PLANO DE SANEAMENTO BÁSICO DO MUNICÍPIO DE PETROLINA/PE Sistema de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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1 PLANO DE SANEAMENTO BÁSICO DO MUNICÍPIO DE PETROLINA/PE Sistema de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário RELATÓRIO 2 - PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO DE PETROLINA/PE CONTRATO 111/2011

2 CONTRATANTE PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA/PE AGÊNCIA REGULADORA DO MUNICÍPIO DE PETROLINA - ARMUP Av. Guararapes, Centro Petrolina - PE ELABORAÇÃO QUÍRON SERVIÇOS DE ENGENHARIA Rua Dr. Arthur Jorge, B. São Francisco Campo Grande - MS 2

3 SUMÁRIO 1. OBJETO E INTRODUÇÃO METODOLOGIA PARTICIPAÇÃO SOCIAL E DIVULGAÇÃO DO PLANO Cronograma de Divulgação Principais Atores MARCO REGULATÓRIO Requisitos para Gestão dos Serviços de Abastecimento de Água Diretrizes Obrigações Metas para o Sistema de Abastecimento de Água Indicador para monitoramento da Universalização dos Serviços de Água Indicador para monitoramento da Qualidade da Água Indicador para monitoramento da Continuidade do Abastecimento de Água Indicador para monitoramento das Perdas no Sistema de Distribuição Metas para Gestão dos Serviços Indicador para monitoramento da Eficácia nos prazos de Atendimento Indicador para monitoramento da satisfação do Cliente no Atendimento Indicador para monitoramento da eficácia na Arrecadação Requisitos para Gestão dos Serviços de Esgotamento Sanitário Diretrizes Obrigações O que significa serviços adequados de Esgoto Metas para o Sistema de Esgotamento Sanitário Indicador para monitoramento da Universalização dos Serviços de Esgoto Indicador para monitoramento da Eficácia do Tratamento de Esgotos Indicadores Sistema Nacional Informações Saneamento (SNIS) ESTUDO POPULACIONAL Previsão Populacional PLANEJAMENTO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA Normas Técnicas Parâmetros Adotados Critérios Considerados População Atendida Projeção das Demandas de Água Captação, Estação Elevatória e Adutoras de água bruta Estação de Tratamento de Água

4 6.8 - Reservatórios de distribuição Estações Elevatórias de Água Tratada Rede de Distribuição e Ligações Investimentos no SAA da sede Distritos, Povoados e Agrovilas PLANEJAMENTO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO Normas Técnicas Parâmetros e Critérios População Atendida Vazão de Projeto Ligações Rede Coletora Interceptores Estações Elevatórias Estação de Tratamento de Esgoto Investimento no Sistema de Esgotamento Sanitário - Sede Distritos, Povoados e Agrovilas INVESTIMENTO TOTAL PARA O SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira Faturamento Previsto Arrecadação Prevista Despesas de Exploração Plano de Investimentos Depreciação Valores Resultantes dos Estudos Conclusão e Recomendação ELABORAÇÃO DE PLANO DE EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA Plano de Contingência Estrutura Aspectos Gerais Plano de Emergência Anexos de Suporte REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS Anexo 1 SAA Petrolina Desenho do Estudo de Concepção Anexo 2 SAA Petrolina Distritos, Povoados e Agrovilas Anexo 3 SES Petrolina Desenho do Estudo de Concepção Anexo 4 Planejamento Financeiro 4

5 Lista de Quadros Quadro 1 Cronograma de Divulgação dos Trabalhos à Sociedade Quadro 2 Meta da Universalização do Sistema de Abastecimento de Água Quadro 3 Parâmetros de Qualidade da Água Quadro 4 Meta para Atendimento da Qualidade da Água Quadro 5 Meta para Atendimento da Continuidade do Abastecimento Quadro 6 Meta para Atendimento do Índice de Perdas Quadro 7 Prazos para Atendimento das Solicitações de Serviços Quadro 8 Meta para Atendimento das Solicitações de Serviços Quadro 9 Parâmetros para Indicador de Satisfação dos Clientes Quadro 10 Metas para Indicados de Satisfação dos Clientes Quadro 11 Metas para Indicador Eficiência na Arrecadação Quadro 12 Resumo das Metas para SAA Quadro 13 Metas para índice de Cobertura de Esgotos Quadro 14 Parâmetros para Atendimento da Qualidade do Esgoto Tratado Quadro 15 Resumo das Metas para SES Quadro 16 Dados Censitários da População (1970 a 2010) Quadro 17 Informações e Parâmetros do SAA de Petrolina adotados Quadro 18 Investimentos para SAA dos Distritos, Povoados e Agrovilas Quadro 19 Informações e Parâmetros do SES de Petrolina adotados Quadro 20 Previsão de Interceptores Quadro 21 Previsão de Estações Elevatórias de Esgoto Quadro 22 Previsão de Estações de Tratamento de Esgoto Quadro 23 Investimentos no SES da sede Quadro 24 Investimentos Sistema de Esgotamento Sanitário Localidades Quadro 25 Total de Investimentos para o SAA e SES de Petrolina Quadro 26 Previsão de Faturamento anual Quadro 27 Previsão de Arrecadação anual Quadro 28 Previsão de Despesas de Exploração Quadro 29 Total de Investimentos

6 Lista de Tabelas Tabela 1 Projeções de População (2011 a 2041) Tabela 2 Projeção de População Regressão Polinomial Tabela 3 Evolução Nível de Atendimento x População Atendida Tabela 4 Projeção de Demanda de Água Tabela 5 Necessidade de Produção de Água Tabela 6 Necessidade de Reservação Tabela 7 Extensão de Rede de Água Tabela 8 Evolução de Ligações e Economias Tabela 9 Participação da Concessionária no incremento de Rede de Água Tabela 10 Investimento no SAA da sede Tabela 11 População dos Distritos, Povoados e Agrovilas Tabela 12 Evolução Populacional das localidades Tabela 13 Previsão de população atendida com Esgotamento Sanitário Tabela 14 Estimativa de Vazão de Esgoto Tabela 15 Ligações de Esgoto Tabela 16 Extensão de Rede Coletora de Esgotos Tabela 17 Eventos Excepcionais Situação de emergência

7 Lista de Figuras Figura 1 Gráfico Curva de Tendência Linear Figura 2 Gráfico Curva de Tendência Logarítmica Figura 3 Gráfico Curva de Tendência Polinomial Figura 4 Gráfico Curva de Tendência Exponencial Figura 5 Organização de Planos de Emergência em Planos de Contingência. 100 Figura 6 Níveis de Alerta Figura 7 Exemplos de Organização de Gabinete de Crise

8 1. OBJETO E INTRODUÇÃO O presente trabalho tem por objeto a Elaboração do Plano de Saneamento Básico do Município de Petrolina-PE. Originado pelo Processo Administrativo 092/2011, da Prefeitura Municipal de Petrolina, através da Comissão Permanente de Licitações com a Carta Convite 021/2001 de 20 de abril de 2011 e Contrato 111/2011 firmado em maio de O Relatório Plano Municipal de Saneamento de Petrolina/PE Parte II apresenta as concepções propostas para os sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário do município de Petrolina/PE. Considerando desde a evolução populacional, a definição de critérios e parâmetros de projeto e os volumes de investimentos necessários para o bom funcionamento dos sistemas durante o horizonte de projeto, 30 anos, em consonância com a lei federal nº , de 5 de janeiro de 2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico. 8

9 2. METODOLOGIA O PMSB foi elaborado conforme o documento Diretrizes para a Definição da Política e Elaboração do Plano de Saneamento Básico, em conjunto com as definições do Anexo V do Edital da Carta Convite 021/2011, com complementações e adaptações em função das peculiaridades locais, as quais se fizeram necessárias no decorrer do processo. Os dados e informações necessários para o desenvolvimento dos trabalhos foram obtidos de documentos disponíveis na rede mundial de computadores (Internet), documentos oficiais disponibilizados pelos órgãos detentores, por observação, anotação e pesquisa em visitas técnicas realizadas. Como parte do PMSB o diagnóstico dos serviços públicos de saneamento básico, o qual conforme a Lei Federal nº de 2007 compreendem: Abastecimento de água potável: constituído pelas atividades, infraestruturas e instalações necessárias ao abastecimento público de água potável, desde a captação até as ligações prediais e respectivos instrumentos de medição; Esgotamento sanitário: constituído pelas atividades, infra-estruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final adequados dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o seu lançamento final no meio ambiente; O diagnóstico dos serviços públicos de saneamento básico no município engloba a área urbana (Sede), Distritos, Povoados e Agrovilas, sendo elaborado com base em informações bibliográficas, inspeções de campo, dados secundários coletados nos órgãos e levantamentos feitos em diversos setores do município. Esta caracterização dos setores de saneamento foi realizada com base nas informações disponibilizadas pelo Município dentro do prazo dado para a elaboração do Plano. No planejamento dos sistemas de água e esgoto são propostas soluções de engenharia para ampliação e melhoria dos sistemas ao logo do horizonte do estudo, 9

10 levando em consideração as normas específicas, recomendações literárias e particularidades do local. A partir das soluções propostas são apropriados custos de mercado a fim de subsidiar o estudo econômico. Por fim, o estudo de viabilidade econômico-financeira utiliza a metodologia de Fluxo de Caixa Descontado com a definição do Valor Presente Líquido (VPL) e a Taxa Interna de Retorno (TIR), para o prazo de 30 anos. Para isso serão considerados os seguintes aspectos financeiros: a) Faturamento e arrecadação; b) Incrementos de faturamento (decorrentes das melhorias operacionais); c) Despesas operacionais ou de exploração; d) Depreciação dos investimentos; e) Impostos Incidentes. O fluxo de caixa representa basicamente as entradas e saídas de recursos que ocorrem ao longo do desenvolvimento de um projeto. Estes recursos são expressos em unidades monetárias. É um conceito aparentemente simples, porém, ele indica dois aspectos importantes dentro do conceito de engenharia econômica: o tempo e este por sua vez, o valor do dinheiro, ou seja, os juros, também conhecida como taxa de desconto. O tempo refere-se à durabilidade do projeto ou a sua longevidade. É um item importante nos processos de análise e tomada de decisão. O valor do dinheiro no tempo remete ao conceito de juros, pois o juro é uma taxa que relaciona a remuneração do capital no tempo. Há ainda, um terceiro aspecto importante em relação ao fluxo de caixa, que é a mensuração da liquidez de um projeto, sendo aplicados a partir desta projeção os diversos métodos de engenharia econômica, que o testam e que fornecem através de seus resultados a indicação da viabilidade ou não de um investimento. 10

11 Das informações geradas pelo fluxo de caixa, são obtidos o valor presente líquido (VPL) e a taxa interna de retorno (TIR). O método do valor presente líquido (VPL) é considerado um método exato e que se encaixa no conceito de equivalência tendo, portanto, a característica de trazer para o tempo presente, depois de estabelecida a taxa mínima de atratividade, os valores obtidos a partir de um determinado fluxo de caixa. O método do valor presente líquido, leva em consideração o valor temporal dos recursos financeiros. Este método mede o saldo atual, após se descontar o investimento e o juro que o projeto retornará ao investidor após a sua realização. Este método pode ser visto como o montante pelo qual aumenta o valor da empresa depois de serem realizados os investimentos. 11

12 3. PARTICIPAÇÃO SOCIAL E DIVULGAÇÃO DO PLANO Um dos preceitos fundamentais da Lei /2007 é a participação social na elaboração do Plano de Saneamento. Está é a oportunidade para a sociedade conhecer e entender o que acontece com o saneamento do município, e também, discutir as causas dos problemas e buscar soluções. O Poder Público e a Sociedade atuando juntos estabelecerão metas para terem acesso a serviços de boa qualidade e decidirem a melhor forma de chegar à universalização dos serviços de saneamento básico no âmbito de seu Município. A participação social é instrumento de eficácia da gestão pública e do aperfeiçoamento contínuo das políticas e serviços públicos. A efetiva participação social pressupõe o envolvimento dos vários atores sociais e segmentos intervenientes, com busca da convergência dos seus múltiplos anseios em torno de consensos no interesse da sociedade. A participação no processo de elaboração do Plano deve ocorrer a partir da mobilização social e incluir divulgação de estudos e propostas e a discussão de problemas, alternativas e soluções relativas ao saneamento básico. O processo de elaboração do Plano de Saneamento deve ser democrático de forma a incorporar as necessidades da sociedade e atingir função social dos serviços prestados. A ampla divulgação das propostas do Plano e dos estudos que as fundamentem, inclusive com a realização de audiências ou consultas públicas. Assegurar o controle social garante informações, representações e participações nos processos de formulação, planejamento e avaliação. A realização de audiência ou consulta pública, como instrumento da participação popular na função administrativa, é inerente ao Estado Social e Democrático de Direito, servindo, também, para controle da atividade administrativa. 12

13 Embora parecidas, audiência e consulta pública não se confundem, haja vista que ocorrem em situações e procedimentos diferentes, especificamente abalizados pelo ordenamento jurídico vigente. A audiência pública caracteriza-se pelo debate público e pessoal entre a Administração e cidadãos ou entidades representativas da sociedade civil sobre temas de relevante interesse público. Como o próprio nome remete, trata-se de audiência, e por tal motivo ocorre com horário e local previamente designado. É muito importante a publicidade, para que os cidadãos e entidades representativas possam tomar prévio conhecimento de sua realização. Geralmente a publicação é complementada através de convite divulgado junto à coletividade. A consulta pública, por sua vez, ocorre através de consultas feitas pelo órgão administrativo aos integrantes da coletividade e entidades representativas, no intuito de coletar dados de opinião pública, sendo estas reduzidas a termo, em peças formais que farão parte integrante do processo administrativo que a gerou. A principal diferença é o caráter presencial e menos formal da audiência pública, onde prevalece a oralidade, nada obstando que pontos importantes do debate sejam reduzidos a termo, enquanto que na consulta pública prevalece uma maior formalidade e não há necessidade de reuniões dos consultados. A utilização da audiência ou da consulta pública é na verdade uma forma de efetivação dos princípios do Estado Democrático e Social de Direito, pois o cidadão ao interagir com a administração estará exercitando o poder. Cabe a Administração, no caso da divulgação dos estudos do Plano, adotar o que melhor convir, pois ambas as modalidades participativas possibilitam aos cidadãos a obtenção de informações e conhecimentos das ações da Administração, bem como a esta, a possibilidade de avaliar a conveniência e intensidade das suas ações, na medida em que estará administrando de forma compartilhada. 13

14 3.1 - CRONOGRAMA DE DIVULGAÇÃO DOS TRABALHOS À SOCIEDADE A participação da sociedade ocorre através da disponibilização do Plano Municipal de Saneamento através de Audiência Pública, que tem previsão de ocorrer nas datas previstas no quadro 1. Execução de Audiência Pública: quando estiver definida a alternativa para cada sistema água e esgoto e tiver sido concluído o cronograma físico de implantação. Disponibilização para consulta permanente no site da Prefeitura dos relatórios entregues à Prefeitura e do material das audiências públicas. Quadro 1 Cronograma de divulgação dos trabalhos à Sociedade Ações Data Prevista: Audiência Pública / / 2011 Ajuste do Plano / / 2011 Disponibilização do Plano no site da Prefeitura / / PRINCIPAIS ATORES Os trabalhos foram gerenciados por um grupo onde constaram representantes da: Secretaria Municipal de Planejamento, Urbanismo e Meio Ambiente, Conselho Municipal de Meio Ambiente, Agência Reguladora do Município de Petrolina ARMUP, Técnicos e/ou representantes do executivo municipal (Secretarias Municipais), conhecedores ou especialistas do objeto do Plano Municipal de Saneamento Básico (no âmbito dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário); Representantes da sociedade Civil Organizada: do Conselho Municipal de Saneamento, de instituições de ensino superior, de entidades de classe envolvidas com o setor e de concessionárias dos serviços; 14

15 4. MARCO REGULATÓRIO REQUISITOS PARA A GESTÃO DOS SERVIÇOS DE ÁGUA Diretrizes São considerados eficazes e eficientes os Sistemas de Abastecimento de Água, Comercial e de Gestão dos Serviços que atendam aos seus usuários, que sejam auto-suficientes financeiramente e concomitantemente atendam as seguintes diretrizes: Onde a qualidade da água esteja, a qualquer tempo, dentro dos padrões de potabilidade, no mínimo, atendendo aos dispositivos legais da Portaria 518 do Ministério da Saúde ou aqueles que venham a ser fixados pela administração do sistema; Busquem constantemente a universalização dos serviços; Onde o usuário seja a razão de ser da empresa, independentemente desta ser pública, mista, autarquia ou privada; Tenham regularidade e continuidade na prestação de serviços de abastecimento de água, no que se refere à quantidade e pressão dentro dos padrões estabelecidos pela ABNT; Onde a prestação de serviços, originados pelos usuários, atendam suas expectativas em termos de prazos de atendimento e qualidade do serviço prestado; Onde a grade tarifária a ser aplicada privilegie os usuários que pratiquem a economicidade no consumo de água; Onde o custo do m³ cobrado de água produzido e distribuído e do esgoto coletado e tratado seja justo e que possa ser absorvido pela população, mesmo aquela de baixa renda, sem causar desequilíbrio financeiro domiciliar sem, contudo, inviabilizar os planos de investimentos necessários; Onde a relação preço/qualidade dos serviços prestados esteja otimizada e que a busca pela diminuição de perdas físicas, de energia e outras seja permanente; 15

16 Onde a operação do sistema seja adequada, no que se refere à medição correta de consumos e respectivos pagamentos; Onde a empresa atue com isonomia na prestação de serviços a seus clientes; Onde sejam previstas nos projetos de implantação das obras, condições de minimizar as interferências com a segurança e tráfego de pessoas e veículos; Onde os serviços de manutenção preventiva/preditiva tenham prevalência em relação aos corretivos; Onde esteja disponibilizado um bom sistema de geração de informações e que os dados que venham a alimentar as variáveis dos indicadores sejam verídicos e obtidos da boa técnica; Onde os indicadores selecionados permitam ações oportunas de correção e otimização da operação dos serviços; Onde haja a busca permanente por prover soluções otimizadas ao cliente; Onde seja aplicada a tecnologia mais avançada, adequada às suas operações; Onde seja viabilizado o desenvolvimento técnico e pessoal dos profissionais envolvidos nos trabalhos; Onde ocorra a busca da melhoria contínua do desempenho do corpo profissional envolvido Obrigações Para monitorar o cumprimento das diretrizes fixadas faz-se necessário a observação das obrigações inerentes ao poder público. As principais obrigações da Administração Municipal a serem atendidas são: A Administração Municipal deverá constituir ou delegar a competente regulação dos serviços, conforme previsto em lei; A Administração Municipal ou a quem a mesma delegar a operação dos sistemas deverá desenvolver um sistema de indicadores, o qual deverá ser utilizado para acompanhamento do cumprimento das metas estabelecidas; A entidade reguladora dos serviços deverá acompanhar a evolução das metas, utilizando o sistema de indicadores desenvolvido, atuando sempre que 16

17 ocorrerem distorções, garantindo o fiel cumprimento das metas fixadas, sejam elas quantitativas e/ou qualitativas; A Administração Municipal ou a quem a mesma delegar a operação dos sistemas deverá obter todas as licenças ambientais para execução de obras e operação dos serviços nos sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, tendo em vista que diversas dessas obras são passíveis de licenciamento ambiental nos termos de legislação específica (Lei Federal nº 6.938/1988, Decreto Federal nº /1990 e Resoluções CONAMA nº 5/1988, 237/1997 e 377/2006); A Administração Municipal ou a quem a mesma delegar a operação dos sistemas deverá ser responsável pelos custos de expansão da rede de distribuição e respectivas ligações domiciliares, sempre que a relação metro por ligação for igual ou inferior a 15 m/ligação; nos casos em que essa relação for superior a diferença do custo desses serviços deverá ser rateado proporcionalmente entre todos os interessados e o operador; A Administração deverá garantir que as obras e serviços venham a ser executados atendendo todas as legislações referentes à segurança do trabalho; Deverá ser efetuada a implantação de um sistema de qualidade envolvendo todas as etapas do processo, inicialmente com a ISO 9001/2008, sendo complementado posteriormente pela ISO

18 4.2 - METAS PARA O SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA Para fins do Plano Municipal de Saneamento Básico de Petrolina (PMSBP) entendese como Meta alcançar um objetivo traçado em um prazo determinado. O plano tem como princípio básico o cumprimento das metas fixadas, sendo que as ações previstas nele são os meios pelos quais serão alcançados os objetivos. As metas estão agrupadas por sistema de serviço: água e gestão, e esgotamento sanitário. Elas estão apresentadas em itens separados de documento. Esses parâmetros são de fundamental importância no PMSBP, uma vez que é através deles que se acompanham a materialização das ações e fundamentalmente o atendimento das às premissas adotadas. Para atendimento da Lei /07 em seu art.19, V Mecanismos e procedimentos para a avaliação sistemática da eficiência e eficácia das ações programadas, junto à apresentação de cada meta fixada, faz-se também a indicação da forma de avaliação das mesmas, através da formulação de indicador específico. Esses indicadores específicos fazem parte do conjunto de indicadores propostos e serão complementados por outros de natureza técnica/operacional/administrativa/financeira, previstos no Sistema Nacional Informações de Saneamento (SNIS) e estarão apresentados em item específico desse PMSBP. Apesar dos trabalhos estarem sendo desenvolvidos em 2011, considera-se para fins de padronização de datas como Ano 1 o ano de 2012 e o Ano 2041 como final de Plano (30 anos). As necessidades futuras dos sistemas de abastecimento de água, de esgotamento sanitário e de gestão, foram subdivididas em três grupos: curto prazo, médio prazo e longo prazo. 18

19 As ações de curto prazo deverão ser executadas nos 5 (cinco) primeiros anos, as de médio prazo do 6º (sexto) ao 9º (nono) ano inclusive, e as de longo prazo a partir do 10º ano Indicador para Monitoramento da Universalização dos Serviços CBA Como o índice de atendimento urbano de água é de 100%, conforme SNIS/2008, consequentemente a cobertura também é de 100%. Sendo assim, previu-se a manutenção deste patamar até o final do horizonte do estudo. Quadro 2: Meta da Universalização do Sistema de Abastecimento de Água. Ano Cobertura (%) % % % % % 2017 a % A cobertura do sistema de abastecimento de água CBA ao longo do tempo será medida pelo indicador e será calculada anualmente pela seguinte expressão: CBA = (NIL x 100)/NTE Onde: CBA = cobertura pela rede de distribuição de água, em porcentagem; NIL = número de imóveis ligados à rede de distribuição de água; NTE = número total de imóveis edificados na área de prestação. Na determinação do número total de imóveis edificados na área de prestação dos serviços NTE, não serão considerados os imóveis que não estejam ligados à rede 19

20 de distribuição, tais como: localizados em loteamentos de empreendedores particulares que estiverem inadimplentes com suas obrigações perante a legislação vigente, a Prefeitura Municipal e demais poderes constituídos e com o prestador dos serviços, e ainda, não serão considerados os imóveis abastecidos exclusivamente por fontes próprias de produção de água Indicador para Monitoramento Qualidade da Água IQA O sistema de abastecimento de água, em condições normais de funcionamento, deverá assegurar o fornecimento de água demandada pelas ligações existentes no sistema, garantidas o padrão de potabilidade estabelecido pelos órgãos competentes. A qualidade da água distribuída será medida pelo Índice de Qualidade da Água IQA; em sua definição serão considerados os parâmetros de avaliação da qualidade mais importantes, cujo bom desempenho depende não apenas da qualidade intrínseca dos mananciais, mas, fundamentalmente, de uma operação correta, tanto do sistema produtor quanto do sistema de distribuição de água. O índice deverá ser calculado mensalmente a partir de princípios estatísticos que privilegiam a regularidade da qualidade da água distribuída, sendo o valor final do índice pouco afetado por resultados que apresentem pequenos desvios em relação aos limites fixados. O IQA será calculado com base no resultado das análises laboratoriais das amostras de água coletada na rede de distribuição, segundo um programa de coleta que atenda a legislação vigente e seja representativa para o cálculo estatístico. Para garantir a representatividade, a freqüência de amostragem do parâmetro colimetria, fixado pelos órgãos competentes, deverá também ser adotado para os demais parâmetros que compõem o índice. 20

21 A freqüência de apuração do IQA será mensal, utilizando os resultados das análises efetuadas nos últimos 03 meses. Para apuração do IQA, o sistema de controle da qualidade da água deverá incluir um sistema de coleta de amostras e de execução das análises laboratoriais que permitam o levantamento dos dados necessários além de atender a legislação vigente. O IQA é calculado como a média ponderada das probabilidades de atendimento da condição exigida de cada um dos parâmetros constantes do Quadro 3, considerados os respectivos pesos. Quadro 3 Parâmetros da Qualidade da Água. Parâmetro Símbolo Condições exigidas Peso Turbidez TB Menor que 1,0 U.T. ( unidade de turbidez) 0,20 Maior que 0,2 ( dois décimos) e menor que um Cloro residual livre CRL valor limite a ser fixado de acordo com as condições do sistema 0,25 ph Fluoreto Bacteriologia ph FLR BAC Maior que 6,5 ( seis e meio) e menor que 8,5 ( oito e meio) 0,10 Maior que 0,7 ( sete décimos) e menor que 0,9 (nove décimos) mg/l ( miligramas por litro) 0,15 Menor que 1,0 (uma) UFC/100 ml ( unidade formadora de colônia por cem mililitros) 0,30 A probabilidade de atendimento de cada um dos parâmetros da tabela será obtida através da teoria da distribuição normal ou de Gauss; no caso da bacteriologia, será utilizada a freqüência relativa entre o número de amostras potáveis e o número de amostras analisadas. Determinada a probabilidade de atendimento para cada parâmetro, o IQA será obtido através da seguinte expressão: IQA = 0,20 x P(TB) + 0,25 x P(CRL) + 0,10 x P(pH) + 0,15 x P(FLR) + 0,30 x P(BAC) 21

22 Onde: P(TB) probabilidade de que seja atendida a condição exigida para a turbidez; P(CRL) probabilidade de que seja atendida a condição para o cloro residual; P(pH) probabilidade de que seja atendida a condição exigida para o ph; P(FLR) probabilidade de que seja atendida a condição exigida para os fluoretos; P(BAC) probabilidade de que seja atendida a condição para a bacteriologia. A apuração mensal do IQA não isentará o prestador do serviço de abastecimento de água de suas responsabilidades perante outros órgãos fiscalizadores e perante a legislação vigente, sendo a qualidade de água distribuída no sistema calculado de acordo com a média dos valores do IQA verificados nos últimos 12 meses. Para efeito de cumprimento da evolução da meta em relação ao IQA, a água produzida será considerada adequada se, a média dos IQA s apurados nos últimos 12 meses atender os valores especificados no Quadro 4. Quadro 4 Meta para atendimento da Qualidade da Água. Ano Meta do IQA (%) 1 a a em diante Indicador para Monitoramento da Continuidade do Abastecimento de Água ICA Este índice estabelecerá um parâmetro objetivo de análise para verificação do nível de prestação do serviço, no que se refere à continuidade do fornecimento de água aos usuários, sendo estabelecido de modo a garantir as expectativas dos usuários quanto ao nível de disponibilização de água em seu imóvel e conseqüentemente o percentual de falhas por eles aceito. 22

23 Consiste na quantificação do tempo em que o abastecimento pode ser considerado normal, comparado ao tempo total de apuração do índice, que será apurado mensalmente. Para apuração do valor do ICA deverá ser registrado continuamente o nível de água em todos os reservatórios em operação no sistema, e registrados continuamente as pressões em pontos da rede de distribuição, devendo a seleção dos pontos ser representativa e abranger todos os setores de abastecimento e ser instalado pelo menos um registrador de pressão para cada ligações. O ICA será calculado através da seguinte expressão: ICA = [ ( _ TPMB + _ TNMM ) X 100 ] / (NPM X TTA) Onde: ICA índice de continuidade do abastecimento de água, em porcentagem (%); TTA tempo total da apuração, que é o tempo total, em horas, decorrido entre o início e o término do período de apuração; TPMB tempo com pressão maior que 10 (dez) mca. É o tempo total, medido em horas, dentro do período de apuração, durante o qual um determinado registrador de pressão registrou valores iguais ou maiores que 10 (dez) mca. TNMM tempo com nível maior que o mínimo. É o tempo total, medido em horas, dentro do período de apuração, durante o qual um determinado reservatório permaneceu com o nível de água em cota superior ao nível mínimo da operação normal. NPM número de pontos de medida, que é o número total dos pontos de medida utilizados no período de apuração, assim entendidos os pontos de medição de nível de reservatórios e os de medição de pressão na rede de distribuição. Na determinação do ICA não deverão ser considerados registros de pressões ou níveis de reservatórios abaixo dos valores mínimos estabelecidos, no caso de ocorrências programadas e devidamente comunicadas à população, bem como no 23

24 caso de ocorrências decorrentes de eventos além da capacidade de previsão e gerenciamento do prestador, tais como inundações, incêndios, precipitações pluviométricas anormais, interrupção do fornecimento de energia elétrica, greves em setores essenciais ao serviço e outros eventos semelhantes, que venham a causar danos de grande monta às unidades operacionais do sistema. O Quadro 5 mostra os valores do ICA a serem atingidos ao longo do tempo. Quadro 5 Meta para atendimento da Continuidade no Abastecimento. Ano Meta do ICA (%) 1 a ao em diante > Indicador para Monitoramento das Perdas no Sistema de Distribuição IPD O índice de perdas no sistema de distribuição de água deverá ser determinado e controlado para verificação da eficiência das unidades operacionais do sistema e garantir que o desperdício dos recursos naturais seja o menor possível. O índice de perdas de água no sistema de distribuição será calculado pela seguinte expressão: Onde: IPD = (VLP VAM) x 100/VLP IPD índice de perdas de água no sistema de distribuição em percentagem (%); VLP volume total de água potável macromedido e disponibilizada para a rede de distribuição por meio de uma ou mais unidade de produção; 24

25 VAM volume de água fornecido em m³ resultante da leitura dos micromedidores e do volume estimado das ligações que não os possuem. O volume estimado consumido de uma ligação sem hidrômetro será a média do consumo das ligações com hidrômetros de mesma categoria de uso. As metas do IPD a serem atingidas são as apresentadas no Quadro 6, partindo-se de um valor de 53,99%, valor esse estimado pelo prestador de serviço atual. Cabe ressaltar que o IPD constante do SNIS/2008 é de 78%, provavelmente inverídico pela atual condição do sistema de abastecimento, agravado pelo fato de não existir macromedição. Propõe-se que exista uma redução no decorrer do tempo, conforme pode ser observado no Quadro 6, mantendo-se no patamar de 25% até o final do horizonte. Quadro 6 Meta para atendimento do Índice de Perdas. Ano Índice Perdas (%) , , , , , , , , , , , , ,00 25

26 4.3 - METAS PARA O SISTEMA DE GESTÃO DOS SERVIÇOS As metas para monitoramento do sistema de gestão dos serviços devem ser revistas periodicamente, visando garantir a satisfação do cliente Indicador para Monitoramento da Eficiência nos Prazos de Atendimento IEPA O índice será calculado mensalmente com base no acompanhamento e avaliação dos prazos de atendimento dos serviços de maior freqüência. Propõe-se como prazo o período de tempo decorrido entre a solicitação do serviço pelo usuário e a data de inicio dos trabalhos, no Quadro 7 estão apresentados os prazos de atendimento os serviços. Os prazos são para solicitações efetuadas dentro do horário comercial (2ª a 6ª feira, das 8:00 às 17:00 h), fora desse período os mesmos deverão ser majorados em 100%. Quadro 7 Prazos para Atendimento das Solicitações de Serviços. Serviços Unidades Prazo Ligação de água Dias úteis 5 Reparo de vazamento de água Horas 12 Reparo de cavalete Horas 12 Falta de água local ou geral Horas 12 Ligação de esgoto Dias úteis 10 Desobstrução de redes e ramais de esgoto Horas 12 Ocorrências relativas à repavimentação Dias úteis 3 Verificação da qualidade da água Horas 6 Verificação de falta de água/pouca pressão Horas 6 Restabelecimento do fornecimento de água por débito Horas 24 Restabelecimento do fornecimento a pedido Dias úteis 2 Ocorrências de caráter comercial Dias úteis 2 Remanejamento de ramal de água Dias úteis 5 Deslocamento de cavalete Dias úteis 3 Substituição de hidrômetro a pedido do cliente Dias úteis 2 O índice de eficiência dos prazos de atendimento será determinado como segue: 26

27 IEPA = (Quantidade de serviços realizados no prazo estabelecido x 100) / (quantidade total de serviços realizados) As metas fixadas para esse indicador estão apresentadas no Quadro 8. Quadro 8 Metas para Atendimento das Solicitações de Serviços. Ano Metas do IEPA (%) Do 1 ao 2 80 Do 3 ao 4 90 Do ano 5 em diante Indicador de Monitoramento da Satisfação do Cliente no Atendimento ISCA O indicador de satisfação do cliente no atendimento - ISCA deve mensurar o grau de satisfação do usuário em relação ao atendimento recebido, devendo ser calculado mensalmente e avaliado como média anual. A obtenção dos dados para integrar o índice deve ser efetuado por amostragem, em quantidade suficiente que garanta a representatividade do universo de solicitações, sendo que da pesquisa deverão constar obrigatoriamente os itens relacionados no Quadro 9 a seguir apresentado. 27

28 Quadro 9 Parâmetros para Indicador Satisfação dos Clientes. Item Atendimento personalizado Atendimento telefônico Cortesia no atendimetno Profissionalismo no atendimento Conforto oferecido pelas instalações físicas, mobiliário e equipamentos. Condições a ser verificada Atendimento em tempo inferior a 15 minutos Atendimento em tempo inferior a 5 minutos Com cortesia Sem Cortesia Com profissionalismo Sem profissionalismo Sem conforto O indicador deverá ser calculado como segue: ISCA = (quantidade de atendimentos pesquisados no padrão X 100) / (Quantidade total de serviços pesquisados) As metas fixadas para esse indicador estão apresentadas no Quadro 10. Quadro 10 Metas para Indicador Satisfação dos Clientes. Ano Meta do ISCA (%) Do 1 ao 2 90 Do 3 ao 4 95 Do ano 5 em diante Indicador de Monitoramento da Eficiência na Arrecadação IEAR A eficiência da arrecadação é um indicador que permite o acompanhamento da efetividade das ações que viabilizem o recebimento dos valores faturados. O acompanhamento deverá ser mensal e referenciado sempre ao mês base, devendo ser apurado até o terceiro mês do faturamento. Após esse período passará a ser considerado como um serviço ineficiente em relação à efetividade de arrecadação. 28

29 Deverá ser calculado da seguinte forma: IEAR = (Valor arrecadado (mês base)/ Valor faturado (mês base)) + (Valor arrecadado (mês base) no mês base + 1/ Valor faturado (mês base)) + (Valor arrecadado (mês base) no mês base + 2/ Valor faturado (mês base)). As metas fixadas para esse indicador são as apresentadas no Quadro 11. Quadro 11 Metas para Indicador Eficiência na Arrecadação. Ano Meta do IEAR (%) Do ano 1 ao 2 Diminuição de 0,5% ao ano em relação ao ano anterior Do ano 3 em diante Diminuição de 0,25% ao ano em relação ao ano anterior, até atingir uma eficiência de 99%. 29

30 Quadro 12 Resumo das metas para o Sistema de Abastecimento de Água 30

31 4.4 - REQUISITOS PARA GESTÃO DOS SERVIÇOS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO Diretrizes São considerados sistemas eficazes e eficientes, aqueles que atendam os seus usuários, são auto-suficientes financeiramente concomitantemente atendem as seguintes diretrizes: Buscam a universalização dos serviços; Onde a qualidade do esgoto tratado esteja, a qualquer tempo, de acordo com a legislação ambiental vigente; Onde ocorram regularidade e continuidade na prestação de serviços de coleta e tratamento; Onde o usuário é a razão de ser da Empresa, independentemente da mesma ser pública, mista, autarquia ou privada; Onde a prestação de serviços originados pelos usuários atenda suas expectativas em termos de prazos de atendimento e qualidade do serviço prestado; Onde o custo do m³ cobrado do esgoto coletado e tratado seja justo e que possa ser absorvido pela população, mesmo aquela de baixa renda, sem causar desequilíbrio financeiro domiciliar e sem, contudo, inviabilizar os planos de investimentos necessários; Onde a empresa atue com isonomia na prestação de serviços a seus clientes; Onde sejam previstas nos projetos de implantação das obras, condições de minimizar as interferências com a segurança e tráfego de pessoas e veículos; Onde os serviços de manutenção preventiva/preditiva tenham prevalência em relação aos corretivos; Onde esteja disponibilizado um bom sistema de geração de informações, e que os dados que venham a alimentar as variáveis dos indicadores sejam verídicos e obtidos da boa técnica; 31

32 Onde os indicadores selecionados permitam ações oportunas de correção e otimização da operação dos serviços; Onde seja buscado permanentemente prover soluções otimizadas ao cliente; Que seja aplicada a tecnologia mais avançada, adequada às suas operações; Que seja viabilizado o desenvolvimento técnico e pessoal dos profissionais envolvidos nos trabalhos, de forma a possibilitar à estes uma busca contínua da melhoria do seu desempenho Obrigações Para que as diretrizes fixadas sejam atendidas, é necessário o estabelecimento pelo titular dos serviços de esgoto, o Município, de obrigações a serem cumpridas pelo Operador destes serviços. Para tanto, cabe a Administração Municipal: Constituir ou delegar a competente regulação dos serviços, conforme previsto em lei; Desenvolver, ou a quem delegar a operação dos serviços, um sistema de indicadores, o qual deverá ser utilizado para o acompanhamento do cumprimento das metas estabelecidas; Dar os subsídios necessários para que a entidade reguladora dos serviços possa acompanhar de forma eficaz a evolução das metas, utilizando o sistema de indicadores desenvolvido. Caberá a entidade reguladora dos serviços atuar de forma firme, sempre que ocorrerem distorções, garantindo o fiel cumprimento das metas fixadas, sejam elas quantitativas e/ou qualitativas; Obter, ou a quem a mesma delegar a operação dos serviços de esgoto, as licenças ambientais, tanto para a execução de obras (LAI), como para a própria operação dos serviços (LAO). Isto se deve em função da necessidade de licenciamento ambiental nos termos da legislação específica vigente (Lei Federal No 6.938/1988, Decreto Federal No /1990 e Resoluções CONAMA No 005/1988, No 237/1997 e No 377/2006); Ser responsável, ou a quem a mesma delegar a operação dos serviços de esgoto, pelos custos de expansão da rede coletora e respectivas ligações 32

33 domiciliares, sempre que a relação metro por ligação for igual ou inferior a 15 m/ligação. Nos casos em que essa relação for superior, o custo desses serviços deverá ser rateado proporcionalmente com os interessados; Garantir, ou a quem a mesma delegar a operação dos serviços de esgoto, que as obras e serviços venham a ser executados atendendo todas as legislações referentes à segurança do trabalho; e Implantar, ou a quem a mesma delegar a operação dos serviços de esgoto, um sistema de qualidade envolvendo todas as etapas do processo de coleta, transporte, tratamento e destinação final dos esgotos, inicialmente com a ISO 9001/2000, e complementando a seguir pela ISO O Que Significa Serviços Adequados de Esgoto? Muito se tem falado em implantação de sistemas de esgotos sanitários, esquecendose muitas vezes, no entanto, de dizer o que significa o conceito de um serviço adequado de esgoto, o qual pode ser assim exprimido, de forma concisa: a) Coleta do Esgoto Bruto Compreende uma rede coletora implantada em obediência às normas técnicas pertinentes, totalmente cadastrada, na qual estão conectadas as ligações prediais, também totalmente cadastradas e todas ativadas. Os trabalhos de cadastramento da rede coletora e das ligações prediais devem ser feito de forma permanente, contemplando o crescimento vegetativo e as obras de ampliação. b) Transporte do Esgoto Bruto Compreende os interceptores, as estações elevatórias com conjunto moto-bomba reserva e os emissários, com todos os seus elementos componentes devidamente cadastrados. É importante também, sempre que possível, a existência de sistema de controle à distância para a supervisão contínua das estações elevatórias. 33

34 c) Tratamento Composto por unidades que garantam um desempenho tal que atenda as exigências da legislação, todas elas devidamente cadastradas, com equipamentos reservas, e a existência de pessoal técnico especializado responsável pela operação. É importante também, sempre que possível, a existência de sistema de controle à distância para a supervisão contínua do processo de tratamento. Os subprodutos gerados no tratamento, o efluente líquido e o lodo, deverão ter uma destinação final adequada. O efluente líquido pode ser lançado em corpos de água desde que atenda as condições e os parâmetros de lançamentos de efluentes previstos na Resolução CONAMA No 357 de 17 de Março de A necessidade cada vez maior de se reduzir o consumo de água tratada tem levado a algumas boas experiências para o aproveitamento do efluente líquido das ETE s, tais como: (i) rega de jardins públicos; (ii) lavagem de ruas; (iii) desobstrução de galerias de águas pluviais e de redes de esgoto; (iv) combate a incêndios, dentre as mais relevantes. É importante que estes tipos de aproveitamento do efluente líquido das ETE s seja cada vez mais estimulado no país. Quanto ao lodo gerado nas ETE s, via de regra, a sua destinação final tem sido os aterros sanitários que recebem os resíduos sólidos. No Brasil existem já boas experiências para o uso do lodo como adubo na agricultura, após prévio condicionamento. Da mesma forma que para o efluente líquido, é importante que o aproveitamento do lodo gerado nas ETE s seja cada vez mais estimulado no país. d) Licenciamento Ambiental de Operação LAO Os sistemas de esgotos sanitários deverão ter a devida Licença Ambiental de Operação LAO atualizada, de forma que os órgãos públicos responsáveis por este 34

35 licenciamento possam controlar de forma contínua e eficaz o seu funcionamento, em especial na parte que trata do desempenho das estações de tratamento (ETE s). e) Monitoramento Contínuo do Tratamento e da Qualidade do Efluente A Operadora deverá possuir um sistema contínuo de monitoramento do processo de tratamento e da qualidade do efluente,de forma a efetuar com agilidade as correções que se façam necessárias. f) Acesso à Sociedade dos Resultados do Monitoramento das ETE s De forma semelhante ao controle da qualidade da água distribuída, é importante que a sociedade também tenha conhecimento e acesso aos resultados do processo de monitoramento realizado pela Operadora nas suas unidades de tratamento de esgoto, como forma de possibilitar um maior controle social desta atividade, o que inclusive está previsto na Lei Federal Nº de 05 de Janeiro de 2007 (Lei do Saneamento) METAS PARA O SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO As metas a serem atendidas são as descritas a seguir, devendo obrigatoriamente ser revistas periodicamente em prazo não superior a 04 (quatro) anos, conforme determina a Lei /2007 (Lei do Saneamento). Conforme já mencionado anteriormente (Metas para o Sistema de Abastecimento de Água), definiu-se como Ano 1 do período de planejamento o ano de 2012 e como Ano 30 o ano de Indicador de Monitoramento da Universalização dos Serviços de Esgotos (CBE) A cobertura do Sistema de Esgotamento Sanitário CBE ao longo do tempo é o indicador utilizado para verificar o atendimento ao registro de universalização dos serviços. Esta cobertura é calculada anualmente pela seguinte expressão: 35

36 CBE = (NIL x 100)/NTE Onde: CBE = cobertura pela rede coletora de esgoto, em porcentagem; NIL = número de imóveis ligados à rede coletora de esgoto; e NTE = número total de imóveis edificados na área de prestação dos serviços. Na determinação do número total de imóveis edificados na área de prestação dos serviços NTE, não serão considerados os imóveis que não estejam ligados à rede coletora, tais como aqueles localizados em loteamentos cujos empreendedores estiverem inadimplentes com suas obrigações perante a legislação vigente, a Prefeitura Municipal, a Operadora dos Serviços e demais poderes constituídos. Na determinação do número total de imóveis ligados à rede coletora de esgoto NIL, não serão considerados os imóveis ligados às redes que não estejam conectadas a coletores-tronco, interceptores ou outros condutos de transporte dos esgotos a uma instalação adequada de tratamento. Não serão considerados ainda, os imóveis cujos proprietários se recusem formalmente a ligarem seus imóveis ao sistema público de esgotos sanitários. As informações disponíveis foram os dados do SNIS/2008 e informações repassadas pela Prefeitura Municipal, referente a novas regiões atendidas por rede coletora. A partir de estimativas elaboramos o Quadro 13, para balizar as metas de cobertura do sistema de esgotamento sanitário para a Cidade de Petrolina a serem cumpridas ao longo do período de planejamento. 36

37 Quadro 13 Metas para Índice de Cobertura da Rede Esgoto. ANO % ATENDIM. ESGOTO , , , , , , , , , , , , , a , Indicador de Monitoramento de Eficiência do Tratamento de Esgoto (IQE) Todo o esgoto coletado deverá ser adequadamente tratado de modo a atender a legislação vigente e as condições locais. A qualidade dos efluentes lançados nos cursos de água naturais será medida pelo Índice de Qualidade do Efluente (IQE). O IQE será mensurado a partir de princípios estatísticos que privilegiam a regularidade da qualidade dos efluentes lançados nos corpos receptores, sendo o seu valor final pouco afetado por resultados que apresentem pequenos desvios em relação aos limites fixados. Assim, para o cálculo do IQE será usado o resultado das análises laboratoriais das amostras de efluentes coletados no conduto de descarga final da estação de 37

38 tratamento de esgoto (ETE) obedecendo um programa de coleta que atenda a legislação vigente, e seja representativa para o cálculo estatístico adiante definido. A freqüência de apuração do IQE será mensal, utilizando os resultados das análises efetuadas nos últimos 03 (três) meses. Para apuração do valor do IQE, o sistema de controle de qualidade dos efluentes a ser implantado pela Operadora dos Serviços de Esgoto deverá incluir um sistema de coleta de amostras e de execução de análises laboratoriais que permitam o levantamento dos dados necessários, além de atender a legislação vigente. O IQE será calculado como a média ponderada das probabilidades de atendimento da condição exigida para cada um dos parâmetros constantes do Quadro 14, considerados os respectivos pesos, sendo que a probabilidade de atendimento de cada um dos parâmetros será obtida através da teoria da distribuição normal ou de Gauss. Quadro 14 Parâmetros para atendimento da Qualidade do Esgoto Tratado. Parâmetro Símbolo Condições Exigidas Peso Materiais sedimentáveis SS Menor que 0,1 ml/l 1 0,35 Substâncias Solúveis em hexana SH Menor que 100 mg/l 0,30 DBO DBO Menor que 60 mg/l 2 0,35 1 Em teste de uma hora em Cone lmhoff. 2 DBO de 05 dias a 20 C (DBO 5,20) Determinada a probabilidade de atendimento para cada parâmetro, o IQE será obtido através da seguinte expressão: IQE = 0,35 x P (SS) + 0,30 x P (SH) + 0,35 x P (DBO) em %, onde: P(SS): Probabilidade de que seja atendida a condição exigida para materiais sedimentáveis; 38

39 P(SH): Probabilidade de que seja atendida a condição exigida para substâncias solúveis em hexana; e P(DBO): Probabilidade de que seja atendida a condição exigida para a demanda bioquímica de oxigênio. A apuração mensal do IQE não isenta a Operadora da obrigação de cumprir integralmente o disposto na legislação vigente, nem de suas responsabilidades perante outros órgãos fiscalizadores. A meta a ser cumprida, desde o início de operação do sistema, é IQE = 95%. Quadro 15 - Resumo das Metas para o Sistema de Esgotamento Sanitário. 39

40 4.6 INDICADORES DO SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES SANEAMENTO (SNIS) O Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) foi concebido e vem sendo desenvolvido desde a sua criação pelo Programa de Modernização do Setor Saneamento (PMSS), vinculado à Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades. O SNIS apóia-se em um banco de dados administrado pelo PMSS, que contém informações de caráter operacional, gerencial, financeiro e de qualidade, sobre a prestação de serviços de água e de esgotos e sobre os serviços de manejo de resíduos sólidos urbanos. No caso dos serviços de água e de esgotos, os dados são atualizados anualmente para uma amostra de prestadores de serviços do Brasil, desde o ano-base de Em relação aos serviços de manejo de resíduos sólidos, os dados são também atualizados anualmente para uma amostra de municípios brasileiros, desde o anobase de O SNIS consolidou-se como o maior e mais importante banco de dados do setor saneamento brasileiro, servindo a múltiplos propósitos nos níveis federal, estadual e municipal, dentre os quais destacam-se: (i) planejamento e execução de políticas públicas; (ii) orientação da aplicação de recursos; (ii) avaliação de desempenho dos serviços; (iv) aperfeiçoamento da gestão, elevando os níveis de eficiência e eficácia; (v) orientação de atividades regulatórias e de fiscalização; (vi) contribuição para o controle social; e (vii) utilização de seus indicadores como referência para comparação e para medição de desempenho no setor saneamento brasileiro. A série histórica de dados do SNIS possibilita a identificação de tendências em relação a custos, receitas e padrões dos serviços, a elaboração de inferências a respeito da trajetória das variáveis mais importantes para o setor, e assim, o desenho de estratégias de intervenção com maior embasamento. Além disso, as informações e indicadores em perspectiva histórica esclarecem mitos e descortinam 40

41 realidades sobre a prestação dos serviços à sociedade brasileira. Isso significa a abertura de mais um espaço para a sociedade atuar na cobrança por melhores serviços, por meio de argumentos técnicos e com um embasamento mais consistente. Para a divulgação de seus dados, o SNIS publica anualmente o Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos e o Diagnóstico de Manejo de Resíduos Sólidos. Dispõe, ainda, de um sítio na Internet ( e de um Aplicativo da Série Histórica de Dados, em que toda a base de dados pode ser consultada. O SNIS é o maior e mais importante banco de dados do setor de saneamento brasileiro, com reconhecimento internacional. Possui um histórico de doze anos de publicações dos serviços de água e esgoto e quatro anos sobre resíduos sólidos. Deverá ser a base para o futuro SINISA, tanto que a Lei Federal nº /07 instituiu no seu art. 53 o Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico, com os objetivos de: coletar e sistematizar dados relativos às condições da prestação dos serviços públicos de saneamento básico; disponibilizar estatísticas, indicadores e outras informações relevantes para a caracterização da demanda e da oferta de serviços públicos de saneamento básico; permitir e facilitar o monitoramento e avaliação da eficiência e da eficácia da prestação dos serviços de saneamento básico. O SNIS contempla os seguintes grupos de indicadores: 41

42 a) Econômico-financeiros e administrativos 42

43 b) Operacionais de Água c) Operacionais de Esgoto d) De Balanço 43

44 e) De Qualidade. Utilizar os indicadores previstos no SNIS e futuramente no SINISA facilita ao Poder Concedente e aos órgãos de regulação o acompanhamento das informações e indicadores, pois: Haverá o histórico dos dados já registrados no Sistema; Haverá a atualização constante, com inclusão, exclusão e ajustes nos indicadores; O SNIS segue metodologia padronizada, já descrita, e de conhecimento e acesso público ( Os resultados são publicados e divulgados em Relatórios Anuais; Permite e facilita a comparação com empresas similares. 44

45 5. ESTUDO POPULACIONAL PREVISÃO POPULACIONAL As projeções populacionais foram baseadas nos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. O método utilizado foi o de extrapolação gráfica de uma função matemática correspondente a dados populacionais passados, divulgados pelo IBGE, referentes ao período de 1970 a Os dados censitários constam no quadro 16 a seguir. Quadro 16 Dados Censitários da População (1970 a 2010) População do município População da sede Ano Total Urbana Rural Total Urbana Rural Como os dados referentes à população urbana da sede do município de Petrolina/PE ainda não foram divulgados, somente a população urbana de todo o município, por segurança mantida a mesma diferença entre a população urbana do município e a população urbana da sede do Censo de A partir desses dados, foram elaboradas as seguintes curvas de tendência, conforme mostram as figuras 1, 2, 3 e 4. 45

46 Figura 1 Gráfico Curva de Tendência Linear Figura 2 Gráfico Curva de Tendência Logarítmica 46

47 Figura 3 Gráfico Curva de Tendência Polinomial Figura 4 Gráfico Curva de Tendência Exponencial 47

48 Seguem, na tabela 1, as projeções de população ano a ano, conforme as extrapolações gráficas: Tabela 1 Projeções de População (2011 a 2041) Projeção Ano Tendência Linear Logarítmica Polinomial Exponencial Cresc. Médio 2011/2031 1,63 1,60 2,06 4,41 linear logarítmica polinomial exponencial Correleção R² 0,9957 0,9953 0,9997 0,9674 Conforme observado, todas as curvas de tendência apresentaram alguma correlação com os dados históricos. 48

49 Porém, a tendência tipo regressão polinomial foi a que apresentou a melhor correlação, consequentemente a que melhor retratou o crescimento ocorrido e assim foi adotada para elaboração dos cálculos e projeções. A tabela 2 apresenta a evolução populacional adotada neste trabalho. Tabela 2 Projeção de População Adotada (regressão polinomial) Ano População (Hab)

50 6. PLANEJAMENTO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA O Plano de Saneamento Básico de Água - PSBA fixa as condições que nortearão o processo de planejamento das demandas de investimento durante o horizonte do plano, no que se refere aos componentes físicos de abastecimento de água. O escopo é o mesmo utilizado em projetos de engenharia e planos diretores convencionais, onde são fixados os diversos parâmetros e premissas necessários, além da definição das obras, melhorias e ampliações. Além de fixar parâmetros e premissas, também atenderá os padrões de eficiência na prestação do serviço, exigidos pela legislação vigente, de modo a atingir os objetivos pretendidos. No que se refere aos aspectos de engenharia, muitas dessas definições são objeto de Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, consideradas, obviamente, no presente estudo NORMAS TÉCNICAS As principais normas técnicas consideradas neste trabalho são as seguintes: NBR NB 589/92 Projeto de captação de água de superfície para abastecimento publico ; NBR NB 590/92 Projeto de sistema de bombeamento de água para abastecimento publico ; NBR NB 591/91 Projeto de adutora de água para abastecimento publico ; NBR NB 592/92 Projeto de estação de tratamento de água para abastecimento publico ; NBR 12217/94 Projeto de reservatório de distribuição de água para abastecimento publico ; NBR NB 594/94 Projeto de rede de distribuição de água para abastecimento publico. 50

51 Também foram consideradas as recomendações literárias pertinentes, em situações em que as normas são omissas ou desatualizadas PARÂMETROS ADOTADOS/CONSIDERADOS Conforme informações levantadas no SAA, foram adotados os seguintes parâmetros: Quadro 17 Informações e Parâmetros do SAA de Petrolina adotados Descrição Valor Fonte Índice de atendimento atual do SAA (%) 100,00 SNIS 2008 Índice de atendimento atual do SES (%) 72,50 SNIS 2008 Índice de perdas de água (%) 53,99 COMPESA abril/2011 Per capita efetivo (L/hab.dia) 137,33 Projeto básico Concremat novembro/2010 Produção existente (L/s) 720,00 Informação verbal COMPESA junho/2011 Reservação existente (m³) 4.500,00 SNIS 2008 e verificado no local Taxa de ocupação (hab./economia) 3,64 IBGE geral do município urbana/rural Coeficiente de Infiltração adotado (L/s.Km) 0,10 Projeto básico Concremat novembro/2010 Coeficiente de Retorno Água/Esgoto 0,80 - K1 1,20 - K2 1,50 - Extensão da rede de água (km) 658,00 SNIS 2008 Densidade de economias de água por ligação - ativas (econ./lig.) 1,08 COMPESA maio/2011 Extensão da rede de água por ligação (m/lig.) 11,90 SNIS 2008 Quantidade de ligações ativas de água [ligação] COMPESA maio/2011 Quantidade de economias ativas de água [economia] COMPESA maio/2011 Volume de água micromedido [m³/mes] COMPESA abril/2011 Volume de água faturado [m³/mes] COMPESA maio/2011 Quantidade de economias residenciais ativas de água [economia] COMPESA maio/2011 Quantidade de economias ativas de água micromedidas [economia] COMPESA abril/2011 Volume micromedido nas economias residenciais ativas de água [m³/mes] COMPESA abril/2011 Quantidade de economias residenciais ativas de água micromedidas [economia] COMPESA abril/2011 Volume produzido por economia (m³/econ.mês) 27,00 COMPESA abril/2011 Índice de hidrometração (%) 87,96 COMPESA abril/ CRITÉRIOS CONSIDERADOS Neste item será apresentado o sistema de abastecimento de água proposto, as eventuais modificações a serem introduzidas nos sistemas atuais, melhorias e ampliações requeridas para atender à demanda ao longo do período de projeto, de modo a que as metas de serviço adequado possam ser cumpridas no menor prazo possível econômica e financeiramente. Cabe ressaltar que o principal objetivo deste plano é estabelecer um cenário proposto, a ser desenvolvido com base nas informações disponíveis, que orienta a 51

52 análise econômica e financeira com vistas à viabilização do serviço de água e esgoto do município. O nível de detalhamento da solução técnica proposta é suficiente para avaliar os custos de sua implantação. Durante o horizonte do planejamento, deverão ser elaborados detalhamentos aprofundados que analisem alternativas técnicas e detalhem as soluções apresentadas deverão ser objeto de projetos clássicos de engenharia (básicos e executivos). O planejamento foi concebido a partir das considerações: a) O município possui atualmente 100% de cobertura do sistema de abastecimento de água e apresenta oportunidades de melhorias a fim de flexibilizar o abastecimento de água e consequentemente reduzirem os custos operacionais. Esta premissa busca harmonização com o princípio da universalização do atendimento, estabelecido na Lei Federal No /2007; b) Manutenção da exploração dos mananciais superficiais existentes, haja vista a quantidade e qualidade comprovadas nos diversos anos de exploração; c) Já existe setorização piezométrica do Sistema de Abastecimento de Água SAA, executada recentemente, faltando apenas a realização de interligações para que a mesma funcione efetivamente; Foram considerados os seguintes critérios na realização dos cálculos e projeções: Os projetos de engenharia de sistemas de água e esgoto usualmente adotam um período de estudo de 20 anos. Este não é um estudo convencional onde se consideram somente as características de natureza técnica relativas ao projeto das instalações. O prazo padrão de concessões no Brasil tem sido de 30 anos, tempo considerado adequado para permitir que o concessionário seja remunerado pelos investimentos efetuados. Considerando que tais investimentos muitas vezes são expressivos, é necessário um prazo compatível, de modo a permitir praticar níveis tarifários viáveis. A necessidade de estabelecer bases de comparação entre diferentes modalidades institucionais de prestação do serviço leva então à necessidade de fixar um período de projeto de 30 anos. 52

53 a) Coeficientes de variação de consumo k1 e k2 - Foram adotados os seguintes valores: k1 Coeficiente do dia de maior consumo = 1,20 e k2 Coeficiente da hora de maior consumo = 1,50. b) Índice de Perdas de Água - As perdas são constituídas por duas parcelas principais: as perdas físicas (reais) e as perdas não-físicas (aparentes). As perdas físicas referem-se a vazamentos, extravasamentos e outros eventos onde a água potável retorna ao meio ambiente sem ser utilizada. As perdas não-físicas ou comerciais referem-se à água que tendo de fato sido utilizada, não foi contabilizada pelo sistema comercial do organismo operador, em consequência de erros na micromedição, fraudes, ligações clandestinas, distorções cadastrais, fornecimento gratuito etc. Conforme informado pela Compesa (abril/2011), o índice de perdas atual do sistema é de 53,99%. Previu-se a redução das mesmas até o patamar de 25%, até o ano de A redução prevista se trata de desafio plausível considerando, por um lado o imperativo de redução de perdas em virtude da crescente valorização das medidas de conservação de recursos naturais e, por outro, a lógica expectativa da profícua conjunção da evolução tecnológica com esforço especial a ser aplicado pelo organismo operador. Essa regressão é factível em face das ações de melhoria de todo o sistema comercial, incluindo o não-fornecimento gratuito, substituição dos hidrômetros, recadastramento comercial, pesquisa de ligações clandestinas etc., além das medidas de renovação de redes e ligações de água e demais ações de pesquisa e eliminação de vazamentos e extravasamentos. c) Índice de cobertura - Foi prevista a cobertura de 100% para todo o horizonte de planejamento, conforme fixa a Lei Federal nº /2007, que estabelece a universalização dos serviços de saneamento. 53

54 d) Cálculo do volume de reservação necessário - O método adotado para cálculo do volume necessário de reservação é o balanço de massa que leva em consideração as variações horárias de consumo e inclusive interrupções em bombeamentos nos horários de ponta (de energia elétrica). Existe ainda o método proposto pela NBR /94 - Projeto de Reservatório de Distribuição de Água para Abastecimento Público que preconiza que o volume de reservação deve ser calculado como 1/3 do volume do dia de maior consumo, porém o mesmo encontra-se em desuso, pois não leva em conta os aspectos operacionais, tão pouco o horário de ponta. 54

55 6.4 - POPULAÇÃO ATENDIDA Conforme estudo populacional e índice de atendimento apresentados anteriormente, segue abaixo, tabela 3 com a evolução do nível de atendimento e da população atendida ao longo do período de 30 anos: Tabela 3 Evolução Nível de Atendimento de Água x População Atendida ANO POP URBANA % ATENDIM. POP ATENDIDA ÁGUA ÁGUA (hab) , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,

56 6.5 - PROJEÇÃO DAS DEMANDAS DE ÁGUA Em função dos parâmetros/critérios e da previsão populacional calculou-se as seguintes demandas, demonstradas na tabela 4, para o período de 30 anos. Tabela 4 Projeção de Demanda de Água Ano População Abastecida (hab.) Índice Demandas Per capita Economias Perdas Cpf Líquida Média Máxima Diária Máxima Horária (L/hab.dia) Totais (%) (L/s) (m³/dia) (L/s) (m³/dia) (L/s) (m³/dia) ,99 1,48 137, ,57 1,45 137, ,16 1,42 137, ,74 1,39 137, ,33 1,36 137, ,91 1,34 137, ,50 1,31 137, ,08 1,29 137, ,66 1,26 137, ,25 1,24 137, ,83 1,22 137, ,42 1,20 137, ,00 1,18 137, ,00 1,18 137, ,00 1,18 137, ,00 1,18 137, ,00 1,18 137, ,00 1,18 137, ,00 1,18 137, ,00 1,18 137, ,00 1,18 137, ,00 1,18 137, ,00 1,18 137, ,00 1,18 137, ,00 1,18 137, ,00 1,18 137, ,00 1,18 137, ,00 1,18 137, ,00 1,18 137, ,00 1,18 137, *Cpf: Coeficiente de perda física 56

57 6.6 - CAPTAÇÃO, ESTAÇÃO ELEVATÓRIA E ADUTORAS DE ÁGUA BRUTA Conforme constatado no relatório do diagnóstico, a única captação existente está localizada no Rio São Francisco a jusante de parte da cidade, inclusive a montante existe um núcleo industrial. Fato que agrava essa situação é a configuração da tomada, que é direta através de canal de concreto na margem esquerda do rio. Diante do exposto propõe-se a mudança do local e construção de uma nova captação a montante, no ano 2028, com vazão de final de plano de 900 L/s. Consequentemente será necessária construção de uma elevatória de água bruta com duas linhas de bombeamento: uma de DN 500 e de aproximadamente 3,5 km, bombeando até a posição do reservatório elevado de m³, situado na área industrial, onde será construída uma nova estação de tratamento de água ETA; outra de DN 700 e de aproximadamente 5,1 km, bombeando para a posição da ETA 02, que será desativada após a implantação da nova captação e ETA. As novas elevatórias de água bruta terão as seguintes características aproximadas: EEAB (nova ETA): Q=300 L/s, HMT=50 mca e Potência=300 cv; já a EEAB (ETA 01 centro): Q=600 L/s, HMT=65 mca e Potência=800 cv. A configuração descrita acima consta no desenho constante do Anexo 1 SAA Petrolina Desenho do Estudo de Concepção. 57

58 6.7 - ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUA A tabela 5 apresenta o balanço das necessidades de produção de água. Tabela 5 Necessidade de Produção de Água. Ano População Abastecida (hab.) Produção existente (L/s) Produção necessária (L/s) Produção a implantar (L/s) Balanço produção (L/s) Conforme visto na tabela 5, existe a necessidade de ampliação da produção a partir do ano

59 Considerando a necessidade de mudança da captação, propõe-se construção de uma nova ETA a fim de ampliar a capacidade de produção e adequar o sistema a nova configuração de captação. Como a ETA 02 (sistema de filtros) tem capacidade de 120 L/s e serão necessários aproximadamente mais 180 L/s para atendimento total das demandas no final do horizonte, a nova ETA (03 - convencional) deverá ter capacidade nominal de tratar 300 L/s. 59

60 6.8 - RESERVATÓRIOS DE DISTRIBUIÇÃO Visando amortecer as variações horárias de consumo ao logo do dia, segue o balanço das necessidades de reservação para o período de 30 anos, apresentados na tabela 6. Tabela 6 Necessidades de Reservação Ano População Abastecida (hab.) Reservação existente (m 3 ) Reservação necessária (m 3 ) Reservação a implantar (m 3 ) Balanço reservação (m 3 )

61 Percebe-se que existe enorme déficit na reservação do sistema. Para tanto, foi prevista a ampliação dos volumes de reservação, junto às estações de tratamento, pois toda a setorização implantada recentemente foi baseada nesse arranjo. Junto a ETA 01 (centro) foi prevista a instalação de dois reservatórios apoiados, com capacidade de m³ cada, nos anos de 2013 e 2022, totalizando m³ de reservação apoiada neste local. Alertamos que devido a previsão de instalação de tanques para reaproveitamento da água de lavagem, a área atual não comportará a implantação dos novos reservatórios. Mas como essa localização é imprescindível em razão da topografia e dos componentes existentes, deverá ser viabilizada área próxima. Existem áreas públicas e sem edificação, muito próximas do local que poderão ser aproveitadas. Na nova ETA (03) deverão ser instalados mais dois reservatórios apoiados, com capacidade de m³ cada, nos anos de 2012 e 2029, atingindo m³ de rservação apoiada ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS DE ÁGUA TRATADA Para possibilitar a ampliação do sistema, conforme as produções e reservações previstas, haverá a necessidade de instalar 02 novas estações elevatórias de água tratada, além da adequação de 01 existente: 01 nova junto a ETA 01, no ano 2013, para bombear dos reservatórios apoiados ao reservatório elevado, utilizando inversor de frequência, possibilitando inclusive manter o reservatório elevado de sobras. As características aproximadas da elevatória são: Q=900 L/s, HMT=45 mca e Potência=700 cv; Outra nova junto a nova ETA (03), no ano 2028, para bombear dos reservatórios apoiados ao reservatório elevado, utilizando inversor de frequência, possibilitando inclusive manter o reservatório elevado de sobras. As características aproximadas da elevatória são: Q=450 L/s, HMT=45 mca e Potência=350 cv; 61

62 Adequação da elevatória existente na ETA 01, no ano 2013, que atualmente recalca da caixa de contato ao reservatório elevado, para bombear da caixa de sucção para os novos reservatórios apoiados. As características aproximadas da elevatória são: Q=720 L/s, HMT=15 mca e Potência=150 cv; 62

63 REDE DE DISTRIBUIÇÃO E LIGAÇÕES A tabela 7 apresenta a previsão de evolução da extensão da rede de água, durante o horizonte de planejamento. Tabela 7 Extensão da Rede de Água Ano Extensão da rede de água (m) Conforme a previsão de população e atendimento segue, na tabela 8, a evolução das ligações e economias ano a ano. 63

64 Tabela 8 Evolução das Ligações e Economias Ano Ligações totais de água Economias totais de água A implantação das novas ligações de água e consequentes redes incrementais ao pode ocorrer das seguintes formas, ao longo dos anos: em redes já existentes, disponíveis à frente de lotes vagos; 64

65 concomitantemente à execução das redes em programas de expansão promovidos pelo organismo operador, resultante de seu planejamento; em redes implantadas em empreendimentos imobiliários comerciais novos; em redes de conjuntos habitacionais novos; em imóveis localizados em regiões atendidas, mas que necessitam de pequenos prolongamentos das redes de água e/ou de esgoto para que possam ser ligados a elas. Redes implantadas por terceiros em empreendimentos imobiliários, tais como loteamentos, condomínios e conjuntos habitacionais: nos novos empreendimentos imobiliários a implantação da infraestrutura de água e esgoto é responsabilidade do empreendedor que deve fazê-la às suas expensas, segundo diretrizes fornecidas pelo organismo operador e de acordo com projeto técnico previamente aprovado. Após a implantação dessas redes são incorporadas aos sistemas sem quaisquer ônus para o organismo operador. De forma a quantificar os investimentos necessários às expansões de redes e ligações ao longo horizonte assumiu-se também que os empreendimentos imobiliários privados representarão 30% das novas ligações, o restante (70%) será realizado pela concessionária. A tabela 9 demonstra essa evolução. 65

66 Tabela 9 - Participação da Concessionária no Incremento de Rede Ano Porcentagem de redes e ligações de água por conta da CONCESSIONÁRIA (%) Incremento anual da Rede de Água (m) Incremento anual das Ligações de Água , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , TOTAL Foi prevista a substituição de toda extensão de rede de cimento amianto, aproximadamente 57 km, nos primeiros 10 anos, como uma das medidas para redução do índice de perdas. Não foram previstos reforços de anel e setorização, pois recentemente foi executado um projeto de setorização, dividindo o sistema em 25 distritos de medição e controle, 66

67 no qual foram instalados reforços de grande porte a fim de permitir o atendimento das demandas a partir dos reservatórios existentes e previstos. 67

68 INVESTIMENTOS NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DE PETROLINA - SEDE A tabela 10 apresenta a relação dos investimentos previstos para o sistema de abastecimento de água de Petrolina/PE. Ano de Implantação Tabela 10 Investimentos no Sistema de Abastecimento de Água - Sede Descrição Unidade Quantidade Custo Unitário Custo (R$) RESERVATÓRIO DE DISTRIBUIÇÃO reservatório apoiado - RAP de 3.000m³ junto ao REL (área industrial) gb 1, Urbanização e fechamento da área do REL (área industrial) gb 1, HIDRÔMETROS 2012 Complementação da hidrometração ud , ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ÁGUA TRATADA 2012 EEAT nova junto ao novo RAP de m³ - Q=450 L/s, HMT=45 mca e Potência=350 cv gb 1, TOTAL DO ANO RESERVATÓRIO DE DISTRIBUIÇÃO reservatório apoiado - RAP de 6.000m³ junto a ETA1 gb 1, ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ÁGUA TRATADA 2013 EEAT nova junto a ETA 01 - Q=900 L/s, HMT=45 mca e Potência=700 cv gb 1, adequação da EEAT existente junto a ETA 01 para: Q=720 L/s, HMT=15 mca e Potência=150 cv gb 1, TOTAL DO ANO RESERVATÓRIO DE DISTRIBUIÇÃO reservatório apoiado - RAP de 6.000m³ junto a ETA1 gb 1, TOTAL DO ANO CAPTAÇÃO E ELEVATÓRIA DE ÁGUA BRUTA 2028 Nova captação tipo canal de tomada a montante da área industrial, de 900 L/s, com duas elevatórias de água bruta; com Q=300 L/s, HMT=50 mca e potência utilizada estimada de 300 cv; e outra com dois conjuntos com gb 1, Q=600 L/s, HMT=65 mca e potência utilizada estimada de 800 cv; 2028 Nova adutora de água bruta ligando a nova captação a nova ETA DN 500 inclusive proteção antigolpe de ariete m 3.500, , Novo trecho de adutora interligando na adutora que leva a ETA 1 - DN 700, inclusive proteção antigolpe de ariete m 5.100, , Nova ETA junto ao REL (área industrial), tipo convencional, com vazão nominal de 300 L/s gb 1, TOTAL DO ANO RESERVATÓRIO DE DISTRIBUIÇÃO reservatório apoiado - RAP de 3.000m³ junto ao REL (área industrial) gb 1, TOTAL DO ANO DIVERSOS 2012 / 2021 Renovação de redes e ligações de cimento amianto gb 1, Melhorias (Interligação dos 25 setores DMCs / Implantação de sistema de 2013 / 2017 automação e controle, incluindo Central de Controle Operacional - CCO) gb 1, / 2041 Substituição de hidrômetros 20% ao ano - custo total gb 1, / 2041 Ligação de água (Incremental) lig , / 2041 Rede de distribuição de água (Incremental) m , / 2041 Projetos e Estudos Ambientais gb 1, / 2041 Investimento em Controle de Perdas gb 1, / 2041 Investimento em Gestão gb 1, TOTAL DO ITEM DIVERSOS TOTAL GERAL

69 6.12 DISRITOS, POVOADOS E AGROVILAS Conforme descrito no diagnóstico, os Distritos, Povoados e Agrovilas (localidades) do município de Petrolina também foram incluídos neste estudo. Os critérios e parâmetros de projeto adotados foram os mesmos utilizados para a sede do município. Para implantação das novas ligações de água e redes incrementais ao longo dos anos foi considerado que 100% será executado pela Concessionária. Tabela 11 População dos Distritos, Povoados e Agrovilas de Petrolina 69

70 LOCALIDADE QUATIDADE TOTAL DE CASAS QUATIDADE DE PESSOAS DISTRITOS Rajada Cristália Curral Queimado Total DISTRITOS POVOADOS Massangano Izacolândia Pedrinhas Pau Ferro Uruás Serrote do Urubu Cruz de Salinas Caititu Simpatia Roçado Caatinguinha Tapera Ponta da Serra Porto da Ilha Assentamento São Francisco Nova Descoberta Total POVOADOS AGROVILAS Senador Nilo Coelho N N N N N N N N N N N N C C C Total Senador Nilo Coelho Bebedouro AS7 - - AS AS AS AS AS NS1 - - Total Bebedouro Maria Tereza Total Maria Tereza Total AGROVILAS População Total (hab.) Fonte: Prefeitura Municipal de Petrolina/PE, Outubro/

71 Considerando a mesma taxa de crescimento prevista para a sede, tem-se a seguinte população ao longo do horizonte do estudo. Tabela 12 Evolução Populacional das localidades Ano População (hab.) Todas as localidades já possuem sistema de abastecimento de água, porém em sua maioria os sistemas não apresentam todas as unidades em funcionamento ou não possuem abastecimento contínuo. 71

72 A maior parte das estações de tratamento existentes nas localidades não está em operação. Previmos a ativação das mesmas, para que os parâmetros de potabilidade sejam atendidos. Devido às captações serem realizadas diretamente nos canais de irrigação, os sistemas que não possuem estações elevatórias exclusivas, tem o abastecimento comprometido em alguns períodos do dia. Foi considerada a instalação de novas captações diretamente nos canais, para as localidades (Distritos, Povoados e Agrovilas) que não possuem captações exclusivas. Como a CODEVASF (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba) capta a água do Rio São Francisco e disponibiliza nos canais de irrigação, em nosso estudo foi previsto um valor estimado para remunerar o serviço realizado pela companhia. O quadro 18 demonstra os investimentos previstos nos sistemas dos povoados nos dois primeiros anos. 72

73 Quadro 18 Investimentos SAA dos Distritos, Povoados e Agrovilas Descrição Unidade Quantidade Custo unit. Custo total (R$) (R$) Instalação de ligação de água lig , ,00 Reforma e melhoria nas instalações dos centros de reservação gb , ,00 Instalação de reservatório elevado gb , ,00 Reforma e melhoria nas instalações dos tratamentos gb , ,00 Manutenção nas estações de tratamento de água , ,00 Instalação de tratamento para água salobra gb , ,00 Instalação de estação de tratamento de água gb , ,00 Reforma e melhoria nas instalações das captações gb , ,00 Instalação de nova captação exclusiva diretamente no canal gb , ,00 Perfuração de poço tubular profundo e instalação de tratamento para água salobra gb , ,00 Projetos e licenciamento para execução das obras gb ,00 Total ,00 Todos os cálculos realizados a partir dos dados descritos neste item podem ser vistos no quadro do estudo econômico, constante do Anexo 4 Planejamento Financeiro. 73

74 7. PLANEJAMENTO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO 7.1 NORMAS TÉCNICAS Rede Coletora: NBR 9648/86 Estudo de concepção de sistemas de esgoto sanitário, NBR 9649/86 Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário, NBR 9814/87 Execução de rede coletora de esgoto sanitário e NBR 14486/00 Sistemas enterrados para condução de esgoto sanitário Projeto de redes coletoras com tubos de PVC, todas da ABNT. Coletores tronco, Interceptores e Emissários: NBR da ABNT - Projetos de Interceptores de Esgoto Sanitário. Várias outras Normas, publicações e literaturas referentes ao assunto também foram observadas. Estação Elevatória de Esgoto Bruto: NBR /92 Projeto de Estações Elevatórias de Esgoto. Estação de Tratamento de Esgoto: NBR 12209/92 Projeto de estações de tratamento de esgoto sanitário PARÂMETROS E CRITÉRIOS Quadro 19 Informações e Parâmetros do SES de Petrolina Adotados Índice de atendimento atual do SES (%) 72,50 (conforme SNIS 2008) Per capita efetivo (L/hab.dia) 137,33 (conforme projetos do SAA e SES recentes) Taxa de ocupação (hab./economia) 3,64 IBGE geral do município - urbana/rural Coeficiente de Infiltração adotado (L/s.Km) (adotado em razão do projeto básico elaborado pela 0,10 Concremat em no final de 2010) Coeficiente de Retorno Água/Esgoto 0,80 (adotado, conforme recomendações de literaturas) K1 1,20 (adotado, conforme recomendações de literaturas) K2 1,50 (adotado, conforme recomendações de literaturas) Extensão da rede de esgoto (km) 450,00 (conforme SNIS 2008) Densidade de economias de esgoto por ligação ativas (econ./lig.) 1,11 (Compesa- maio/2011) Extensão da rede de esgoto por ligação (m/lig.) 9,80 (conforme SNIS 2008) Quantidade de ligações ativas de esgoto [ligação] (Compesa- maio/2011) Quantidade de economias ativas de esgoto [economia] (Compesa- maio/2011) Volume de esgoto coletado [m³/mes] (Compesa- maio/2011) Volume de esgoto faturado [m³/mes] (Compesa- abril/2011) Quantidade de economias residenciais ativas de esgoto (Compesa- maio/2011) 74

75 7.3 - POPULAÇÃO ATENDIDA O presente estudo visa o atendimento da população relacionada na tabela 13. Tabela 13 Previsão de População atendida com Esgotamento Sanitário ANO POP URBANA % ATENDIM. POP ATENDIDA ESGOTO ESGOTO (hab) , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , O índice de atendimento de esgoto que consta no SNIS 2008 (última informação oficial disponível) é de 72,50%, porém existem redes implantadas e que ainda não estão em carga, em virtude de não possuírem tratamento, desta forma, foi realizado ajuste para melhor retratar a realidade. 75

76 7.4 - VAZÕES DE PROJETO Em função dos parâmetros/critérios e da previsão populacional calculou-se as vazões constantes na tabela 14. Tabela 14 Estimativa de vazão de esgoto Ano População Abastecida (hab.) Vazão média esgoto doméstico (L/s) Vazão de infiltração (L/s) Vazão para tratamento (L/s)

77 Para o pré-dimensionamento dos coletores tronco, interceptores e emissário de esgoto bruto, será considerada a vazão de saturação da malha urbana LIGAÇÕES Em função da taxa de crescimento utilizada definiu-se a evolução do número de ligações de esgoto, constantes na tabela 15. Tabela 15 Ligações de Esgoto Ano Ligações totais de esgoto Economias totais de esgoto

78 7.6 - REDE COLETORA O município de Petrolina ainda não possui o índice de cobertura de esgoto de 100%, o projeto prevê, em função da taxa de crescimento da população, a ampliação da rede coletora de esgoto, conforme mostra a tabela 16. Tabela 16 Extensão da Rede Coletora de Esgoto Ano Extensão da rede de esgoto (m) Neste estudo considerou-se a informação do SNIS 2008 para o ano

79 7.7 - INTERCEPTORES Visando centralizar em dois polos de tratamento de efluente, estão sendo previstos os seguintes interceptores, conforme desenho constante no Anexo 3 SES Petrolina Desenho do Estudo de Concepção. Quadro 20 Previsão de Interceptores ANO DE IMPLANTAÇÃO DESCRIÇÃO EXTENSÃO (m) 2013 Interceptor ME Rio São Francisco - DN 800 a DN , Interceptor Pedra do Bode - DN , Interceptor MD - Riacho Sem Nome - DN , Interceptor ME Rio São Francisco - DN 300 a DN , Interceptor ME Rio São Francisco - DN , Interceptor MD Riacho Mulungú - DN 450 a DN , Interceptor ME Riacho Mulungú - DN 300 a DN , Interceptor ME Riacho Mulungú - DN 250 a DN , Interceptor MD - Riacho Tapúio - DN 200 a DN , Interceptor MD Riacho Mulungú - DN , Interceptor MD - Riacho Porteira - DN , Interceptor São Gonçalo - DN , Interceptor ME - Riacho Tapúio - DN 200 a DN , Interceptor ME - Riacho Sem Nome - DN 450 a DN , ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS Para atender a concepção proposta, estão previstas 15 estações elevatórias de esgoto bruto ao longo do horizonte de projeto. Cabe ressaltar que 04 (quatro) serão readequadas em função da sua nova área de contribuição, 02 (duas) serão mantidas e 09 (nove) serão projetadas para atender a nova concepção. No quadro 21 estão relacionadas as estações elevatórias previstas. 79

80 Quadro 21 Previsão de Estações Elevatórias de Esgoto ANO DE IMPLANTAÇÃO DESCRIÇÃO Implantação de estação elevatória de esgoto bruto - EEE 004 com vazão de 611,18 L/s e potência de 440 CV, equipada com inversor de frequência e com automatização e controle através da CCO Implantação de estação elevatória de esgoto bruto - EEE Pedra do Bode com vazão de 732,39 L/s e potência de 530 CV, equipada com inversor de frequência e com automatização e controle através da CCO Implantação de estação elevatória de esgoto bruto - EEE 003 com vazão de 381,53 L/s e potência de 125 CV, equipada com inversor de frequência e com automatização e controle através da CCO Implantação de estação elevatória de esgoto bruto - EEE Antonio Casemiro com vazão de 102,08 L/s e potência de 35 CV, equipada com inversor de frequência e com automatização e controle através da CCO Implantação de estação elevatória de esgoto bruto - EEE 007 com vazão de 21,11 L/s e potência de 7 CV, equipada com inversor de frequência e com automatização e controle através da CCO Implantação de estação elevatória de esgoto bruto - EEE 008 com vazão de 38,18 L/s e potência de 14 CV, equipada com inversor de frequência e com automatização e controle através da CCO Implantação de estação elevatória de esgoto bruto - EEE 009 com vazão de 196,48 L/s e potência de 55 CV, equipada com inversor de frequência e com automatização e controle através da CCO Implantação de estação elevatória de esgoto bruto - EEE Recife com vazão de 101,07 L/s e potência de 55 CV, equipada com inversor de frequência e com automatização e controle através da CCO Implantação de estação elevatória de esgoto bruto - EEE 001 com vazão de 108,22 L/s e potência de 45 CV, equipada com inversor de frequência e com automatização e controle através da CCO Implantação de estação elevatória de esgoto bruto - EEE 002 com vazão de 214,31 L/s e potência de 75 CV, equipada com inversor de frequência e com automatização e controle através da CCO Implantação de estação elevatória de esgoto bruto - EEE Parque São Paulo com vazão de 84,33 L/s e potência de 30 CV, equipada com inversor de frequência e com automatização e controle através da CCO Implantação de estação elevatória de esgoto bruto - EEE 005 com vazão de 9,05 L/s e potência de 4 CV, equipada com inversor de frequência e com automatização e controle através da CCO Implantação de estação elevatória de esgoto bruto - EEE 006 com vazão de 11,12 L/s e potência de 6 CV, equipada com inversor de frequência e com automatização e controle através da CCO SITUAÇÃO Projetada Readequação Projetada Readequação Projetada Projetada Projetada Readequação Projetada Projetada Readequação Projetada Projetada 80

81 Para atender a concepção proposta será necessário desativar 09 (nove) estações elevatórias de esgoto bruto ao longo período. As estações elevatórias de esgoto bruto podem ser vistas no desenho constante no Anexo 3 SES Petrolina Desenho do Estudo de Concepção ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO Na concepção deste Plano recomendamos a desativação das unidades de tratamento de esgotos existentes, conforme desenho constante no Anexo 3 SES Petrolina Desenho do Estudo de Concepção. O principal motivo é que, ao contrário do recomendado por literaturas, todos os pólos (12 unidades) de tratamento se encontram dentro do perímetro urbano, ao lado de edificações residenciais, sem nenhum tipo de manutenção e operação. Os impactos causados por esta situação são: Proliferação de odores ofensivos sobre a saúde e o bem estar da população circunvizinha; Possibilidade do surgimento de doenças vinculadas a vetores que possam se desenvolver nas lagoas de tratamento; Ambiente propício para a proliferação de vetores; Contaminação dos corpos hídricos e nascentes de pequeno porte onde são lançados os efluentes tratados. Inclusive uma lagoa natural é utilizada como lagoa de estabilização; Dadas as exigências ambientais cada vez mais rígidas, certamente em um pequeno intervalo de tempo será impossível mantê-las em operação. Neste sentido, já existem práticas de órgãos ambientais que tem fixado afastamentos deste tipo de sistema de ocupação urbana e corpos hídricos; 81

82 Imagem negativa da concessionária e da prefeitura municipal com a população afetada. A partir da regularização do serviço de abastecimento de água, que no momento é o foco das atenções, a população certamente irá reivindicar por melhores condições do sistema de esgotamento sanitário. Considerando as condições explicadas acima, bem como o favorecimento das condições geológicas e climáticas da região, sugere-se que seja implantado o sistema de tratamento de esgoto através de lagoas de estabilizações, observando as recomendações literárias pertinentes. Desta forma, está prevista a centralização dos polos de tratamento de efluentes em duas unidades, conforme mostra o desenho constante no Anexo 3 SES Petrolina Desenho do Estudo de Concepção. Quadro 22 - Previsão de Estações de Tratamento de Esgoto. ANO DE IMPLANTAÇÃO 2013/ / / /2020 DESCRIÇÃO Estação de Tratamento de Esgoto - ETE L/s - 1º modulo de 250 L/s Estação de Tratamento de Esgoto - ETE L/s - 2º modulo de 250 L/s Estação de Tratamento de Esgoto - ETE L/s - 1º modulo de 100 L/s Estação de Tratamento de Esgoto - ETE L/s - 2º modulo de 100 L/s O sistema de tratamento de esgotos (STE), ora estabelecido é para atender o período do estudo, compreendida entre a implantação e a operação do sistema proposto, isto é, 2012 até 2041, período de 30 (trinta) anos, assim o STE a ser instalado é considerado um sistema convencional, com os seguintes componentes: 82

83 Sistema de gradeamento; Desarenador; Calha Parshall medidora; Reator Anaeróbio: Filtro Biológico; Decantador Secundário; Sistema de Cloração/Descloração (Pós-tratamento) Leito de secagem. 83

84 7.10 INVESTIMENTOS NO SES DA SEDE Quadro 23 Investimentos Sistema de Esgotamento Sanitário Sede Ano de Implantação Descrição Unidade Quantidade Custo Unitário Custo (R$) LIGAÇÕES DE ESGOTO / REDE COLETORA DE ESGOTO 2012 / 2041 Ligação de Esgoto (Incremental) un , / 2041 Rede Coletora de Esgoto (Incremental) un , TOTAL DE LIGAÇÕES DE ESGOTO / REDE COLETORA DE ESGOTO PROJETOS E ESTUDOS AMBIENTAIS 2012 / 2041 Projetos e Estudos Ambientais gb 1, TOTAL DE PROJETOS DE ESGOTO Implantação de estação elevatória de esgoto bruto - EEE 004 com vazão de 611,18 L/s e potência de 440 CV, equipada com inversor de frequência un 1, ,00 e com automatização e controle através da CCO 2012 Implantação de estação elevatória de esgoto bruto - EEE Pedra do Bode com vazão de 732,39 L/s e potência de 530 CV, equipada com inversor de un 1, ,00 frequência e com automatização e controle através da CCO TOTAL DE ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTO BRUTO , Emissário por recalque - LR DN 600 m 1.400,00 700, , Emissário por recalque - LR Pedra do Bode - DN 700 m 2.050,00 800, ,00 TOTAL DE EMISSÁRIO POR RECALQUE TOTAL DE OBRAS , ,00 ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTO BRUTO - EEEB 2013 Implantação de estação elevatória de esgoto bruto - EEE 003 com vazão de 381,53 L/s e potência de 125 CV, equipada com inversor de frequência un 1, ,00 e com automatização e controle através da CCO 2013 Implantação de estação elevatória de esgoto bruto - EEE Antonio Casemiro com vazão de 102,08 L/s e potência de 35 CV, equipada com un 1, ,00 inversor de frequência e com automatização e controle através da CCO 2013 Implantação de estação elevatória de esgoto bruto - EEE 007 com vazão de 21,11 L/s e potência de 7 CV, equipada com inversor de frequência e un 1, ,00 com automatização e controle através da CCO 2013 Implantação de estação elevatória de esgoto bruto - EEE 008 com vazão de 38,18 L/s e potência de 14 CV, equipada com inversor de frequência e un 1, ,00 com automatização e controle através da CCO 2013 Implantação de estação elevatória de esgoto bruto - EEE 009 com vazão de 196,48 L/s e potência de 55 CV, equipada com inversor de frequência un 1, ,00 e com automatização e controle através da CCO 2013 Implantação de estação elevatória de esgoto bruto - EEE Recife com vazão de 101,07 L/s e potência de 55 CV, equipada com inversor de un 1, ,00 frequência e com automatização e controle através da CCO TOTAL DE ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTO BRUTO ,00 EMISSÁRIO POR RECALQUE 2013 Emissário por recalque - LR DN 500 (travessia) m 500,00 600, , Emissário por recalque - LR Antonio Casemiro - DN 250 (travessia) m 200,00 300, , Emissário por recalque - LR DN 200 m 2.000,00 250, , Emissário por recalque - LR DN 250 (travessia) m 1.500,00 300, , Emissário por recalque - LR DN 350 (travessia) m 350,00 450, , Emissário por recalque - LR Recife - DN 350 (travessia) m 1.500,00 450, ,00 TOTAL DE EMISSÁRIO POR RECALQUE ,00 INTERCEPTOR 2013 Interceptor ME Rio São Francisco - DN 800 m 990,00 900, , Interceptor ME Rio São Francisco - DN 900 m 1.185, , ,00 Total Interceptor ME Rio São Francisco , Interceptor Pedra do Bode - DN 900 (substituição Interceptor Pedra do Bode - DN CA) m 1.680, , ,00 Total Interceptor Pedra do Bode , Interceptor MD - Riacho Sem Nome - DN 500 m 3.065,00 600, ,00 Total Interceptor MD - Riacho Sem Nome , Interceptor ME Rio São Francisco - DN 300 m 375,00 350, , Interceptor ME Rio São Francisco - DN 350 m 520,00 450, ,00 Total Interceptor ME Rio São Francisco TOTAL DE INTERCEPTOR , ,00 84

85 RELAÇÃO DAS OBRAS E MELHORIAS PROPOSTAS PARA O SES DE PETROLINA (continuação) Ano de Implantação Descrição Unidade Quantidade ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO 2013 Estação de Tratamento de Esgoto - ETE L/s - 1º modulo de 250 L/s - Parte Estação de Tratamento de Esgoto - ETE L/s - 1º modulo de 100 L/s - Parte 01 Custo Unitário Custo (R$) un 1, ,00 un 1, ,00 TOTAL DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO TOTAL DE OBRAS , ,00 INTERCEPTOR 2014 Interceptor ME Rio São Francisco - DN 500 m 1.835,00 600, ,00 Total Interceptor ME Rio São Francisco , Interceptor MD Riacho Mulungú - DN 450 m 1.030,00 550, , Interceptor MD Riacho Mulungú - DN 500 m 1.215,00 600, ,00 Total Interceptor MD Riacho Mulungú , Interceptor ME Riacho Mulungú - DN 300 m 450,00 350, , Interceptor ME Riacho Mulungú - DN 350 m 995,00 450, , Interceptor ME Riacho Mulungú - DN 500 m 1.165,00 600, , Interceptor ME Riacho Mulungú - DN 600 m 2.500,00 700, ,00 Total Interceptor ME Riacho Mulungú , Interceptor ME Riacho Mulungú - DN 250 m 1.020,00 300, , Interceptor ME Riacho Mulungú - DN 300 m 1.705,00 350, ,00 Total Interceptor ME Riacho Mulungú TOTAL DE INTERCEPTOR , ,00 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO 2014 Estação de Tratamento de Esgoto - ETE L/s - 1º modulo de 250 L/s - Parte 02 un 1, , Estação de Tratamento de Esgoto - ETE L/s - 1º modulo de 100 L/s - Parte 02 un 1, ,00 TOTAL DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO TOTAL DE OBRAS , ,00 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO 2015 Estação de Tratamento de Esgoto - ETE L/s - 2º modulo de 250 L/s - Parte 01 un 1, ,00 TOTAL DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO TOTAL DE OBRAS , ,00 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO 2016 Estação de Tratamento de Esgoto - ETE L/s - 2º modulo de 250 L/s - Parte 02 un 1, , Estação de Tratamento de Esgoto - ETE L/s - 2º modulo de 100 L/s - Parte 01 un 1, ,00 TOTAL DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO ,00 ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTO BRUTO - EEEB 2016 Implantação de estação elevatória de esgoto bruto - EEE 001 com vazão de 108,22 L/s e potência de 45 CV, equipada com inversor de frequência un 1, ,00 e com automatização e controle através da CCO 2016 Implantação de estação elevatória de esgoto bruto - EEE 002 com vazão de 214,31 L/s e potência de 75 CV, equipada com inversor de frequência un 1, ,00 e com automatização e controle através da CCO 2016 Implantação de estação elevatória de esgoto bruto - EEE Parque São Paulo com vazão de 84,33 L/s e potência de 30 CV, equipada com inversor un 1, ,00 de frequência e com automatização e controle através da CCO 2016 Implantação de estação elevatória de esgoto bruto - EEE 005 com vazão de 9,05 L/s e potência de 4 CV, equipada com inversor de frequência e un 1, ,00 com automatização e controle através da CCO TOTAL DE ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTO BRUTO ,00 85

86 RELAÇÃO DAS OBRAS E MELHORIAS PROPOSTAS PARA O SES DE PETROLINA (continuação) Ano de Descrição Unidade Quantidade Implantação Custo Unitário Custo (R$) EMISSÁRIO POR RECALQUE 2016 Emissário por recalque - LR DN 300 (travessia) m 900,00 350, , Emissário por recalque - LR DN 400 m 850,00 500, , Emissário por recalque - LR Parque São Paulo - DN 300 (travessia) m 850,00 350, , Emissário por recalque - LR DN 150 m 1.300,00 200, ,00 TOTAL DE EMISSÁRIO POR RECALQUE ,00 INTERCEPTOR 2016 Interceptor MD - Riacho Tapúio - DN 200 m 700,00 250, , Interceptor MD - Riacho Tapúio - DN 250 m 640,00 300, , Interceptor MD - Riacho Tapúio - DN 300 m 1.580,00 350, ,00 Total Interceptor São Gonçalo , Interceptor MD Riacho Mulungú - DN 350 m 2.225,00 450, ,00 Total Interceptor São Gonçalo , Interceptor MD - Riacho Porteira - DN 250 m 1.490,00 300, ,00 Total Interceptor ME - Riacho Tapúio TOTAL DE INTERCEPTOR TOTAL DE OBRAS , , ,00 INTERCEPTOR 2020 Interceptor São Gonçalo - DN 250 m 910,00 300, ,00 Total Interceptor São Gonçalo , Interceptor ME - Riacho Tapúio - DN 200 m 525,00 250, , Interceptor ME - Riacho Tapúio - DN 250 m 1.375,00 300, , Interceptor ME - Riacho Tapúio - DN 350 m 820,00 450, , Interceptor ME - Riacho Tapúio - DN 400 m 1.195,00 500, ,00 Total Interceptor ME - Riacho Tapúio , Interceptor ME - Riacho Sem Nome - DN 450 m 1.990,00 550, , Interceptor ME - Riacho Sem Nome - DN 500 m 1.710,00 600, ,00 Total Interceptor ME - Riacho Sem Nome TOTAL DE INTERCEPTOR , ,00 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO 2020 Estação de Tratamento de Esgoto - ETE L/s - 2º modulo de 100 L/s - Parte 02 un 1, ,00 TOTAL DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO TOTAL DE OBRAS , ,00 ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTO BRUTO - EEEB 2031 Implantação de estação elevatória de esgoto bruto - EEE 006 com vazão de 11,12 L/s e potência de 6 CV, equipada com inversor de frequência e un 1, ,00 com automatização e controle através da CCO TOTAL DE ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTO BRUTO ,00 EMISSÁRIO POR RECALQUE 2031 Emissário por recalque - LR DN 150 m 1.200,00 200, ,00 TOTAL DE EMISSÁRIO POR RECALQUE TOTAL DE OBRAS TOTAL DE INVESTIMENTO a , , DISTRITOS, POVOADOS E AGROVILAS Conforme informado no diagnóstico, os distritos, povoados e agrovilas do município de Petrolina possuem em sua maioria sistemas individuais de tratamento. De todas as localidades existentes, apenas três possuem sistema de esgotamento sanitário completo ou parte, que são: Distrito de Rajada, Povoado Massangano, Povoado Nova Descoberta e Povoado Izacolândia. 86

87 Os povoados e distritos que não possuem esgotamento sanitário possuem fossas e sumidouros para os dejetos humanos e valetas para o descarte de esgoto provenientes da cozinha, lavanderia, chuveiro. Considerando que todos os povoados se encontram afastados da sede do município e mesmo das micro-bacias existentes na área urbana da sede e ainda que a população é bastante reduzida, foi prevista instalação de sistemas de esgotamento sanitário convencionais independentes, constando de rede coletora e ligações, além de tratamento adequado aos parâmetros de lançamento, requeridos pelo corpo receptor. Os investimentos previstos nas localidades constam no quadro abaixo. Quadro 24 Investimentos Sistema de Esgotamento Sanitário Localidades Descrição Unidade Quantidade Custo unit. (R$) Custo total (R$) Instalação de ligação de esgoto lig Instalação de rede de esgoto m Instalação de estação de tratamento de esgoto Habitante Melhorias na ETE gb Projetos e licenciamento para execução das obras gb Total Todos os cálculos realizados a partir dos dados descritos neste item podem ser vistos no quadro do estudo econômico, constante do Anexo 4 Planejamento Financeiro. 87

88 8. INVESTIMENTO TOTAL PARA O SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO Quadro 25 Total de Investimentos para o SAA e SES de Petrolina RELAÇÃO DAS OBRAS E MELHORIAS PROPOSTAS PARA O SAA DE PETROLINA (RESUMO) Descrição Unidade Quantidade Custo (R$) Captação e elevatória de água bruta e estação de tratamento gb Reservatório de distribuição gb Estação elevatória de água tratada un 3, Hidrômetros un Renovação de redes e ligações de cimento amianto gb Melhorias gb Substituição de hidrômetros 20% ao ano - custo total gb Ligação de água (incremental) un Rede de distribuição de água (incremental) m Projetos e estudos ambientais gb Investimento em controle de perdas gb 1, Investimento em gestão gb 1, Investimento nos distritos, povoados e agrovilas - infraestrutura gb Investimento nos distritos, povoados e agr. - redes e ligações incrementais gb TOTAL SAA RELAÇÃO DAS OBRAS E MELHORIAS PROPOSTAS PARA O SES DE PETROLINA (RESUMO) Descrição Unidade Quantidade Custo (R$) Ligações de esgoto (incremental) un Rede coletora de esgoto (incremental) m Estação elevatória de esgoto bruto - eeeb un 13, Emissário por recalque m , Interceptor m , Estação de tratamento de esgoto - ete l/s un 1, Estação de tratamento de esgoto - ete l/s un 1, Projetos e estudos ambientais gb Investimento nos distritos, povoados e agrovilas - infraestrutura gb Investimento nos distritos, povoados e agr. - redes e ligações incrementais gb TOTAL SES TOTAL DE INVESTIMENTO

89 8.1 ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA Para elaboração do estudo de viabilidade econômico-financeira desses serviços utilizou-se os seguintes parâmetros: faturamento e receita (arrecadação), provisão para inadimplência, despesas de operação/exploração, investimentos em obras e serviços no curto, médio e longo prazo, depreciação dos investimentos e impostos incidentes Faturamento Previsto No cálculo do faturamento foram utilizados os seguintes critérios e parâmetros: Faturamento anualizado, fornecido pela Prefeitura e gerado pela atual prestadora de serviço. Adotou-se a tarifação média de R$ 3,06 para água e R$ 2,45 para esgoto. Posteriormente considerou-se a evolução baseada nos parâmetros utilizados pela COMPESA. A partir desses valores e da evolução do consumo anual pode-se determinar ano a ano o faturamento previsto. Apresenta-se no Quadro 26 a previsão de faturamento anual. 89

90 Quadro 26 - Previsão De Faturamento Anual (R$) Ano Fat. Água Fat. Esgoto Fat. Diversos Fat. Total Total

91 Arrecadação Prevista Para efeito de cálculo das arrecadações utilizou-se as tarifas médias de O Quadro 27 apresenta a previsão de arrecadação anual. Quadro 27 - Previsão De Arrecadação Anual (R$) Ano Faturamento Total Receita Total Receita Total Líquida Arrecadada Total

92 Despesas de Exploração Foram levadas em consideração todas as premissas relacionadas às despesas de exploração, sendo que esse conjunto de premissas e obrigações atribuídas ao operador do sistema foi apresentado em item anterior desse trabalho, tendo o mesmo sido previamente validado pela Contratante. Os itens considerados como despesas operacionais foram: pessoal, materiais (produtos químicos, reagentes, hidráulicos), equipamentos e veículos, terceiros, energia elétrica, valores a serem pagos pela água bruta e para operação da Agência Reguladora. No dimensionamento desses insumos foi utilizada a experiência do corpo técnico da QUÍRON ENGENHARIA e os valores financeiros foram obtidos em pesquisa de mercado. Quadro 28 - Previsão de Despesas de Exploração (R$) Ano Pessoal Materiais Energia Serviços de Terceiros Gerais Localidades Total Total

93 Plano De Investimentos O termo Investimentos utilizado nesse trabalho é identificado como as obras, serviços e ações onerosas que terão de ser suportadas pelo operador dos sistemas. Os valores e os cronogramas de implantação foram apresentados neste trabalho e estão repetidos resumidamente no Quadro 29. Quadro 29 Total de Investimentos RELAÇÃO DAS OBRAS E MELHORIAS PROPOSTAS PARA O SAA DE PETROLINA (RESUMO) Descrição Unidade Quantidade Custo (R$) Captação e elevatória de água bruta e estação de tratamento gb Reservatório de distribuição gb Estação elevatória de água tratada un 3, Hidrômetros un Renovação de redes e ligações de cimento amianto gb Melhorias gb Substituição de hidrômetros 20% ao ano - custo total gb Ligação de água (incremental) un Rede de distribuição de água (incremental) m Projetos e estudos ambientais gb Investimento em controle de perdas gb 1, Investimento em gestão gb 1, Investimento nos distritos, povoados e agrovilas - infraestrutura gb Investimento nos distritos, povoados e agr. - redes e ligações incrementais gb TOTAL SAA RELAÇÃO DAS OBRAS E MELHORIAS PROPOSTAS PARA O SES DE PETROLINA (RESUMO) Descrição Unidade Quantidade Custo (R$) Ligações de esgoto (incremental) un Rede coletora de esgoto (incremental) m Estação elevatória de esgoto bruto - eeeb un 13, Emissário por recalque m , Interceptor m , Estação de tratamento de esgoto - ete l/s un 1, Estação de tratamento de esgoto - ete l/s un 1, Projetos e estudos ambientais gb Investimento nos distritos, povoados e agrovilas - infraestrutura gb Investimento nos distritos, povoados e agr. - redes e ligações incrementais gb TOTAL SES TOTAL DE INVESTIMENTO

94 8.1.5 Depreciação Foi considerada uma depreciação de 4% ao longo dos 30 anos para todos os investimentos. Tal simplificação justifica-se, uma vez que os maiores valores são referentes às obras civis e redes Valores Resultantes Dos Indicadores Econômico-Financeiros Para análise da viabilidade econômico-financeira do estudo foram utilizados dois indicadores usuais: VPL Valor Presente Líquido e TIR Taxa Interna de Retorno O VLP é uma função financeira utilizada na análise da viabilidade de um projeto de investimento. É definido como o somatório dos valores presentes dos fluxos estimados de uma aplicação, calculados a partir de uma taxa dada e de seu período de duração. Os fluxos estimados podem ser positivos ou negativos, de acordo com as entradas ou saídas de caixa. A taxa fornecida à função representa o rendimento esperado. Caso o VPL encontrado no cálculo seja negativo, o retorno do projeto será menor que o investimento inicial, o que sugere que ele seja reprovado. Caso ele seja positivo, o valor obtido no projeto pagará o investimento inicial, o que o torna viável. A TIR é um método utilizado na análise de projetos de investimento. É definida como a taxa de desconto de um investimento que torna seu valor presente líquido nulo, ou seja, que faz com que o projeto pague o investimento inicial quando considerado o valor do dinheiro no tempo. 94

95 A partir dos cálculos realizados e apresentados anteriormente, os valores resultantes para esses indicadores são: VPL = R$ ,00 para taxa de desconto de 12,00% a.a. e TIR = 17,87%. O Anexo 4 Planejamento Financeiro refere-se a planilha, mais detalhada, com os cálculos do planejamento financeiro e estudo econômico Conclusão e Recomendação A TIR do projeto resultou no valor de 17,87%. Deve-se considerar ainda, que apesar do grande volume de investimentos nos primeiros anos, o valor presente líquido - VPL manteve-se positivo. Para empreendimentos de longo prazo no setor de prestação de serviço público, estes parâmetros podem ser considerados atrativos, dependendo das taxas de juros atuais das fontes de financiamento. As fontes de financiamento disponíveis são BNDES ou CEF, ambas com juros subsidiados, período de amortização longo e ainda carência nos pagamentos das prestações, entretanto a tomada de um financiamento dependerá fundamentalmente da capacidade de endividamento da operadora. A Prefeitura de Petrolina tem as seguintes opções para gestão dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário do município: Companhias Estatais; Municipais: Com administração direta; Com administração indireta; Empresas Privadas; Participação Público-Privada. 95

96 O item 2.3 Modelo de Gestão - do Relatório I descreve mais detalhadamente os modelos citados acima. No entendimento desta Consultoria e dentro do aspecto estritamente técnico, o importante não é quem será o Concessionário a executar a prestação de serviço de saneamento, e sim o bem atender a população de Petrolina. A qualidade de vida da população de Petrolina, no que se refere a serviços de saneamento, depende da implantação do Plano de Saneamento proposto e dentro dos critérios operacionais fixados. Considerando que é premente a necessidade de atendimento das Metas e cumprimento das obrigações estabelecidas, com os investimentos nos sistemas e a prestação de serviços dentro dos padrões de qualidade propostos, o PMSB desenvolvido demonstra possuir eficiência e sustentabilidade econômico-financeira, conforme determinado na Lei /2007, recomenda-se que a Prefeitura de Petrolina efetue sua aprovação formal do Plano. Ainda conforme a Lei supracitada, recomenda-se a atualização deste Plano de 4 em 4 anos. 96

97 9. ELABORAÇÃO DO PLANO DE EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA O plano de emergência deve ser elaborado pela Concessionária prestadora dos serviços e disponibilizado para conhecimento dos envolvidos. Um plano de contingência deve conter minimamente, a seguinte estrutura: Capítulo I - Aspectos gerais 1. Objetivos e abrangência do Plano de Contingência 2. Índice 3. Data da última revisão 4. Informação geral sobre o sistema de abastecimento Designação do sistema de abastecimento Entidade gestora Elemento(s) de contacto para o desenvolvimento e manutenção do Plano Telefone, fax e endereço eletrônico do(s) elemento(s) de contacto Capítulo II - Planos de emergência 1. Ocorrência 2. Resposta inicial Procedimentos para notificações internas e externas Estabelecimento de um sistema de gestão de emergências Procedimentos para avaliação preliminar da situação Procedimentos para estabelecimento de objetivos e prioridades de resposta a incidentes específicos Procedimentos para a implementação do plano de ação Procedimentos para a mobilização de recursos 3. Continuidade da resposta 4. Ações de encerramento e acompanhamento 97

98 Capítulo III Anexos de suporte Anexo 1. Informação sobre o sistema de abastecimento e localização física Mapas do sistema de abastecimento Esquemas de funcionamento Descrição das instalações/layout Anexo 2. Notificação Notificações internas Notificações à comunidade Notificações a entidades oficiais Anexo 3. Sistema de gestão da resposta Generalidades Cadeia de comando Operações Planejamento Instruções de segurança Plano de evacuação Logística Finanças Anexo 4. Documentação de incidentes Anexo 5. Formação e simulações em contexto real Anexo 6. Análise crítica, revisão do Plano e alterações Anexo 7. Análise de conformidade PLANO DE CONTINGÊNCIA Apesar de todo o sistema de abastecimento de água ser objeto de monitoramento no âmbito do processo, podem ocorrer eventos que, pela sua natureza, apenas se verifiquem em situações excepcionais, tais como desastres naturais, ações humanas e outros incidentes inesperados, que tenham impacto negativo elevado na qualidade da água e, consequentemente, possam por em perigo a saúde pública. 98

99 Para fazer face a estas situações, aconselha-se que as entidades gestoras elaborem um Plano de Contingência, integrando planos de ação para dar respostas a situações de emergência como as que se exemplificam na tabela 17. Tabela 17 Eventos Excepcionais A necessidade de se dar resposta aos variados tipos de eventos excepcionais, aconselha a que as entidades gestoras adotem um único documento de gestão (Plano de Contingência) que inclua conjuntos de procedimentos com autonomia própria e adequados à resposta a dar a cada uma das situações de emergência que possam ocorrer conforme visto na Figura 5. 99

100 Desta forma, minimizam-se esforços na preparação e uso de planos de emergência na mesma entidade gestora, para além de se reduzirem despesas na elaboração, manutenção, aprovação e atualização de um único instrumento operativo, em vez de um múltiplo conjunto de planos. Por outro lado, a resposta a um determinado acontecimento pode beneficiar de uma maior concentração de esforços e racionalização de meios, através da colocação em prática de mecanismos coordenados, que, em última análise, se refletirá numa resposta mais eficiente na proteção da saúde pública, da saúde ocupacional, do patrimônio e do ambiente. Figura 5 Organização de Planos de Emergência em Plano de Contingência Sem prejuízo de uma avaliação específica de potenciais vulnerabilidades associadas a um determinado sistema de abastecimento de água, propõe-se neste trabalho uma possível estrutura de Plano de Contingência, onde consta a informação e conteúdos a contemplar na sua elaboração. 9.2 ESTRUTURA A identificação de perigos numa determinada instalação deve seguir uma estratégia integrada e coordenada, adequando-a as suas necessidades específicas através de um plano funcional simples. Um Plano de Contingência pode estruturar-se em três grandes capítulos: aspectos gerais, planos de emergência e anexos de suporte. Nos pontos seguintes e para cada um destes capítulos, apresenta-se uma lista dos elementos que o constituem, com uma breve explicação da natureza da informação a conter. 100

101 Aspectos gerais Os aspectos gerais do Plano de Contingência devem conter os elementos informativos básicos sobre o plano e sobre a entidade gestora, necessários a uma fácil consulta por parte de pessoal com responsabilidade de ação interna e externa, bem como de entidades oficiais diretamente relacionadas com a proteção civil e com a saúde pública. a) Objetivos e abrangência do Plano de Contingência: Esta seção deve dar uma visão geral da operação do sistema e descrever, de forma genérica, a localização geográfica, a natureza dos riscos ou eventos excepcionais para os quais o Plano é aplicável. Esta descrição sumária ajudará os utilizadores a ter uma rápida noção da relevância do Plano para uma dada emergência num determinado local. Esta secção deve incluir ainda uma lista das normas aplicáveis. b) Índice: Esta seção deve identificar claramente a estrutura do Plano e incluir uma lista de anexos. Pretende-se, assim, facilitar a celeridade na sua utilização em caso de emergência. c) Data da última revisão: Esta seção deve indicar a data da última revisão de modo a informar os utilizadores da validade do Plano. A informação sobre atualizações do Plano deve constar no Anexo 6 (Análise Crítica, Revisão do Plano e Alterações) do Plano de Emergência. d) Informação geral sobre o sistema de abastecimento Designação do sistema de abastecimento. Entidade gestora (inclui endereço e telefone). Elemento(s) de contacto para o desenvolvimento e manutenção do Plano. Telefone, fax e endereço eletrônico do(s) elemento(s) de contato. Esta seção deve conter breves referências do sistema e dos elementos de contacto, de modo a facilitar uma identificação rápida dos elementos responsáveis por prestar informações. 101

102 Planos de Emergência Os planos de emergência devem refletir as etapas essenciais necessárias para iniciar, dar continuidade e encerrar uma ação de resposta a uma emergência: reconhecimento, notificação e resposta inicial. Os acidentes a considerar em cada um dos planos de emergência podem ser agrupados em três níveis de alerta, conforme a gravidade da situação, como se propõe na Figura 6. Figura 6 - Níveis de alerta Esta seção do Plano deve ser concisa, objetiva e de fácil aplicação. Não necessita de ser exaustiva em todos os procedimentos necessários, mas deve dar a informação considerada crítica nas fases iniciais da resposta e constituir um quadro orientador eficaz para o pessoal operacional montar o esquema de resposta. Sempre que possível, a informação deve ser apresentada sob a forma de check-lists e esquemas funcionais, de modo a ser possível uma fácil e rápida compreensão das recomendações a por em prática. Os planos de emergência devem ser construídos fazendo referência às respectivas seções constantes dos Anexos de suporte, para uma orientação mais 102

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