BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS E A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO

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1 BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS E A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO Maria das Graças de Souza Teixeira Universidade Federal da Bahia O universo lúdico é para a criança o espaço de suas relações com o mundo adulto e enquanto espaço de práticas lúdicas, ela dialoga com o outro, seja com outra criança e ou com o adulto, se apresentando como sujeito da história produzindo cultura, num espaço geralmente banalizado pelo adulto. Walter Benjamim elabora uma análise da criança e seu universo lúdico, discutindo o uso que esta faz do brinquedo, o desenvolvimento de sua prática lúdico com o a utilização dos vários materiais, a capacidade desta de criar e recriar o seu universo. Para ele, o universo lúdico e de magia não tem nada a ver com a romantização do mundo feita em nome dos contos de fadas pelos adultos 1. A transformação de materiais é conseguida pela condição mágica que a criança tem de imaginar e fantasiar criando e recriando a partir dos mais variados materiais. as crianças são especialmente inclinadas a buscar todo local de trabalho onde a atuação sobre as coisas se dê de maneira visível. Elas sentem-se atraídas pelos destroços que surgem da construção, do trabalho no jardim ou em casa, da atividade do alfaiate ou do marceneiro. Nestes restos que sobram, elas reconhecem o rosto que o mundo das coisas volta exatamente para elas, e só para elas. Nestes restos, elas estão menos empenhadas em imitar as obras dos adultos do que em estabelecer entre os mais diferentes materiais, através daquilo que criam em suas brincadeiras, uma nova e incoerente relação. Com isso as crianças formam seu próprio mundo de coisas, mundo pequeno inserido num maior 2 A criança, muitas vezes, se utiliza os destroços do cotidiano para construir o seu mundo e é por isso que Benjamim afirma que a criança faz história com o lixo da história, esse fazer contribui para que a criança encontre um caminho de participação no mundo do adulto e, consequentemente, inicie outros processos de interação com a realidade. Ao lançar um olhar sobre o universo dos brinquedos e das brincadeiras, pode-se inferir que o objeto em si, na sua forma imagética não é um determinante para esta ou aquela brincadeira. A fluidez está condicionada a um fator determinante - o repertório, que é essencial para a 1 BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas: II Rua de mão única. São Paulo: Brasiliense,1995. p BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: Summus, p.77.

2 compreensão da relação ser brincante/brinquedo. Para firmar essa posição faremos referência ao pensamento Benjaminiano frente a criança e seu mundo ao falar que seria inútil se tentar chegar ao conceito do brinquedo se tentasse explicá-lo unicamente pelo espírito das crianças diz ele: Se a criança não é nenhum Robinson Crusoe, assim também as crianças não se constituem nenhuma comunidade isolada, mas sim uma parte do povo e da classe de que provém. Da mesma forma seus brinquedos não dão testemunho de uma vida autônoma e especial; são isso sim, um mudo diálogo simbólico entre ela e o povo [...] 3 A capacidade de imaginar e fantasiar faz com que a criança estabeleça com o seu instrumento lúdico relações mais diversas possíveis. A criança é capaz de brincar, mesmo sem que o brinquedo esteja presente fisicamente, tudo pode servir a ela como instrumento lúdico, esta versatilidade é analisada por Benjamin quando afirma: [...] nada é mais próprio da criança combinar imparcialmente em suas construções as substâncias mais heterogêneas pedra, plastilina, madeira, papel. Por outro lado ninguém é mais sóbrio com relação aos materiais que a criança: um simples fragmento de madeira, uma pinha ou uma pedra reúne na solidez e na simplicidade de sua matéria toda uma plenitude das mais diferentes figuras. 4 O jogo e a brincadeira são resultantes de uma combinação de liberdade, limite e invenção estes componentes vem da condição de imaginar e fantasiar conferida ao sujeito lúdico. Esta condição faz com que o ser brincante utilize as mais variadas formas o seu instrumento lúdico, dando-lhe significações diferenciadas. Uma criança ao receber um brinquedo pronto e acabado muitas vezes o quebra adentrando o seu interior, isso ele não o faz por maldade ou porque é uma criança descuidada, mas porque quer vê-lo no todo, muitas vezes sem chegar a abri-lo, quebra-o ou simplesmente atribui-lhe um outro significado que não aquele instituído pelo adulto. Uma boneca pode ser, às vezes, tanto a filhinha, a professora ou a empregada. Jean Chateau na sua obra O Jogo e a criança, referencia a condição de seriedade do jogo infantil chegando a afirmar que a brincadeira é uma atividade séria, pois no jogo do faz de contas a euforia, as estruturas ilusórias e tudo o que se refere à atividade lúdica tem uma importância incontestável. Para este autor o jogo ensina a conhecer melhor a natureza infantil, visto que este possibilita uma percepção total da criança e seu mundo, quer seja no aspecto motor, afetivo, social ou moral. A brincadeira é fundamental para o crescimento do ser humano. O homem só aprende a pensar e a se posicionar no mundo como agente ativo de sua sociedade se vivenciou uma 3 BENJAMIN, p Ibidem, p. 69.

3 infância verdadeira, recheada de brinquedos e brincadeiras, caso contrário já em criança não deixa de ser como bem diz o autor uma miniatura de velho. A infância pressupõe jogos, brinquedos e brincadeiras, daí a necessidade de se fazer um estudo desta etapa da vida para além das questões que dizem respeito ao crescimento do homem. Chateau, ao enfatizar a importância da ação lúdica para o crescimento da criança, comenta: Pelo jogo ela desenvolve as potencialidades que emergem de sua estrutura particular, concretiza as potencialidades virtuais que afloram sucessivamente à superfície de seu ser, assimila-as e as desenvolve, une-as e as combina, coordena seu ser e lhe dar vigor. 5 E ainda: é pelo jogo, pelo brinquedo, que crescem a alma e a inteligência. 6 A criança utiliza a repetição e a representação para a construção de seu universo lúdico, sendo que para ela esta atividade lúdica não se restringe a um simples prazer sensorial, mas uma reflexão de sobre si mesma: o que conta, para a criança que construiu uma torre com seus cubos, não é tanto a torre, mas sua edificação, a realização de uma obra sua. 7 O brinquedo extrapola essa condição física espacial, que sob a posse da criança passa a ser um possibilitador de comunicação em vários campos, seja o da criança com o mundo, com a natureza, seja o de uma criança com outra criança. Enquanto possibilidade de comunicação, esta entendida no seu sentido mais amplo como processo dialógico de comunhão, o brinquedo pertence, ao campo da linguagem. Assim como o jogo, a brincadeira não é única e exclusivamente distração, no campo da linguagem como agentes comunicacionais. Ferrara identifica ainda que, diferentemente da estética, a linguagem: valoriza e toma para si o efêmero e o instantâneo, adota a desordem das perspectivas temporais e espaciais, superpostas cruzadas e entremeadas que anulam o tempo - espaço da similaridade 8. Estas características não estão presentes no brinquedo em si, mas no que dele resulta, isto é a brincadeira, que é a própria ação lúdica na sua essência, que assim como a arte transgride a ordem estabelecida pelo fetichismo estético. Lucrécia D Alésio define repertório como sendo algo formado pela memória de um indivíduo ou de uma coletividade codificada em um sistema harmônico. Repertório é também 5 CHATEAU, Jean. O jogo e a criança. São Paulo: Summus, p.14 6 Chateau Op.cit. p.14 7 Ibidem, p.18 8 FERRARA, Lucrécia D Alésio. A estratégia dos signos: linguagem/espaço/ambiente urbano. São Paulo: Perspectiva, p.13

4 denominado de estoque por outros autores como Teixeira Coelho, que entende por repertório uma espécie de vocabulário, de estoque de signos conhecidos e utilizados por um indivíduo. 9 A partir desta compreensão define-se repertório como o conjunto de experiência vivenciado por indivíduos de um determinado grupo ou coletividade que formam as referências culturais dos mesmos. Estas referências compõem o Repertório possibilitando assim o trânsito da informação num sistema comunicacional. Aplicando esta noção ao universo lúdico, o brincar se da de acordo com o repertório dos seres brincantes nele envolvidos. Além disso, o repertório entendido, por nós como memória, não é estanque, é constituído em um processo que se atualiza na relação dialógica que se estabelece entre os seres brincantes e entre estes e seus os brinquedos, e, é no campo aberto da repetição, que é própria do universo lúdico que acontece a descoberta do criar/recriar, o fantasiar/reinventar. A importância de se estudar o processo de atualização deste repertório é porque ele só é possível pela existência dos grupos infantis, visto que, é no seio do grupo que se dá às trocas e os acréscimos para que seja engendrada uma cultura infantil. A importância destes grupos reside no fato de que eles são estáveis. Ao analisar o assunto, Florestan Fernandes afirma: o primeiro passo da análise, assume grande importância o fato de existirem agrupamentos estáveis e organizados de imaturos- as trocinhas - que, como grupos sociais que são, sobrepõem-se aos indivíduos que os constituem, refazendo-se continuamente no tempo. 10 Este autor aponta que estes grupos fornecem o suporte social para a produção da cultura infantil. Sobre a ação lúdica destaca Nachmanovitch em sua obra Ser criativo, onde a ação lúdica pode ser representada pela palavra lîla, pertencente ao vocabulário sanscrito que significa jogo, brincadeira sendo mais rica e completa o que está de acordo a interpretação de Nachmanovitch significa brincadeira divina, o jogo da criação, destruição e recriação, o desdobrar dos cosmos. lîla, profunda liberdade, é ao mesmo tempo a delícia e o prazer do momento presente e a brincadeira de Deus A ação lúdica só se desenvolve dentro de um universo onde seja estabelecida a liberdade. Ela é a condição cine quanoun para que a criatividade se estabeleça e se realize, nesse universo está presente também, o prazer de desvelar o que está oculto no recôndito do ser humano em relação à criança. Essa liberdade é quase epidérmica, dado a sua facilidade de lidar com a criatividade, pois esta é inerente ao universo infantil, dado a condição de liberdade que a criança toma para se através de suas ações lúdicas. 9 TEIXEIRA, Coelho. Semiótica Informação e Comunicação São Paulo: Iluminuras, p FERNANDES, Florestan. Folclore e mudança social na cidade de São Paulo. São Paulo: Anhambi, p NACHMANOVITCH, Stephen. Ser criativo: o poder da improvisação na vida e na arte. 2ª ed. São Paulo: Summus, p.13

5 Nos seus jogos e brincadeiras, a criatividade é fato corriqueiro no seu cotidiano. Por que ela brinca, e brincando ela se relaciona, dialogando com o que está dentro e fora do seu mundo. O ser que brinca com liberdade aprende a conviver com as adversidades da vida. Nachmanovitch diz que a criatura que brinca está mais apta a se adaptar à mudanças de contextos e de condições. 12 Assim, o jogo e a brincadeira são os veículos que a criança ou o ser brincante utiliza para estar melhor no mundo. A brincadeira na sua forma livre de improvisação: desenvolve nossa capacidade de lidar com um mundo em constante mutação. Brincando uma enorme variedade de adaptações culturais, a humanidade se espalhou por todo o globo terrestre, sobreviveu a várias idades do gelo e criou artefatos surpreendentes. 13 É esta condição de se deixar descobrir o que existe dentro de si que a criança desenvolve e, ao brincar ela realiza toda a ação lúdica com criatividade sem cansar-se de criar, recriar e cocriar, este é o grande prazer do jogo lúdico, experimentar sempre o gosto novo naquilo já experimentado. Nisso a criança é mestra, pois o adulto não se deixa surpreender pelo obvio, dada a sua condição de prisioneiro do ineditismo. A brincadeira é a criação e a recriação do ser brincante frente ao seu instrumento lúdico que não se restringe à integridade do conjunto de significados intrínsecos a este instrumento. A ação lúdica nem sempre se subordina à materialidade do brinquedo tal como o entendemos, a criança ultrapassa as expectativas impostas pelo adulto ao estabelecer uma interpretação própria com a significação peculiar do momento da fantasia. Por exemplo, um cabo de vassoura considerado muitas vezes pelo adulto, sem função é transformado num belo cavalo, numa espada do herói, ou ainda numa arma de combate. Rodari nos fala de como a criança se situa no mundo e de como esta lida com o seu universo lúdico, através de instrumentos que lhe são próprios, a imaginação, a fantasia para a criação de um mundo fantástico seu. Este autor contribui para elucidar questões relacionadas a cerca do fantasiar e do imaginar da criança e do seu poder de conferir ânima às coisas criando para si um mundo fantástico, intimamente experienciado com os seus brinquedos (vivos). A importância do brinquedo e das brincadeiras para a criança reside no fato que é através destes que a criança se avalia se projeta e se coloca frente ao mundo. Rodari afirma que: A menina que brinca com suas bonecas e, enfim, com o seu riquíssimo enxoval, móveis, utensílios, pratinhos, xícaras, eletrodomésticos, casas e cidades em miniatura, reproduz, no jogo todo seu conhecimento da vida doméstica, exercita a manipulação dos objetos, compondo-os e recompondo-os, designando-lhes um espaço e um papel; mas ao mesmo tempo as bonecas lhe são úteis para dramatizar suas próprias relações, e eventualmente 12 NACHMANOVITCH Op.cit; p Idem p.51

6 seus conflitos. Grita com a boneca usando as mesmas palavras gritadas pela mãe, para descarregar cada sentimento de culpa. Acaricia e afaga as bonecas para exprimir sua necessidade de afeto. Pode escolher uma delas para amar e odiar de modo especial, caso a boneca lembre o irmãozinho do qual tem ciúme [...] 14 A criança se sente, muitas vezes, um ser estranho, e por isso, formula muitos questionamentos em busca da compreensão deste outro mundo. Dessa forma, ressalta-se a importância da ação lúdica pelo papel de conquista que representa para a criança que através do jogo, da brincadeira, desbrava o universo adulto ainda desconhecido para ela desconhecido. Os jogos e as brincadeiras nas modalidades de adivinhação, de esconde- esconde, contribuem para que a criança tenha nos mesmos uma base para a sua segurança perante o mundo adulto favorecendo não só, à capacidade de crescer com o prazer de existir como também desta produzir conhecimento a partir de suas experiências lúdicas. Através do brinquedo a criança dialoga com o outro, e com o mundo, se comunicando através da linguagem lúdica. O diálogo da criança com o mundo na sua esfera criativa, possibilita uma mudança social eficaz, para se construir uma nova concepção do universo lúdico. É importante compreender que na ação lúdica está presente uma elaboração do pensamento, as ações e mesmo os gestos não acontecem de forma instintiva, formam um conjunto imprescindível para que a brincadeira aconteça. É através da ação do Brincar que a criança interioriza absorve os sinais do mundo exterior ao seu. a mesa e a cadeira, que para nós são objetos consumados e quase invisíveis, dos quais nos servimos automaticamente, são para a criança durante muito tempo materiais de uma exploração ambígua e pluridimensional, onde se dão as mãos o conhecimento e a fabulação, a experiência e a simbolização. 15 Conclui que enquanto aprende a conhecer a superfície, a criança não cessa de jogar com ela, de formular hipóteses sobre seu aspecto. Não cessa de fazer um uso fantástico dos dados positivos que imagina. Assim faz parte do seu aprendizado mesmo sabendo que da torneira sai a água transportada até ali por um cano nada lhe impede de imaginar que pode ter alguém em algum lugar enchendo este cano. A fantasia possibilitada pela sua imaginação lhe atribui o poder de dar anima às coisas retirando delas a artificialidade material. Ao observarmos crianças brincando vemos com freqüência bonecas, cadeiras, pedras tomadas de personalidade. Um outro item de igual importância é a capacidade de atribuir função a um objeto a cada brincadeira. Por exemplo, uma cadeira é um vagão de trem como pode ser em outro momento um ônibus ou uma ponte, os próprios brinquedos que já são vendidos com regras estabelecidas, como os jogos educativos 14 RODARI, Gianni. Gramática da Fantasia. São Paulo: Summus, p RODARI, p. 46.

7 entre outros recebem a cada momento uma função diferenciada. A multiplicidade, a diversidade de funções atribuída às coisas é a forma de conhecê-las melhor experimentando nelas, suas emoções e a descoberta do mundo exterior ao SEU. Esta atribuição tão diversificada de funções dada às coisas é a busca incessante da criança na compreensão do mundo que a rodeia, é nesta que ela toma conhecimento de tudo aquilo que o adulto particulariza como seu. É na liberdade do diálogo com a alma dada às coisas que a criança experimenta emoções, satisfaz as suas curiosidades e desejos. A imaginação é fruto da experiência vivenciada com criatividade. Johan Huizinga, afirma ser o jogo Uma atividade Universal visto que este está presente em todas as formas de organização social seja ela primitiva ou sofisticada. A existência do jogo não está ligada a qualquer grau de civilização ou a qualquer concepção de universo... a existência do jogo é inegável. 16 Humberto Eco conclui que distante da não seriedade que nos fala Huizinga o jogo é um momento da mais arrebatadora seriedade. [...] momento da saúde social é o momento de máxima funcionalidade na qual a sociedade faz, por assim dizer, o motor trabalhar em ponto morto, para limpar as velas, desafogar-se, esquentar os cilindros, fazer o óleo circular, manter-se em ordem 17 Huizinga focaliza a sua atenção na questão do jogo ter significação e ter uma função social, sendo desta forma um elemento da cultura e que por isso mesmo é um dos pilares da civilização. A noção de jogo ultrapassa, a questão de um fenômeno puramente fisiológico, ultrapassando os limites de uma atividade estritamente física ou biológica. O jogo, a brincadeira se realiza num determinado espaço e num determinado tempo limitados por um sentido próprio a criança joga, joga até o momento em que diz acabou isto acontece após uma série de recomeço onde predominam o movimento, alternância, mudança sucessão, associação, separação O autor em referência ressalta que uma das características do jogo é ser fenômeno cultural que para ele é a mais importante característica do jogo, justificando que: Mesmo depois que o jogo chega ao fim, ele permanece como uma criação nova do espírito, um tesouro a ser conservado pela memória. É transmitido torna-se Tradição. 18 Eliza Santa Roza em Quando brincar é dizer, percebe o brincar como uma linguagem, 16 HUIZINGA, Johan. Homo Ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva, p ECO, Humberto apud: SANTA ROZA, Eliza. Quando brincar é dizer: a experiência psicanalítica na infância. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, p HUIZINGA, p.13

8 que possibilita e privilegia a comunicação na infância, ressaltando ainda a importância do brincar no processo de humanização da criança. Para a autora, o lúdico para além do universo psicanalítico, o brinquedo é apenas um pretexto para o brincar esteja ele presente fisicamente ou não quando a brincadeira acontece e dela a linguagem num mundo fantástico do universo lúdico. Desta forma depreende-se que Platão considera a fantasia como uma manifestação da opinião, produz imagens ao invés de idéias. A imaginação foi entendida também como a própria criação de idéias. Para Kant a função principal da imaginação no conhecimento é a de apresentar os objetos do mundo como matéria do conhecimento. 19 A imaginação tem um caráter que lhe é próprio, a criatividade, que apesar de sua condição de liberdade tem os seus limites já que as ligações entre as idéias não se dão de forma aleatória obedecem a certos princípios. Nessa perspectiva, o brinquedo é visto como veículo de comunicação, através da linguagem lúdica que este viabiliza. A independência, a liberdade existente no ato de brincar é que orienta a utilização do instrumento lúdico, o brinquedo. De acordo com Kishimoto os jogos tradicionais, tem uma força que se explica pelo poder de se expressar pela oralidade e enquanto manifestação espontânea da cultura popular, o jogo tradicional tem a função de perpetuar a cultura infantil e desenvolver formas de convivência social. 20 O jogo tradicional infantil por ser um elemento folclórico apresentando as seguintes características: anonimato, tradicionalidade, transmissão oral, conservação, mudança e universalidade. Devido a tais características fazem parte de uma cultura não formalizada, a cultura popular, que como está sempre em transformação não se cristaliza por que vai ao longo de sua, ou melhor, de suas trajetórias, incorporando criações novas das gerações que vão se sucedendo. E é desta forma que estes jogos são transmitidos através de conhecimentos empíricos e assim permanecem na memória infantil. Essas brincadeiras propiciam a socialização, na medida em que permitem a apropriação da cultura infantil necessária para que cada um possa se incorporar a um determinado segmento social. A apropriação da cultura é o mecanismo pelo qual a criança seleciona elementos desta cultura, de imagens traduzindo o universo ambiental. 21. O brincar é de suma importância na vida da criança para a sua socialização. A criança quando brinca se projeta para o mundo, numa relação dialética onde ela fica dentro e fora ao mesmo tempo, ou seja, ela se integra ao locus do adulto sem perder de vista o seu mundo interior 19 SANTA ROZA, p KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogos tradicionais infantis. Petrópolis: Vozes, p KISHIMOTO, p. 56.

9 da fantasia da criação e recriação. Esta condição dupla de estar presente nestes dois mundos só é possibilitada pelo jogo lúdico que cria através da linguagem um universo singular que infelizmente se perde ao longo do crescimento etário do homem. Brincar não é como muitos adultos pensam, isolar-se do mundo, mas, é, sobretudo, experienciar a si, ao espaço, ao outro, para daí poder projetar-se enquanto indivíduo, no que se costuma chamar de mundo real. O refazer não significa busca de perfeição, mas busca do novo naquilo que aparentemente é velho, como um simples cabo de vassoura poderá ser transformado, a cada momento, num instrumento diferente, a boneca passa de princesa, a serviçal, de mãe para filha, de avó para professora e aluna. Esta é a magia do universo lúdico, do jogo que ultrapassa as questões físicas do objeto de brincar, a brincadeira é a sua linguagem, que se assemelha a linguagem artística por ter características em comum, como ritmo, forma, cor, movimento entre outras. Para Heller a vida cotidiana é vida do homem inteiro, ou seja, o homem participa na vida cotidiana com todos os aspectos de sua individualidade, de sua personalidade. Nela, colocam-se em funcionamento todos os seus sentidos, todas as suas capacidades intelectuais, suas habilidades manipulativas, seus sentimentos, paixões, idéias, ideologias. 22 A vida cotidiana tem em seu caráter específico a heterogeneidade, não havendo, portanto, uma lógica daí a construção de várias imagens dos sujeitos sociais que estarão de acordo o contexto social aos quais estes estejam inseridos. 22 HELLER, Agnes. O cotidiano e a História. Rio de Janeiro: Paz e Terra, p. 17.

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