O CENTRO CONJUNTO DE OPERAÇÕES DE PAZ DO BRASIL (CCOPAB) E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA NACIONAL DE DEFESA (END).

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1 ESCOLA DE COMANDO E ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO ESCOLA MARECHAL CASTELLO BRANCO Maj Inf RÔMULO NASCIMENTO PINHO O CENTRO CONJUNTO DE OPERAÇÕES DE PAZ DO BRASIL (CCOPAB) E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA NACIONAL DE DEFESA (END). Rio de Janeiro

2 Maj Inf RÔMULO NASCIMENTO PINHO O CENTRO CONJUNTO DE OPERAÇÕES DE PAZ DO BRASIL (CCOPAB) E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA NACIONAL DE DEFESA (END). Projeto de pesquisa apresentado à Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, como pré-requisito para matrícula em programa de pósgraduação lato sensu em Ciências Militares. Orientador: Ten Cel FERNANDO CESAR COSTA DE ALMEIDA Rio de Janeiro 2015

3 P654p PINHO, Rômulo Nascimento O Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB) e suas contribuições para a implementação da Estratégia Nacional de Defesa (END). /Rômulo Nascimento Pinho f.; 30 cm. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização). Escola de Comando e Estado Maior, Rio de Janeiro, Bibliografia: f Operações de Manutenção da Paz, 2. Contingentes militares terrestres. CDD

4 Maj Inf RÔMULO NASCIMENTO PINHO O CENTRO CONJUNTO DE OPERAÇÕES DE PAZ DO BRASIL (CCOPAB) E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA NACIONAL DE DEFESA (END). Aprovado em de de COMISSÃO AVALIADORA FERNANDO CESAR COSTA DE ALMEIDA TC Escola de Comando e Estado-Maior do Exército ANDREI CLAUHS TC Escola de Comando e Estado-Maior do Exército TEMISTOCLES DA ROCHA TORRES TC Escola de Comando e Estado-Maior do Exército

5 AGRADECIMENTOS A Deus, pelo dom da vida, pela constante presença e proteção do meu caminhar. Por ter me proporcionado tudo em minha vida. À minha família, em especial aos meus filhos Guilherme e Lorena, por compreenderem meus afastamentos temporários. Minha gratidão pelo amor, afeto, companheirismo e compreensão de todos os momentos, particularmente quando a ECEME e este trabalho foram priorizados. Aos meu pais, Paulo Sérgio da Silva Pinho e Marise Cerrutt Nascimento, in memorian, por suas lembranças tão presentes. Lamento por eles não terem presenciado, em vida, tantas vitórias nesses mais de 15 anos. Obrigado por eu estar aqui. Devo a vocês. Ao Exército Brasileiro, instituição da qual tenho imenso orgulho e que sempre me proporcionou chegar a horizontes tão distantes. Ao meu orientador, TC Fernando Cesar Costa De Almeida, pela orientação sempre oportuna, serena e incentivadora em todas as etapas desse caminho. À todas as pessoas que, direta ou indiretamente, contribuíram de alguma forma para a concretização deste trabalho.

6 Rir muito e com frequência; ganhar o respeito de pessoas inteligentes e o afeto das crianças; merecer a consideração de críticos honestos e suportar a traição de falsos amigos; apreciar a beleza, encontrar o melhor nos outros; deixar o mundo um pouco melhor, seja por uma saudável criança, um canteiro de jardim ou uma redimida condição social; saber que ao menos uma vida respirou mais fácil porque você viveu. Isso é ter sucesso! (RALPH WALDO EMERSON).

7 RESUMO Pesquisa explicativa, documental e bibliográfica, realizada de março de 2014 a fevereiro de 2015, sobre o Papel do Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB) e suas contribuições para a implementação da Estratégia Nacional de Defesa (END), com o fim de verificar se este Centro Conjunto, com seu programa de treinamento e preparação dos contingentes militares terrestres, atua sob as diretrizes da END e se apresenta papel relevante na implantação das mesmas. Face às novas exigências, surgidas pela Globalização e intensificação de fluxos, sobretudo nas Operações de Manutenção da Paz, o CCOPAB vem se adequando e se aprimorando, através de intercâmbios com outros Centros de treinamento no mundo, para ser referência regional e um dos consultores das Nações Unidas no que tange à missões de paz. O CCOPAB recebe a missão no nível operacional, a executa no nível tático e o produto final se apresenta no nível estratégico, haja vista a importância do Brasil como participante em operações internacionais, em especial às de manutenção da paz. A Estratégia Nacional de Defesa, estudada neste trabalho, foi a elaborada em Mesmo ciente da existência de novas versões, o autor buscou correlacioná-la com a criação do CCOPAB, que se deu no mesmo ano. O trabalho apresenta, ainda, as atribuições do CCOPAB, bem como sua estrutura funcional, missões institucionais e subsidiárias, organograma, seu histórico, atribuições e emprego atuais, cursos e estágios, e ainda, as visões de futuro deste Centro Conjunto, buscando especificar o treinamento e preparação propriamente dita dos contingentes militares terrestres. A conclusão buscou evidenciar a atuação do CCOPAB de forma eficiente e em conformidade com a END, exaltando como a missão do CCOPAB, no que tange a preparação dos contingentes, contribui para a implementação das diretrizes da mesma. Palavras-chave: Operações de Manutenção da Paz, contingentes militares terrestres.

8 RESUMEN Investigación explicativa, documental y bibliográfica, conducidos desde marzo 2014-febrero 2015 sobre el papel de Centro de Operaciones de Paz Conjunta de Brasil (CCOPAB) y su contribución a la aplicación de la Estrategia Nacional de Defensa (END) con el fin para determinar si ese Centro Conjunto, con su programa de capacitación y la preparación del contingente militar de tierra, que opera bajo las directrices de END, y presenta papel importante en la aplicación de la misma. Teniendo en cuenta los nuevos requisitos, que surge debido a la globalización y la intensificación de los flujos, especialmente en las operaciones de mantenimiento de la paz, el CCOPAB ha sido la adaptación y mejora a través de intercambios con otros centros de formación en el mundo, para ser un referente regional y uno de los consultores de Naciones Unidas con respecto a las misiones de paz. El CCOPAB recibe la misión en el nivel operativo, para realizar en el nivel táctico y el producto final se presenta en el nivel estratégico, dada la importancia de Brasil como participante en las operaciones internacionales, especialmente para mantener la paz. La Estrategia Nacional de Defensa, en este estudio se desarrolló en Reconociendo la existencia de nuevas versiones, el autor trató de correlacionarlo con la creación de CCOPAB, que se produjo en el mismo año. En el documento también se describen todas las tareas de CCOPAB así como su estructura funcional, las misiones institucionales y subsidiarias, estructura organizativa, su historia, las funciones y el empleo actual, cursos y prácticas, así como los puntos de vista del futuro de este Centro Conjunto, tratando de especificar el entrenamiento y preparándose contingentes militares terrestres. La conclusión destaca el trabajo de CCOPAB de manera eficiente y de acuerdo con el FIN, exaltando como la misión de CCOPAB, en relación con la preparación de las cuotas, contribuye a la aplicación de las directrices de la misma. Palabras clave: Mantenimiento de Operaciones de Paz, los contingentes militares terrestres.

9 LISTA DE FIGURAS/QUADROS Figura 1 A Estratégia Nacional de Defesa Figura 2 Missões de Paz pelo mundo Figura 3 Subordinação do CCOPAB Figura 4 Ciclo de preparo dos contingentes Figura 5 Programa de treinamento Figura 6 Estágios realizados pelo CCOPAB Quadro 1 Cronograma geral de preparo Figura 7 Ciclo de avaliação do Btl Inf F Paz... 36

10 LISTA DE ABREVIATURAS ASNU Btl Inf F Paz CCOPAB CEPAEB CIOPAz COTER DECEX D Ens EB END EAOP EBOP EPECOEM EPCOSUPEL EPMP Estg Log/Ree Estg CIMIC ETMIL FA FGV GUEs MD Assembleia Geral das Nações Unidas Batalhão de Infantaria de Força de Paz Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil Centro de Preparação e avaliação para Missões de Paz do Exército Brasileiro Centro de Instrução de Operações de Paz Comando de Operações Terrestres Departamento de Educação e Cultura do Exército Divisão de Ensino Exército Brasileiro Estratégia Nacional de Defesa Exercício Avançado de Operações de Paz Exercício Básico de Operações de Paz Estágio de Preparação de Comandante e Estado Maior Estágio de Preparação de Comandante de Subunidade e Pelotão Estágio de Preparação para Missões de Paz Estágio de Logística e Reembolso Estágio de Coordenação Civil Militar Estágio de Tradutores e Intérpretes Militares Forças Armadas Fundação Getúlio Vargas Grupamento de Unidades Escola Ministério da Defesa MINUSTAH Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti

11 MEM OM OMP ONU PND Pel SU UFRJ Material de Emprego Militar Organização Militar Operações de Manutenção da Paz Organização das Nações Unidas Política Nacional de Defesa Pelotão Subunidade Universidade Federal do Rio de Janeiro

12 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO A ESTRATÉGIA NACIONAL DE DEFESA (END) NATUREZA E ÂMBITO DA END DIRETRIZES ESPECÍFICAS CENTRO CONJUNTO DE OPERAÇÕES DE PAZ DO BRASIL (CCOPAB) CRIAÇÃO E ESTRUTURA DO CCOPAB MISSÃO E VISÃO DE FUTURO DO CCOPAB SUBORDINAÇÂO PATRONO CURSOS E ESTÁGIOS A PREPARAÇÃO DOS CONTINGENTES TERRESTRES PROGRAMA DE TREINAMENTO AVALIAÇÃO DO BTL INF F PAZ CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 38

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14 1 INTRODUÇÃO A nova era da modernidade se caracteriza por apresentar um mundo globalizado, com suas fronteiras totalmente transponíveis e seus habitantes ávidos por novos conhecimentos e interações supranacionais. Para acompanhar a constante evolução dos acontecimentos e com a finalidade de executar os objetivos nacionais de defesa propostos PND, o Estado brasileiro editou, por meio do Decreto Nº 6.703, de 18 de dezembro de 2008, a END, em decorrência da qual a Força Terrestre deu início a um vultuoso processo de transformação: A Estratégia Nacional de Defesa (END) trata da reorganização e reorientação das Forças Armadas, da organização da Base Industrial de Defesa e da política de composição dos efetivos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. Ao propiciar a execução da PND com uma orientação sistemática e com medidas de implementação, a END contribui para fortalecer o papel cada vez mais importante do Brasil no mundo. (EB20 MF , 2014, p. 2-2) A guerra do novo milênio não mais expõe a simetria dos interesses das grandes nações, mas sim um combate moderno onde as assimetrias são fomentadas por problemas étnicos, raciais, religiosos e culturais. É neste contexto que a Organização das Nações Unidas (ONU) tem se mostrado mais presente no cenário internacional, agindo como moderadora harmônica na busca incansável pela paz. Segundo Aguilar (2008), o Brasil é um dos Estados-Membros fundadores da ONU e vem prestando valorosas contribuições com esse organismo internacional por meio da participação em inúmeras missões de Operações de Manutenção da Paz (OMP) sob sua égide. Atualmente, atua em oito operações dessa natureza com cerca de militares e policiais desdobrados, tornandose o 11º maior contribuinte de tropas na Organização das Nações Unidas (ONU). As repercussões observadas a respeito da participação dos militares brasileiros nas OMP, com destaque recente para a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH) desde 2004, principalmente por ocasião do terremoto de 2010, e seguindo as diretrizes da Política Nacional de Defesa do País (BRASIL, 2005), apontam para um significativo favorecimento ao aumento da inserção do Brasil no cenário mundial.

15 Segundo Escoto (2008), o Haiti é um país localizado na América Central, possui extensão territorial de quilômetros quadrados, totalizando em seu território mais de 10 milhões de habitantes. Antiga colônia francesa, o país é a primeira república negra do mundo, sendo fundada em 1804 por antigos escravos. Frente aos dados históricos de instabilidade política, econômica e social que sempre assolaram o país e, com o aumento da violência aliada à renúncia do então presidente Aristides, o Conselho de Segurança das Nações Unidas criou a resolução 1592 de 2004, onde solicitou a criação de uma força internacional para assegurar a ordem e a paz no Haiti. Após negociações, e por ter o maior contingente, o Brasil assumiu o cargo de coordenação da recém-formada MINUSTAH, tendo como comandante das forças de paz o General de Divisão brasileiro Augusto Heleno Ribeiro Pereira. Como se não bastasse a triste realidade do país mais pobre das Américas, da nação mais miserável de todo o hemisfério ocidental, a cólera, a história de escravidão e ditaduras, o Haiti foi nocauteado por um devastador terremoto em 12 de janeiro de Segundo o Ministério das Relações Exteriores (2011), o tremor, de 7,3 pontos na escala que nunca passou de 9, foi causado por uma falha até então desconhecida pelos cientistas. Dados oficiais apontam para a morte de mais de 200 mil pessoas e 1,5 milhões de desabrigados. Entretanto, se fala, extra oficialmente, em mais de meio milhão de mortes. O Contingente Brasileiro fora afetado e, desde o princípio, já se prognosticava a morte de civis e militares brasileiros no episódio. Além de influenciar diretamente na ordem dos fatores políticos, econômicos, e psicossociais, esse catastrófico desastre natural, paradoxalmente com a comoção mundial, ofereceu espaços para as oportunidades de melhoria no preparo e no emprego de soldados da paz em território haitiano e nas demais missões de OMP que empregue militares brasileiros. A cooperação internacional, o aumento do trabalho interagências e o novo dinamismo das missões, em particular a proteção de civis e cooperação civil militar, fizeram com que o Brasil adotasse novas condutas em relação a sua

16 atuação dentro do contexto das OMP da ONU, sendo um importante instrumento na promoção de diversos objetivos da política externa do Brasil. Segundo o Ministro Norberto Moretti (2011), Chefe da Divisão de Paz e Segurança Internacional do Itamaraty, o êxito de nossa atuação - devido, em grande medida, à competência individual e coletiva de nossos militares - revestese também de importante significado diplomático. O sucesso de nossas forças e "peacekkeepers" no campo reforçaram a capacidade de interlocução brasileira em matéria de operações de manutenção da paz junto aos demais países e ao secretariado da ONU, bem como nossa influência em negociações multilaterais. Segundo Naves (2012), a credibilidade resultante da atuação brasileira no Haiti, principalmente no pós-terremoto, propiciou novos convites para emprego brasileiro em demais missões sob a égide da ONU, tais como Congo, Sudão e, mais recentemente, o Líbano. Este fato contribui para expressar a notoriedade política e militar do Brasil no mundo, corroborando para a necessidade de vencer o desafio de desdobrar-se em OMP nos mais distintos cenários. A vivência do autor como militar integrante do 12º contingente brasileiro no Haiti, permitiu participar de todas as atividades desenvolvidas pelo mesmo. Realizar patrulhas a pé e motorizadas pelas áreas sob a responsabilidade do contingente brasileiro (Bel Air, Cité Militaire e Cité Soleil) e, após o terremoto, em toda a capital Porto Príncipe. Foram executados diversos tipos de assistência humanitária, e um incansável trabalho de ajuda às vítimas do terremoto. Conversou-se e entrevistou-se cidadãos haitianos e demais companheiros militares brasileiros e foi observada a atuação das tropas de outros países. Diante dessa nova realidade, se fez mister um aprimoramento no adestramento do preparo e do emprego dos futuros contingentes militares terrestres do Brasil nas OMP. É no contexto acima descrito que emerge a problemática da pesquisa que ora se delineia. Ao se analisar a preparação dos contingentes militares realizada pelo CCOPAB para a MINUSTAH desde 2004, e ainda, levando-se em consideração as informações até aqui apresentadas, o presente trabalho tratará da seguinte questão central: Qual a contribuição do CCOPAB para a implementação das diretrizes emanadas pela END?

17 O trabalho se justifica na medida em que, do estado da arte, pode-se extrair o embasamento conceitual teórico, por meio de trabalhos anteriormente mencionados, que já se dedicaram ao estudo da END, das operações de paz e da missão do CCOPAB, para, a partir daí, levantarem-se as características que emergem do ciclo de treinamento e preparo dos contingentes militares terrestres para atuarem na MINUSTAH. Ademais, o trabalho é importante porque permite que os estudos supracitados acerca da preparação de nossas tropas terrestres, realizada por meio do ciclo de preparo proposto pelo CCOPAB, sejam aplicados levando-se em consideração as diretrizes da END. Cabe ressaltar que a missão de preparação da tropa para missões de paz é um ícone na finalidade de existência do CCOPAB. Entretanto, baseado nos módulos de instrução aplicados por esse Centro Conjunto, outras expressivas contribuições para a implementação das diretrizes da END poderão ser evidenciadas. O trabalho identificará, também, como foram realizadas as preparações dos contingentes militares que atuaram e atuam, desde 2004, na MINUSTAH. Ainda, apresentará os módulos de instrução utilizados nessas preparações, que, ao serem aplicados, possibilitam, dentre outras ações, o fortalecimento da importância do Brasil no cenário mundial. Desse modo, enfatiza-se que o problema estudado poderá trazer benefícios para a Força Terrestre, uma vez que apresenta reflexões e novas ideias com vistas a contribuição para a implementação das diretrizes emanadas da END, desde sua publicação e, especialmente, num contexto atual de transformação da Força Terrestre e do desenvolvimento nacional. Ressalta-se que este trabalho não tem a pretensão de esgotar o assunto, servindo como mais um instrumento para sua discussão. Na execução deste estudo, foram efetuadas consultas aos bancos de dados da Plataforma Lattes, do Portal da CAPES, do sistema integrado de bibliotecas PERGAMUM, do sistema de arquivamento de periódicos acadêmicos JSTOR e das bibliotecas virtuais SciELO, Google Acadêmico e sistema de bibliotecas integradas da Universidade de São Paulo, além de pesquisa junto às bibliotecas físicas da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, da Escola Superior de Guerra, da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Fundação Getúlio Vargas.

18 Como objetivo geral, buscou-se identificar quais as contribuições do CCOPAB para a implementação das diretrizes emanadas pela END. Como objetivos específicos, coube identificar a missão do CCOPAB, apresentar e demonstrar como vem sendo realizado o ciclo de preparo dos contingentes militares realizado pelo CCOPAB, identificar as diretrizes da END que se relacionam com a missão do CCOPAB, apresentar os módulos de instrução realizados pelo CCOPAB durante o preparo dos contingentes, identificar como o preparo dos contingentes militares realizado pelo CCOPAB contribui para a implementação da diretrizes emanadas pela END e identificar a participação brasileira em operações de paz desde a criação da ONU. Pautado no contexto introdutório descrito e no problema apresentado, formulou-se a seguinte hipótese: o CCOPAB, por meio da preparação dos contingentes militares terrestres, contribui para a implementação das diretrizes emanadas pela END. Considerando o tema " a contribuição do CCOPAB para a implementação das diretrizes emanadas pela END ", delimitando-o para o preparo dos contingentes militares, as circunstâncias passíveis de medição e que poderão influenciar a pesquisa serão as seguintes: - Variável dependente contribuições para a implementação das diretrizes emanadas pela END. - Variável independente - o preparo dos contingentes militares realizado pelo CCOPAB. Esse trabalho destina-se, num primeiro momento, a estudar a END, explorando as diretrizes contidas ao longo de seus artigos e determinações. O delineamento do estudo concentrar-se-á, temporalmente, no período após a aprovação da END. Além disso, levantar-se-ão as ações realizadas pelo CCOPAB na ingerência da preparação de militares, civis e policiais brasileiros e de nações amigas para atuarem em operações de manutenção da paz sob a égide da ONU. O estudo foi focado espacialmente na preparação dos contingentes militares realizada no Brasil, excluindo-se comparações com outros países ou exércitos. Por fim, foi realizada a correlação dos módulos de treinamento realizados pelo CCOPAB, durante o preparo dos contingentes, com as diretrizes emanadas pela END.

19 2. A ESTRATÉGIA NACIONAL DE DEFESA (END) 2.1 Natureza e âmbito da END Figura 1: END Fonte: Ministério da Defesa. Estratégia Nacional de Defesa. Brasília, O vocábulo estratégia, que vem do grego strátegos e significa "a arte do general". Originalmente tinha seu uso atrelado na área militar, já se observando as ideias de objetivos a serem atingidos e planos de ação a serem

20 desencadeados em cenários diversos conforme o comportamento do inimigo (SCHNAARS, 1991). "... a estratégia estabelece o caminho para se atingir os objetivos fixados pela política [...] A estratégia procura estabelecer uma postura ou um posicionamento que permita atingir os fins desejáveis. Não é, portanto, algo rígido, dogmático ou sujeito a fórmulas" (MANUAL C124-1, p. 1-2). No campo da Defesa Nacional, pode-se entender estratégia em seu sentido amplo, como "a arte de preparar e aplicar o poder para conquistar e preservar objetivos, superando óbices de toda ordem" (BRASIL, 2009). Os óbices são obstáculos de toda ordem que dificultam e impedem a conquista ou a manutenção dos objetivos definidos. Segundo Clausewitz (1984), estratégia é a aplicação da batalha para conquistar o fim da guerra. Portanto, poderia ser dito também para alcançar os objetivos políticos. Toda ação militar precisa de uma finalidade, que deverá ser compatível com o objetivo da guerra. Para isso, faz-se necessário conhecer profundamente os objetivos desejados para que se possa elaborar o devido planejamento para as conquistas, ou melhor, que se defina qual a estratégia que vai ser adotada. Neste sentido, dado que os Objetivos Nacionais de Defesa foram formulados pela PND, a END indica e orienta como fazer para alcançá-los. O Brasil é pacífico por tradição e por convicção. Vive em paz com seus vizinhos. Rege suas relações internacionais, dentre outros, pelos princípios constitucionais da não intervenção, defesa da paz, solução pacífica dos conflitos e democracia. Essa vocação para a convivência harmônica, tanto interna como externa, é parte da identidade nacional e um valor a ser conservado pelo povo brasileiro. (END, 2008, p.1) De acordo com o Palácio do Planalto (2008), a END foi o documento de Defesa Nacional que mais repercutiu na sociedade e nas Forças Armadas, por meio da formulação de diretrizes estratégicas que visam a alcançar os Objetivos Nacionais de Defesa, que estão inseridos na Política Nacional de Defesa. Nunca houve, em toda a história nacional, um debate amplo sobre os assuntos atinentes à defesa nacional e à segurança. A END foi elaborada em cerca de quinze meses da gestão de Nelson Jobim no ministério da Defesa e de Mangabeira Unger na Secretaria de Assuntos Estratégicos. Esses ministros são os autores públicos, enquanto os autores institucionais são as instituições

21 militares que há muito se debruçam sobre mudanças necessárias nas Forças Armadas. A sua concepção se baseou nos Objetivos Nacionais de Defesa, oriundos da Política de Defesa Nacional. A sua aprovação aconteceu por meio do decreto presidencial Nº 6.703, de 18 de dezembro de 2008, a qual possui 23 (vinte e três) diretrizes estratégicas em que representam a posição estratégica que o Brasil deseja atingir: A presente Estratégia Nacional de Defesa trata da reorganização e reorientação das Forças Armadas, da organização da Base Industrial de Defesa e da política de composição dos efetivos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. Ao propiciar a execução da Política Nacional de Defesa com uma orientação sistemática e com medidas de implementação, a Estratégia Nacional de Defesa contribuirá para fortalecer o papel cada vez mais importante do Brasil no mundo. (END, 2008, p.1) As principais características da END são o engajamento do poder político, o reconhecimento da necessidade de dotar o Brasil de uma estrutura de defesa compatível com a sua estatura político-estratégica e a inclusão dos assuntos de defesa na agenda nacional. A END objetiva modernizar a estrutura nacional de Defesa tendo como base ações estratégicas de médio e longo prazo, atuando em três eixos estruturantes: o primeiro eixo formula as diretrizes de organização e de orientação das Forças Armadas para melhor desempenharem suas destinações constitucionais. O segundo refere-se à reorganização da indústria nacional de material de defesa, para assegurar que o atendimento às necessidades de equipamento das Forças Armadas apoie-se em tecnologias sob o domínio nacional para a produção, principalmente, de material de emprego militar (MEM). O terceiro eixo versa sobre a composição dos efetivos das Forças Armadas e, consequentemente, sobre o futuro do Serviço Militar Obrigatório. A partir da definição desses 3 (três) eixos estruturantes, e buscando viabilizar atingir os 11 (onze) Objetivos Nacionais de Defesa, as vinte e três diretrizes da END devem nortear o desenvolvimento das políticas de defesa do Brasil nos próximos anos, conforme veremos a seguir. Inicialmente, as diretrizes tratam sobre monitoramento e controle das fronteiras terrestres e das águas jurisdicionais brasileiras, ressaltando a

22 capacidade de responder prontamente à qualquer ameaça ou agressão por meio da mobilidade estratégica. Considerando que o Brasil é um país de dimensões continentais, a capacidade de mobilidade estratégica, que é a capacidade de se deslocar prontamente ao teatro de operações, e a mobilidade tática, que é a capacidade de se mover já dentro do teatro, é de suma importância para o êxito de qualquer operação militar. Neste quesito, o suporte tecnológico é também indispensável. (END, 2008). Outra diretriz importante, versa sobre o fortalecimento de três setores de importância estratégica: o espacial, o cibernético e o nuclear, setores que ultrapassam a divisão entre o desenvolvimento da defesa, o setor civil e o setor militar. O desenvolvimento dos setores espacial e cibernético permite a integração das operações das três Forças sem a dependência de tecnologia estrangeira, garantindo a segurança necessária para as operações. Por sua vez, com relação à energia nuclear, ressalta-se que apesar do Brasil estar comprometido com o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, não pode abdicar de desenvolver e dominar esta tecnologia, a qual pode garantir, além da versatilidade da matriz energética brasileira, o avanço em áreas como agricultura e saúde, bem como do prosseguimento ao projeto brasileiro do submarino de propulsão nuclear. Por meio de diretrizes claras no que diz respeito ao organograma das Forças Armadas brasileiras, a Estratégia Nacional de Defesa propugna pela unificação das operações das três Forças para além dos protocolos de exercícios conjuntos, assegurando a integração sob a subordinação ao poder político constitucional centrada, sobretudo, nas figuras do Presidente de República e do Ministro da Defesa. Dentro das características do território brasileiro, outro ponto crucial para a Estratégia Nacional de Defesa é o reposicionamento dos efetivos militares. Ao longo do desenvolvimento das instituições brasileiras de defesa, os maiores efetivos acabaram por ficam concentrados junto à região mais desenvolvida do país. Segundo a Lei Complementar Nº 97 (1999), as principais unidades do Exército encontram-se no Sudeste e no Sul do país, onde também estão sediadas as instalações tecnológicas da Força Aérea e a 1ª esquadra da Marinha de Guerra.

23 Por outro lado, as maiores preocupações no âmbito da defesa encontram-se no Norte e no Oeste do país e no Atlântico Sul. É claro que se justifica a preocupação com a defesa das regiões com as maiores concentrações demográficas e com os maiores parques industriais do país. Entretanto, a Marinha deve se fazer presente na foz e nas grandes bacias fluviais do rio Amazonas, ao Norte e dos rios Paraguai e Paraná, ao Sul. Da mesma forma, o Exército deve realocar seu efetivo para o centro do país, o que facilitará seus deslocamentos em qualquer direção, maximizando a agilidade da resposta em caso de agressão. Ainda, de acordo com esta ideia, é necessário incrementar a presença das três Forças nas áreas de fronteira. A Amazônia é outra prioridade da Estratégia Nacional de Defesa. Por suas características singulares, a região é um dos maiores focos de interesse para a defesa, e, neste sentido, o Brasil será vigilante na reafirmação incondicional de sua soberania sobre a Região Amazônica. Devido à sua vastidão territorial, é necessário também que se fortaleça a capacidade logística na região, assegurando a mobilidade em qualquer circunstância. Ainda em função da vastidão territorial do Brasil e considerando os requisitos básicos de monitoramento/controle, mobilidade e presença, é de suma importância desenvolver o repertório de práticas e de capacitações operacionais dos combatentes, bem como o conceito de flexibilidade no combate, possibilitando que o militar domine as tecnologias e práticas operacionais exigidas por este conceito. A estruturação dos efetivos das Forças é também um ponto importante. É necessário rever a composição dos efetivos de modo a melhor dimensioná-los para atender o previsto na Estratégia Nacional de Defesa e prepará-los adequadamente para o cumprimento de missões de garantia da lei e da ordem, nos termos da Constituição Federal. A tradição de paz do Brasil e a construção de um entorno estratégico a favor da formação de um bloco comum (MERCOSUL, UNASUL) faz com que o país não tenha oponentes específicos no plano externo. Por este motivo, é necessário estruturar o potencial estratégico das Forças Armadas em torno de capacidades, preservando a paz sem deixar de se preparar para a guerra. No quesito de preservação da paz, também é fundamental preparar as Forças Armadas para o desempenho de responsabilidades crescentes em operações de manutenção de

24 paz, como é o caso da Mission des Nations Unies pour la stabilisation en Haiti (MINUSTAH) cujas forças de paz são comandadas pelo Brasil desde a criação da missão em 2004, reafirmando os objetivos brasileiros de consolidação da sua posição na sociedade internacional, dentro de sua vocação para a paz. Ainda no plano internacional, a Estratégia prevê a ampliação da capacidade de atender aos compromissos internacionais de busca e salvamento, visando a atender as necessidades oriundas de catástrofes naturais em nações amigas. Estimular a integração da América do Sul é outra prioridade para a defesa brasileira. Esta integração, além de contribuir para a defesa do Brasil, afastando as possibilidades de conflitos na região, fomentará a cooperação militar regional e a integração das bases industriais de defesa. A criação do Conselho de Defesa Sul-Americano, de acordo com a Estratégia, criará um mecanismo consultivo que permitirá prevenir conflitos e fomentar a cooperação militar regional e a integração das bases industriais de defesa, sem a participação de países alheios à região. Com relação à indústria nacional de material de defesa, é imperativo capacitála com o objetivo de que esta conquiste a autonomia tecnológica necessária para prover as necessidades nacionais e competir em mercados externos com o objetivo de aumentar sua escala de produção. Esta autonomia tecnológica virá, também, por meio da busca de parcerias com outros países, sendo, sempre que possível, construídas como expressões de associação e colaboração mais abrangentes, objetivando eliminar progressivamente a compra de serviços e produtos importados. Finalmente, a Estratégia prevê o desenvolvimento do potencial de mobilização militar e nacional com o objetivo de assegurar a capacidade dissuasória e operacional das Forças Armadas. A elasticidade é essencial para o desenvolvimento das operações militares, uma vez que, ao se deparar com situações de conflito, as Forças Armadas devem dispor de meios para aumentar rapidamente seus recursos materiais e humanos, sendo, neste contexto, a importância da manutenção do Serviço Militar Obrigatório. A segunda parte da END trata das medidas de implementação e complementa a formulação sistemática contida na primeira. Expõe a identificação e análise dos aspectos positivos e das vulnerabilidades e permite a exploração de diversas

25 oportunidades, aumentando o engajamento da sociedade com as FA no que tange à Defesa e Segurança Nacional. A segunda parte da END está dividida em três Seções. A primeira, aborda o contexto, enumerando circunstâncias que ajudam a precisar os objetivos e a explicar os métodos. A segunda, destaca como a Estratégia será aplicada a um espectro amplo e representativo de problemas atuais enfrentados pelas Forças Armadas e, com isso, tornar mais claras sua doutrina e suas exigências. A terceira, enumera as ações estratégicas que indicam o caminho que levará o Brasil, de onde está para onde deve ir, na organização de sua defesa (BRASIL,2012). Identifica-se na END, claramente, a intenção de transformar as Forças Armadas, por meio de estratégias e capacidades operacionais desenvolvidas com visão prospectiva, preparando-as para melhor cumprir seu papel constitucional; de envolver a nação nos assuntos de defesa, particularmente os setores mais diretamente com ela relacionados; de valorizar a participação do MD no núcleo decisório do Estado; de ampliar a capacidade de direção superior do MD sobre as Forças Armadas; e de aumentar e consolidar a integração das Forças Armadas, intensificando-a nos campos operacional e científico tecnológico, no ensino, em seus níveis mais elevados e na área administrativa. Por fim, ressalta-se que as diretrizes impostas pela END e os seus prazos e metodologias aplicadas para suas respectivas execuções contribuem ostensivamente para que os Objetivos Nacionais de Defesa sejam plenamente alcançados. 2.2 Diretrizes específicas da END As diretrizes específicas da END prepararam as Forças Armadas para desempenharem responsabilidades crescentes em operações internacionais de apoio à política exterior do Brasil. (END, 2008) De acordo com a diretriz 19, fica bastante claro que a END tem o objetivo de preparar suas Forças Armadas com vistas ao cumprimento de missões supranacionais sob a égide da ONU. É nesse contexto que surge a expoência do CCOPAB.

26 A Estratégia Nacional de Defesa confirma a importância da atuação do Ministério da Defesa (MD) e das Forças, na medida em que estabelece diretrizes que confirmam a importância da dissuasão e recomendam o preparo das Forças Armadas para "desempenharem responsabilidades crescentes em operações de manutenção de paz". Em tais operações, as Forças agirão sob a orientação das Nações Unidas ou em apoio a iniciativas de órgãos multilaterais da região, pois o fortalecimento do sistema de segurança coletiva é benéfico à paz mundial e à defesa nacional. (END, 2008, p.9) Visando ao recrudescimento de sua projeção internacional, o Brasil entende que uma participação ativa na ONU é fator preponderante na sua busca por uma maior autonomia política no cenário internacional. Ainda, argumenta que a MINUSTAH tem sido a alavanca para a conquista de presença e status internacional (DINIZ, 2005). O CCOPAB, por meio de sua preparação específica para as operações de paz e, por meio de seus cursos e estágios, consegue proporcionar uma maior projeção do país por ocasião do emprego de nossas tropas. O Ministério da Defesa promoverá ações com vistas ao incremento das atividades do Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB), de maneira a estimular o adestramento de civis e militares ou de contingentes de Segurança Pública, e de convidados de outras nações amigas. Para tal, prover-lhe-á o apoio necessário a torná-lo referência regional no adestramento conjunto para operações de paz e de desminagem humanitária. (END, 2008, p.44) A Política Nacional de Defesa prevê que o Brasil atuará na comunidade internacional sob a égide de organismos multilaterais, respeitando os princípios constitucionais e participará de operações de paz, visando a contribuir para a paz e a segurança internacionais. Estabelece essa participação como Objetivo Nacional de Defesa, determinando diretrizes estratégicas no sentido de intensificar essa atividade, e com vistas a aumentar a projeção internacional do Brasil em consonância com as orientações governamentais e com a política externa do País. A END estabelece a diretriz de "preparar as Forças Armadas para desempenharem responsabilidades crescentes em operações de manutenção da paz" e as medidas de implementação de "promover o incremento do adestramento e da participação em operações de paz". Segundo Mclaren(2000), nas diretrizes que tratam das operações internacionais, podemos compreender que a atual situação oferece espaços

27 para as oportunidades de melhoria no preparo e na execução das atividades voltadas para o envio de soldados da paz às regiões conflituosas, sobretudo, num momento histórico em que o mundo está sendo moral e esteticamente reconciliado com as normas vigentes de um inconsciente cívico", a favor de um sistema político e econômico que desconhece qualquer noção de ética, haja vista o terror, o ódio e a ganância espalhados ao redor do planeta. Promover o incremento do adestramento e da participação das Forças Armadas em operações internacionais em apoio à política exterior, com ênfase nas operações de paz e ações humanitárias, integrando Forças da Organização das Nações Unidas (ONU) ou de organismos multilaterais da região. (END, 2008, p.44) Corroborando com todo o exposto, o então embaixador brasileiro no Haiti, Igor Kipman, em entrevista concedida a BBC Brasil, afirmou que o Haiti é um laboratório para os brasileiros, nas áreas militar e civil, de governo e sociedade civil. Ainda, que não há ingerência no Haiti porque o Brasil se faz presente a convite do governo haitiano e por determinação do Conselho de segurança da ONU, com mandato absolutamente correto do ponto de vista do direito internacional. Conclui-se, parcialmente, como resultado final de toda metodologia empregada, que a END agrupa as suas ações estratégicas nos seguintes setores: Mobilização; Logística; Doutrina; Comando e Controle; Adestramento; Inteligência de Defesa; Segurança Nacional; Operações Internacionais; Estabilidade Regional; Inserção internacional; Ciência e Tecnologia; Base de Industria de Defesa; Infraestrutura; Ensino; Recursos Humanos; Comunicação social. Essas ações estão alinhadas à destinação constitucional das Forças Armadas, corroborando com o previsto no Art. 142 da Constituição Federal. 3. CENTRO CONJUNTO DE OPERAÇÕES DE PAZ DO BRASIL (CCOPAB) 3.1 Criação e estrutura do CCOPAB

28 Inicialmente, quando os primeiros contingentes de tropa brasileira foram desdobrados para o emprego em missões fora do país, coube aos próprios sua preparação. Posteriormente, a 5ª Subchefia do Estado-Maior do Exército ficou encarregada de planejar esses treinamentos e adestramentos. Em 2001, foi criado, na Divisão de Missão de Paz do Comando de Operações Terrestres (COTER), o Centro de Preparação e Avaliação para Missões de Paz do Exército Brasileiro (CEPAEB), com a missão de orientar o preparo de todos os militares brasileiros designados para integrarem Missões de Paz. A Resolução 44/49, da Assembleia Geral das Nações Unidas (ASNU), de 8 de dezembro de 1989, sobre a Revisão Abrangente da Questão das Operações de Paz em Todos os seus Aspectos, encorajou os Estados-Membros a organizarem-se no estabelecimento de programas de treinamento para militares e pessoal civil, tendo em vista seu emprego em operações de paz. A reunião homônima, do IV Comitê da ASNU, ocorrida em 4 de outubro de 2005 na qual discursou o Conselheiro Militar da Missão Permanente do Brasil junto à ONU, em Nova Iorque, aprofundou a questão e enfatizou o compromisso de futuro dos diversos Estados-Membros para com os aspectos específicos do treinamento nas operações de paz. Em decorrência desses eventos e em face da crescente mobilização internacional dos países-membros no sentido de criar estruturas que possibilitem a prática e a disseminação dos procedimentos e normas vigentes nas missões de paz, o Exército Brasileiro, o mais expressivo contribuinte no âmbito da Forças Armadas Brasileiras para este tipo de missão, criou, por meio da Portaria do Comandante do Exército Nº 090, de 23 de fevereiro de 2005, o Centro de Instrução de Operações de Paz. Como consequência do compromisso internacional recentemente assumido relativo à MINUSTAH, o Centro de Instrução de Operações de Paz (CI Op Paz) iniciou suas atividades com a incumbência de conduzir o preparo da então Brigada Haiti, 3º Contingente, integrada pelo Grupamento de Unidades Escola (GUEs) - 9ª Bda Inf Mtz, instalando-se, provisoriamente, no aquartelamento do 57º BI Mtz (Es) / REI, a unidade base do Batalhão Haiti.

29 Dessa forma, após a criação do CI Op Paz, os contingentes, a partir do terceiro, inclusive, passaram a preparar-se e a serem empregados sob a luz do Capítulo VII da carta das Nações Unidas, coerente com o mandato da MINUSTAH, produzindo significativas modificações no comportamento das tropas no terreno. Em 15 de junho de 2010, a portaria Nº 952-MD, de mesma data, designa o Centro de Instrução de Operações de Paz (CIOpPaz), do Exército Brasileiro para a preparação de militares e civis brasileiros e de nações amigas a serem enviados em missões de paz e altera a sua denominação, para Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB), buscando uma maior integração entre as três FA. (BRASIL, MD 2010). 3.2 Missão e visão de futuro do CCOPAB O CCOPAB é uma Unidade do Exército Brasileiro que possui a missão de apoiar a preparação de militares, policiais e civis brasileiros e de nações amigas para missões de paz e desminagem humanitária. Este preparo resulta em um eficiente emprego nas diversas missões de paz em andamento onde há efetiva participação do Brasil. (BRASIL, 2010) Possui em seus quadros militares das três Forças Armadas, onde trabalham integrados e com o propósito de tornar o CCOPAB um líder global na promoção da excelência do preparo de recursos humanos para operações de paz e desminagem humanitária. Ao todo, o Brasil já participou de mais de 30 missões das Nações Unidas, tendo enviado cerca de 27 mil militares ao exterior. Em 2014, militares brasileiros das três Forças participaram de nove missões de paz ao redor do mundo (ver mapa a seguir).

30 Figura 2 Missões de Paz pelo mundo Fonte: Assim, da avaliação dos ambientes descritos, emergem os Objetivos Nacionais de Defesa: V contribuir para a manutenção da paz e da segurança internacionais (PND, 2005). A variedade étnica e social de nossos soldados contribui sobremaneira para a integração da tropa brasileira com a população local. Além disso, a competência individual e coletiva de nossos militares e o sucesso significativo de nossa diplomacia, reforçam a capacidade de interlocução brasileira em matéria de operações de manutenção da paz junto aos demais países e ao secretariado da ONU, bem como nossa influência em negociações multilaterais. 3.3 Subordinaçâo O CCOPAB é uma organização militar vinculada diretamente ao Ministério da Defesa, permanecendo subordinado ao Exército Brasileiro, por meio da 1ª Divisão de Exército - Divisão Mascarenhas de Moraes. A unidade é vinculada ao Comando de Operações Terrestres para efeito de planejamento, orientação e supervisão das atividades de instrução e adestramento, bem como, ao Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEX) para efeito de orientação técnico-pedagógica.

31 Figura 3 subordinação do CCOPAB Fonte: BRASIL. Ministério da Defesa. Portaria nº 952-MD, Patrono Em 3 de dezembro de 2008, o CI Op Paz, por meio da Portaria do Comandante do Exército Brasileiro Nº 949, recebeu sua designação histórica, passando a denominar-se Centro Sergio Vieira de Mello, permanecendo com a evolução para o CCOPAB. Ilustre brasileiro, nascido na cidade do Rio de Janeiro, Sérgio Vieira de Mello trabalhou na ONU por mais de 34 anos. A relevância dos seus serviços prestados em prol da Organização valeu-lhe o respeito de todos. Seu nome é uma sólida referência na área internacional como um grande administrador de litígios. Sempre foi escalado para missões difíceis que envolveram, entre outros desafios, a reconstrução de países devastados por conflitos armados.

32 Para muitos, Sergio Vieira de Mello era a personificação dos princípios e ideais da ONU. Com uma disposição fora do comum para ir ao campo, com a coragem dos homens de ação, o carisma dos grandes líderes, flexibilidade, pragmatismo e firmeza, produzia sempre resultados significativos mesmo quando enfrentava negociações difíceis com governos corruptos e ditadores sanguinários. O então Secretário-Geral da ONU, Kofi Annan, costumava afirmar que Vieira de Mello era a pessoa certa para resolver qualquer problema. Por todas essas virtudes, esse valoroso brasileiro foi escolhido e hoje empresta seu nome para a designação histórica do CCOPAB, inspirando, cada vez mais, os corações e as mentes dos boinas azuis e dos companheiros civis que passam pela Unidade. 3.5 Cursos e Estágios Além das divisões administrativas atinentes a todas Organizações Militares (OM), o CCOPAB tem como sua célula principal a Divisão de Ensino (DEns). Esta divisão se divide em 03 (três) grandes seções: Seção de Contingentes, Seção de missões individuais e Seção de desminagem humanitária. Ainda, compõem esta divisão as subseções de assuntos civis, planejamento e idiomas. A divisão de ensino é a responsável pelo planejamento, condução e execução de todos os cursos e estágios oferecidos pelo CCOPAB: Estágio de Preparação para Comandantes de OM e Estado-Maior Combinado para Missões de Paz (EPECOEM), Estágio de Preparação para Comandantes de Subunidade e Pelotão para Missões de Paz (EPCOSUPEL), Estágio de Logística e Reembolso (Log Ree), Estágio de Coordenação Civil-Militar (CIMIC), Exercício Básico de Operações de Paz (EBOP), Exercício Avançado de Operações de Paz (EAOP), Estágio para assessores de imprensa e jornalistas em áreas de conflito, Estágio de Preparação para Missões de Paz (EPMP), Estágio de Desminagem Humanitária, Estágio de Proteção de Civis, além da montagem e execução de seminários e Workshops Internacionais.

33 4. A PREPARAÇÃO DOS CONTINGENTES TERRESTRES O CCOPAB tem como uma de suas finalidades regular a preparação específica dos Batalhões de Força de Paz (Btl F Paz) e definir objetivos que permitam preparar os militares do mesmo a estarem aptos a ocuparem cargos correspondentes às suas funções nas diversas Operações de Manutenção da Paz da Organização das Nações Unidas. Cabe ressaltar que a preparação do contingente militar é de responsabilidade do gerente do preparo, que vem a ser o comandante da Grande Unidade enquadrante. O CCOPAB é uma ferramenta a ser utilizada durante o processo do preparo, haja vista ser uma organização militar com pessoal e material especializados para a supracitada missão. O ciclo de preparação do Btl F Paz é composto por 03 (três) etapas interligadas e englobam 03 (três) batalhões. É um ciclo intermitente que apresenta 01 (um) batalhão na fase da mobilização, outro no preparo e um terceiro batalhão na desmobilização.

34 Figura 4 ciclo de preparo dos contingentes Fonte: O objetivo de estudo deste trabalho é a preparação do contingente militar terrestre. Diante desta proposta, iremos nos ater a segunda etapa do ciclo de preparo supracitado. Para cumprir a sua missão institucional, o CCOPAB segue um modelo de preparação e treinamento para contingentes militares aprovado e certificado pela ONU, contribuindo para a padronização internacional dos Centros de treinamento e preparo dos demais países integrantes das nações unidas. 4.1 Programa de treinamento O Programa de Treinamento realizado pelo CCOPAB é executado a partir de uma análise pormenorizada das principais atividades e tarefas a serem desempenhadas por um Batalhão, SU e Pel nas diversas Operações de Manutenção da Paz da Organização das Nações Unidas. Além disso, as matérias, os assuntos e os objetivos propostos estão intimamente relacionados às peculiaridades dos diferentes tipos de Missões de Paz já ocorridas no mundo. Ressaltamos que todo o treinamento pré-desdobramento do Btl Inf F Paz no terreno é supervisionado/avaliado e, posteriormente, será certificado pelo CCOPAB, sob a coordenação do Ministério da Defesa.

35 Figura 5 programa de treinamento Fonte: Programa de T r e i n am e n t o do Batalhão de Força de Paz - 1ª Edição A primeira fase, bloco verde, conforme visto na figura, está inserida no treinamento convencional, ainda sem a roupagem das Nações Unidas. Nos blocos azuis, estão representadas as etapas do treinamento específico para as operações de paz a serem ministradas para o Batalhão de Infantaria de Força de Paz (Btl Inf F Paz), previstas pela ONU. O treinamento convencional dos militares que irão compor o Btl Inf F Paz ocorre até a designação do mesmo. Neste bloco, será buscado, ao longo dos períodos que antecedem a missão, a preparação individual e coletiva dos militares no âmbito das suas respectivas Organizações Militares e conforme as diretrizes específicas de cada Força. Após a fase do treinamento para o combate convencional, permeando com a fase subsequente, o Estado-Maior do Exército continua trabalhando na seleção de pessoal e na avaliação física, de saúde, mental e psicológica, que terá como produto final a formação do Btl F Paz. Iniciando a fase seguinte, já de acordo com os parâmetros da ONU, temos o conteúdo específico da missão e o Core Pre-Deployment Training Materials (CPTM), a serem ministrados em uma reunião inicial em Brasília-DF, tudo corroborado no CCOPAB, por meio do Estágio de Preparação para Comandantes de OM e Estado-Maior Combinado para Missões de Paz (EPECOEM) e Estágio de Preparação para Comandantes de Subunidade e Pelotão para Missões de Paz (EPCOSUPEL).

36 Figura 6 estágios realizados pelo CCOPAB O EPECOEM é a primeira oportunidade que o comandante do Btl F Paz reúne seu Estado-Maior. Durante o estágio, são apresentados módulos de instruções atinentes aos cargos de Cmt OM e Estado-Maior em operações de manutenção da paz. São realizadas palestras e apresentações que envolvem aspectos legais e jurídicos da missão, métodos de planejamento, CPTM, relacionamento com a mídia, idiomas e experiências de ex-comandantes de Btl F Paz. Ao final do estágio, realiza-se uma vídeo conferência com o batalhão que está na área de operações e, já a título de adestramento, uma coletiva de imprensa com idiomas e mídias semelhantes a realidade a ser encontrada na missão. O EPCOSUPEL é realizado utilizando o processo/sistema de Trainers of Trainers, ou seja, os Cap/Ten comandantes de fração, após realizarem o estágio no CCOPAB, retornam às suas OM de origem e retransmitem aos seus subordinados conhecimentos adquiridos naquele Centro Conjunto durante as 04 (quatro) primeiras semanas de treinamento, instruindo-os e habilitando-os a ocuparem cargos previstos para as OMP da ONU. Os comandantes de subunidade, pelotão e grupo de combate iniciam o treinamento dos cabos e soldados profissionais enquadrados em pequenas frações para uma OMP, além de prosseguirem no estabelecimento de vínculos de liderança entre comandantes (em todos os níveis) e comandados.

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