I. Apresentação 5. II. Pessoas de contacto 7 III. Oferta de formação para os activos 9

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "I. Apresentação 5. II. Pessoas de contacto 7 III. Oferta de formação para os activos 9"

Transcrição

1

2

3 Índice I. Apresentação 5 II. Pessoas de contacto 7 III. Oferta de formação para os activos 9 1. Quadro recapitulativo dos 13 módulos de tronco comum 2. Fichas descritivas dos 13 módulos de tronco comum 3. Quadro recapitulativo dos 16 módulos específicos 4. Fichas descritivas dos 16 módulos específicos IV. Oferta de formação para os desempregados Interventores sociais de nível 5 para adolescentes 1.1 Apresentação geral - quadro recapitulativo dos 15 módulos 1.2 Fichas descritivas dos 15 módulos 2. Interventores sociais de nível 4 adolescentes 2.1 Apresentação geral - quadro recapitulativo dos 15 módulos 2.2 Fichas descritivas dos 15 módulos 3

4 4

5 I. Apresentação Este documento reúne o conjunto da oferta da formação dirigida à qualificação dos actores da relação de ajuda para as pessoas em situação de abandono dos projectos Relais 1 e 2. Esta proposta foi redigida pelo Groupement d'intérêt Public Formation et Insertion Professionnelles de l'académie de Grenoble - GIP FIPAG (Agrupamento de Interesse Publico na Formação e Inserção Profissional da Academia de Grenoble) com o apoio do conjunto dos parceiros dos 2 projectos, a partir dos referenciais de acção e de formação 1. A proposta visa dois tipos de público, os activos e os empregadores e por essa razão, foi estruturado em duas partes. 1. Oferta de formação para os activos Esta oferta dirige-se aos profissionais que trabalham no sector sanitário e social, quer seja em estabelecimentos ou no domicílio mas inclui também os serviços menos convencionais que existem actualmente e que desenvolvem um pouco por todo o lado, em particular nas pequenas estruturas de tipo familiar. Esta oferta apresenta-se sob a forma modelar de forma a permitir uma maior flexibilidade, compatível com: - a legislação sobre a formação profissional e a validação da experiência que variam de acordo com os países e dão aos profissionais oportunidades desiguais quantitativa e qualitativa de formação contínua, - a diversidade das formas de organização do trabalho e de gestão dos recursos humanos, - mas também o desejo e as práticas dos activos na articulação com a vida pessoal e profissional. São estes os elementos que nos incitaram a fazer a proposição da forma mais aberta possível permitindo todas as formas de composição de programas e de percursos "à la carte" e ao longo da vida. Estes conteúdos de formação foram concebidos pensando nas pessoas que têm experiência de trabalho com adolescentes, o que deverá facilitar a entrada numa relação participativa. 1Documento n 4 Referenciais de acção de de formação para a relação de ajuda para os adolescentes em situação de abandono (Projecto Relais 1) Documento n 3.2 -FR - Referenciais europeus de acção e formação para a relação de ajuda para os adolescentes em situação de abandono (Projecto Relais 2) 5

6 Pelo contrário, a nossa abordagem excluí os activos empregados, como já havia sido referido, uma ideia de «níveis pré requisitos» sabendo que de acordo com a composição dos grupos, as abordagens teóricas podem ser mais ou menos aprofundadas. Uma das tarefas do formador é o de adaptar a seu plano de sessão de acordo com a especificidade do público e a grupos heterogéneos. Por outro lado, este público não deve ser excluído segundo os contextos e, determinados módulos podem ser propostos aos voluntários ou aos «semi voluntários» que fazem por vezes parte de equipas assalariadas e que asseguram o desempenho de tarefas pesadas e complexas. Esses indivíduos são progressivamente reconhecidos, ou deveria ser-lhes reconhecido, o direito à formação e ao acompanhamento sob todas as formas que ainda estão por inventar. Considerando trabalhos similares que foram desenvolvidos nas áreas para a intervenção junto das crianças e adolescentes foi possível definir dentro da parceria transnacional seis módulos ditos de "tronco comum" que permitem estabelecer ligações entre os diferentes tipos de público sobre os quais o projecto se desenrolou. Os módulos são transversais aos três públicos alvo e figuram em cada um dos documentos apresentados nos programas de formação3. Este agrupamento foi feito de forma a desenvolver a pluri competência dos serviços e a facilitar a evolução da carreira dos assalariados. Será mesmo possível mutiplicá-las de forma autónoma visando os interventores totalmente polivalentes, mas isso constituíra matéria para um outro projecto. A oferta de formação para os assalariados é portanto apresentada sob a forma de 29 módulos : 13 módulos para activos de Tronco Comum (código A TC) 16 módulos para activos específicos para o público Adolescentes (código A A) Cada um dos 16 módulos específicos está relacionado com uma das oito funções dos referenciais de acção e de formação. Os 13 módulos do tronco comum representam o alicerce do métier da relação de ajuda. 2. A oferta de formação para os desempregados Cada vez mais, tem-se consciência que este sector tem vindo a recrutar de forma crescente, tendo em conta as necessidades que não foram satisfeitas. 2Documento n 3, 1.ª parte Nota metodológica para a elaboração dos referenciais de acção e de formação (Projecto Relais 1) * 3 Documento n 7 e Documento n 8 (Projecto Relais 1) e documentos 4.2 e 4.3 (Projecto Relais 2) * e Documentos n 3.1, 1.ª parte (Projecto Relais 2) 6

7 Os desempregados constituem uma categoria muito heterogénea relativamente à idade, formação de base, em experiência pessoal e profissional. É por essa razão que se apresentam três proposições que visam uma qualificação " de interventor social" de três níveis diferentes, mesmo que repousem sobre uma base comum. Esta formula parece mais susceptível de cobrir todas as situações e não foi utilizada com particular atenção a uma profissão, de forma a não criar confusão. Os níveis fazem referencia à nomenclatura francesa5, considerando que era necessário escolher uma, sabendo-se à partida que não existia equivalência entre os países. Ela permite situar a formação numa escala que abrange o nível de formação de base ao nível dos estudos universitários. Estas proposições serão apresentadas por níveis a partir de uma grelha tipo actualmente utilizada nas respostas às ofertas de formação da Região Rhône-Alpes (França) e para as pessoas à procura de emprego. Foram feitas algumas alterações por forma a permitir a adaptação a diferentes contextos. O mérito desta grelha é o de desenvolver as diferentes questões às quais um organismo de formação deve responder para se inscrever numa abordagem de qualidade, para poder contratualisar de acordo com um caderno de encargos preciso. O princípio é o de propor uma resposta global e completa às pessoas que têm necessidade de uma formação suficientemente longa que lhes permita obter oportunidades para uma primeira inserção, ou de reconversão profissional, visto que algumas pessoas se encontram, por vezes, "afastados do emprego" há algum tempo. É possível encontrar pessoas que têm apenas necessidade de uma formação parcial, ou adaptada ao seu progresso o que, por vezes, não sucede com as pessoas empregadas. É por esta razão que a grelha é apresentada de forma modular. Procurou-se apresentar, para cada uma destas três acções, uma lista de módulos reportados às várias funções e, também sob a forma de um resumo, de uma recapitulação um quadro com o conjunto dos 14 módulos com indicação da sua duração em função dos níveis. As fichas detalhadas apresentam os conteúdos propriamente ditos. II. Pessoas de contacto: GIP FIPAG Catherine CHABOUD catherine.chaboud@ac-grenoble.fr Casa Pia de Lisboa Pedro Figueiredo, Graça André e Luísa Ferreira Telf Pedro. Figueiredo@casapia.pt; Graça. André@casapia.pt; Luisa.Ferreira@casapia.pt 5 Esta grelha é apresentada no: Levantamento e Diagnóstico de Necessidades de Profissionalização dos actores da relação de ajuda dos públicos em situação de abandono Documento n 2 (Projecto Relais 1) e nos documentos 3.1, 3.2 e 3.3 primeira parte (Projecto Relais 2) 7

8 8

9 ASSALARIADOS III. Oferta de formação para os assalariados 1. Quadro recapitulativo dos 13 módulos de tronco comum 2. Fichas descritivas dos 13 módulos de tronco comum 3. Quadro recapitulativo dos 16 módulos específicos 4. Fichas descritivas dos 16 módulos específicos 9

10 10

11 1. Quadro recapitulativo dos 13 módulos de tronco comum PROGRAMA DE FORMAÇÃO PARA ACTIVOS DAS EMPRESAS QUADRO RECAPITULATIVO DOS MODULOS DE TRONCO COMUM Referência Título Duração A TC 1 Diversidade das formas de abandono e de 3 dias renovação da relação de ajuda A TC 2 Estabelecer uma confiança recíproca nas 3 dias Competências situações de vulnerabilidade transversais aos três A TC 3 A relação de ajuda a partir da partilha da vida 2 dias públicos ajudados quotidiana A TC 4 A relação de ajuda: a relação face a face, o 3 dias trabalho de equipa e de parceria A TC 5 Gerir a sua energia e saber criar recursos 3 dias A TC 6 Regras deontológicas e metodológicas de uma 2 dias relação de bom trato A TC 7 Sensibilização pedagógica e técnica de 4 dias supervisão A TC 8 Contextualização das situações de abandono e 3 dias de exclusão social A TC 9 Enquadramento legal e normativo, nacional e 4 dias internacional, de intervenção nas situações de abandono A TC 10 Movimentos migratórios e de cidadania 3 dias A TC 11 Formação da relação de ajuda para a integração do público cigano 3 dias A TC 12 As particularidades do público cigano 3 dias A TC 13 Conservar a identidade pessoal e a dos grupos 3 dias culturais Codes : A = Activos TC = Tronco comum 11

12 2. Fichas descritivas dos 13 módulos de Tronco Comum 12

13 PROGRAMA DE FORMAÇÃO DIRIGIDO AOS ACTIVOS DAS EMPRESAS NATUREZA DO MÓDULO TRONCO COMUM Referência : ATC 1 TITULO Diversidade das formas de abandono e de renovação da relação de ajuda PUBLICO VISADO PRE-REQUISITOS OBJECTIVOS MÉTODOS E RECURSOS PEDAGÓGIGOS Assalariados do sector sanitário e social que intervêm junto de pessoas em situação de abandono ou de grande vulnerabilidade do sector sanitário Experiência de pelo menos um ano no sector sanitário e social é o desejável para permitir a partilha e a confrontação de experiências, mas serão analisadas as situações particulares Compreender que a relação de ajuda é uma relação Situar o acolhimento e a escuta como competência comum a todas as funções da relação de ajuda Aprofundar o conhecimento sobre as pessoas em situação de abandono Sensibilizar para as necessidades das pessoas Identificar as relações transversais das diferentes intervenções Análise das práticas e dos contributos de conhecimentos teóricos que permitem situar a temática no referencial de competências esperadas. Os contributos teóricos serão propostos considerando-se as diferenças dos níveis de formação dos participantes. Trabalho sobre as condições de reinvestimento dos conhecimentos adquiridos da formação no contexto profissional de cada um. A pedagogia proposta quer-se participativa e implica a contribuição de estagiários e a sua actuação. Será dado um lugar particular aos produtos desenvolvidos no âmbito do Relais (DVD, vídeo, CD Rom) para além de outros instrumentos pedagógicos que venham a ser utilizados. CONTEÚDOS: Evolução e diversificação das formas de vulnerabilidade nas sociedades ocidentais Análises cruzadas, contributo das ciências sociais sobre a interrogação crítica do discurso comum acerca : - da crise da relação social - da crise do senso - do aumento do individualismo - da injunção à autonomia As situações de pobreza e de miséria Renovação das práticas a partir e um melhor conhecimento das necessidades das pessoas (metodologia dos envolvimentos participativos e de expertise) As etapas da vida e as situações de fragilidade e de ruptura que podem corresponder, os pontos comuns para além da sua especificidade As etapas possíveis em termos de escuta, de acompanhamento, de securização, de socialização A transversalidade das competências dos profissionais Apresentação e análise de casos tipo a partir dos campos de intervenção dos vários participantes 13

14 PROGRAMA DE FORMAÇÃO DIRIGIDO AOS ACTIVOS DAS EMPRESAS NATUREZA DO MÓDULO TRONCO COMUM Referência : ATC 2 TITULO Estabelecer a confiança recíproca nas situações de vulnerabilidade PUBLICO VISADO PRE-REQUISITOS OBJECTIVOS MÉTODOS E RECURSOS PEDAGÓGIGOS CONTEÚDOS: Assalariados do sector sanitário e social que intervêm junto de pessoas em situação de abandono ou de grande vulnerabilidade Experiência de pelo menos um ano no sector sanitário e social é o desejável para permitir a partilha e a confrontação de experiências, mas serão analisados as situações particulares Compreender que a relação de ajuda é uma relação Situar o acolhimento e a escuta como competência comum a todas as funções da relação de ajuda Identificar os diferentes registos sobre os quais se registam os laços de confiança Tomar consciência do próprio comportamento e do seu modo de comunicação Adoptar um comportamento profissional Situar-se numa organização Colocar-se ao serviço da pessoa ajudada Criar condições para o acolhimento respeitoso das necessidades da pessoa ajudada Desenvolver as suas capacidades de escuta para que a pessoa se sinta reconhecida Análise das práticas e dos contributos de conhecimentos teóricos que permitem situar a temática no referencial de competências esperadas Os contributos teóricos serão propostos considerando-se as diferenças dos níveis de formação dos participantes Trabalho sobre as condições de reinvestimento dos conhecimentos adquiridos na formação no contexto profissional de cada um. A pedagogia proposta quer-se participativa e implica a contribuição de estagiários e a sua actuação Será dado um lugar particular aos produtos desenvolvidos no âmbito do Relais (DVD, vídeo, CD Rom) para além de outros instrumentos pedagógicos que venham a ser utilizados. Técnicas de escuta activa Para além da técnica, abordagem do acolhimento e do acompanhamento Princípios deontológicos e jurídicos As necessidades, as procuras latentes, implícitas, explicitas, os pedidos As atitudes de recusa e de agressividade As intervenções intempestivas e de contra-tempo, a intrusão, o momento oportuno Os desvios metodológicos Dimensão intercultural de acolhimento e de acompanhamento Inscrição da relação ao âmbito profissional 14

15 PROGRAMA DE FORMAÇÃO DIRIGIDO AOS ACTIVOS DAS EMPRESAS NATUREZA DO MÓDULO TRONCO COMUM Referência : ATC 3 TITULO A relação de ajuda a partir da partilha da vida quotidiana PUBLICO VISADO Assalariados do sector sanitário e social que intervêm junto de pessoas em situação de abandono ou de grande vulnerabilidade PRE-REQUISITOS Experiência de pelo menos um ano no sector sanitário e social é o desejável para permitir a partilha e a confrontação de experiências, mas serão analisadas as situações particulares OBJECTIVOS Desenvolver particular atenção para as actividades comuns como forma de privilegiar a ocasião para o desenvolvimento de um laço Articular a segurança da rotina e o prazer pelo imprevisto Facilitar a autonomia das pessoas Estimular a tomada de responsabilidades Situar-se como um profissional de referência MÉTODOS E RECURSOS Análise das práticas e dos contributos de conhecimentos teóricos que PEDAGÓGIGOS permitem situar a temática no referencial de competências esperadas Os contributos teóricos serão propostos considerando-se as diferenças dos níveis de formação dos participantes Trabalho sobre as condições de reinvestimento dos conhecimentos adquiridos na formação no contexto profissional de cada um A pedagogia proposta quer-se participativa e implica a contribuição de estagiários e a sua actuação Será dado um lugar particular aos produtos desenvolvidos no âmbito do Relais (DVD, vídeo, CD Rom) para além de outros instrumentos pedagógicos que venham a ser utilizados CONTEÚDOS: no contexto da relação, considerar os aspectos menos favoráveis e os recursos do meio e da organização para apoiar a pessoa ajudada vida quotidiana em casa da pessoa ajudada, em meio familiar ou em instituição construção de um projecto negociado e partilhado, elaborado de acordo com a regras do jogo contribuição da pessoa na organização para diferentes prestações reactualização em função das alterações abordagem intercultural das formas de fazer, respeitar, um intercâmbio, a adaptação recíproca a estruturação do tempo em função da idade, do contexto institucional, das estações, do estado da pessoa os ritmos individuais e os constrangimentos colectivos o significado da rotina na construção e na manutenção da identidade a gestão de acontecimentos, do imprevisto, da desistabilização, do urgente, do vital o ganhar confiança a partir dos sucessos, de prazeres partilhados, de trocas, de boas notícias, de surpresas... impacto das novas tecnologias e da sua utilização social decifrara as variações do comportamento quotidiano os instrumentos de formalização de procedimentos 15

16 PROGRAMA DE FORMAÇÃO DIRIGIDO AOS ACTIVOS DAS EMPRESAS NATUREZA DO MÓDULO TRONCO COMUM Referência : ATC 4 TITULO A relação de ajuda: a relação face a face, o trabalho de equipa e de parceria PUBLICO VISADO Assalariados do sector sanitário e social que intervêm junto de pessoas em situação de abandono ou de grande vulnerabilidade PRE-REQUISITOS Experiência de pelo menos um ano no sector sanitário e social é o desejável para permitir a partilha e a confrontação de experiências, mas serão analisadas as situações particulares OBJECTIVOS Compreender que a relação de ajuda é uma relação. Situar o acolhimento e a escuta como competências comuns a todas as funções da relação de ajuda Reconhecer a dimensão de equipa e de parceria na relação Retirar as consequências em matéria de organização, de comunicação Transformar as suas práticas profissionais Suscitar a mobilização de parcerias Gerir a coerência e a continuidade da relação de ajuda Partilhar as suas dúvidas MÉTODOS E RECURSOS Análise das práticas e dos contributos de conhecimentos teóricos que PEDAGÓGIGOS permitem situar a temática no referencial de competências esperadas. Os contributos teóricos serão propostos considerando-se as diferenças dos níveis de formação dos participantes. Trabalho sobre as condições de reinvestimento dos conhecimentos adquiridos da formação no contexto profissional de cada um. A pedagogia proposta quer-se participativa e implica a contribuição de estagiários e a sua actuação. Será dado um lugar particular aos produtos desenvolvidos no âmbito do Relais (DVD, vídeo, CD Rom) para além de outros instrumentos pedagógicos que venham a ser utilizados. CONTEÚDOS: a relação de ajuda como uma relação dual, Eu, Tu Nós a relação de ajuda situada numa rede complexa as interferências entre os diferentes contextos rivalidade, exclusividade, complementaridade, espaço de liberdade transparecia das relações, coerência dos comportamentos, respeito pela dignidade de cada um e dos seus direitos o respeito dos procedimentos comuns e as margens de iniciativa as derivações individuais e institucionais as situações de mau-trato, de negação, lei do silêncio, instrumentos e procedimentos de ajustamento, indicadores a análise das práticas, o trabalho de supervisão 16

17 PROGRAMA DE FORMAÇÃO DIRIGIDO AOS ACTIVOS DAS EMPRESAS NATUREZA DO MÓDULO TRONCO COMUM Referência : ATC 5 TITULO Gerir a sua energia e saber utilizar os recursos PUBLICO VISADO Assalariados do sector sanitário e social que intervêm junto de pessoas em situação de abandono ou de grande vulnerabilidade PRE-REQUISITOS Experiência de pelo menos um ano no sector sanitário e social é o desejável para permitir a partilha e a confrontação de experiências, mas serão analisadas as situações particulares OBJECTIVOS Compreender que a relação de ajuda é uma relação. Compreender que o acolhimento e a escuta são competências comuns a todas as funções da relação de ajuda Inscrever a sua intervenção na duração Prevenir as situações de enfraquecimento da pessoa ajudada, como o cansaço físico, psíquico, moral Definir os objectivos e os indicadores que permitam melhorar simultaneamente o seu bem-estar pessoal e a qualidade da sua prestação pessoal Dotar-se dos recursos adaptados necessários MÉTODOS E RECURSOS Análise das práticas e dos contributos de conhecimentos teóricos que PEDAGÓGIGOS permitem situar a temática no referencial de competências esperadas. Os contributos teóricos serão propostos considerando-se as diferenças dos níveis de formação dos participantes. Trabalho sobre as condições de reinvestimento dos conhecimentos adquiridos da formação no contexto profissional de cada um. A pedagogia proposta quer-se participativa e implica a contribuição de estagiários e a sua actuação. Será dado um lugar particular aos produtos desenvolvidos no âmbito do Relais (DVD, vídeo, CD Rom) para além de outros instrumentos pedagógicos que venham a ser utilizados. CONTEÚDOS: as situações geradoras de stress sofrimento, agressividade, frustração, rejeição, violência, mau-trato, luto as situações que estimulam para a recuperação de energia analise do contexto distinção entre o pessoal e o profissional identificação do estilo para despender energia e recursos, as emoções autenticas e os sentimentos parasitas mobilização, investimento, utilização dos recursos administração e gestão os pontos de alerta a necessidade de ajuda do pessoal auxiliar: reconhecer os seus limites, tomar conta de si próprio inscrição na reciprocidade apresentação de algumas técnicas 17

18 PROGRAMA DE FORMAÇÃO DIRIGIDO AOS ACTIVOS DAS EMPRESAS NATUREZA DO MÓDULO TRONCO COMUM Referência : ATC 6 TITULO Regras deontológicas e metodológicas de uma relação de bom trato PUBLICO VISADO Assalariados do sector sanitário e social que intervêm junto de pessoas em situação de abandono ou de grande vulnerabilidade PRE-REQUISITOS Experiência de pelo menos um ano no sector sanitário e social é o desejável para permitir a partilha e a confrontação de experiências, mas serão analisadas as situações particulares OBJECTIVOS Interrogar a sua prática profissional utilizando as grelhas de análise - o respeito pelos objectivos da intervenção - as regras deontológicas - as regras metodológicas MÉTODOS E RECURSOS Análise das práticas e dos contributos de conhecimentos teóricos que PEDAGÓGIGOS permitem situar a temática no referencial de competências esperadas. Os contributos teóricos serão propostos considerando-se as diferenças dos níveis de formação dos participantes. Sobre as condições de reinvestimento dos conhecimentos adquiridos da formação no contexto profissional de cada um. A pedagogia proposta quer-se participativa e implica a contribuição de estagiários e a sua actuação. Será dado um lugar particular aos produtos desenvolvidos no âmbito do Relais (DVD, vídeo, CD Rom) para além de outros instrumentos pedagógicos que venham a ser utilizados. CONTEÚDOS: 1 Interrogação sobre os objectivos da sua intervenção 1.1 quem acolhemos? a singularidade da pessoa 1.2 implicação da pessoa ajudada 1.3 a reciprocidade da relação 2 Regras deontológicas e sua aplicação prática 2.1 a declinação do respeito 2.2 a tolerância e a interculturalidade 2.3 os sistema de valores partilhados 2.4 explicitação e interrogação crítica sobre o sistema de valores exigidos 3 Regras metodológicas e sua aplicação 3.1 a frustração na relação de ajuda 3.2 o desvio metodológico 3.3 as regras de circularidade na escuta 3.4 a análise da prática e o questionamento da prática 4 A abordagem jurídica 4.1 o mau-trato pela negligência/omissões o acolhimento feito com falhas, a escuta «inactiva» 4.2 o mau-trato instituído nos diferentes tipos de organização, o papel do direito 4.3 a obrigação de assinalar 5 Trabalhar em equipa, em parceria e à medida 5.1 situar a pessoa ajudada numa rede relacional de auxiliares profissionais e não profissionais 5.2 partilhar, confrontar as suas informações com a pessoa ajudada e com o pessoal auxiliar 6 Utilização das novas tecnologias de informação 6.1 armazenamento e actualização de informações 6.2 as tecnologias de informação e de comunicação, instrumentos para a prestação de um serviço de qualidade 18

19 PROGRAMA DE FORMAÇÃO DIRIGIDO AOS ACTIVOS DAS EMPRESAS NATUREZA DO MÓDULO TRONCO COMUM Referência : ATC 7 TITULO Sensibilização pedagógica e técnica de supervisão PUBLICO VISADO Assalariados do sector sanitário e social que intervêm junto de pessoas em situação de abandono ou de grande vulnerabilidade PRE-REQUISITOS Experiência de pelo menos um ano no sector sanitário e social é o desejável para permitir a partilha e a confrontação de experiências, mas serão analisadas as situações particulares OBJECTIVOS Serem capazes de : descobrir o sentido do processo de ensino/aprendizagem da construção de conhecimentos, apoiando-se em estudos teóricos e na prática. procurar um espaço para a consolidação e para o aprofundamento dos saberes, para o aperfeiçoamento das suas competências profissionais. MÉTODOS E RECURSOS Exposições, simulação de sessões de supervisão PEDAGÓGIGOS Jogos pedagógicos Métodos activos e participativos Estudos de caso, trabalhos de grupo Base documental (legislação, brochuras, guias, manuais de informação, formulários, boletins, sites, etc.) Será dado um lugar particular aos produtos desenvolvidos no âmbito do Relais (DVD, video, CD Rom) para além de outros instrumentos pedagógicos que venham a ser utilizados. CONTEÚDOS: 1. A dimensão ética e humana da supervisão: Abordagem histórica da evolução da supervisão Os objectivos gerais da supervisão As funções da supervisão As modalidades da supervisão O desempenho do supervisor O desempenho do supervisado A planificação e o estabelecimento de contratos de supervisão 2. A metodologia de supervisão/ delimitação no quadro da supervisão Definição do quadro geral de supervisão os elementos constitutivos deste quadro A planificação do estabelecimento dos contratos de supervisão O processo, as suas fases, os seus métodos, a sua finalidade e os seus objectivos específicos diagnóstico pedagógico. 3. Simulações 19

20 PROGRAMA DE FORMAÇÃO DIRIGIDO AOS ACTIVOS DAS EMPRESAS NATUREZA DO MÓDULO TRONCO COMUM Referência : ATC 8 TITULO Contextualização das situações de abandono e de exclusão social PUBLICO VISADO Assalariados do sector sanitário e social que intervêm junto de pessoas em situação de abandono ou de grande vulnerabilidade PRE-REQUISITOS Experiência de pelo menos um ano no sector sanitário e social é o desejável para permitir a partilha e a confrontação de experiências, mas serão analisadas as situações particulares OBJECTIVOS Ser capaz de: identificar os principais conceitos inerentes aos processos de abandono e de exclusão social identificar as principais causas e consequências dos processos de abandono e de exclusão social diagnosticar e responder, em tempos determinados, às situações de abandono e de exclusão social identificar as diferentes necessidades e as diferentes intervenções MÉTODOS E RECURSOS Exposições, simulação de sessões de supervisão PEDAGÓGIGOS Jogos pedagógicos Métodos activos e participativos Estudos de caso, trabalhos de grupo Base documental (legislação, brochuras, guias, manuais de informação, formulários, boletins, sites, etc.) Será dado um lugar particular aos produtos desenvolvidos no âmbito do Relais (DVD, vídeo, CD Rom) para além de outros instrumentos pedagógicos que venham a ser utilizados. CONTEÚDOS: - O processo de exclusão social: Definição Conceitos associados Tipos de exclusão social Causas Consequências - O processo de abandono : Definição Conceitos associados Indicadores associados Estratégias de intervenção - As estratégias de intervenção e de integração 20

21 PROGRAMA DE FORMAÇÃO DIRIGIDO AOS ACTIVOS DAS EMPRESAS NATUREZA DO MÓDULO TRONCO COMUM Referência : ATC 9 TITULO Enquadramento legal e normativo, nacional e internacional, de intervenção nas situações de abandono PUBLICO VISADO Assalariados do sector sanitário e social que intervêm junto de pessoas em situação de abandono ou de grande vulnerabilidade PRE-REQUISITOS Experiência de pelo menos um ano no sector sanitário e social é o desejável para permitir a partilha e a confrontação de experiências, mas serão analisadas as situações particulares OBJECTIVOS Ser capaz de : alargar os conhecimentos sobre o quadro legal e normativo, nacional e internacional, de intervenção social nas situações de abandono identificar os principais instrumentos legais, nacionais e internacionais que enquadram as situações de ajuda identificar os principais direitos e deveres da pessoa em situação de abandono aprofundar conhecimentos sobre as mais variadas situações referentes às pessoas em situação de abandono MÉTODOS E RECURSOS PEDAGÓGIGOS Exposições Métodos activos e participativos. Estudos de caso, trabalhos em pequenos grupos. Base documental : legislação, cartas de direitos, recomendações, planos, programações Para além de outros recursos pedagógicos serão utilizados os produtos no quadro do programa Relais 2 (DVD e cdrom) CONTEÚDOS: 1. Direitos e deveres da pessoa em situação de abandono Perspectiva histórica Conceitos Documentos de suporte - Declaração universal dos direitos do Homem - Declaração dos direitos para os idosos - Convenção europeia dos direitos do Homem - Declaração da Convenção dos Direitos da Criança - Recomendações do comité dos Direitos da Criança - Recomendações da UE - Programa do Conselho Europeu - Construir uma Europa para e com as Crianças - Recomendações da OCDE - Resolução da UNICEF - Plano de acção internacional para o envelhecimento - Constituição da República Portuguesa - Plano nacional de acção para a inclusão - Programa nacional para a saúde das crianças 2. Enquadramento legal e normativo Enquadramento nacional do Sistema de Saúde e de Protecção Social dos idosos Prestações Respostas e serviços Sistema nacional de protecção das crianças e dos jovens A reforma dos direitos dos menores - contextualização e legislação Lei de promoção e de protecção Lei da tutela educativa Conceito de crianças e jovens em risco/ perigo O sistema de protecção das crianças e dos jovens: respostas e serviços em meio natural de vida e em estruturas de acolhimento 21

22 PROGRAMA DE FORMAÇÃO DIRIGIDO AOS ACTIVOS DAS EMPRESAS NATUREZA DO MÓDULO TRONCO COMUM Referência : ATC 10 TITULO Movimentos migratórios e de cidadania PUBLICO VISADO Assalariados do sector sanitário e social que intervêm junto de pessoas em situação de abandono ou de grande vulnerabilidade PRE-REQUISITOS Experiência de pelo menos um ano no sector sanitário e social é o desejável para permitir a partilha e a confrontação de experiências, mas serão analisadas as situações particulares OBJECTIVOS Ser capaz de : Identificar os diferentes contextos mogratórios e dos modelos culturais em vigor nas sociedades europeias e, em particular, ao nível nacional. Tensões entre os modelos Identificar o quadro legal, os direitos e os deveres das populações migrantes, Aprofundar os seus conhecimentos sobre as situações vividas por pessoas em situação de abandono Mobilizar os recursos disponíveis MÉTODOS E RECURSOS PEDAGÓGIGOS CONTEÚDOS: Jogos pedagógicos Exposições métodos activos e participativos Estudos de caso, trabalho em pequenos grupos Base documental (legislação, brochuras, folhetos, guias, manuais de informação, formulários, boletins, sites, etc) Será dado um lugar particular aos produtos desenvolvidos no âmbito do Relais (DVD, vídeo, CD Rom) para além de outros instrumentos pedagógicos que venham a ser utilizados. 1. Os fluxos migratórios - conceitos migratórios associados à mobilidade - caracterização dos fluxos migratórios - perfil dos imigrantes 2. Modelos e práticas de integração - noções e conceitos associados à integração social e cultural - modelo multicultural versus modelo intercultural 3. Enquadramento legal da imigração - lei da imigração - lei da nacionalidade 4. Medidas de política social versus integração - o acesso ao trabalho e à formação - o acesso à protecção social - o acesso à saúde - o acesso à educação - o acesso à habitação 5. Recursos mobilizáveis 6. O papel da comunicação social e das representações sociais dos migrantes 22

23 PROGRAMA DE FORMAÇÃO DIRIGIDO AOS ACTIVOS DAS EMPRESAS NATUREZA DO MÓDULO TRONCO COMUM Referência : ATC 11 TITULO Formação da relação de ajuda para a integração de publico cigano PUBLICO VISADO Assalariados do sector da educação, do sector policial, de higiene pública, da sociedade, de protecção familiar, do Estado ou do sector civil que se ocupam das crianças em situação de abandono PRE-REQUISITOS Experiência de pelo menos um ano no sector sanitário e social é o desejável para permitir a partilha e a confrontação de experiências, mas serão analisadas as situações particulares OBJECTIVOS Ser capaz de: identificar a especificidade das diferenças éticas e culturais, dos problemas que surgem da segregação e dos preconceitos formar para a tolerância e para a empatia dos interventores sociais elaborar os processos pedagógicos e aplicar os métodos pedagógicos de correcção na educação das crianças ciganas. MÉTODOS E RECURSOS Exercícios de comunicação de não violência e de educação encorajadora no PEDAGÓGIGOS quadro de aprendizagem. Aprendizagem pela cooperação: bolsa de ideias, apresentação de modelos, apresentação de situações de vida e de trabalho, instrumentos de resolução de problemas eficazes em meio cigano. Métodos pedagógicos integrados: elaboração de um programa de formação entre casais de culturas dominantes e minoritárias, implicação dos pais e dos avós que se encontram em situação desfavorecida e na estrutura da vida quotidiana. Conservação da vida religiosa e dos valores no ambiente das crianças ciganas, utilização das fábulas e dos jogos ciganos, receitas, terapias tradicionais, apresentação das tradições quotidianas e de festas, obras literárias, obras musicais, danças para crianças e adultos. Para além de outros instrumentos pedagógicos há uma especial atenção dada a a estes produtos no âmbito do Relais 2 (DVD, Cd rom) CONTEÚDOS: 1. Sintomas de crise das relações sociais e culturais: segregação, formação de guetos, desvantagens socio-culturais e consequências da acumulação de déficits. 2. Obstáculos de comunicação com a etnia. 3. Direitos éticos da língua e da cultura maternas na União Europeia. 4. Desvantagens éticas acumuladas nos grupos culturais dos ciganos europeus. 5. Pobreza e miséria. Consequências da pobreza nas crianças e nas famílias ciganas. 6. Modelo de família tradicional de ciganos e as consequências da sua dissolução. 7. A criança abandonada é entregue a si própria no interior e no exterior da família cigana. 8. As relações entre as crianças com deficiências e os pais, os seus modelos da comunidade cigana. 9. Estatuto social, estigma - a situação específica dos ciganos em instituição. 10. Consequências mentais da segregação e das suas manifestações nas diversas instituições da sociedade. 11. Possíveis soluções para a escuta dos adultos e das crianças em situação de abandono, acompanhamento, protecção e securização. 12. Modelos da política da sociedade - para jovens - e de ciganos de nível nacional. 13. Avaliação dos programas utilizados (programa de tutor, instituição de base para a integração, programas de étnia cigana para as escolas primárias e nas escolas responsáveis pela educação das crianças, especificidade do sistema de educação para a minoria étnica dos roms nas comunas da sociedade local e dos seus deveres de educação, de protecção infantil na comunicação social, redes de observação nas sociedades locais para a prevenção do abuso, do consumo de drogas na infância, do comércio de crianças, etc.) 23

24 PROGRAMA DE FORMAÇÃO DIRIGIDO AOS ACTIVOS DAS EMPRESAS NATUREZA DO MÓDULO TRONCO COMUM Referência : ATC 12 TITULO As especificidades do público cigano PUBLICO VISADO Assalariados do sector sanitário e social que intervêm junto de pessoas em situação de abandono ou de grande vulnerabilidade PRE-REQUISITOS Possuir 18 anos de idade Experiência profissional de pelo menos um ano no trabalho com pessoas que necessitam de apoio social OBJECTIVOS Ser capaz de: escutar e exercer as habilidade elementares de socialização para com o beneficiário integrar as preferências da pessoa ajudada numa perspectiva científica explicar / interpretar o comportamento da pessoa ajudada facilitar a integração social do beneficiário no colectivo / na instituição fazer compreender melhor, aceitar e ajudar os públicos ciganos na adopção das suas especificidades culturais MÉTODOS E RECURSOS PEDAGÓGIGOS CONTEÚDOS: Jogos de papeis ; jogos didácticos; terapia teatral Utilização de recursos documentais: diversos tipos de protocolos, guias, grelhas de observação, relatórios, etc Instrumentos criados no âmbito do projecto Relais 2 (CD, DVD) 1. Elementos de vocabulário, língua e cultura cigana: Expressões, poesias, canções, contos Jogos A expressão da cultura da indumentária Canções e danças específicas 2. Elementos da história dos ciganos : As vagas da imigração (1.ª vaga, 2.ª vaga, 3.ª vaga) : períodos, causas, trajectos, efeitos - escravização e libertação das populações ciganas - as causas das diferenças culturais, económicas, educacionais e sociais 3. Actividades tradicionais e artesanais: Comunidades e pessoas ciganas, O papel do artesão na definição da identidade das comunidades Actividades tradicionais e artesanais Actividades artísticas específicas: canções e danças tradicionais ciganas 4. Representações sociais e culturais dos ciganos : Imagem dos ciganos na cultura dominante (obras literárias, dramaturgia, artes plásticas, filmes, música) Percepção pública dos ciganos, da imagem dos ciganos veiculada pela comunicação social Estereótipos, preconceitos, discriminação Educação para a igualdade, equidade e tolerância 24

25 PROGRAMA DE FORMAÇÃO DIRIGIDO AOS ACTIVOS DAS EMPRESAS NATUREZA DO MÓDULO TRONCO COMUM Referência : ATC 13 TITULO Conservar a identidade pessoal e a dos grupos culturais PUBLICO VISADO Assalariados do sector sanitário e social que intervêm junto de pessoas em situação de abandono ou de grande vulnerabilidade PRE-REQUISITOS Possuir 18 anos de idade Experiência profissional de pelo menos um ano no trabalho com pessoas que necessitam de apoio social OBJECTIVOS Ser capaz de: escutar e exercer as habilidades elementares de socialização com o beneficiário explicar / interpretar o comportamento da pessoa ajudada facilitar a integração social do beneficiário no colectivo / na instituição favorecer o auto-conhecimento da pessoas ajudada e aceitação de si MÉTODOS E RECURSOS PEDAGÓGIGOS Jogos de papeis; jogos didácticos; terapia teatral Utilização dos recursos documentais: diversos tipo de protocolos, guias, grelhas de observação, relatórios, etc... Instrumentos criados no quadro do Relais 2 (CD, DVD) CONTEÚDOS: 1. Personalidade e identidade cultural / étnica : Dominação e subordinação Auto conhecimento, valores e identidade cultural na adolescência Questões de género (m/f) Identidade cultural, aculturação, assimilação Prejuízos, estereótipos, discriminação e educação para a igualdade, equidade e tolerância 2. Elementos de interculturalidade: Conhecimentos da especificidade cultural da comunidade e do público da instituição (comportamento, linguagem, etc) Conhecimento dos acontecimentos importantes (festas, rituais etc ) Conhecimento dos principais episódios das populações ciganas Conhecimento de valores específicos 3. Particularidades da família e das relações interfamiliares e intercomunitárias: Estruturas familiares e comunitárias Hierarquias familiares e comunitárias Sistemas, sub sistemas e modalidades de equilíbrio ao nível familiar e comunitário Particularidades da comunicação nas famílias e nas comunidades ciganas Modalidades de decisão na família e na comunidade cigana As questões do género na família e na comunidade cigana. 25

26 3. Quadro recapitulativo dos 16 modulos específicos 26

27 QUADRO RECAPITULATIVO DOS MODULOS ESPECÍFICOS DOS ACTIVOS NAS EMPRESAS DO SECTOR DOS ADOLESCENTES Função Código A A Título Duração (dias) 1. ACOLHIMENTO E ESCUTA AA 1 A comunicação na relação de ajuda com os adolescentes 2 AA2 Comunicação intercultural com os 3 adolescentes em situação de abandono 2. IDENTIFICAÇÃO DE NECESSIDADES AA3 AA4 As necessidades do adolescente em situação de abandono Identificação e análise das necessidades do 2 2 adolescente 3. ASSISTÊNCIA NA VIDA QUOTIDIANA AA5 AA6 A rotina na relação de ajuda para os adolescentes A gestão do quotidiano na relação de ajuda 2 2 com os adolescentes em situação de abandono ACOMPANHAMENTO E AA7 O acompanhamento na relação de ajuda aos 2 COMUNICAÇÃO AA8 adolescentes O acompanhamento na relação de ajuda com os adolescentes em situação de abandono 2 AA9 O desenvolvimento físico e social do 3 adolescente PROTECÇÃO AA10 Educação para a segurança e para a 3 prevenção de riscos AA11 A educação para a segurança dos adolescentes em situação de abandono 2 AA12 Prevenção da dependência de substâncias 3 psicotrópicas ANIMAÇÃO E SOCIALIZAÇÃO AA13 AA14 Instrumentos e técnicas de animação e socialização Animação e socialização num projecto 2 2 educativo PROFISSIONALIZAÇÃO AA15 Profissionalizar-se explorando todas as 2 oportunidades do meio AA16 Melhoria do serviço e do cuidar de si próprio 3 Legenda : A = Assalariados A = Adolescentes 27

28 4. Fichas descritivas dos 16 modulos específicos 28

29 PROGRAMA DE FORMAÇÃO DIRIGIDO AOS ASSALARIADOS DAS EMPRESAS FUNÇÃO ACOLHIMENTO, ESCUTA E COMUNICAÇÃO NATUREZA DO MODULO Específico para Adolescentes Referência : AA 1 TÍTULO A comunicação na relação de ajuda com os adolescentes PÚBLICO ALVO Assalariados de estabelecimentos de Famílias acolhimento acolhimento PRÉ-REQUISITOS Experiência profissional de pelo menos um ano numa relação de ajuda com adolescentes OBJECTIVOS Ser capaz de: MÉTODOS E RECURSOS PEDAGÓGICOS CONTEÚDOS : Conhecer e compreender os diferentes tipos de comunicação (verbal, não verbal) Ultrapassar as diferentes barreiras de comunicação (culturais, educacionais, psicológicas, sociais) - Escutar, observar, transmitir as observações e as informações quer seja oralmente, quer seja por escrito - Gerir uma entrevista - Construir uma mensagem sabendo adaptá-la ao contexto ambiental e humano Curso Trabalho em pequenos grupos (jogo de papeis, suportes audiovisuais, atelier...) Restituição em sessões plenárias Dramatização Entrevistas pessoais Utilização de conhecimentos teóricos A comunicação - comunicação verbal e não verbal - métodos e técnicas da comunicação - as resistências nos processo de comunicação - a comunicação como co-construção - os problemas da comunicação - técnicas de encorajamento da comunicação, modalidades verbais de encorajamento - papel dos elementos não verbais no encorajamento à comunicação - reformulações, dar a palavra ao interlocutor O acolhimento - o conhecimento da história do adolescente, estudo dos documentos, anamnese - apresentação do serviço, da equipa, dos outros adolescentes, complementaridade das intervenções - natureza da ajuda proposta, negociação - identificação dos centros de interesses - situação da pessoa ajudada na rede relacional dos ajudantes profissionais ou não - identificação dos critérios de selecção do melhor ambiente A escuta - o papel e posição da escuta - tipos de escuta e efeitos sobre a percepção do adolescente - empatia e comunicação empática - respeito, tolerância e interculturalidade - alteração da relação comunicação - escuta - atitudes dependentes da escuta e efeitos sobre a comunicação - especificidade da relação comunicação - escuta em função do adolescente O papel do educador - fazer compreender o papel do educador ao adolescente - manter a distância - os limites de intervenção, de omnipotência - a gestão da agressividade, da recusa, do conflito - a realidade intercultural e a comunicação Instrumentos e metodologias - instrumentos para a avaliação dos processos de comunicação - novas tecnologias de informação - trabalho em rede ou em equipa de profissionais - trabalho com a supervisão de um perito em psicologia 29

30 PROGRAMA DE FORMAÇÃO DIRIGIDO AOS ASSALARIADOS DAS EMPRESAS FUNÇÃO ACOLHIMENTO, ESCUTA E COMUNICAÇÃO NATUREZA DO MODULO Específico para Adolescentes Referência : AA2 TÍTULO Comunicação intercultural com os adolescentes em situação de abandono PÚBLICO ALVO Assalariados de estabelecimentos de Famílias de acolhimento acolhimento de adolescentes MÉTODOS E RECURSOS PEDAGÓGICOS Experiência profissional de pelo menos um ano numa relação de ajuda com adolescentes Ter frequentado o modulo específico Adolescentes AA 1 PRÉ-REQUISITOS Ser capaz de: OBJECTIVOS CONTEÚDOS : Conhecer e compreender os diferentes tipos de comunicação (verbal, não verbal) Ultrapassar as diferentes barreiras de comunicação (culturais, educacionais, psicológicas, sociais) - Escutar, observar, transmitir as observações e as informações quer seja oralmente, quer seja por escrito - Gerir uma entrevista - Construir uma mensagem sabendo adaptá-la ao contexto ambiental e humano Curso Trabalho em pequenos grupos (jogo de papeis, suportes audiovisuais, atelier...) Restituição em sessões plenárias Dramatização Entrevistas pessoais Utilização de conhecimentos teóricos O sentimento de abandono - queixas sobre si, sobre os outros, sobre os pais - sofrimento e sua intensidade - reactivação de situações passadas, como o abandono A comunicação com as pessoas em dificuldade - o adolescente em estado de abandono e a sua forma de comunicar - comunicação verbal e não verbal com o adolescente em situação de abandono - o adolescente em situação de abanono e das suas resitências - oposição típica do adolescente - identificação dos pontos críticos de ruptura da comunicação ligados ao adolescente, ao auxiliar ou à família A interculturalidade - conhecimento da especificidade cultural da comunidade e do publico da instituição (comportamento, linguagem, etc). - especificidade cultural da comunicação: verbal, não verbal, para verbal. - consideração das dimensões culturais e interculturais - integração da especificidade cultural da comunicação na abordagem intercultural dos grupos de adolescentes - conhecimento das formulas utilizdas na língua das minorias da região/ instituição: saudação, de educação, etc. Papel e instrumento dos educadores - construção de laços com o adolescente - utilização de métodos e de técnicas da comunicação com o adolescente em situação de abandono - técnicas para estimular comunicação junto de adolescentes em situação de abandono - diagnóstico para os problemas da comunicação - considerar as dificuldades específicas da pessoa ajudada e em particular as ligadas ao abandono 30

31 PROGRAMA DE FORMAÇÃO DIRIGIDO AOS ASSALARIADOS DAS EMPRESAS FUNÇÃO 2. IDENTIFICAÇÃO DE NECESSIDADES NATUREZA DO MODULO Específico para Adolescentes Referência : A A 3 TÍTULO As necessidades do adolescente em situação de abandono PÚBLICO ALVO Assalariados de estabelecimentos de Famílias de acolhimento acolhimento ou de serviço a adolescentes PRÉ-REQUISITOS Experiência profissional de pelo menos um ano numa relação de ajuda com adolescentes OBJECTIVOS Ser capaz de: MÉTODOS E RECURSOS PEDAGÓGICOS CONTEÚDOS : - identificar as situações de mau-trato - ajudar o adolescente a gerir os seus interesses - identificar os mais pequenos sinais de alerta e de possíveis derrapagens Curso Trabalho em pequenos grupos (jogo de papeis, suportes audiovisuais, atelier...) Restituição em sessões plenárias Dramatização Entrevistas pessoais Utilização de conhecimentos teóricos Definição da «necessidade» - necessidades da pessoa - necessidades do contexto - necessidades da relação - hierarquia das necessidade em função da idade e do estatuto - classificação e identificação das necessidades pessoais - indicadores e sintomas (agressividade e outras) A história do adolescente - a família - o adolescente e o seu meio - a colocação - patologias, abusos Maus-tratos e violência - identificação das situações de mau-trato e de violência - recusa das formas de mau-trato - análise das consequências das diversas formas de mau-trato - violência institucional Necessidades e recursos - definição de necessidades adaptadas ao adolescente em situação de abandono - estruturação dos recursos do adolescente em situação de abandono a partir das suas necessidades O papel do Educador - considerar as condutas de risco e procurar os seus motivos, descrição de comportamentos desadequados e seu tratamento - gestão da descontinuidade junto do adolescente em situação de abandono (disposições do tribunal, alteração da família de acolhimento...) - dificuldades na gestão da sua frustração - oposição típica do adolescente - dificuldade do adolescente em aceitar o adulto como figura de referência - instrumentos para a avaliação da análise de necessidades 31

32 PROGRAMA DE FORMAÇÃO DIRIGIDO AOS ASSALARIADOS DAS EMPRESAS FUNÇÃO 2. IDENTIFICAÇÃO DE NECESSIDADES NATUREZA DO MODULO Específico para Adolescentes Referência : A A 4 TÍTULO Identificação e análise das necessidades do adolescente PÚBLICO ALVO Assalariados de estabelecimentos de Famílias de acolhimento acolhimento ou de serviço a adolescentes PRÉ-REQUISITOS Experiência profissional de pelo menos um ano numa relação de ajuda com adolescentes OBJECTIVOS Ser capaz de: MÉTODOS E RECURSOS PEDAGÓGICOS CONTEÚDOS : - reconhecer as necessidades materiais, culturais, psicológicas e sociais da pessoa e do contexto em que se encontra inserida - analisar as necessidades sob a perspectiva da relação de ajuda Curso Trabalho em pequenos grupos (jogo de papeis, suportes audiovisuais, atelier...) Restituição em sessões plenárias Dramatização Entrevistas pessoais Utilização de conhecimentos teóricos A participação da pessoa na análise das suas necessidades: - participação do adolescente na análise das suas necessidades - outras fontes de informação e de cruzamento de informação - partilha da informação, respeito pelos graus de necessidades - documentos de análise das necessidades Das necessidades dos recursos da pessoa: - identificação da pessoa: o que diz de si mesma, rede de relações, a sua história - reformulação, compreensão, memorização - características culturais da pessoa - sistema relacional, relações familiares - a pessoa em meio natural As metodologias de análise: - diagnóstico de necessidades objectivas/ subjectivas - dos pedidos - entrevista não directiva - empatia, «empowerment» - recolha e circulação da informação - instrumentos para a avaliação da análise de necessidades 32

1. Identificação 2. Contextualização/Caracterização do grupo/justificação da planificação 1

1. Identificação 2. Contextualização/Caracterização do grupo/justificação da planificação 1 1. Identificação Agrupamento de Escolas Zona Urbana de Viseu Nº de crianças e idades abrangidas: 20 (3 aos 6 anos) Ano letivo: 2012/2013 2. Contextualização/Caracterização do grupo/justificação da planificação

Leia mais

Critérios Gerais de Avaliação

Critérios Gerais de Avaliação Agrupamento de Escolas Serra da Gardunha - Fundão Ano Lectivo 2010/2011 Ensino Básico A avaliação escolar tem como finalidade essencial informar o aluno, o encarregado de educação e o próprio professor,

Leia mais

Programa europeu. dos actores da relação de ajuda

Programa europeu. dos actores da relação de ajuda TRANSFERÊNCIA DOS PERFIS DE ACÇÃO FORMAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA RELAÇÃO DE AJUDA AOS TRABALHADORES SOCIAIS QUE INTERVÊM JUNTO DE PÚBLICOS EM SITUAÇÃO DE ABANDONO (CRIANÇAS, ADOLESCENTES, IDOSOS) Documento

Leia mais

Metodologia de construção o da co- responsabilidade para o bem estar de todos a nível local

Metodologia de construção o da co- responsabilidade para o bem estar de todos a nível local FORMAÇÃO: : A METODOLOGIA SPIRAL Metodologia de construção o da co- responsabilidade para o bem estar de todos a nível local Divisão I&A Coesão Social do Conselho da Europa Instituto da Segurança Social

Leia mais

POLÍTICA DE DIVERSIDADE DO GRUPO EDP

POLÍTICA DE DIVERSIDADE DO GRUPO EDP POLÍTICA DE DIVERSIDADE DO GRUPO EDP CONTEXTO Respeitar a diversidade social e a representatividade presente nas comunidades em que as organizações se inserem é um dever ético e simultaneamente um fator

Leia mais

Divisão de Assuntos Sociais

Divisão de Assuntos Sociais Divisão de Assuntos Sociais Programa de Apoio às Entidades Sociais de Odivelas (PAESO) Índice Pág. Preâmbulo 1 1. Objectivos 2 2. Destinatários 2 3. Modalidades de Apoio 2 3.1. Subprograma A - Apoio à

Leia mais

PSICOLOGIA (CEF) - PLANIFICAÇÃO MÓDULO 1 - CRESCER E DESENVOLVER-SE

PSICOLOGIA (CEF) - PLANIFICAÇÃO MÓDULO 1 - CRESCER E DESENVOLVER-SE PSICOLOGIA (CEF) - PLANIFICAÇÃO MÓDULO 1 - CRESCER E DESENVOLVER-SE COMPETÊNCIAS CONTEÚDOS ACTIVIDADES/ - Apresentar comportamentos que promovam um melhor crescimento saudável de si, dada a compreensão

Leia mais

Como é que os locais e os territórios podem contribuir para o estímulo à Inovação Social? Pedro Saraiva - TAGUS - Ribatejo Interior

Como é que os locais e os territórios podem contribuir para o estímulo à Inovação Social? Pedro Saraiva - TAGUS - Ribatejo Interior Como é que os locais e os territórios podem contribuir para o estímulo à Inovação Social? O que é inovação social? Podemos referir que é o desenvolvimento e implementação de novas ideias (produtos, serviços

Leia mais

PROGRAMA DE METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA

PROGRAMA DE METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA PROGRAMA DE METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA 11ª, 12ª e 13ª classes Formação de Professores do 1º Ciclo do Ensino Secundário Ficha Técnica TÍTULO: Programa de Metodologia do Ensino de Educação

Leia mais

PROPOSTA DE REVISÃO CURRICULAR APRESENTADA PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA POSIÇÃO DA AMNISTIA INTERNACIONAL PORTUGAL

PROPOSTA DE REVISÃO CURRICULAR APRESENTADA PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA POSIÇÃO DA AMNISTIA INTERNACIONAL PORTUGAL PROPOSTA DE REVISÃO CURRICULAR APRESENTADA PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA POSIÇÃO DA AMNISTIA INTERNACIONAL PORTUGAL A Amnistia Internacional Portugal defende a manutenção Formação Cívica nos 2.º

Leia mais

MESTRADO EM PSICOLOGIA SOCIAL E DAS ORGANIZAÇÕES GUIA DE ORGANIZAÇÃO E DE FUNCIONAMENTO DOS ESTÁGIOS

MESTRADO EM PSICOLOGIA SOCIAL E DAS ORGANIZAÇÕES GUIA DE ORGANIZAÇÃO E DE FUNCIONAMENTO DOS ESTÁGIOS INSTI INSTUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DO TRABALHO E DA EMPRESA DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA SOCIAL E DAS ORGANIZAÇÕES MESTRADO EM PSICOLOGIA SOCIAL E DAS ORGANIZAÇÕES GUIA DE ORGANIZAÇÃO E DE FUNCIONAMENTO

Leia mais

Portuguese version 1

Portuguese version 1 1 Portuguese version Versão Portuguesa Conferência Europeia de Alto Nível Juntos pela Saúde Mental e Bem-estar Bruxelas, 12-13 Junho 2008 Pacto Europeu para a Saúde Mental e Bem-Estar 2 Pacto Europeu para

Leia mais

CO SELHO DA U IÃO EUROPEIA. Bruxelas, 3 de Outubro de 2011 (06.10) (OR.en) 14552/11 SOC 804 JEU 53 CULT 66. OTA Secretariado-Geral do Conselho

CO SELHO DA U IÃO EUROPEIA. Bruxelas, 3 de Outubro de 2011 (06.10) (OR.en) 14552/11 SOC 804 JEU 53 CULT 66. OTA Secretariado-Geral do Conselho CO SELHO DA U IÃO EUROPEIA Bruxelas, 3 de Outubro de 2011 (06.10) (OR.en) 14552/11 SOC 804 JEU 53 CULT 66 OTA de: Secretariado-Geral do Conselho para: Delegações n.º doc. ant.: 14061/1/11 REV 1 SOC 759

Leia mais

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Leia mais

PROGRAMA DE PSICOLOGIA

PROGRAMA DE PSICOLOGIA PROGRAMA DE PSICOLOGIA 12ª Classe 2º CICLO DO ENSINO SECUNDÁRIO Disciplina Opcional Ficha Técnica TÍTULO: Programa de Introdução ao Psicologia - 12ª Classe EDITORA: INIDE IMPRESSÃO: GestGráfica, S.A. TIRAGEM:

Leia mais

Projeto Educativo de Creche e Jardim de Infância

Projeto Educativo de Creche e Jardim de Infância Creche e Jardim de Infância O Jardim dos Palhacinhos Projeto Educativo de Creche e Jardim de Infância 1 Albufeira, Março 2014 Gerência: Índice Índice... 2 Introdução... 3 1. Caracterização da instituição...

Leia mais

3. ORIENTAÇÃO OPERACIONAL. 3.1 Organização e equipa

3. ORIENTAÇÃO OPERACIONAL. 3.1 Organização e equipa transferência comuns. No que toca à rede regional, a cooperação já foi iniciada há algum tempo com o projecto do Sistema Regional de Transferência e Tecnologia que está em curso. No âmbito da rede este

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA

USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA Daricson Caldas de Araújo (IFPE) daricsoncaldas@gmail.com RESUMO Este artigo de revisão de literatura

Leia mais

CICLO CERTIFICADO ACTIVISION CIEO Coaching Indivíduos, Equipas & Organizações

CICLO CERTIFICADO ACTIVISION CIEO Coaching Indivíduos, Equipas & Organizações CICLO CERTIFICADO ACTIVISION CIEO Coaching Indivíduos, Equipas & Organizações In partnership: 1 OBJECTIVOS PEDAGÓGICOS! Adquirir as 11 competências do coach de acordo com o referencial da ICF! Beneficiar

Leia mais

Resolução de Vilnius: melhores escolas, escolas mais saudáveis - 17 de Junho de 2009

Resolução de Vilnius: melhores escolas, escolas mais saudáveis - 17 de Junho de 2009 Resolução de Vilnius: melhores escolas, escolas mais saudáveis - 17 de Junho de 2009 Introdução Educação e Saúde partilham os mesmos objectivos. Objectivos comuns permitem que as escolas se transformem

Leia mais

A Educação Artística na Escola do Século XXI

A Educação Artística na Escola do Século XXI A Educação Artística na Escola do Século XXI Teresa André teresa.andre@sapo.pt Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular Caldas da Rainha, 1 de Junho de 2009 1. A pós-modernidade provocou

Leia mais

NCE/15/00099 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/15/00099 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/15/00099 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Instituto Politécnico De Setúbal

Leia mais

DECLARAÇÃO UNIVERSAL SOBRE A DIVERSIDADE CULTURAL

DECLARAÇÃO UNIVERSAL SOBRE A DIVERSIDADE CULTURAL DECLARAÇÃO UNIVERSAL SOBRE A DIVERSIDADE CULTURAL A Conferência Geral, Reafirmando o seu compromisso com a plena realização dos direitos humanos e das liberdades fundamentais proclamadas na Declaração

Leia mais

TEXTO RETIRADO DO REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA APAE DE PASSOS:

TEXTO RETIRADO DO REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA APAE DE PASSOS: TEXTO RETIRADO DO REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA APAE DE PASSOS: Art. 3º - A Escola oferece os seguintes níveis de ensino: I. Educação Infantil: de 0 a 05 anos de idade. Educação Precoce de 0 a 03 anos Educação

Leia mais

Internet World Portugal 98

Internet World Portugal 98 Internet World Portugal 98 MITOS E DESAFIOS DA INTERNET NA EDUCAÇÃO António Dias de Figueiredo Departamento de Engenharia Informática UNIVERSIDADE DE COIMBRA adf@dei.uc.pt http://www.dei.uc.pt/~adf Educação

Leia mais

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 30 de Novembro de 2000 (13.10) (OR. fr) 14110/00 LIMITE SOC 470

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 30 de Novembro de 2000 (13.10) (OR. fr) 14110/00 LIMITE SOC 470 CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA Bruxelas, 30 de Novembro de 2000 (13.10) (OR. fr) 14110/00 LIMITE SOC 470 ENVIO DE TEXTO de: Conselho (Emprego e Política Social) para: Conselho Europeu de Nice Nº doc. ant.:

Leia mais

ÍNDICE PATRONATO DE SANTO ANTÓNIO INTRODUÇÃO... 2 I - OPÇÕES E PRIORIDADES... 3

ÍNDICE PATRONATO DE SANTO ANTÓNIO INTRODUÇÃO... 2 I - OPÇÕES E PRIORIDADES... 3 ÍNDICE INTRODUÇÃO... 2 I - OPÇÕES E PRIORIDADES... 3 1.1. PRIORIDADES A NÍVEL DA ACTUAÇÃO EDUCATIVA... 4 1.2. PRIORIDADES A NÍVEL DO AMBIENTE EDUCATIVO... 4 II APRENDIZAGENS ESPECÍFICAS... 5 2.1. SENSIBILIZAÇÃO

Leia mais

Termos de Referência

Termos de Referência Termos de Referência Consultor(a) para Sistematização de Experiências de ONGs para os Direitos das Mulheres, na Guiné-Bissau 1. ENQUADRAMENTO 1.1 A SNV Guiné-Bissau A SNV, Organização Holandesa para o

Leia mais

Projeto Educativo da Escola Profissional de Leiria

Projeto Educativo da Escola Profissional de Leiria Projeto Educativo da Escola Profissional de Leiria A educação é a ferramenta mais poderosa que podemos usar para mudar o mundo Nelson Mandela 1- INTRODUÇÃO A Lei de Bases do sistema Educativo Português

Leia mais

Indicadores Gerais para a Avaliação Inclusiva

Indicadores Gerais para a Avaliação Inclusiva Preâmbulo A avaliação inclusiva é uma abordagem à avaliação em ambientes inclusivos em que as políticas e as práticas são concebidas para promover, tanto quanto possível, a aprendizagem de todos os alunos.

Leia mais

http://ec/europa/eu/portugal/pdf/guia_di_pt.pdf Ano Europeu do Diálogo Intercultural

http://ec/europa/eu/portugal/pdf/guia_di_pt.pdf Ano Europeu do Diálogo Intercultural http://ec/europa/eu/portugal/pdf/guia_di_pt.pdf Ano Europeu do Diálogo Intercultural Porquê este guia prático? A diversidade cultural e linguística constitui um recurso pedagógico de que dispõem muitas

Leia mais

Gabinete de Apoio à Família

Gabinete de Apoio à Família Gabinete de Apoio à Família 1- Enquadramento do Projecto A freguesia de São Julião do Tojal, no concelho de Loures, é caracterizada por uma complexidade de problemas inerentes ao funcionamento da família.

Leia mais

EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO. José Matias Alves

EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO. José Matias Alves Seminário NORTE 2015 O Desenvolvimento Regional no Novo Horizonte Europeu: O caso do Norte de Portugal 25.Maio.2005 EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO José Matias Alves Norte Continente População 25-64 com 12º ano 22

Leia mais

PROGRAMA DE METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA 11ª Classe

PROGRAMA DE METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA 11ª Classe PROGRAMA DE METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA 11ª Classe Formação de Professores do 1º Ciclo do Ensino Secundário Formação Profissional Ficha Técnica Título Programa de Metodologia do Ensino de Matemática

Leia mais

PROJECTO REDE EM PRÁTICA

PROJECTO REDE EM PRÁTICA PROJECTO REDE EM PRÁTICA O Programa Rede Social no Contexto Europeu e o Futuro da Política de Coesão Janeiro 2012 O Programa Rede Social no Contexto Europeu e o Futuro da Política de Coesão 1. O Programa

Leia mais

FICHA DO PROJECTO. Desporto para todos. Fundação Aragão Pinto - IPSS

FICHA DO PROJECTO. Desporto para todos. Fundação Aragão Pinto - IPSS FICHA DO PROJECTO Desporto para todos Nome do Projecto: Sport For All - Desporto e Inovação Objectivos do projecto:. Envolvimento de jovens na criação de um programa inovador de prevenção e integração

Leia mais

Projeto Pedagógico e de Animação Do Estremoz Férias 2015

Projeto Pedagógico e de Animação Do Estremoz Férias 2015 Projeto Pedagógico e de Animação Do Estremoz Férias 2015 Índice 1. Objetivos gerais:... 4 2. Objetivos específicos:... 5 3. Estratégias Educativas e Pedagógicas... 6 4. Atividades Sócio-Educativas... 7

Leia mais

Proposta para a construção de um Projecto Curricular de Turma*

Proposta para a construção de um Projecto Curricular de Turma* Proposta para a construção de um Projecto Curricular de Turma* Glória Macedo, PQND do 4º Grupo do 2º Ciclo do EB e Formadora do CFAE Calvet de Magalhães, Lisboa A Reorganização Curricular do Ensino Básico

Leia mais

PROJECTO DE REALIZAÇÃO

PROJECTO DE REALIZAÇÃO APPEUC Associação de Professores de Português dos Estados Unidos e Canadá MONTREAL 2007 13, 14 e 15 de Abril de 2007 no Hotel Auberge Universel em Montreal PROJECTO DE REALIZAÇÃO Comissão Organizadora:

Leia mais

Planificação Curricular Pré-escolar

Planificação Curricular Pré-escolar PLANO ANUAL DE ATIVIDADES Ciclo/ Área/ Disciplina: Pré-escolar Ano Letivo 2012/2013 Área de Formação pessoal e Social Esboço Curricular para a Educação de Infância (segundo as Orientações Curriculares

Leia mais

GESTÃO CURRICULAR LOCAL: FUNDAMENTO PARA A PROMOÇÃO DA LITERACIA CIENTÍFICA. José Luís L. d`orey 1 José Carlos Bravo Nico 2 RESUMO

GESTÃO CURRICULAR LOCAL: FUNDAMENTO PARA A PROMOÇÃO DA LITERACIA CIENTÍFICA. José Luís L. d`orey 1 José Carlos Bravo Nico 2 RESUMO GESTÃO CURRICULAR LOCAL: FUNDAMENTO PARA A PROMOÇÃO DA LITERACIA CIENTÍFICA José Luís L. d`orey 1 José Carlos Bravo Nico 2 RESUMO Resumo A Reorganização Curricular formalmente estabelecida pelo Decreto-lei

Leia mais

EngIQ. em Engenharia da Refinação, Petroquímica e Química. Uma colaboração:

EngIQ. em Engenharia da Refinação, Petroquímica e Química. Uma colaboração: EngIQ Programa de Doutoramento em Engenharia da Refinação, Petroquímica e Química Uma colaboração: Associação das Indústrias da Petroquímica, Química e Refinação (AIPQR) Universidade de Aveiro Universidade

Leia mais

CONCLUSÕES GT CIDADÃOS COM DEFICIÊNCIA

CONCLUSÕES GT CIDADÃOS COM DEFICIÊNCIA CONCLUSÕES GT CIDADÃOS COM DEFICIÊNCIA Fiscalizar os prazos para adaptações previstas no Decreto lei 163 e aplicação de coimas. Campanha de sensibilização para comerciantes, etc. Publicação quais os seus

Leia mais

PSICOLOGIA APLICADA. A. Filipa Faria Cátia Silva Barbara Fernandes Ricardo Rocha

PSICOLOGIA APLICADA. A. Filipa Faria Cátia Silva Barbara Fernandes Ricardo Rocha PSICOLOGIA APLICADA A. Filipa Faria Cátia Silva Barbara Fernandes Ricardo Rocha Psicologia aplicada É impossível pensar em psicologia, sem pensar em intervenção, pois esta tem uma dimensão prática que

Leia mais

ACEF/1112/20967 Relatório final da CAE

ACEF/1112/20967 Relatório final da CAE ACEF/1112/20967 Relatório final da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Fundação Minerva - Cultura - Ensino E Investigação

Leia mais

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG). ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de

Leia mais

ANO LETIVO 2013/2014 CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

ANO LETIVO 2013/2014 CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO ANO LETIVO 2013/2014 CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO Ensino Básico Os conhecimentos e capacidades a adquirir e a desenvolver pelos alunos de cada nível e de cada ciclo de ensino têm como referência os programas

Leia mais

Apresentação do Projecto

Apresentação do Projecto Apresentação do Projecto Projecto de intervenção sócio pedagógica de promoção social das crianças, jovens e familiares dos bairros sociais de Ramalde e Campinas Freguesia de Ramalde, Concelho do Porto.

Leia mais

DESENVOLVIMENTO INTEGRAL NA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR

DESENVOLVIMENTO INTEGRAL NA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR DESENVOLVIMENTO INTEGRAL NA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR A BASE A Base Nacional Comum é um conjunto de conhecimentos e habilidades essenciais que cada estudante brasileiro tem o direito de aprender a

Leia mais

PARECER N.º 2 / 2012

PARECER N.º 2 / 2012 PARECER N.º 2 / 2012 DOTAÇÃO DE PESSOAL NO SERVIÇO DE PEDIATRIA ONCOLÓGICA 1. A questão colocada Solicitar o parecer da Ordem acerca da dotação de pessoal no serviço de Pediatria Oncológica, dado que não

Leia mais

1.1. REDE SOCIAL EM PROL DA SOLIDARIEDADE

1.1. REDE SOCIAL EM PROL DA SOLIDARIEDADE 1.1. REDE SOCIAL EM PROL DA SOLIDARIEDADE Cidadania: Um Imperativo A cidadania tende a incluir a diferença, para que esta não se transforme em exclusão. Hoje, entender como se dá a construção da cidadania

Leia mais

ESTATUTO 10 de setembro de 2014

ESTATUTO 10 de setembro de 2014 ESTATUTO 10 de setembro de 2014 ESTRUTURA ORGÂNICA A Escola Artística e Profissional Árvore é um estabelecimento privado de ensino, propriedade da Escola das Virtudes Cooperativa de Ensino Polivalente

Leia mais

Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso

Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso 64 ÁREA DE INTERVENÇÃO IV: QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO 1 Síntese do Problemas Prioritários Antes de serem apresentadas as estratégias e objectivos para

Leia mais

Gênero no processo. construindo cidadania

Gênero no processo. construindo cidadania Gênero no processo de educação: construindo cidadania Kátia Souto Jornalista e Executiva Nacional da União Brasileira de Mulheres A educação tem caráter permanente. Não há seres educados e não educados.

Leia mais

5ª Conferência Internacional de Educação Financeira

5ª Conferência Internacional de Educação Financeira A Educação Financeira nas Escolas: O Referencial de Educação Financeira e a formação de docentes 5ª Conferência Internacional de Educação Financeira Perspetivas e reflexões: por uma cidadania ativa Educação

Leia mais

SEMINÁRIO OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES

SEMINÁRIO OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES SEMINÁRIO OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES Jaime Andrez Presidente do CD do IAPMEI 20 de Abril de 2006 A inovação

Leia mais

NCE/14/01786 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/14/01786 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/14/01786 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Universidade De Évora A.1.a. Outra(s)

Leia mais

Educação para os Media e Cidadania

Educação para os Media e Cidadania Educação para os Media e Cidadania Sara Pereira Instituto de Estudos da Criança Universidade do Minho Com este artigo procura-se reflectir sobre a educação para os media como uma forma e uma via de educar

Leia mais

Conclusão. OS ESTUDANTES E OS SEUS TRAJECTOS NO ENSINO SUPERIOR: Sucesso e Insucesso, Factores e Processos, Promoção de Boas Práticas RELATÓRIO FINAL

Conclusão. OS ESTUDANTES E OS SEUS TRAJECTOS NO ENSINO SUPERIOR: Sucesso e Insucesso, Factores e Processos, Promoção de Boas Práticas RELATÓRIO FINAL Conclusão OS ESTUDANTES E OS SEUS TRAJECTOS NO ENSINO SUPERIOR: Sucesso e Insucesso, Factores e Processos, Promoção de Boas Práticas RELATÓRIO FINAL António Firmino da Costa João Teixeira Lopes (coordenadores)

Leia mais

Curso de Pedagogia Ementário da Matriz Curricular 2010.2

Curso de Pedagogia Ementário da Matriz Curricular 2010.2 1ª FASE 01 BIOLOGIA EDUCACIONAL A Biologia educacional e os fundamentos da educação. As bases biológicas do crescimento e desenvolvimento humano. A dimensão neurológica nos processos básicos: os sentidos

Leia mais

PARECER CE N.º 256 / 2010

PARECER CE N.º 256 / 2010 PARECER CE N.º 256 / 2010 ASSUNTO: Formação de Supervisores Clínicos em Prática Tutelada em Enfermagem O CE ADOPTA NA ÍNTEGRA O PARECER Nº 79 / 2010 / COMISSÃO DE FORMAÇÃO 1. Enquadramento O Modelo de

Leia mais

Ciclo de Seminários de Especialização. Avaliação do risco no projecto

Ciclo de Seminários de Especialização. Avaliação do risco no projecto Ciclo de Seminários de Especialização Avaliação do risco no projecto Enquadramento O Ciclo de Seminários de especialização Avaliação do risco no projecto resulta de uma parceria entre a H.MENEZES Risk

Leia mais

NCE/09/02087 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/09/02087 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/09/02087 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas 1 a 7 1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Instituto Politécnico De Santarém 1.a. Descrição

Leia mais

CNIS / CES / EDUCAÇÃO DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS A EDUCAÇÃO NO SECTOR SOLIDÁRIO DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS

CNIS / CES / EDUCAÇÃO DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS A EDUCAÇÃO NO SECTOR SOLIDÁRIO DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS A EDUCAÇÃO NO SECTOR SOLIDÁRIO 1 1. FUNDAMENTOS DE UMA PROPOSTA O Sector Solidário, neste caso a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), assume que o sistema educativo 1 é um dos

Leia mais

Agrupamento de Escolas de Arronches. Metas Estratégicas para a Promoção da Cidadania ACTIVA e do Sucesso Escolar

Agrupamento de Escolas de Arronches. Metas Estratégicas para a Promoção da Cidadania ACTIVA e do Sucesso Escolar Agrupamento de Escolas de Arronches Metas Estratégicas para a Promoção da Cidadania ACTIVA e do Sucesso Escolar João Garrinhas Agrupamento de Escolas de Arronches I. PRINCIPIOS, VALORES E MISSÃO DO AGRUPAMENTO

Leia mais

COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS E IDENTIDADE ACADÉMICA E PROFISSIONAL

COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS E IDENTIDADE ACADÉMICA E PROFISSIONAL COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS E IDENTIDADE ACADÉMICA E PROFISSIONAL 1.1. A definição do nosso objecto de estudo e de intervenção profissional continua a prestar-se a confusões terminológicas, a especulações

Leia mais

PROJECTO DE RELATÓRIO

PROJECTO DE RELATÓRIO ASSEMBLEIA PARLAMENTAR PARITÁRIA ACP-UE Comissão do Desenvolvimento Económico, das Finanças e do Comércio ACP-EU/101.516/B/13 18.08.2013 PROJECTO DE RELATÓRIO sobre a cooperação Sul-Sul e a cooperação

Leia mais

TERESA VASCONCELOS n 1

TERESA VASCONCELOS n 1 TERESA VASCONCELOS Educação de Infância: Projecto de Cidadania para Crianças, as, Famílias e Profissionais Construção do Edifício: Fase I FUNDAÇÕES: - re-definição de um papel estratégico para o Estado;

Leia mais

Manual de Avaliação dos alunos do pré-escolar ao 9º ano de escolaridade

Manual de Avaliação dos alunos do pré-escolar ao 9º ano de escolaridade Manual de Avaliação dos alunos do pré-escolar ao 9º ano de escolaridade Índice Nota Introdutória Legislação Conceitos/Glossário de termos Princípios Orientadores e finalidades Documentos Nota Introdutória:

Leia mais

AVALIAR PARA PRESERVAR O PATRIMÓNIO ARQUIVÍSTICO

AVALIAR PARA PRESERVAR O PATRIMÓNIO ARQUIVÍSTICO AVALIAR PARA PRESERVAR O PATRIMÓNIO ARQUIVÍSTICO Por Maria João Pires de Lima É com grata satisfação que nos encontramos nesta conferência sobre a problemática dos Arquivos Universitários e particularmente

Leia mais

Instituto de Educação

Instituto de Educação Instituto de Educação Universidade de Lisboa Oferta Formativa Pós-Graduada Doutoramento em Educação Especialização: Administração e Política Educacional Edição Instituto de Educação da Universidade de

Leia mais

Serra do Saber. Noções básicas de infância

Serra do Saber. Noções básicas de infância Noções básicas de infância Fundamentação Os espaços frequentados por crianças abrangem, cada vez mais profissionais de diferentes áreas. Esta mudança implica maior rigor e um melhor conhecimento de tudo

Leia mais

Projeto Pedagógico e de Animação Do Estremoz Férias

Projeto Pedagógico e de Animação Do Estremoz Férias Projeto Pedagógico e de Animação Do Estremoz Férias Índice 1. Objetivos gerais:... 4 2. Objetivos específicos:... 5 3. Estratégias Educativas e Pedagógicas... 6 4. Atividades Sócio-Educativas... 7 5. Propostas

Leia mais

Projecto de Lei n.º 54/X

Projecto de Lei n.º 54/X Projecto de Lei n.º 54/X Regula a organização de atribuição de graus académicos no Ensino Superior, em conformidade com o Processo de Bolonha, incluindo o Sistema Europeu de Créditos. Exposição de motivos

Leia mais

Introdução aos três subtemas da Trienal

Introdução aos três subtemas da Trienal Introdução aos três subtemas da Trienal 2/9 Introdução aos três subtemas da Trienal A Trienal 2012 : rumo a sistemas de ensino e de formação em prol do desenvolvimento sustentável em África A Trienal de

Leia mais

PROJETO. Saúde, um direito Cívico

PROJETO. Saúde, um direito Cívico PROJETO Saúde, um direito Cívico Projeto Mexa-se - Ano de 2014-2015 Página 1 " A manutenção da saúde assenta no contrariar a tendência para a redução de exercício. Não existe nenhuma forma de substituir

Leia mais

AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR PRINCÍPIOS Caráter holístico e contextualizado do processo de desenvolvimento e aprendizagem da criança; Coerência entre os processos de avaliação e os princípios subjacentes

Leia mais

A ADEQUAÇÃO DO ENSINO ACADÉMICO ÀS NECESSIDADES DAS EMPRESAS: O CASO DA SIMULAÇÃO EMPRESARIAL EM FINANÇAS NO ISCA-UA

A ADEQUAÇÃO DO ENSINO ACADÉMICO ÀS NECESSIDADES DAS EMPRESAS: O CASO DA SIMULAÇÃO EMPRESARIAL EM FINANÇAS NO ISCA-UA A ADEQUAÇÃO DO ENSINO ACADÉMICO ÀS NECESSIDADES DAS EMPRESAS: O CASO DA SIMULAÇÃO EMPRESARIAL EM FINANÇAS NO ISCA-UA Amândio Antunes Fernando Costa Joaquim Neiva Santos Apresentação 2 1. Introdução 2.

Leia mais

NCE/10/01746 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/10/01746 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/10/01746 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Instituto Politécnico De Coimbra

Leia mais

O que esperar do SVE KIT INFORMATIVO PARTE 1 O QUE ESPERAR DO SVE. Programa Juventude em Acção

O que esperar do SVE KIT INFORMATIVO PARTE 1 O QUE ESPERAR DO SVE. Programa Juventude em Acção O QUE ESPERAR DO SVE Programa Juventude em Acção KIT INFORMATIVO Parte 1 Maio de 2011 Introdução Este documento destina-se a voluntários e promotores envolvidos no SVE. Fornece informações claras a voluntários

Leia mais

DESCRITOR DA PRÁTICA Sistema de Reconhecimento e Referenciação de Processos de Qualificação e de Profissionais para Entidades da Economia Social

DESCRITOR DA PRÁTICA Sistema de Reconhecimento e Referenciação de Processos de Qualificação e de Profissionais para Entidades da Economia Social ANEXO 1 - DESCRITOR DA PRÁTICA PRÁTICA para Reconhecimento e/ou referenciação Quer? Reconhecer Referenciar X É da Rede Animar? Sim Não X Entidade Responsável pela Prática: Pessoa de Contato na Entidade:

Leia mais

EMENTAS DAS DISCIPLINAS

EMENTAS DAS DISCIPLINAS EMENTAS DAS DISCIPLINAS CURSO DE GRADUAÇÃO DE PSICOLOGIA MORFOFISIOLOGIA E COMPORTAMENTO HUMANO Estudo anátomo-funcional de estruturas orgânicas na relação com manifestações emocionais. HISTÓRIA E SISTEMAS

Leia mais

DIMENSÃO DE CONSTRUÍDO

DIMENSÃO DE CONSTRUÍDO Ano letivo 2013-2014 Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico DIMENSÃO DE CONSTRUÍDO (Avaliação Formativa) REFERENCIAL IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR Agrupamento de Escolas D. Sancho I

Leia mais

Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT

Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT A análise do quadro jurídico para a ratificação da Convenção 102 da OIT por Cabo Verde, inscreve-se no quadro geral da cooperação técnica prestada

Leia mais

QUADRO DE EQUIVALENTES, CONTIDAS E SUBSTITUTAS DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO

QUADRO DE EQUIVALENTES, CONTIDAS E SUBSTITUTAS DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO 28380 Antropologia Teológica A 1 34 28380 Antropologia Teológica A 1 34 A partir de conceitos teológicos, estimula o aluno a problematizar e analisar, criticamente, Equivalente Estuda a cultura humana,

Leia mais

OS DESAFIOS DA POLÍTICA DE EDUCAÇÃO NO SÉCULO XXI

OS DESAFIOS DA POLÍTICA DE EDUCAÇÃO NO SÉCULO XXI OS DESAFIOS DA POLÍTICA DE EDUCAÇÃO NO SÉCULO XXI Maria de Lurdes Rodrigues Em matéria de educação, em quase todo o mundo, foram definidas regras que consagram o objetivo de proporcionar a todas as crianças

Leia mais

A PLATAFORMA PORTUGUESA PARA OS DIREITOS DAS MULHERES E A RELAÇÃO COM AS ORGANIZAÇÕES MEMBRO REFLEXÕES E PLANEAMENTO ESTRATÉGICO - 06/12/2014

A PLATAFORMA PORTUGUESA PARA OS DIREITOS DAS MULHERES E A RELAÇÃO COM AS ORGANIZAÇÕES MEMBRO REFLEXÕES E PLANEAMENTO ESTRATÉGICO - 06/12/2014 Construção/clarificação da IDENTIDADE DA PPDM Planeamento conjunto e definição de uma afirmação e defesa dos direitos das mulheres/humanos o Promoção da literacia sobre instrumentos internacionais dos

Leia mais

Educação Formação Avançada

Educação Formação Avançada ISEC Instituto Superior de Educação e Ciências Educação Formação Avançada ISEC Instituto Superior de Educação e Ciências Educação Formação Avançada Unidade Científico- Pedagógica de Ciências da Educação

Leia mais

Competências e habilidades EIXOS COGNITIVOS (comuns a todas as áreas de conhecimento) I. Dominar linguagens (DL): dominar a norma culta da Língua

Competências e habilidades EIXOS COGNITIVOS (comuns a todas as áreas de conhecimento) I. Dominar linguagens (DL): dominar a norma culta da Língua Competências e habilidades EIXOS COGNITIVOS (comuns a todas as áreas de conhecimento) I. Dominar linguagens (DL): dominar a norma culta da Língua Portuguesa e fazer uso das linguagens matemática, artística

Leia mais

NCE/12/00971 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/12/00971 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/12/00971 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Universidade Do Minho A.1.a. Outra(s)

Leia mais

Avaliação De Desempenho de Educadores e de Professores Princípios orientadores

Avaliação De Desempenho de Educadores e de Professores Princípios orientadores Avaliação De Desempenho de Educadores e de Professores Princípios orientadores O Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário, recentemente aprovado,

Leia mais

Licenciatura em Administração Pública (LAP)

Licenciatura em Administração Pública (LAP) UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE UDM DIRECÇÃO ACADÉMICA CURRÍCULO DA ÁREA DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE EMPRESAS AFAGE Licenciatura em Administração Pública (LAP) Maputo, Julho de 2015 UDM

Leia mais