4. ESTUDO DE CAMPO Metodologia utilizada Descrição da amostra e detalhe do estudo

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1 4. ESTUDO DE CAMPO 4.1. Metodologia utilizada Como foi dito na Introdução, o estudo efectuado pretendeu dar resposta à seguinte hipótese, e tal como citado anteriormente: Será que a utilização de um site de figuras estereoscópicas como recurso pedagógico ajudará os alunos a compreenderem melhor a geometria molecular, nomeadamente a orgânica?. A investigação pretendeu também analisar o impacto da estereoscopia digital em alunos do 12º ano de Química e professores de Físico-Química. Para examinar o trabalho já desenvolvido e reunir sugestões a implementar no futuro, realizou-se também uma entrevista a um especialista em Usabilidade e Design. A análise dos resultados assenta numa abordagem qualitativa Descrição da amostra e detalhe do estudo Para testar o recurso pedagógico preparado, estudaram-se quatro alunas de Química de 12º ano de escolaridade, estudantes do colégio D. Duarte no Porto e três professores de Físico-Química, actualmente a trabalhar no Colégio D. Duarte, Na escola Secundária de Valongo e na Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos do estreito de Câmara de Lobos, Madeira, no ano lectivo de 2004/2005. Quer as alunas, quer os professores foram avisados atempadamente, via telefone, da data, local, hora, duração prevista da entrevista, bem como de como o estudo se iria processar. O tema e os objectivos do estudo foram totalmente esclarecidos: a importância da investigação foi clarificada, o que aumentou a responsabilidade e o entusiasmo dos entrevistados. A tabela seguinte resume as características da amostra analisada. 90

2 Classificação Alunos / Professores Sexo Idade FQ (11º Ano) Química (12º Ano) A A Feminino A B Feminino A C Feminino A D Feminino P A Feminino 29 P B Feminino 27 P A Feminino 24 Tabela 6 Características da amostra analisada. Quando as alunas foram abordadas para o estudo, os conteúdos relacionados com a Química Orgânica já tinham sido leccionados. Cada aluna resolveu, individualmente, um roteiro de exploração, que é parte integrante do site, com a excepção das questões que exigiam uma consulta na web e, portanto, mais demorada, e foi questionada acerca dele bem como do resto do site. Os professores exploraram, por si, o recurso pedagógico durante cerca de dez minutos e foram inquiridas acerca do que viram, sobre as estratégias de ensino-aprendizagem a que recorrem ao leccionar geometria molecular e ainda sobre ao seu contacto com as TIC. A professora investigadora é professora da disciplina: esclareceu, inicialmente, quais os objectivos do estudo, quais as tarefas a desenvolver e mostrou-se sempre disponível a esclarecer dúvidas, embora se tenha retirado durante a exploração do site (tanto no caso dos alunos como com os professores) e na realização do roteiro. Cada entrevistado foi individualmente contactado pela investigadora Todos foram entrevistados na casa da investigadora e as conversas foram conduzidas e gravadas pela mesma. Refira-se que se tratam de ex-alunos da investigadora, pelo que se registou um elevado grau de à vontade benéfico ao estudo. Com a análise das entrevistas pretende-se clarificar os seguintes aspectos: Se a estereoscopia digital ajuda na compreensão da geometria molecular; 91

3 Qual o grau de confiança de professores e alunos a ensinar e aprender com TIC e com Internet; Esclarecer dúvidas apresentadas pelos alunos; Até que ponto professores e alunos gostariam de ensinar e aprender geometria molecular através do recurso pedagógico digital elaborado para o estudo. Obter sugestões e opiniões de melhoramento do site, em termos visuais e funcionais. Após a realização das entrevistas, procedeu-se à respectiva transcrição (ver secção 7.3). Refira-se que se omitiram as interjeições e comentários característicos do discurso verbal. A avaliação do impacto do site no estudo da geometria de moléculas orgânicas foi feita a partir da análise das respostas ao roteiro de exploração e das respostas dadas à entrevista, no caso dos alunos, e unicamente através das respostas à entrevista, no caso dos professores. No presente estudo, escolheu-se a entrevista semi-estruturada para os alunos e professores, que permite que o entrevistador mantenha um certo grau de liberdade na condução da conversa, não descurando os objectivos da investigação. A entrevista realizada ao especialista em usabilidade, a entrevista foi não estruturada, para que fosse a própria conversa a sugerir as questões seguintes. 92

4 4.3. Instrumentos de inquirição Tal como anteriormente se referiu anteriormente, escolheu-se a entrevista do tipo semi-estruturada para alunos e professores. Tomou-se tal opção porque por um lado não é muito rígida e, por outro, não se cai no risco da dispersão. Apresenta-se em anexo (secção 7.1.) os respectivos guiões, contudo salientam-se algumas questões mais cruciais: Alunos Sempre foi claro para ti que o butano, por exemplo, não era uma molécula planar, ou a representação C C C C, faz-nos pensar em tal? Quando é que deste conta da não planaridade de muitas moléculas? Em que medida a estereoscopia (esta coisa de colocar uns óculos e ver 3D) ajuda? Professores Fica claro para os seus alunos que as moléculas orgânicas não são planas? qual o seu grau de segurança e à vontade no manuseamento de TIC? Em que medida a estereoscopia ajudará o ensino da geometria molecular? No que diz respeito ao especialista em usabilidade consultado, a entrevista foi não estruturada por se achar a melhor opção perante os objectivos da mesma Alguns resultados Recolheram-se as respostas que os alunos deram ao roteiro de exploração. (Anexo Capítulo 7.1) As entrevistas foram gravadas e a sua transcrição está em anexo (Anexo Capítulo 7.2). 93

5 Análise dos resultados (Alunos) Análise das folhas de resposta Alunos A A A B A C A D Tempo de resolução do roteiro 1 hora 35 minutos 30 minutos 1 hora Tabela 8 Tempo dispendido pelas alunas na resolução do roteiro de exploração. Todos os alunos resolveram o roteiro de exploração sem recorrer ao professor. Algumas questões não foram respondidas, mas não por dificuldade de navegação no site: as alunas A e B não responderam às questões 3, 7 e 8 e a aluna C não respondeu à questão 8. Todas as alunas revelaram saber que os hidrocarbonetos não são estruturas planas e não tiveram dificuldade em apresentar exemplos de alcanos, alcenos e alcinos, baseados na biblioteca de moléculas estereoscópicas. As alunas também responderam à definição de isómeros, mas apenas a aluna D referiu correctamente que isómeros são moléculas com a mesma fórmula molecular e diferente fórmula de estrutura. Refira-se ainda que somente as alunas A e B enumeram mais pormenorizadamente os diversos tipos de isómeros, acompanhados de exemplos recolhidos da biblioteca de moléculas. Na questão número 3, referente às moléculas da frutose e glicose, nenhuma das alunas conhecia as respectivas estruturas moleculares, embora as alunas C e D tenham arriscado justificar as diferenças: talvez por serem isómeros de posição, aluna C, e trata-se de moléculas diferentes pois apresentam diferentes fórmulas de estrutura, aluna D. Registaram-se diferentes profundidades nas respostas à pergunta 4. As alunas A clarificaram os grupos funcionais dos ácido propanóico e acetato de metilo, escreveram correctamente as fórmulas de estrutura dos isómeros 94

6 pedidos e justificaram correctamente que se tratam de isómeros funcionais; a aluna indicou os isómeros e acompanhou com a justificação e com apenas as fórmulas moleculares; a resposta aluna da aluna C foi a mais pobre na medida que apenas justificou e indicou pelo nome os isómeros pedidos. As alunas A e B manifestaram confiança na justificação da questão 5: reconheceram a isomeria funcional entre os dois compostos; a aluna A acompanhou a sua resposta com as respectivas fórmulas de estrutura e ambas justificaram a diferença de pontos de ebulição com base nas ligações intermoleculares estabelecidas. Citando a aluna A: No etanol estabelecem-se ligações de hidrogénio, enquanto que no éter dimetílico as forças são do tipo dipolo-dipolo. Como as ligações de hidrogénio são mais fortes, o ponto de ebulição do etanol vai ser maior do que o do éter dimetílico. Em contrapartida, a aluna C apenas identificou o etanol como álcool mas considerou que o outro tem radicais e não justificou os diferentes pontos de ebulição. A aluna D também não resolveu a questão na totalidade, apenas especificou as estruturas e grupos funcionais. Ao responder à pergunta 6, as alunas A e B representaram claramente as duas conformações (estrela e eclipsado) do etano indicando a tridimensionalidade com tracejado e cunha e correctamente afirmaram que só é preciso uma rotação de 180º. Conforme a resposta da aluna C: Como a ligação entre os carbonos é simples, foi possível os carbonos rodarem 180 obtendo-se moléculas com conformações diferentes. Quanto às conformações do cicloexano, nenhuma destas alunas as representou de forma correcta nem inferiram quanto à mais estável. Por outro lado, a aluna C representou as 4 conformações pedidas na questão, mas não explicou como se consegue o etano eclipsado a partir da conformação em estrela e vice-versa, nem porque é que acha que é o cicloexano em cadeira é o mais estável. Por fim, a aluna D apenas se debruçou nas moléculas de etano: representou-as, embora não tenha conseguido transmitir a tridimensionalidade, e descreveu as estruturas sem explicar a conversão de uma na outra. A resposta ficou, assim, bastante incompleta. Ao constatar que nenhuma das alunas respondeu à questão 8, concluise que nenhuma sabia a razão do limoneno ter dois odores diferentes. A molécula não está incluída na biblioteca estereoscópica, pelo que a resposta 95

7 dependeria unicamente do aluno ou, caso a exploração fosse livre, ele poderia procurar na web. No entanto, a aluna D arriscou a escrever A molécula do limoneno pode apresentar isomerismo. A diferente posição e distribuição dos átomos da sua molécula pode fazer variar o cheiro que ele origina. Da análise das folhas de resposta, conclui-se que as alunas, com excepção da aluna C, demonstraram bastante interesse e cuidado na resolução do roteiro: as respostas são completas e sempre que possível acompanhadas das estruturas moleculares. Foi notório o entusiasmo de todas e fica assim evidenciada a potencialidade pedagógica da integração das tecnologias na educação. Foi durante as entrevistas que se registaram as opiniões acerca do site: aspectos de navegação, utilidade do recurso pedagógico em causa e até sugestões para o incrementar Análise das entrevistas As alunas revelaram que aprenderam os conteúdos de Química Orgânica através de uma explicação no quadro, seguida da apresentação e manuseamento de modelos moleculares. A aluna B acrescentou que numa aula, a professora encaminhou a turma à sala de informática para consultar alguns sites sobre hidrocarbonetos. A aluna D indica ainda a utilização de imagens em acetatos, embora tenha sentido que os modelos ajudaram mais na compreensão da estrutura das moléculas. Quando questionadas sobre a ordem pela qual os recursos pedagógicos devem ser apresentadas aos alunos, a opinião é unânime: primeiro o professor deve explicar no quadro e só depois recorrer a outras estratégias. Citando a Aluna A: Depois de perceber bem a parte teórica se deve passar aos modelos de moléculas. Assim acho que ajuda. Mas só depois. As alunas B e D referiram que utilizaram uma vez a Internet nas aulas de Química para aprender conteúdos de Química Orgânica. A consulta 96

8 não era livre, tinham o roteiro de exploração para cumprir. A aluna D chega mesmo a dizer que a experiência foi divertida e útil: por um lado é um incentivo, por outro ajuda-nos a descobrir por nós próprios, a explorar a própria matéria. A aluna A nunca ponderou estudar conteúdos de Química através da Internet. Na sua opinião há sites de alunos com trabalhos já feitos, onde as pessoas vão buscar trabalhos para a escola, mas não há sites dirigidos a nós para aprender não é para aprendermos nem aplicarmos. Esta aluna gostaria que os professores ajudassem mais os alunos a estudar com a Internet em casa, uma vez que se trata de um recurso largamente divulgado. A aluna C contou que já utilizou a Internet para estudar para alguns testes. No que diz respeito à utilização à utilização das tecnologias na sala de aula, se os professores as deviam usar mais, registaram-se as seguintes opiniões: Alunos A A A B A C A D Exemplos de respostas Acho que sim ( ) só sei fazer aquelas coisas mais básicas e não me sinto Muito à vontade para ir para o computador e começar a pesquisar, procurar. Acho que sim! Dava bastante jeito porque depois em casa também poderíamos Aceder aos sites. Porque acho que nos dava mais pela disciplina e pela matéria. Acho que era mais interessante e acho que acabava por facilitar um bocado. Acho que sim, porque neste momento é uma coisa que está muito presente e nós jovens, por essa via, era um incentivo, uma maneira de despertar o interesse. Tabela 9 Exemplos de respostas das alunas. Um complemento à opinião anterior, a aluna A acrescenta que se sente um pouco insegura no manuseamento do computador, mas que o professor poderia ajudar nessa tarefa. Além de achar que as tecnologias despertavam mais o interesse dos alunos, a aluna D salienta que também iria aprender mais. Todas as entrevistadas confessaram que, numa primeira abordagem, pensaram que as moléculas orgânicas eram planas. A noção de 3 dimensões 97

9 não existia. Era assim que eu via no quadro, era assim que eu pensava que era. (aluna B); Ao princípio era difícil imaginar no espaço uma molécula, uma coisa que nós aprendemos a escrever no papel é difícil imaginar (aluna D). A declaração da aluna C foi bastante inesperada: até ao dia da realização do roteiro de exploração, a aluna não sabia que as moléculas orgânicas não são planas. Só aprendeu porque viu as imagens a três dimensões, durante a realização do roteiro. Outra opinião partilhada por todas é que a representação da cadeia carbonada no quadro na forma C - C - C - C, impede a compreensão da tridimensionalidade das moléculas, embora achem que é necessário para a aprendizagem. As alunas A e B manifestaram que só no 12º ano é que consolidaram a ideia de 3 dimensões e que os modelos moleculares (no 11º ano) ajudaram muito. Quando estamos a aprender no quadro os C todos seguidos, as cadeias todas direitinhas fazem de uma forma como se fosse planar e custa um bocado a perceber que não é. Depois, com as moléculas a 3 dimensões é que ficamos com essa ideia (aluna A) As alunas manifestaram não saber o que era o fenómeno da estereoscopia, até ao dia do estudo. A aluna C apenas conhecia o nome, já tinha ouvido falar, mas não sabia o seu significado. Apesar disso, e depois de terem explorado o site, todas manifestaram que a utilização desta técnica pode ajudar no estudo da estrutura molecular. Alunos A A A B A C A D Exemplos de respostas Ajuda a perceber como as moléculas estão dispostas no espaço, a perceber que as moléculas não são planares e a ver as formas eclipsada e em estrela por exemplo. Pode ajudar, para tirar a ideia que as moléculas são todas planas e para percebermos a fórmula e como é que elas se dispõem no espaço Sim! Pelo menos agora eu fiquei a saber que as moléculas não são planas. Acho que sim, porque fora os modelos esta é a única maneira que nós temos de visionar a molécula no espaço. Tabela 10 Exemplos de respostas das alunas. 98

10 A aluna C revelou que o método é simples, embora seja necessário algum tempo para habituar. A investigadora questionou as alunas A, B e D acerca da possibilidade que acrescentar esta estratégia no ensino da Química Orgânica. Todas achariam bem embora todas tenham indicado que se deve começar com a explicação no quadro e só depois de tudo compreendido e percebido se deve passar ao computador e à utilização do site. Acrescentava. Como é uma coisa mas prática é mais apelativa. E nós gostamos mais de coisas apelativas do que teóricas! ( ) No fim, depois de perceber. No início acho que era um bocado complicado., disse a aluna B. A nomenclatura foi o conteúdo mais complicado paras as alunas A e B, enquanto que as alunas C e D acharam os isómeros mais difíceis de aprender. A aluna C refere mesmo que foram os isómeros cis trans porque se me dessem as fórmulas eu não conseguia ver muito bem a estrutura. Todas as entrevistadas gostaram do site, acharam que é bonito mas também funcional. A aluna C confessou que aprendeu um pouco mais com a resolução da actividade. Na opinião da aluna D, o site está bem apresentado mas, e como se destina a jovens, falta um pouco de cor. Apesar de ser uma opinião particular da aluna, se se alterasse um pouco esse pormenor não ficaria monótono, página a página. A primeira página manifesta-se apelativa e é claro o objectivo do site, dada a molécula da página inicial. Em unanimidade, as alunas acharam o site muito fácil de explorar, os links e botões são suficientes, ou seja, a navegação interna é bastante acessível. Não houve sugestões para alterar significativamente o site. Salientase, uma vez mais, que a aluna D incluiria mais cor, enquanto que as alunas A e B reprovam a forma como as moléculas estão apresentadas na biblioteca digital. Na sua opinião, a lista é demasiado extensa e por isso, a aluna A sugeriu que se separassem as moléculas por famílias (alcanos, alcenos, alcinos, álcoois, etc), enquanto que a aluna B propôs a elaboração de um browser interno. 99

11 Como nota final de entrevista, a aluna A sublinha a existência de um fórum de discussão como uma boa opção (palavras suas). As alunas A B e D confessam que o site se destina essencialmente a químicos, embora o considerem interessante para o público Análise das entrevistas (Professores) As estratégias adoptadas pelas professoras no ensino da Química Orgânica são bastante diferentes entre si. A professora A usa acetatos e desenha as moléculas no quadro salientando faço questão de lhes dizer que as moléculas estão representadas no espaço, não são só no plano do quadro. Na geometria das moléculas inorgânicas, usa o método das canetas. A professora B raramente usa fotografias ou acetatos: a sua preferência vai para os modelos moleculares. Usa-os sempre, para acompanhar a explicação no quadro. A professora C refere os acetatos e o manual; para sublinhar a tridimensionalidade, usa 3 ou 4 alunos para representar a molécula na sala de aula. Na opinião da professora A, os alunos não ficam com a noção perfeita das três dimensões nas moléculas orgânicas. A professora B usa os dois métodos simultaneamente por achá-los complementares. Contudo, são os modelos os responsáveis inequívocos e infalíveis na percepção da tridimensionalidade. A professora C considera que os alunos ficam sempre com a ideia que as moléculas são planas:... eu considero que a maior parte dos alunos não fica com a percepção das moléculas a 3 dimensões. Acho que a maior parte deles tem a ideia que a molécula é só papel, a nível do plano. Quando interrogadas sobre o facto da representação da cadeia de carbonos no quadro da forma C - C - C - C poder induzir em erro os alunos na noção de 3 dimensões os testemunhos foram os seguintes: 100

12 Professoras P A P B P C Exemplos de respostas Aí poderá parecer que está tudo no mesmo plano. Nunca tinha pensado nisso mas é verdade, pode parecer um bocadinho. Pode induzir um pouco mas como utilizo os modelos, essa ideia desfaz-se. Sim, sim. Eu até tenho um exemplo concreto: quando pedia, em termos de nomenclatura para dar o nome ao composto orgânico, o aluno ia ao quadro, fazia e explicava que à volta de cada carbono a geometria é tetraédrica. Aí eles perguntavam mas como, se no quadro está uma cadeia? Tabela 11 Exemplos de respostas das professoras. Quanto à utilização das TIC na sala de aula, as respostas foram bastante distintas: a professora A revelou que nunca usa TIC nas suas aulas porque não está muito familiarizada com tecnologias, não tem material preparado nem as salas estão devidamente equipadas; quanto à Internet, nunca tinha pensado na sua utilidade para o ensino da Química Às vezes, em algumas aulas, posso deixar os alunos fazer pesquisas sobre algum tema especial, mas como utensílio para as aulas, como ferramenta, não.. A professora B utiliza as tecnologias sempre que possível, nomeadamente as apresentações Powerpoint porque os conteúdos são expostos mais rapidamente, os alunos gostam muito e porque tem acesso a imagens, filmes e sons de uma forma muito simples. A professora já tinha pensado recorrer à Internet, mas considera que as escolas não estão preparadas para isso. O à vontade com as tecnologias é razoável: o computador em si pode retrair um pouco, mas o que por vezes não corre tão bem é a montagem do Data-Show. A professora C respondeu que utiliza TIC mais no 10º ano em actividades laboratoriais: determinação de ph, temperatura, determinação de densidades, entre outras. As tecnologias que usa são: Computador, na parte da Química em que se vêem os traçados dos gráficos, e na parte da Física, uso a máquina de calcular gráfica, com sensores, fotogates, e CBL e CBR que são sensores que estão ligados à máquina que me traçam também o gráfico na máquina. Apesar de achar extremamente vantajoso usar as TIC, a sua segurança em utilizá-las não é muito grande, particularmente no que diz respeito à máquina gráfica e aos sensores; nesta tarefa são os próprios alunos que se 101

13 entusiasmam e trabalham em conjunto. Embora já tivesse pensado nisso, Internet na sala de aula, nunca utilizou por não ter condições para tal: por vezes, indica sites referentes àquela matéria para que os alunos consultem em casa. De todas as entrevistadas, apenas a professora B sabia o significado de estereoscopia. Todavia, as professoras são unânimes ao acharem esta metodologia muito útil no ensino da geometria molecular. Professoras P A P B P C Exemplos de respostas Acho que era bom para mostrar aos alunos as moléculas, nomeadamente as Orgânicas (...) são as que eles têm maior dificuldade Eu acho que pode ajudar, uma vez que mostra a tridimensionalidade das moléculas, embora o computador tenha um ecrã apenas a duas dimensões! Sim, é uma forma fantástica, nomeadamente em qualquer molécula ter de facto a percepção que são a 3 dimensões e que podemos manuseá-las. Posto de outra forma acho que não fica tão claro. Tabela 12 Exemplos de respostas das professoras. Considera-se importante salientar uma opinião da professora B: a técnica de mostrar moléculas estereoscópicas pode ainda melhorar, principalmente a nível da ligação química para evitar concepções erradas, porque se os átomos de hidrogénio e de oxigénio têm cores diferentes, as ligações múltiplas também deveriam ter cores distintas, ou então ver-se que é uma ligação, por exemplo, dupla. Isso agora não acontece. Caso adoptasse por esta metodologia, a professora C começaria por mostrar o site para que os alunos o explorassem até alcançarem os objectivos pretendidos e só depois avançaria com uma explicação no quadro, ou seja, o método mais convencional. A professora mostrou-se um pouco indecisa quanto à forma como utilizaria o site, se no inicio, se no fim da matéria. O aspecto site agradou às professoras: a navegação é apelativa, simples e acessível, mesmo para quem não tem muita experiência na utilização das tecnologias. Visualmente não choca, está muito bem organizado e interessante. (professora C) 102

14 Em termos de crítica fica registada a opinião da professora A: A parte de texto em si, poderá estar um bocadinho mais maçuda mas é o normal nos textos. Mas acho que se percebe perfeitamente, está com uma linguagem bastante acessível. A primeira página poderia sofrer algumas alterações, na opinião da professora B. Quem não está dentro do assunto não perceber imediatamente do que se vai tratar naquele site: A primeira imagem que se vê para se ver bem, teríamos que usar uns óculos 3D. Quem não tiver ou não souber que é preciso, vai apenas achar que é uma imagem desfocada que está ali. Como sugestão, seria melhor acrescentar um aviso, em texto ou imagem, de que é necessário usar óculos 3D. A professora C também acha que a molécula da página inicial, à primeira vista, parece uma imagem desfocada. No entanto, não considera motivo de alteração pois não é por isso que o site deixa de ser perceptível. A última opinião registada foi da professora A: o site precisaria de ser melhorado para que possa ser consultado com interesse por um público geral, sem conhecimentos de Química Análise da entrevista (Especialista em usabilidade) Analisando a entrevista efectuada retiram-se diversas observações. Em termos de coloração, o site está equilibrado, embora as imagens pudessem sofrer um trabalho mais aprofundado. O entrevistado salienta, no entanto, que é a exigência do utilizador que comanda esse tratamento. A primeira página é atractiva e a navegação é simples, perceptível e intuitiva. Uma vez que há utilizadores que desactivam a função de ver imagens no seu browser quando fazem o download de sites, é de todo essencial que as páginas incluam uma navegação secundária exclusivamente em texto. Desta forma, o acesso a todas as páginas no interior do site é possível visualizando somente os hiperlinks. Para que o utilizador, mesmo sem imagens, possa compreender o que é que a primeira página oferece, as imagens devem vir acompanhadas de etiquetas Alt, descrevendo o que essa secção lhe oferece. 103

15 Quando questionado sobre a disposição gráfica do texto, o entrevistado acha que as manchas de texto são demasiado alongadas. O utilizador é obrigado a percorrer um longo caminho, podendo causar dispersão na mudança de linha. Para melhorar este aspecto, seria melhor o texto ser formatado de modo que a sua apresentação no ecrã fosse mais encurtada, e não devia exceder as 12 palavras. No que diz respeito à interface, é necessário que os hiperlinks de texto tenham uma alteração que apele a metáforas conhecidas do utilizador, como por exemplo, uma alteração do valor cromático. Assim, o utilizador reconhece melhor as palavras sublinhadas como hiperlinks. Em relação à navegabilidade, o entrevistado aconselhou a inclusão de dois mecanismos de suporte à navegação. Primeiro, construir um mapa do site com possibilidade de aceder a todas as secções do site, e também um roteiro de exploração, onde existisse uma explicação detalhada de cada uma das funcionalidades ou áreas de investigação que o utilizador poderia encontrar. Como última sugestão, e na secção Links, seria interessante organizar o directório de endereços electrónicos através de uma indexação, com ligações exteriores para a web. Desta forma, o utilizador encontra muito mais facilmente a informação que procura. 104

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