeida

Leia mais

Carta de Adesão à Iniciativa Empresarial e aos 10 Compromissos da Empresa com a Promoção da Igualdade Racial - 1

Carta de Adesão à Iniciativa Empresarial e aos 10 Compromissos da Empresa com a Promoção da Igualdade Racial - 1 Carta de Adesão à Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial e à sua agenda de trabalho expressa nos 10 Compromissos da Empresa com a Promoção da Igualdade Racial 1. Considerando que a promoção da igualdade

Leia mais

CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES

CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES 1 CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES Introdução A discussão que vem sendo proposta por variados atores sociais na contemporaneidade

Leia mais

DIÁLOGOS PARA A SUPERAÇÃO DA POBREZA

DIÁLOGOS PARA A SUPERAÇÃO DA POBREZA PARTE III DIÁLOGOS PARA A SUPERAÇÃO DA POBREZA Gilberto Carvalho Crescer distribuindo renda, reduzindo desigualdades e promovendo a inclusão social. Esse foi o desafio assumido pela presidente Dilma Rousseff

Leia mais

APADRINHAMENTO AFETIVO. PROJETO AFETO QUE AFETA

APADRINHAMENTO AFETIVO. PROJETO AFETO QUE AFETA APADRINHAMENTO AFETIVO. PROJETO AFETO QUE AFETA RESUMO A nossa principal proposta é sensibilizar a sociedade para o abandono de crianças e adolescentes que se encontram privados de uma relação afetiva

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

Brasil. 5 O Direito à Convivência Familiar e Comunitária: Os abrigos para crianças e adolescentes no

Brasil. 5 O Direito à Convivência Familiar e Comunitária: Os abrigos para crianças e adolescentes no Introdução A convivência familiar e comunitária é um dos direitos fundamentais 1 garantidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, 1990). A lei ainda enfatiza que: Toda criança ou adolescente

Leia mais

A EDUCAÇÃO QUILOMBOLA

A EDUCAÇÃO QUILOMBOLA A EDUCAÇÃO QUILOMBOLA Moura (2001) nos traz um desafio preocupante, não só a partir do debate sobre a melhoria estrutural das escolas em comunidades quilombola, da qualificação continuada dos professores,

Leia mais

NOVAS PERSPECTIVAS E NOVO OLHAR SOBRE A PRÁTICA DA ADOÇÃO:

NOVAS PERSPECTIVAS E NOVO OLHAR SOBRE A PRÁTICA DA ADOÇÃO: NOVAS PERSPECTIVAS E NOVO OLHAR SOBRE A PRÁTICA DA ADOÇÃO: Andreia Winkelmann Ineiva Teresinha Kreutz Louzada INTRODUÇÃO: O tema da adoção instiga muita curiosidade e torna-se extremamente necessário à

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

O TEMPO NO ABRIGO: PRESERVAÇÃO DA HISTÓRIA, GARANTIA DE SINGULARIDADE

O TEMPO NO ABRIGO: PRESERVAÇÃO DA HISTÓRIA, GARANTIA DE SINGULARIDADE Cuidando de quem cuida Instituto de Capacitação e Intervenção Psicossocial pelos Direitos da Criança e Adolescente em Situação de Risco O TEMPO NO ABRIGO: PRESERVAÇÃO DA HISTÓRIA, GARANTIA DE SINGULARIDADE

Leia mais

CAPÍTULO 2 DEMOCRACIA E CIDADANIA

CAPÍTULO 2 DEMOCRACIA E CIDADANIA CAPÍTULO 2 DEMOCRACIA E CIDADANIA Nos dias de hoje os conceitos de democracia e cidadania são cada vez mais reconhecidos e relevantes para a realidade actual (Menezes, 2005; Ferreira, 2010; Perrenoud,

Leia mais

A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO E INCLUSÃO

A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO E INCLUSÃO A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO E INCLUSÃO Schirley de Fátima Rietow Artur Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Paraná. Atual aluna de especialização em Gestão

Leia mais

Considerações sobre o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência

Considerações sobre o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência Considerações sobre o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência Vivemos um momento complexo no que diz respeito às pessoas com deficiência: por um lado, temos (no campo do Direito) uma legislação específica

Leia mais

PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO

PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO QUESTÃO 4 a) O conteúdo do diálogo a ser completado deve manifestar que as colocações da aluna não constituem aquilo

Leia mais

Respeito às pessoas idosas. Respeito às pessoas idosas

Respeito às pessoas idosas. Respeito às pessoas idosas Respeito às pessoas idosas Respeito às pessoas idosas Gostaria de contribuir com as pessoas idosas..., mas acredito que preciso conhecer o Estatuto do Idoso. Posso ajudar você, dando lhe algumas dicas!

Leia mais

Resultado da Avaliação das Disciplinas

Resultado da Avaliação das Disciplinas Avaliação Curso Direito Imobiliário Registral Aplicado aos Bens Públicos DISCIPLINAS: 1- Propriedade e demais direitos reais 2- Modos de aquisição e perda da propriedade e demais direitos reais CARGA HORÁRIA:

Leia mais

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS Mônica Abranches 1 No Brasil, no final da década de 70, a reflexão e o debate sobre a Assistência Social reaparecem e surge

Leia mais

A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS

A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS Kely-Anee de Oliveira Nascimento Universidade Federal do Piauí kelyoliveira_@hotmail.com INTRODUÇÃO Diante

Leia mais

TUDO O QUE APRENDEMOS É BOM

TUDO O QUE APRENDEMOS É BOM VERDADEIRO? FALSO? TUDO O QUE APRENDEMOS É BOM VERDADEIRO? FALSO? A EDUCAÇÃO PODE ME PREJUDICAR VERDADEIRO? FALSO? APRENDO SEMPRE DE FORMA CONSCIENTE ESPAÇOS DE APRENDIZAGEM Podemos concordar que aprendemos

Leia mais

Orientadora: Profª Drª Telma Ferraz Leal. 1 Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPE.

Orientadora: Profª Drª Telma Ferraz Leal. 1 Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPE. A CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES SOCIAIS DOS AFRO-DESCENDENTES NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E AS IMPLICAÇÕES DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA LÍNGUA PORTUGUESA MOURA, Dayse Cabral de 1 UFPE mouradayse@yahoo.com.br

Leia mais

RESENHA resenha resumo resenha crítica Título: Identificação do resenhista: Referência: Dados sobre o(s) autor(es): Dados sobre a obra: Apreciação:

RESENHA resenha resumo resenha crítica Título: Identificação do resenhista: Referência: Dados sobre o(s) autor(es): Dados sobre a obra: Apreciação: RESENHA Resenha é a apreciação crítica sobre uma determinada obra (livro, artigo, texto, filme, etc.). Trata-se de um breve texto, semelhante a um resumo, que visa comentar um trabalho realizado. Será

Leia mais

O FUTURO SE FAZ COM A CONSCIENTIZAÇÃO DAS DIFERENÇAS

O FUTURO SE FAZ COM A CONSCIENTIZAÇÃO DAS DIFERENÇAS O FUTURO SE FAZ COM A CONSCIENTIZAÇÃO DAS DIFERENÇAS Fabiana Maria das Graças Soares de Oliveira 1 Com o tema O Futuro se faz com a conscientização das Diferenças 2, a Federação Nacional das APAEs, em

Leia mais

JUSTIFICATIVA DA INICIATIVA

JUSTIFICATIVA DA INICIATIVA JUSTIFICATIVA DA INICIATIVA A relevância do projeto: O negro em destaque: As representações do negro na literatura brasileira se dá a partir das análises e percepções realizadas pelo coletivo cultural,

Leia mais

6. Considerações Finais

6. Considerações Finais 6. Considerações Finais O estudo desenvolvido não permite nenhuma afirmação conclusiva sobre o significado da família para o enfrentamento da doença, a partir da fala das pessoas que têm HIV, pois nenhum

Leia mais

TERMO DE ORIENTAÇÃO ATUAÇÃO DE ASSISTENTES SOCIAIS EM ABORDAGEM SOCIAL NA RUA

TERMO DE ORIENTAÇÃO ATUAÇÃO DE ASSISTENTES SOCIAIS EM ABORDAGEM SOCIAL NA RUA TERMO DE ORIENTAÇÃO ATUAÇÃO DE ASSISTENTES SOCIAIS EM ABORDAGEM SOCIAL NA RUA Este Termo de Orientação tem por objetivo orientar o trabalho de assistentes sociais ao realizarem, em sua intervenção profissional,

Leia mais

difusão de idéias A formação do professor como ponto

difusão de idéias A formação do professor como ponto Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2008 página 1 A formação do professor como ponto fundamental Lúcia P. S. Villas Bôas: Ainda que generalizações sejam imprudentes, considerando-se as transformações

Leia mais

Núcleo Fé & Cultura PUC-SP. A encíclica. Caritas in veritate. de Bento XVI

Núcleo Fé & Cultura PUC-SP. A encíclica. Caritas in veritate. de Bento XVI Núcleo Fé & Cultura PUC-SP A encíclica Caritas in veritate de Bento XVI Núcleo Fé & Cultura PUC-SP O amor verdadeiro como princípio para a justiça social e o desenvolvimento integral Quando olhamos a nossa

Leia mais

PED ABC Novembro 2015

PED ABC Novembro 2015 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO DO ABC 1 Novembro 2015 OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO DO ABC Diferenciais de inserção de negros e não negros no mercado de trabalho em 2013-2014 Dia

Leia mais

Faculdade Sagrada Família

Faculdade Sagrada Família Faculdade Sagrada Família DISCIPLINA: Gestão Escolar 4º período de Pedagogia Prof Ms. Marislei Zaremba Martins Texto: Equipe da Área de Educação Formal - Instituto Ayrton Senna A gestão da educação precisa

Leia mais

Notas sobre a exclusão social e as suas diferenças

Notas sobre a exclusão social e as suas diferenças Notas sobre a exclusão social e as suas diferenças Ana Paula Gomes Daniel e-mail: anapauladnl@gmail.com Acadêmica do curso de Ciências Econômicas /UNICENTRO Flavia Diana Marcondes dos Santos e-mail: flaviadianam@gmail.com

Leia mais

4 Desigualdade, Pobreza e o Acesso à Educação

4 Desigualdade, Pobreza e o Acesso à Educação 4 Desigualdade, Pobreza e o Acesso à Educação A desigualdade, em suas várias formas, é um fenômeno bastante antigo nas sociedades e reflete sempre uma relação de poder, na medida em que representa um padrão

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS Letícia Luana Claudino da Silva Discente de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande. Bolsista do Programa de Saúde. PET/Redes

Leia mais

Histórico. Com o final da Segunda Guerra Mundial, tem. sofre um freio em seu crescimento global. O final da Velha Ordem Mundial entre os anos

Histórico. Com o final da Segunda Guerra Mundial, tem. sofre um freio em seu crescimento global. O final da Velha Ordem Mundial entre os anos Histórico As iniciadas no século XV, são consideradas como o marco inicial da (capitalismo comercial). O fenômeno segue crescendo com o período do Neocolonialismo europeu na Ásia e na África. Paralelamente

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

Tema: evasão escolar no ensino superior brasileiro

Tema: evasão escolar no ensino superior brasileiro Entrevista com a professora Maria Beatriz de Carvalho Melo Lobo Vice- presidente do Instituto Lobo para o Desenvolvimento da Educação, Ciência e Tecnologia e Sócia- diretora da Lobo & Associados Consultoria.

Leia mais

Introdução. instituição. 1 Dados publicados no livro Lugar de Palavra (2003) e registro posterior no banco de dados da

Introdução. instituição. 1 Dados publicados no livro Lugar de Palavra (2003) e registro posterior no banco de dados da Introdução O interesse em abordar a complexidade da questão do pai para o sujeito surgiu em minha experiência no Núcleo de Atenção à Violência (NAV), instituição que oferece atendimento psicanalítico a

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

CADERNO DE EXERCÍCIOS 3F

CADERNO DE EXERCÍCIOS 3F CADERNO DE EXERCÍCIOS 3F Ensino Médio Ciências Humanas Questão Conteúdo Habilidade da Matriz da EJA/FB 1 Movimentos Sociais e Lei Maria da Penha H33 2 Arte, Cultura Global e Identidade Cultural H58, H59

Leia mais

ATIVIDADE: DIA DA FAMÍLIA NA ESCOLA

ATIVIDADE: DIA DA FAMÍLIA NA ESCOLA ATIVIDADE: DIA DA FAMÍLIA NA ESCOLA 1. PASSO-A-PASSO DA AÇÃO 1.1 PROPOSTA Organização de um encontro de integração entre a escola e a comunidade, onde o planejamento e sua realização sejam elaborados de

Leia mais

Política de cotas para mulheres na política tem 75% de aprovação

Política de cotas para mulheres na política tem 75% de aprovação Política de cotas para mulheres na política tem 75% de aprovação População conhece pouco a atual lei de cotas, mas acha que os partidos que não cumprem a lei deveriam ser punidos A maioria da população

Leia mais

de cidadania como estratégia de transformação política e social, buscando um conceito de justiça e de direitos, imbricados às práticas democráticas.

de cidadania como estratégia de transformação política e social, buscando um conceito de justiça e de direitos, imbricados às práticas democráticas. 1 CIDADANIA DESIGNADA: O SOCIAL NA REFORMA DO ESTADO UM ESTUDO SOBRE EMPRESAS E RESPONSABILIDADE SOCIAL EM GOIÁS SILVA, Rejane Cleide Medeiros UFG GT-03: Movimentos Sociais e Educação O ressurgimento da

Leia mais

O que é Programa Rio: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher? Quais suas estratégias e ações? Quantas instituições participam da iniciativa?

O que é Programa Rio: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher? Quais suas estratégias e ações? Quantas instituições participam da iniciativa? Destaque: Somos, nós mulheres, tradicionalmente responsáveis pelas ações de reprodução da vida no espaço doméstico e a partir da última metade do século passado estamos cada vez mais inseridas diretamente

Leia mais

ALTERNATIVAS APRESENTADAS PELOS PROFESSORES PARA O TRABALHO COM A LEITURA EM SALA DE AULA

ALTERNATIVAS APRESENTADAS PELOS PROFESSORES PARA O TRABALHO COM A LEITURA EM SALA DE AULA ALTERNATIVAS APRESENTADAS PELOS PROFESSORES PARA O TRABALHO COM A LEITURA EM SALA DE AULA RAQUEL MONTEIRO DA SILVA FREITAS (UFPB). Resumo Essa comunicação objetiva apresentar dados relacionados ao plano

Leia mais

Opinião N13 O DEBATE SOBRE AÇÕES AFIRMATIVAS NO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL E NA ÁFRICA DO SUL 1

Opinião N13 O DEBATE SOBRE AÇÕES AFIRMATIVAS NO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL E NA ÁFRICA DO SUL 1 Opinião N13 O DEBATE SOBRE AÇÕES AFIRMATIVAS NO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL E NA ÁFRICA DO SUL 1 GRAZIELLA MORAES SILVA 2 O debate sobre ações afirmativas no Brasil é geralmente tratado como uma questão

Leia mais

ESTRATÉGIA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE MENTAL: PRODUÇÃO DE VÍDEO DOCUMENTÁRIO SOBRE BULLYING

ESTRATÉGIA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE MENTAL: PRODUÇÃO DE VÍDEO DOCUMENTÁRIO SOBRE BULLYING ESTRATÉGIA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE MENTAL: PRODUÇÃO DE VÍDEO DOCUMENTÁRIO SOBRE BULLYING Maria Cristina Soares Guimarães 1, Carlos Eduardo Estellita-Lins 1, Cícera Henrique da Silva 1, Rosane Abdala Lins

Leia mais

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática 1 A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática Introdução Neste artigo apresenta-se uma pesquisa 1 que tem por tema a formação inicial de professores

Leia mais

Estratégia de escuta psicanalítica aos imigrantes e refugiados: uma oficina de português

Estratégia de escuta psicanalítica aos imigrantes e refugiados: uma oficina de português Estratégia de escuta psicanalítica aos imigrantes e refugiados: uma oficina de português Christian Haritçalde Miriam Debieux Rosa Sandra Letícia Berta Cristiane Izumi Bruno Maya Lindilene Shimabukuro O

Leia mais

RESUMO. Palavras-chave: Educação matemática, Matemática financeira, Pedagogia Histórico-Crítica

RESUMO. Palavras-chave: Educação matemática, Matemática financeira, Pedagogia Histórico-Crítica POSSIBILIDADES DIDATICO-PEDAGÓGICAS NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA: UMA PROPOSTA ENTRE DOMÍNIOS DE CONHECIMENTOS NA ESCOLA ESTADUAL INDIGENA CENTRAL EDUCAÇÃO BÁSICA KĨSÊDJÊ Rosimeyre Gomes da Silva

Leia mais

Conselho Nacional de Assistência Social CNAS

Conselho Nacional de Assistência Social CNAS As Conferências Municipais da Assistência Social de 2007 avaliarão as metas aprovadas nas Conferências de 2005, identificando os avanços, as dificuldades e os desafios a serem enfrentados nos próximos

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO Secretaria Municipal de Educação maele_cardoso@hotmail.com Introdução A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, constitui se no atendimento de crianças de 0 a 5 anos de idade, em instituições

Leia mais

Unidade I ESCOLA, CURRÍCULO E CULTURA. Profa. Viviane Araujo

Unidade I ESCOLA, CURRÍCULO E CULTURA. Profa. Viviane Araujo Unidade I ESCOLA, CURRÍCULO E CULTURA Profa. Viviane Araujo Definindo alguns conceitos Escola podemos pensar uma série de questões quando tratamos do termo escola: lugar; espaço físico; organização; relações

Leia mais

PROBLEMATIZAÇÃO DA E. M. MARIA ARAÚJO DE FREITAS - GOIÂNIA TEMA GERADOR

PROBLEMATIZAÇÃO DA E. M. MARIA ARAÚJO DE FREITAS - GOIÂNIA TEMA GERADOR PROBLEMATIZAÇÃO DA E M MARIA ARAÚJO DE FREITAS - GOIÂNIA TEMA GERADOR FALAS SIGNIFICATIVAS A violência cresce muito São as drogas e estruturas familiares, porque os pais tem que sair para o trabalho e

Leia mais

ILANA FINKIELSZTEJN EILBERG

ILANA FINKIELSZTEJN EILBERG ILANA FINKIELSZTEJN EILBERG O DIREITO FUNDAMENTAL À EDUCAÇÃO E AS RELAÇÕES DE CONSUMO Dissertação de Mestrado apresentada como requisito final para obtenção do título de Mestre em Direito, no Programa

Leia mais

TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. Profa. Maria Eunice Damasceno Pereira

TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. Profa. Maria Eunice Damasceno Pereira Profa. Maria Eunice Damasceno Pereira 1 Qualquer que seja o campo de atuação\intervenção o Profissional deve: Elaborar um Plano de Intervenção (definição dos instrumentos teórico-metodológicos e técnicooperativos);

Leia mais

A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE

A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE Kallenya Kelly Borborema do Nascimento 1 Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) E-mail: kallenyakelly2@hotmail.com Patrícia Cristina

Leia mais

EIXO VI Justiça Social, Educação e Trabalho: Inclusão, Diversidade e Igualdade

EIXO VI Justiça Social, Educação e Trabalho: Inclusão, Diversidade e Igualdade EIXO VI Justiça Social, Educação e Trabalho: Inclusão, Diversidade e Igualdade 251 No contexto de um Sistema Nacional Articulado de Educação e no campo das políticas educacionais, as questões que envolvem

Leia mais

OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONTEMPORANEIDADE Amanda Sampaio França

OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONTEMPORANEIDADE Amanda Sampaio França OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONTEMPORANEIDADE Amanda Sampaio França amandi'a_07@hotmail.com Jaqueline dos Santos Costa santoscosta_jaqueline@hotmail.com Mirsa Gabriela gabiflorosa@hotmail.com

Leia mais

MARTINS, Carlos Benedito (org). Para onde vai a Pós-graduação em Ciências Sociais no Brasil. Bauru SP: Edusc, 2005. POR.

MARTINS, Carlos Benedito (org). Para onde vai a Pós-graduação em Ciências Sociais no Brasil. Bauru SP: Edusc, 2005. POR. Resenhas Trajetos da Pós-graduação em Ciências Sociais no Brasil MARTINS, Carlos Benedito (org). Para onde vai a Pós-graduação em Ciências Sociais no Brasil. Bauru SP: Edusc, 2005. POR Fabio Lanza 1 Aobra

Leia mais

Direito a inclusão digital Nelson Joaquim

Direito a inclusão digital Nelson Joaquim 1 Direito a inclusão digital Nelson Joaquim Vivemos num mundo globalizado, numa sociedade da informação e do conhecimento. A inclusão digital faz parte do direito à educação, até porque as novas tecnologias

Leia mais

ROTEIRO PARA A CONFERÊNCIA DO PPS SOBRE CIDADES E GOVERNANÇA DEMOCRÁTICA. A cidade é a pauta: o século XIX foi dos

ROTEIRO PARA A CONFERÊNCIA DO PPS SOBRE CIDADES E GOVERNANÇA DEMOCRÁTICA. A cidade é a pauta: o século XIX foi dos ROTEIRO PARA A CONFERÊNCIA DO PPS SOBRE CIDADES E GOVERNANÇA DEMOCRÁTICA A cidade é a pauta: o século XIX foi dos impérios, o século XX, das nações, o século XXI é das cidades. As megacidades são o futuro

Leia mais

RAÇA E EDUCAÇÃO: PERFIL DOS CANDIDATOS COTISTAS AUTONOMEADOS NEGROS DE ESCOLA PÚBLICA DO PROGRAMA

RAÇA E EDUCAÇÃO: PERFIL DOS CANDIDATOS COTISTAS AUTONOMEADOS NEGROS DE ESCOLA PÚBLICA DO PROGRAMA RAÇA E EDUCAÇÃO: PERFIL DOS CANDIDATOS COTISTAS AUTONOMEADOS NEGROS DE ESCOLA PÚBLICA DO PROGRAMA UFGInclui. BASTOS, Rachel Benta Messias (8ªt. Doutorado FE/UFG;rachelbenta@hotmail.com) RESENDE, Anita

Leia mais

Educação ambiental na gestão das bacias hidrográficas

Educação ambiental na gestão das bacias hidrográficas Boletim ABLimno 42(1), 14-19, 2016 Educação ambiental na gestão das bacias hidrográficas Ana Tiyomi Obara 1 e Mara Luciane Kovalski 2 1- Departamento de Biologia, Área de Ensino, Universidade Estadual

Leia mais

ERRADICAR O ANALFABETISMO FUNCIONAL PARA ACABAR COM A EXTREMA POBREZA E A FOME.

ERRADICAR O ANALFABETISMO FUNCIONAL PARA ACABAR COM A EXTREMA POBREZA E A FOME. ERRADICAR O ANALFABETISMO FUNCIONAL PARA ACABAR COM A EXTREMA POBREZA E A FOME. Adriane Abrantes Lazarotti 1 Gisele Rogelin Prass ¹ Pedrinho Roman 2 RESUMO A educação está buscando soluções para problemas

Leia mais

Estudo Exploratório. I. Introdução. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Pesquisa de Mercado. Paula Rebouças

Estudo Exploratório. I. Introdução. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Pesquisa de Mercado. Paula Rebouças Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Pesquisa de Mercado Paula Rebouças Estudo Exploratório I. Introdução A Dislexia é uma síndrome caracterizada por problemas na leitura: ao ler a pessoa

Leia mais

SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF)

SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF) SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF) TRABALHO SOCIAL COM FAMÍLIAS NA ASSISTÊNCIA SOCIAL NA PERSPECTIVA DA SUPERAÇÃO DO CLIENTELISMO/ASSISTENCIALISMO O Serviço de Proteção e Atendimento

Leia mais

VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS: UM ESTUDO DE CASOS RELATADOS EM CONSELHOS TUTELARES DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA.

VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS: UM ESTUDO DE CASOS RELATADOS EM CONSELHOS TUTELARES DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA. VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS: UM ESTUDO DE CASOS RELATADOS EM CONSELHOS TUTELARES DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA. Paulo de Tarso Oliveira - Uni-FACEF Introdução O trabalho discute alguns dados obtidos em um

Leia mais

!!!!!!!!! !!!!!!!!! Educação inclusiva para Refugiados - Uma responsabilidade compartilhada. Artigo de Opinião - Diplomacia Civil.

!!!!!!!!! !!!!!!!!! Educação inclusiva para Refugiados - Uma responsabilidade compartilhada. Artigo de Opinião - Diplomacia Civil. Educação inclusiva para Refugiados - Uma responsabilidade compartilhada Artigo de Opinião - Diplomacia Civil Ariela Halpern O Ministério da Justiça demora em média oito meses para avaliar um pedido de

Leia mais

SENSO COMUM X CIÊNCIA: O AVANÇO DO CONHECIMENTO AO LONGO DA HISTÓRIA. Palavras chave: Conhecimento, Ciência, Senso Comum, Pesquisa Científica.

SENSO COMUM X CIÊNCIA: O AVANÇO DO CONHECIMENTO AO LONGO DA HISTÓRIA. Palavras chave: Conhecimento, Ciência, Senso Comum, Pesquisa Científica. SENSO COMUM X CIÊNCIA: O AVANÇO DO CONHECIMENTO AO LONGO DA HISTÓRIA Alexandre Dantas de Medeiros 1 Aline Cândida Dantas de Medeiros 2 Norma Danielle Silva Barreto 3 Resumo: Para que chegássemos ao nível

Leia mais

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA 27 a 30 de Agosto de 2014. DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA Resumo: MACHADO, Diana dos Santos 1 Ifes - Campus Cachoeiro de Itapemirim

Leia mais

coleção Conversas #15 - NOVEMBRO 2014 - eg o. m r e é r q Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça.

coleção Conversas #15 - NOVEMBRO 2014 - eg o. m r e é r q Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça. o coleção Conversas #15 - NOVEMBRO 2014 - Sou d advoga Será a que e é nã p o r consigo e q u e sou n m pr eg r eg o a?. Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça. A Coleção

Leia mais

A GLOBALIZAÇÃO UM MUNDO EM MUDANÇA

A GLOBALIZAÇÃO UM MUNDO EM MUDANÇA A GLOBALIZAÇÃO UM MUNDO EM MUDANÇA Que dimensões sociológicas existem numa passeio ao supermercado? A variedade de produtos importados que costumamos ver nos supermercados depende de laços econômicos

Leia mais

A política e os programas privados de desenvolvimento comunitário

A política e os programas privados de desenvolvimento comunitário A política e os programas privados de desenvolvimento comunitário Por Camila Cirillo O desenvolvimento local privado O que aqui chamamos de programas de desenvolvimento comunitário são ações de promoção

Leia mais

Atividade Mercosul da Marcha Mundial das Mulheres uma prática social da educação popular

Atividade Mercosul da Marcha Mundial das Mulheres uma prática social da educação popular Fazendo Gênero 8 - Corpo, Violência e Poder Florianópolis, de 25 a 28 de agosto de 2008 Atividade Mercosul da Marcha Mundial das Mulheres uma prática social da educação popular Líria Ângela Andrioli 1

Leia mais

POR QUE AS EMPRESAS NÃO DEVEM INVESTIR EM PROGRAMAS DE INCLUSÃO?

POR QUE AS EMPRESAS NÃO DEVEM INVESTIR EM PROGRAMAS DE INCLUSÃO? POR QUE AS EMPRESAS NÃO DEVEM INVESTIR EM PROGRAMAS DE INCLUSÃO? A temática da inclusão, no mercado de trabalho, tem suscitado vários debates nos mais diversos espaços de discussão organizados por empresas,

Leia mais

TIPOS DE REUNIÕES. Mariangela de Paiva Oliveira. mariangela@fonte.org.br. As pessoas se encontram em diferentes âmbitos:

TIPOS DE REUNIÕES. Mariangela de Paiva Oliveira. mariangela@fonte.org.br. As pessoas se encontram em diferentes âmbitos: TIPOS DE REUNIÕES Mariangela de Paiva Oliveira mariangela@fonte.org.br As pessoas se encontram em diferentes âmbitos: no âmbito do pensar: quando acontece uma troca de idéias, opiniões ou informações;

Leia mais

DIDÁTICA E COMPETÊNCIAS DOCENTES: UM ESTUDO SOBRE TUTORIA NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

DIDÁTICA E COMPETÊNCIAS DOCENTES: UM ESTUDO SOBRE TUTORIA NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA N 429 - OLIVEIRA Eloiza da Silva Gomes, SANTOS Lázaro, ENCARNAÇÃO Aline Pereira da. DIDÁTICA E COMPETÊNCIAS DOCENTES: UM ESTUDO SOBRE TUTORIA NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA O conhecimento, bem como os demais

Leia mais

FORMAÇÃO DE JOGADORES NO FUTEBOL BRASILEIRO PRECISAMOS MELHORAR O PROCESSO? OUTUBRO / 2013

FORMAÇÃO DE JOGADORES NO FUTEBOL BRASILEIRO PRECISAMOS MELHORAR O PROCESSO? OUTUBRO / 2013 FORMAÇÃO DE JOGADORES NO FUTEBOL BRASILEIRO PRECISAMOS MELHORAR O PROCESSO? OUTUBRO / 2013 Recentemente, escrevi uma crônica cujo texto apresentava algumas possíveis causas para que o processo de formação

Leia mais

A origem dos filósofos e suas filosofias

A origem dos filósofos e suas filosofias A Grécia e o nascimento da filosofia A origem dos filósofos e suas filosofias Você certamente já ouviu falar de algo chamado Filosofia. Talvez conheça alguém com fama de filósofo, ou quem sabe a expressão

Leia mais

SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 10. ed. Rio de Janeiro: Record, 2003. 174 p.

SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 10. ed. Rio de Janeiro: Record, 2003. 174 p. SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 10. ed. Rio de Janeiro: Record, 2003. 174 p. Cleilton Sampaio de Farias ** Milton Santos foi geógrafo, professor

Leia mais

Prof. Volney Ribeiro

Prof. Volney Ribeiro A REDAÇÃO NO ENEM Prof. Volney Ribeiro Professor de língua portuguesa Especialista em Gestão Educacional Mestrando em Letras A prova de redação exigirá de você a produção de um texto em prosa, do tipo

Leia mais

INTRODUÇÃO O atual modelo econômico e social tem gerado enormes desequilíbrios ambientais. O

INTRODUÇÃO O atual modelo econômico e social tem gerado enormes desequilíbrios ambientais. O RELATO DE CASO: EDUCAÇÃO AMBIENTAL E FORMAÇÃO DE DOCENTES Ribeiro, Lucas Soares Vilas Boas 1, Leite, Eugenio Batista 2 INTRODUÇÃO O atual modelo econômico e social tem gerado enormes desequilíbrios ambientais.

Leia mais

DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE) Bom-dia, Excelentíssimo. Senhor Ministro-Presidente, bom-dia aos demais integrantes

DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE) Bom-dia, Excelentíssimo. Senhor Ministro-Presidente, bom-dia aos demais integrantes O SR. FRANCISCO BATISTA JÚNIOR (PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE) Bom-dia, Excelentíssimo Senhor Ministro-Presidente, bom-dia aos demais integrantes da nossa Mesa que, neste momento, estão dividindo

Leia mais

Gênero no processo. construindo cidadania

Gênero no processo. construindo cidadania Gênero no processo de educação: construindo cidadania Kátia Souto Jornalista e Executiva Nacional da União Brasileira de Mulheres A educação tem caráter permanente. Não há seres educados e não educados.

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

SISTEMA CFC: UMA ABORDAGEM BASEADA NA GOVERNANÇA CORPORATIVA 1

SISTEMA CFC: UMA ABORDAGEM BASEADA NA GOVERNANÇA CORPORATIVA 1 SISTEMA CFC: UMA ABORDAGEM BASEADA NA GOVERNANÇA CORPORATIVA 1 Bruna Faccin Camargo 2, Jaciara Treter 3, Daniel Knebel Baggio 4. 1 Artigo de Conclusão do Curso em Ciências Contábeis 2 Aluna do Curso de

Leia mais

Estratificação/ Classes/ Desigualdade Social

Estratificação/ Classes/ Desigualdade Social 1. Dos fatores abaixo, NÃO podemos relacionar como uma das causas das desigualdades sociais: a) má distribuição de renda. b) omissão do Estado. c) perpetuação da pobreza. d) diferenças etárias e geracionais.

Leia mais

ED WILSON ARAÚJO, THAÍSA BUENO, MARCO ANTÔNIO GEHLEN e LUCAS SANTIGO ARRAES REINO

ED WILSON ARAÚJO, THAÍSA BUENO, MARCO ANTÔNIO GEHLEN e LUCAS SANTIGO ARRAES REINO Entrevista Cláudia Peixoto de Moura Nós da Comunicação tendemos a trabalhar com métodos qualitativos, porque, acredito, muitos pesquisadores desconhecem os procedimentos metodológicos quantitativos ED

Leia mais