RELATÓRIO FINAL DE PROJETO INICIAÇÃO CIENTÍFICA USCS- Agosto/2011

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RELATÓRIO FINAL DE PROJETO INICIAÇÃO CIENTÍFICA USCS- Agosto/2011"

Transcrição

1 RELATÓRIO FINAL DE PROJETO INICIAÇÃO CIENTÍFICA USCS- Agosto/ Identificação 1.1. Mês/Ano de início do projeto 08/2010 Mês/Ano de finalização do projeto 07/ Nome do Pesquisador Adriana Aparecida Duarte 1.3. Nome do Orientador Daniela Bucci 2. Dados do projeto 2.1Título original do Projeto O Princípio da Solidariedade em face da proteção dos direitos humanos: os efeitos da produção nuclear e a dignidade da pessoa humana? 2.2. Resumo do projeto inicial de iniciação científica Objetivos Nas últimas décadas do século XX, o progressivo desenvolvimento tecnológico conquistado pelas ciências tem proporcionado ao homem inúmeros instrumentos capazes de gerar energia, que, no dia-a-dia da humanidade, é essencial para concretizar as mais simples ações, desde acender uma lâmpada até como auxiliar na cura de determinadas doenças. É o que ocorre com a energia nuclear, que tanto tem feito para contribuir com o desenvolvimento humano em várias esferas. No entanto, a energia nuclear também pode ser usada para fins bélicos, na construção de armamentos, por exemplo. Diante do que se pode verificar ao longo da história da humanidade, seu uso sem controle pode causar violações generalizadas de direitos humanos, colocando em risco a paz e a segurança internacional, e até representando grave problema para a própria perpetuação da humanidade. Em razão disso, temos diversos instrumentos internacionais que vêm reforçando a universalização dos direitos humanos, estabelecendo novos parâmetros de proteção desses direitos, inclusive através da criação de mecanismos para controlar os fins da produção da energia nuclear, seja pela proscrição das armas nucleares, seja para impor limites à exploração energia para fins pacíficos, resguardando o meio ambiente e garantindo o futuro do planeta para as futuras gerações. Procedimentos metodológicos (coleta e análise de dados) -pesquisas e sistematização de principais doutrinas e decisões judiciais nacionais (jurisprudência) sobre a produção nuclear, bem como de tratados internacionais e de legislações nacionais. As pesquisas serão realizadas em bibliotecas e pela internet para a consulta de livros, revistas, jornais, notícias etc - Análise crítica e comparativa dos resultados obtidos com as pesquisas; apontando sugestões observadas as legislações e as teorias pesquisadas; Cronograma de atividades (previsto X realizado) Agosto de 2010 a setembro de 2010: (Realizado) - Treinamento para a realização da coleta de dados e pesquisa temática sobre a produção nuclear como ameaça a humanidade a ser ministrado pela professora-orientadora. Outubro de 2010 a fevereiro de 2011: (Realizado) - Início da coleta de dados e pesquisa temática dos principais modelos teóricos existentes sobre o tema, sob a supervisão da professora-orientadora. - Pesquisa da legislação internacional e nacional a respeito dos efeitos da produção nuclear. - Preparação do relatório parcial e do material para apresentação no workshop em março de Março de 2011 a maio de 2011: (Realizado)

2 - Início da elaboração do projeto; - Análise dos dados coletados e dos principais estudos jurídicos sobre o tema para a elaboração da pesquisa, sob a orientação da professora-orientadora. - Apresentação no workshop em março de Junho de 2011 a julho de 2011: ( Realizado) _ finalização do projeto de pesquisa com a redação do texto final do trabalho baseado na análise crítica e comparativa das legislações existentes, sob a supervisão da professora-orientadora. Agosto de 2011: ( Realizado) - apresentação do relatório final Se ocorreram alterações em relação original, identifique-as e justifique: Não houve alterações cronograma original Resultados obtidos até o momento. Apresente em anexo texto parcial de seu projeto, que reflete o atual estágio, com as seguintes seções (máximo 20 páginas, espaço simples, times new Roman 12): 1. Introdução contendo Contextualização, Problematização, objetivos e justificativa. 2. Referencial teórico 3. Procedimentos metodológicos 4. Análise dos resultados parciais obtidos 5. Referências Bibliográficas 3. Dificuldades surgidas durante esse período na execução do projeto de Iniciação Científica/ Críticas/Sugestões Foi encontrado dificuldade no que se refere a doutrina especifica ao tema, contudo foi utilizado artigos científicos específicos quanto ao tema. 4. Participação ocorridas e/ou pretendidas em divulgações científicas (congresso, seminários, encontros etc. e publicações em periódicos, nesse período (anexar cópia dos comprovantes), Até a presente data, não houve participações científicas fora da universidade. Contudo há intenção de participar do 19º SIICUSP - Simpósio Internacional de Iniciação Científica da Universidade de São Paulo, bem como do VI Congresso de Iniciação Científica do USCS. Declaramos para os devidos fins que, as informações contidas nesse documento são verdadeiras e autênticas. Data / / Assinatura do Aluno Assinatura do orientador Ciente: Coordenador de Curso Diretor de Área Parecer do Coordenador de Iniciação Científica

3 INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA O século XX foi marcado por inúmeras conquistas científicas, muitas delas decorrentes de sofrimentos humanos. Durante a Segunda Guerra Mundial, com o ataque às cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, fomos capazes de conhecer a real proporção da energia liberada quando um átomo atinge a fissão nuclear. Os efeitos dessa liberação de energia usada nos armamentos podem ser observados até hoje, pois não só a população local de então, mas também seus descendentes, sofreram em decorrência da explosão nuclear. Entre os principais efeitos podemos apontar alterações genéticas, deformidades, como microcefalia, leucemia, câncer de pulmão, câncer de tiróide e doença da radiação. Como vimos, os efeitos da bomba nuclear, portanto, são observados até hoje, pois são transmitidos às gerações futuras através do código genético. 1 O Cientista Hermann Müller prêmio Nobel em 1943 pelos seus estudos sobre os efeitos genéticos da radiação, concluiu que o indivíduo exposto à radiação não tem apenas seu organismo biológico afetado, mas também, todo seu material genético, de forma que tal radiação certamente será transmitida para as gerações futuras deste indivíduo. 2 Dentre os efeitos mais comuns observados nas gerações futuras podemos destacar alergia, asma, diabete juvenil, dentre outros. Tais mutações são transmitidas de gerações em gerações, o que pode levar à exterminação de um grupo familiar por estas enfermidades ou mesmo por morte antes da idade reprodutiva. Em grande escala, tal processo leva ao genocídio seletivo de famílias ou o suicídio da espécie. 3 Além disso, o uso da produção nuclear como fonte de energia nuclear pode causar impactos ambientais gravíssimos, dentre os quais destacamos: 4 a existência de risco de vazamentos durante a manipulação de material radioativo e a possibilidade de acidentes nos reatores nucleares, que colocam em risco toda a fauna e flora do nosso planeta, alterando, inclusive, sua cadeia genética. O que foi evidenciado recentemente no Japão na cidade de Fukushima onde se teve uma contaminação no gado, água, solo e pessoas. Outro aspecto problemático que vale a pena ser mencionado nesta discussão é a produção de lixo radioativo resultante da produção da energia nuclear e o seu descarte. Sem dúvida, estamos diante de mais uma ameaça ao futuro das próximas gerações, colocando em risco, também, a vida no planeta. A possibilidade de desvio de material nuclear de maneira ilegal para utilização em armamentos também é outro ponto relevante. Com relação a isso, a ONU tem tentado coibir e fiscalizar a produção da energia nuclear, uma vez que até hoje alguns 1 NAKANISHI, Don. Children of the Atomic Bomb' Website Honors Hiroshima, Nagasaki Victims. UCLA International Institute the University of Califórnia. 28 jul Disponível em: < Acesso em: 29 ago MÜLLER, Hermann. Radiation and Heredity. American Journal of Public Health, vol 54, no. 1, 1964, pp apud BERTELL, Rosalie. The problem: Nuclear Radiation and its Biological Effects. Disponível em: < Acesso em: 09 ago Idem. 4 JANNUZZI, Gilberto de Martino. Energia: crise e planejamento.disponível em Acesso em 14 Mai

4 Estados alegam a necessidade do uso de energia para fins pacíficos como justificativa para a produção nuclear, sendo certo que, muitas vezes, a finalidade de seu uso é obscura. Por outro lado, o uso da energia nuclear tem contribuído com diversos avanços no desenvolvimento da medicina, como por exemplo, no campo da medicina nuclear diagnóstica podemos citar o Raio-X, a ressonância magnética nuclear, tomografia computadorizada, bem como, substâncias que ajudam a diagnosticar o funcionamento dos órgãos e possíveis doenças em estágios iniciais utilizadas na cintilografia e outros benefícios no campo da medicina nuclear terapêutica. Diante das inúmeras discussões sobre o uso da energia nuclear, em especial, após os horrores cometidos durante a segunda guerra mundial, surge um novo conceito de direitos. A dignidade da pessoa humana, como direito inerente ao indivíduo, passa a questionar a soberania estatal 5, que, durante séculos, fundou as relações internacionais, constituindo verdadeiro atributo para a constituição de um Estado 6. A partir da criação da Organização das Nações Unidas (ONU), em 1945, iniciou uma mudança nas relações internacionais, buscando proteger a paz e a segurança internacionais. O valor humano passa a ser reconhecido como lei entre Estados 7, de modo que poderíamos afirmar que a Soberania de um país deverá, no que diz respeito ao desenvolvimento de energia nuclear, ser limitado pela prevalência dos direitos humanos 8. Diante desses aspectos introdutórios, vale dizer que o uso da energia nuclear sem o devido controle representa uma verdadeira agressão aos direitos humanos, tendo em vista que nenhum povo no mundo pode se sentir razoavelmente seguro em vista de uma ameaça a sua existência e sobrevivência. O uso da produção nuclear sem o devido comprometimento de proteção para com o planeta e a humanidade viola não só o direito individual à saúde e à uma vida digna, livre de doenças (tais como câncer e deformações genéticas causadas pela radiação), mas também o direito à perpetuação de toda a humanidade atual e futura. Ante o exposto, pesquisar sobre os efeitos da produção nuclear é extremamente importante e atual, principalmente no que diz respeito à manutenção do planeta e da perpetuação da humanidade. A discussão encontra fundamento na necessidade de analisar o princípio do desenvolvimento versus o princípio da solidariedade em face da proteção da humanidade, prevenindo novos acidentes nucleares e, consequentemente, garantindo que não violem a dignidade da pessoa humana e coloquem em risco sua própria existência e de suas gerações futuras. 5 A soberania manifestada na ideia de que um determinado governo não se subordina a qualquer outra autoridade, Cf. J. F. REZEK. Direito Internacional Público curso elementar. 10. ed. rev. e atual. 2. tir.- São Paulo: Saraiva, 2006, p Com a idéia de deter o direito do monopólio do uso da força dentro do território estatal Cf. A. DO AMARAL JÚNIOR, O direito de assistência humanitária. Rio de Janeiro: Renovar, 2003, p Afirma Celso Lafer que a proclamação dos direitos do homem surge como medida deste tipo, quando a fonte da lei passa as ser o homem. LAFER, Celso. A reconstrução dos direitos humanos: um diálogo com o pensamento de Hannah Arent. 2 re. São Paulo: Cia. Das Letras, 1998, p Afirma Bobbio que O reconhecimento e a proteção dos direitos do homem são base das constituições democráticas, e, ao mesmo tempo, a paz é pressuposto necessário para a proteção efetiva dos direitos do homem em cada Estado e no sistema internacional. BOBBIO, Norberto. Era dos direitos. tradução de Carlos Nelson Coutinho; apresentação de Celso Lafer / Nova Ed. Rio de Janeiro: p. 223.

5 OBJETIVOS O propósito deste projeto de pesquisa será o de pesquisar, sistematizar e interpretar as principais teorias sobre os efeitos mais importantes da produção de energia nuclear tanto para fins bélicos, quanto para fins energéticos e medicinais, bem como analisar eventuais riscos decorrentes de seu uso indevido à humanidade (princípio da solidariedade), sobretudo em relação às possíveis violações aos direitos humanos. Além disso, foi analisado o impacto dessas possíveis violações, nas gerações futuras, considerando para tanto que a proteção à vida, à saúde, bem como ao meio ambiente seguro e saudável e à dignidade da pessoa humana é direito fundamental inerente a toda humanidade. Ademais, depois de verificados os efeitos positivos e negativos dessa produção nuclear com base na pesquisa dos principais estudos já existentes sobre o tema, também foram analisados as leis nacionais e os tratados internacionais, aos quais o Brasil está submetido. Por fim, foi verificada a postura do Poder Judiciário e da doutrina a respeito, analisando criticamente jurisprudências e posições doutrinárias concernentes à produção nuclear como ameaça ou não à sobrevivência e perpetuação da humanidade, já que estamos diante de um conflito entre direitos fundamentais. Além do estudo dos trabalhos teóricos, esta pesquisa objetiva também a estimular a reflexão do tema no ambiente acadêmico. O intuito de ampliar o horizonte de estudo para além das disciplinas curriculares que tradicionalmente não incluem o estudo dos direitos humanos.

6 REFERENCIAL TEÓRICO A presente pesquisa partiu da análise dos tratados internacionais de não proliferação de armas nucleares, bem como mecanismos internacionais de proibição de desenvolvimento de energia nuclear. Dentre as principais legislações pesquisadas podemos citar o Tratado de Proscrição das Experiências com Armas Nucleares na Atmosfera, no Espaço Cósmico e Sob a Água, no qual em seu artigo primeiro trata de: [...] a proibir, impedir e se abster de efetuar qualquer exploração experimental de armar nucleares ou qualquer outra exploração nuclear em qualquer lugar sob sua jurisdição ou controle. 9 Tal tratado visa a desestimular os Estados-Parte a produzirem mais material nuclear. Alem disso, também foi pesquisado o tratado para a proscrição das armas nucleares na América latina e no caribe que, em seu preâmbulo, já deixa claro que seu objetivo é consolidar a paz no mundo, baseada na igualdade soberana dos estados. 10 A Assembleia Geral das Nações Unidas, em sua resolução n 808, aprovou por unanimidade os principais pontos do programa do desarmamento nuclear, nos quais consistem, principalmente, na proibição total do emprego e da fabricação de armas nucleares e de todos os tipos de armar de destruição em massa. 11 Outro mecanismo Internacional que visa à proteção da humanidade através da não proliferação de armas nucleares é o Tratado Sobre a não proliferação de armas nucleares, assinado em Moscou, Londres e Washington em 1968, que visa a cessar a corrida pela produção nuclear. Ademais, outro ponto pesquisado foi quais os efeitos da radiação no ser humano e, foi possível verificar que tais efeitos não atingem apenas os indivíduos expostos, mas também as gerações futuras destes indivíduos. 12 A Organização Mundial de Saúde (OMS) também demonstra a preocupação com os efeitos das armas nucleares para a saúde dos povos, como observado no relatório de 1983:"[...] as armas nucleares constitui a maior ameaça imediata para a saúde e a sobrevivência da humanidade" 13 Além disso, cabe ressaltar que como referencial teórico, foram pesquisadas as principais doutrinas a respeito dos Direitos Humanos. Podemos citar os autores Flávia Piovesan, Fabio Konder Comparato, Alexandre de Morais, cujas, as obras são muito importantes e muito citadas no campo de estudo de Direitos Humanos. Outrossim, cabe ressaltar a leitura de obras de diversos autores renomados de direito Internacional, como Hildebrando Alccioly e Geraldo Eulálio Nascimento e Silva, bem como Francisco Rezek. Já na linha de direitos ambientais podemos citar Hugo Nigro Mazzilli, que defende que a produção nuclear não afeta apenas as pessoas 9 SALIBA, Aziz Tuffi. Legislação de direito internacional. 3. ed. São Paulo: Rideel, p Ibidem. p ASSEMBLEIA, Geral das Nações Unidas. Resolução 808. apud SALIBA, Aziz Tuffi. Legislação de direito internacional. 3. ed. São Paulo: Rideel, p THE effects of nuclear weapons on human health. Disponível em: < slmk.org /ENG/medicin.html>. Acesso em: 28 jan Assembleia Mundial da Saúde, Resolução WHA 36,28, 16 de maio de Effects of nuclear war on health and health services. OMS Genebra apud THE effects of nuclear weapons on human health. Disponível em: < Acesso em: 28 jan

7 atingidas pela radiação, mas sim toda a humanidade, uma vez que ofende o meio ambiente. Desta forma, conforme previsto foi realizada a leitura de obras que tratam da produção nuclear como ameaça ao meio ambiente, bem como, doutrinas que tratem do princípio da solidariedade em face dos Direitos Humanos. Coube incluir na pesquisa a crise nuclear do Japão e a postura de grandes potências no que se refere a produção de energia nuclear. O estudos buscaram confrontar os dados colhidos sobre a utilização da energia nuclear e a Legislação Internacional atualmente em vigor, que procura garantir a proteção dos Direitos Humanos e da dignidade da pessoa humana, bem como a preservação do planeta e da humanidade.

8 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS - pesquisas e sistematização de principais doutrinas e leis nacionais sobre a produção nuclear, bem como tratados internacionais e de legislações nacionais. As pesquisas foram realizadas em bibliotecas e pela internet com a consulta de livros, revistas, jornais, notícias etc. - Análise crítica e comparativa dos resultados obtidos com as pesquisas; apontando sugestões observadas a legislações e as teorias pesquisadas;

9 ANÁLISE DOS RESULTADOS OBTIDOS Desde o Egito Antigo já se previa um mecanismo de proteção do indivíduo frente ao Estado, mas provavelmente o código de Hammurabi (1690 ac.) foi a primeira codificação de tais direitos. 14 Daí se dizer que a evolução dos direitos fundamentais datam de longa data. Alguns direitos fundamentais de acordo com os ensinamentos de Alexandre de Moraes, tais como a propriedade, a liberdade, a proteção aos direitos do cidadão, tiveram sua origem escrita nas leis das doze tábuas. 15 No decorrer da história foram diversos os mecanismos que visavam à proteção do indivíduo perante o Estado. Estes mecanismos tiveram por intuito a preservação dos direitos individuais, de forma a limitar a atuação estatal. No entanto a Revolução Francesa foi um marco para os direitos fundamentais que deram base para a Declaração Universal de Direitos Humanos de Os pilares de sustentação da Revolução Francesa foram à liberdade, à igualdade e à fraternidade. Contudo, tais princípios careciam de efetividade, só que têm sido alcançados passo a passo, através de lutas por novas liberdades, as chamadas eras do direito, 17 que, como ensina Francisco Rezek, tomaram a proporção de quatro gerações 18. Estas gerações, conforme ensina Norberto Bobbio, é marcada por uma etapa, na qual se configura por um acréscimo aos direitos do homem, tornando um consenso na doutrina internacional, distinguir os Direitos Humanos em primeira, segunda, terceira e quarta geração. 19 Os Direitos Humanos de primeira geração são aqueles conquistados na Revolução Francesa e que estão estampados na Declaração Universal dos Direitos Humanos, denominados direitos individuais, como a vida, a igualdade, liberdade. A passagem destes direitos para a segunda geração se deu com evolução da liberdade negativa de religião, de opinião para os direitos políticos e sociais, na qual tem uma intervenção direta do Estado. 20 A segunda geração dos Direitos Humanos surge com a Revolução Industrial. O Estado intervém para assegurar direitos ao trabalho, à educação, a saúde, etc. São os direitos sociais, civis e políticos. Para Paulo Bonavides, tais direitos nasceram abraçados ao princípio da igualdade, do qual não se pode separar, 21 pois a sua 14 MORAES, Alexandre. Direitos fundamentais: teoria geral, comentarios aos artigos 1 ao 5 da Constituição da República Federativa do Brasil: doutrina e jurisprudência. 8. ed. São Paulo: Atlas, p Idem. 16 COMPARATO, Fabio Konder. A Afirmação Histórica dos Direitos Humanos. 6. ed. rev. e atual.- São Paulo: Saraiva, p BOBBIO, Norberto. Era dos direitos. Tradução de: COUTINHO, Carlos Nelson; apresentação de Celso Lafer / Nova Ed. Rio de Janeiro: p REZEK, José Francisco. Direito Internacional Público: curso elementar. 10. ed. rev.e atual.2. tir.- São Paulo, Saraiva, BOBBIO, Norberto. Era dos direitos. Tradução de: COUTINHO, Carlos Nelson; apresentação de Celso Lafer / Nova Ed. Rio de Janeiro: p Ibidem. p BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional..17. ed. São Paulo:Malheiros Editores, p. 564.

10 separação equivaleria a separação da razão de ser amparada e estimulada. 22 O processo de passagem destes direitos, do indivíduo para a coletividade, onde visa a amparar a coletividade, grupo de pessoas, exemplo seriam as minorias étnicas, religiosas e toda a humanidade em seu conjunto. 23 Os Direitos Humanos de terceira geração são os direitos de solidariedade, a proteção do patrimônio histórico, cultural e ambiental, busca repreender os danos ambientais e assegurar uma vida digna, para as gerações presentes e futuras. São os direitos difusos, que amparam a coletividade uti singulis 24. A transição destes direitos se deu do homem genérico para o homem com status social. 25 A Quarta Geração de Direitos Humanos - e que desponta no cenário internacional, sendo alvo de discussões em razão dos efeitos da revolução da biotecnologia na vida humana, como a biociência, alimentos transgênicos, clonagem, inseminação artificial e o uso da energia nuclear - buscam o equilíbrio entre os avanços tecnológicos e a preservação da humanidade. Nasceu do perigo à vida, à liberdade e à segurança, provenientes do aumento tecnológicos. 26 Sabemos dos diversos benefícios trazidos pela descoberta da energia nuclear e suas aplicações, no campo da medicina, com o tratamento de diversos tipos de doenças, bem como, no campo da medicina diagnóstica. No processo de fissão nuclear, o núcleo é dividido em normalmente dois núcleos-filho de massas comparáveis 27, ocorrendo grande liberação de energia. Essa energia, que inicialmente opera a ligação do núcleo, passa a compor a energia de ligação do novo núcleo e a energia cinética dos produtos da fissão. 28 Os radioisótopos produzidos em reatores nucleares ou aceleradores de partículas têm sido freqüentemente associados a substâncias químicas na formação de compostos chamados de radiofármacos 29, os quais se associam a determinado tecido ou órgão humano objetivando o diagnóstico de doenças. Há várias técnicas de utilização dessas substâncias. A Cintilografia é um dos exemplos dessas técnicas mais conhecidas. Dentro ainda do campo da medicina diagnóstica podemos destacar os desenvolvimentos na geração de imagens que ocorreram no campo da tomografia e que possibilitam a formação de imagens de uma parte específica do corpo, tanto por meio da incidência externa de raios-x, quanto da injeção endovenosa ou ingestão de radioisótopos 30. O uso básico das radiações nucleares na terapia é para a destruição dos tecidos do corpo que são indesejáveis e que não funcionam corretamente, tais como os tumores 22 BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional..17. ed. São Paulo:Malheiros Editores, p BOBBIO, Norberto. Era dos direitos. Tradução de: COUTINHO, Carlos Nelson; apresentação de Celso Lafer / Nova Ed. Rio de Janeiro: 2004.p Idem. 25 Idem. 26 Ibidem. p HISTÓRIA da Energia Nuclear. Disponível em: < Acesso em: 12 dez SILVESTRE, Cínthia Helena Claudino. et al. A energia nuclear e seus usos na sociedade Disponível em: acesso em: 5 de abr Idem. 30 Idem.

11 cancerígenos ou mesmo da glândula tireóide hiperativa 31. Isso é feito com as habilidades ionizantes das radiações nucleares. No entanto, fica claro que os efeitos negativos sob a humanidade do uso demasiado desta fonte de energia. Destacamos, por exemplo, o dano ao meio ambiente causado pelo lixo radioativo, problema que também foi foco da Agenda 21, 32 oficializada por ocasião da cúpula da Terra 33, quando a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente. O objetivo dessa conferência foi o de criar um mecanismo que pudesse dar um subsídio as ações governamentais e da sociedade em prol de desenvolvimento sustentável. 34 Os diversos mecanismos de proteção ao meio ambiente visam a um direito fundamental da pessoa humana, fundado no princípio da solidariedade, que guarda relação tanto com a preservação do meio ambiente, quanto o desenvolvimento nuclear como fonte de energia. Norberto Bobbio, discorrendo sobre a importância dos direitos humanos, assinala que "o mais importante deles é o reivindicado pelos movimentos ecológicos: o direito de viver num ambiente não poluído. 35 A preservação da integridade do meio ambiente é expressão constitucional de um direito fundamental que assiste à generalidade das pessoas e que os preceitos do artigo 225, CF/88, traduzem a consagração constitucional, em nosso sistema de direito positivo, de uma das mais expressivas prerrogativas asseguradas às formações sociais contemporâneas. Reforça, pois, o caráter de fundamentalidade de tal direito a partir das características que lhe agregam a perspectiva histórica de gerações dos direitos fundamentais, a materializar poderes de titularidade coletiva atribuídos genericamente e de modo difuso a todos a consagrar o princípio da solidariedade 36. E tal premissa, fundamenta tanto no preceito da Declaração de Estocolmo sobre o Meio Ambiente (1972), como na posição doutrinária de diversos autores. E a condição do direito ao meio ambiente como direito fundamental, ainda que louvável do ponto de vista argumentativo para o fortalecimento dos valores constitucionalmente protegidos. 37 O direito a um meio ambiente saudável foi concebido como direito do homem na Declaração de Estocolmo, de 1972, sendo colocado como direito fundamental: O homem tem o direito fundamental à liberdade, à igualdade e ao gozo de condições de vida adequadas num meio ambiente de tal qualidade que lhe permita levar uma vida 31 SILVESTRE, Cínthia Helena Claudino. et al. A energia nuclear e seus usos na sociedade Disponível em: acesso em: 5 de abr AGENDA 21. Eco news.disponível em: < acesso em : 02 fev MILARÉ, Édis. Direito do ambiente: a gestão ambiental em foco. doutrina. jurisprudência. glossário. 5. ed. Ver., atual. e amp.-são Paulo: Revista Dos Tribunais, p Idem. 35 BOBBIO, Norberto. Era dos direitos. Tradução de: COUTINHO, Carlos Nelson; apresentação de Celso Lafer / Nova Ed. Rio de Janeiro: 200. P MAGALHÃES, Túlio Reis. Será o direito ao meio ambiente sadio e equilibrado um direito fundamental? Em busca da nota de fundamentalidade do direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. Vol. 3. N. 2 jul-dez Disponível em:< uniceub.br/index.php/prisma/issue/view/ 43>. Acesso em 30 mai Idem.

12 digna e gozar do bem-estar, e tem a solene obrigação de proteger e melhorar o meio ambiente para as presentes e futuras gerações. 38 Indubitavelmente, a proteção ao meio ambiente deve ser considerada como um meio para se conseguir o cumprimento dos direitos humanos, de forma que a lesão praticada ao ambiente importará em infração a outros direitos fundamentais do homem, como a vida, a saúde, o bem estar; direitos estes também reconhecidos internacionalmente. O uso da radiação-nuclear como fonte de energia, passou por um declínio de interesse durante algum tempo, principalmente após acidentes envolvendo esse tipo de energia, como ocorreram em Three Mile Island (Estados Unidos) e Chernobyl (Ucrânia). 39 Hoje em dia, percebe-se um aumento no interesse de alguns países em adotar essa tecnologia, devido principalmente à sua grande eficiência, comparando-se a outros tipos de geração de energia especialmente pelo fato de que o dejeto rejeitado das usinas nucleares serem extremamente prejudiciais ao meio ambiente, inclusive no seu armazenamento. Vale ressaltar que, dentre as formas de geração de energia, a nuclear é uma das que produzem menor quantidade de rejeitos e que recebe maior precaução quanto a seu armazenamento A grande dificuldade, no entanto, é que o lixo radioativo pode durar até milhões de anos emitindo radioatividade 40. Cada usina possui lugar reservado para guardar todo esse material até que se encontre uma solução definitiva para o problema. 41 Porém, o fato de não se ter uma solução adequada para o lixo radioativo, torna um problema constante, pois, pode gerar incidentes nucleares a todo o momento. Não só o armazenamento do lixo radioativo vem sendo objeto de preocupação no meio internacional, mas também os acidentes nucleares podem causar. Um dos maiores exemplos já presenciados, foi o acidente causado por lixo radioativo na Usina de Chernobyl na Ucrânia com a maior repercussão mundial. Em abril de 1986, durante a madrugada o sistema de segurança da Usina foi desligado e a capacidade dos reatores reduzida, o reator emergencial não funcionou e ocorreu o acidente, deixando aproximadamente 137 mil Km² do território da Ucrânia contaminados. Recentemente, o mundo se desdobrou em cima do Japão após as catástrofes naturais ocorridas neste país, pois após Tsunami e terremotos o país sofreu com o risco de radiação nuclear após a elevação da temperatura dos reatores por falta de energia elétrica para o resfriamento destes, ocorreu a contaminação do solo, água, animais e levou grandes potencias tais como Alemanha, Suíça e pensar em outras fontes de energia renováveis de menor potencial lesivo FERREIRA FILHO, Manuel Gonçalves. Direito humanos fundamentais. 10. ed. Sâo Paulo: Saraiva, p HANK, Holger. Acidente nuclear em Three Mile Island. Disponível em: < Acesso em: 10 dez SILVESTRE, Cínthia Helena Claudino. et al. A energia nuclear e seus usos na sociedade Disponível em: Acesso em: 5 de abr Idem 42 ENERGIA polemica: crise nuclear no Japão demonstra a impossibilidade de estabelecer padrões de segurança absolutamente confiáveis em usinas atômicas. Jornal do Advogado, São Paulo, p jul p. 16.

13 Outro aspecto a ser tratado é o problema de vazamentos na manipulação de matérias radioativas, que podem vir a ocasionar acidentes de grandes proporções, 43 uma vez que a energia liberada toma proporções gigantescas e ocasiona problemas tanto ao meio ambiente quanto a pessoas expostas a radiação como visto nas cidades japonesas. O Brasil tem sofrido também com a falta de cuidados no manuseio da tecnologia nuclear, o que fica evidenciado com o trecho da reportagem a seguir: uma semana antes da visita da Agencia Internacional de Energia Atômica ( AIEA) à mina de urânio de Caetité ( BA), o instituto de Águas da Bahia ( Ingá) determinou a suspensão imediata do uso da água nos poços da cidade onde se detectou a presença de radioatividade além do permitido pelo Ministério da Saúde. Em um dos pontos, o nível chegou a 40 vezes o recomendado. 44 O ano de 2010 foi marcado por diversas discussões acerca do tema. Em maio de 2010, por exemplo acorreu na sede da ONU a revisão do Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares (TNP). O TNP é um tratado internacional marco, cujo objetivo é impedir a propagação de armas nucleares e tecnologia de armas, para promover a cooperação no uso pacífico da energia nuclear e promover o objetivo de alcançar o desarmamento nuclear e desarmamento geral e completo. O TNP representa o único compromisso vinculativo de um tratado multilateral 45 com meta a ser cumprida pelos Estados acerca do desarmamento nuclear. Nos ensinamentos do professor Rezek, os Estados Unidos e a Antiga União Soviética deram inicio em 1972 às negociações chamadas SALT (strategic arms limitations talk) para realizar uma limitação, tanto quantitativa como qualitativa, dos seus aparatos nucleares. 46 Foi o primeiro passo para o fim da, então chamada, Guerra Fria, que teve como principais participantes os Estados Unidos da America e por outro lado a antiga União Soviética, o projeto se encerrou na década de 1990 com a assinatura do presidente Bush e Gorbachev ao tratado chamado START. Durante a guerra fria, os Estados Unidos haviam afirmado seu direito de usar a bomba nuclear em caso de ataque. Naquela época, o bloco soviético gozava no cenário europeu de uma vantagem esmagadora no que se refere às forças armadas e poder de fogo. A OTAN previa que uma investida dessas forças seria implacável em caso de conflito. 47 Quanto ao armamento nuclear, alguns tratados buscaram limitar a periculosidade dos testes e experiências com bomba atômica. 48 O Tratado de 1968 sobre a não proliferação das armas atômicas favorece o monopólio por parte dos Estados, que na época já dominava esta tecnologia. 43 WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Energia nuclear. Disponível em: < /Energia_nuclear>. Acesso em: 30 abr BAMBACE, Danielle. Um passo para a frente: sai a licença ambiental de parque eólico em Caetité ( BA) e região: é o contraponto da historia de terror que a exploração de urânio feita na cidade leva à população. Revista Greenpeace. Jan-fev-mar p ORGANIZAÇÃO das Nações Unidas. Documento final da conferencia de revisão do TNP Disponível em: < >. Acesso em: 10 nov REZEK, Francisco. Direito internacional público:curso elementar. 10. ed. Ver. E atual. 2. tir.- São Paulo: Saraiva, p HARRISON, Selig S.. Obama e a ameaça das armas nucleares. Le Monde: diplomatique Brasil, São Paulo, n. 33, p.11-44, 01 abr Mensal. Disponível em: < Acesso em: 11 mai REZEK, Francisco. Direito internacional público:curso elementar. 10. ed. Ver. E atual. 2. tir.- São Paulo: Saraiva, p. 377.

14 A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) tem importante papel na Segurança Nuclear e nas ações Internacionais para Prevenção do Terrorismo Nuclear e Proteção de Materiais Físseis e Segurança Nuclear em geral envolvendo a prevenção e a detecção de roubo, sabotagem, acesso não-autorizado, transferência ilegal ou outros atos maliciosos envolvendo material nuclear, outras substâncias radioativas ou as instalações a ela associadas, bem como a resposta a esses eventos. 49 No campo jurisprudencial, o Comitê da Cruz Vermelha a respeito do julgamento do uso do poder nuclear define o poder de destruição das armas nucleares como uma categoria própria, ainda assim, não existe uma proibição abrangente ou universal quanto a seu uso no Direito Internacional. No entanto, em julho de 1996, o Tribunal Internacional de Justiça concluiu que o Direito Internacional Humanitário (DIH) se aplicava ao uso de armas nucleares e que esse uso seria, de modo geral, contrário aos princípios e regras do DIH. 50 No entanto, o Tribunal Internacional de Justiça considerou que "[...] O poder destrutivo das armas nucleares não pode ser contido em tempo ou espaço [...]. A radiação liberada por uma explosão nuclear afetaria a saúde, a agricultura, os recursos naturais e a demografia de uma área muito ampla. Além disso, o uso de armas nucleares representaria um sério perigo às futuras gerações". 51 Desta forma, de acordo com voto do juiz Herczegh, do Tribunal Internacional de Justiça, a respeito dos "princípios fundamentais do direito internacional humanitário poderão ser preservados se proibir categoricamente e de forma inequívoca o uso de armas de destruição em massa, incluindo armas nucleares" 52, sendo uma forma de preserva a humanidade. Ainda é importante relatar a questão da bioética na produção nuclear, sendo que conforme Agamben, destaca que essa figura reaparece no século XX nos campos de concentração ou de extermínio em que as pessoas são reduzidas à vida nua e precária do homo sacer por estarem excluídos da proteção jurídica da lei. No campo de concentração, os sujeitos foram esvaziados da vida política, enquanto cidadãos, já que foram excluídos do âmbito da lei moral e jurídica e reduzidos à pura vida nua e crua, condição na qual eles são matáveis, porque não tem mais a proteção do direito. 53 Com a produção nuclear para fins bélicos podemos evidenciar o homem excluído da proteção jurídica uma vez que, em caso de uso da bomba nuclear o Estado fica impossibilitado de dar proteção aos seus cidadãos. Nesta mesma ótica ressalta-se que esses espaços de exclusão jurídica em que pessoas são reduzidas à precariedade da sua vida natural não são anomalias do passado, 49 TIMM, Paulo. A ameaça nuclear persiste. Disponível em: < /2010/04/ameaca-nuclear-persiste/>. Acesso em: 11 maio VERMELHA, Comite internacional da cruz. As armas nucleares e o Direito Internacional Humanitário. Disponível em:< por0.nsf/htmlall/nuclear%20weapons? OpenDocument>. Acesso em 10 abr VERMELHA, Comitê Internacional da Cruz. Por um fim à era das armas nucleares. Declaração de Jakob Kellenberger, presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, Genebra, 20 de abril de 2010, ante o Corpo Diplomático acreditado em Genebra: Documentos Oficiais.Disponível em:< Acesso em 20 jun Revista Internacional de la Cruz RojaLuigi Condorelli. La corte internacional de justicia bajo El peso de lãs armas nucleares Disponivel em: < Acesso em 20 jun AGAMBEN, G. Homo Sacer. O poder soberano e a vida nua I. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2001 apud JUNGES, José Roque. Bioética perspectivas e desafios. Coleção Focus. São Leopoldo: Editora Unisinos, 1999.

15 que podem ser circunscritas apenas à ideologia nazista como se tenta fazer crer, ao contrário, são a própria matriz oculta do espaço político atual, acontecendo em Guantánamo, nos campos de refugiados. Desta forma, podemos observar que a bioética engloba não só a exclusão jurídica, mas também a questão da produção nuclear de forma a atingir as populações afetadas pelo efeito da radiação tanto pelo uso bélico quanto pelo uso da energia em casos de acidentes como recentemente vistos, o que se questiona é, ate que ponto o poder soberano dos Estados pode inferir na vida privada dos particulares tornando-os objetos de todos os experimentos e violações. Assim, a ética da qualidade de vida 54 e garante que abusos cometido como na época do nazismo não sejam aceitos pela sociedade, e foi exatamente com a eugenética nazista, as quais deram origem à primeira declaração sobre ética em pesquisa, o Código de Nuremberg (1947). 55 No campo da produção nuclear é importante ressaltar que a bioética exerce papel importante de forma a questionar até que ponto pode-se valer desta fonte para a produção de energia sem considerar os efeitos decorrentes dela na sociedade como um todo, já que seus afeitos negativos atingem toda a humanidade. 54 Agencia Fiocruz de noticias. Bioética: o estudo da moralidade dos atos humanos sobre o mundo vital. Disponível em < &sid=3>. Acesso em 20 jun ARÁN, Márcia; PEIXOTO JÚNIOR, Carlos Augusto. Vulnerabilidade e vida nua: bioética e biopolítica na contemporaneidade. Revista de Saúde Pública. Faculdade de Saúde Pública do Estado de São Paulo. Journal of Public Health., v.4, p , P. 853.

16 CONCLUSÃO Assim, os dados levantados pela pesquisa apontam para uma incerteza a respeito da produção nuclear, uma vez que grandes potências como os Estados Unidos forçam países a não desenvolverem técnicas de produção nuclear, mas, em contrapartida, investem na produção de energia atômica para fins de demanda por energia. Além disto, não se desfazem nem mesmo de ogivas nucleares remanescentes da Segunda Guerra Mundial. O que aumenta a preocupação por parte da comunidade internacional especialmente no tocante aos reflexos negativos das pesquisas nucleares para o fim de matriz energética, conforme a Legislação Internacional de Proteção aos Direitos Humanos supracitada. O que se espera é uma desaceleração da produção nuclear como fonte de energia após o incidente de Fukushima no Japão e principalmente com a iniciativa da Alemanha e Suíça em buscar outras fontes mais seguras de energia. Importante ressaltar que não só o problema de vazamento afeta a vida no planeta mais também o problema do lixo radioativo, produzido pelo processo de transformação do átomo em energia Contudo, no campo da medicina apresenta grande evolução nos diagnósticos de doenças possibilitando tratamentos mais eficazes, tornando a vida dos pacientes mais dignas em casos de doença como o câncer. A produção nuclear afeta a dignidade da pessoa humana de forma negativa direta quando usada como armamento nuclear bélico, de forma indireta quando usada como fonte de energia, uma vez que sempre existirá o risco de incidentes nucleares que afetará não só a geração presente mais também as futuras gerações. Talvez como não como há uma resposta absoluta em relação a energia nuclear, os Estados devam investir em outras fontes de energia tais como a eólica que apesar de exigir um investimento maior tem-se um proveito mais efetivo dos recursos naturais sem gerar tamanha destruição como no caso da energia nuclear garantindo assim uma efetividade dos direitos humanos

17 REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA ALCCIOLY, Hildebrando; NASCIMENTO E SILVA, Geraldo Eulálio. Manual de direito internacional público. 14. ed. São Paulo: Saraiva, AMARAL JÚNIOR, Alberto do. O Direito de Assistência Humanitária. Rio de Janeiro/São Paulo, Renovar, AGENDA 21. Eco news.disponível em: < acesso em : 02 fev AGENCIA Fiocruz de noticias. Bioética: o estudo da moralidade dos atos humanos sobre o mundo vital. Disponível em < Acesso em 20 jun ARÁN, Márcia; PEIXOTO JÚNIOR, Carlos Augusto. Vulnerabilidade e vida nua: bioética e biopolítica na contemporaneidade. Revista de Saúde Pública. Faculdade de Saúde Pública do Estado de São Paulo. Journal of Public Health., v.4, p , ASSEMBLEIA Geral das Nações Unidas. Resolução 808. apud SALIBA, Aziz Tuffi. Legislação de direito internacional. 3. ed. São Paulo: Rideel, 2008 ASSEMBLEIA Mundial da Saúde, Resolução WHA 36,28, 16 de maio de Effects of nuclear war on health and health services. OMS Genebra apud THE effects of nuclear weapons on human health. Disponível em: < Acesso em: 28 jan BAMBACE, Danielle. Um passo para a frente: sai a licença ambiental de parque eólico em Caetité ( BA) e região: é o contraponto da historia de terror que a exploração de urânio feita na cidade leva à população. Revista Greenpeace. Jan-fev-mar quem são nossos voluntários. BOBBIO, Norberto. Era dos direitos. Tradução de: COUTINHO, Carlos Nelson; apresentação de Celso Lafer. Rio de Janeiro: Nova Ed., 2004 COMPARATO, Fabio Konder. A Afirmação Histórica dos Direitos Humanos. 6. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, ENERGIA polemica: crise nuclear no Japão demonstra a impossibilidade de estabelecer padrões de segurança absolutamente confiáveis em usinas atômicas. Jornal do Advogado, São Paulo, p jul FERREIRA FILHO, Manuel Gonçalves. Direito humanos fundamentais. 10. ed. Sâo Paulo: Saraiva, JANNUZZI, Gilberto de Martino. Energia: crise e planejamento. Disponível em < >. Acesso em 14 Mai

18 JUNGES, José Roque. Bioética perspectivas e desafios. Coleção Focus. São Leopoldo: Editora Unisinos, HARRISON, Selig S. Obama e a ameaça das armas nucleares. Le Monde: diplomatique Brasil, Sao Paulo, n. 33, p.11-44, 01 abr Mensal. Disponível em: < Acesso em: 11 mai LAFER, Celso. A reconstrução dos direitos humanos: um diálogo com o pensamento de Hannah Arent. 2 re. São Paulo, Cia. Das Letras, MAGALHÃES, Túlio Reis. Será o direito ao meio ambiente sadio e equilibrado um direito fundamental? Em busca da nota de fundamentalidade do direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. Vol. 3. N. 2 jul-dez Disponível em:< 43>. Acesso em 30 mai MILARÉ, Édis. Direito do ambiente: a gestão ambiental em foco. doutrina.jurisprudência. glossário. 5. ed. Ver., atual. e amp.-são Paulo: Revista Dos Tribunais, MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 7. ed. revista, ampliada e atualizada com EC nº 24/99. São Paulo: Atlas, Direitos fundamentais: teoria geral, comentários aos artigos 1 ao 5 da Constituição da República Federativa do Brasil: doutrina e jurisprudência. 8. ed. São Paulo: Atlas, MORENO, Gasparini Denise. Direitos Humanos Fundamentais: teoria geral, comentários aos arts. 1º a 5º da Constituição da República Federativa do Brasil, doutrina e jurisprudência. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2005 (Coleção Temas Jurídicos; 3). MÜLLER, Hermann. Radiation and Heredity. American Journal of Public Health, vol 54, no. 1, 1964, pp apud BERTELL, Rosalie. The problem: Nuclear Radiation and its Biological Effects. Disponível em: < Acesso em: 09 ago NAKANISHI, Don. Children of the Atomic Bomb. Website Honors Hiroshima, Nagasaki Victims. UCLA International Institute the University of Califórnia. 28 jul Disponível em: < Acesso em: 29 ago ORGANIZAÇÃO das Nações Unidas. Documento final da conferencia de revisão do TNP Disponível em:< >. Acesso em: 10 nov PIOVESAN, Flávia. Direitos humanos e o direito constitucional internacional. São Paulo: Max Limonad, A Constituição Federal de 88 e os tratados internacionais de proteção dos Direitos humanos. São Paulo: LTR, 1996.

19 . A Universalidade e a Indivisibilidade dos direitos Humanos: desafios e perspectivas in Direitos Humanos na Sociedade Cosmopolita. Org. BALDI, César Augusto. Rio de Janeiro: Renovar, Direitos humanos e justiça internacional. 1. ed. 2. tir. São Paulo: Saraiva, Revista Internacional de la Cruz RojaLuigi Condorelli. La corte internacional de justicia bajo El peso de lãs armas nucleares Disponivel em: < Acesso em 20 jun REZEK, José Francisco. Direito Internacional Público: curso elementar. 10. ed. rev.e atual.2. tir.- São Paulo, Saraiva, SALIBA, Aziz Tuffi (coord.). Legislação de direito internacional. 3. ed. São Paulo: Rideel, 2008 SINGER, Peter. Ética Prática. São Paulo: Martins Editora SESSENTA anos da destruição da bomba atômica: Hiroshima e Nagasaki; duas cidades devastadas pela democracia imperialista disponível em: < >. Acesso em 3 de mai SILVESTRE, Cínthia Helena Claudino. Et al. A energia nuclear e seus usos na sociedade Disponível em: :< nuclear_e_seus_usos_na_sociedade.htm>. Acesso em: 5 de abr SWINARSKI, Christophe. A norma e a guerra. Porto alegre: Sete Mares editora, THE effects of nuclear weapons on human health. Disponível em: < Acesso em: 28 jan TIMM, Paulo. A ameaça nuclear persiste. Disponível em: < sulamericana.com.br/2010/04/ameaca-nuclear-persiste/>. Acesso em: 11 maio VERMELHA, Comite internacional da cruz. As armas nucleares e o Direito Internacional Humanitário. Disponível em:< por0.nsf/htmlall/nuclear%20weapons?opendocument>. Acesso em 10 abr VERMELHA, Comitê Internacional da Cruz. Por um fim à era das armas nucleares. Declaração de Jakob Kellenberger, presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, Genebra, 20 de abril de 2010, ante o Corpo Diplomático acreditado em Genebra: Documentos Oficiais.Disponível em: < sitepor0.nsf/htmlall/nuclear%20weapons?opendocument>. Acesso em 20 jun WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Energia nuclear. Disponível em: < Acesso em: 30 abr

Análise de conflitos entre Direitos Humanos de primeira dimensão: A dignidade da pessoa humana e multiculturalismo

Análise de conflitos entre Direitos Humanos de primeira dimensão: A dignidade da pessoa humana e multiculturalismo 1 Análise de conflitos entre Direitos Humanos de primeira dimensão: A dignidade da pessoa humana e multiculturalismo Aluno: RAFAEL ATANAZIO Orientadora: DANIELA BUCCI UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO

Leia mais

O PRINCÍPIO DA SOLIDARIEDADE - DESENVOLVIMENTO X MEIO AMBIENTE EQUILIBRADO: O CASO DOS PNEUS REMOLDADOS E A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA

O PRINCÍPIO DA SOLIDARIEDADE - DESENVOLVIMENTO X MEIO AMBIENTE EQUILIBRADO: O CASO DOS PNEUS REMOLDADOS E A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA O PRINCÍPIO DA SOLIDARIEDADE - DESENVOLVIMENTO X MEIO AMBIENTE EQUILIBRADO: O CASO DOS PNEUS REMOLDADOS E A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA ALUNO BOLSISTA: Euler Vital de Lima ORIENTADORA: Daniela Bucci UNIVERSIDADE

Leia mais

PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL

PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL Fernando Souza OLIVEIRA 1 Pedro Anderson da SILVA 2 RESUMO Princípio do Desenvolvimento Sustentável como um direito e garantia fundamental,

Leia mais

DIREITOS HUMANOS MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO. Ângela Acosta Giovanini de Moura

DIREITOS HUMANOS MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO. Ângela Acosta Giovanini de Moura DIREITOS HUMANOS MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO Ângela Acosta Giovanini de Moura DIREITOS HUMANOS MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO Ângela Acosta Giovanini de Moura Graduada em Direito - Instituição Toledo

Leia mais

Disposições Preliminares do DIREITO DO IDOSO

Disposições Preliminares do DIREITO DO IDOSO Disposições Preliminares do DIREITO DO IDOSO LESSA CURSOS PREPARATÓRIOS CAPÍTULO 1 O ESTATUTO DO IDOSO O Estatuto do Idoso - Lei 10.741/2003, é o diploma legal que tutela e protege, através de um conjunto

Leia mais

Kelly Neres da Silva 1

Kelly Neres da Silva 1 A DEFINIÇÃO DO DIREITO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS E O PAPEL DO DIREITO HUMANITÁRIO INTERNACIONAL PERANTE O DIREITO DE ASILO E A PROTEÇÃO AO REFUGIADO Kelly Neres da Silva 1 RESUMO: A proposta deste

Leia mais

PROPOSTA DE REVISÃO CURRICULAR APRESENTADA PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA POSIÇÃO DA AMNISTIA INTERNACIONAL PORTUGAL

PROPOSTA DE REVISÃO CURRICULAR APRESENTADA PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA POSIÇÃO DA AMNISTIA INTERNACIONAL PORTUGAL PROPOSTA DE REVISÃO CURRICULAR APRESENTADA PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA POSIÇÃO DA AMNISTIA INTERNACIONAL PORTUGAL A Amnistia Internacional Portugal defende a manutenção Formação Cívica nos 2.º

Leia mais

Introdução. Gestão Ambiental Prof. Carlos Henrique A. de Oliveira. Introdução à Legislação Ambiental e Política Nacional de Meio Ambiente - PNMA

Introdução. Gestão Ambiental Prof. Carlos Henrique A. de Oliveira. Introdução à Legislação Ambiental e Política Nacional de Meio Ambiente - PNMA Gestão Ambiental Prof. Carlos Henrique A. de Oliveira Introdução à Legislação Ambiental e Política Nacional de Meio Ambiente - PNMA O mar humildemente coloca-se abaixo do nível dos rios para receber, eternamente,

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 6.124 DE 2005. (Apensados: PL nº 5.448/01 e PL nº 2.276/07)

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 6.124 DE 2005. (Apensados: PL nº 5.448/01 e PL nº 2.276/07) COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 6.124 DE 2005 (Apensados: PL nº 5.448/01 e PL nº 2.276/07) Define o crime de discriminação dos portadores do vírus da imunodeficiência

Leia mais

A dignidade da pessoa humana e os valores da liberdade, da igualdade e da solidariedade

A dignidade da pessoa humana e os valores da liberdade, da igualdade e da solidariedade Direitos humanos: considerações gerais Camila Bressanelli * A dignidade da pessoa humana e os valores da liberdade, da igualdade e da solidariedade Análise contextual: Para o estudo dos direitos humanos

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE Com a edição da Lei nº 6.938/81 o país passou a ter formalmente uma Política Nacional do Meio Ambiente, uma espécie de marco legal para todas as políticas públicas de

Leia mais

Palavras chave: Direito Constitucional. Princípio da dignidade da pessoa humana.

Palavras chave: Direito Constitucional. Princípio da dignidade da pessoa humana. 99 Princípio da Dignidade da Pessoa Humana Idália de Oliveira Ricardo de Assis Oliveira Talúbia Maiara Carvalho Oliveira Graduandos pela Faculdade de Educação, Administração e Tecnologia de Ibaiti. Palavras

Leia mais

Segurança e Saúde dos Trabalhadores

Segurança e Saúde dos Trabalhadores Segurança e Saúde dos Trabalhadores [1]CONVENÇÃO N. 155 I Aprovada na 67ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1981), entrou em vigor no plano internacional em 11.8.83. II Dados referentes

Leia mais

JORNAL OFICIAL. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Quarta-feira, 2 de julho de 2014. Série. Número 99

JORNAL OFICIAL. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Quarta-feira, 2 de julho de 2014. Série. Número 99 REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA JORNAL OFICIAL Quarta-feira, 2 de julho de 2014 Série Sumário ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DAMADEIRA Resolução da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Meio ambiente equilibrado e sadio - Um Direito Fundamental Uélton Santos* Art. 225, CF. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e

Leia mais

PROPOSTA DE LEI N.º 233/XII

PROPOSTA DE LEI N.º 233/XII PROPOSTA DE LEI N.º 233/XII PLANO NACIONAL DE AÇÃO PARA OS DIREITOS DA CRIANÇA As crianças são encaradas como sujeitos de direitos, a partir do momento em que o seu bem-estar é concebido como uma consequência

Leia mais

A PROTEÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS DO IDOSO E A SUA DIGNIDADE

A PROTEÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS DO IDOSO E A SUA DIGNIDADE A PROTEÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS DO IDOSO E A SUA DIGNIDADE Maíra Sgobbi de FARIA 1 Resumo: O respeito e a proteção que devem ser concedidos aos idosos sempre foram um dever da sociedade, uma vez que as

Leia mais

Marco legal. da política indigenista brasileira

Marco legal. da política indigenista brasileira Marco legal da política indigenista brasileira A política indigenista no país tem como base a Constituição Federal de 1988, o Estatuto do Índio (Lei nº 6.001/1973) e instrumentos jurídicos internacionais,

Leia mais

FONTES E FORMAS DE ENERGIA

FONTES E FORMAS DE ENERGIA FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS FUNDAÇÃO CECIERJ / CONSÓRCIO CEDERJ PROFESSOR/CURSISTA: DAVID SOUZA DE MELO COLÉGIO: TUTOR (A): SÉRIE: 9º ANO 3º BIMESTRE / 2012 FONTES E FORMAS

Leia mais

Eixo Temático ET-10-002 - Direito Ambiental OS IMPASSES DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL PARA ATIVIDADE OLEIRA EM IRANDUBA (AM): ENTRE A LEI E OS DANOS

Eixo Temático ET-10-002 - Direito Ambiental OS IMPASSES DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL PARA ATIVIDADE OLEIRA EM IRANDUBA (AM): ENTRE A LEI E OS DANOS 434 Eixo Temático ET-10-002 - Direito Ambiental OS IMPASSES DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL PARA ATIVIDADE OLEIRA EM IRANDUBA (AM): ENTRE A LEI E OS DANOS Neyla Marinho Marques Pinto¹; Hamida Assunção Pinheiro²

Leia mais

INSTRUMENTOS DE TRATAMENTO DE CONFLITOS DAS RELAÇÕES DE TRABALHO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL

INSTRUMENTOS DE TRATAMENTO DE CONFLITOS DAS RELAÇÕES DE TRABALHO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL Centro de Convenções Ulysses Guimarães Brasília/DF 4, 5 e 6 de junho de 2012 INSTRUMENTOS DE TRATAMENTO DE CONFLITOS DAS RELAÇÕES DE TRABALHO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL Marcela Tapajós e Silva Painel

Leia mais

VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS: UM ESTUDO DE CASOS RELATADOS EM CONSELHOS TUTELARES DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA.

VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS: UM ESTUDO DE CASOS RELATADOS EM CONSELHOS TUTELARES DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA. VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS: UM ESTUDO DE CASOS RELATADOS EM CONSELHOS TUTELARES DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA. Paulo de Tarso Oliveira - Uni-FACEF Introdução O trabalho discute alguns dados obtidos em um

Leia mais

RESENHA. Desenvolvimento Sustentável: dimensões e desafios

RESENHA. Desenvolvimento Sustentável: dimensões e desafios RESENHA Desenvolvimento Sustentável: dimensões e desafios Sustainable Development: Dimensions and Challenges Marcos Antônio de Souza Lopes 1 Rogério Antonio Picoli 2 Escrito pela autora Ana Luiza de Brasil

Leia mais

Para Refletir... De onde vem essa tal Educação Ambiental?

Para Refletir... De onde vem essa tal Educação Ambiental? Para Refletir... De onde vem essa tal Educação Ambiental? Educação Ambiental... Um caminho quem vem sendo construído. 1945, o Japão foi alvo da primeira Bomba atômica e a humanidade se deu conta da possibilidade

Leia mais

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro 1. Aplicação 1- As instituições

Leia mais

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS Mônica Abranches 1 No Brasil, no final da década de 70, a reflexão e o debate sobre a Assistência Social reaparecem e surge

Leia mais

Direitos Humanos e Serviço Social

Direitos Humanos e Serviço Social Direitos Humanos e Serviço Social ÉTICA E DEONTOLOGIA EM SERVIÇO SOCIAL 7º SEMESTRE UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO SERVIÇO SOCIAL (1º CICLO) Licenciado em Trabalho Social Pós-Graduado em Intervenção

Leia mais

TRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS

TRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS Autora: Idinéia Perez Bonafina Escrito em maio/2015 TRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS Nas relações internacionais do

Leia mais

O Planejamento Participativo

O Planejamento Participativo O Planejamento Participativo Textos de um livro em preparação, a ser publicado em breve pela Ed. Vozes e que, provavelmente, se chamará Soluções de Planejamento para uma Visão Estratégica. Autor: Danilo

Leia mais

RESUMO. PALAVRAS-CHAVE: Nuremberg Conseqüências - Direitos Humanos - Bárbaros INTRODUÇÃO

RESUMO. PALAVRAS-CHAVE: Nuremberg Conseqüências - Direitos Humanos - Bárbaros INTRODUÇÃO A IMPORTÂNCIA DA HISTÓRIA PARA O DIREITO Renata Cristina Bisam, aluna do 8º. Semestre noturno do Curso de Direito do CEUNSP de Salto/ SP. RESUMO O presente trabalho visa analisar o direito durante a história,

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

Declaração Americana dos Direitos e Deveres do Homem (1948)

Declaração Americana dos Direitos e Deveres do Homem (1948) Declaração Americana dos Direitos e Deveres do Homem (1948) Resolução XXX, Ata Final, aprovada na IX Conferência Internacional Americana, em Bogotá, em abril de 1948 A IX Conferência Internacional Americana,

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO ANEXO I. PROJETO DE CURTA DURAÇÃO 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1 Título do

Leia mais

A Propaganda de Medicamentos no Brasil

A Propaganda de Medicamentos no Brasil A Propaganda de Medicamentos no Brasil As principais propagandas de medicamentos no Brasil tiveram início ainda na década de 80 do século XIX. Desde então, o que se constatou foi um crescimento contínuo

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O ESTADO DE DIREITO DO AMBIENTE 1. Domingos Benedetti Rodrigues 2.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O ESTADO DE DIREITO DO AMBIENTE 1. Domingos Benedetti Rodrigues 2. EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O ESTADO DE DIREITO DO AMBIENTE 1 Domingos Benedetti Rodrigues 2. 1 O presente trabalho é resultado dos estudos relacionados à construção da minha Tese do Doutorado em Educação nas

Leia mais

COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ

COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ 1. ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE) A importância do TCLE. A Resolução CNS 196/96 afirma

Leia mais

Elaboração de Projetos

Elaboração de Projetos Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível

Leia mais

DISCRIMINAÇÃO RELIGIOSA NO AMBIENTE DE TRABALHO

DISCRIMINAÇÃO RELIGIOSA NO AMBIENTE DE TRABALHO DISCRIMINAÇÃO RELIGIOSA NO AMBIENTE DE TRABALHO GUSTAVO FAVINI MARIZ MAIA DR. ILTON GARCIA DA COSTA 1. INTRODUÇÃO As relações de trabalho configuram um aspecto de grande relevância na vida em sociedade.

Leia mais

Desenvolvimento Sustentável. Professor: Amison de Santana Silva

Desenvolvimento Sustentável. Professor: Amison de Santana Silva Desenvolvimento Sustentável Professor: Amison de Santana Silva Desenvolvimento Sustentável Ou Ecodesenvolvimento O que é? Consiste na possível e desejável conciliação entre e o crescimento econômico, a

Leia mais

Distintos convidados e demais pessoas nesta sala, é uma grande honra

Distintos convidados e demais pessoas nesta sala, é uma grande honra A PROIBIÇÃO DA DESPEDIDA ARBITRÁRIA NAS LEGISLAÇÕES NACIONAIS: UMA PERSPECTIVA DE DIREITO COMPARADO * Halton Cheadle ** Distintos convidados e demais pessoas nesta sala, é uma grande honra para mim estar

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE Questionamento a alta direção: 1. Quais os objetivos e metas da organização? 2. quais os principais Produtos e/ou serviços da organização? 3. Qual o escopo da certificação? 4. qual é a Visão e Missão?

Leia mais

CAPÍTULO 15 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

CAPÍTULO 15 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL CAPÍTULO 15 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. Você já parou para pensar no que significa a palavra progresso? Pois então pense: estradas, indústrias, usinas,cidades, maquinas e muito outras coisas que ainda

Leia mais

Políticas Públicas de Fomento ao Cooperativismo *

Políticas Públicas de Fomento ao Cooperativismo * Políticas Públicas de Fomento ao Cooperativismo * Introdução Euclides André Mance México, DF, 19/10/2007 No desenvolvimento do tema desta mesa, trataremos de três aspectos, a saber: a) de que cooperativismo

Leia mais

a convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência 2007 e o decreto n o 6.949, de 25 de agosto de 2009. 1

a convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência 2007 e o decreto n o 6.949, de 25 de agosto de 2009. 1 a convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência 2007 e o decreto n o 6.949, de 25 de agosto de 2009. 1 Depois de concluídas todas as etapas, podemos inferir que a Convenção sobre os Direitos

Leia mais

TEXTO: SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS HUMANOS.

TEXTO: SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS HUMANOS. TEXTO: SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS HUMANOS. O envelhecimento digno é considerado um Direito Humano a ser garantido e preservado pelo Estado e pela Sociedade. Assim, a consolidação desse direito requer

Leia mais

Tema: Salvaguardas ao Irã

Tema: Salvaguardas ao Irã Tema: Salvaguardas ao Irã Comitê: Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) País: República Bolivariana da Venezuela Não queremos guerra, mas alertamos sobre as consequências nefastas que uma agressão

Leia mais

I. INTRODUÇÃO. 1. Questões de Defesa e Segurança em Geografia?

I. INTRODUÇÃO. 1. Questões de Defesa e Segurança em Geografia? I. INTRODUÇÃO O fim da Ordem Bipolar, a partir do esfacelamento do Bloco Soviético em 1991, e o avanço do processo de globalização 1 pareciam conduzir o sistema internacional em direção à construção de

Leia mais

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG). ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de

Leia mais

ESTUDO DE INSTALAÇÃO FOTOVOLTAICAS ISOLADAS E CONECTADAS À REDE ELÉTRICA. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

ESTUDO DE INSTALAÇÃO FOTOVOLTAICAS ISOLADAS E CONECTADAS À REDE ELÉTRICA. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. ESTUDO DE INSTALAÇÃO FOTOVOLTAICAS ISOLADAS E CONECTADAS À REDE ELÉTRICA Bolsista Apresentador: Diego Leonardo Bertol Moraes. Coordenador: Airton Cabral de Andrade Pontifícia Universidade Católica do Rio

Leia mais

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI N o 1.549, DE 2003 (Apensos os Projetos de Lei nº 2.284, de 2003, e nº 2.626, de 2003) Disciplina o exercício profissional de Acupuntura

Leia mais

ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ELABORAÇÃO DE PROJETOS Unidade II ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA Profa. Eliane Gomes Rocha Pesquisa em Serviço Social As metodologias qualitativas de pesquisa são utilizadas nas Ciências Sociais e também no Serviço Social,

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

Maurício Piragino /Xixo Escola de Governo de São Paulo. mauxixo.piragino@uol.com.br

Maurício Piragino /Xixo Escola de Governo de São Paulo. mauxixo.piragino@uol.com.br Democracia Participativa e Direta: conselhos temáticos e territoriais (Conselhos Participativos nas Subprefeituras); Iniciativa Popular, Plebiscitos e Referendo" Maurício Piragino /Xixo Escola de Governo

Leia mais

Direito a inclusão digital Nelson Joaquim

Direito a inclusão digital Nelson Joaquim 1 Direito a inclusão digital Nelson Joaquim Vivemos num mundo globalizado, numa sociedade da informação e do conhecimento. A inclusão digital faz parte do direito à educação, até porque as novas tecnologias

Leia mais

Palavras-chave: Políticas Curriculares; Formação de Professores; Qualidade da Educação; Plano Nacional de Educação

Palavras-chave: Políticas Curriculares; Formação de Professores; Qualidade da Educação; Plano Nacional de Educação DEMANDAS PARA POLÍTICAS CURRICULARES DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO Ana Paula Peixoto Soares UFRJ Camila de Moraes Barbalho UFRJ Resumo Este trabalho tem por objetivo investigar

Leia mais

Plano de Continuidade de Negócios

Plano de Continuidade de Negócios Plano de Continuidade de Negócios Objetivo Contingenciar situações e incidentes de segurança que não puderam ser evitados. Deve ser eficaz como um pára-quedas reserva o é em um momento de falha do principal,

Leia mais

Aula5 LEGISLAÇÃO PATRIMONIAL. Verônica Maria Meneses Nunes Luís Eduardo Pina Lima

Aula5 LEGISLAÇÃO PATRIMONIAL. Verônica Maria Meneses Nunes Luís Eduardo Pina Lima Aula5 LEGISLAÇÃO PATRIMONIAL META Indicar as leis preservacionistas que recomendam a proteção do patrimônio. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: detectar as principais referências internacionais

Leia mais

Faculdade Sagrada Família

Faculdade Sagrada Família Faculdade Sagrada Família DISCIPLINA: Gestão Escolar 4º período de Pedagogia Prof Ms. Marislei Zaremba Martins Texto: Equipe da Área de Educação Formal - Instituto Ayrton Senna A gestão da educação precisa

Leia mais

Professor Álvaro Villaça Azevedo Titular da Faculdade de Direito da USP

Professor Álvaro Villaça Azevedo Titular da Faculdade de Direito da USP Indicação nol2812011 SC-43812011 Comissão de Direito de Família AUTOR DA INDICAÇÃO: ADVOGADO MARCOS NUNES CILOS EMENTA PAI SOCIOAFETIVO: ART. 1.593 E 1.595, AMBOS DO CC/2002. NECESSIDADE DE ADEQUAÇÃO TÉCNICA

Leia mais

PROJETO DE LEI N 4.596/09

PROJETO DE LEI N 4.596/09 1 COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL PROJETO DE LEI N 4.596/09 (Do Sr. Capitão Assumção) Altera os artigos 3 e 41 da Lei n 9.474, de 22 de julho de 1997, que "Define mecanismos para a

Leia mais

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras 2010 Declaração Nós, das Empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável das áreas onde atuamos e

Leia mais

Balanço social: diversidade, participação e segurança do trabalho

Balanço social: diversidade, participação e segurança do trabalho João Sucupira* INDICADORES Balanço social: diversidade, participação e segurança do trabalho O balanço social está se tornando uma peça importante não só para prestar contas à sociedade das ações das empresas

Leia mais

Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT

Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT A análise do quadro jurídico para a ratificação da Convenção 102 da OIT por Cabo Verde, inscreve-se no quadro geral da cooperação técnica prestada

Leia mais

PARECER COREN-SP 029/2013 CT PRCI n 100.987 e Ticket nº 280.486

PARECER COREN-SP 029/2013 CT PRCI n 100.987 e Ticket nº 280.486 PARECER COREN-SP 029/2013 CT PRCI n 100.987 e Ticket nº 280.486 Ementa: Desempenho de atividade profissional por portador de Hepatite tipo B e Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). 1. Do fato Enfermeira

Leia mais

Oportunidades e Riscos

Oportunidades e Riscos 2.4b INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS DISCIPLINA: Negócios Internacionais FONTE: DIAS, Reinaldo. RODRIGUES, Waldemar. Comércio Exterior Teoria e Gestão. Atlas. São Paulo: 2004. 1 MOTIVOS (ou VANTAGENS)

Leia mais

USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA

USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA Daricson Caldas de Araújo (IFPE) daricsoncaldas@gmail.com RESUMO Este artigo de revisão de literatura

Leia mais

ECONTEXTO. Auditoria Ambiental e de Regularidade

ECONTEXTO. Auditoria Ambiental e de Regularidade Auditoria Ambiental e de Regularidade Organização Internacional das Entidades Fiscalizadoras Superiores - INTOSAI Grupo de Trabalho sobre Auditoria Ambiental - WGEA ECONTEXTO Este artigo é um resumo do

Leia mais

Plano Nacional de Educação: uma dívida histórica do Estado brasileiro

Plano Nacional de Educação: uma dívida histórica do Estado brasileiro Plano Nacional de Educação: uma dívida histórica do Estado brasileiro A Associação Nacional de Política e Administração da Educação ANPAE, fundada em 1961 1, é uma associação civil de caráter educativo,

Leia mais

CAPÍTULO 2 DEMOCRACIA E CIDADANIA

CAPÍTULO 2 DEMOCRACIA E CIDADANIA CAPÍTULO 2 DEMOCRACIA E CIDADANIA Nos dias de hoje os conceitos de democracia e cidadania são cada vez mais reconhecidos e relevantes para a realidade actual (Menezes, 2005; Ferreira, 2010; Perrenoud,

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 178/XIII/1.ª SALVAGUARDA A PENSÃO DE ALIMENTOS ENQUANTO DIREITO DA CRIANÇA NO CÁLCULO DE RENDIMENTOS

PROJETO DE LEI N.º 178/XIII/1.ª SALVAGUARDA A PENSÃO DE ALIMENTOS ENQUANTO DIREITO DA CRIANÇA NO CÁLCULO DE RENDIMENTOS Grupo Parlamentar PROJETO DE LEI N.º 178/XIII/1.ª SALVAGUARDA A PENSÃO DE ALIMENTOS ENQUANTO DIREITO DA CRIANÇA NO CÁLCULO DE RENDIMENTOS Exposição de motivos O direito à segurança social e solidariedade

Leia mais

Programa de Formação para Profissionais

Programa de Formação para Profissionais Programa de Formação para Profissionais 1 O ACESSO À INFORMAÇÃO DE SAÚDE DIREITOS, PROCEDIMENTOS E GARANTIAS Sérgio Pratas smpratas@gmail.com Maio e Junho 2015 2 Programa: 1. O acesso à informação de saúde

Leia mais

A PROTEÇÃO INTEGRAL DAS CRIANÇAS E DOS ADOLESCENTES VÍTIMAS.

A PROTEÇÃO INTEGRAL DAS CRIANÇAS E DOS ADOLESCENTES VÍTIMAS. 1 A PROTEÇÃO INTEGRAL DAS CRIANÇAS E DOS ADOLESCENTES VÍTIMAS. GRUPO TEMÁTICO: Direito à cultur a e ao lazer, e direito à liberdade, dignidade, respeito e diversidade cultur al. LUIZ ANTONIO MIGUEL FERREIRA

Leia mais

ESTADOS UNIDOS versus ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS: UMA RELAÇÃO DE FORÇA, PODER E INTERESSE

ESTADOS UNIDOS versus ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS: UMA RELAÇÃO DE FORÇA, PODER E INTERESSE ESTADOS UNIDOS versus ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS: UMA RELAÇÃO DE FORÇA, PODER E INTERESSE Micheli Lima de Fontes, 5º período A Organização das Nações Unidas (ONU) foi criada baseada na jusfilosofia

Leia mais

O PRINCÍPIO DA ORDEM ECONÔMICA CONSTITUCIONAL E A FUNÇÃO SÓCIO-AMBIENTAL DA PROPRIEDADE PRIVADA URBANA.

O PRINCÍPIO DA ORDEM ECONÔMICA CONSTITUCIONAL E A FUNÇÃO SÓCIO-AMBIENTAL DA PROPRIEDADE PRIVADA URBANA. O PRINCÍPIO DA ORDEM ECONÔMICA CONSTITUCIONAL E A FUNÇÃO SÓCIO-AMBIENTAL DA PROPRIEDADE PRIVADA URBANA. TEREZA EMÍLIA LIJMA DE PAULA Fortaleza - CE 01. OBJETIVOS Outubro, 2007 4.1 OBJETIVO GERAL: Apresentar

Leia mais

A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS

A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS Kely-Anee de Oliveira Nascimento Universidade Federal do Piauí kelyoliveira_@hotmail.com INTRODUÇÃO Diante

Leia mais

Aeducação profissional de adolescentes e jovens no Brasil é realizada

Aeducação profissional de adolescentes e jovens no Brasil é realizada APRENDIZAGEM VOLTADA À EMPREGABILIDADE DOS JOVENS E À COMPETITIVIDADE DAS EMPRESAS Alberto Borges de Araújo * Aeducação profissional de adolescentes e jovens no Brasil é realizada por meio de cursos de

Leia mais

INTRODUÇÃO. Entendemos por risco a probabilidade de ocorrer um dano como resultado à exposição de um agente químico, físico o biológico.

INTRODUÇÃO. Entendemos por risco a probabilidade de ocorrer um dano como resultado à exposição de um agente químico, físico o biológico. INTRODUÇÃO No nosso dia-a-dia enfrentamos diferentes tipos de riscos aos quais atribuímos valor de acordo com a percepção que temos de cada um deles. Estamos tão familiarizados com alguns riscos que chegamos

Leia mais

Art. 1º O Art. 2º da Lei nº 11.350, de 5 de outubro de 2006, passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo único:

Art. 1º O Art. 2º da Lei nº 11.350, de 5 de outubro de 2006, passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo único: PROJETO DE LEI N o, DE 2010 (Do Sr. Pedro Chaves) Altera a Lei nº 11.350, de 5 de outubro de 2006, para regulamentar a EC nº 63/10, instituir o piso salarial profissional nacional, as Diretrizes do Plano

Leia mais

Gerenciamento Estratégico

Gerenciamento Estratégico Gerenciamento Estratégico CREPÚSCULO DE UMA NOVA ERA O desafio mais importante de nossos dias é o encerramento de uma época de continuidade época em que cada passo fazia prever o passo seguinte e o advento

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2015

PROJETO DE LEI Nº, DE 2015 PROJETO DE LEI Nº, DE 2015 (Do Sr. Daniel Vilela) Acrescenta o 3º ao art. 19 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS SUSTENTABILIDADE E M P R E S A R I A L Política de Sustentabilidade Empresarial das Empresas Eletrobras DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras,

Leia mais

A INFLUÊNCIA DOS RESTOS A PAGAR NO ORÇAMENTO BRASILEIRO

A INFLUÊNCIA DOS RESTOS A PAGAR NO ORÇAMENTO BRASILEIRO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO INSTITUTO SERZEDELLO CORRÊA - ISC CÂMARA DOS DEPUTADOS CENTRO DE FORMAÇÃO, TREINAMENTO E APERFEIÇOAMENTO - CEFOR SENADO FEDERAL UNIVERSIDADE DO LEGISLATIVO BRASILEIRO - UNILEGIS

Leia mais

a) Órgãos Superiores Conselho de governo, servindo para assessorar ao Presidente da República sobre assuntos que tratam do Meio Ambiente.

a) Órgãos Superiores Conselho de governo, servindo para assessorar ao Presidente da República sobre assuntos que tratam do Meio Ambiente. OAB MODULAR I - REPETIÇÃO Disciplina: Direito Ambiental Prof. : Juliana Lettière Data: 12/08/2009 Aula nº 01 TEMAS TRATADOS EM AULA ESPÉCIES DE MEIO AMBIENTE São quatro: - Meio ambiente natural/físico,

Leia mais

Notas técnicas. Introdução

Notas técnicas. Introdução Notas técnicas Introdução As Estatísticas do Registro Civil são publicadas desde 1974 e fornecem um elenco de informações relativas aos fatos vitais, casamentos, separações e divórcios ocorridos no País.

Leia mais

Educação para os Media e Cidadania

Educação para os Media e Cidadania Educação para os Media e Cidadania Sara Pereira Instituto de Estudos da Criança Universidade do Minho Com este artigo procura-se reflectir sobre a educação para os media como uma forma e uma via de educar

Leia mais

Planejamento e Gestão Estratégica

Planejamento e Gestão Estratégica Planejamento e Gestão Estratégica O Governo de Minas estabeleceu como um dos eixos norteadores da suas políticas públicas a eficiência na utilização dos recursos e a oferta de serviços com qualidade cada

Leia mais

HEGEL: A NATUREZA DIALÉTICA DA HISTÓRIA E A CONSCIENTIZAÇÃO DA LIBERDADE

HEGEL: A NATUREZA DIALÉTICA DA HISTÓRIA E A CONSCIENTIZAÇÃO DA LIBERDADE HEGEL: A NATUREZA DIALÉTICA DA HISTÓRIA E A CONSCIENTIZAÇÃO DA LIBERDADE Prof. Pablo Antonio Lago Hegel é um dos filósofos mais difíceis de estudar, sendo conhecido pela complexidade de seu pensamento

Leia mais

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado A oferta da Promon Intelligens considera o desenvolvimento de

Leia mais

08/05/2009. Cursos Superiores de. Prof.: Fernando Hadad Zaidan. Disciplina: PIP - Projeto Integrador de Pesquisa. Objetivos gerais e específicos

08/05/2009. Cursos Superiores de. Prof.: Fernando Hadad Zaidan. Disciplina: PIP - Projeto Integrador de Pesquisa. Objetivos gerais e específicos Faculdade INED Cursos Superiores de Tecnologia Disciplina: PIP - Projeto Integrador de Pesquisa Objetivos gerais e específicos Objetivo resultado a alcançar; Geral dá resposta ao problema; Específicos

Leia mais

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI N o 2.587, DE 2007 Altera as Leis nº s 6.938, de 31 de agosto de 1981, e 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Autora: Deputada Thelma

Leia mais

COMITÊ INTERAMERICANO CONTRA O TERRORISMO (CICTE)

COMITÊ INTERAMERICANO CONTRA O TERRORISMO (CICTE) COMITÊ INTERAMERICANO CONTRA O TERRORISMO (CICTE) SÉTIMO PERÍODO ORDINÁRIO DE SESSÕES OEA/Ser.L/X.2.7 28 de fevereiro - 2 de março de 2007 CICTE/DEC. 1/07 Cidade do Panamá, Panamá 1º março 2007 Original:

Leia mais

O que são Direitos Humanos?

O que são Direitos Humanos? O que são Direitos Humanos? Técnico comercial 4 (1º ano) Direitos Humanos são os direitos e liberdades básicas de todos os seres humanos. O principal objetivo dos Direitos Humanos é tratar cada indivíduo

Leia mais

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DEFESA NACIONAL MENSAGEM Nº 538, DE 2005

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DEFESA NACIONAL MENSAGEM Nº 538, DE 2005 COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DEFESA NACIONAL MENSAGEM Nº 538, DE 2005 Submete à consideração do Congresso Nacional o texto da proposta de Emendas à Convenção sobre Prevenção da Poluição Marinha por

Leia mais

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 1ª Série Empreendedorismo Administração A Atividade Prática Supervisionada (ATPS) é um procedimento metodológico de ensino-aprendizagem desenvolvido por meio de etapas,

Leia mais

Promulga o Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança relativo ao envolvimento de crianças em conflitos armados.

Promulga o Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança relativo ao envolvimento de crianças em conflitos armados. DECRETO Nº 5.006, DE 8 DE MARÇO DE 2004. Promulga o Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança relativo ao envolvimento de crianças em conflitos armados. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA,

Leia mais

Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se

Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo

Leia mais