Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

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1 Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis Pavimentação da rodovia RJ-165, Paraty-Cunha, trecho inserido no interior do Parque Nacional da Serra da Bocaina Processo IBAMA nº.: / Histórico do Licenciamento Ambiental e Considerações MARÇO 2013

2 Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis O que é o Licenciamento? O licenciamento ambiental é o procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental autoriza a localização, instalação, ampliação e operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental.

3 Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis O licenciamento ambiental é um importante instrumento de gestão da Política Nacional de Meio Ambiente. Por meio dele, a administração pública busca exercer o necessário controle sobre as atividades humanas que interferem nas condições ambientais. Desta forma tem, por princípio, a conciliação do desenvolvimento econômico com o uso dos recursos naturais, de modo a assegurar a sustentabilidade dos ecossistemas em suas variabilidades físicas, bióticas, socioculturais e econômicas. Deve, ainda, estar apoiado por outros instrumentos de planejamento de políticas ambientais como a avaliação ambiental estratégica; avaliação ambiental integrada; bem como por outros instrumentos de gestão - zoneamento ecológico econômico, planos de manejo de unidades de conservação, planos de bacia, etc.

4 Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis O licenciamento ambiental é um importante instrumento de gestão da Política Nacional de Meio Ambiente. Por meio dele, a administração pública busca exercer o necessário controle sobre as atividades humanas que interferem nas condições ambientais. Desta forma tem, por princípio, a conciliação do desenvolvimento econômico com o uso dos recursos naturais, de modo a assegurar a sustentabilidade dos ecossistemas em suas variabilidades físicas, bióticas, socioculturais e econômicas.

5 Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis Deve, ainda, estar apoiado por outros instrumentos de planejamento de políticas ambientais como: a avaliação ambiental estratégica; avaliação ambiental integrada; bem como por outros instrumentos de gestão: zoneamento ecológico econômico; planos de manejo de unidades de conservação; planos de bacia, etc.

6 Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis Avaliação de Impacto Ambiental Pode ser definida como uma série de procedimentos legais, institucionais e técnico-científicos, com o objetivo caracterizar e identificar impactos potenciais na instalação futura de um empreendimento, ou seja, prever a magnitude e a importância desses impactos (Bitar & Ortega, 1998).

7 Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis Avaliação de Impacto Ambiental Pode ser definida como uma série de procedimentos legais, institucionais e técnico-científicos, com o objetivo caracterizar e identificar impactos potenciais na instalação futura de um empreendimento, ou seja, prever a magnitude e a importância desses impactos (Bitar & Ortega, 1998); É um instrumento bastante difundido no Brasil desde a promulgação da Lei 6938/1981 que estabeleceu a Política Nacional de Meio Ambiente.

8 Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis Tipologias de empreendimentos O Instrumento de Avaliação de Impacto Ambiental deve ser elaborado para qualquer empreendimento que possa acarretar danos ou impactos ambientais futuros, sendo executado antes da instalação do empreendimento; Assim, tem sido utilizado principalmente nos seguintes empreendimentos: aterros sanitários, assentamentos rurais, estações de tratamento de esgoto, ferrovias, hidrelétricas, hidrovias, indústrias, loteamentos, minerações, oleodutos, portos, rodovias, etc.

9 Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

10 Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis Análise e Subsídios Vistorias Técnicas na área do empreendimento; Emissão de Notas Técnicas e Pareceres Técnicos.

11 Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis Licença Prévia (LP) Deve ser solicitada ao IBAMA na fase de planejamento da implantação, alteração ou ampliação do empreendimento. Essa licença não autoriza a instalação do projeto, e sim aprova a viabilidade ambiental do projeto e autoriza sua localização e concepção tecnológica. Além disso, estabelece as condições a serem consideradas no desenvolvimento do projeto executivo.

12 Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis Licença de Instalação (LI) Autoriza o início da obra ou instalação do empreendimento. O prazo de validade dessa licença é estabelecido pelo cronograma de instalação do projeto ou atividade, não podendo ser superior a 6 (seis) anos. Empreendimentos que impliquem desmatamento dependem, também, de "Autorização de Supressão de Vegetação (ASV)" e de Autorização de captura, coleta e transporte de material biológico (ACCTMB) - Autorização de Fauna.

13 Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis Licença de Operação (LO) Deve ser solicitada antes de o empreendimento entrar em operação, pois é essa licença que autoriza o início do funcionamento da obra/empreendimento; Sua concessão está condicionada à vistoria a fim de verificar se todas as exigências e detalhes técnicos descritos no projeto aprovado foram desenvolvidos e atendidos ao longo de sua instalação e se estão de acordo com o previsto nas LP e LI. O prazo de validade é estabelecido, não podendo ser inferior a 4 (quatro) anos e superior a 10 (dez) anos.

14 Histórico Aspectos Gerais O histórico do licenciamento ambiental da rodovia RJ-165 pode ser dividido em duas fases, a saber: 1ª fase: Processo de licenciamento ambiental conduzido pela FEEMA/RJ (iniciado em 1988). 2ª fase: Processo de licenciamento ambiental conduzido pelo IBAMA (iniciado em 2008). Além das referidas fases, destaca-se o Interdito Proibitório às obras, impetrado pelo antigo IBDF, em 1986, em razão da ameaça de interferência das obras sobre o Caminho do Ouro, devido à sobreposição dos traçados no interior do PNSB.

15 Histórico Processo FEEMA Setembro de 1988 Abertura do processo de licenciamento ambiental na FEEMA/RJ. Dezembro de 1989 Solicitação realizada pela FEEMA ao DER/RJ quanto necessidade de apresentação de Estudo de Impacto Ambiental EIA e respectivo Relatório de Impacto Ambiental RIMA para o empreendimento. Março de 1988 Conclusão do EIA/RIMA e realização de Audiência Pública na Câmara Municipal de Paraty para apresentação e discussão do projeto junto à comunidade local. Manifestação do IBAMA indicando que o estudo ambiental elaborado apresentava deficiências em relação ao diagnóstico e a própria avaliação dos impactos ambientais realizada.

16 Histórico Processo FEEMA Dezembro de 1993 Manifestação positiva dos técnicos da FEEMA quanto aos estudos ambientais apresentados. Abril de 1994 Emissão da Licença Prévia nº 016/94. Setembro de 1997 O DER/RJ solicita à FEEMA Licença de Instalação para as obras de pavimentação da rodovia. A tramitação do processo permaneceu paralisada por não ter havido manifestação positiva do IBAMA para a emissão da Licença de Instalação e pela existência de embargo judicial à obra.

17 Competência para licenciar A Resolução CONAMA nº 237/97 estabeleceu a competência do IBAMA para licenciar empreendimentos localizados ou desenvolvidos em Unidades de Conservação instituídas pela União. Posteriormente, por meio da publicação da Lei Complementar nº 140/2011, foi ratificada a competência do IBAMA para licenciar esse tipo de empreendimento, conforme exposto: Art. 7o São ações administrativas da União:... XIV - promover o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades: d) localizados ou desenvolvidos em unidades de conservação instituídas pela União, exceto em Áreas de Proteção Ambiental (APAs);

18 Competência para licenciar A Resolução CONAMA nº 237/97 estabeleceu a competência do IBAMA para licenciar empreendimentos localizados ou desenvolvidos em Unidades de Conservação instituídas pela União. Posteriormente, por meio da publicação da Lei Complementar nº 140/2011, foi ratificada a competência do IBAMA para licenciar esse tipo de empreendimento, conforme exposto: Art. 7o São ações administrativas da União:... XIV - promover o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades: d) localizados ou desenvolvidos em unidades de conservação instituídas pela União, exceto em Áreas de Proteção Ambiental (APAs);

19 Pré Abertura Processo IBAMA Julho de 2007 e Abril de 2008 O DER/RJ foi informado sobre a competência do IBAMA para licenciar a rodovia, considerando se tratar de empreendimento inserido no interior de Unidade de Conservação Federal. Junho de 2008 O IBAMA realizou vistoria técnica ao empreendimento com vista a definir a abrangência e o tipo de estudo a ser elaborado para a pavimentação da rodovia, concluindo-se pela necessidade de elaboração de EIA/RIMA. Manifestação derivada do Ministério do Meio ambiente quanto a possibilidade de dispensa de elaboração de EIA-RIMA para o empreendimento, caso a pavimentação da estrada estivesse contemplada no Plano de Manejo do PARNA Serra da Bocaina (Ofício nº 086/2008/SECX/MMA Processo FEEMA). A dispensa de elaboração de EIA-RIMA estava condicionada a alterações no Plano de Manejo do PARNA, não sendo excluída a necessidade de elaboração de outros tipos de estudo.

20 Histórico Processo IBAMA Agosto de 2008 Abertura do processo de licenciamento ambiental no Ibama. Setembro a Novembro de 2008 O ICMBio realizou a Monitoria do Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra da Bocaina, entretanto, concluiu-se pela necessidade de complementação dos estudos arqueológicos e históricos da estrada, especialmente onde há o cruzamento com o Caminho do Ouro. Sem a complementação dos estudos da Monitoria não seria possível a revisão do Plano de Manejo e por consequência a pavimentação da rodovia. Dezembro de 2008 O IBAMA solicitou a anuência do ICMBio para o prosseguimento do processo de licenciamento ambiental do empreendimento.

21 Histórico Processo IBAMA Janeiro de 2009 Reunião ocorrida no Jardim Botânico do Rio de Janeiro entre representantes do MMA, DER/RJ, ICMBio, IBAMA, INEA/RJ e PFE/IBAMA/ICMBio, por meio da qual ratificou-se a não necessidade de elaboração de EIA/RIMA caso o Plano de Manejo do Parque contemplasse a pavimentação da rodovia e as condições de implantação e operação do empreendimento. O empreendedor não estaria dispensado da realização de estudos ambientais, entretanto, os estudos seriam simplificados com a elaboração de um Relatório de Controle ambiental / Plano de Controle Ambiental RCA/PCA. Definição de RCA/PCA como o tipo de estudo a ser elaborado caso o Plano de Manejo contemplasse a pavimentação e as condições de implantação e operação do empreendimento.

22 Histórico Processo IBAMA Março de 2010 Publicação no D.O.U. de 08 de março de 2010 da aprovação do Relatório de Monitoria do Plano de manejo do PARNA (Portaria nº 16/2010). A aprovação do Relatório representou na prática a possibilidade de pavimentação da rodovia no trecho inserido no interior do Parque Nacional da Serra da Bocaina. Emissão pelo ICMBio da Autorização nº 03/2010, a qual permitiu a continuidade do processo de licenciamento ambiental conduzido pelo IBAMA. Emissão pelo IBAMA da Licença Prévia nº 348/2010 sem que qualquer estudo tivesse sido apresentado pelo DER/RJ. Outubro de 2010 Protocolização no IBAMA do RCA elaborado para o empreendimento.

23 Histórico Processo IBAMA Novembro Setembro de Após análise processual os analistas da Coordenação de Licenciamento de Transportes, vinculada à Diretoria de Licenciamento Ambiental do IBAMA, apresentaram questionamentos quanto à validade da Licença Prévia emitida, alegando, entre outros, que o ato foi realizado sem subsídios técnicos (estudos) que indicassem a viabilidade do empreendimento. Dezembro Fevereiro de Elaboração do Parecer Técnico nº 34/2011 COTRA/CGTMO/DILIC/ IBAMA, do qual destacam-se as seguintes situações: os estudos apresentados, para fins de licenciamento ambiental, não forneciam subsídios técnicos para atestar a viabilidade do empreendimento; necessidade de emissão de um Termo de Referência para a elaboração de novo Estudo Ambiental para o empreendimento; necessidade da verificação do tipo de intervenção prevista em vegetação de Mata Atlântica. Caso houvesse intervenção em mata em estágio de regeneração secundário avançado ou primário, o IBAMA não poderia dispensar o empreendedor da elaboração de EIA/RIMA.

24 Histórico Processo IBAMA Setembro Abril de de Vistoria técnica do IBAMA à rodovia para verificação do estágio de sucessão da vegetação de Mata Atlântica. Com base no projeto de engenharia apresentado pelo DER/RJ e a verificação in loco foi possível verificar que não haveria a necessidade de supressão de vegetação em estágios mais avançados de regeneração. Dezembro Junho de de Por não haver a necessidade de supressão de vegetação em estágio secundário avançado e primário a execução do empreendimento não estaria vinculada a necessidade de elaboração de EIA/RIMA, cabendo ao IBAMA, no âmbito da sua discricionariedade, a avaliação quanto a significância dos impactos ambientais para a definição dos estudos. O DER/RJ encaminhou o novo Estudo Ambiental referente à rodovia. Após a análise da abrangência dos estudos faunísticos apresentados, o IBAMA concluiu que o método empregado para o levantamento de fauna não estava de acordo com o Plano de Trabalho apresentado pelo empreendedor e aprovado pelo Instituto.

25 Histórico Processo IBAMA Setembro Julho de de Após a análise técnica completa do Estudo Ambiental apresentado pelo DER/RJ,o documento foi considerado inadequado para subsidiar a revisão da Licença Prévia concedida. Adequações e complementações foram solicitadas para a continuidade do processo. Setembro de Entrega pelo DER/RJ das complementações referentes ao Estudo Ambiental. Novembro Setembro de Após a análise das complementações referentes ao Estudo Ambiental, o IBAMA se viu capaz de atestar a viabilidade ambiental do empreendimento e por consequência revisar a Licença Prévia nº 348/2010 que havia sido emitida sem a elaboração de estudos. Dessa forma, foi possível sanar os vícios identificados no processo e emitir uma Licença Prévia muito mais exigente quanto às condicionantes que deveriam ser seguidas pelo DER/RJ para garantir o convívio harmonioso entre a rodovia e a Unidade de Conservação interceptada.

26 Histórico Processo IBAMA Setembro Março de de Protocolização do Plano Básico Ambiental PBA e do Relatório de Cumprimento das Condicionantes da Licença Prévia pelo DER/RJ. Setembro Maio de de Análise técnica do PBA pelo IBAMA, sendo indicada a necessidade de complementações. Provocação do IBAMA ao ICMBio solicitando manifestação a respeito do PBA e quanto ao atendimento pelo empreendedor das ações e normas definidas pelo Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra da Bocaina. Agosto de 2012 Protocolização do Plano Básico Ambiental PBA revisado pelo DER/RJ.

27 Histórico Processo IBAMA Setembro Agosto de de Análise técnica realizada pelo IBAMA do PBA revisado, sendo indicada a pendência de itens considerados essenciais para a emissão da Licença de Instalação para o empreendimento, com destaque para a: necessidade de manifestação positiva do ICMBio quanto a adequabilidade do projeto de engenharia ao Plano de Manejo do Parque; necessidade de manifestação positiva do ICMBio quanto a adequabilidade do PBA, em especial do Programa de Operação da Rodovia (Controle e Gestão); necessidade de manifestação do IPHAN quanto ao Programa de Monitoramento Arqueológico e Educação Patrimonial e quanto à readequação do projeto de incorporação do pavimento original da RJ- 165 ao empreendimento. Setembro de Apresentação pelo DER/RJ dos itens pendentes para a emissão da Licença de Instalação do empreendimento, com exceção da manifestação positiva do ICMBio para a continuidade do processo.

28 Histórico Processo IBAMA Setembro Outubro de Manifestação positiva do ICMBio quanto à possibilidade de emissão da Licença de Instalação para o empreendimento, destacando que a Autorização nº 03/2010, emitida pelo Órgão, continuava válida. Também foram sugeridas seis condicionantes para comporem a Licença de Instalação que seria emitida pelo IBAMA. Manifestação do IBAMA quanto às condicionante sugeridas pelo ICMBio, sendo encaminhado Ofício ao Órgão justificando a exclusão de algumas condicionantes, o já atendimento de outras pelo DER/RJ e o acatamento e inclusão de condicionante referente ao controle do acesso ao Parque (concluir as obras das guaritas concomitantemente à pavimentação da rodovia). Considerando a manifestação positiva de todos os Órgão envolvidos, bem como o atendimento por parte do empreendedor das condicionantes expressas na Licença Prévia, o IBAMA emitiu a Licença de Instalação nº 888/2012 e a Autorização de Supressão de Vegetação nº 704/2012 para o empreendimento. SEGUNDO AS INFORMAÇÕES PRESTADAS PELO DER/RJ, AS OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO DA RODOVIA AINDA NÃO FORAM INICIADAS.

29 Recomendação I/2013 do MPF Em janeiro de 2013, o Ministério Público Federal, por meio de sua representante legal, a Procuradora da República Dra. Monique Cheker, encaminhou Recomendação ao IBAMA solicitando a suspensão temporária da Licença de Instalação nº 888/2012 e paralisação imediata de eventuais obras até a realização de Audiência Pública. Os questionamentos realizados foram analisados por meio da Nota Técnica do IBAMA nº 112/2013, sendo expressos nos próximos slides os principais aspectos abordados.

30 Recomendação I/2013 do MPF Ausência de EIA/RIMA Principais Instrumentos Legislativos que nortearam a definição do tipo de estudo a ser elaborado: Pré Constituição de 1988 Resolução CONAMA nº 001/1986 Artigo 2º - Dependerá de elaboração de estudo de impacto ambiental e respectivo relatório de impacto ambiental - RIMA, a serem submetidos à aprovação do órgão estadual competente, e do IBAMA em caráter supletivo, o licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente, tais como: I - Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento; Observa-se que, conforme essa resolução, a atividade modificadora (estradas de rodagem) seria determinante para a definição do tipo de estudo, sem considerar o tipo de intervenção (pavimentação, implantação, duplicação ou melhorias operacionais), o porte do projeto e a magnitude dos impactos ambientais.

31 Pós Constituição de 1988 Recomendação I/2013 do MPF Ausência de EIA/RIMA Artigo 225 da Constituição Federal de 1988 Art Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações. 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade; A Constituição Federal de 1988 trouxe um critério diferenciado para determinar a elaboração de EIA/RIMA no processo de licenciamento ambiental. Nesse sentido, a necessidade de elaboração de EIA/RIMA não dependeria do tipo de atividade modificadora do meio ambiente, mas da capacidade dessa causar significativa degradação ao meio ambiente.

32 Recomendação I/2013 do MPF Ausência de EIA/RIMA Resolução CONAMA nº 237/1997 Art. 3º- A licença ambiental para empreendimentos e atividades consideradas efetiva ou potencialmente causadoras de significativa degradação do meio dependerá de prévio estudo de impacto ambiental e respectivo relatório de impacto sobre o meio ambiente (EIA/RIMA), ao qual dar-se-á publicidade, garantida a realização de audiências públicas, quando couber, de acordo com a regulamentação. Essa Resolução ratificou o já expresso na Constituição, ou seja, que apenas os empreendimentos considerados efetiva ou potencialmente poluidores dependerão de prévio estudo de impacto ambiental. Parágrafo único. O órgão ambiental competente, verificando que a atividade ou empreendimento não é potencialmente causador de significativa degradação do meio ambiente, definirá os estudos ambientais pertinentes ao respectivo processo de licenciamento Adicionalmente, este artigo dispõe que, verificada que a atividade ou empreendimento não é potencialmente causador de significativa degradação do meio ambiente, o órgão ambiental competente definirá os estudos ambientais pertinentes ao respectivo processo de licenciamento.

33 Recomendação I/2013 do MPF Ausência de EIA/RIMA Resolução CONAMA nº 237/1997 Art. 3º- A licença ambiental para empreendimentos e atividades consideradas efetiva ou potencialmente causadoras de significativa degradação do meio dependerá de prévio estudo de impacto ambiental e respectivo relatório de impacto sobre o meio ambiente (EIA/RIMA), ao qual dar-se-á publicidade, garantida a realização de audiências públicas, quando couber, de acordo com a regulamentação. Essa Resolução ratificou o já expresso na Constituição, ou seja, que apenas os empreendimentos considerados efetiva ou potencialmente poluidores dependerão de prévio estudo de impacto ambiental. Parágrafo único. O órgão ambiental competente, verificando que a atividade ou empreendimento não é potencialmente causador de significativa degradação do meio ambiente, definirá os estudos ambientais pertinentes ao respectivo processo de licenciamento Adicionalmente, este artigo dispõe que, verificada que a atividade ou empreendimento não é potencialmente causador de significativa degradação do meio ambiente, o órgão ambiental competente definirá os estudos ambientais pertinentes ao respectivo processo de licenciamento.

34 Recomendação I/2013 do MPF Ausência de EIA/RIMA No caso em questão o IBAMA julgou que o empreendimento não é causador de significativa degradação do meio ambiente, destacando os motivos abaixo elencados: Ausência de desapropriação para pavimentação da rodovia. Ausência de interferência em núcleos urbanos. A quase totalidade das obras se restringirem ao leito natural. Recuperação dos passivos ambientais preexistentes. As normas definidas no plano de manejo limitam de maneira expressiva os riscos ambientais. Exemplo: proibição do acesso de veículos pesados e dos que transportem cargas perigosas, limitação do horário de abertura e fechamento da rodovia, entre outras. Possibilidade de auxiliar na gestão do Parque.

35 Recomendação I/2013 do MPF Lei nº /2006 Ausência de EIA/RIMA Essa lei estabeleceu em seus artigos 20 e 21 que o corte e a supressão da vegetação primária e da vegetação secundária em estágio avançado de regeneração do Bioma Mata Atlântica preside da elaboração de EIA/RIMA. Mesmo entendendo que em termos da significância dos impactos o licenciamento do empreendimento não exigia a elaboração de EIA/RIMA, restava a verificação da obrigação da elaboração desse tipo de estudo com base na Lei da Mata Atlântica. Por meio de vistoria técnica realizada pelo IBAMA e pela análise dos levantamentos de flora realizados pelo empreendedor, concluiu-se que as obras não interferirão em vegetação em estágios mais avançados de regeneração de Mata Atlântica. Dessa forma, com base na legislação vigente, não é imposta a elaboração de EIA/RIMA para o caso em tela. Partindo dessas premissas, o IBAMA determinou a elaboração de um RCA/PCA e posteriormente de um Estudo Ambiental, este último também devidamente complementado de acordo com as exigências do Órgão.

36 Recomendação I/2013 do MPF Ausência de EIA/RIMA O próprio ICMBio, órgão responsável pela gestão do Parque onde se insere o empreendimento, declarou que a obra representará, na prática, a mitigação dos impactos criados quando da abertura da Estrada, através do controle dos seus acessos, da viabilidade da concessão turística, o que virá a representar recursos adicionais de implementação, e do controle dos processos erosivos que representa, hoje, os principais problemas ambientais decorrentes da Estrada. (Oficio nº 221/2008 DIREP/ICMBio, de 23 de março de 2008, fls. 15 dos autos do processo) O fato de não ser exigido EIA/RIMA não prejudicou a abrangência dos estudos que foram elaborados, tampouco afetou o nível de exigência técnica relativo às medidas de mitigação, controle e monitoramento. Exemplo do exposto foi o registro de uma espécie de roedor (Blarinomys breviceps), que até então vinha sendo considerada extinta no estado do Rio de Janeiro. Como medidas de mitigação o empreendedor se comprometeu a realizar o monitoramento da população da espécie; realizar o cercamento da área na qual ocorreu o registro, evitando o atropelamento dos animais; implantar quatro passagens de fauna específicas para a espécie; e limitar o acesso ao local onde a espécie foi registrada, com o auxílio do ICMBio.

37 Recomendação I/2013 do MPF Ausência de Audiências Públicas No parágrafo 2º do artigo 11 da Resolução CONAMA nº 001/1986 é exposto: Ao determinar a execução do estudo de impacto ambiental e apresentação do RIMA, o estadual competente ou o IBAMA ou, quando couber o Município, determinará o prazo para recebimento dos comentários a serem feitos pelos órgãos públicos e demais interessados e, sempre que julgar necessário, promoverá a realização de audiência pública para informação sobre o projeto e seus impactos ambientais e discussão do RIMA As Audiências Públicas são exigidas unicamente no caso de empreendimentos sujeitos a EIA/RIMA, o que não é o caso em questão. Entretanto, independente do tipo de estudo elaborado, o Ibama possui a prerrogativa de solicitar a realização de reuniões que julgar pertinente, o que pode variar de acordo com a discricionalidade do Órgão. No caso em pauta, o Ibama não entendeu ser necessária a realização de tais reuniões. Além disso, mesmo nos casos de EIA/RIMA, não necessariamente há a realização de Audiências Públicas, o que é regulado conforme a Resolução CONAMA nº 009/87, em seu artigo 2º.

38 Recomendação I/2013 do MPF Ausência de Compensação Ambiental Lei nº 9985/ SNUC Art. 36. Nos casos de licenciamento ambiental de empreendimentos de significativo impacto ambiental, assim considerado pelo órgão ambiental competente, com fundamento em estudo de impacto ambiental e respectivo relatório - EIA/RIMA, o empreendedor é obrigado a apoiar a implantação e manutenção de unidade de conservação do Grupo de Proteção Integral, de acordo com o disposto neste artigo e no regulamento desta Lei. Assim como as Audiência Públicas, a Compensação Ambiental só é prevista no caso de empreendimentos submetidos a elaboração de EIA/RIMA. Entretanto, considerando as obrigações assumidas pelo DER/RJ perante o ICMBio, entende-se que não haverá qualquer prejuízo em relação a um não recebimento dos recursos da. compensação, mesmo se essa fosse realmente devida, o que não é o caso. São previstas as seguintes construções que favorecerão o PARNA: uma nova Sede, composta por cinco edificações para administração, refeitório, alojamentos, garagem, oficina e apoio; e um Centro de Visitantes.

39 Recomendação I/2013 do MPF Questionamento referente às Licenças Prévias O MPF questionou a validade da Licença Prévia emitida para o empreendimento. De fato Licença Prévia nº 348/2010, de 24 de março de 2010, foi emitida sem que houvesse qualquer estudo ambiental que subsidiasse a análise de viabilidade ambiental do projeto. Todavia, o vício identificado por meio da Informação Técnica nº 67/2010 COTRA/CGTMO/DILIC/IBAMA foi sanado, pois houve consenso sobre a necessidade de se rever a Licença Prévia emitida. Procedendo desta forma, o Ibama analisou não só o RCA/PCA protocolizado, mas também exigiu a elaboração de um outro Estudo Ambiental, o qual também foi complementado. Analisados todos os documentos citados, o Ibama se viu capaz de atestar a viabilidade ambiental do projeto a ser implantado, pois julgou, principalmente, que as medidas de mitigação propostas, se devidamente aplicadas, seriam capazes de minimizar os impactos negativos derivados da pavimentação. Também considerou em sua análise os impactos positivos derivados do projeto, dentre os quais destacam-se a possibilidade de uma melhor gestão da Unidade de Conservação proporcionada pelo acesso mais fácil às diversas áreas do Parque e a significativa redução de acidentes naturais considerando a estabilização das encostas que será realizada nas proximidades da estrada. Por todo o exposto, entende-se que o Ibama agiu na mais íntegra legalidade, não podendo ser questionada a Licença Prévia revisada em 24 de novembro de 2011.

40 Recomendação I/2013 do MPF Condicionantes de LI sugeridas pelo ICMBio e classificadas pelo MPF como não acatadas pelo IBAMA Por meio do Ofício nº 206/2012/DIBIO/ICMBio, o ICMBio se manifestou favoravelmente à emissão da Licença de Instalação do empreendimento. Foram sugeridas seis condicionantes para constarem na Licença de Instalação que seria emitida. Após a apreciação técnica do IBAMA foram realizadas as seguintes considerações em relação a cada item: a) Apresentar, antes da emissão da Licença de Operação, as diretrizes a serem seguidas durante a operação da rodovia quanto a Prevenção e Controle de Processos Erosivos, bem como da recuperação da áreas impactadas. b) Apresentar, antes da emissão da Licença de Operação, a readequação do Programa de Monitoramento de qualidade de Água, incluindo cursos d'água localizados no trecho inferior da estrada. c) Apresentar, antes da emissão da Licença de Operação, novo projeto de túnel falso, na impossibilidade da execução desta medida, propor ampliação do número de passagens de fauna aérea e terrestre. Esses três 3 primeiros itens expressam solicitações exaradas pelos próprios técnicos do IBAMA em Parecer prévio. Considerando que por meio. de análise posterior as solicitações foram consideradas como atendidas, não faria sentido incluí-las nas condicionantes da Licença de Instalação emitida.

41 Recomendação I/2013 do MPF Condicionantes de LI sugeridas pelo ICMBio e classificadas pelo MPF como não acatadas pelo IBAMA d) Concluir as obras das guaritas concomitantemente com a pavimentação da RJ-165, no trecho do interior do Parque Nacional da Serra da Bocaina. O IBAMA entendeu que esse item guardava estrita relação com os impactos identificados no estudo, servindo como mitigação dos impactos previstos, e, portanto, incluiu-o como condicionante específica da Licença. de Instalação nº 888/2012. e) Concluir as obras das estruturas gerenciais e demais estruturas antes da emissão da Licença de Operação. O IBAMA entendeu que as demais estruturas solicitadas pelo Parque são exigências específicas realizadas a partir da Monitoria do Plano de Manejo do PNSB e como tais estão atreladas à Autorização nº 03/2010 emitida pelo ICMBio para o empreendimento. Entende-se que a Autorização do ICMBio possui igualmente a força de suspender as obras caso as condicionantes nela expressas não sejam atendidas. Para isso,, conforme a IN ICMBio nº 05/2009, caberá ao chefe da unidade de conservação a verificação do atendimento às limitações, condições ou restrições estabelecidas nos instrumentos de autorização.

42 Recomendação I/2013 do MPF Condicionantes de LI sugeridas pelo ICMBio e classificadas pelo MPF como não acatadas pelo IBAMA f) Manter responsável técnico ambiental e arqueólogo responsável, acompanhando a execução das obras diariamente. O IBAMA entendeu que esse item não deveria postular como uma condicionante, pois, em primeiro lugar, em todo e qualquer empreendimento licenciado por este Instituto é solicitada a contratação. de equipe técnica de supervisão ambiental das obras, composta por profissionais de formação variada. Assim, a recomendação realizada pelo ICMBio se tornaria inócua, considerando que a contratação de um único responsável técnico ambiental em muito estaria ultrapassada quando comparada com a equipe técnica exigida pelo Ibama. No caso da manutenção de arqueólogo acompanhando a execução das obras, o IPHAN, órgão responsável pela avaliação do patrimônio histórico, cultural e arqueológico no processo de licenciamento ambiental, já havia estabelecido a necessidade do projeto ser acompanhado por equipe habilitada de arqueologia. Portanto, entendeu-se não ser necessária a inclusão de tal condicionante na Licença de Instalação emitida pelo IBAMA.

43 Recomendação I/2013 do MPF Das desconsiderações das recomendações técnicas realizadas por meio do Parecer 02/2012 PNSB Em sua Recomendação o MPF argumentou que o IBAMA desconsiderou a análise técnica realizada por meio do Parecer 02/2012 PNSB, derivado do ICMBio. Quanto ao assuntos esclarece-se: 1- O IBAMA jamais recebeu o citado documento técnico. 2- A responsabilidade por analisar os pareceres gerados por seu corpo técnico cabe exclusivamente ao ICMBio (nesse caso a Sede), que após tal procedimento encaminha as recomendações finais ao Ibama, juntamente com a anuência ou não para a emissão da Licença Ambiental. 3- A aquiescência do ICMBio em relação à emissão da Licença de Instalação foi realizada por meio do Ofício nº 206/2012/DIBIO/ICMBio, de 01/10/2012, não constando os itens citados pelo MPF como presentes no Parecer do PNSB. 4- A Autorização ICMBio nº 03/2010 continua válida, como já sinalizado pelo Instituto. Por meio desse instrumento o ICMBio tem total gerência e controle sobre as condicionantes que devem ser atendidas pelo empreendedor para que não surjam impeditivos à continuidade das obras. Caso a Autorização do ICMBio não esteja sendo cumprida, cabe a esse Órgão, por meio de seus representantes legais, informar ao Ibama sobre tal descumprimento e sugerir as ações a serem tomadas, inclusive, podendo solicitar a suspensão da Licença já emitida.

44 Recomendação I/2013 do MPF Equipe responsável pela execução do PBA Em sua Recomendação o MPF questionou a repetição do corpo técnico da Seobras em praticamente todos os programas ambientais apresentados ao IBAMA. Quanto ao assunto são realizadas as seguintes considerações: 1- Com raras exceções, os empreendedores que submetem seus projetos ao licenciamento ambiental não possuem corpo técnico capacitado ou suficiente para executar todas as ações previstas no âmbito dos programas aprovados pelo Órgão Ambiental e por essa razão terceirizam a execução. 2- Quando tratamos de empreendedores públicos, existem trâmites legais que devem ser seguidos para se chegar a definição da empresa ou instituição que será responsável pelos trabalhos. Muitas vezes, a definição da equipe executora só pode ser realizada após a emissão da Licença de Instalação, pois não há como se contratar sem a garantia necessária para a execução das obras, no caso a LI, princípio básico a ser seguido para a boa gestão do dinheiro público. 3- Em dezembro de 2012, conforme compromisso firmado, a SEOBRAS celebrou acordo com a Universidade Estadual do Rio de Janeiro UERJ, a qual será a responsável pela execução da maioria dos programas ambientais propostos, devendo garantir corpo técnico capacitado e suficiente de forma a atender as propostas aprovadas pelo Ibama.

45 Recomendação I/2013 do MPF Do aumento em 400% dos custos da obra O IBAMA não detém competência para fiscalizar os custos indicados pelo empreendedor quando do momento das solicitações das Licenças, atendo-se a questões estritamente ambientais. Dessa forma, o. questionamento quanto ao aumento em 400% dos custos da obra deve ser repassado diretamente ao DER-RJ, pois este tem o dever legal de esclarecer os motivos pelos quais os cálculos tiveram que ser refeitos. Ordenamento territorial e desapropriações Em sua Recomendação o MPF questionou o fato de a última versão do PBA não apresentar o Programa de Ordenamento Territorial e sobre a falta de clareza, ao longo de todo o processo de licenciamento ambiental, quanto a questão da desapropriação e cadastramento das propriedades. O Programa de Ordenamento Territorial já havia sido aprovado por meio Parecer Técnico nº 136/2012/COTRA/DILIC/IBAMA. Ademais, a execução das ações nesse previstas está garantida, haja vista a inclusão. desse programa na Licença de Instalação. Quanto ao levantamento cadastral dos imóveis afetados, esse cadastramento foi previsto no âmbito do Programa de ordenamento territorial aprovado pelo IBAMA.

46 Recomendação I/2013 do MPF Indefinições quanto à gestão da estrada (incluindo as limitações dos tipos de veículos, as normas específicas de tráfego e as limitações de horário de operação) A forma pela qual a operação da estrada será gerenciada deve ser acordada entre o ICMBio e o DER/RJ, tendo em vista que envolve questões que vão além da competência do Ibama, previstas. principalmente no Plano de Manejo da Unidade de Conservação. Para tal finalidade foi prevista a elaboração do Programa de Operação da Rodovia (Controle e Gestão), o qual deverá ser aprovado pelo ICMBio anteriormente à operação da rodovia.

47 Recomendação I/2013 do MPF Interface com o Caminho do Ouro e do Patrimônio Arqueológico Em sua Recomendação o MPF expõe que não foi considerado adequadamente o estudo arqueológico prévio, o qual deveria ser avaliado antes do início das obras. Além disso, o referido documento questiona as medidas de mitigação e controle de proteção ao patrimônio Histórico e Cultural previstas no PBA. A avaliação do patrimônio histórico, cultural e arqueológico no processo de licenciamento ambiental compete ao IPHAN, conforme atribuição prevista originalmente na Lei nº 378, de 13 de janeiro de Por meio do Ofício/GAB/IPHAN-RJ nº 0769/12, o Instituto se manifestou favorável à emissão da Licença de Instalação para o empreendimento, tendo aprovado o projeto de valorização patrimonial do trecho de pavimentação, bem como as medidas de mitigação e controle dos impactos ao patrimônio cultural previstos no PBA.

48 Recomendação I/2013 do MPF Controladores eletrônicos de velocidade Em sua Recomendação o MPF argumentou que o IBAMA não se preocupou com a análise da pertinência dos controladores eletrônicos de velocidade sugeridos pelo PNSB em seu Parecer Técnico. Esses dispositivos teriam por objetivo principal reduzir os riscos de atropelamentos de fauna. Quanto ao assunto são realizadas as seguintes considerações: 1- Como já ressaltado, o referido Parecer jamais foi encaminhado ao IBAMA.. 2- O IBAMA aprovou a instalação de dois controladores eletrônicos de velocidade nos únicos locais que segundo o DER/RJ permitem aos motoristas trafegarem em velocidade acima da permitida. 3- Na visão do IBAMA, os demais dispositivos a serem implantados para a mitigação dos impactos sobre a fauna certamente ajudarão a reduzir os riscos de acidentes envolvendo a fauna (4 passagens de fauna aéreas, 7 passagens de fauna subterrâneas, 4 passagens de fauna especificamente projetadas para a espécie Blarinomys breviceps e cercas-guia). 4- Com base nos dados a serem obtidos por meio do monitoramento dos atropelamentos da fauna exigido pelo Ibama, será definida a necessidade ou não da implementação de medidas de mitigação adicionais.

49 Estudos e Documentos Técnicos Todos os estudos e programas ambientais apresentados pelo DER/RJ no decorrer do processo de licenciamento ambiental, bem como os Pareceres de Análise elaborados pelo IBAMA estão disponíveis no seguinte endereço eletrônico:

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