VIII REMJA Reunião de Ministros da Justiça ou outros Ministros e Procuradores-Gerais das Américas
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- Benedita da Rocha de Almeida
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1 VIII REMJA Reunião de Ministros da Justiça ou outros Ministros e Procuradores-Gerais das Américas
2 Ministério da Justiça do Brasil Medidas concretas para o fortalecimento da cooperação jurídica e judicial nas Américas Experiências brasileiras
3 Unidade de Autoridade Central e Recuperação de Ativos Criação do DRCI, no seio da SNJ, em Centralização, em um único órgão, de duas unidades: Autoridade Central para a cooperação jurídica internacional em matéria penal, civil, comercial, trabalhista e administrativa; Unidade de recuperação de ativos.
4 MJ/SNJ/DRCI como Autoridade Central Benefícios: Estrutura única e especializada para a tramitação dos pedidos de cooperação jurídica internacional; Fácil identificação pelas autoridades nacionais e estrangeiras; Desenvolvimento de expertise relacionada ao tema; Interlocução junto aos demais órgãos envolvidos na cooperação jurídica internacional.
5 MJ/SNJ/DRCI como Unidade de Recuperação de Ativos Benefícios: Auxílio às autoridades nacionais e estrangeiras para a identificação, o rastreio e o confisco de bens; Complementação às atividades exercidas pela Autoridade Central; Adequação às recomendações internacionais de boas práticas de recuperação de ativos.
6 Criação da Unidade Decreto nº , de 15 de março de 2007 I - articular, integrar e propor ações do Governo nos aspectos relacionados com o combate à lavagem de dinheiro, ao crime organizado transnacional, à recuperação de ativos e à cooperação jurídica internacional; II - promover a articulação dos órgãos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, inclusive dos Ministérios Públicos Federal e Estaduais, no que se refere ao combate à lavagem de dinheiro e ao crime organizado transnacional; III - negociar acordos e coordenar a execução da cooperação jurídica internacional;
7 Decreto nº , de 15 de março de 2007 IV - exercer a função de autoridade central para tramitação de pedidos de cooperação jurídica internacional; V - coordenar a atuação do Estado brasileiro em foros internacionais sobre prevenção e combate à lavagem de dinheiro e ao crime organizado transnacional, recuperação de ativos e cooperação jurídica internacional; VI - instruir, opinar e coordenar a execução da cooperação jurídica internacional ativa e passiva, inclusive cartas rogatórias; e VII - promover a difusão de informações sobre recuperação de ativos e cooperação jurídica internacional, prevenção e combate à lavagem de dinheiro e ao crime organizado transnacional no país.
8 Cooperação Jurídica Internacional Acordos Bilaterais em Matéria Penal Canadá Colômbia Cuba Estados Unidos Itália Portugal Suriname China Coréia do Sul Espanha França Peru Suíça Ucrânia
9 Cooperação Jurídica Internacional Acordos Multilaterais em Matéria Penal Protocolo de Assistência Jurídica Mútua em Assuntos Penais - Mercosul; Convenção Interamericana sobre Assistência Mútua em Matéria Penal - Nassau; Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional e seus Protocolos Adicionais - Palermo; Convenção das Nações Unidas contra o Tráfico Ilícito de Entorpecentes e Substancias Psicotrópicas - Viena; Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção - Mérida
10 Cooperação Jurídica Internacional Acordos Bilaterais e Multilaterais em Bilaterais: França Espanha Itália Matéria Civil Multilaterais: Convenção Interamericana sobre Cartas Rogatória e seu Protocolo Adicional; Convenção Interamericana sobre Obrigação Alimentar; Protocolo de Cooperação e Assistência Jurisdicional em Matéria Civil, Comercial, Trabalhista e Administrativa - Mercosul; Protocolo de Medidas Cautelares - Mercosul; Convenção Interamericana sobre Prova e Informação acerca do Direito Estrangeiro.
11 Acordos Bilaterais de Extradição Argentina Bélgica Chile Equador Estados Unidos da América Itália Austrália Bolívia Colômbia Espanha França Lituânia
12 Acordos Bilaterais de Extradição México Peru Reino Unido da Grã Bretanha e Irlanda do Norte Romênia Suiça Uruguai Paraguai Portugal República da Coréia Rússia Ucrânia Venezuela
13 Acordos Multilaterais de Extradição Tratado de Extradição entre os Estados Parte do Mercosul; Acordo de Extradição entre os Estados Parte do Mercosul, a República da Bolívia e a República do Chile; Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional (Palermo)
14 Acordos Bilaterais e Multilaterais de Transferência de Pessoas Condenadas Bilaterais: Argentina Bolívia Canadá Chile Espanha Paraguai Peru Portugal Reino Unido da Grã Bretanha e Irlanda do Norte Multilaterais: Convenção Interamericana sobre o Cumprimento de Sentenças Penais no Exterior;
15 Avanços do MJ/SNJ/DRCI Publicação do Manual de Cooperação Jurídica Internacional e Recuperação de Ativos - Penal e Civil. Disponibilização na internet de formulário eletrônico para cooperação jurídica internacional; Criação do Programa Nacional de Difusão da Cooperação Jurídica Internacional - Grotius Brasil; Criação da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro - ENCCLA;
16 Resultados do MJ/SNJ/DRCI Aumento do fluxo de solicitações de cooperação jurídica internacional tanto ativas quanto passivas; Reconhecimento por parte das autoridades nacionais e estrangeiras da expertise aplicada pela Autoridade Central; Solicitações de cooperação jurídica internacional bem sucedidas.
17 Experiências de sucesso Bloqueio de US$ 3 bilhões de ativos na cooperação penal; Recuperação de US$ 30 milhões em ativos internacionais; Incremento do bloqueio de ativos no âmbito interno (SNBA R$ 1bilhão); Solução de problemas em casos específicos; Incremento da Recuperação de Ativos no âmbito interno (SNBA R$ 70 milhões).
18 Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro ENCCLA Ano de criação: 2003 Principais objetivos: a) Promover a sinergia entre órgãos e entidades que atuam no combate à lavagem de dinheiro e seus crimes antecedentes; b) Incentivar a atuação conjunta dos órgãos e entidades da Administração Pública P para melhorar os resultados do combate aos citados crimes; c) Diagnosticar problemas e propor soluções legislativas, jurídicas, operacionais e tecnológicas referentes ao Sistema de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro; d) Levantar e disseminar tipologias de corrupção e lavagem de dinheiro aos órgãos responsáveis pela prevenção a esses crimes; e)elaborar estratégia que direcionem as políticas públicas p para o aperfeiçoamento do combate à corrupção e à lavagem de dinheiro.
19 Composição A ENCCLA reúne cerca de 70 órgãos dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário e entidades civis que atuam no combate à corrupção e à lavagem de dinheiro. ABIN CCGJ COAF GSI/ PR MPS SOF AGU CCGMP SOF INSS MRE SPC AJUFE CDEMP CVM MD PGFN SPU AMPERJ CEF DEJUS MF Polícia Civil do RJ ANATEL CGU DPF MJ RB STF SRJ ANPR CJF SNJ MJ Arg SAL STJ BACEN CNCPC FEMPERJ MP RJ SENAD STN BB CNJ GNCOC MPF SENADO SUSEP CÂMARA CNMP CC MPOG SENASP TCU CASA CIVIL CNPG Gov RJ MP-SP SNJ TSE
20 Forma de Trabalho Reunião Plenária Anual: - Objetivos: avaliar os resultados atingidos durante o período e definir ações a serem trabalhadas nos períodos seguintes; Reuniões de grupos responsáveis pelo cumprimento das ações planejadas ocorrem durante todo o ano; Reuniões do Gabinete de Gestão Integrada são realizadas periodicamente para avaliar o andamento dos trabalhos;
21 Alguns resultados alcançados: Elaboração de anteprojeto de lei que altera a Lei nº 9.613, de forma que a tipificação do crime de lavagem de dinheiro abranja todos os crimes antecedentes (legislação de terceira geração); Criação do Cadastro de Clientes de Sistema Financeiro Nacional CCS; Criação do Sistema Nacional de Bens Apreendidos SNBA; Criação do Programa Nacional de Capacitação e Treinamento para o Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro PNLD; Criação do Laboratório de Tecnologia contra a Lavagem de Dinheiro Lab-LD; Criação WICCLA - enciclopédia wiki de combate à lavagem de dinheiro e banco de tipologias; Realização de exposição de Ferramentas de Análise de Informações.
22 Programa Nacional de Difusão da Cooperação Jurídica Internacional (Programa Grotius Brasil) Criado pela SNJ em 2009; Objetivos: (a) capacitar agentes públicos em cooperação jurídica internacional; (b) fomentar o ensino, a pesquisa e a extensão acadêmica do tema; e (c) viabilizar publicações sobre o tema.
23 Laboratório de Tecnologia contra a Lavagem de Dinheiro LAB-LD Criado pela ENCCLA em 2006, na estrutura da SNJ; Objetivos: (a) Avaliar as melhores soluções de hardware e software para o combate à lavagem de dinheiro; (b) Criar metodologia de análise de grande volume de dados para investigação de casos de corrupção e lavagem de dinheiro; e (c) Servir de modelo para replicação nos órgãos e entidades que atuam no combate aos citados crimes.
24 Ministério da Justiça Secretaria Nacional de Justiça
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