DIAGNÓSTICO DO LABORATÓRIO DE CONTABILIDADE NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS DO ESTADO DE SÃO PAULO

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1 DIAGNÓSTICO DO LABORATÓRIO DE CONTABILIDADE NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS DO ESTADO DE SÃO PAULO Resumo Esta pesquisa tem por finalidade trazer contribuições ao processo de ensino-aprendizagem de Ciências Contábeis a partir do estudo do laboratório de contabilidade. O objetivo da pesquisa que norteou o desenvolvimento deste estudo foi identificar a percepção dos coordenadores de cursos de graduação sobre o uso do laboratório como uma estratégia de ensino. A população considerada abrange os 120 cursos de graduação em Ciências Contábeis reconhecidos das instituições de ensino superior do Estado de São Paulo, listados no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Como instrumento de pesquisa utilizouse um questionário, previamente validado, elaborado em consonância com o problema, objetivos e fundamentação teórica. Os dados foram obtidos por ou pessoalmente, e dos 120 coordenadores contatados, obteve-se uma amostra de 48 respondentes (representando um retorno de 40%). Os resultados permitiram verificar a existência de laboratório de contabilidade, a nomenclatura utilizada e o uso exclusivo (ou não) do ambiente nos cursos. Adicionalmente, foram explorados aspectos sobre estrutura, relação aluno por microcomputador, metodologias de ensino e disciplinas técnicas que são conduzidas no laboratório, bem como o tempo de uso desse ambiente em relação à carga horária total do curso. O trabalho demonstra que os coordenadores reconhecem a importância do laboratório para integrar teoria e prática, constituindo-se uma estratégia que favorece o aprendizado prático por refletir a realidade das empresas, unindo à formação acadêmica as atividades profissionais. Palavras-chave: Contabilidade (Estudo e Ensino). Contabilidade. Laboratórios. 1 Introdução As Instituições de Ensino Superior (IES), ao oferecerem cursos de graduação nos mais variados ramos do conhecimento, devem proporcionar ambientes, conteúdos e condições adequados à formação profissional dos seus ingressantes, buscando unir a teoria aos conhecimentos práticos necessários ao exercício profissional. Ao longo da atividade docente, entretanto, verifica-se que nem sempre as IES conseguem cumprir adequadamente esse objetivo. Isso se evidencia especificamente no curso de graduação em Ciências Contábeis. Ao se referirem à insegurança em atuar profissionalmente, Marion (1983), Favarin (1994), Vasconcelos (1995), Meneghini (1996), Favarin (1997), Gomedi (2001), Silva (2001), Rollo e Pereira (2002) e Romanowsky e Beuren (2002) comentam que muitos alunos, após a conclusão do curso em Ciências Contábeis, não estão totalmente aptos ao bom desempenho de suas atividades. Isso se dá em decorrência de processos de ensino-aprendizagem que não sustentaram um desenvolvimento do raciocínio contábil efetivo. Isso acaba por refletir na dificuldade de atuar na área devido à carência de atividades práticas no período acadêmico, dentre outros fatores. Nesse contexto, destaca-se a importância do uso de ferramentas que permitam o desenvolvimento de atividades práticas pelos discentes ao longo do curso de graduação. É importante ressaltar, entretanto, que não se pretende, em nenhuma hipótese, sugerir a eliminação da teoria no cenário das ciências. Considera-se que ela é o fundamento para que o 1

2 desenvolvimento prático ocorra de forma coerente e consistente. Outrossim, busca-se um ambiente em que ocorra a sublimação da teoria em prática. Masetto (2003a) defende a utilização de outros ambientes diferentes da sala de aula convencional como necessários para estimular o discente ao aprendizado por reproduzirem, de certa forma, a realidade profissional. O laboratório de contabilidade surge como um espaço de possibilidades para que se processe a intensificação do aprendizado, permitindo que o discente realize a articulação de pontos teóricos e práticos, desenvolvendo a habilidade de transformar o conhecimento do conteúdo teórico em aplicação prática. Diante dessas considerações, emergiu a questão principal da pesquisa: qual a percepção dos coordenadores em relação à utilização do laboratório de contabilidade nos cursos de Ciências Contábeis do Estado de São Paulo? Em decorrência disso, o objetivo deste estudo foi o de conhecer a opinião dos coordenadores sobre o uso do laboratório de contabilidade como estratégia de ensino em cursos de graduação mencionados. A justificativa deste trabalho reside no fato de não existir, de acordo com o levantamento bibliográfico efetuado, pesquisas de campo que evidenciem como esse ambiente é utilizado na condição de instrumento de ensino-aprendizagem, identificando sua exclusividade (ou não), sua estrutura, quais disciplinas são conduzidas nesse ambiente, qual a carga horária total ministrada durante o curso no laboratório, quais são as metodologias de ensino mais utilizadas, bem como a importância do laboratório para o curso. A prática docente permite inferir que ainda existem deficiências no atual ensino da contabilidade, e muitos alunos estão se formando sem uma qualificação profissional adequada diante dos desafios advindos de um mundo cada vez mais integrado e competitivo. Assim, acredita-se que a realização deste trabalho se torne necessária, buscando apresentar sugestões que propiciem uma melhoria no processo de ensino-aprendizagem e, como conseqüência, uma melhor formação dos futuros profissionais. Adicionalmente, é interessante ressaltar a existência de trabalhos que apresentam o laboratório de contabilidade como uma estratégia de ensino necessária, útil e importante, que tem por objetivo a aplicação prática dos conteúdos teóricos (FAVARIN, 1994; FAVARIN, 2000; OLIVEIRA, 2001; ANDRADE, 2002 e HOFER, 2004). Em conseqüência, seu uso permite que o discente efetivamente tenha um aprendizado adequado durante o curso, justificando a realização de pesquisas que melhor caracterizem esse ambiente. 2 Laboratório como Ambiente de Ensino e Aprendizagem Com relação à utilização do laboratório no ensino, observa-se que para Borba (2002, p. 935) é tudo que serve como experiência ou aprendizado. Constitui-se um ambiente de aprendizagem, por meio de atividades práticas de alguns ramos do conhecimento. No âmbito do ensino e para efeito deste trabalho científico, entende-se que laboratório é o local em que se transforma o conhecimento teórico de alguma ciência em conhecimento prático. Esse ambiente propicia condições favoráveis para a interação e aplicação da prática do exercício profissional. 2.1 Ensino da contabilidade As IES são responsáveis pela formação de profissionais em diversas áreas do conhecimento. A Lei n. o (BRASIL, 1996), que dispõe sobre as diretrizes e bases da educação nacional, estabelece como uma das finalidades da Educação Superior, no Inciso II 2

3 do Artigo 43, formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Especificamente sobre as Ciências Contábeis, Koliver (1999, p. 27) comenta que o objetivo da educação superior em contabilidade deve ser o de formar contadores profissionais competentes, que possam contribuir efetivamente para a sociedade na qual exercem suas atividades e para a profissão da qual fazem parte. Torna-se evidente que uma das finalidades da educação superior é formar profissionais para serem inseridos nos diversos setores do mercado de trabalho, participando do desenvolvimento da sociedade. Porém, não se está referindo a formar um profissional pronto, e sim, formar um profissional apto à inserção por meio da aquisição de habilidades e competências necessárias para o desenvolvimento e crescimento na carreira do profissional da área contábil. Vasconcelos (1995, p. 65) apresenta um desafio em relação ao ensino da contabilidade, pois "os cursos de graduação em Ciências Contábeis [...] ressentem-se da falta de aplicação dos conhecimentos teóricos ministrados, levando os formandos a se retirarem dos bancos escolares sem uma noção profunda da aplicação do material estudado [...]". A insegurança apresentada por alunos ao se formarem revela uma lacuna no ensino, possivelmente pela ausência de estratégias que os conduzam a fazer uma conexão do conhecimento teórico com o conhecimento prático. Favarin (2000, p. 38), referindo-se à contabilidade, afirma que a falta de capacidade para aplicar os conhecimentos teóricos aprendidos durante o curso à realidade concreta das empresas dificulta a inserção dos profissionais recém-formados no mercado de trabalho. Meneghini (1996, p. 66) menciona que sem o devido preparo prático, o futuro profissional sente dificuldade na aplicação dos conhecimentos adquiridos, levando o recém- formado a se classificar como despreparado e incapacitado para o ingresso no mercado. Percebe-se que os trabalhos científicos citados revelam que existem deficiências no ensino da contabilidade e relacionam a incapacidade dos formandos à ausência da aplicação prática da contabilidade no curso de graduação, em função de seu ensino ter um enfoque muito teórico. Isso se revela na insatisfação com os conhecimentos adquiridos pelo egresso, levando-o a classificar a si próprio como despreparado para exercer a profissão. Essas pesquisas apontam para a carência de experiência prática, deficiência do desenvolvimento do ensino prático no curso de graduação e falta de capacidade para aplicar os conhecimentos teóricos. Para que o egresso tenha uma formação profissional apta para a inserção na área contábil, faz-se necessário estabelecer e utilizar meios que contribuam para que o processo de ensino-aprendizagem seja conduzido com uma adequada dosagem de conhecimentos teóricos e práticos Laboratório como ambiente para o ensino da contabilidade A utilização do laboratório de forma complementar às atividades conduzidas na sala de aula se apresenta como uma maneira apropriada para dirimir a distância entre a sala de aula e o mercado de trabalho, proporcionando uma oportunidade para os alunos conhecerem um pouco da prática da profissão para a qual estão se preparando. Nérici (1992, p. 132) apresenta, entre vários métodos e técnicas de ensino, o trabalho em laboratório, conceituando-o como "uma atividade que visa colocar o educando diante de 3

4 uma situação prática [...] visa, pois, conferir ao educando aquelas habilidades de que ele irá necessitar quando tiver de pôr em prática os conhecimentos de determinadas disciplinas [...]". Uma das maneiras de utilizar outros ambientes como estratégia de ensinoaprendizagem é complementando a sala de aula convencional com o laboratório, onde o aluno irá aprender fazendo e resolvendo problemas reais ou simulados. Desta forma, permitindo que o aluno esteja diante de atividades práticas, ocorre o fortalecimento da aprendizagem por meio da sua participação no entendimento da utilidade da teoria. Por vezes constata-se a deficiência do uso de estratégias de ensino que privilegiem atividades práticas. Masetto (2003b, p. 82), por exemplo, considera que raramente utiliza-se de laboratórios para se compreender a aplicação dos conceitos aprendidos nas aulas teóricas. Alguns trabalhos se referem à inexistência ou precariedade, e necessidade do ambiente de laboratório de contabilidade, como as pesquisas de Meneghini (1996) e Silva (2001). Percebese a deficiência e a necessidade de sua implantação para desenvolver a prática contábil, sendo relevante viabilizar o ensino prático com o uso do laboratório devidamente equipado e conduzido por professores adequadamente preparados. Esse ambiente é um espaço específico de ensino-aprendizagem que tem por finalidade transformar, para o aluno, o conhecimento teórico da contabilidade em conhecimento prático, auferindo os benefícios já mencionados. A primeira legislação que trata do tema laboratório de contabilidade é a Resolução n. o 3 do CFE (BRASIL, 1992), na categoria de conhecimentos ou atividades de formação complementar, em que se sugere a possibilidade da utilização do laboratório contábil como uma das estratégias para o cumprimento das atividades obrigatórias de natureza prática, visando desenvolver o conhecimento experimental da contabilidade. Tendo como base o exposto na resolução mencionada, uma forma adotada por muitas instituições foi a criação de uma disciplina de caráter essencialmente prático, normalmente referida como disciplina de Laboratório de Contabilidade. O próprio significado da nomenclatura dessa disciplina sugere o seu desenvolvimento no ambiente de laboratório. Atualmente, a existência dessa disciplina é reforçada pela Resolução CNE/CES n. o 10 (BRASIL, 2004) que valida no Artigo 5. o, Inciso III, a prática em laboratório de informática utilizando softwares atualizados para Contabilidade. Em razão disso, ocorreu uma alteração dos ambientes de laboratório contábil para laboratório de informática, embora tenha permanecido a importância da aplicação prática no ensino da contabilidade. Mesmo antes da Resolução n. o 3 (BRASIL, 1992), já se evidenciava a necessidade da utilização do laboratório, como expressa Marion (1983, p. 34): os alunos lamentam a ausência de um laboratório contábil na maioria das faculdades mas, sem dúvida, o grande problema evidenciado é a não-absorção de um raciocínio contábil, principal ferramenta para a prática contábil. Favarin (1994), em um trabalho que versa sobre didática aplicada ao ensino de contabilidade para os cursos superiores de Ciências Contábeis, indica que o laboratório de contabilidade é um instrumento fundamental ao ensino da disciplina de Contabilidade Geral por meio das metodologias de jogos de empresa e estudo de casos. Posteriormente, outra pesquisa de Favarin (2000) propõe uma contribuição ao ensino da contabilidade geral por meio de um simulador de transações, usando jogos de empresas, com a utilização de microcomputadores disponíveis no laboratório de pesquisas contábeis. Em ambos os trabalhos, o uso do laboratório, juntamente com a metodologia de jogos de empresa, é indicado como eficiente ao permitir o aprendizado da disciplina de Contabilidade Geral. Possibilita, assim, uma interação entre a compreensão teórica e a prática. Evidenciando-se, desta forma, a necessidade de levar o discente a desenvolver o raciocínio 4

5 contábil como imprescindível para a sua aprendizagem. Para alcançar esse objetivo, é necessário o uso de metodologias em que o aluno seja também um sujeito ativo no processo, integrando teoria e prática. Nessa linha de pensamento, os trabalhos de Favarin (1994), Vasconcelos (1995), Braga e Bertoni (2001), Oliveira (2001), Faria e Menezes (2004), Marion e Rezende (2004), Peleias e Petrucci (2004) e Petrucci e Batiston (2006) se referem ao uso do laboratório como útil para o ensino da contabilidade, contribuindo para melhor formação profissional. Oliveira (2001) e Vasconcelos (2000) salientam que para o sucesso do uso dessa estratégia é necessária a participação intensa do professor, que deve ter um amplo domínio de experiência prática profissional e habilidade de gerência de projetos, bem como ser capaz de administrar as tarefas propostas aos alunos. E advertem, quanto à necessidade de se usarem técnicas modernas, de forma a evitar que o aluno absorva procedimentos e rotinas obsoletos. Outro aspecto importante a ser observado é a legislação em vigor, relacionada à folha de pagamento, apuração de impostos, entre outros. Peleias e Petrucci (2004) acreditam que o uso do laboratório, de fato, proporciona ao aluno a oportunidade da prática dos conhecimentos adquiridos no curso, possibilitando a execução de tarefas rotineiras do contador, por meio das movimentações normais dentro de um ou vários exercícios sociais, que contribuirão para a assimilação da visão sistêmica da contabilidade. Verifica-se que as disciplinas que se utilizam desse ambiente são aquelas com enfoque prioritariamente prático. Normalmente ocorre a existência de uma disciplina intitulada Laboratório de Contabilidade, embora cada IES tenha a liberdade para usar a nomenclatura e carga horária que melhor lhe convier. No entanto, esse ambiente pode ser utilizado para a condução de disciplinas técnicas que também possuam algum enfoque prático. Algumas pesquisas identificam que o ambiente de laboratório de contabilidade pode ser usado para conduzir parcialmente as atividades da disciplina de Contabilidade Geral ou Introdutória. Por exemplo, Favarin (1994) utilizou o laboratório de contabilidade para o desenvolvimento do aspecto prático da disciplina de Contabilidade Geral. Marion (2001) concorda que a disciplina de Contabilidade Geral pode ter a sua parte prática desenvolvida num laboratório contábil, com a utilização de metodologias e softwares adequados. Marion (2001, p. 54) também salienta que o laboratório deverá ser usado para praticamente todos os pontos. E acrescenta que cada conceito pode ser levado para a prática no laboratório contábil. Marion (2001, p. 132), ainda se referindo às aulas práticas, afirma: uma das formas sugeridas é uma parte do curso ser desenvolvida no laboratório contábil, utilizando o processo eletrônico. Toda disciplina contábil poderá ser alvo do laboratório. A implantação efetiva e a utilização freqüente do laboratório de contabilidade no decorrer de algumas disciplinas contábeis no curso de graduação em Ciências Contábeis pode contribuir com a aquisição de elementos diferenciais na formação integral do discente, auxiliando no desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem. Torna-se possível relacionar a teoria e a prática, permitindo ao aluno compreender a dinâmica contábil. O laboratório de contabilidade pode ser usado por várias disciplinas técnicas do curso de graduação em Ciências Contábeis. Procedendo desta forma, esse ambiente seria bastante utilizado pelo curso, o que justificaria a sua exclusividade como um local específico para o ensino prático da contabilidade, e não um laboratório de informática, comum para vários cursos e constituído no formato tradicional, com mesas e microcomputadores em fileiras, para a realização de outras atividades. 5

6 É sempre importante ressaltar que, embora seja válida a utilização do ambiente de laboratório de contabilidade para a contribuição no processo de ensino-aprendizagem, é necessário que sejam utilizadas metodologias ou estratégias que conduzam os alunos à aprendizagem. Desenvolvendo essa linha de raciocínio, várias estratégias de ensino visam retratar alguns fatos da realidade, em que os alunos se tornam agentes ativos, vivenciando situações simuladas que os coloquem a par das circunstâncias reais. Por exemplo, a conjunção da utilização das estratégias de ensino jogos de empresas e ambiente de laboratório é apresentada por Marion e Rezende (2004) e Petrucci e Batiston (2006) como favoráveis por proporcionar aos discentes a vivência prática da contabilidade, conectando teoria a prática. E Meneghini (1996, p. 28) afirma que o estudo de casos e os jogos de empresas são métodos que poderão ser utilizados na simulação prática dentro das aulas de contabilidade. O estudo de casos e os jogos de empresas são instrumentos eficientes para o aprendizado da contabilidade no ambiente de laboratório, tendo como objetivo simular situações da vida real do ambiente de negócios. Esses métodos permitem que os alunos atuem como sujeitos ativos, participando das atividades propostas e desenvolvendo o entendimento do aspecto prático da disciplina e as conexões entre o mundo acadêmico e o profissional. O conhecimento adquirido no curso de graduação deve contribuir de forma relevante para o desenvolvimento do egresso. Caso a abordagem seja estritamente teórica, provavelmente fortalecerá a insegurança com relação ao exercício da profissão, considerando a dificuldade dos discentes em transportar a teoria para a prática. Portanto, destaca-se a importância da aplicação prática no curso por meio do funcionamento do laboratório, em que os alunos exercerão, de forma mais abrangente, a teoria aprendida na sala de aula. A relevância de um ambiente adequado em que se processe o aprendizado prático se constitui uma necessidade no ensino atual para a formação do profissional contador, o que de fato ratifica a importância do laboratório. 3 Metodologia da Pesquisa A pesquisa foi desenvolvida nos anos de 2006 e 2007, tendo sido iniciada a partir de uma pesquisa bibliográfica sobre o tema laboratório de contabilidade. Para isso, periódicos e anais de eventos da área contábil e a legislação do ensino de Ciências Contábeis foram utilizados como referências principais. Adicionalmente, foram consultados livros, dissertações e teses sobre contabilidade e educação. Essa revisão permitiu a elaboração do instrumento de pesquisa utilizado na pesquisa de campo para coleta de dados dos coordenadores de cursos. Esta pesquisa pode ser classificada como exploratória e descritiva (quanto aos seus objetivos) e bibliográfica, documental e de campo (quanto aos seus procedimentos); Conforme consulta ao site do cadastro das Instituições de Educação Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), no ano de 2006 existiam no Brasil, em todas as unidades da Federação, 874 cursos de graduação em Ciências Contábeis. O Estado de São Paulo, com 196 cursos, representa 22,42% desse total, sendo o estado da Federação com a maior quantidade de cursos em Ciências Contábeis. Dentre os 196 cursos disponíveis no Estado de São Paulo, constatou-se que 120 estavam devidamente reconhecidos, e 76 estavam autorizados a funcionar pelo Ministério da Educação. A população desta pesquisa abrange os 120 cursos de graduação em Ciências Contábeis do Estado de São Paulo devidamente registrados e já reconhecidos pelo Ministério da Educação, e a amostra contempla os 48 cursos representando um retorno de 40% dos questionários respondidos. O instrumento de pesquisa, constituído por um questionário 6

7 previamente validado por meio de um pré-teste, foi enviado para os coordenadores dos cursos de graduação em Ciências Contábeis dos cursos previamente selecionados. 4 Resultados e Análise da Pesquisa Este item tem por finalidade descrever e analisar as condições da utilização do ambiente de laboratório de contabilidade nas IES do Estado de São Paulo, com base nos dados e informações coletados pelo questionário. Com relação à existência de um ambiente físico para o ensino prático da contabilidade, a pesquisa apresenta que sete IES, ou seja, 14,58% não possuem um local específico para esse fim, com exceção do espaço de sala de aula. Por outro lado, identificouse também que 41 IES, representando 85,42%, têm um ambiente em que é desenvolvido o ensino prático no laboratório. Essa abordagem é coerente com a necessidade da utilização de novos espaços para que a aprendizagem seja mais significativa e próxima das atividades profissionais, contribuindo na conjugação teoria e prática. A existência de outros ambientes, como, por exemplo, o laboratório, é apresentada na revisão de literatura por Masetto (2003a) como necessária para dinamizar as aulas, em que o aluno atue como um sujeito ativo no processo de ensinoaprendizagem. A inserção de novos ambientes torna o discente mais próximo de situações concretas da realidade profissional, mesmo que isso ocorra de forma simulada. A pesquisa apresenta que 85,42% das IES fazem uso de outro ambiente físico para o ensino prático da contabilidade além da sala de aula. A partir desse levantamento inicial, foram consideradas somente as 41 IES que manifestaram possuir tal espaço de ensino e aprendizagem, as quais foram avaliadas sobre outras questões referentes ao uso do laboratório de contabilidade 4.1 Cursos que utilizam o ambiente de laboratório No que se refere à nomenclatura do ambiente profissional das 41 IES, as terminologias laboratório de informática (43,90%) e laboratório de contabilidade (39,02%) são as mais utilizadas pelas IES para identificar o ambiente físico utilizado no ensino prático da contabilidade. As nomenclaturas Laboratório Contábil; Centro de Desenvolvimento Contábil; Escritório Modelo; Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão em Contabilidade e Núcleo de Pesquisas em Contabilidade, embora utilizadas de maneira restrita, enfocam pelo título um ambiente mais específico da área contábil, da mesma forma que o laboratório de contabilidade. Nesta pesquisa, as nomenclaturas laboratório de contabilidade e laboratório contábil são utilizadas por 19 cursos, ou seja, 46,34% dos 41 cursos que têm um ambiente físico para o ensino da contabilidade. Esse espaço físico está identificado nesta pesquisa pela nomenclatura ambiente de laboratório com a finalidade de facilitar a apresentação e análise dos resultados, considerando que cada IES usa uma identificação própria. No que tange à questão de ser ou não ser o ambiente de laboratório de uso exclusivo do curso de graduação em Ciências Contábeis, constatou-se que em dez IES (24,39%) esse local é um ambiente de uso exclusivo. Nas outras 31 IES (75,61%) esse ambiente não é de uso privativo do curso. As razões apresentadas nesta pesquisa para esse ambiente não ser de uso exclusivo do curso de Ciências Contábeis foram as seguintes: ambiente utilizado por outros cursos (23 cursos), custos altos (cinco cursos) e não apresentaram razão (três cursos). 7

8 Outra questão observada é que esse ambiente não precisa ser de uso exclusivo do curso de Ciências Contábeis, mas sim para o ensino da contabilidade para outros cursos de graduação. Assim, o fato de ser um ambiente comum dos cursos para o ensino da contabilidade contribui para a realização de intercâmbio de aulas, promovendo a interdisciplinaridade e constituindo-se em um ambiente prático de contabilidade com a utilização de softwares exclusivos para esse fim, objetivando também alavancar projetos de pesquisa e extensão. Com a finalidade de conhecer a percepção pessoal desses coordenadores com relação a este assunto, elaborou-se a seguinte questão: qual a sua opinião sobre a necessidade de o ambiente de laboratório de contabilidade ser de uso exclusivo para o ensino da contabilidade? Na apreciação das respostas dos 41 coordenadores, 23 afirmaram serem a favor, 15 afirmaram não serem a favor e três não responderam. Daqueles 31 cursos de Ciências Contábeis que não têm o ambiente de laboratório de uso exclusivo, 15 coordenadores ratificam a sua opinião sobre a não-exclusividade, 13 apontam afirmativamente para a necessidade de que o ambiente de laboratório seja de uso exclusivo do curso e três não se posicionaram. Quanto às razões apresentadas na análise dos 15 coordenadores para a nãoexclusividade, destacam-se: a) o importante é o ensino da contabilidade, e não a exclusividade do ambiente; b) o curso não utiliza o laboratório de forma integral, o que tornaria o ambiente ocioso pelo fato de o curso de Ciências Contábeis ser normalmente oferecido no período noturno; c) é possível conciliar com outros cursos, compartilhando os recursos e promovendo a utilização da sua capacidade, evitando, desta forma, a ociosidade; d) que o ambiente ofereça as condições necessárias, como, por exemplo, uma estrutura adequada para o ensino; e) o custo do laboratório é muito alto para a IES destinar seu uso somente ao curso. Observa-se que 13 coordenadores, mesmo não tendo em seu curso o ambiente de laboratório de uso exclusivo, posicionaram-se em relação a essa prática, afirmando: a) o laboratório estaria à disposição do curso para qualquer atividade, como, por exemplo, um núcleo de pesquisas da área contábil; b) promove um ambiente mais realista para a prática contábil; é fácil a utilização de materiais, como, por exemplo, aqueles específicos do curso; c) é um ponto de destaque que dificulta a exclusividade, pois é um investimento muito alto, existindo a necessidade de recursos disponíveis, de uma boa condição financeira, ou seja, constituir esse ambiente só para o curso tem um custo muito alto. Dentre os dez cursos em que o ambiente é de uso exclusivo, um coordenador assegurou que não entende que exista a necessidade de ser ele de uso exclusivo para o curso de contabilidade. Pare ele, o importante é garantir o uso do laboratório no ensino da contabilidade. Já nove coordenadores asseguraram que apóiam a exclusividade ao afirmarem: a) é essencial porque mostra a importância do curso; b) o aluno pode desenvolver melhor a prática contábil conectada com o mercado, obtendo uma visão sistêmica da empresa; c) há oportunidade de vivenciar a prática contábil no curso de graduação; d) a facilidade do uso de um ambiente específico contribui porque proporciona um ambiente adequado para o desenvolvimento de estudos contábeis; e) e colabora na interação entre docentes e discentes. Com respeito à estrutura do ambiente de laboratório, a pesquisa identificou os seguintes elementos: móveis e utensílios 90,24% têm lousa e giz ou marcador para quadro branco, 82,93% têm mesas e cadeiras e somente 34,15% têm armários; equipamentos todos os laboratórios estão equipados com microcomputadores e 58,54% têm videoprojetor. Os microcomputadores são essenciais para o funcionamento do laboratório e o videoprojetor auxilia nas explicações fornecidas pelo professor, no sentido de conduzir a apresentação das atividades ou de dirimir algumas dúvidas. 8

9 Quanto à literatura, esse item favorece no sentido de apoiar o discente no que se refere à pesquisa e consulta para a condução das atividades propostas pelo docente. Considerando que no ambiente profissional real de trabalho o contador deve consultar materiais de apoio, o laboratório contribui no sentido de estimular essa prática durante o curso de graduação. Nesta pesquisa, ressalta-se que 46,34% dos cursos têm disponível em laboratório periódicos da área contábil, e apenas 31,71% têm banco de arquivos de anais de eventos da área contábil. Observa-se, ainda, que 53,66% dos cursos fazem assinatura do Boletim IOB, mapas fiscais contábeis ou outros similares, o que auxilia na consulta de assuntos pertinentes ao desenvolvimento da prática no laboratório. Considerando que o ambiente de laboratório pode ser também um local que promove estudos em contabilidade, pesquisa e extensão, seria produtivo que o curso assinasse uma ampla diversidade de periódicos, possuísse um banco de arquivo de anais dos diversos eventos da área contábil, assinasse publicações técnicas e tivesse os regulamentos dos principais impostos. Nesse sentido, o ambiente de laboratório não seria somente um local de prática contábil, mas também de pesquisa. Procurou-se conhecer a perspectiva do coordenador de curso sobre qual deveria ser a estrutura adequada do ambiente de laboratório para o ensino da contabilidade. Nessa questão, dos 41 coordenadores somente 18 responderam. Entre os respondentes, 14 concordaram que a estrutura apresentada anteriormente é adequada. Outras respostas favorecem a otimização do ambiente apresentando outros recursos, como quadro branco, ar condicionado, scanner, impressora e mesas redondas para o trabalho em grupo, e livros técnicos sobre prática contábil. Mencionou-se, também, a necessidade de programas de contabilidade, ou seja, softwares específicos de contabilidade com o uso de equipamentos atualizados e acesso à Internet. Considerando que o ensino ocorre não somente por meio de estratégias, mas também por um conjunto de condições e recursos favoráveis à aprendizagem, essa estrutura visa atender à necessidade dos discentes e docentes no que tange ao desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem, em que o aluno vivencie a prática contábil e o professor atue como um facilitador, supervisionando e orientando as atividades propostas. Referindo-se à disponibilidade de alunos por microcomputador no ensino prático da contabilidade no ambiente de laboratório, verificou-se que em 18 cursos a relação é de um aluno por micro, em 19 cursos é de dois alunos por micro, e em quatro cursos é de três alunos por micro. Elaborou-se uma questão objetivando saber, na percepção do coordenador, qual seria a melhor relação aluno por microcomputador. Os resultados indicam que 23 coordenadores acreditam que a situação ideal é a relação de um aluno por micro, dez apontam a relação de dois alunos por micro como bastante favorável, cinco afirmaram um ou dois alunos por micro, e três não responderam à questão. Nenhum coordenador apontou a relação de três alunos por micro como apropriada. Cinco coordenadores destacaram que até dois alunos por microcomputador é uma situação bastante útil, por gerar oportunidade de troca de idéias e discussão entre os alunos envolvidos, promovendo, assim, a interatividade. Um dos coordenadores considerou que o trabalho desenvolvido em grupo tem resultados satisfatórios, podendo equilibrar a experiência de um aluno que já possui mais conhecimento com outro que o possui menos. Verificando a matriz curricular das IES, observou-se a existência de pelo menos uma disciplina de caráter essencialmente prático, com exceção das atividades complementares, do estágio, e do trabalho de conclusão de curso, previstos na Resolução CNE/CES n. o 10 (BRASIL, 2004), nos conteúdos de formação teórico-prática. Nota-se que essa Resolução não 9

10 determina que os cursos tenham uma disciplina com o enfoque prioritariamente prático, mas sim que seja desenvolvida a prática em laboratório de informática utilizando softwares atualizados para contabilidade. Ressalta-se que essa menção se destina ao ambiente, e não à disciplina. O surgimento dessa disciplina prática ocorreu por meio da Resolução n. o 3 (BRASIL, 1992), na tentativa de suprir a possibilidade de utilização do laboratório contábil, que também se referia ao ambiente, e não à disciplina. A pesquisa revelou que em 16 cursos (39,02%) existe uma disciplina, em 21 cursos (51,22%) existe mais de uma e em quatro cursos (9,76%) não existe nenhuma disciplina de caráter essencialmente prático na matriz curricular. Desses quatro cursos, em três deles não foi possível analisar os dados por inconsistência das respostas, e um curso utiliza o ambiente de laboratório nas disciplinas de Contabilidade Básica, Contabilidade Avançada, Contabilidade e Análise de Custos. Com relação à denominação dessas disciplinas com enfoque prático, dos 37 cursos (16 que possuem uma disciplina mais os 21 que têm mais de uma disciplina) verificou-se que as três nomenclaturas mais utilizadas são Laboratório Contábil (em 15 cursos), Prática de Sistemas Contábeis (em 12 cursos) e Prática Contábil (em sete cursos). Uma das lacunas do ensino da contabilidade é a falta de preparo apresentado pelos formandos com relação ao ingresso no mercado de trabalho. As pesquisas apresentadas (FAVARIN, 1994; VASCONCELOS, 1995; MENEGHINI, 1996; SILVA, 2001 e ROLLO e PEREIRA, 2002) demonstram que isso ocorre por deficiência do ensino prático em função de a abordagem do ensino ter sido extremamente teórica. Considera-se adequado que as disciplinas que apresentem alguma abordagem de conhecimentos de conteúdo prático tenham suas atividades conduzidas no ambiente de laboratório. Neste trabalho, com relação às disciplinas técnicas que são conduzidas no laboratório, dos 41 cursos verificou-se em 38 deles que as quatro disciplinas técnicas que mais utilizam o laboratório são Análise das Demonstrações Contábeis (31,58%), Auditoria (26,32%), Contabilidade Básica e Contabilidade e Análise de Custos (ambas 23,68%), sendo conduzidas de forma teórica na sala de aula, e de forma prática no laboratório. O laboratório também é utilizado pelas disciplinas de Contabilidade Intermediária e Controladoria (18,42%), Contabilidade Gerencial (15,79%) e Contabilidade Avançada (13,16%). Observa-se que todas essas disciplinas mencionadas são classificadas como aquelas que possuem algum aspecto em que a abordagem dos conteúdos é de cunho prático. Embora a disciplina de Contabilidade Básica seja classificada como de cunho teórico (HERNANDES, PELEIAS e BARBALHO, 2006), verificou-se nesta pesquisa que essa disciplina é conduzida por 23,68% dos cursos no laboratório. Essa prática é defendida por Favarin (1994) e Favarin (2000), que desenvolveram pesquisas concordando que parte da carga horária da disciplina de Contabilidade Básica seja conduzida no ambiente de laboratório. Buscou-se conhecer a participação percentual das disciplinas essencialmente práticas e das disciplinas técnicas que são conduzidas no laboratório em relação ao total de horas do curso de Ciências Contábeis. Isso foi feito com a finalidade de conhecer quanto tempo é utilizado pelo ambiente de laboratório por essas disciplinas na graduação. Observa-se que tanto a carga horária total das disciplinas (que utilizam o laboratório) como a carga horária total do curso são variadas. No entanto, o percentual de participação mínimo encontrado na pesquisa é somente de 1,11%, e o percentual máximo é de 18,13% da carga horária utilizada para a aplicação dos conhecimentos no ambiente de laboratório. Para se ter uma percepção melhor d os dados apresentados, classificou-se o percentual de participação das disciplinas práticas em intervalos, ilustrado no Gráfico 1. 10

11 15,01% até 20% 3 Intervalos 10,01% até 15% 5,01% até 10% 6 8 0% até 5% Quantidade de Custos Gráfico 1 Tempo de uso do laboratório em relação à carga horária total do curso. Observa-se que a concentração da carga horária das disciplinas que utilizam o laboratório se encontra no intervalo de até 5% em relação à carga horária total do curso (englobando 21 cursos). A faixa de 15,01% até 20% se refere somente a três cursos. Considerando como necessária a integração teoria-prática no ensino da contabilidade para que o discente obtenha o desenvolvimento do raciocínio contábil de forma sistêmica, pode-se inferir que o percentual destinado à aplicação prática no ambiente de laboratório é ainda elementar, o que justifica a não-exclusividade do laboratório para o curso de Ciências Contábeis apontada anteriormente por 75,61% dos 41 cursos. A dificuldade demonstrada por muitos discentes de realizarem a conexão teoria-prática pode ser diminuída pela inserção, no curso, de atividades práticas conduzidas no laboratório. Entretanto, somente o acréscimo de aulas práticas não é suficiente para resolver esse problema. É necessário buscar um equilíbrio de conteúdos teóricos e práticos, que contribuirá para a formação do aluno, conforme afirma Favarin (1997). Considerando-se os resultados apresentados, verifica-se que esse equilíbrio não ocorre em relação à utilização do laboratório. Para adequar teoria e prática do ensino da contabilidade pelas disciplinas práticas e técnicas do curso, buscou-se conhecer a percepção do coordenador em relação à proporção entre a utilização da sala de aula e do ambiente de laboratório. Dos 41 coordenadores, 37 responderam. Verificou-se que nesse grupo, 14 coordenadores (37,83%) têm a opinião de que a relação mais apropriada seria de 50% teoria (sala de aula) e 50% prática (laboratório). Três coordenadores opinaram que na proporção entre teoria e prática se deve priorizar mais prática do que teoria, e quanto maior a utilização do laboratório melhor. Apenas um coordenador se posicionou a favor de um ensino totalmente no laboratório. Como já mencionado, Favarin (1997) afirma que o acréscimo de aulas práticas não resolverá o problema de formação. É a dosagem equilibrada de conteúdos teóricos e práticos que contribuirá para a atuação profissional. Embora na literatura seja possível verificar o valor dado ao uso do ambiente de laboratório no processo de ensino-aprendizagem, os resultados obtidos indicam que a participação percentual da carga horária utilizada neste local é ainda incipiente. Isso indica que realmente a sala de aula ainda é o local mais utilizado para o ensino da contabilidade, sob o aspecto teórico e prático. Com relação às estratégias de ensino ou metodologias utilizadas no ambiente de laboratório, verificou-se dentre os 41 cursos (que têm um ambiente para o ensino prático) que individualmente as mais indicadas são: em 26 cursos (63,41%) o uso do estudo de caso, 11

12 em 25 cursos (60,98%) os trabalhos em grupo, 17 cursos (41,46%) empregam os jogos de empresas e nove cursos (21,95%) utilizam outras formas de estratégias, conforme apresentado no Gráfico 2. Estudo de caso Trabalhos em grupos Jogos de empresas Outras Quantidade de Cursos Gráfico 2 Estratégias de ensino utilizadas no ambiente de laboratório. Com relação à diversificação dos métodos de ensino das atividades conduzidas no laboratório, observou-se nas respostas dos 41 coordenadores que nove cursos variam os métodos de ensino entre estudo de casos, jogos de empresas e trabalhos em grupos; três cursos alteram entre estudo de casos e jogos de empresas; oito cursos entre estudo de casos e trabalhos em grupos; três cursos entre jogos de empresas e trabalhos em grupos e três cursos entre trabalhos em grupo e trabalho individual. Nesta pesquisa, observou-se, com relação ao uso do laboratório, que 26 cursos variam suas formas de conduzir as práticas contábeis, ao contrário dos demais 15 cursos, os quais utilizam somente um método de ensino para dirigir as atividades no laboratório. As outras formas de ensino utilizadas no laboratório são: em três cursos (7,32%) trabalho individual, em dois cursos (4,88%) constituição de empresas, em dois cursos (4,88%) utilização de softwares, em um curso (2,44%) planilhas de simulação contábeis e em um curso (2,44%) prática contábil por meio de trabalhos simulados. A Resolução CNE/CES n. o 10 (BRASIL, 2004), no Artigo 7. o, 1.º, permite que o estágio curricular supervisionado seja realizado no ambiente de laboratório da IES, desde que relacione os aspectos das práticas contábeis com regulamentação própria e aprovada pelo conselho superior acadêmico competente. A pesquisa procurou conhecer se de fato o laboratório é utilizado para a realização do estágio. Verificou-se que essa prática é comum em 15 cursos (36,59%), e em 26 (63,41%) o estágio não é realizado nesse ambiente. Dos 15 cursos, em que se tem como prática comum o cumprimento do estágio no laboratório, dois não apresentaram razões e 13 afirmaram que o estágio é realizado nesse ambiente pelas seguintes razões: é uma opção concedida pela IES para os alunos interessados; existe uma boa procura em função da facilidade da realização do estágio concedida aos alunos que não trabalham na área ou não possuem vínculo empregatício; e o laboratório tem por essência desenvolver atividades práticas do curso e tem os recursos necessários para a concretização do estágio, desenvolvendo a solução de problemas reais ou simuladores. Desses 15 cursos, 13 estão localizados no interior do Estado de São Paulo e, em função da 12

13 necessidade e dificuldade para a realização do estágio, o laboratório apresenta-se como uma opção de oferecer aos discentes uma oportunidade para o cumprimento desse requisito. A revisão de literatura indica a necessidade de integração teoria-prática e aponta o laboratório como alternativa de aplicar o conhecimento teórico absorvido na sala de aula por meio de situações que retratem a realidade empresarial com atividades práticas que enfatizem as resoluções de problemas. 5 Considerações Finais Considera-se necessário que os cursos de Ciências Contábeis utilizem estratégias de ensino que associem os conceitos e aspectos teóricos com a prática profissional, dinamizando o processo de aprendizagem para que melhores resultados sejam obtidos. Desta forma, o ambiente de laboratório apresenta-se como uma maneira de se conduzirem atividades mais próximas à realidade profissional. Isso contribui para que o aluno construa o raciocínio contábil necessário à sua inserção no mercado de trabalho. A busca pela melhoria das condições de aprendizagem deve ser uma constante. É mister incluir estratégias que favoreçam e incentivem a participação ativa do aluno no processo de aprendizagem. O professor, nessa abordagem, atua não somente transmitindo conteúdos, mas também como um facilitador, exercendo o papel de condutor do processo de ensino-aprendizagem. Conforme verificado na pesquisa, existem divergências por parte de coordenadores com relação à exclusividade do ambiente de laboratório para o ensino da contabilidade. Devido a fatores como custo alto, e por ser esse local utilizado por outros cursos de graduação para outras finalidades, conclui-se que não existe a razão para a sua exclusividade, o que poderia levar a uma possível ociosidade do ambiente. Por outro lado, um local exclusivo é relevante porque mostra a importância do curso e pela facilidade do seu uso e de materiais didáticos, permitindo que seja utilizado como um ambiente adequado para o desenvolvimento de estudos contábeis. A participação percentual da carga horária das disciplinas conduzidas no laboratório em relação à carga horária total do curso se apresenta de forma reduzida. Valores considerados mais significativos foram encontrados em três cursos com um intervalo percentual entre 15,01% e 20%. Os demais cursos apresentaram índices abaixo de 15%, com uma concentração de 21 cursos no intervalo de até 5%. Esse fato demonstra a principal razão pela qual o ambiente de laboratório não é de uso exclusivo do curso de Ciências Contábeis, pois é um ambiente pouco utilizado pelo curso para a realização de atividades práticas. Isso mostra que a sala de aula ainda é o local mais utilizado para o ensino da contabilidade, tanto sob o enfoque teórico quanto prático. A questão da ociosidade do ambiente de laboratório pode ser resolvida se os cursos utilizarem o laboratório desde o início, adequando a sua utilização às disciplinas que efetivamente abordem aspectos práticos que possam ser ministrados no laboratório. Desta maneira, a teoria seria ministrada na sala de aula, e a aplicação prática seria conduzida no ambiente de laboratório. Um número maior de disciplinas técnicas, a realização de estágios supervisionados e o desenvolvimento de pesquisas, poderiam justificar a exclusividade do laboratório para o ensino da contabilidade. É importante observar, no entanto, que o laboratório não deve ter seu uso indiscriminado, com enfoque na prática de processos de escrituração, priorizando as questões operacionais. A teoria e os conceitos são de fundamental importância para a construção e 13

14 difusão da ciência. O aspecto da metodologia de ensino é fundamental, sendo um fator imprescindível para que se tenha um aprendizado adequado no laboratório de contabilidade. 6 Referências ANDRADE, Cacilda Soares de. O ensino de contabilidade introdutória nas universidades públicas do Brasil f. Dissertação (Mestrado em Controladoria e Contabilidade) Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo USP, São Paulo, BORBA, Francisco S. Dicionário de usos do português do Brasil. São Paulo: Ática, BRAGA, Marcio Ramalho; BERTONI, Marilene. Projeto de implantação de laboratório de contabilidade. In: FÓRUM NACIONAL DE PROFESSORES DE CONTABILIDADE, 2., 2001, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro, CD-ROM. BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em: < Acesso em: 30 maio Ministério da Educação. Conselho Federal de Educação. Resolução n. 03, de 05 de outubro de Estabelece os mínimos de conteúdo e duração dos cursos de graduação em Ciências Contábeis. Diário Oficial da União, Brasília, DF, p , seção 1, 20 out Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CES n. 10, de 16 de dezembro de Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de graduação em Ciências Contábeis, bacharelado, e dá outras providências. Disponível em: < >. Acesso em: 22 maio FARIA, Ana Cristina de; MENEZES, Joimar de Castro. Um novo instrumento de ensinoaprendizagem: o laboratório-empresa: o caso da universidade São Judas Tadeu. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CONTABILIDADE, 17., 2004, Santos. Anais... Brasília: Conselho Federal de Contabilidade, CD-ROM. FAVARIN, Antonio Marcos. Uma contribuição à modelagem de simulador de transações aplicado ao ensino da contabilidade geral f. Tese (Doutorado em Controladoria e Contabilidade) Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo USP, São Paulo, Didática aplicada ao ensino da contabilidade em nível de 3º grau f. Dissertação (Mestrado em Ciências Contábeis e Atuariais) Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC/SP, São Paulo, FAVARIN, Terezinha da Conceição Vitti. Ciências contábeis em nível superior: um estudo sobre a formação profissional f. Dissertação (Mestrado em Educação) Pontifícia Universidade Católica de Campinas PUCCAMP, Campinas, GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, GOMEDI, Edgar Antonio. Relação entre a teoria e a prática na contabilidade contemporânea f. Dissertação (Mestrado em Contabilidade e Controladoria) Universidade Norte do Paraná UNOPAR, Londrina, PR, HERNANDES, Danieli Cristina Ramos; PELEIAS, Ivam Ricardo; BARBALHO, Valdir Ferreira. O professor de contabilidade: habilidades e competências. IN: PELEIAS, Ivam Ricardo (org.). Didática do ensino da contabilidade: aplicável a outros cursos superiores. São Paulo: Saraiva, p HOFER, Elza. Ensino da contabilidade introdutória nos cursos de Ciências Contábeis das universidades estaduais do Paraná: um estudo exploratório f. Dissertação (Mestrado em Controladoria e Contabilidade Estratégica) Centro Universitário Álvares Penteado UNIFECAP, São Paulo, INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. [2006]. Disponível em: < Acesso em 06 jan

15 KOLIVER, Olivio. As diretrizes curriculares e a formação dos contadores. Revista Brasileira de Contabilidade, Brasília, v. 28, n. 119, p , set./out MARION, José Carlos. O ensino da contabilidade. 2. ed. São Paulo: Atlas, Metodologia do ensino da contabilidade. Revista Brasileira de Contabilidade, Rio de Janeiro, v. 13, n. 44, p , jan./mar ; REZENDE, Paula Andréa de Oliveira e Silva. Métodos didáticos pedagógicos aplicados ao ensino da contabilidade nos cursos de Ciências Contábeis. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CONTABILIDADE, 17., 2004, Santos. Anais... Brasília: Conselho Federal de Contabilidade, CD-ROM. MASETTO, Marcos Tarciso. Competência pedagógica do professor universitário. São Paulo: Summus, 2003a.. Docência universitária: repensando a aula. In: TEODORO, Antônio; VASCONCELOS, Maria Lucia (Org.). Ensinar e aprender no ensino superior: por uma epistemologia da curiosidade na formação universitária. São Paulo: Mackenzie; Cortez, 2003b. p MENEGHINI, Eduardo. Ciências contábeis, qualidade de ensino, currículo e metodologia f. Dissertação (Mestrado em Educação) Universidade de São Francisco USF, Bragança Paulista, NÉRICI, Imídeo Giuseppe. Metodologia do ensino: uma introdução. 4. ed. São Paulo: Atlas, OLIVEIRA, Luís Roberto. Metodologias alternativas para a formação de contabilistas: experiências de ensino-aprendizagem em laboratório Contábil f. Dissertação (Mestrado em Ciências Financeiras e Contábeis) Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC/SP, São Paulo, PELEIAS, Ivam Ricardo; PETRUCCI, Valéria B. Cavalcanti. As estratégias de ensino aplicáveis às ciências contábeis: uma proposta de reavaliação. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CONTABILIDADE, 17., 2004, Santos. Anais... Brasília: Conselho Federal de Contabilidade, CD-ROM. PETRUCCI, Valéria Bezerra Cavalcanti; BATISTON, Renato Reis. Estratégias de ensino e avaliação de aprendizagem em contabilidade. In: PELEIAS, Ivam Ricardo (Org.). Didática do ensino da contabilidade: aplicável a outros cursos superiores. São Paulo: Saraiva, p ROLLO, Lúcia Fransolin; PEREIRA, Anísio Cândido. Análise do processo educacional contábil sob o prisma de seus elementos de maior relevância. Revista Álvares Penteado, São Paulo, v. 4, n. 9, p. 9-24, ago ROMANOWSKY, Luiz Roberto; BEUREN, Ilse Maria. Um estudo dos procedimentos metodológicos de ensino utilizados no curso de Ciências Contábeis. Revista Brasileira de Contabilidade, Brasília, v. 31, n. 137, p , set.-out SILVA, Antonio Carlos Ribeiro da. A evolução do ensino da contabilidade e da profissão contábil no Brasil: um enfoque sobre o atual estágio do ensino da contabilidade no estado da Bahia f. Dissertação (Mestrado em Contabilidade) Centro de Pós-graduação e Pesquisa Visconde de Cairu Fundação Visconde de Cairu, Salvador, BA, VASCONCELOS, Maria Lucia Marcondes Carvalho. A formação do professor do ensino superior. 2. ed. atual. São Paulo: Pioneira, VASCONCELOS, Nanci Pereira de. Contribuição para a melhoria da qualidade do ensino superior da contabilidade: uma abordagem sistêmica f. Tese (Doutorado em Controladoria e Contabilidade) Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo USP, São Paulo,

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