INTRODUÇÃO Segundo Jesus (2005), o tema Afetividade no Ensino médio é importante, pois:

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1 OFICINA DO PIBID: AFETIVIDADE Larissa Beatriz de Faria Zulian¹; Jessica Machado Oliveira¹; Priscila Vargas Gatti¹; Conrado Neves Sathler² ¹Acadêmicas de Psicologia da UFGD. Bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência PIBID/PSICOLOGIA; UFGD Caixa Postal 322, Dourados MS; s: lari_zulian@hotmail.com; jessicaomachado@hotmail.com; priscilavgatti@hotmail.com; 2 Orientador. Graduado em Formação de Psicólogo/Bacharelado em Psicologia, Mestre em Psicopatologia e Psicologia Clínica e Doutor em Lingüística Aplicada. Professor no curso de Psicologia da UFGD; conradosathler@ufgd.edu.br. RESUMO: O presente artigo é um relato de experiência obtido no decorrer das oficinas de Afetividade, oferecidas a duas escolas Estaduais distintas no município de Dourados- MS, onde na primeira escola a oficina foi trabalhada em quatro turmas diferentes de ensino médio e na segunda escola em apenas duas turmas. Tais oficinas foram ministradas pelas acadêmicas de Psicologia da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). O objetivo da oficina de afetividade foi dialogar com as turmas sobre o ficar, namorar e o casamento na juventude, buscando saber a opinião dos alunos sobre o assunto. O método de trabalho utilizado para a realização desta oficina baseou-se em exposições teóricas dialogadas, desse modo, a participação dos alunos por meio de debates foi constante durante todo o processo. De modo geral, a oficina foi proveitosa, pois durante a realização da mesma sempre havia grandes debates e discussão sobre o assunto, o que de certa forma enriqueceu o conhecimento de todos. Palavras chave: Oficina; Afetividade; Adolescente INTRODUÇÃO Segundo Jesus (2005), o tema Afetividade no Ensino médio é importante, pois: A sociedade atual está em estado de mutação constante. Termos novos são criados, termos antigos são reinterpretados. Não há verdades absolutas e sim opiniões e verdades particulares. Cada ser é um universo, dizem, e todos devem criar para si os seus próprios padrões e verdades. Jovens e adolescentes estão sendo formados nessa sociedade mutante. Os conceitos aprendidos em família não sobrevivem à avalanche de deseducação encabeçada pela mídia e pelos formadores de opinião. A sociedade impõe modelos que deverão ser seguidos. Aquele que não se adequar ao sistema será considerado como anormal. Desse modo, implica também as relações interpessoais que se estabelecem de uma forma cada vez mais superficial e com interesses particulares. Isso é igualmente válido para o lado afetivo do jovem.

2 Nesta perspectiva, o PIBID- Psicologia propôs levar o tema até os jovens, para saber deles quais as maiores dificuldades encontradas nesta fase da vida, fase esta que para muitos adolescentes é encarada como momento de indecisão sobre questões tanto sociais, quanto pessoais. Depois de varias décadas, muitos dos conceitos, que antes eram amplamente utilizados, foram se modificando. Para os adolescentes, o conceito de ficar, era transmitido no sentido do ato sexual, no entanto, recentemente esta palavra tomou o sentido de apenas beijos e troca de carícias. Segundo Jesus (2005), a modalidade ficar é mais utilizada pelos adolescentes, que preferem primeiro trocar carícias sem compromisso, para depois tentar algo mais sério como o namoro, podendo até mesmo culminar em casamento. Justo (2005) nos traz a seguinte questão: Um mundo que não favorece a aproximação entre as pessoas, a criação de vínculos duradouros, a associatividade e a aruptalização. Nesse cenário, o adolescente se vê impelido a instituir o modo típico de relacionamento desse tempo: relações abreviadas, voltadas para a satisfação de necessidades e desejos imediatos, sem compromissos que ultrapassem o momento da relação. Usando uma expressão radical diríamos que os relacionamentos atuais são instantâneos, ou seja, possuem a exata duração da confluência de demandas efêmeras já que se renovam continuamente e se multiplicam. Não há lugar para relacionamentos duradouros articulados a um projeto futuro, capazes de catalisar demandas diversas e estabilizar relações, especialmente aquelas que circunscrevem pares, casais, pequenos agrupamentos e espaços afetivos locais. Os relacionamentos dos adolescentes não estão mais focados em ambos, no bem estar do outro, e sim no seu próprio bem estar e enquanto os seus desejos forem satisfeitos para eles estará tudo bem, aquela relação perdura por um tempo, mas se esta relação não for vantajosa para um dos dois, eles logo tentem a procurar outros parceiros que traga para eles uma satisfação. A função da oficina é também lhes proporcionar uma nova visão sobre como os relacionamentos amorosos podem estar sendo utilizados há favor do seu crescimento como pessoa na resolução de problemas, pois, se eles aprenderem a lidar com os problemas dos parceiros, isso fará com eles lidem com os seus e tenham mais chances em suas vidas para lidar com outras coisas em outras situações, como na família por exemplo. Os relacionamentos dos adolescentes não são muito duradouros por esse fato de os adolescentes buscarem apenas a satisfação própria e não uma satisfação mútua entre ambos, mas esse fato também é trabalhado na oficina, para que os mesmos saibam como satisfazerem ambos durante o tempo que o relacionamento durar. O casamento, ou a representação do que é o casamento, só vem com a idade, ou seja, de acordo com a faixa etária mais elevada, sendo nesta idade que as relações mais duradouras

3 são procuradas, a intimidade maior acontece e ambos começam a fazer planos para esta relação, que fica cada vez mais madura, onde ambos vão crescendo cada vez mais. De certa maneira, há uma passagem entre o ficar, o namorar e o pensamento de uma relação estável, o casamento. São, de certa forma, fases a serem vencidas pelo adolescente, sendo que eles, até encontrarem uma pessoa para pensar em um relacionamento estável, flutuam dentro dessas três fases, muitas vezes saindo de um namoro e voltando a ficar, e vice-versa. Dentre outros fatores, como pensar no que a escola está precisando para os seus alunos, a oficina foi pensada de modo a atender tanto os alunos, quantos as demandas trazidas pela escola, como alto índice de gravidez na adolescência, várias meninas saindo de casa para a prostituição com pouca idade, namoros doentios, que em sua maioria, acabam em violência dentro da escola, adolescentes que se submetem aos adultos com relação ao sexo por pensarem que não existe outra opção a ser escolhida, e etc. A oficina foi um meio de levar o conhecimento para os jovens e adolescentes das escolas, mostrando outras opções de vida, outras escolhas que podem ser feitas por eles, outros caminhos que eles possam julgar hábeis para as suas vidas. A oficina não tem o intuito de dizer o que é certo ou o que é errado na vida deles, ou se eles agiam certo ou errado nas situações em que viviam, e sim ajudá-los a ter outra opinião sobre os temas, para que eles mesmos julguem como aquilo está sendo colocado na vida deles e se aquilo é o que eles querem ou não, podendo isso, ajudar em situações futuras, com relação a outras coisas. O PIBID, com suas oficinas, tem o intuito de levar o conhecimento aos alunos sobre os chamados temas transversais que pouco são vistos pelos alunos dentro de sala de aula nas matérias de matemática ou física, por exemplo, por causa do tempo hábil para a matéria dada ser curto, as aulas serem curtas, dentre outros fatores. Este espaço que é estabelecido para o aluno, é de grande importância para eles, pois é ali que eles podem dialogar sobre as suas dúvidas, aprender sobre os temas, ensinar-nos sobre o tema, trocar experiências com os próprios colegas, além de levarem aquilo para o resto de suas vidas, pois, o que é aprendido, nunca lhes é retirado, pode não ser exercido ou até mesmo esquecido, mas será deles para todo o sempre. O objetivo da oficina de afetividade é dialogar com os alunos sobre o ficar, o namorar e o casamento na juventude, e na idade adulta, discutindo sobre quais são as dificuldades encontradas pelos alunos nesta fase, saber a opinião deles sobre o assunto, trabalhando não o certo ou o errado, mas sim discutir as diversas opções que eles podem encontrar com os

4 relacionamentos: amorosos, de amizade, familiares, entre outros, e que eles se sintam aptos a escolher o que querem seguir nas suas vidas, desde que seus limites sejam conhecidos e respeitados. O tema ajuda os adolescentes a construírem a sua própria identidade e subjetividade, trazendo, para dentro das discussões, informações importantes para serem debatidas nas oficinas, como causos da sua vida, fazendo ilustrações para que os outros colegas ajudem a resolver um problema. MATERIAL E MÉTODOS A oficina original contava com três encontros, entretanto a mesma foi adaptada para apenas um encontro, com duração de 50 minutos (podendo ser prolongado de acordo com as necessidades e disponibilidade da escola e alunos). Ela foi apresentada de forma distinta nas escolas, variando apenas o tempo, e de acordo com a aceitação da turma, levando sempre em consideração os alunos e a forma que eles gostariam de discutir o tema. A oficina consiste em uma dinâmica de várias perguntas. A dinâmica é conhecida como o miado do gato, onde uma pessoa mia para a outra, e se a outra pessoa rir deste miado, quer dizer que a pessoa conquistou a outra. Esta dinâmica foi utilizada para representar de forma simples e divertida como acontecem às conquistas nas relações entre os pares. Essa dinâmica foi amplamente aceita pelos alunos, pois, eles saíram de seus lugares e foram brincar com os seus pares, demonstrando com os próprios amigos e vendo como é difícil essa relação de conquista entre eles. Algumas perguntas, em uma ordem cronológica de três etapas: o ficar logo em seguida o namorar e depois o casamento e uma última parte falando sobre a cultura que os adolescentes estão inseridos, sendo essas perguntas para nortearem o rumo da oficina, perguntas como: O que é ficar? O pegar ainda tem espaço? O Ficar é bem difundido e natural entre os adolescentes? O Ficar existe desde sempre com outros nomes ou passou a existir há pouco tempo? Ficar como test-drive? Para ficar com alguém, o que conta mais? Como fica a questão da liberdade no ficar? O que é namorar? Os costumes para namorar mudaram com os tempos? Quais as dificuldades em um relacionamento entre adolescentes?

5 Como fica a questão da liberdade no namoro? E o casamento, ainda tem espaço nas relações que estão sendo vistas e vividas nos dias de hoje? Casamento... Segundo a religião ou segundo o que nós queremos? E como fica a questão da liberdade no casamento? A sociedade e/ou a mídia colocam moldes ou modelos de relacionamentos a serem seguidos pelos adolescentes? Existe um tipo de relacionamento ideal? As relações sociais estão abaladas de alguma forma? Qual o papel da cultura nestas relações? Conforme as questões são apresentadas, um debate é feito sobre ela, onde, todos os alunos tem o direito de participar da forma que desejarem. Foram aplicadas quatro oficinas em quatro turmas na primeira escola (1ª fase A e 2ª fase do EJA, 2 ano, 3 ano) e duas na segunda escola (3 ano e turma especial da manhã). Na sala da 1 fase A do EJA, a oficina ocorreu com tranquilidade, apenas duas alunas se recusaram a assistir a oficina e se retiraram da sala antes que a mesma começasse. Todos os alunos participaram muito bem, alguns não falaram nada, mas a avaliação da maioria foi boa. Eles se interessaram pelo tema e debateram a partir das perguntas propostas pela bolsista. Na turma do 2 ano, os alunos ficaram um pouco tímidos no começo, e para quebrar o gelo a dinâmica do miado do gato foi utilizada como uma das primeiras opções para que eles se soltassem um pouco mais e começassem a participar do assunto; logo em seguida, eles começaram a participar muito mais, expondo dúvidas e questionando ao assunto, a partir das perguntas propostas. Eles se sentiram mais a vontade após a dinâmica de descontração, dessa forma, o tema fluiu muito mais fácil para eles e para a bolsista. No 3 ano os alunos já começaram com questionamento do por que falar sobre isso, nesta hora, qual seria a importância do tema para as relações deles, questionamento que foi respondido no decorrer da oficina com a apresentação das perguntas e explanação do conteúdo. A turma EJA 2ª fase foi a mais fácil de ser trabalhada, já ficando muito satisfeita por não serem esquecidos, por não serem mais adolescentes e mesmo assim eles terem uma palestra sobre o tema, pois isso pode ajudar muito nas relações com os seus filhos adolescentes que muitas vezes dão trabalho e eles não sabem como lidar com eles, com esta oficina eles se sentiriam mais aptos a falar com eles, em relação aos temas propostos.

6 Na segunda escola, a oficina foi aplicada em duas situações. A primeira aplicação da oficina foi para uma turma especial do ensino médio, incluindo um aluno do 8 e 9 ano que iam à noite para fazer o curso, ou seja, eles assistiram todas as oficinas e vão receber um certificado de participação em todas elas, com a carga horária total das oficinas. Nesta turma, a oficina teve duração de uma hora e meia, pois o horário deles era das 07h00min as 09h00min da noite, então poderíamos utilizar todo este tempo para aplicarmos a oficina. A turma especial foi a que mais aprovou a oficina, pois eles estão na adolescência propriamente dita (entre 15 e 18 anos), eles puderam falar bastante sobre o tema, debatendo entre eles mesmos o tema e suas dúvidas, dessa forma, eles iam se ajudando, falando bastante sobre as suas próprias experiências. As perguntas eram apresentadas e eles mesmos iam fazendo as perguntas para eles mesmos e respondendo para os colegas, desta forma, eles puderam expor tudo aquilo que lhes é, de certa forma, cobrado, pois eles estão em uma fase que devem tomar decisões por eles mesmos, como a decisão de ser galinha ou recatada (para as meninas) e garanhão ou respeitador para os meninos. Eles relataram que os próprios colegas cobram uma postura deles, pois está na moda ficar e não namorar, e muitas vezes, quem resolve fugir à regra é excluído do grupo, colocado de lado, apenas alguns colegas falam com eles e isso, segundo eles, é o preço que se paga por querer fazer o que se quer e não o que os outros querem. A segunda oficina foi aplicada para o 3º ano do ensino médio. Os alunos participaram como em todas as outras, dizendo que o tema lhes interessava muito, pois, eles é que estão inseridos neste meio, sendo excluídos dos grupos muitas vezes por não quererem seguir o que todos os outros estão fazendo. Materiais Data Show Slides Músicas para distração Dinâmica do miado do gato RESULTADOS E DISCUSSÃO Como a oficina foi aplicada em escolas diferentes, para públicos diferentes, não foi feita nenhuma avaliação escrita sobre a oficina, apenas avaliação oral, perguntando se os alunos tinham gostado da oficina, de como ela foi tratada, e o que eles queriam que fosse trazido em outro momento.

7 Com seu modo de aplicação, a oficina deu o espaço necessário para que os alunos falassem e aprendessem outros caminhos com relação a relacionamentos, pois, na escola há muitos problemas com relação aos relacionamentos amorosos dos alunos, como brigas de namorados nas escolas, entre outros problemas, e com aquela oficina, eles puderam conhecer outros caminhos há serem seguidos, modificando muitas vezes suas vidas, pois, outros caminhos foram apresentados e muitas dúvidas foram sanadas com a oficina e eles puderam pensar melhor antes de fazer alguma escolha. Turma especial chegando a pedir uma segunda edição da oficina para que eles pudessem falar mais, pois se trata de um assunto que eles querem discutir mais sobre o assunto, pois é a vida deles que está ali, e quanto mais eles souberem, melhores escolhas podem ser feitas para terem uma vida feliz ao lado de quem amam. 3 ano noturno, que achou que seria mais uma palestra para dormir, pois, a oficina foi aplicada no último tempo da turma, então, eles acharam que aquilo não iria adicionar nada na vida deles, que aquilo entraria por um ouvido e sairia pelo outro, e eles se enganaram como disseram os próprios alunos, após saber sobre qual tema seria tratado e de que forma seria tratado, participando muito da oficina, falando bastante sobre as suas experiências pessoais, e tudo que eles já haviam vivido, feito, e poderiam fazer. Todos os alunos agradeceram por aquela palestra ter mudado a visão deles sobre o PIBID, pois, na visão deles, nós estávamos ali para atender eles, e não para fazer alguma coisa pela administração da escola, e pediram para que mais oficinas fossem aplicadas para eles, desde que elas fossem do mesmo nível da que estava sendo aplicada para eles e que o tema fosse interessante, tanto quanto era aquele que estava sendo aplicado para eles. A turma, de uma forma geral, fez uma avaliação oral, dizendo que aquelas perguntas os fariam pensar um pouco mais sobre como eles lidariam com os seus relacionamentos, se aquilo acrescentaria alguma coisa na vida deles, e de que forma eles poderiam acabar se tornando pessoas mais flexíveis em relação há alguns aspectos e a avaliação deles de agora em diante em relação a outros aspectos de como aquilo está acontecendo em suas vidas. A coordenadora de uma das escolas atendidas fez uma avaliação oral com os alunos, pedindo para que eles falassem sobre as oficinas que foram apresentadas para eles, e qual foi a que eles mais gostaram, e a oficina de afetividade foi a que eles mais gostaram, pois, foi a que eles mais puderam falar, perguntar, pois, não teve um conteúdo para ser explanado antes das perguntas, as perguntas eram o conteúdo em si, sendo assim, o conteúdo ia tomando a forma que eles queriam e eles eram conduzidos para onde eles queriam, desde que não fugissem ao

8 tema afetividade (de acordo com as perguntas, eles foram conversando com eles sobre o tema). De acordo com os alunos, após o termino da oficina, todos os alunos gostaram da oficina, pois tiveram chance de falar sobre o tema abertamente, sem que regras fossem impostas, como certo e errado. Eles gostariam de serem ouvidos dessa forma pelos professores, mas entendem que os mesmos não tem tempo suficiente para isso e nem para que discussões como esta sejam feitas dentro de sala de aula, pois o tempo é curto e o conteúdo é extenso, não sobrando tempo para conversar sobre, como os alunos se sentem, o que eles esperam das disciplinas e afins. O tema que mais gerou polêmica e discussão entre os alunos foi o ficar. É sobre o ficar que os adolescentes mais discordam, pois alguns dizem que é normal, legal, bem aceito e é o que a maioria dos adolescentes fazem, antes de pensar em namorar com a outra pessoa. Já outra parte dos adolescentes acha que isso não é muito legal para ser feito, muitas vezes, em uma festa, até dá para pegar várias mas fazer isso sempre, não é legal. As meninas disseram que o ficar denigre muito a imagem delas, pois, os meninos que pegam várias são garanhões e as meninas ficam taxadas de galinhas e, na opinião das alunas, isso não é um adjetivo legal para se carregar. O tema namoro foi muito comentado, pois, a maioria dos alunos estava em um relacionamento amoroso há alguma tempo, ou seja, a grande maioria dos alunos tem namorado, grande parte deles na mesma escola. Sendo até mesmo na mesma sala de aula. Eles relataram sobre as dificuldades de se manter um relacionamento nos dias de hoje, pois, mais do que nunca o bem estar próprio é visado, muitas vezes, deixando o que o outro deseja de lado para conseguir apenas o que você almeja para a sua vida. Outra grande queixa sobre os namoros são os conflitos de ideias, segundo eles, como eles estão em uma fase que nem eles próprios sabem o que querem para si, muitas vezes deixar com que o outro influencie em seus atos, sonhos e visões de futuro, é muito mais fácil, ou seja, ser influenciado pelo parceiro é muito mais fácil e isso acaba muitas vezes, prejudicando o andamento dos estudos, família, relacionamentos com amigos e colegas, por exemplo. Algumas alunas disseram não querer entrar em relacionamentos duradouros, até o término dos estudos (ensino médio), por não quererem abandonar os mesmos, ou por querer dedicar-se por completo, algumas dizem que pretendem ter um relacionamento duradouro só após o término da faculdade, onde, segundo elas, a cabeça está mais formada, as opiniões já não são tão influenciáveis, as metas de futuro já estão mais petrificadas dentro delas, fazendo

9 com que elas consigam crescer juntamente com o parceiro e não dependendo psicologicamente deles para algumas coisas. Os meninos, na grande maioria não mostraram muito interesse com relação ao relacionamento começar em determinada época da vida, falando que quando vier e se for com alguém que me faça bem, eu namoro. Uma parte dos alunos, principalmente na turma do EJA, a grande maioria dos alunos são casados, até mesmo pelo fato da turma ser toda composta por alunos mais velhos, a maioria deles pais e mães de família, o tema casamento foi mais comentado. Os estigmas sobre o casamento ainda são muitos, dentre os jovens, como por exemplo, disse uma aluna, hoje eu não preciso mais pensar em ficar com meu marido o resto da vida, se eu enjoar dele, eu largo e arrumo outro, mostrando assim o desinteresse pelo lado religioso que é colocado em torno do casamento. O tema casamento foi o menos comentado pelos adolescentes, pois se julgavam muito novos para pensar nisso, pois queriam primeiro terminar os estudos, fazer uma faculdade para depois pensar em alguma coisa com relação a ficar com alguém o resto da vida. Os alunos da turma, que já eram casados, deram a sua opinião de forma satisfatória, não falando muito bem sobre casamento, por causa das suas experiências próprias, mas o que foi deixado bem claro é que a experiência de cada um não pode influenciar diretamente os outros, sendo que cada um vive de uma forma a mesma coisa, pois as pessoas têm pensamentos, anseios e vidas diferentes. O fato de a justiça hoje facilitar muito as coisas, não anima os jovens, pois, como uma disse uma aluna, amor não enche barriga, não traz comida para a mesa, sendo que essas falas ilustram o pensamento dos jovens de ter primeiro uma formação escolar, nem que seja no ensino médio somente, para depois pensar em se casar (a maioria deles, não vê na faculdade uma futura formação, preferindo ensino técnico ou diretamente o trabalho em si). As outras questões foram para eles falarem abertamente sobre o assunto, dizendo se há ou não um modelo de relacionamento para ser seguido, se a cultura influencia com relação ao tipo de relacionamento, se ela também impõe um padrão de beleza que deve ser procurado pelos adolescentes, sendo que, outras questões poderiam ser formuladas por eles para serem discutidas na hora. As questões abertas, que falavam sobre outras coisas foram as mais comentadas, e quase sempre com o mesmo discurso: sim, são impostos modelos, padrões, perfeições, nós somos mandados a fazer coisas o tempo todo, quase não temos escolhas por nós mesmos, mostrando que os jovens e não somente eles, são bombardeados diariamente com muitos

10 conteúdos desse tipo, pois, quase toda a mídia é voltada para eles, pois eles são os mais consumistas (por serem a maioria da população), impondo até mesmo a roupa que eles devem colocar naquele dia. Uma opinião mais crítica foi ajudada a ser formada, pois, a partir de agora, os alunos iriam pensar melhor antes de seguir algum modelo, alguma tendência de relacionamento, pensando sempre em si e não no que é melhor para o outro, pois o outro deve vir como complemento para ele e não como um membro do mesmo. Os adolescentes gostaram muito de ter uma oportunidade de discutir sobre o assunto, pois muitos eram os questionamentos deles com relação ao tema, e de certa forma, muitas dúvidas foram sanadas, e eles aprovaram o método de trabalho que as bolsistas utilizaram, o método das perguntas, onde o certo ou o errado não lhes eram impostos e sim eram dados meios para que eles achassem o caminho por si só. As coordenadoras das escolas aprovaram a oficina após conversarem com os alunos e eles relatarem o que já haviam falado para as bolsistas, que eles gostaram muito do tema, que tudo que foi falado para eles seria muito bem utilizado para a vida futura deles e na formação como pessoa, pois agora eles têm uma instrução maior e sem imposições, o que é o mais importante, pois, na adolescência, tudo que lhes é imposto é mais difícil de ser trabalhado, quando eles são colocados no processo fica mais fácil de ser trabalhado, pois eles se sentem parte do processo, incluídos no que está sendo falado e feito com eles, tendo assim uma adesão maior deles, assim, eles participam mais, falam mais sobre os seus anseios e suas angústias, perguntam mais coisas no decorrer da oficina, dessa forma, a oficina rende, anda de forma de mais agradável, e eles participam de forma satisfatória. REFERÊNCIAS Jesus J.S. O Ficar ou namorar: um dilema juvenil. Revista de Psicologia da Vetor Editora, v. 6, nº 1, p , Jan./Jun Justo J.S. O ficar na adolescência e paradigmas de relacionamento amoroso da contemporaneidade. Revista do Departamento de Psicologia - UFF, v nº 1, p , Jan./Jun Oliveira DC, Gomes AMT, Marques SC, Thiengo MA. Pegar, ficar e namorar : representações sociais de relacionamentos entre adolescentes. Rev Bras Enferm 2007 setout; 60(5):

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