SÍNTESE DE CASADORES DE IMPEDÂNCIA DE BAIXA SENSIBILIDADE UTILIZANDO TÉCNICAS EVOLUCIONÁRIAS PARA APLICAÇÕES EM RADIOFREQUÊNCIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SÍNTESE DE CASADORES DE IMPEDÂNCIA DE BAIXA SENSIBILIDADE UTILIZANDO TÉCNICAS EVOLUCIONÁRIAS PARA APLICAÇÕES EM RADIOFREQUÊNCIA"

Transcrição

1 SÍNTESE DE CASADORES DE IMPEDÂNCIA DE BAIXA SENSIBILIDADE UTILIZANDO TÉCNICAS EVOLUCIONÁRIAS PARA APLICAÇÕES EM RADIOFREQUÊNCIA Leandro Texera Dornelles Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-graduação em Engenhara Elétrca, COPPE, da Unversdade Federal do Ro de Janero, como parte dos requstos necessáros à obtenção do título de Doutor em Cêncas em Engenhara Elétrca. Orentador: Antono Carnero de Mesquta Flho Ro de Janero Setembro de 205

2

3 Dornelles, Leandro Texera Síntese de Casadores de Impedânca de Baxa Sensbldade Utlzando Técncas Evoluconáras para Aplcações em Radofrequênca / Leandro Texera Dornelles. Ro de Janero: UFRJ/COPPE, 205. X, 20 p.: l.; 29,7 cm. Orentador: Antono Carnero de Mesquta Flho Tese (doutorado) UFRJ/ COPPE/ Programa de Engenhara Elétrca, 205. Referêncas Bblográfcas: p Síntese de Crcutos. 2. Casamento de Impedânca. 3. Eletrônca Evoluconára. I. Mesquta Flho, Antono Carnero de. II. Unversdade Federal do Ro de Janero, COPPE, Programa de Engenhara Elétrca. III. Título.

4 DEDICATÓRIA Aos meus famlares, amgos e todos aqueles que acredtaram, às vezes mas do que eu, que era possível. v

5 AGRADECIMENTO A Deus, pela proteção e oportundade de convver com pessoas especas, sem as quas não tera consegudo chegar até aqu. v

6 Resumo da Tese apresentada à COPPE/UFRJ como parte dos requstos necessáros para a obtenção do grau de Doutor em Cêncas (D.Sc.) SÍNTESE DE CASADORES DE IMPEDÂNCIA DE BAIXA SENSIBILIDADE UTILIZANDO TÉCNICAS EVOLUCIONÁRIAS PARA APLICAÇÕES EM RADIOFREQUÊNCIA Leandro Texera Dornelles Setembro/205 Orentador: Antono Carnero de Mesquta Flho. Programa: Engenhara Elétrca Este trabalho apresenta uma nova metodologa de síntese para redes de casamento de mpedânca baseada em Algortmos de Seleção Clonal (Clonal Selecton Algorthms CSA). O algortmo evoluconáro desenvolvdo utlza modelos comercas dos componentes da rede, fornecdos pelos fabrcantes em formato de arquvo Spce. A avalação dos crcutos é baseada no Ganho de Potênca de Transdução (Transducer Power Gan TPG) e na sensbldade do TPG em relação aos valores dos componentes. Esses parâmetros são deduzdos consderando os modelos reas dos componentes. Uma nova função de objetvo únco é formulada, elmnando a necessdade de atrbur pesos aproprados aos parâmetros. Além dsso, uma nova formulação para a redução de redes baseada na sensbldade do TPG é deduzda. Assm, somente os componentes relevantes são consderados e os crcutos podem ser smplfcados. A efcênca de metodologa é testada em dos casos encontrados na lteratura: o casamento de mpedânca para uma carga RLC e a síntese de um acoplador para uma antena chcote monopolo real. Os resultados mostram-se superores a outros obtdos pelas técncas Real Frequency Technque (RFT) e outras duas baseadas em Algortmos Genétcos. Um segundo acomplador é sntetzado para uma segunda antena v

7 monopolo chcote vsando a uma perda de retorno menor do que 0 db. v

8 Abstract of Thess presented to COPPE/UFRJ as a partal fulfllment of the requrements for the degree of Doctor of Scence (D.Sc.) SYNTHESIS OF LOW SENSITIVITY IMPEDANCE MATCHERS USING EVOLUTIONARY TECHNIQUES FOR APPLICATIONS IN RADIO FREQUENCY Leandro Texera Dornelles September/205 Advsor: Antono Carnero de Mesquta Flho Department: Electrcal Engneerng Ths work presents a new synthess methodology for mpedance matchng networks based on Clonal Selecton Algorthms (CSA). The developed evolutonary algorthm uses commercal models of the network components, provded by the manufacturers n Spce fle format. The evaluaton of the crcuts s based on the Transducer Power Gan (TPG) and on the senstvty of the TPG wth respect to the component values. Those parameters are derved consderng the real models of the components. A new sngle objectve functon s formulated elmnatng the need for assgnng approprate weghts to the parameters. Also, a closed form for networks reducton based on the TPG senstvty s derved. So only the relevant components are consdered and the crcuts can be smplfed. The effcency of the methodology s tested n two cases found n the lterature: the mpedance matchng for a smple RLC load and the synthess of a coupler for a real monopole whp antenna. The results show up hgher than those obtaned by Real Frequency Technque (RFT) and two others based on Genetc Algorthms. A second coupler s syntheszed to a second whp antenna amng a return loss lower 0 db. v

9 Índce. Introdução Pg.. Objetvos do Trabalho Pg 2.2. Estrutura do Trabalho Pg 2 2. Casamento de Impedânca Pg Transmssão de Snas Pg Condção de Máxma Transferênca de Potênca Pg Condção de Mínma Reflexão de Snas Pg Máxma Transferênca de Potênca e Mínma Reflexão de Snal Pg O Casamento de Impedânca Pg Avalação do Casamento de Impedânca Pg Perda de Retorno (RL) Pg Raxão de Onda Estaconára de Tensão (VSWR) Pg Ganho de Potênca de Transdução (TPG) Pg Casamento em Banda Larga Abordagens Analítcas e Técncas Numércas Pg Teora Analítca I Bode Pg Teora Analítca II Fano Pg Teora Analítca III Youla Pg Teora do Espaço de Funções Helton Pg Técnca da Frequênca Real (RFT) Carln e Yarman Pg Técncas de Intelgênca Computaconal Aplcadas à Síntese de Casadores de Impdeânca Pg Intelgênca Computaconal Pg Redes Neuras Pg Lógca Fuzzy Pg Algortmos Evoluconáros Pg Smulated Annealng Pg Intelgênca de Enxames Pg Evolução Dferencal Pg Sstemas Imunológcos Artfcas Pg Algortmos de Seleção Clonal (CSAs) Pg Prncípo de Seleção Clonal Pg Tabela de Analogas Pg Mecansmo Geral dos CSAs Pg Característcas Estruturas Pg Observações sobre os CSAs Pg Aspectos Comparatvos entre GAs e CSAs Pg Algortmos de Seleção Clonal Aplcados à Síntese de Fltros Analógcos Pg 48 x

10 4. Síntese de Casadores de Impedânca de Baxa Sensbldade Utlzando Algortmos de Seleção Clonal Pg Especfcações do Problema Pg O Algortmo Nelder-Mead Downhll Smplex NMDS Pg Parâmetros de Avalação das Redes de Casamento Pg TPG Pg Sensbldade do TPG Pg Matrz Adjacênca Pg Metodologa Proposta Pg Representação das Redes de Casamento Pg Geração das Redes de Casamento Pg Valores dos Componentes Pg Avalação das Redes de Casamento Pg Operações de Varação das Redes de Casamento Pg Operações em Ramos Pg Operações em Nós Pg Redução da Rede de Casamento Pg Substtução por Valores Comercas Pg Vsão Geral do Algortmo Pg Etapa : Síntese baseada em CSA e NMDS Pg Etapa 2: Redução da Rede de Casamento Pg Etapa 3: Conversão para Valores Comercas Pg Estudos de Casos Pg Casamento de Carga RLC Pg Antena VHF Monopolo Pg Desenvolvmento de Topologas Utlzando Modelos Ideas de Componentes Pg Substtução dos Componentes Ideas por Comercas Pg Desenvolvmento de Topologas Utlzando Modelos Comercas de Componentes Pg Redução da Rede de Casamento Pg Ajuste dos Valores dos Componentes e Substtução por Componentes Comercas Pg Antena VHF Monopolo 2 Pg Redução da Rede de Casamento Pg Ajuste dos Valores dos Componentes e Substtução por Componentes Comercas Pg Conclusões e Propostas de Trabalho Pg Conclusões Pg Propostas de Trabalho Pg 09 Referêncas Bblográfcas Pg x

11 Capítulo Introdução Os sstemas eletrôncos concebdos na atualdade precsam satsfazer números requstos para que possam executar de manera efcente e confável as tarefas a que se destnam. Funções para o tratamento e conversão de dados analógcos e dgtas, os quas precsam ser recebdos, processados e transmtdos em elevadas taxas e ocupando grandes faxas de frequêncas, devem ser realzadas de forma quase smultânea e em grandes velocdades por crcutos cada vez menores e com reduzdos consumo de energa e dsspação de potênca. Requstos como estes, mutas vezes antagôncos, dfcultam sobremanera o trabalho de projeto e mplementação dos crcutos eletrôncos que compõem tas sstemas. Além dsso, mesmo os projetstas mas habldosos e cratvos acabam contando apenas com o smples dmensonamento de um conjunto lmtado de estruturas pré-concebdas, que acabam não sendo as mas efcentes para as aplcações desejadas. Partndo da observação dos mecansmos de funconamento de dversos sstemas bológcos encontrados na natureza, os quas se caracterzam por apresentar níves de complexdade extremamente maores do que qualquer sstema concebível pela mente humana, mutos pesqusadores tem desenvolvdo heurístcas nspradas na grande efcênca desses processos naturas, para aplcação nos mas varados tpos de projetos em Eletrônca. Capacdades encontradas nesses processos, como adaptação ao meo, aprendzado, transmssão de característcas e evolução, são ncorporadas aos métodos de síntese, gerando sstemas eletrôncos mas efcentes e robustos. Uma das aplcações pertencentes à área de projeto de crcutos analógcos e onde métodos automátcos, nsprados na natureza, concorrem com o projeto humano, é a síntese de casadores de mpedânca de baxa sensbldade para aplcações em radofrequênca. As metodologas convenconas utlzadas na solução desse tpo de problema apresentam as seguntes lmtações: necesstam de um modelo raconal a partr do qual a rede é mplementada de forma mprecsa; e utlzam topologas fxas de propósto geral, não otmzadas para as especfcações a serem atenddas. Esses problemas podem ser resolvdos com maor efcênca através de uma abordagem bonsprada para a síntese, que permte a manpulação dreta da topologa da rede de casamento e dos seus componentes, evtando assm os erros de aproxmação decorrentes da mplementação prátca de funções raconas, e o uso de topologas não

12 convenconas, desenvolvdas especfcamente para atender aos requstos do projeto. Este tpo de metodologa de síntese de acopladores produz crcutos com menor número de componentes, capazes de realzar o casamento em maores faxas de frequênca e com menor sensbldade às varações de parâmetros... Objetvos do Trabalho O objetvo prncpal do presente trabalho consste no estudo do problema da síntese de casadores de mpedânca de baxa sensbldade e das técncas convenconas de projeto utlzadas nessa aplcação, segudo pela nvestgação de métodos evoluconáros que possam resolver esse tpo de problema de forma mas efcente. Partcularmente, é feta uma análse da sensbldade do ganho de potênca em relação aos componentes da rede de casamento, e de como esse parâmetro pode ser aplcado em uma metodologa de síntese desses crcutos, de modo que o comportamento prevsto em smulação seja mas próxmo da resposta real do crcuto mplementado na prátca..2. Estrutura do Trabalho O presente trabalho encontra-se dvddo em ses capítulos. O Capítulo 2 ntroduz o tema casamento de mpedânca, com uma análse dos prejuízos decorrentes de uma transmssão entre mpedâncas descasadas em crcutos prátcos, seguda pela proposção, classfcação e formulação matemátca de grandezas relaconadas ao problema em questão. O capítulo termna com um estudo dos prncpas métodos analítcos e técncas numércas desenvolvdos para a síntese de crcutos de casamento em banda larga. O Capítulo 3 faz um sumáro dos estudos de maor relevânca, a respeto da aplcação de técncas de ntelgênca computaconal na resolução de problemas de casamento de mpedânca. Esse sumáro é segudo por uma descrção dos Algortmos de Seleção Clonal (Clonal Selecton Algorthms CSA) [-4], uma metaheurístca nsprada no mecansmo de funconamento dos sstema munológco dos anmas vertebrados, e que é a base da metodologa de síntese de casadores de mpedânca de baxa sensbldade proposta. O Capítulo 4 faz a descrção dessa metodologa, que utlza um algortmo baseado em CSA para o desenvolvmento de topologas ao longo de mecansmo de busca. Os valores dos componentes de cada uma dessas topologas geradas são determnados com auxílo do método numérco de otmzação local Nelder-Mead Downhll Smplex [5], que se destaca pela velocdade de 2

13 execução, já que não utlza dervadas em sua formulação matemátca. Modelos comercas dos componentes, fornecdos pelos respectvos fabrcantes, foram ntroduzdos no algortmo, de modo a tornar a avalação dos crcutos gerados mas próxma da realdade. Com sso, uma nova formulação matemátca para os parâmetros de Ganho de Potênca de Transdução (Transducer Power Gan TPG) e de sensbldade do TPG em relação aos componentes fo desenvolvda, nclundo as perdas decorrentes dos modelos reas desses componentes. O parâmetro de sensbldade é utlzado anda, de forma secundára, na formulação de uma nova proposta para a redução de redes de casamento com um número elevado de componentes que torne sua mplementação mpratcável. O Capítulo 5 apresenta três aplcações da nova metodologa proposta em sínteses de redes para o casamento em banda larga, sendo duas delas apresentadas na lteratura [6-7]. Também duas dessas aplcações consstem em problemas reas de síntese de acopladores de antenas VHF monopolo. Fnalmente, o Capítulo 6 dscute as conclusões obtdas e sugestões propostas para trabalhos futuros. 3

14 Capítulo 2 Casamento de Impedânca Um dos requstos fundamentas a serem atenddos no projeto de sstemas de radofrequênca consste na garanta de uma efcente transmssão de snas entre seus estágos. Tal efcênca é traduzda, normalmente, na maxmzação da potênca transferda e/ou na mnmzação dos snas refletdos durante a transmssão. O alcance de qualquer desses objetvos, se desconsderadas as perdas e reflexões nserdas pelo meo transmssor, depende, exclusvamente, da relação entre a mpedânca de saída do estágo emssor (fonte) e a mpedânca de entrada o estágo receptor (carga). Quando essas mpedâncas não se relaconam da manera desejada, dz-se estarem descasadas, sendo necessára, então, a utlzação de redes de casamento de mpedânca, para melhorar esse ajuste. O presente capítulo aborda o tema casamento de mpedânca, começando com uma dscussão a respeto dos prejuízos decorrentes de perdas e reflexões na transmssão de snas. Em sequênca, o problema é apresentado e classfcado de acordo com suas especfcações. Mas adante, é feta a formulação matemátca das grandezas utlzadas na avalação do casamento de mpedânca. O capítulo termna com um resumo das mas relevantes abordagens teórcas e técncas numércas desenvolvdas para o projeto de crcutos de casamento de mpedânca em banda larga entre uma fonte resstva e uma carga complexa. Este é um problema bastante comum em projetos de radofrequênca, porém de dfícl solução, dada a complexdade em se modelar a varação da mpedânca da carga com a frequênca do snal transmtdo. 2.. Transmssão de Snas A Fgura 2- lustra um modelo do crcuto de transmssão de snas entre dos estágos de um sstema de radofrequênca. Fgura 2-. Modelo de um crcuto de transmssão de snas entre dos estágos de um sstema de radofrequênca. 4

15 Em um crcuto como esse, as condções de máxma transferênca de potênca e/ou de mínma reflexão de snas na carga podem ser deduzdas e expressas através de relações matemátcas entre as mpedâncas de fonte e carga Condção de Máxma Transferênca de Potênca A maxmzação da potênca transferda é um requsto típco de estágos de transmssão e recepção de sstemas de comuncações e consste na garanta de que a potênca dsspada pela carga seja máxma. Nos transmssores, uma transferênca nefcente de snal para a antena, por exemplo, reduz a potênca rradada e, consequentemente, o alcance da transmssão. Já nos receptores, os snas captados encontram-se bastante atenuados, com baxos níves de potênca. Nesse caso, a transferênca da antena para o módulo de RF do equpamento deve garantr relações snal/ruído sufcentes para o correto processamento dos snas recebdos. Novamente, tomando por base a Fgura 2-, a condção de máxma transferênca de potênca pode ser determnada a partr da expressão da potênca P L entregue à carga Z L. * 2 PL = R{ VL I } = I RL (2.) 2 2 A corrente I que crcula pelo crcuto pode ser expressa em função da tensão V da fonte e das mpedâncas de fonte Z S e carga Z L. I = Z S V + Z L (2.2) Substtundo a expressão (2.2) em (2.), 2 V 2 RL L 2 2 S + L ( S + L ) + ( S + L ) PL = R = V 2 Z Z 2 R R X X (2.3) 5

16 A expressão (2.3) mostra que uma das condções a serem atenddas, para que a potênca fornecda à carga seja máxma, é que as reatâncas de fonte e carga sejam smétrcas, ou seja: X L = X (2.4) S Substtundo a condção em (2.4) na expressão (2.3): P L = X L = X S 2 V 2 L ( R + R ) S R L 2 (2.5) A outra condção para que a carga dsspe a máxma potênca é obtda anulandose a dervada parcal da expressão de P L em relação a R L. 2 ( ) 2 ( ) 4 ( ) P L X 2 L = R + R R R + R X S = 0 V S L L S L = 0 RL = R R 2 R + R L S L S (2.6) As expressões (2.4) e (2.6) mostram, juntas, que a condção de máxma transferênca de potênca ocorre quando a mpedânca da carga é gual ao complexo conjugado da mpedânca da fonte, ou seja: Z L = Z (2.7) * S Condção de Mínma Reflexão de Snas A análse da reflexão de snas consdera a propagação em lnhas de transmssão. A Fgura 2-2 mostra uma lnha de transmssão conectada entre uma fonte e uma carga. Quando o snal transmtdo pela fonte chega à carga, uma parte da potênca é absorvda e a outra parte é refletda de volta para a fonte, podendo danfcá-la por aquecmento. Além dsso, a reflexão de snas pode ocorrer em ambas as conexões da lnha de transmssão, formando um estado estaconáro de energa. Esse estado estaconáro aumenta as perdas de potênca ao longo da lnha e é capaz, nclusve, de comprometer sua estrutura. 6

17 Fgura 2-2. Propagação de snas em uma lnha de transmssão Os snas propagam-se em lnhas de transmssão como ondas de tensão e corrente. Consderando um regme harmônco e segundo a orentação ndcada pelo exo z na Fgura 2-2, as ondas de tensão e corrente podem ser representadas por seus fasores nas formas V + e γ z e ondas refletdas. Nesta representação, z I + e γ, para as ondas ncdentes, e V e γ z e z I e γ, para as γ = α + jβ é a constante de propagação complexa assocada à onda, com α sendo a constante de atenuação e β a constante de fase [8]. Assm, a tensão em qualquer ponto da lnha é dada pela soma das ondas de tensão e a corrente que flu no sentdo da carga é dada pela dferença das ondas de corrente, como mostram as expressões em (2.8). ( ) ( ) + γ z γ z V z = V e + V e + γ z γ z I z = I e I e (2.8) Além dsso, as ondas de tensão e corrente relaconam-se através da mpedânca característca da lnha de transmssão Z c, como expresso em (2.9). V V = Z I + + c = Z I c (2.9) Consderando, agora, a nterface entre a lnha de transmssão e a carga, lustrada na Fgura 2-3, e utlzando as expressões (2.8) e (2.9), é possível relaconar a mpedânca da carga Z L com a mpedânca característca da lnha de transmssão Z c. 7

18 Fgura 2-3. Interface entre a lnha de transmssão e a carga Z L. Z L + γ 0 γ VL V e + V e V + V V + V V + V + γ 0 γ I L I e I e I I V V V V = = = = = Z c Z c Z c (2.0) A razão entre as ondas refletda e ncdente em qualquer ponto da lnha de transmssão é chamada de coefcente de reflexão, cujo símbolo é a letra grega Γ. Assm, o coefcente de reflexão na carga ( Γ L ) pode ser determnado a partr das ondas de tensão (ou corrente), através da expressão (2.). V Z I I Γ L = = = (2.) V Z I I c c Aplcando a expressão de Γ L em (2.0), é possível se obter o coefcente de reflexão na carga em função das mpedâncas Z e Z. c L Z V + V ZL V + V V + Γ LV + ΓL ZL Z = Z = = = Γ = V V Z V V V Γ V Γ Z + Z c L c L c L L L c (2.2) A expressão (2.2) ndca que a mínma reflexão de snas na carga ocorre quando sua mpedânca é gual à mpedânca da lnha de transmssão, ou seja: Z L = Z (2.3) c 8

19 2..3. Máxma Transferênca de Potênca e Mínma Reflexão de Snal Grande parte dos crcutos de comuncações utlza lnhas de transmssão de mpedânca característca aproxmadamente resstva, de modo que a condção de mínma reflexão passa a concdr com a de máxma transferênca de potênca, como mostram as expressões (2.4). X L R L = R c = X = 0 c (2.4) 2.2. O Casamento de Impedânca Quando, em uma transmssão de snas, as condções de casamento são atenddas, dz-se que as mpedâncas de fonte e carga estão casadas, ou seja, ajustadas uma à outra para o propósto desejado. Se tas condções não forem satsfetas a pror, utlza-se um crcuto de casamento de mpedânca, com o objetvo de tornar a mpedânca de carga conjugado Z L gual ou à mpedânca de fonte Z S, ou ao seu complexo * Z S, conforme o caso. A Fgura (2-4) mostra um crcuto de casamento de mpedânca realzando a transformação da mpedânca de carga. Fgura 2-4. Representação de um crcuto de casamento de mpedânca para máxma transferênca de potênca Qualquer que seja o propósto, um projeto de casamento de mpedânca pode ser classfcado quanto ao tamanho da banda de frequêncas na qual o casamento deve ocorrer, às característcas das mpedâncas de fonte e carga, ao número de portas a serem casadas e à necessdade de almentação do crcuto de casamento. As mpedâncas da fonte e da carga, bem como dos componentes do própro crcuto de casamento, varam com frequênca do snal transmtdo. Essa dependênca faz com que o casamento seja realzado somente em frequêncas específcas ou, de 9

20 forma aproxmada, em uma banda lmtada do espectro. O casamento em banda estreta é normalmente realzado com o objetvo de sntona, seleconando-se uma, ou algumas, frequênca(s) do espectro, na(s) qual(s) deve ocorrer. Nesse caso, costuma-se utlzar estruturas já consagradas, como as redes L, T e Π [9-0] de capactores e ndutores, stubs smples e duplos de lnhas de transmssão, ou abordagens mstas envolvendo componentes dscretos e stubs [-2]. Transformadores podem ser ncluídos em qualquer dessas abordagens. Projetos de casamento em banda larga, nos quas a largura da banda de frequêncas é de, pelo menos, 20% da frequênca central [3-4], apresentam uma complexdade maor, pela dfculdade em se obter um modelo da mpedânca de carga que possa dreconar a síntese da rede de casamento em uma grande faxa do espectro. As prncpas abordagens analítcas e técncas numércas desenvolvdas para o projeto de redes de casamento em banda larga são descrtas na Seção 2.4. O casamento de mpedânca convenconal, entre uma fonte resstva e uma carga de mpedânca complexa, é chamado casamento smples. Nesse caso, havendo o casamento, as condções de mínma reflexão de snal e de máxma transferênca de potênca são atenddas smultaneamente. É o casamento típco de uma lnha de transmssão de mpedânca característca resstva almentando uma antena, por exemplo. Por outro lado, quando ambas as mpedâncas de fonte e carga são complexas, tem-se um projeto de casamento duplo. Mutas vezes, dspostvos de mas de uma porta precsam ter todas as suas portas casadas. Nesse caso, podem ocorrer váras fontes e cargas, e o projeto consste em um casamento multportas. Exemplos de projetos de casamento multportas ocorrem em amplfcadores, quando a entrada do transstor é casada com a fonte e a saída com a carga, e dvsores de potênca, onde, normalmente, uma fonte almenta duas ou mas cargas. Quanto à necessdade de almentação, a maor parte dos projetos consste na síntese de crcutos de casamento passvos, formados por elementos reatvos (capactores, ndutores, transformadores e lnhas de transmssão) que, dealmente, não dsspam potênca e dspensam um consumo adconal de energa para sua almentação. Crcutos de casamento atvos, por sua vez, utlzam sstemas de controle ótmos, a fm de ajustar seus componentes, para manter o casamento mesmo sob varações ambentas, fenômenos de grandes snas, ou então, em uma banda de frequêncas maor [5-8]. 0

21 2.3. Avalação do Casamento de Impedânca O nível de casamento entre as mpedâncas de fonte e carga numa transmssão pode ser avalado através de relações entre parâmetros do snal transmtdo pela fonte, do snal efetvamente entregue à carga e do snal refletdo nesta. As grandezas normalmente utlzadas nessa avalação são a perda de retorno (Return Loss RL), a razão de onda estaconára de tensão (Voltage Standng Wave Rato VSWR) e o ganho de potênca de transdução (Transducer Power Gan TPG) Perda de Retorno (RL) A perda de retorno é defnda pela razão entre as potêncas dos snas refletdo ( Pr ) e ncdente ( ) expressão (2.5). P. Seu valor é comumente dado em decbés, como mostra a P RL( db) = 0log r = Pr ( db) P ( db) (2.5) P Na ausênca de dspostvos de ganho, a potênca refletda é menor ou gual à potênca ncdente e a perda de retorno apresenta valores que varam de, quando não há reflexão e toda a potênca ncdente é entregue à carga, a 0, quando a reflexão é total e nenhuma potênca é entregue efetvamente à carga. Expressando as potêncas P e P r em função das respectvas ondas de tensão e da mpedânca característca da lnha de retorno RL e o coefcente de reflexão na carga Z c, é possível se obter uma relação entre a perda Γ L. * * * V P = R ( V I ) = R V = V R = V R 2 2 Zc 2 Zc 2 Z c ( ) RL db 2 Pr = V R 2 Zc 2 P V r V = 0log = 0log = 20log 2 P + V V RL( db ) = 20log Γ L (2.6) +

22 Razão de Onda Estaconára de Tensão (VSWR) Consderando uma lnha de transmssão sem perdas conectada a uma carga, a superposção entre as ondas de tensão ncdente e refletda nessa carga gera padrões de onda estaconára ao longo da lnha, como mostra a Fgura 2-5. A razão entre as ampltudes máxma e mínma dessa onda estaconára defne a Razão de Onda Estaconára de Tensão, expressa matematcamente em (2.7). Fgura 2-5. Representação da onda estaconára no nteror de uma lnha de transmssão. VSWR V máx = (2.7) V mín Utlzando a representação das ondas de tensão por fasores, é possível relaconar a VSWR com o módulo do coefcente de reflexão na carga Γ L. A tensão V ( z ) em qualquer ponto z da lnha de transmssão fo apresentada na expressão (2.8). + jβ z jβ z ( ) V z = V e + V e (2.8) Aplcando a defnção do coefcente de reflexão na carga, representada pela expressão (2.). + jβ z + jβ z + jβ z jβ z ( ) L ( L ) V z = V e + Γ V e = V e + Γ e (2.9) O módulo da tensão V ( z ) em (2.9) é dado por: 2

23 + jβ z jβ z ( ) V z = V e + Γ e (2.20) L Se a expressão (2.20) for multplcada por j z e β, o módulo de ( ) V z permanece o mesmo, havendo apenas um deslocamento referencal de fase. Assm: V = V e + Γ e e = V + Γ e = + jβ z jβ z jβ z + 2 jβ z L L ( β ) ( β ) + = V + ΓL cos 2 z + j Γ L sen 2 z = ( β ) ( β ) ( β z) = V + ΓL cos 2 z + Γ L sen 2 z = + = V + 2 Γ cos 2 + Γ L L 2 cos 2, Dado que ( β z) 2 ( ) ( ) máx = + 2 Γ L + Γ L = + Γ L = + ΓL V V V V 2 ( ) ( ) mín = 2 Γ L + Γ L = Γ L = ΓL V V V V (2.2) Aplcando a expressão (2.2) em (2.7), + ΓL VSWR = (2.22) Γ L A análse da expressão (2.22) mostra que, no caso deal em que todo o snal é entregue à carga, não havendo reflexão, o coefcente de reflexão Γ L é gual a 0 e a VSWR gual a :. Já no por caso possível, em que todo o snal é refletdo, com nenhuma parcela sendo efetvamente entregue à carga, o coefcente de reflexão gual a e a VSWR gual a :. Γ L é Ganho de Potênca de Transdução (TPG) O Ganho de Potênca de Transdução na transmssão de uma fonte para uma carga é defndo pela razão entre a potênca entregue à carga P L e a máxma potênca 3

24 dsponblzada pela fonte P av, S [9]. Com o auxílo da Fgura 2-6, é possível determnar a expressão do TPG em função das tensões e mpedâncas (ou admtâncas) do crcuto. Fgura 2-6. Crcuto auxlar para a determnação do TPG A potênca dsponblzada pela fonte é máxma, quando ela está casada com a carga, como mostra a expressão (2.23). 2 2 VS VS av, S = = * 2 ZS + ZS 4 RS P (2.23) A potênca entregue à carga, por sua vez: P L 2 L V = (2.24) 2 R L Assm, o TPG é dada por: 2 VL 2 2 R V L L RS TPG = = 2 (2.25) 2 2 V R S VS L 4 R S Se as perdas nserdas pela rede de casamento puderem ser desprezadas, a potênca entregue à carga torna-se gual à potênca efetva na porta de entrada da rede. Essa potênca efetva pode ser expressa pela dferença entre as potêncas ncdente P e 4

25 refletda P r. Assm, para uma rede de casamento sem perdas, o TPG pode ser relaconado com a potênca normalzada rejetada na porta de entrada da rede 2 Γ, defnda pela razão entre as potêncas refletda e ncdente nessa porta, através da segunte expressão: P Pr Pr 2 TPG = = = Γ (2.26) P P Fgura 2-7. Rede de Casamento de Impedânca 2.4. Casamento em Banda Larga Abordagens Analítcas e Técncas Numércas A síntese de casadores de mpedânca de banda larga consste em um problema de casamento do tpo smples, no qual a banda de frequêncas especfcada tem largura maor ou gual a 20% do valor de sua frequênca central [3-4]. Apesar da sua recorrênca em projetos de sstemas de radofreqüênca, trata-se de um problema de consderável complexdade, já que as cargas reas costumam varar de forma não-lnear com a frequênca, sendo dfícl obter um modelo para esse comportamento em grandes larguras de banda. A síntese de acopladores de antenas é um exemplo típco de projeto de casamento em banda larga. As prncpas contrbuções relaconadas ao desenvolvmento de uma metodologa para a síntese de redes casamento de mpedânca em banda larga foram as Teoras Analítcas de Bode [20], Fano [7] e Youla [2], a Teora do Espaço de Funções de Helton [22] e a Técnca da Frequênca Real de Carln e Yarman [23-25]. 5

26 2.4.. Teora Analítca I Bode [20] Os prmeros estudos relaconados ao problema do casamento de mpedâncas em banda larga foram realzados por Bode. Uma de suas prncpas contrbuções fo mostrar que o produto ganho x banda passante da transmssão de potênca de uma fonte para uma carga RC em paralelo apresentava um lmte, dado pela expressão (2.27). 0 ln dω ρ π RC (2.27) onde ρ é o coefcente de reflexão de entrada da rede de casamento e ω é a frequênca angular. Esse resultado obtdo por Bode é de fundamental mportânca para o projeto de redes de casamento em banca larga, por ndcar a exstênca de um lmte da largura de banda na qual é possível se obter um ganho mínmo especfcado Teora Analítca II Fano [7] Fano estendeu as relações de Bode para redes de casamento termnadas em qualquer mpedânca de carga Z L que possa ser modelada por uma função raconal. A Fgura 2-8 mostra a representação de Darlngton [26] para a carga Z L a partr de uma resstênca untára, juntamente com a rede de casamento a ser projetada. Com auxílo desse modelo e utlzando a expressão (2.28), do coefcente de transmssão de tensão t, e (2.29), do coefcente de reflexão ρ do crcuto, Fano deduzu as condções necessáras e sufcentes para a que ρ fosse fscamente realzável, com base na análse dos polos e zeros de t e dos coefcentes da expansão de Taylor de ln ρ. Fgura 2-8. Rede de Casamento Teora Analítca II (Fano) 6

27 t ' t " t = ρ ' ρ " (2.28) 2 ( t ') 2 ρ = ρ ' + ρ " ρ ' ρ " 2 (2.29) Fano anda transformou as condções para a realzação físca de ρ em um conjunto de relações ntegras para a determnação do lmte teórco do produto ganho x banda passante do casamento. O alcance desse lmte, no entanto, requer uma rede de casamento com um número nfnto de componentes. Assm, Fano sugeru a utlzação de aproxmações para o módulo do coefcente de reflexão, como o polnômo de Tchebysheff e a função Elíptca Jacobana, para a resolução problemas prátcos Teora Analítca III Youla [2] A dfculdade de se transferr certas propredades da carga para o modelo Darlngton equvalente lmta a aplcação da metodologa de casamento de Fano a cargas mas smples, representáves por até dos elementos reatvos. Youla desenvolveu uma metodologa equvalente à de Fano, porém, trabalhando com refletânca complexa normalzada em relação à mpedânca de carga, no lugar do equvalente Darlngton. As relações deduzdas por Youla apoam-se no crcuto lustrado na Fgura 2-9, 2 onde a rede de casamento deve proporconar um ganho de transdução raconal G ( ω ), pertencente ao ntervalo [0,]. Fgura 2-9. Equalzador Reatvo Teora Analítca III (Youla) 7

28 A matrz espalhamento da rede de casamento, normalzada em relação às 2 mpedâncas de fonte Z S e carga Z L, e o ganho de potênca de transdução G ( ω ) são expressos em (2.30) e (2.3), respectvamente. S ( jω ) ( ω) ( ω) ( ω) ( ω) s j s j 2 = s2 j s22 j (2.30) 2 ( ω ) 22 ( ω) G = s j (2.3) Seja s ( p ) a função de fase mínma (analítca e desprovda de zeros no semplano dreto aberto) que satsfaz a gualdade (2.3). Então s ( p ) pode ser expressa como em (2.32), onde b( p ) é uma função passa-tudo, representada em (2.33), e ν r são os polos de Z ( p) L no sem-plano dreto aberto. ( ) L ( ) ( ) + ( ) Z2 p Z p s ( p) = b( p) s22 ( p) = b( p) Z p Z p 2 L (2.32) m p ν = ; Re r > 0 (2.33) p + ν r ( ) [ ν ] b p r= r Os zeros de transmssão são os zeros de λ ( p), localzados no sem-plano dreto fechado. Nessa expressão, RL ( p ) é a parte par da mpedânca de carga L ( ) Z p. ( p) R ( p) ( p) λ = L (2.34) Z L R L ( p) ( ) + ( ) ZL p ZL p = (2.35) 2 8

29 Esses zeros de transmssão podem ser dvddos em quatro classes mutuamente exclusvas, cada uma apresentando restrções própras. Essas restrções podem ser verfcadas através dos coefcentes das expansões em séres de Laurent de s ( p ), b( p ) e f ( p) R ( p) b( p) =. 2 L r 0 r (2.36) r= 0 ( ) = ( ) s p S p p r 0 r (2.37) r= 0 ( ) = ( ) b p B p p ( ) = 2 ( ) ( ) = ( ) f p R p b p F p p L r 0 r (2.38) r= 0 Assm, sendo p0 = σ 0 + jω0 um zero de transmssão de ordem k, as classes, com as respectvas restrções, são as seguntes: σ 0 > 0 Classe I: Br = Sr, r = 0,, 2,, k σ 0 = 0 ZL ( jω0 ) = 0 Classe II: Br = Sr, r = 0,, 2,, k Br Sr 0 Fr + Classe III: Classe IV: σ 0 = 0 0 < Z L ( jω0 ) < Br = Sr, r = 0,, 2,, k 2 Br Sr 0 Fr σ 0 = 0 ZL ( jω0 ) Br = Sr, r = 0,, 2,, k Fr a ( ω0 ), o resíduo de ZL ( p) no polo jω0 Br Sr 9

30 Fnalmente, a mpedânca de saída da rede de casamento, Z ( ) expressão (2.39): 2 ω, é dada pela ( ) ( p) b( p) ( ) s( p) 2R L L ( ) Z2 p = Z p b p (2.39) Teora do Espaço de Funções Helton [22] Apesar da grande mportânca dos trabalhos de Fano e Youla, eles são lmtados pela necessdade de um modelo raconal da carga. Quando esse modelo requer o uso de três ou mas elementos reatvos, a solução do sstema de equações não-lneares resultante, para a determnação do lmte do produto ganho x banda passante, torna-se extremamente complexa. Helton desenvolveu uma técnca para a determnação dos lmtes teórcos de ganho e largura de banda, usando valores meddos dretamente da carga, sem a necessdade de obtenção de um modelo raconal. Sua metodologa trabalha com dscos construídos num espaço de funções, fazendo uma analoga à construção de círculos e seleção de pontos no plano complexo (Carta de Smth), utlzados em projetos de casamento em banda estreta. j Sejam duas funções, c( e θ j ) lmtada e r ( e θ ) estrtamente postva. Defnndo H j como o espaço das funções k ( e θ ) analítcas em C e com norma k ( p ) lmtada no dsco untáro p, a metologa do Espaço de Funções verfca se exste uma j função h( e θ ) do espaço H j contda no dsco de centro c( e θ j ) e rao r ( e θ ). Anda, exstndo essa função, a metodologa mostra como construí-la. Isso é feto com base nos dos lemas descrtos a segur, adaptados para o casamento de uma porta: j Lema I: Supondo que c( e θ 2 j ) e ( ) r e θ sejam funções raconas reas, com 2 j r ( e θ ) estrtamente postva, exste uma função raconal real H τ do espaço 0 H e pertencente ao dsco de centro c e rao r, se e somente se o maor autovalor τ de ( * ) HC T p 2 HC w = τ T w for menor ou gual a, onde H R F e T F são, respectvamente, as matrzes de Hankel e Toepltz para a função F, 2 e w é o autovetor correspondente ao autovalor τ 0. 20

31 Lema II: Exstndo H τ que atenda às condções do Lema I, 0 determnada a partr da execução dos seguntes passos: 2. Guardar o autovalor τ 0 obtdo do Lema I. H τ é 0 2. Determnar o fator espectral de fase mínma α de r 2, ou seja, 2 j 2 j ( e θ θ ) r ( e ) α =, com α uma função em H sem zeros. 3. a) Determnar o vetor x =T w * α b) Checar se H c/ τ x x 0α = c) Se não, então y = j ( c/ τ x x) 0α H satsfaz H c/ τ y y 0α = d) Fazer (f 0, f, f 2,...) gual ao vetor x, para a opção b), ou y, para a opção c). j j j2 4. Construr a função ( ) f e = f + f e + f e + θ θ θ 0 2 jθ 5. Construr a função 0 ( ) jθ ( ) jθ ( e ) c e M e = e τ 0α jθ jθ ( ) jθ ( ) f e f e, onde [ ] = k= g gˆ e k jkθ 6. A solução é H = τ α M, a qual pertence a H e satsfaz τ c H τ r, desde que c e r sejam raconas. τ Assm dada uma função G(jω) em uma banda de frequêncas Ω, o problema lustrado pela Fgura 2-0 consste na verfcação da exstênca de uma rede de casamento sem perdas U, com matrz espalhamento S(jω), cujo ganho de potênca de transdução seja dado por G(jω). Exstndo esse crcuto, uma segunda parte do problema sera encontrar a função H(jω) para U, com resposta em frequênca, que realze esse ganho. Helton mostrou que exste esse crcuto U que proporcone um ganho mínmo G(jω) para ω Ω, se e somente se H(jω) satsfzer a expressão (2.40). O conjunto dessas funções H(jω) forma o dsco de centro c(jω) e rao r(jω), com expressões dadas em (2.4) e (2.42), respectvamente. 2

32 Fgura 2-0. Rede de Casamento Teora do Espaço de Funções (Helton) ( ω) G j ( ω) ( ω) H ( jω ) S ( jω ) 2 H j S j = (2.40) ( ω) c j G ( jω ) S ( jω ) 2 ( ω) ( ω) = S j G j (2.4) 2 S ( jω ) ( 2 ω) ( ω ) 2 r ( jω ) = G ( jω ) S j G j 2 (2.42) Fnalmente, a resolução do problema passa pela transformação blnear das expressões (2.4) e (2.42) para coordenadas polares e pela aplcação dos Lemas I e II. A metodologa do Espaço de Funções consegue determnar o melhor ganho de potênca de transdução possível de ser obtdo com o uso de redes de casamento sem perdas, a partr dos dados dretos da carga, sem que seja necessáro o uso de funções raconas para modelá-la. Contudo, sua mplementação para a solução de problemas prátcos é bastante complexa. Schwartz e Allen [27] aplcaram a técnca de Helton em dos problemas de casamento: casamento de uma carga RLC normalzada, proposto por Fano [7]; e casamento de uma antena HF, na faxa de 2 a 8 MHz Técnca da Frequênca Real (RFT) Carln e Yarman [23-25] A relevânca dos trabalhos desenvolvdos por Fano, Youla e Helton no estudo do problema do casamento de mpedânca em banda larga está na capacdade de determnar os lmtes teórcos alcançáves para o produto ganho x banda passante da transferênca de potênca, mesmo quando aplcáves apenas ao casamento de cargas mas smples. 22

33 Entretanto, a complexdade matemátca utlzada por essas metodologas torna-as naplcáves quando o problema consste na síntese dos crcutos prátcos. Carln desenvolveu um método conhecdo como Técnca da Frequênca Real que, assm como a metodologa de Helton, manpula os dados da carga dretamente, sem a necessdade de um modelo analítco que descreva a função mpedânca. Mas especfcamente, a RFT utlza a parte real da mpedânca de carga para determnar, de manera dreta, a mpedânca da porta de saída de uma rede de casamento sem perdas, permtndo a síntese prátca dessa rede. Fgura 2-. Rede de Casamento SRFT (Carln e Yarman) Dferentes abordagens matemátcas dadas à RFT levaram a três formas de mplementação dessa técnca, conhecdas como Lne Segment Technque LST [23], Drect Computaconal Technque DCT [24] e Parametrc Approach [28-29]. Em todas elas, a mpedânca de saída da rede de casamento Z ( ) Q jω é descrta por uma função real e postva, com reatânca mínma, e sempre um dos seus parâmetros é determnado através da otmzação do TPG do crcuto, dado pela expressão (2.43). TPG ( ω) = L R ( ω) R ( ω) ( ω) + ( ω) 2 4 L Q Z j Z j Q (2.43) A LST é a forma na qual a RFT fo proposta orgnalmente. Nessa abordagem, as partes real e magnára de Z ( ) Q jω são representadas por combnações lneares de segmentos de retas desconhecdos, com os mesmos pontos de quebra R k. Além dsso, os coefcentes da parte magnára podem ser determnados através da aplcação da Transformada de Hlbert H [ ] nos coefcentes da parte real. 23

34 ( ω) ( ω) ( ω) Z j = A + jb (2.44) Q Q Q ( ω) ( ω) ( ω) ( ω) Q k k Q k k k= k = ; ωk ω ω ω ω = ; ω ω ω 0; ω ωk ( ) N A = a R B = b R a k k k k ωk ωk k y + ω bk = H [ ak ] = ln dy ω ω π y ω ω ( k k ) ωk N (2.45) p. Os parâmetros utlzados na otmzação do TPG são pontos de quebra Na forma DCT, R k. Z Q é descrta por uma função raconal da frequênca complexa ( ) ( p) ( p) n = = + = + ω (2.46) ( ) ( ); Q ZQ p Ev p Odd p p σ j dq ( ) ( ) + ( ) ( ) d ( p) d ( p) nq p dq p nq p dq p Ev( p) = ZQ ( p) ZQ ( p) 2 + = 2 Q Q (2.47) A função Z ( ) de Gewertz [30]. Q p é obtda a partr de sua parte par, aplcando-se o procedmento 2 N ( p ) ( ) 2 D( p ) 2 2k ( ) = p ( ) ( ) ( ) Ev p N p = 0; σ 0 D p = d p d p = D + D p + + D p 2 2 2n Q Q 0 n (2.48) onde o índce k está relaconado ao número de zeros de transmssão e ao tpo de fltro (passa-baxa, passa-alta ou passa-faxa) utlzado. 24

35 Consderando que os coefcentes do TPG, o polnômo ( ) Q D sejam determnados através da otmzação 2 d p é construído a partr das raízes de ( ) sem-plano esquerdo. Assm, sendo ( ) Q obtdo através da gualdade: 2 d p e ( ) D p localzadas no N p conhecdos, n ( ) Q p pode ser ( ) = Q ( ) Q ( ) + Q ( ) Q ( ) N p n p d p n p d p 2 (2.49) 2 Na RFT paramétrca, Z ( ) de expansões em frações parcas [3]. Q s é descrta por funções de Brune expressas na forma n B Z ( s) = B + = Ev( s) + Odd ( s) ; p = α + jβ e α < 0 (2.50) Q 0 = s p onde B são os resíduos calculados no sem-plano esquerdo de frequêncas. Dados: ( ) = ( ) ( ) F ( s) ( ) = D( s) k ( ) = s Ev s H s H s H s F s n ( ) = ( ) D s D s p n = onde o índce k está relaconado ao número de zeros de transmssão e ao tpo de fltro (passa-baxa, passa-alta ou passa-faxa) utlzado. (2.5) Os coefcentes B podem ser determnados através das expressões: 25

36 B B 0 ( ) ( ) = F p F p p D p p n ( ) n k k= k 2 ; m = n = Dn 0; m < n (2.52) Os parâmetros Dn, α e β são determnados através da otmzação do TPG. O uso das funções de Brune para descrever a mpedânca da rede de casamento dspensa a utlzação da Transformada de Hlbert ou do procedmento de Gewertz, reduzndo consderavelmente o esforço computaconal na mplementação da RFT. Carln e Yarman desenvolveram, anda, uma smplfcação da RFT, conhecda como Smplfed Real Frequency Technque SRFT [25, 32-33]. Sua mplementação é análoga a da RFT DCT. Contudo, a rede de casamento é descrta por seu coefcente de reflexão da porta de saída S ( ) 22 p, em vez da mpedânca. Com sso, sendo a rede sem perdas, seus demas coefcentes são determnados dretamente. TPG ( ω) = S 2 ( L ) ( ω) S ( ω) S ( ω) S ( ω) L 2 S 22 ( p) = ( ) ( ) h p g p ( ) ( ) 2 2 S p = S p = f ( p) ( ) ( ) g p g p (2.53) ( ) ( ) = ( ) ( ) + ( ) ( ) g p g p h p h p f p f p S L Z = Z L L + A RFT não garante o alcance dos lmtes ótmos para o produto ganho x banda passante obtdos com as metodologas analítcas e a teora do espaço de funções. Contudo, é o método de casamento utlzado atualmente, pela possbldade de síntese 26

37 prátca dos crcutos. Yegn e Martn aplcaram a SRFT para fazer o casamento de uma antena dpolo de 0m, na faxa de 3 a 30 MHz [34]. 27

38 Capítulo 3 Técncas de Intelgênca Computaconal Aplcadas à Síntese de Casadores de Impedânca O notável desenvolvmento dos sstemas de comuncações móves nos últmos anos gerou uma demanda equvalente por equpamentos eletrôncos com as seguntes característcas: capacdade de operação em grandes faxas de frequêncas; robustez, de modo a resstrem a varações nos parâmetros dos seus componentes, decorrentes de fatores como temperatura, umdade, envelhecmento, ou mesmo a tolerânca do seu processo de fabrcação; dmensões reduzdas; e baxo consumo de energa. Um exemplo de projeto fundamental em todos os sstemas de comuncações e bastante complexo, por ter suas especfcações ntmamente relaconadas com as característcas ctadas, consste na síntese de casadores de mpedânca de baxa sensbldade. A síntese convenconal de casadores de mpedânca faz uso de um modelo raconal para a representação da rede de casamento e de topologas fxas de propósto geral para a mplementação dessa rede. Isso dfculta a obtenção de uma solução ótma, já que, em aplcações de maor complexdade, como é o caso da síntese de acopladores de antenas, torna-se dfícl realzar de forma precsa a mplementação da rede a partr da função raconal que a descreve. Além dsso, o fato de se trabalhar com topologas fxas mpede a exploração de novas alternatvas que possam ser mas adequadas ao atendmento dos requstos do projeto. As técncas de ntelgênca computaconal vêm despertando grande nteresse em aplcações voltadas para o casamento de mpedânca, por permtrem a manpulação dreta da topologa da rede de casamento e dos seus componentes, evtando assm os erros de aproxmação decorrentes da mplementação prátca de funções raconas. Além dsso, esses métodos possbltam o uso de topologas não convenconas, aumentando consderavelmente o espaço de soluções para o problema. 28

39 O presente capítulo nca-se com um sumáro de estudos de maor relevânca dedcados à aplcação das prncpas técncas de ntelgênca computaconal ao problema do casamento de mpedânca. Mas especfcamente, essas técncas são utlzadas no projeto de lnhas de transmssão (dmensonamento, stubs smples e duplos) e de redes LC (determnação de reatâncas em redes ladder e síntese topológca). Em sequênca, é feta uma descrção dos Algortmos de Seleção Clonal, uma meta-heurístca que mta o funconamento do sstema munológco dos anmas vertebrados e que motvou o desenvolvmento da metodologa de síntese de casadores de mpedânca proposta neste trabalho. 3.. Intelgênca Computaconal A Intelgênca Computaconal é o ramo da Cênca da Computação que estuda a teora e a aplcação de técncas nspradas na Natureza, para o desenvolvmento de sstemas ntelgentes, fazendo uso de algortmos que mtam algumas habldades cogntvas, como aprendzado, percepção, racocíno, evolução e adaptação [35]. Dentre essas técncas, a lteratura apresenta aplcações voltadas para a síntese de redes de casamento de mpedânca utlzando Redes Neuras, Lógca Fuzzy, Algortmos Evoluconáros, Smulated Annealng, e Intelgênca de Enxames Redes Neuras As Redes Neuras ( Neural Networks ) [36] são modelos computaconas nsprados no funconamento do cérebro humano, que atuam como redes de neurôncos com capacdade de aprendzado. Esse aprendzado ocorre através de um trenamento prévo, pelo qual um conjunto de exemplos smlares ao problema proposto, com entradas e saídas conhecdas, é aplcado à rede, ajustando os pesos das entradas dos neurônos. Hemmnger propôs um sstema de controle em malha fechada, para o dmensonamento em tempo real de stubs duplos, utlzados no casamento de antenas [37]. As dstâncas do prmero stub para a carda e dos stubs entre s são fxas e guas a λ/8, onde λ é o comprmento de onda do snal. Apenas os comprmentos dos stubs são controlados. Para sso, três pequenas redes neuras e um controlador Proporconal-Integral (Controlador PI) são utlzados e o controle é feto com base no valor da VSWR. As redes são trenadas 29

40 através do algortmo Levenberg-Marquardt [38], rodado em MATLAB, e duas delas geram mpedâncas correspondes ao valor da VSWR lda. A prmera rede é trenada em baxas frequêncas e as mpedâncas geradas destnam-se ao casamento de antenas capactvas. A segunda rede, trenada em altas frequêncas, gera mpedâncas para o casamento de antenas ndutvas. Um multplexador é utlzado para seleconar, aleatoramente, uma dessas mpedâncas. A tercera rede neural utlza o valor dessa mpedânca escolhda, para sntonzar os parâmetros do controlador PI necessáros ao ajuste dos comprmentos dos stubs. O valor da VSWR é atualzado e, caso seja por do que o valor anteror, o multplexador selecona a outra mpedânca gerada e o processo de sntona dos parâmetros do controlador PI é repetdo. Em uma antena dpolo de comprmento gual a λ/2 e projetada para operar em 50 MHz, o sstema fo capaz de realzar o casamento na faxa de frequêncas de 40 MHz a 57 MHz, resultando em VSWRs mínmo e médo guas a,7 e 2,, respectvamente. Os valores dos coefcentes do controlador PI foram determnados por tentatva e erro, sendo aproxmadamente guas a 0,77 e 0,2. Esses valores forneceram a resposta mas rápda ao degrau, com establzação em torno e,5 s. Hemmnger sugeru, anda, a utlzação de um sstema análogo, como ferramenta auxlar para o ensno do uso da Carta de Smth no projeto de stubs smples, destnados ao casamento de mpedâncas. Esse sstema possblta a verfcação dos resultados obtdos pelo método gráfco [39]. Va e Prasad mplementaram uma rede neural de Hopfeld [40] capaz de sntonzar, em tempo real, stubs smples e duplos, destnados ao casamento de mpedâncas em crcutos de mcroondas [4]. A rede ajusta a(s) posção(ões) e o(s) comprmento(s) do(s) stub(s), a partr da análse da VSWR ou do coefcente de reflexão ldo. Um stub duplo com stubs termnados em curto-crcuto fo projetado através de smulação computaconal, para casar uma carga de mpedânca 00+j80 Ω a uma lnha de transmssão de 50 Ω, na frequênca de 2 GHz. As posções dos stubs foram fxadas, sendo a prmera sobre a carga e a segunda dstando λ/8 da mesma, onde λ é o comprmento de onda do snal. Os resultados foram condzentes com os obtdos através de métodos analítcos convenconas, alcançando-se um coefcente de reflexão aproxmadamente nulo na frequênca de operação. Va e Prasad sugerram a mplementação dos neurons da rede através de ntegradores construídos a partr amplfcadores operaconas. As lgações entre esses neurons seram ponderadas com resstores. Os comprmentos dos stubs poderam ser 30

41 ajustados de duas maneras, ambas em tempo real. A prmera delas fara uso de um bloco de slcone com uma pequena tra condutora na sua parte nferor, capaz de deslzar sobre a mcrostrp, aumentando ou dmnundo seu comprmento. A saída da rede neural sera usada para controlar esse deslzamento. A segunda solução sera eletrônca e adequada para crcutos ntegrados de mcroondas monolítcos ( Monolthc Mcrowave Integrated Crcuts MMICs ). A saída da rede neural sera codfcada para, seletvamente, lgar ou deslgar dodos PIN, conectando ou desconectando seções de mcrostrp Lógca Fuzzy A Lógca Fuzzy ( Fuzzy Logc ) [42] tem por objetvo modelar, de modo aproxmado, o racocíno humano, vsando a desenvolver sstemas computaconas capazes de tomar decsões raconas em um ambente de ncerteza e mprecsão [35]. Funções de pertnênca são utlzadas na avalação do grau de veracdade de uma proposção. Como exemplo, uma função de pertnênca pode avalar um determnado tom de cnza como 30% branco e 70% preto. Assm, as funções de pertnênca transformam os parâmetros de um problema em varáves fuzzy, num processo conhecdo como fuzfcação ( fuzzfed ). As varáves fuzzy são relaconadas entre s através de operadores fuzzy, formando sentenças. Essas sentenças são submetdas a um mecansmo de nferênca, com regras defndas, gerando saídas, que são avaladas e convertdas, novamente, em parâmetros do problema, através de um processo de defuzfcação ( fuzzfed ). Arroyo Huerta, Díaz Méndez, et al. propuseram um casador de mpedâncas automátco para sstemas de comuncações sem fo, utlzando um controlador fuzzy Takag-Sugeno (T-S) de ordem zero [43], para varar, adaptatvamente, o valor de um dos capactores em uma rede de casamento P passa-baxas [44]. A establdade do controlador é estabelecda pela exstênca de uma função de Lyapunov quadrátca comum a todos os subsstemas do sstema fuzzy T-S [45]. O snal de erro na entrada do controlador é fuzfcado, usando-se funções de pertnênca dos tpos S, Z e trangular, unformemente dstrbuídas sobre a faxa de entrada e com grau dos de superposção. A saída é obtda usando-se o método de defuzfcação conhecdo como centro de gravdade para sngletons ( center of gravty for sngletons ) [46]. O controlador fuzzy proposto fo aplcado no casamento de uma mpedânca de carga de 25+j43,33 Ω com uma fonte de 50 Ω, na 3

7. Resolução Numérica de Equações Diferenciais Ordinárias

7. Resolução Numérica de Equações Diferenciais Ordinárias 7. Resolução Numérca de Equações Dferencas Ordnáras Fenômenos físcos em dversas áreas, tas como: mecânca dos fludos, fluo de calor, vbrações, crcutos elétrcos, reações químcas, dentre váras outras, podem

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnilesteMG

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnilesteMG 1 CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnlesteMG Dscplna: Introdução à Intelgênca Artfcal Professor: Luz Carlos Fgueredo GUIA DE LABORATÓRIO LF. 01 Assunto: Lógca Fuzzy Objetvo: Apresentar o

Leia mais

Sempre que surgir uma dúvida quanto à utilização de um instrumento ou componente, o aluno deverá consultar o professor para esclarecimentos.

Sempre que surgir uma dúvida quanto à utilização de um instrumento ou componente, o aluno deverá consultar o professor para esclarecimentos. Insttuto de Físca de São Carlos Laboratóro de Eletrcdade e Magnetsmo: Transferênca de Potênca em Crcutos de Transferênca de Potênca em Crcutos de Nesse prátca, estudaremos a potênca dsspada numa resstênca

Leia mais

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma.

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA AV. FERNANDO FERRARI, 514 - GOIABEIRAS 29075-910 VITÓRIA - ES PROF. ANDERSON COSER GAUDIO FONE: 4009.7820 FAX: 4009.2823

Leia mais

Sistemas Robóticos. Sumário. Introdução. Introdução. Navegação. Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar?

Sistemas Robóticos. Sumário. Introdução. Introdução. Navegação. Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar? Sumáro Sstemas Robótcos Navegação Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar? Carlos Carreto Curso de Engenhara Informátca Ano lectvo 2003/2004 Escola Superor de Tecnologa e Gestão da Guarda

Leia mais

Objetivos da aula. Essa aula objetiva fornecer algumas ferramentas descritivas úteis para

Objetivos da aula. Essa aula objetiva fornecer algumas ferramentas descritivas úteis para Objetvos da aula Essa aula objetva fornecer algumas ferramentas descrtvas útes para escolha de uma forma funconal adequada. Por exemplo, qual sera a forma funconal adequada para estudar a relação entre

Leia mais

14. Correntes Alternadas (baseado no Halliday, 4 a edição)

14. Correntes Alternadas (baseado no Halliday, 4 a edição) 14. orrentes Alternadas (baseado no Hallday, 4 a edção) Por que estudar orrentes Alternadas?.: a maora das casas, comérco, etc., são provdas de fação elétrca que conduz corrente alternada (A ou A em nglês):

Leia mais

ELEMENTOS DE CIRCUITOS

ELEMENTOS DE CIRCUITOS MINISTÉRIO D EDUCÇÃO SECRETRI DE EDUCÇÃO PROFISSIONL E TECNOLÓGIC INSTITUTO FEDERL DE EDUCÇÃO, CIÊNCI E TECNOLOGI DE SNT CTRIN CMPUS DE SÃO JOSÉ - ÁRE DE TELECOMUNICÇÕES CURSO TÉCNICO EM TELECOMUNICÇÕES

Leia mais

Sinais Luminosos 2- CONCEITOS BÁSICOS PARA DIMENSIONAMENTO DE SINAIS LUMINOSOS.

Sinais Luminosos 2- CONCEITOS BÁSICOS PARA DIMENSIONAMENTO DE SINAIS LUMINOSOS. Snas Lumnosos 1-Os prmeros snas lumnosos Os snas lumnosos em cruzamentos surgem pela prmera vez em Londres (Westmnster), no ano de 1868, com um comando manual e com os semáforos a funconarem a gás. Só

Leia mais

Introdução e Organização de Dados Estatísticos

Introdução e Organização de Dados Estatísticos II INTRODUÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICOS 2.1 Defnção de Estatístca Uma coleção de métodos para planejar expermentos, obter dados e organzá-los, resum-los, analsá-los, nterpretá-los e deles extrar

Leia mais

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS Depto de Físca/UFMG Laboratóro de Fundamentos de Físca NOTA II TABELAS E GRÁFICOS II.1 - TABELAS A manera mas adequada na apresentação de uma sére de meddas de um certo epermento é através de tabelas.

Leia mais

Rastreando Algoritmos

Rastreando Algoritmos Rastreando lgortmos José ugusto aranauskas epartamento de Físca e Matemátca FFCLRP-USP Sala loco P Fone () - Uma vez desenvolvdo um algortmo, como saber se ele faz o que se supõe que faça? esta aula veremos

Leia mais

Motores síncronos. São motores com velocidade de rotação fixa velocidade de sincronismo.

Motores síncronos. São motores com velocidade de rotação fixa velocidade de sincronismo. Motores síncronos Prncípo de funconamento ão motores com velocdade de rotação fxa velocdade de sncronsmo. O seu prncípo de funconamento está esquematzado na fgura 1.1 um motor com 2 pólos. Uma corrente

Leia mais

Regressão e Correlação Linear

Regressão e Correlação Linear Probabldade e Estatístca I Antono Roque Aula 5 Regressão e Correlação Lnear Até o momento, vmos técncas estatístcas em que se estuda uma varável de cada vez, estabelecendo-se sua dstrbução de freqüêncas,

Leia mais

Escolha do Consumidor sob condições de Risco e de Incerteza

Escolha do Consumidor sob condições de Risco e de Incerteza 9/04/06 Escolha do Consumdor sob condções de Rsco e de Incerteza (Capítulo 7 Snyder/Ncholson e Capítulo Varan) Turma do Prof. Déco Kadota Dstnção entre Rsco e Incerteza Na lteratura econômca, a prmera

Leia mais

2 Máquinas de Vetor Suporte 2.1. Introdução

2 Máquinas de Vetor Suporte 2.1. Introdução Máqunas de Vetor Suporte.. Introdução Os fundamentos das Máqunas de Vetor Suporte (SVM) foram desenvolvdos por Vapnk e colaboradores [], [3], [4]. A formulação por ele apresentada se basea no prncípo de

Leia mais

RESOLUÇÃO NUMÉRICA DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

RESOLUÇÃO NUMÉRICA DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS Defnções RESOLUÇÃO NUMÉRICA DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS Problemas de Valor Incal PVI) Métodos de passo smples Método de Euler Métodos de sére de Talor Métodos de Runge-Kutta Equações de ordem superor Métodos

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA COLEGIADO DO CURSO DE DESENHO INDUSTRIAL CAMPUS I - SALVADOR

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA COLEGIADO DO CURSO DE DESENHO INDUSTRIAL CAMPUS I - SALVADOR Matéra / Dscplna: Introdução à Informátca Sstema de Numeração Defnção Um sstema de numeração pode ser defndo como o conjunto dos dígtos utlzados para representar quantdades e as regras que defnem a forma

Leia mais

Influência dos Procedimentos de Ensaios e Tratamento de Dados em Análise Probabilística de Estrutura de Contenção

Influência dos Procedimentos de Ensaios e Tratamento de Dados em Análise Probabilística de Estrutura de Contenção Influênca dos Procedmentos de Ensaos e Tratamento de Dados em Análse Probablístca de Estrutura de Contenção Mara Fatma Mranda UENF, Campos dos Goytacazes, RJ, Brasl. Paulo César de Almeda Maa UENF, Campos

Leia mais

1 Princípios da entropia e da energia

1 Princípios da entropia e da energia 1 Prncípos da entropa e da energa Das dscussões anterores vmos como o conceto de entropa fo dervado do conceto de temperatura. E esta últma uma conseqüênca da le zero da termodnâmca. Dentro da nossa descrção

Leia mais

Nesse circuito, os dados indicam que a diferença de potencial entre os pontos X e Y, em volts, é a) 3,3 c) 10 e) 18 b) 6,0 d) 12.

Nesse circuito, os dados indicam que a diferença de potencial entre os pontos X e Y, em volts, é a) 3,3 c) 10 e) 18 b) 6,0 d) 12. Aprmorando os Conhecmentos de Eletrcdade Lsta 7 Assocação de esstores Prof.: Célo Normando. (UNIFO-97) O resstor, que tem a curva característca representada no gráfco abao, é componente do crcuto representado

Leia mais

Software para Furação e Rebitagem de Fuselagem de Aeronaves

Software para Furação e Rebitagem de Fuselagem de Aeronaves Anas do 14 O Encontro de Incação Centífca e Pós-Graduação do ITA XIV ENCITA / 2008 Insttuto Tecnológco de Aeronáutca São José dos Campos SP Brasl Outubro 20 a 23 2008. Software para Furação e Rebtagem

Leia mais

Física. Setor B. Índice-controle de Estudo. Prof.: Aula 23 (pág. 86) AD TM TC. Aula 24 (pág. 87) AD TM TC. Aula 25 (pág.

Física. Setor B. Índice-controle de Estudo. Prof.: Aula 23 (pág. 86) AD TM TC. Aula 24 (pág. 87) AD TM TC. Aula 25 (pág. Físca Setor Prof.: Índce-controle de studo ula 23 (pág. 86) D TM TC ula 24 (pág. 87) D TM TC ula 25 (pág. 88) D TM TC ula 26 (pág. 89) D TM TC ula 27 (pág. 91) D TM TC ula 28 (pág. 91) D TM TC evsanglo

Leia mais

Análise Econômica da Aplicação de Motores de Alto Rendimento

Análise Econômica da Aplicação de Motores de Alto Rendimento Análse Econômca da Aplcação de Motores de Alto Rendmento 1. Introdução Nesta apostla são abordados os prncpas aspectos relaconados com a análse econômca da aplcação de motores de alto rendmento. Incalmente

Leia mais

Universidade Salvador UNIFACS Cursos de Engenharia Cálculo IV Profa: Ilka Rebouças Freire. Integrais Múltiplas

Universidade Salvador UNIFACS Cursos de Engenharia Cálculo IV Profa: Ilka Rebouças Freire. Integrais Múltiplas Unversdade Salvador UNIFACS Cursos de Engenhara Cálculo IV Profa: Ilka ebouças Frere Integras Múltplas Texto 3: A Integral Dupla em Coordenadas Polares Coordenadas Polares Introduzremos agora um novo sstema

Leia mais

Capítulo 1. O plano complexo. 1.1. Introdução. Os números complexos começaram por ser introduzidos para dar sentido à 2

Capítulo 1. O plano complexo. 1.1. Introdução. Os números complexos começaram por ser introduzidos para dar sentido à 2 Capítulo O plano compleo Introdução Os números compleos começaram por ser ntrodudos para dar sentdo à resolução de equações polnomas do tpo Como os quadrados de números reas são sempre maores ou guas a

Leia mais

Energia de deformação na flexão

Energia de deformação na flexão - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ESCOLA DE ENGENHARIA INDUSTRIAL METALÚRGICA DE VOLTA REDONDA PROFESSORA: SALETE SOUZA DE OLIVEIRA BUFFONI DISCIPLINA: RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Energa de deformação na

Leia mais

Cálculo do Conceito ENADE

Cálculo do Conceito ENADE Insttuto aconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera IEP Mnstéro da Educação ME álculo do onceto EADE Para descrever o cálculo do onceto Enade, prmeramente é mportante defnr a undade de observação

Leia mais

Lista de Exercícios de Recuperação do 2 Bimestre. Lista de exercícios de Recuperação de Matemática 3º E.M.

Lista de Exercícios de Recuperação do 2 Bimestre. Lista de exercícios de Recuperação de Matemática 3º E.M. Lsta de Exercícos de Recuperação do Bmestre Instruções geras: Resolver os exercícos à caneta e em folha de papel almaço ou monobloco (folha de fcháro). Copar os enuncados das questões. Entregar a lsta

Leia mais

Exercícios de Física. Prof. Panosso. Fontes de campo magnético

Exercícios de Física. Prof. Panosso. Fontes de campo magnético 1) A fgura mostra um prego de ferro envolto por um fo fno de cobre esmaltado, enrolado mutas vezes ao seu redor. O conjunto pode ser consderado um eletroímã quando as extremdades do fo são conectadas aos

Leia mais

INCLUSÃO DE RESTRIÇÕES DINÂMICAS NA ANÁLISE DE FLUXO DE POTÊNCIA ÓTIMO RAFAEL MONTES FONTOURA

INCLUSÃO DE RESTRIÇÕES DINÂMICAS NA ANÁLISE DE FLUXO DE POTÊNCIA ÓTIMO RAFAEL MONTES FONTOURA INCLUSÃO DE RESTRIÇÕES DINÂMICAS NA ANÁLISE DE FLUXO DE POTÊNCIA ÓTIMO RAFAEL MONTES FONTOURA DISSERTAÇÃO SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DA COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA DA

Leia mais

Metodologia IHFA - Índice de Hedge Funds ANBIMA

Metodologia IHFA - Índice de Hedge Funds ANBIMA Metodologa IHFA - Índce de Hedge Funds ANBIMA Versão Abrl 2011 Metodologa IHFA Índce de Hedge Funds ANBIMA 1. O Que é o IHFA Índce de Hedge Funds ANBIMA? O IHFA é um índce representatvo da ndústra de hedge

Leia mais

Física. Física Módulo 1 Vetores, escalares e movimento em 2-D

Física. Física Módulo 1 Vetores, escalares e movimento em 2-D Físca Módulo 1 Vetores, escalares e movmento em 2-D Vetores, Escalares... O que são? Para que servem? Por que aprender? Escalar Defnção: Escalar Grandea sem dreção assocada. Eemplos: Massa de uma bola,

Leia mais

Covariância e Correlação Linear

Covariância e Correlação Linear TLF 00/ Cap. X Covarânca e correlação lnear Capítulo X Covarânca e Correlação Lnear 0.. Valor médo da grandeza (,) 0 0.. Covarânca na propagação de erros 03 0.3. Coecente de correlação lnear 05 Departamento

Leia mais

Apostila de Estatística Curso de Matemática. Volume II 2008. Probabilidades, Distribuição Binomial, Distribuição Normal. Prof. Dr. Celso Eduardo Tuna

Apostila de Estatística Curso de Matemática. Volume II 2008. Probabilidades, Distribuição Binomial, Distribuição Normal. Prof. Dr. Celso Eduardo Tuna Apostla de Estatístca Curso de Matemátca Volume II 008 Probabldades, Dstrbução Bnomal, Dstrbução Normal. Prof. Dr. Celso Eduardo Tuna 1 Capítulo 8 - Probabldade 8.1 Conceto Intutvamente pode-se defnr probabldade

Leia mais

01. Em porcentagem das emissões totais de gases do efeito estufa, o Brasil é o quarto maior poluidor, conforme a tabela abaixo:

01. Em porcentagem das emissões totais de gases do efeito estufa, o Brasil é o quarto maior poluidor, conforme a tabela abaixo: PROCESSO SELETIVO 7 RESOLUÇÃO MATEMÁTICA Rosane Soares Morera Vana, Luz Cláudo Perera, Lucy Tem Takahash, Olímpo Hrosh Myagak QUESTÕES OBJETIVAS Em porcentagem das emssões totas de gases do efeto estufa,

Leia mais

Controle Estatístico de Qualidade. Capítulo 8 (montgomery)

Controle Estatístico de Qualidade. Capítulo 8 (montgomery) Controle Estatístco de Qualdade Capítulo 8 (montgomery) Gráfco CUSUM e da Méda Móvel Exponencalmente Ponderada Introdução Cartas de Controle Shewhart Usa apenas a nformação contda no últmo ponto plotado

Leia mais

CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Finitos (MEF)

CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Finitos (MEF) PMR 40 - Mecânca Computaconal CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Fntos (MEF). Formulação Teórca - MEF em uma dmensão Consderemos a equação abao que representa a dstrbução de temperatura na barra

Leia mais

www.obconcursos.com.br/portal/v1/carreirafiscal

www.obconcursos.com.br/portal/v1/carreirafiscal www.obconcursos.com.br/portal/v1/carrerafscal Moda Exercíco: Determne o valor modal em cada um dos conjuntos de dados a segur: X: { 3, 4,, 8, 8, 8, 9, 10, 11, 1, 13 } Mo 8 Y: { 10, 11, 11, 13, 13, 13,

Leia mais

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NOVO MODELO PARA O CÁLCULO DE CARREGAMENTO DINÂMICO DE TRANSFORMADORES

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NOVO MODELO PARA O CÁLCULO DE CARREGAMENTO DINÂMICO DE TRANSFORMADORES XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Versão 1.0 22 a 25 Novembro de 2009 Recfe - PE GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE TRANSFORMADORES, REATORES, MATERIAIS E TECNOLOGIAS

Leia mais

Revisão dos Métodos para o Aumento da Confiabilidade em Sistemas Elétricos de Distribuição

Revisão dos Métodos para o Aumento da Confiabilidade em Sistemas Elétricos de Distribuição CIDEL Argentna 2014 Internatonal Congress on Electrcty Dstrbuton Ttle Revsão dos Métodos para o Aumento da Confabldade em Sstemas Elétrcos de Dstrbução Regstraton Nº: (Abstract) Authors of the paper Name

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI NA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS. Uma equação simplificada para se determinar o lucro de uma empresa é:

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI NA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS. Uma equação simplificada para se determinar o lucro de uma empresa é: UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI A REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS Ademr José Petenate Departamento de Estatístca - Mestrado em Qualdade Unversdade Estadual de Campnas Brasl 1. Introdução Qualdade é hoje

Leia mais

Lugar Geométrico das Raízes. Lugar Geométrico das Raízes. Lugar Geométrico das Raízes

Lugar Geométrico das Raízes. Lugar Geométrico das Raízes. Lugar Geométrico das Raízes Cnstruíd dretamente a partr ds póls e zers da funçã de transferênca de malha aberta H(. Os póls de malha fechada sã sluçã da equaçã + H( = 0, u: arg( H( ) = ± 80 (k+), k = 0,,,... H( = Para cada pnt s

Leia mais

Aula 7: Circuitos. Curso de Física Geral III F-328 1º semestre, 2014

Aula 7: Circuitos. Curso de Física Geral III F-328 1º semestre, 2014 Aula 7: Crcutos Curso de Físca Geral III F-38 º semestre, 04 Ponto essencal Para resolver um crcuto de corrente contínua, é precso entender se as cargas estão ganhando ou perdendo energa potencal elétrca

Leia mais

Prof. Antônio Carlos Fontes dos Santos. Aula 1: Divisores de tensão e Resistência interna de uma fonte de tensão

Prof. Antônio Carlos Fontes dos Santos. Aula 1: Divisores de tensão e Resistência interna de uma fonte de tensão IF-UFRJ Elementos de Eletrônca Analógca Prof. Antôno Carlos Fontes dos Santos FIW362 Mestrado Profssonal em Ensno de Físca Aula 1: Dvsores de tensão e Resstênca nterna de uma fonte de tensão Este materal

Leia mais

As tabelas resumem as informações obtidas da amostra ou da população. Essas tabelas podem ser construídas sem ou com perda de informações.

As tabelas resumem as informações obtidas da amostra ou da população. Essas tabelas podem ser construídas sem ou com perda de informações. 1. TABELA DE DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA As tabelas resumem as normações obtdas da amostra ou da população. Essas tabelas podem ser construídas sem ou com perda de normações. As tabelas sem perda de normação

Leia mais

ALGORITMOS GENÉTICOS COMO FERRAMENTA AUXILIAR NA TOMADA DE DECISÃO EM ATIVIDADES DE GESTÃO AGROINDUSTRIAL

ALGORITMOS GENÉTICOS COMO FERRAMENTA AUXILIAR NA TOMADA DE DECISÃO EM ATIVIDADES DE GESTÃO AGROINDUSTRIAL ALGORITMOS GENÉTICOS COMO FERRAMENTA AUXILIAR NA TOMADA DE DECISÃO EM ATIVIDADES DE GESTÃO AGROINDUSTRIAL Danlo Augusto Hereda VIEIRA 1 Celso Correa de SOUZA 2 José Francsco dos REIS NETO 3 Resumo. As

Leia mais

Palavras-chaves detector infravermelho, transmissão atmosférica, atenuação. I. INTRODUÇÃO

Palavras-chaves detector infravermelho, transmissão atmosférica, atenuação. I. INTRODUÇÃO Atenuação atmosférca da Radação Infravermelha: Influênca de elevados níves hgrométrcos no desempenho operaconal de mísses ar-ar. André Gustavo de Souza Curtyba, Rcardo A. Tavares Santos, Fabo Durante P.

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 32/2014/CONEPE. O CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO da Universidade Federal de Sergipe, no uso de suas atribuições legais,

RESOLUÇÃO Nº 32/2014/CONEPE. O CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO da Universidade Federal de Sergipe, no uso de suas atribuições legais, SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 32/2014/CONEPE Aprova as Normas Geras do Processo Seletvo para

Leia mais

Distribuição de Massa Molar

Distribuição de Massa Molar Químca de Polímeros Prof a. Dr a. Carla Dalmoln carla.dalmoln@udesc.br Dstrbução de Massa Molar Materas Polmércos Polímero = 1 macromolécula com undades químcas repetdas ou Materal composto por númeras

Leia mais

Suporte Básico para Sistemas de Tempo Real

Suporte Básico para Sistemas de Tempo Real Suporte Básco para Sstemas de Tempo Real Escalonamento e Comuncação Sldes elaborados por George Lma, com atualzações realzadas por Ramundo Macêdo Suporte Básco para Sstemas de Tempo-Real Escalonamento

Leia mais

1 a Lei de Kirchhoff ou Lei dos Nós: Num nó, a soma das intensidades de correntes que chegam é igual à soma das intensidades de correntes que saem.

1 a Lei de Kirchhoff ou Lei dos Nós: Num nó, a soma das intensidades de correntes que chegam é igual à soma das intensidades de correntes que saem. Les de Krchhoff Até aqu você aprendeu técncas para resolver crcutos não muto complexos. Bascamente todos os métodos foram baseados na 1 a Le de Ohm. Agora você va aprender as Les de Krchhoff. As Les de

Leia mais

Departamento de Informática. Modelagem Analítica. Modelagem Analítica do Desempenho de Sistemas de Computação. Disciplina: Medida de Probabilidade

Departamento de Informática. Modelagem Analítica. Modelagem Analítica do Desempenho de Sistemas de Computação. Disciplina: Medida de Probabilidade Departaento de Inforátca Dscplna: do Desepenho de Ssteas de Coputação Medda de Probabldade Prof. Sérgo Colcher colcher@nf.puc-ro.br Teora da Probabldade Modelo ateátco que perte estudar, de fora abstrata,

Leia mais

Despacho Econômico de. Sistemas Termoelétricos e. Hidrotérmicos

Despacho Econômico de. Sistemas Termoelétricos e. Hidrotérmicos Despacho Econômco de Sstemas Termoelétrcos e Hdrotérmcos Apresentação Introdução Despacho econômco de sstemas termoelétrcos Despacho econômco de sstemas hdrotérmcos Despacho do sstema braslero Conclusões

Leia mais

Controlo Metrológico de Contadores de Gás

Controlo Metrológico de Contadores de Gás Controlo Metrológco de Contadores de Gás José Mendonça Das (jad@fct.unl.pt), Zulema Lopes Perera (zlp@fct.unl.pt) Departamento de Engenhara Mecânca e Industral, Faculdade de Cêncas e Tecnologa da Unversdade

Leia mais

(note que não precisa de resolver a equação do movimento para responder a esta questão).

(note que não precisa de resolver a equação do movimento para responder a esta questão). Mestrado Integrado em Engenhara Aeroespacal Mecânca e Ondas 1º Ano -º Semestre 1º Teste 31/03/014 18:00h Duração do teste: 1:30h Lea o enuncado com atenção. Justfque todas as respostas. Identfque e numere

Leia mais

Eletrônica Analógica CEL099 C

Eletrônica Analógica CEL099 C Depto. Crcutos Elétrcos Engenhara Elétrca Faculdade de Engenhara Eletrônca Analógca CEL099 C «Aula Prátca Expermental» Amplfcador Inversor de Pequenos Snas com BJT O amplfcador em estudo nesta prátca é

Leia mais

Capítulo. Associação de resistores. Resoluções dos exercícios propostos. P.135 a) R s R 1 R 2 R s 4 6 R s 10 Ω. b) U R s i U 10 2 U 20 V

Capítulo. Associação de resistores. Resoluções dos exercícios propostos. P.135 a) R s R 1 R 2 R s 4 6 R s 10 Ω. b) U R s i U 10 2 U 20 V apítulo 7 da físca Exercícos propostos Undade apítulo 7 ssocação de resstores ssocação de resstores esoluções dos exercícos propostos 1 P.15 a) s 1 s 6 s b) U s U 10 U 0 V c) U 1 1 U 1 U 1 8 V U U 6 U

Leia mais

Alocação de Bancos de Capacitores em Sistema de Distribuição de Energia Elétrica Utilizando Algoritmos Genéticos

Alocação de Bancos de Capacitores em Sistema de Distribuição de Energia Elétrica Utilizando Algoritmos Genéticos RAFAEL TERPLAK BEÊ Alocação de Bancos de Capactores em Sstema de Dstrbução de Energa Elétrca Utlzando Algortmos Genétcos Dssertação apresentada como requsto parcal para a obtenção do grau de Mestre, no

Leia mais

Introdução à Análise de Dados nas medidas de grandezas físicas

Introdução à Análise de Dados nas medidas de grandezas físicas Introdução à Análse de Dados nas meddas de grandezas físcas www.chem.wts.ac.za/chem0/ http://uregna.ca/~peresnep/ www.ph.ed.ac.uk/~td/p3lab/analss/ otas baseadas nos apontamentos Análse de Dados do Prof.

Leia mais

Estimativa da Incerteza de Medição da Viscosidade Cinemática pelo Método Manual em Biodiesel

Estimativa da Incerteza de Medição da Viscosidade Cinemática pelo Método Manual em Biodiesel Estmatva da Incerteza de Medção da Vscosdade Cnemátca pelo Método Manual em Bodesel Roberta Quntno Frnhan Chmn 1, Gesamanda Pedrn Brandão 2, Eustáquo Vncus Rbero de Castro 3 1 LabPetro-DQUI-UFES, Vtóra-ES,

Leia mais

Atribuição Automática de Propagandas a Páginas da Web

Atribuição Automática de Propagandas a Páginas da Web Atrbução Automátca de Propagandas a Págnas da Web Aníso Mendes Lacerda Lara Crstna Rodrgues Coelho Resumo O problema da propaganda dreconada baseada em conteúdo (PDC) consttu-se em atrbur propagandas a

Leia mais

MODELAGEM ESTATÍSTICA DE ALGORITMOS ADAPTATIVOS EM SUB BANDAS

MODELAGEM ESTATÍSTICA DE ALGORITMOS ADAPTATIVOS EM SUB BANDAS JAVIER ERNESTO KOLODZIEJ MODELAGEM ESTATÍSTICA DE ALGORITMOS ADAPTATIVOS EM SUB BANDAS FLORIANÓPOLIS 006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA MODELAGEM

Leia mais

5.1 Seleção dos melhores regressores univariados (modelo de Índice de Difusão univariado)

5.1 Seleção dos melhores regressores univariados (modelo de Índice de Difusão univariado) 5 Aplcação Neste capítulo será apresentada a parte empírca do estudo no qual serão avalados os prncpas regressores, um Modelo de Índce de Dfusão com o resultado dos melhores regressores (aqu chamado de

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA DO PROCESSO DE EVAPORAÇÃO MULTI-EFEITO NA INDÚSTRIA DE PAPEL E CELULOSE

MODELAGEM MATEMÁTICA DO PROCESSO DE EVAPORAÇÃO MULTI-EFEITO NA INDÚSTRIA DE PAPEL E CELULOSE MODELAGEM MATEMÁTICA DO PROCESSO DE EVAPORAÇÃO MULTI-EFEITO NA INDÚSTRIA DE PAPEL E CELULOSE R. L. S. CANEVESI 1, C. L. DIEL 2, K. A. SANTOS 1, C. E. BORBA 1, F. PALÚ 1, E. A. DA SILVA 1 1 Unversdade Estadual

Leia mais

Controle de qualidade de produto cartográfico aplicado a imagem de alta resolução

Controle de qualidade de produto cartográfico aplicado a imagem de alta resolução Controle de qualdade de produto cartográfco aplcado a magem de alta resolução Nathála de Alcântara Rodrgues Alves¹ Mara Emanuella Frmno Barbosa¹ Sydney de Olvera Das¹ ¹ Insttuto Federal de Educação Cênca

Leia mais

COMPARATIVO ENTRE MÉTODOS DE CÁLCULO DE PERDAS EM TRANSFORMADORES ALIMENTANDO CARGAS NÃO-LINEARES

COMPARATIVO ENTRE MÉTODOS DE CÁLCULO DE PERDAS EM TRANSFORMADORES ALIMENTANDO CARGAS NÃO-LINEARES COMARAVO ENRE MÉODOS DE CÁLCULO DE ERDAS EM RANSFORMADORES ALMENANDO CARGAS NÃO-LNEARES GUMARÃES, Magno de Bastos EEEC/ UFG/ EQ magnobg@otmal.com. NRODUÇÃO LSA, Luz Roberto EEEC/ UFG lsta@eee.ufg.br NERYS,

Leia mais

Eletricidade 3 Questões do ENEM. 8. Campo Elétrico 11 Questões do ENEM 13. Energia Potencial Elétrica 15 Questões do ENEM 20

Eletricidade 3 Questões do ENEM. 8. Campo Elétrico 11 Questões do ENEM 13. Energia Potencial Elétrica 15 Questões do ENEM 20 1 4º Undade Capítulo XIII Eletrcdade 3 Questões do ENEM. 8 Capítulo XIV Campo Elétrco 11 Questões do ENEM 13 Capítulo XV Energa Potencal Elétrca 15 Questões do ENEM 20 Capítulo XVI Elementos de Um Crcuto

Leia mais

TRANSFERÊNCIA DE CALOR NA ENVOLVENTE DA EDIFICAÇÃO

TRANSFERÊNCIA DE CALOR NA ENVOLVENTE DA EDIFICAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANA CAARINA CENRO ECNOLÓGICO DEPARAMENO DE ENGENHARIA CIVIL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL RANSFERÊNCIA DE CALOR NA ENVOLVENE DA EDIFICAÇÃO ELABORADO POR: Martn

Leia mais

ESTABILIZADORES DE TENSÃO ALTERNADA PARA ALIMENTAÇÃO DE CARGAS NÃO- LINEARES: ESTUDO DE VARIAÇÕES TOPOLÓGICAS E MÉTODOS DE CONTROLE

ESTABILIZADORES DE TENSÃO ALTERNADA PARA ALIMENTAÇÃO DE CARGAS NÃO- LINEARES: ESTUDO DE VARIAÇÕES TOPOLÓGICAS E MÉTODOS DE CONTROLE UNIERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PROGRAMA DE PÓSGRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA PROJETO DE TESE DE DOUTORADO ESTABILIZADORES DE TENSÃO ALTERNADA PARA ALIMENTAÇÃO DE CARGAS NÃO LINEARES: ESTUDO DE

Leia mais

Hoje não tem vitamina, o liquidificador quebrou!

Hoje não tem vitamina, o liquidificador quebrou! A U A UL LA Hoje não tem vtamna, o lqudfcador quebrou! Essa fo a notíca dramátca dada por Crstana no café da manhã, lgeramente amenzada pela promessa de uma breve solução. - Seu pa dsse que arruma à note!

Leia mais

Eletricidade 3. Campo Elétrico 8. Energia Potencial Elétrica 10. Elementos de Um Circuito Elétrico 15. Elementos de Um Circuito Elétrico 20

Eletricidade 3. Campo Elétrico 8. Energia Potencial Elétrica 10. Elementos de Um Circuito Elétrico 15. Elementos de Um Circuito Elétrico 20 1 3º Undade Capítulo XI Eletrcdade 3 Capítulo XII Campo Elétrco 8 Capítulo XIII Energa Potencal Elétrca 10 Capítulo XIV Elementos de Um Crcuto Elétrco 15 Capítulo XV Elementos de Um Crcuto Elétrco 20 Questões

Leia mais

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES O Danel Slvera pedu para eu resolver mas questões do concurso da CEF. Vou usar como base a numeração do caderno foxtrot Vamos lá: 9) Se, ao descontar uma promssóra com valor de face de R$ 5.000,00, seu

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia CCSA - Centro de Cêncas Socas e Aplcadas Curso de Economa ECONOMIA REGIONAL E URBANA Prof. ladmr Fernandes Macel LISTA DE ESTUDO. Explque a lógca da teora da base econômca. A déa que sustenta a teora da

Leia mais

Geração de poses de faces utilizando Active Appearance Model Tupã Negreiros 1, Marcos R. P. Barretto 2, Jun Okamoto 3

Geração de poses de faces utilizando Active Appearance Model Tupã Negreiros 1, Marcos R. P. Barretto 2, Jun Okamoto 3 Geração de poses de faces utlzando Actve Appearance Model Tupã Negreros 1, Marcos R. P. Barretto 2, Jun Okamoto 3 1, 2, 3 Escola Poltécnca da Unversdade de São Paulo (POLI/USP) Caxa Postal 61548 CEP 05508-900

Leia mais

Sistemas de Filas: Aula 5. Amedeo R. Odoni 22 de outubro de 2001

Sistemas de Filas: Aula 5. Amedeo R. Odoni 22 de outubro de 2001 Sstemas de Flas: Aula 5 Amedeo R. Odon 22 de outubro de 2001 Teste 1: 29 de outubro Com consulta, 85 mnutos (níco 10:30) Tópcos abordados: capítulo 4, tens 4.1 a 4.7; tem 4.9 (uma olhada rápda no tem 4.9.4)

Leia mais

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Versão 1.0 XXX.YY 22 a 25 Novembro de 2009 Recfe - PE GRUPO - VI GRUPO DE ESTUDO DE COMERCIALIZAÇÃO, ECONOMIA E REGULAÇÃO DE ENERGIA

Leia mais

MAE5778 - Teoria da Resposta ao Item

MAE5778 - Teoria da Resposta ao Item MAE5778 - Teora da Resposta ao Item Fernando Henrque Ferraz Perera da Rosa Robson Lunard 1 de feverero de 2005 Lsta 2 1. Na Tabela 1 estão apresentados os parâmetros de 6 tens, na escala (0,1). a b c 1

Leia mais

AS COMPONENTES SIMÉTRICAS INSTANTÂNEAS E A MÁQUINA SIMÉTRICA

AS COMPONENTES SIMÉTRICAS INSTANTÂNEAS E A MÁQUINA SIMÉTRICA CAPÍTULO 5 A COMPONENTE IMÉTICA INTANTÂNEA E A MÁQUINA IMÉTICA 5. INTODUÇÃO O emprego das componentes smétrcas nstantâneas permte a obtenção de modelos mas smples que aqueles obtdos com a transformação

Leia mais

PREVISÃO DE PARTIDAS DE FUTEBOL USANDO MODELOS DINÂMICOS

PREVISÃO DE PARTIDAS DE FUTEBOL USANDO MODELOS DINÂMICOS PREVISÃO DE PRTIDS DE FUTEBOL USNDO MODELOS DINÂMICOS Oswaldo Gomes de Souza Junor Insttuto de Matemátca Unversdade Federal do Ro de Janero junor@dme.ufrj.br Dan Gamerman Insttuto de Matemátca Unversdade

Leia mais

O USO DA INTEGRAL DEFINIDA NO CÁLCULO DA ÁREA ALAGADA DA BARRAGEM DO RIO BONITO

O USO DA INTEGRAL DEFINIDA NO CÁLCULO DA ÁREA ALAGADA DA BARRAGEM DO RIO BONITO O USO DA INTEGRAL DEFINIDA NO CÁLCULO DA ÁREA ALAGADA DA BARRAGEM DO RIO BONITO Crstna Martns Paraol crstna@hotmal.com Insttuto Federal Catarnense Rua Prefeto Francsco Lummertz Júnor, 88 88960000 Sombro

Leia mais

ÍNDICE NOTA INTRODUTÓRIA

ÍNDICE NOTA INTRODUTÓRIA OGC00 05-0-06 ÍDICE. Introdução. Âmbto e defnções 3. Avalação da ncerteza de medção de estmatvas das grandezas de entrada 4. Cálculo da ncerteza-padrão da estmatva da grandeza 5 de saída 5. Incerteza de

Leia mais

1 Topologias Básicas de Conversores CC-CC não-isolados

1 Topologias Básicas de Conversores CC-CC não-isolados 1 opologas Báscas de Conversores CC-CC não-solados 1.1 Prncípos báscos As análses que se seguem consderam que os conversores não apresentam perdas de potênca (rendmento 100%). Os nterruptores (transstores

Leia mais

ELETRICIDADE E MAGNETISMO

ELETRICIDADE E MAGNETISMO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E FÍSICA Professor: Renato Mederos ELETRICIDADE E MAGNETISMO NOTA DE AULA III Goâna - 2014 CORRENTE ELÉTRICA Estudamos anterormente

Leia mais

Capítulo 1: Erros em cálculo numérico

Capítulo 1: Erros em cálculo numérico Capítulo : Erros em cálculo umérco. Itrodução Um método umérco é um método ão aalítco, que tem como objectvo determar um ou mas valores umércos, que são soluções de um certo problema. Ao cotráro das metodologas

Leia mais

Estimativa dos fluxos turbulentos de calor sensível, calor latente e CO 2, sobre cana-de-açúcar, pelo método do coespectro.

Estimativa dos fluxos turbulentos de calor sensível, calor latente e CO 2, sobre cana-de-açúcar, pelo método do coespectro. Estmatva dos fluxos turbulentos de calor sensível, calor latente e CO 2, sobre cana-de-açúcar, pelo método do coespectro. O. L. L. Moraes 1, H. R. da Rocha 2, M. A. Faus da Slva Das 2, O Cabral 3 1 Departamento

Leia mais

Algoritmo de Otimização para o Problema de Roteamento de Veículos no Transporte Conjunto de Cargas e de Passageiros

Algoritmo de Otimização para o Problema de Roteamento de Veículos no Transporte Conjunto de Cargas e de Passageiros Programa de Pós-Graduação em Engenhara Elétrca Centro de Pesqusa e Desenolmento em Engenhara Elétrca Escola de Engenhara da Unersdade Federal de Mnas Geras Algortmo de Otmzação para o Problema de Roteamento

Leia mais

Redução do consumo de energia de um equipamento de frio

Redução do consumo de energia de um equipamento de frio Faculdade de Engenhara da Unversdade do Porto Redução do consumo de energa de um equpamento de fro Nuno Mguel Rocha Mesquta VERSÃO PROVISÓRIA Dssertação/Relatóro de Projecto realzada(o) no âmbto do Mestrado

Leia mais

Impactos em Máquinas Síncronas Durante o Fechamento de Anel na Recomposição do Sistema de Potência

Impactos em Máquinas Síncronas Durante o Fechamento de Anel na Recomposição do Sistema de Potência Impactos em Máqunas Síncronas Durante o Fechamento de Anel na Recomposção do Sstema de Potênca Weberson Carvalho Morera DISSERTAÇÃO SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DA COORDENAÇÃO DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO

Leia mais

Fast Multiresolution Image Querying

Fast Multiresolution Image Querying Fast Multresoluton Image Queryng Baseado no artgo proposto por: Charles E. Jacobs Adan Fnkelsten Davd H. Salesn Propõe um método para busca em um banco de dados de magem utlzando uma magem de consulta

Leia mais

ESPELHOS E LENTES ESPELHOS PLANOS

ESPELHOS E LENTES ESPELHOS PLANOS ESPELHOS E LENTES 1 Embora para os povos prmtvos os espelhos tvessem propredades mágcas, orgem de lendas e crendces que estão presentes até hoje, para a físca são apenas superfíces poldas que produzem

Leia mais

SCATTER SEARCH APLICADO AO PROBLEMA DE OTIMIZAÇÃO DA ALOCAÇÃO DE SONDAS DE PRODUÇÃO EM POÇOS DE PETRÓLEO

SCATTER SEARCH APLICADO AO PROBLEMA DE OTIMIZAÇÃO DA ALOCAÇÃO DE SONDAS DE PRODUÇÃO EM POÇOS DE PETRÓLEO ! "#$ " %'&)(*&)+,.- /10.2*&4365879&4/1:.+58;.2*=?5.@A2*3B;.- C)D 5.,.5FE)5.G.+ &4- (IHJ&?,.+ /?=)5.KA:.+5MLN&OHJ5F&4E)2*EOHJ&)(IHJ/)G.- D - ;./);.& SCATTER SEARCH APLICADO AO PROBLEMA DE OTIMIZAÇÃO

Leia mais

Modelos estatísticos para previsão de partidas de futebol

Modelos estatísticos para previsão de partidas de futebol Modelos estatístcos para prevsão de partdas de futebol Dan Gamerman Insttuto de Matemátca, UFRJ dan@m.ufrj.br X Semana da Matemátca e II Semana da Estatístca da UFOP Ouro Preto, MG 03/11/2010 Algumas perguntas

Leia mais

Visualização Científica no Contexto de Métodos Meshfree: Aprimoramento de Algoritmos Clássicos

Visualização Científica no Contexto de Métodos Meshfree: Aprimoramento de Algoritmos Clássicos Vsualzação Centífca no Contexto de Métodos Meshfree: Aprmoramento de Algortmos Clásscos Gleber N. Marques 1, André F. Perera 1,, Dárley D. de Almeda 1, e Gsele F. Franco 1 1 Laboratóro de Modelagem, Smulação

Leia mais

PROVA DE MATEMÁTICA DO VESTIBULAR 2013 DA UNICAMP-FASE 1. RESOLUÇÃO: PROFA. MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA

PROVA DE MATEMÁTICA DO VESTIBULAR 2013 DA UNICAMP-FASE 1. RESOLUÇÃO: PROFA. MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA PROVA DE MATEMÁTICA DO VESTIBULAR 03 DA UNICAMP-FASE. PROFA. MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA QUESTÃO 37 A fgura abaxo exbe, em porcentagem, a prevsão da oferta de energa no Brasl em 030, segundo o Plano Naconal

Leia mais

CAPÍTULO 1 Exercícios Propostos

CAPÍTULO 1 Exercícios Propostos CAPÍTULO 1 Exercícos Propostos Atenção: Na resolução dos exercícos consderar, salvo menção em contráro, ano comercal de das. 1. Qual é a taxa anual de juros smples obtda em uma aplcação de $1.0 que produz,

Leia mais

Associação de resistores em série

Associação de resistores em série Assocação de resstores em sére Fg.... Na Fg.. está representada uma assocação de resstores. Chamemos de I, B, C e D. as correntes que, num mesmo nstante, passam, respectvamente pelos pontos A, B, C e D.

Leia mais

UM MODELO DE ALOCAÇÃO DINÂMICA DE CAMINHÕES VISANDO AO ATENDIMENTO DE METAS DE PRODUÇÃO E QUALIDADE

UM MODELO DE ALOCAÇÃO DINÂMICA DE CAMINHÕES VISANDO AO ATENDIMENTO DE METAS DE PRODUÇÃO E QUALIDADE UM MODELO DE ALOCAÇÃO DINÂMICA DE CAMINHÕES VISANDO AO ATENDIMENTO DE METAS DE PRODUÇÃO E QUALIDADE RESUMO Felppe Perera da Costa, PPGEM/UFOP, Mestrando. felppe@mneral.em.ufop.br Marcone Jamlson Fretas

Leia mais

OTIMIZAÇÃO DO SERVIÇO DE RESERVA GIRANTE EM SISTEMAS HIDROELÉTRICOS. Thales Sousa * José Antônio Jardini Mário Masuda Rodrigo Alves de Lima

OTIMIZAÇÃO DO SERVIÇO DE RESERVA GIRANTE EM SISTEMAS HIDROELÉTRICOS. Thales Sousa * José Antônio Jardini Mário Masuda Rodrigo Alves de Lima SNPEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E RANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉRICA GGH - 33 6 a 2 Outubro de 2005 Curtba - Paraná GRUPO I GRUPO DE ESUDO DE GERAÇÃO HIDRÁULICA - GGH OIMIZAÇÃO DO SERVIÇO DE RESERVA GIRANE

Leia mais

Aula 03 Erros experimentais Incerteza. Aula 03 Prof. Valner Brusamarello

Aula 03 Erros experimentais Incerteza. Aula 03 Prof. Valner Brusamarello Aula 03 Erros epermentas Incerteza Aula 03 Prof. Valner Brusamarello Incerteza Combnada Efeto da Incerteza sobre = f ± u, ± u, L, ± u, L ( ) 1 1 Epansão em Sére de Talor: k k L f = f 1,, 3, + ± uk + L,,,

Leia mais