DISPONIBILIDADE DE MICRONUTRIENTES ÀS PLANTAS. Paulo Roberto Ernani 1

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1 DISPONIBILIDADE DE MICRONUTRIENTES ÀS PLANTAS Paulo Roberto Ernani 1 1. INTRODUÇÃO Os elementos essenciais micronutrientes são assim denominados porque são exigidos em pequenas quantidades pelas plantas relativamente aos macronutrientes. Enquanto que a necessidade destes, pela maioria das espécies vegetais, está na faixa de 50 a 200 kg ha -1 ano -1, os micronutrientes são exigidos em quantidades inferiores a 1,0 kg ha -1 ano -1. No solo, os micronutrientes se encontram distribuídos na fase sólida (orgânica e inorgânica) e líquida (solução). As plantas os absorvem, no entanto, somente a partir da solução do solo, onde a concentração (fator Intensidade) da maioria deles normalmente é muito menor do que na fase sólida (fator Capacidade). A solução do solo é constituída pela água existente no solo e por todos os compostos orgânicos e inorgânicos dissolvidos nela. Na fase sólida, a maior quantidade de cada nutriente se encontra fazendo parte da estrutura de componentes inorgânicos (forma estrutural) e orgânicos (na matéria orgânica), distribuídos regularmente em toda a extensão dos mesmos. Uma menor quantidade, porém a de maior importância para a nutrição vegetal, encontra-se complexada pela matéria orgânica, precipitada com outros íons ou moléculas, ou retida junto à superfície dos materiais sólidos, por meio de ligações químicas, normalmente de caráter covalente, eletrostático, ou uma mistura de ambas. A disponibilidade de quase todos eles, no entanto, é muito influenciada pela composição mineralógica e pelo ph do solo. Como os elementos existentes nessas duas formas (adsorvida e solução) estão em equilíbrio dinâmico e rápido entre si, à medida que as plantas os absorvem, há uma migração deles da fase sólida para a solução do solo, cuja velocidade é de extrema importância para a nutrição vegetal. A velocidade de restabelecimento desse equilíbrio varia na razão direta do poder tampão do solo, ou seja, do número de sítios de ligação. 1 Eng. Agrônomo, Ph.D., Professor da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Pesquisador do CNPq. prernani@cav.udesc.br

2 Existem oito micronutrientes essenciais às plantas: ferro, cobre, zinco, manganês, níquel, boro, cloro e molibdênio. Os cinco primeiros são cátions e os demais são ânions. As reações que controlam a disponibilidade de cada um deles variam e serão vistas a seguir. 2. FUNÇÕES NAS PLANTAS Enquanto a maioria dos macronutrientes desempenha funções estruturais nas plantas, os micronutrientes normalmente desempenham funções relacionadas com a atividade de certas enzimas. O zinco é ativador de inúmeras enzimas (desidrogenases, proteinases, peptidases e fosfohidrogenase), além de atuar no metabolismo de carboidratos e proteínas bem como na formação de auxinas. As funções do Cu nas plantas estão principalmente relacionadas com os processos de fotossíntese e respiração, com a síntese de carboidratos, com o metabolismo de proteínas, com a fixação simbiótica de N, e com a viabilidade do grão de pólen. O ferro desempenha importante função nos processos de oxirredução no metabolismo das plantas. Também faz parte da formação da molécula de clorofila e atua no metabolismo de ácidos nucléicos. O manganês participa da fotossíntese através da fotoxidação da molécula de água e da fixação do CO 2. Atua também na ativação de enzimas, na síntese de proteínas, além de acelerar a germinação das sementes e beneficiar o desenvolvimento das raízes. As principais funções do boro estão relacionadas com a síntese e o transporte de carboidratos; com a síntese de ácidos nucléicos (DNA e RNA), de alguns fitohormônios e da parede celular, e com a germinação do pólen e o desenvolvimento do tubo polínico. A principal função do Mo nos vegetais está relacionada com o metabolismo do nitrogênio, especialmente por ativar a nitrogenase e a redutase do nitrato. 3. SUPRIMENTO ÀS RAÍZES Existem três mecanismos pelos quais os nutrientes no solo entram em contato com as raízes: fluxo de massa, interceptação radicular e difusão. A interceptação radicular acontece pela expansão das raízes no solo, que ao entrarem em contato com novas áreas passam a absorver os nutrientes nelas localizados. Nos outros dois mecanismos, os nutrientes se deslocam em direção às raízes em decorrência da formação de gradientes entre a superfície da raiz e suas adjacências. No fluxo de massa, os nutrientes se movimentam

3 devido à formação de um gradiente hídrico, em decorrência da absorção de água pelas plantas. Na difusão, os nutrientes se movem em direção às raízes devido à ocorrência de um gradiente de concentração, e isso só acontece quando a quantidade de um dado nutriente absorvido pela planta é maior do que a quantidade que chega à superfície da raiz por fluxo de massa. Em todos esses mecanismos, a quantidade de água volumétrica no solo exerce contribuição fundamental. Por isso, em épocas de déficit hídrico, a absorção dos nutrientes, incluindo a dos micronutrientes, é prejudicada. Em solos onde não há restrição de micronutrientes às plantas, eles normalmente se movem até as raízes por fluxo de massa. Quando a disponibilidade de algum deles passa a se tornar limitante, o mecanismo de difusão também passa a ser importante. 4. TIPOS DE LIGAÇÃO DOS MICRONUTRIENTES COM OS COMPONENTES SÓLIDOS DO SOLO Os micronutrientes disponíveis aos vegetais a curto e médio prazo se ligam aos componentes sólidos do solo basicamente por meio de adsorção específica e de adsorção eletrostática. O Fe e o Mn, além dessas reações, também formam alguns compostos precipitados e são submetidos a reações de oxirredução. 4.1 ADSORÇÃO ESPECÍFICA A adsorção específica é também denominada de complexo de superfície de esfera interna, de adsorção química, ou ainda de reação de troca de ligantes. Nesse tipo de ligação, os íons se ligam a grupos funcionais que se encontram nas superfícies externas dos minerais de argila, da matéria orgânica, e dos óxidos e hidróxidos, sem a interposição de moléculas de água. Exemplos dessa reação podem ser visualizados na figura 1, para o cobre, e na figura 2, para o fosfato, cujo mecanismo é semelhante para o molibdato. Os grupos funcionais aos quais os micronutrientes se ligam podem ser de origem orgânica (carboxilas, carbonilas, fenóis, etc) ou inorgânica (hidroxilas, silanol, aluminol, etc). A formação do complexo se dá pela interação entre um núcleo central (receptor de elétrons) e um ligante (doador de elétrons).

4 Figura 1. Representação esquemática da adsorção específica de um átomo de cobre a uma superfície de um óxido (Adaptado de Sposito, 1989). Na reação de adsorção específica envolvendo os micronutrientes aniônicos (HMoO 4 -, MoO 4 2-, H 4 BO 4 - ), esses são os ligantes enquanto que os núcleos centrais são constituídos pelos metais (Fe, Si, Al, Mn, etc) que se encontram nas superfícies dos grupos funcionais. Na reação envolvendo os micronutrientes catiônicos (Fe 2+, Cu 2+, Zn 2+, Mn 2+, Ni 2+ ), estes são os núcleos centrais (metais), enquanto que os ligantes são constituídos pelos grupos funcionais, incluindo os ânions orgânicos ou inorgânicos, a hidroxila, e a molécula de água. Em qualquer das situações, pode haver reações de troca tanto do núcleo central quanto do ligante. Os cátions normalmente substituem átomos de H +, enquanto que os ânions normalmente substituem a hidroxila ou a molécula de água. Os grupos funcionais aos quais os nutrientes se adsorvem são denominados de sítios de adsorção específica ou simplesmente de "sítios de ligação", e variam na razão direta dos teores de argila e de matéria orgânica e do grau de intemperização do solo. Na figura 3 é mostrado um sítio de adsorção específica existente num óxido ao qual está adsorvida uma molécula de fosfato monoácido.

5 Figura 2. Representação gráfica de um sítio de adsorção específica para ânions no solo contendo um fosfato monoácido adsorvido (Adaptado de Sposito, 1989). A equação 1 representa uma reação de adsorção específica na qual o Zn se liga a um óxido de ferro. Essa reação é semelhante para todos os demais cátions que se ligam por esse mecanismo. Nela, Fe- representa um sítio de ligação, ao qual está adsorvida uma molécula de H 2 O (no lado esquerdo) ou um átomo de Zn (no lado direito); H e Zn representam os elementos presentes na solução do solo. Fe-OH 2 + Zn Fe-O-Zn + 2H (1) Por meio dessa equação, verifica-se que o aumento do ph do solo favorece o deslocamento do equilíbrio da reação para o lado direito, pois implica na diminuição de íons H +, com migração de átomos de Zn da solução do solo para a fração adsorvida. Como a adsorção específica é a reação que normalmente controla a disponibilidade de Fe, Cu, Zn, B e de Mn, dificilmente algum desses micronutrientes se tornará limitante ao desenvolvimento das plantas em solos muito ácidos. Além disso, essa equação também mostra porque não se deve elevar o ph do solo para valores maiores do que 7,0, pois implicaria na diminuição excessiva da concentração desses nutrientes na solução do solo. Na equação 2 é mostrado um exemplo de reação de adsorção específica envolvendo o molibdato. Nela, Fe- representa um sítio de ligação; OH e MoO4-2 são os ânions

6 (ligantes) adsorvidos a ele; e OH - e MoO4-2 são os mesmos ânions, porém que estão na solução do solo. Fe-OH + MoO4-2 = Fe-MoO4 + OH - (2) Verifica-se, nesse caso, que o aumento no número de hidroxilas na solução do solo, que ocorre com a elevação do ph, desloca o equilíbrio da reação para o lado esquerdo, aumentando, com isso, a concentração de Mo na solução do solo e, com isso, sua disponibilidade às plantas. 4.2 ADSORÇÃO ELETROSTÁTICA A adsorção eletrostática é também denominada de complexo de superfície de esfera externa. É uma ligação que só ocorre com a participação de cargas elétricas de sinal oposto. Moléculas de água se interpõem entre os íons e as cargas elétricas às quais eles se ligam, conforme pode ser visto na figura 3, que mostra a adsorção de um átomo de cloro ou de bário a uma superfície externa de um óxido. Nesse tipo de ligação, os cátions se ligam às cargas negativas livres dos grupos funcionais presentes nas superfícies externas dos sólidos do solo, enquanto que os ânions se ligam às cargas positivas, caso elas existam, exclusivamente por meio de ligações eletrostáticas. A adsorção eletrostática é pouco importante para os micronutrientes catiônicos porque eles existem em quantidades muito pequenas na solução do solo, na maioria das situações, e, por isso, não conseguem competir eficazmente com os cátions que existem em maior concentração, a exemplo de Ca, Mg, K e Al. Em solos bastante ácidos, entretanto, o manganês pode se ligar ao solo por esse mecanismo em quantidades substanciais.

7 Figura 3. Representação esquemática da adsorção eletrostática de um átomo de cloro ou de bário a uma superfície de um óxido (Adaptado de Sposito, 1989). O cloro existe no solo basicamente na forma do ânion cloreto (Cl - ). Diferentemente do molibdato e do borato, ele não consegue se ligar aos sólidos do solo por meio de complexos de superfície de esfera interna, devido sua configuração eletrônica. Sendo assim, ele permanece totalmente na solução do solo, podendo ser lixiviado facilmente. A exigência das plantas por cloro, entretanto, é bastante baixa e inexistem situações práticas de deficiência desse micronutriente. 4.3 OUTRAS REAÇÕES COM MICRONUTRIENTES NO SOLO PRECIPITAÇÃO DE MANGANÊS E DE FERRO A disponibilidade de manganês e de ferro aos vegetais é controlada, além da adsorção específica, por reações de adsorção eletrostática, de oxirredução e de precipitação, com magnitudes variáveis que dependem de condições específicas. A precipitação, tanto de Mn quanto de Fe, varia com o ph e com o suprimento de oxigênio do solo, conforme pode ser visualizado, respectivamente, nas reações 3 e 4. Deve-se lembrar que o Mn 2+ e o Fe 2+ são formas solúveis e que o MnO 2 e o Fe(OH) 3 são formas precipitadas, de baixa solubilidade. MnO 2 + 2H + = Mn 2+ + H 2 O + ½ O 2 (3)

8 Fe(OH) 3 + 3H + + e- = Fe H 2 O (4) Essas equações mostram que as atividades do Mn 2+, oriundo do MnO 2, e do Fe 2+, oriundo do Fe(OH) 3, são diretamente proporcionais à atividade do H + e inversamente proporcionais à pressão de oxigênio, ou seja, quanto menor o ph e menor a concentração de oxigênio, maior será a solubilidade desses dois micronutrientes no solo. Maiores detalhes sobre as reações dos nutrientes no solo podem ser obtidos em literatura mais específica (Ernani, 2008). 5. FATORES QUE AFETAM A RESPOSTA DAS PLANTAS À ADIÇÃO DE MICRONUTRIENTES AO SOLO Vários fatores tanto relacionados com o solo como com as plantas afetam a resposta das plantas à adição de micronutrientes ao solo. Dentre eles, destacam-se o material de origem do solo, o ph do solo, os teores de argila e de matéria orgânica, a espécie e as variedades cultivadas, as interações entre alguns elementos químicos, e a intensidade de uso do solo. Material de origem e estádio de intemperização O material de origem do solo afeta a disponibilidade dos micronutrientes às plantas porque interfere na quantidade total existente no solo. Em solos onde não foram aplicados fertilizantes contendo micronutrientes, toda a concentração de qualquer um deles lá existente veio da intemperização do material que originou o solo e da mineralização da matéria orgânica, cujos valores também foram obtidos da fração mineral do solo. A tabela 1, elaborada por Bataglia (1988), dá uma boa ideia do efeito do material de origem sobre a concentração de micronutrientes no solo. Nela verifica-se, dentre outras coisas, que os solos originários de basalto têm mais Fe, Mn, Cu e Zn, e menos Mo e B do que os solos originários de granito.

9 Tabela 1. Concentração de micronutrientes em função do material de origem do solo. Fonte: Bataglia, 1988). Nutriente Crosta Rochas ígneas Rochas sedimentares Solos Granito Basalto Calcário Arenito Folhelho mg/kg Fe Mn Cu Zn Mo 1, ,4 0,2 2,6 0,2-10 B Na região do cerrado brasileiro, a aplicação de micronutrientes é uma prática indispensável para a obtenção de altos rendimentos da maioria das culturas (Galrão, 2004), diferentemente do que geralmente ocorre nos solos da região sul do Brasil. O novo manual de recomendação de adubação e calagem dos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, publicado em 2004, reforça a afirmação de que a deficiência de micronutrientes nos solos dessa região é pouco provável (Comissão, 2004). ph do solo O ph do solo normalmente é o atributo químico de maior influência na disponibilidade de micronutrientes para as plantas. Por isso, em solos onde já foi aplicado calcário, é importante considerar a espessura da camada corrigida e a distribuição relativa do sistema radicular das plantas entre as camadas com ph mais alto e com ph original. A elevação do ph do solo diminui a disponibilidade de Fe, Cu, Zn, Mn e de B, e aumenta a disponibilidade de Mo na camada corrigida. Como foi descrito anteriormente, isso se deve

10 ao efeito do ph na adsorção específica desses elementos à fase sólida do solo. Para o B, além desse efeito, a elevação do ph favorece sua adsorção nas moléculas precipitadas de hidróxido de alumínio que se formam após a aplicação de calcário. Se parte significativa das raízes explorarem a camada de solo não corrigida, a diminuição da acidez terá pouco efeito sobre a disponibilidade dos micronutrientes que diminuem com a elevação do ph. A existência desses dois ambientes químicos explica, parcialmente, porque a aplicação dos corretivos da acidez e de fertilizantes de baixa mobilidade sobre a superfície do solo melhora o desenvolvimento das plantas e aumenta o rendimento vegetal. Além disto, tem-se que considerar que a calagem elimina a toxicidade de Mn e de Al, proporcionando o desenvolvimento normal das raízes, que assim absorvem mais água e principalmente maior quantidade de nutrientes. Sendo assim, se a elevação do ph não for muito alta, a calagem pode até aumentar a absorção mesmo dos micronutrientes catiônicos. Teores de argila e de matéria orgânica Os teores de argila e de matéria orgânica afetam a disponibilidade de micronutrientes no solo de várias maneiras, às vezes em sentidos opostos. A capacidade de retenção de água do solo aumenta com o aumento dos valores desses dois parâmetros, o que incrementa a mobilidade dos nutrientes em direção às raízes, tanto por fluxo de massa quanto por difusão. Além disso, a concentração total desses nutrientes no solo normalmente varia na razão direta dos teores desses dois componentes. O efeito da elevação dos teores de argila e de matéria orgânica sobre a atividade dos micronutrientes na solução também pode ocorrer em dois sentidos: pode diminuir devido ao incremento no número de sítios de adsorção específica que os retém na fase sólida, ou pode aumentar devido à formação de complexos organo-minerais solúveis. A matéria orgânica possui vários componentes (polifenóis, ácidos orgânicos, amino-ácidos, polissacarídeos, além dos compostos de maior peso molecular como ácido húmicos e fúlvicos) que formam complexos solúveis e também insolúveis com vários micronutrientes. Espécie vegetal e cultivar A exigência de micronutrientes pelas espécies e mesmo pelas cultivares de cada espécie é bastante variável. Em solos onde normalmente há resposta à aplicação de micronutrientes, a exemplo dos existentes na região do cerrado brasileiro, a adição de Zn

11 aumenta o rendimento de arroz e de milho com maior frequência do que o rendimento de soja (Galrão, 1988). Independente das espécies ou cultivares, as maiores respostas à adição de micronutrientes aos solos brasileiros ocorrem para Zn e B, principalmente na região do cerrado. Interações envolvendo micronutrientes Existem algumas interações entre alguns elementos que podem afetar a disponibilidade de determinados micronutrientes. Uma das mais conhecidas e estudadas é o excesso de fósforo afetando negativamente a absorção de Zn. Quando isso ocorre, a adição de Zn resolve o problema. Em circunstâncias específicas e para determinadas espécies, a literatura menciona várias reações antagônicas, dentre as quais o excesso de Mn prejudicando a absorção de Fe; o excesso de Ca ou de K inibindo a absorção de B; o excesso de Al, N, ou Zn diminuindo a absorção de Cu; o excesso de Mn, P ou Zn diminuindo a absorção de Fe; o excesso de sulfato prejudicando a absorção de Mo; e o excesso de Cu, Fe ou Mn inibindo a absorção de Zn. Intensidade de uso do solo A intensidade de uso do solo e o sistema de culturas também influenciam a resposta das plantas à adição de micronutrientes ao solo. Solos intensivamente cultivados, especialmente por monoculturas, tendem a apresentar menor disponibilidade de micronutrientes do que solos cultivados há menos tempo e onde é utilizado um programa de rotação de culturas. Quando houver necessidade da adição de micronutrientes às plantas, esses podem ser adicionados ao solo, nas sementes, ou por meio de pulverizações foliares. A aplicação ao solo tem a vantagem sobre as demais de evitar adições a cada safra em função do efeito residual dos mesmos. 6. MÉTODOS PARA AVALIAR A NECESSIDADE DA ADIÇÃO DE MICRONUTRIENTES As principais técnicas para avaliar a necessidade da adição de micronutrientes às plantas envolvem a análise de solo, a análise de folhas, e os sintomas visuais de deficiência. Mesmo na região do cerrado, entretanto, onde normalmente é necessária a adição de

12 micronutrientes às plantas, praticamente inexistem estudos de calibração correlacionando os valores dos micronutrientes na análise de solo e a respostas das espécies (Galrão, 2004). Além disso, as classes de fertilidade para esses nutrientes apresentam valores bastante baixos, muitas vezes próximo do nível de detecção dos aparelhos. Por isso, o uso da análise de solo também tem eficiência limitada e é mais útil para detectar excessos do que praticamente deficiências. A análise foliar é uma técnica auxiliar importante para se avaliar a disponibilidade de micronutrientes, principalmente quando acompanhada de análise de solo e de dados relativos à produtividade e ao histórico de manejo da área. A concentração dos nutrientes nas folhas é consequência da disponibilidade deles no solo, das condições de absorção pelas raízes, e da translocação dos mesmos. Muitas vezes, os nutrientes existem em quantidades suficientes no solo, mas por alguma razão qualquer, como seca, excesso de água, ou mesmo impedimento físico do solo ao desenvolvimento das raízes, eles não são absorvidos em quantidades suficientes. Quando houver probabilidade de que algum micronutriente esteja limitando o desenvolvimento das plantas, recomenda-se utilizar conjuntamente a análise de solo, a análise foliar, e a observação da presença de sintomas visuais de deficiência, além de uma avaliação criteriosa sobre o histórico da área. 7. ADUBOS COM MICRONUTRIENTES Existem basicamente três grupos de fertilizantes contendo micronutrientes: os sais, os silicatos (fritas), e os quelatos, além de algumas formulações NPK que contem determinados micronutrientes. Os sais representam as fontes mais baratas e normalmente têm eficiência igual ou até superior às demais, exceto em condições muito especiais. Para os micronutrientes catiônicos, o ânion acompanhante no sal normalmente é o sulfato. As fontes mais comuns para cada um dos micronutrientes, com as respectivas concentrações de cada elemento e solubilidade em água, são fornecidas na tabela 3. Os silicatos, também denominados de fritas, representam outro grupo de fertilizantes contendo micronutrientes. As fritas são obtidas pela fusão dos nutrientes com silicatos numa temperatura aproximada de o C, seguida de resfriamento e moagem.

13 Tabela 2. Interpretação de valores de alguns micronutrientes no solo em alguns estados ou regiões brasileiras. Teor Fe Cu Zn Mn B Fonte mg/kg ou mg/dm Região do Cerrado 1 Galrão, 2004 Baixo 0 a 0,4 0 a 1,0 0 a 1,9 0 a 0,2 Médio 0,5 a 0,8 1,1 a 1,6 2,0 a 5,0 0,3 a 0,5 Alto > 0,8 > 1,6 > 5,0 > 0,5 Baixo 0 a 4 0 a 0,2 0 a 0,5 0 a 1,2 Médio 5 a 12 0,3 a 0,8 0,6 a 1,2 1,3 a 5,0 Alto > 12 > 0,8 > 1,2 > 5,0 Estado de São Paulo 2 Galrão, 2004 Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina 3 Comissão, 2004 Baixo < 0,2 < 0,2 < 2,5 < 0,1 Médio 0,2 a 0,4 0,2 a 0,5 2,5 a 5,0 0,1 a 0,3 Alto > 5,0 > 0,4 > 0,5 > 5,0 > 0,3 Estado do Paraná 3 Baixo < 15 < 0,4 < 0,8 < 4,0 < 0,2 Médio 16 a 40 0,5 a 1,5 0,9 a 1,5 5,0 a 8,0 0,3 a 0,4 Alto > 40 > 1,5 > 1,5 > 8,0 > 0,4 Muito Baixo Estado de Minas Gerais 3 < 8 < 0,3 < 0,4 < 2 < 0,15 Ribeiro et al. (1999) Baixo 9 a 18 0,4 a 0,7 0,5 a 0,9 3 a 5 0,16 a 0,35 Médio 19 a 30 0,8 a 1,2 1,0 a 1,6 6 a 8 0,36 a 0,60 Bom 31 a 45 1,3 a 1,8 1,6 a 2,2 9 a 12 0,61 a 0,90 Alto > 45 > 1,8 > 2,2 > 12 > 0,90 1 Método de Mehlich; 2 método do DTPA; 3 método do HCl 0,1mol/L.

14 Esse procedimento tem a finalidade de diminuir a solubilidade dos micronutrientes e, com isso, retardar a taxa de liberação para a solução do solo. Eles devem conter pelo menos dois micronutrientes, cujos teores mínimos devem ser de 1% para Cu, 2% para Mn, 2% para Fe, 3% para Zn, 1 % para B, e de 0,1% para Mo (Comissão, 2004). Existem inúmeras formulações de silicatos no mercado, combinando vários micronutrientes, em diversas concentrações. Os quelatos representam a fonte de maior custo para a adição de micronutrientes ao solo. Quelatos são complexos químicos envolvendo um íon metálico e dois ou mais grupos doadores de elétrons, na forma de uma estrutura cíclica. Eles devem conter apenas um micronutriente por produto, cujos teores mínimos devem ser de 5% para Cu, 5% para Mn, 5% para Fe, e de 7% para Zn (Comissão, 2004). Os quelatos são moléculas neutras menos susceptíveis às reações químicas do que seus íons. Nas formulações NPK com micronutrientes, a concentração desses deve ser expressa como forma de garantia. Os micronutrientes só devem ser adicionados ao solo ou às plantas quando realmente for necessário. Nessas condições, as quantidades a serem aplicadas aos solos variam com as espécies e com o tipo de solo. Uma sugestão bem genérica utilizada nos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina consiste na adição de 20 kg/ha de bórax (2,2 kg de B), 5 a 10 kg/ha de sulfato de cobre (0,65 a 1,3 kg de Cu), 5 a 10 kg/ha de sulfato de zinco (1 a 2 kg de Zn), e 0,5 a 1,0 kg/ha de molibdato de amônio (0,27 a 0,54 kg de Mo) (Bissani & Bohnen, 2004). Para a região do cerrado brasileiro, a indicação para os solos que apresentam teores baixos de micronutrientes no solo, conforme a tabela 2, é de 2,0 kg/ha de Cu, 2,0 kg/ha de B, 0,4 kg/ha de Mo, 6,0 kg/ha de Zn e 6,0 kg/ha de Mn independente da espécie a ser plantada (algodão, amendoim, aveia, café, cana-de-açúcar, centeio, cevada, feijão, girassol, milho, trigo, triticale, soja) (Galrão, 2004). Para as culturas anuais no estado do Paraná, há indicação para uso de micronutrientes somente nas duas seguintes situações (IAPAR, 2003): 1,0 a 1,5 kg/ha de B para o algodão cultivado em solo arenoso, com ph corrigido e pouca matéria orgânica, onde sejam usados adubos concentrados; 3,0 kg/ha de Zn para o arroz de sequeiro cultivado

15 em solo de origem sedimentar com ph corrigido. Para as culturas de feijão, mandioca, milho, pastagens e trigo, o IAPAR não recomenda o uso de micronutrientes. Tabela 3. Composição e solubilidade em água de fertilizantes contendo micronutrientes. Composto Fórmula Garantia mínima (%) Solubilidade em água Sulfato de zinco ZnSO 4.H 2 O 20 solúvel Óxido de zinco ZnO 50 insolúvel Sulfato de cobre CuSO 4.5H 2 O 13 solúvel Óxido cúprico CuO 75 insolúvel Sulfato ferroso FeSO 4.H 2 O 19 solúvel Sulfato de manganês MnSO 4.H 2 O 26 solúvel Óxido de manganês MnO 41 insolúvel Ácido bórico H 3 BO 3 17 solúvel Solubor Na 2 B 4 O 7.5H 2 O + Na 2 B 10 O 16.10H 2 O 20 solúvel Bórax Na 2 B 4 O 7.10H 2 O 11 solúvel Molibdato de sódio Na 2 MoO 4. 2H 2 O 39 solúvel Molibdato de amônio (NH 4 ) 6 Mo 7 O 24. 2H 2 O 54 solúvel Tabela 4. Extração média de alguns micronutrientes por algumas espécies vegetais. Cultura gramas / tonelada de grãos Fe Cu Zn Mn B Mo Fonte Feijão 2, Milho ,4 Soja Embrapa, 2004 Trigo

16 8. LITERATURA CITADA BATAGLIA, O. Micronutrientes: disponibilidade e interações. In: BORKERT, C.M. & LANTMANN, A.F. Enxofre e micronutrientes na agricultura brasileira. 1988, 317p. BISSANI, C.A. & BOHNEN, H. Micronutrientes. In: BISSANI, C.A.; GIANELLO, C.; TEDESCO, M.J. & CAMARGO, F.A.O. Fertilidade dos solos e manejo da adubação de culturas. Gênesis, p. COMISSÃO DE FERTILIDADE DO SOLO RS/SC (CFS RS/SC). Recomendações de adubação e de calagem para os Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. 3. ed. Passo Fundo, SBCS Núcleo Regional Sul, p. ERNANI, P.R. Química do solo e disponibilidade de nutrientes. Lages, p. EMBRPA. Tecnologias de produção de soja Paraná Sistema de produção 5. Londrina, p. GALRÃO, E.Z. Respostas das culturas aos micronutrientes boro e zinco. In: BORKERT, C.M. & LANTMANN, A.F. Enxofre e micronutrientes na agricultura brasileira. 1988, 317p. GALRÃO, E.Z. Micronutrientes. In: SOUSA, D.M.G. & LOBATO, E. Cerrado: correção do solo e adubação. Embrapa, p. IAPAR. Sugestão de adubação e calagem para culturas de interesse econômico no estado do Paraná. Londrina, (IAPAR, circular 128, 30p). RIBEIRO, A.C.; GUIMARÃES, P.T.G.; ALVAREZ V.,V.H. (Ed.). Recomendação para o uso de corretivos e fertilizantes em Minas Gerais: 5. Aproximação. Viçosa: Comissão de Fertilidade do Solo do Estado de Minas Gerais, SPOSITO, G. The chemistry of soils. Oxford: Oxford University Press, 1989, 222 p.

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