Índice de Qualidade Institucional 2011

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1 Índice de Qualidade Institucional 2011 AUTOR E PESQUISADOR: MARTÍN KRAUSE PATROCÍNIO DA EDITORA INTERNATIONAL POLICY PRESS, UMA DIVISÃO DA INTERNATIONAL POLICY NETWORK DE LONDRES Lançamento da edição em português em 9 de Maio de 2011, Porto Alegre, Brasil. Entidades Parceiras Responsáveis:

2 ÍNDICE DE QUALIDADE INSTITUCIONAL 2011 Por Martín Krause Diretor da CIMA, Centro de Investigaciones de Instituciones y Mercados de Argentina (Centro de Pesquisas de Instituições e Mercados da Argentina) e da ESEADE, Escuela Superior de Economía y Administración de Empresas (Escola Superior de Economia e Administração de Empresas). Publicado pela Internacional Policy Press, uma divisão da Internacional Policy Network. Salas Temple Chambers 3-7 Avenido Temple Londres ECAY OHP Reino Unido Fone: Fax: info@policynetwork.net sitio web: International Policy Network Todos os direitos reservados. Sem detrimento dos direitos reservados de propriedade intelectual, nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida, armazenada ou incorporada a um sistema de recuperação, nem divulgada de forma alguma ou por qualquer meio (eletrônico, mecânico, fotocopiado, gravado ou outros) sem o consentimento prévio por escrito, tanto do proprietário do direito de propriedade intelectual quanto do editor deste livro. Internacional Policy Network A IPN (Rede de Política Internacional) é uma organização sem fins lucrativos localizada no Reino Unido e nos Estados Unidos (501c3). É uma organização não governamental, educativa e não partidária financiada por doações realizadas por pessoas, fundações e empresas a fim de que ela possa levar a cabo a sua obra. Não aceita dinheiro do governo. O objetivo da IPN é dar poder às pessoas e promover o respeito pelas pessoas e pela propriedade a fim de eliminar a pobreza, melhorar a saúde humana e proteger o meio ambiente. A IPN promove o reconhecimento sobre a importância desta visão em todo o mundo, tanto para os ricos quanto para os pobres. A IPN trabalha em prol deste objetivo promovendo o papel das instituições em determinados debates chaves sobre políticas internacionais: o desenvolvimento sustentado, a saúde, a globalização e o comércio. A IPN trabalha com acadêmicos, eruditos, jornalistas e redatores de políticas em todos os continentes.

3 A MALDIÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS? Martín Krause Esta história é conhecida: certos países descobrem vastos recursos naturais e onde tudo indica que se inicia um período de prosperidade e progresso, acontece tudo o contrário. O crescimento econômico é menor ao de países similares que não contam com essa bonança 1. Ditaduras, hiperinflações e até guerra civil podem ser o resultado do que já foi chamado de a maldição dos recursos naturais, ou também de o paradoxo da abundância. O recurso pode ser o petróleo, como nos casos de Angola, Nigéria, Sudão ou Venezuela, ou diamantes, como em Serra Leoa, na Libéria, no Congo, ou no Zimbábue. Este assunto é relevante na atualidade, porque estamos atravessando um ciclo positivo para os preços dos recursos naturais também chamado de boom das commodities, que afeta todos os países do mundo de formas muito diferentes. Os países pobres sem recursos naturais sofrem o impacto dos altos preços e têm aprofundada a pobreza dos seus setores marginais. Outros, com recursos naturais, poderiam ser favorecidos por essa conjuntura, mas isso não está assegurado. Como a composição de recursos é muito díspar entre países, é difícil generalizar com respeito ao impacto deste ciclo, ou mesmo montar uma cesta de recursos que reflita o impacto em um país particular, mas tomemos como amostra um país com vastos recursos naturais como é a Austrália. O índice de preços elaborado pelo Reserve Bank of Australia, que inclui minerais, metais, combustíveis e alimentos 2 mostra o seguinte desempenho desde 1987: 1 Sachs & Warner (1995) pesquisaram economias com uma alta porcentagem de exportações de recursos naturais em relação ao PIB do ano 1971 e descobriram que em 1989 tinham atingido taxas de crescimento menores às de países com recursos naturais escassos. 2

4 O gráfico mostra o notável aumento dos preços a partir do ano de 2003, sua queda com a crise financeira de 2008/2009, mas uma notável recuperação e crescimento até Desde 2003, os preços triplicaram. Isso é uma tragédia? As opiniões divergem em relação a essa questão. O argumento inicial fazia referência a que o incremento inesperado de recursos fiscais gerava receitas facilmente capturadas pelos governos, tornando-os independentes dos contribuintes e conferindo-lhes recursos para subornar os grupos de pressão, evitando a necessidade de um pacto do tipo impostos em troca de instituições representativas 3. Outro argumento (Dunning, 2008), pelo contrário, afirma que o boom dos recursos naturais seria uma bênção, por exemplo, para a América Latina, porque os países desse continente têm uma distribuição muito desigual de renda e, ao receberem esses fundos inesperados da produção de um recurso natural, as elites apoiariam sua redistribuição entre os setores mais pobres, sem temerem fazer isso pela democracia majoritária com sua própria renda (isto é, a receita das elites). Isso fortaleceria a democracia. Finalmente, para outros, não existiria 3 Lembremos o famoso princípio expressado na Carta Magna (1215): no taxation without representation.

5 relação entre a descoberta de recursos naturais e a deterioração da democracia (Haber & Menaldo, 2010). A verdade é que parece haver exemplos para todos esses casos. Aos fracassos de países com petróleo ou diamantes citados acima poderiam somar-se os países que têm condições naturais para a produção de drogas (Bolívia, Afeganistão) ou outros com solos férteis para a produção agrícola (Argentina). Mas também há casos positivos: a Austrália, o Canadá, a Nova Zelândia, os Estados Unidos, a Noruega, a Holanda são todos exemplos de países que se beneficiaram da sua riqueza natural, seja por prolongados períodos, ou por uma descoberta repentina que não gerou nenhum colapso econômico ou institucional. E nem em Botsuana ou no Chile. Parece, então, que a bonança de recursos naturais resulta em uma maldição para uns e em uma bênção para outros. No âmbito da Economia, uma das explicações geralmente apresentada para os problemas que enfrenta um país que recebe um choque positivo é a da doença holandesa 4. O ingresso de divisas provindas das exportações de commodities revaloriza a moeda local e empurra o tipo de câmbio ao nível de rentabilidade da produção dessas commodities, não sendo o referido câmbio suficiente para que outros setores da economia possam concorrer, principalmente a indústria. A moeda revalorizada prejudica as exportações de outros bens comercializáveis e torna competitivas as importações em detrimento da produção local. Isso gera recessão, desindustrialização e desemprego. No entanto, os modelos da Doença Holandesa geralmente consideram o impacto temporal e inesperado da descoberta de um recurso natural como a descoberta de gás natural na Holanda, de onde provém seu nome um recurso não renovável que eventualmente se esgotará. Esse não é o caso da Argentina, um país que praticamente se fundou com a produção agrícola e pecuária, recursos renováveis, sendo extremamente competitivo nesse ramo desde então. Isso significa que esse país nunca teve nem terá o tipo de câmbio revalorizado pelo boom das commodities, pois ali já existia produção de commodities muito antes do surgimento de quaisquer indústrias. Por outro lado, ao mesmo tempo em que a produção agrícola e pecuária se expandia pela região do Pampa, várias indústrias se estabeleciam nas cidades mais importantes, aparentemente não prejudicadas por uma moeda revalorizada (Irigoin, 1984). Já países como a própria Holanda, a Noruega, com as receitas do petróleo, a Austrália, com a mineração, e o Chile, com o cobre, ou os Estados Unidos e o Canadá, não só conseguiram desenvolver uma economia diversificada, mas também conseguiram ser competitivos em outras indústrias. Em 1913, os Estados Unidos eram o produtor dominante de quase todos os minérios industriais daquele momento (Wright & Czelusta, 2004). A descoberta de ouro, primeiro, e de petróleo, depois, não impediu que a Califórnia desenvolvesse uma economia sofisticada. E, em relação ao acontecimento específico na Holanda, as exportações de bens e serviços aumentaram de menos de 40% do PIB, em finais dos anos 1960, para 70% na 4 O modelo teórico foi desenvolvido basicamente por Corden & Neary (1982), Corden (1984) y van Wijbergen (1984).

6 atualidade, uma proporção elevada para os padrões mundiais. Não parece existir um processo de desindustrialização. Ao que parece, mais do que procurar a Doença Holandesa, dever-se-ia olhar em outra direção para encontrar uma resposta para os referidos desempenhos. Uma direção poderia ser a da qualidade das instituições. E se a Doença Holandesa provém de um repentino boom de recursos, parece que o resultado depende criticamente do ponto de partida: se as instituições forem boas e o número de agentes ocupados em atividades empreendedoras for grande, um incremento dos recursos da economia incrementaria a empresarialidade e, portanto, a receita; mas se a qualidade institucional for fraca e um grande número de indivíduos se ocuparem da procura de receitas no momento do boom, este gerará um incremento nas atividades de procura de receitas, e a receita poderá até cair (Baland & Francois, 2000). Mehlum et al. (2005) desenvolvem um modelo para explicar que não necessariamente a descoberta de um recurso ou um boom de commodities geram deterioração institucional. Segundo os autores, existe uma tensão entre as atividades de produção e formas especiais de procura de receitas. Quando as instituições são sólidas e têm boa qualidade, as atividades de lobby podem ser complementares das atividades produtivas, mas quando a qualidade institucional é baixa, a procura de receitas atrai o esforço empreendedor de políticos, funcionários, empresários e sindicalistas para atividades improdutivas, para a mera partilha do bolo que caiu do céu. Quanto melhor for a qualidade institucional, menor será a rentabilidade da procura de receitas e maior a das atividades produtivas, e, por isso, os empreendedores se localizam nessas últimas, o que torna menos rentável e mais difícil a procura de privilégios e prebendas. Quais são os principais exportadores de commodities que seriam beneficiados pelo boom nos seus preços? Esta questão também não tem uma resposta simples, pois existem economias que são grandes exportadoras de commodities, mas para as quais essas commodities representam uma porcentagem relativamente baixa do total. Por exemplo, se considerarmos exportações de produtos agrícolas, os principais exportadores são os Estados Unidos e a União Europeia, mas essas exportações somam apenas 11,3% e 7,2%, respectivamente, do total. Para avaliar o impacto do boom de commodities, vamos considerar países para os quais essas exportações representam mais de 20% de suas exportações totais. Segundo os dados da OMC 5, ordenados conforme seu volume e mostrando a referida porcentagem sobre o total para o ano 2009, esses países são os seguintes: Alimentos: Brasil (33,9%), Argentina (49,5%), Nova Zelândia (52,4%), Chile (20,6%), Ucrânia (23,8%), Equador (35,3%), Costa do Marfim (46,4%), Uruguai (63,6%), Guatemala (44,2%). Combustíveis: Rússia (62,5%), Arábia Saudita (86,1%), Noruega (63,2%), Canadá (22,8%), Emirados Árabes Unidos (39,3%), Irã (84,3%), Venezuela (94,1%), Kuwait (92,7%), 5 Organização Mundial do Comércio (OMC). International Trade Statistics 2010:

7 Austrália (29,3%), Nigéria (86%), Argélia (98,3%), Iraque (99,8%), Angola (98,2%), Qatar (93,4%), Indonésia (27,6%), Líbia (90,3%), Cazaquistão (69,5%). Em termos de qualidade institucional, encontramos nesses dados uma enorme variedade de países, desde alguns que ocupam posições muito destacadas (Nova Zelândia, 2º; Noruega, 12º; Chile, 21º) até outros que se localizam nas piores posições (Venezuela, 185º; Iraque, 183º; Angola, 181º; Líbia, 173º; Costa do Marfim, 172º; Irã, 166º; Nigéria, 157º; Rússia, 150º; Ucrânia, 149º; Argélia, 146º). A maldição não seria para todos, então. A descoberta de novos recursos naturais, ou um aumento importante dos preços, pode beneficiar um país sem colocar em risco sua qualidade institucional, sem desencadear uma feroz pugna pelas receitas advindas desses recursos. Nos casos dos primeiros países, o boom de preços contribui para consolidar a posição fiscal, tanto presente quanto futura, e os novos fundos são distribuídos seguindo critérios neutrais, o que gera maior credibilidade e promove novos investimentos. Os países se consolidam ainda mais. No caso dos países de baixa qualidade institucional (e vários deles estiveram nas notícias nos primeiros meses de 2011), a bonança acaba sendo, antes, pessoal ou do séquito de bajuladores que acompanham o líder político, as instituições não existem ou sofrem uma deterioração ainda maior ao se desencadear a rapina. O fundamental, então, são as instituições. Com elas, os recursos naturais podem consolidar o progresso; sem elas, são geralmente uma condena. Bibliografia Baland, Jean-Marie & Patrick Francois (2000), Rent-Seeking and Resource Booms, Journal of Development Economics 61-2, p Dunning, Thad (2008); Crude Democracy: Natural Resource Wealth and Political Regimes, New York: Cambridge University Press. Haber, Stephen H. and Menaldo, Victor A. (2010), Natural Resources in Latin America: Neither Curse Nor Blessing (June 15, 2010). Disponível em SSRN: Mehlum, Halvor, Karl Moene & Ragnar Torvik (2005), Cursed by Resources of Institutions? Working Paper Series 10, Department of Economics, Norwegian University of Science and Technology, Trondheim, Norway. Wright, G. & J. Czelusta (2004), The myth of the resource course, Challenge 47 (2): Sachs, Jeffrey & Andrew M. Warner (1995), Natural Resource Abundance and Economic Growth, Working Paper 5398, Cambridge, Mass: National Bureau of Economic Research.

8 A QUALIDADE INSTITUCIONAL As mudanças institucionais são inevitavelmente lentas. Por essa razão não se registram grandes mudanças de um ano para o outro. A Dinamarca continua ocupando o primeiro lugar por quarto ano consecutivo, embora agora a Nova Zelândia tenha substituído a Suíça no segundo lugar, que fica então na terceira posição. A Finlândia, o Canadá, a Suécia, a Austrália, a Holanda, os Estados Unidos e o Reino Unido completam as dez primeiras posições. O Índice de Qualidade Institucional contém dois componentes: um relativo à qualidade das instituições políticas e outro referente à qualidade das econômicas. A Dinamarca tem uma segunda posição muito sólida quanto às instituições políticas e ocupa um quarto lugar nada desprezível nas instituições econômicas; a Nova Zelândia o país que segue, embora apresente um índice um pouco mais baixo, é mais uniforme, pois classifica na 5ª posição em política e na 7ª em mercados. A Suíça também é um país parelho: 7º em política e 6º em mercados. A Finlândia ocupa a 3ª posição em política e a 10ª em mercados. O componente de qualidade das instituições políticas é liderado pela Suécia, seguida da Dinamarca, a Finlândia, a Noruega, a Nova Zelândia, a Holanda, a Suíça e Luxemburgo. O componente de qualidade nas instituições econômicas é encabeçado por Cingapura (25º no IQI), seguida de Hong Kong (18º), os Estados Unidos (9º), a Dinamarca (1º), o Canadá (5º), a Suíça (3º), a Nova Zelândia (2º), o Reino Unido (10º) e a Austrália (7º). Quanto à evolução dos últimos anos, destaca-se o avanço do Canadá (da 11ª posição para a 5ª) e da Austrália (da 13ª para a 7ª) e os retrocessos de Luxemburgo e da Islândia. País IQI Dinamarca Nova Zelândia Suíça Finlândia Canadá Suécia Austrália Holanda Estados Unidos Reino Unido Irlanda Noruega Luxemburgo Alemanha Islândia Áustria Japão Hong Kong

9 A do Canadá é uma história de sucesso que merece ser contada e que tem sido pouco apreciada até o momento atual. O país progrediu notavelmente desde que atravessara um período de governo limitado ligado principalmente à figura do Primeiro Ministro Wilfrid Laurier (liberal, católico e francófono), que ocupou esse cargo entre 1896 e 1911 (Crowley et al., 2010). Como em outros países, esse período deu lugar ao protecionismo e ao estatismo dos anos 30, seguidos de uma nova liberação e prosperidade depois da Segunda Guerra Mundial e de um novo período de forte papel do Estado a partir dos anos 70. Em meados dos anos 90, 12% da população da maior e mais rica província, Ontário, vivia de planos sociais. Na vizinha Quebec, um quarto da população recebia algum tipo de auxílio público. A participação do governo na economia passou de 28% em 1960 para 53% em O país não conseguiu atingir um orçamento balanceado em nenhum ano entre 1974 e 1998, sendo que os impostos e a dívida cresceram em forma continuada (Crowley et al., 2010, p. 45). O desemprego aumentou, e as portas foram fechadas para a imigração e para o investimento estrangeiro. Como resultado, se em 1960 a renda per capita era similar à dos Estados Unidos, em 1992 a brecha era de 22%. No entanto, as coisas começariam a mudar. A mudança e o impulso para sucessivas mudanças começaram no comércio exterior. O primeiro ministro Pierre Trudeau ( e ) criou uma comissão presidida por um ex-ministro de finanças, Donald McDonald, que, após vários anos, entregou um relatório assinalando a necessidade da abertura comercial e de participar na incipiente globalização. Trudeau não promoveu essas mudanças, mas seu sucessor, o candidato do partido conservador, Brian Mulroney ( ), que fizera campanha contra o livre comércio, finalmente chegou a um acordo com Ronald Reagan e terminou assinando um Tratado de Livre Comércio com os Estados Unidos em 1988, que depois se estenderia ao México. O líder do partido da oposição, John Turner, manifestou sua completa oposição ao tratado e a negativa do seu partido (Liberal) a assiná-lo, o que provocou uma acalorada campanha eleitoral na que Mulroney obteve um claro apoio, tendo sido aprovado o tratado. Os votantes canadenses tinham atingido um consenso favorável ao livre comércio. Isso alavancou o resto das mudanças (reforma impositiva para conseguir competitividade frente aos Estados Unidos; gasto público; programas sociais; recuperação do federalismo) no contexto de um consenso entre os sucessivos governos pertencentes a todos os partidos políticos importantes do Canadá (Liberais, Conservadores, Conservadores Progressistas). O sentido das reformas para políticas fiscais responsáveis, abertura comercial e menores impostos melhorou notavelmente a qualidade institucional do Canadá em matéria de instituições de mercado, ocupando nesse subíndice o 5º lugar. No que se refere às instituições políticas, o país ocupa o também destacado 10º lugar. O ingrediente da melhora é comum a vários países da América do Sul (reformas de mercado que obtêm consenso e se prolongam no tempo com partidos opositores aos que iniciam as reformas). É o caso do Chile, principalmente, mas também do Brasil, o Peru e o Uruguai.

10 No caso dos que se encontram no final da lista, é preciso levar em conta que o IQI incrementou o número de países avaliados de 184, em 2007, para 192, de 2008 a 2010, e para 194 em Assim, países como o Mianmar e a Coreia do Sul, que sempre estiveram no final da lista, não caíram relativamente desde então. A República Democrática do Congo é o nome atual do país que foi o Zaire até 1997, sendo antes disso uma colônia francesa. O Congo é o país vizinho, que foi colônia belga, embora nesses casos a qualidade institucional seja muito baixa. Há dois países da América Latina (Cuba e Venezuela), onze da África e sete da Ásia. País IQI Cuba Congo Laos República Centro-Africana Guiné Sudão Angola Burundi Iraque Uzbequistão Venezuela Guiné Equatorial Afeganistão Zimbábue Chade Eritreia Congo, Rep. Dem Turquemenistão Mianmar Coreia do Norte A partir de uma classificação geográfica, que não é a melhor para uma análise comparativa da qualidade institucional, a Europa continua ocupando o primeiro lugar com um indicador médio de 0,7089, seguida da Oceania, com 0,5504; muito perto segue toda a América, com 0,5453, seguida da Ásia, com 0,4270, e, finalmente, a África, com 0,2835. América Se levarmos em consideração o continente americano em seu conjunto, como foi dito acima, encontraremos uma média muito próxima da média da Oceania e superior à média da Ásia e da África, mas se considerarmos apenas o Canadá e os Estados Unidos, o indicador médio é de

11 0,9382 e, para o resto da América, o indicador cai para 0,5228. Se, além disso, dividirmos o resto da América, veremos que os países não latinos do Caribe mostram um indicador médio de 0,6651 enquanto o da América Latina é de 0,4705, o que implica uma melhora em relação ao índice de 0,4474 do ano As maiores mudanças negativas desde que começou a ser publicado este índice em 2007 correspondem à Argentina e à Nicarágua (-32 posições de 2007 a 2011), à Bolívia (-25), à Venezuela (-24), às Bahamas (-18), ao Equador (-15), a El Salvador (-14), à Jamaica (-13), à Honduras, à Guiana e a Cuba (-11). As maiores mudanças positivas foram as do Haiti (13), o Peru (12), a Colômbia (11), a Costa Rica (9) e o Panamá (8). O Chile subiu uma posição na região, superando agora Santa Lúcia. Quanto às mudanças desde o último ano, os piores resultados correspondem a São Cristóvão e Nevis (caiu 17 posições) e Honduras (16 posições a menos, refletindo os problemas institucionais que sofreu o país durante o ano). No que se refere às melhoras, destacam-se as de Belize, que subiu 12 posições, e a do Peru, que subiu 11. América IQI Canadá Estados Unidos Chile Sta. Lúcia Porto Rico São Vicente e Granadinas Barbados Bahamas Costa Rica Uruguai Antígua e Barbuda Belize Domínica São Cristóvão e Nevis Panamá Granada Peru Trinidad e Tobago Jamaica El Salvador México Colômbia Brasil República Dominicana Bermuda Guatemala

12 Guiana Honduras Argentina Nicarágua Paraguai Bolívia Equador Haiti Cuba Venezuela O Brasil, o maior país e a principal economia da América Latina, apresenta uma posição estável levemente por em cima da metade da tabela. No entanto, tem gerado enormes expectativas nos últimos anos, tanto pela moderação do seu governo de esquerda, quanto pelo impulso das suas empresas e a descoberta de novos recursos naturais. O que explica a posição na que se encontra o Brasil? O indicador é resultado de uma média para as instituições políticas de 0,5736 e de outro para as instituições de mercado de 0,3898, o que reflete claramente um melhor desempenho nas primeiras do que nas segundas. Vejamos os indicadores que as compõem. No indicador sobre o Respeito ao Direito (Rule of Law) do Banco Mundial, o Brasil ocupa a posição 108ª (de 213) e, no componente Voz e Prestação de Contas do mesmo organismo internacional, está na posição 81ª (de 212 países). Completam esse subcomponente Liberdade de Imprensa, na posição 91ª (de 196) e Percepção de Corrupção, na posição 69ª (de 178). Claramente, as vantagens do Brasil nesse campo residem no funcionamento da sua democracia, na participação dos seus cidadãos e em uma melhora sustentável em matéria de percepção de corrupção. Quanto às instituições de mercado, o país ocupa o lugar 58º em Competitividade Global (de 139 países), o indicador do Fórum Econômico Mundial, a posição 113ª (de 179) no componente de Liberdade Econômica, da Heritage Foundation e do Wall Street Journal, a 104ª no de Liberdade Econômica no Mundo, do Fraser Institute, Cato Institute e The Economist, e a 127ª de 183 países em Fazendo Negócios, do Banco Mundial. O Brasil obtém a melhor qualificação em matéria de mercados no Índice de Competitividade Global. Ali está na posição 86/139 em matéria de Requerimentos básicos, composta, por sua vez de Instituições (93), Infraestrutura (62), Entorno Macroeconômico (111) e Saúde e Educação Primária (87). Quanto aos Impulsores da eficiência, aparece no lugar 44º; este índice é composto pelos seguintes elementos: Educação superior e capacitação (58), Eficiência nos mercados de produtos (114), Eficiência no mercado de trabalho (96), Desenvolvimento do mercado financeiro (50), Disponibilidade tecnológica (54) e Tamanho do mercado (10). Finalmente, no que se refere aos Fatores de sofisticação e inovação (38), os componentes são: Sofisticação dos negócios (31) e Inovação (42).

13 Comenta o relatório: O Brasil se encontra bastante estável no lugar 58º, com uma leve melhora da sua qualificação (4,3 vs 4,2 em 2009) depois de uma notável tendência ascendente nos últimos anos (subiu 16 posições entre 2007 e 2009). Seu recente dinamismo nos rankings reflete notáveis avanços nos últimos 20 anos para a estabilidade macroeconômica, a liberalização e a abertura da sua economia, a redução na desigualdade de rendas, entre outras dimensões. Esses esforços foram instrumentais no sentido de firmar a economia em uma base muito mais sólida e de proporcionar um entorno muito mais favorável para os negócios, promovendo o crescimento do setor privado. E, mais, isso lhe permitiu reagir com sucesso em face do impacto da recente crise global enquanto o PIB se contraiu levemente em 2009 (-0,18%) e a economia voltou a crescer em 2010 com uma taxa esperada de 5,5%. A despeito dessas fortalezas, o panorama da competitividade no Brasil é misto, apresentando importantes fortalezas e preocupantes fraquezas e desafios que deverão ser superados para o que país possa aproveitar todo seu potencial competitivo. O Brasil obtém seu pior resultado no indicador Fazendo Negócios, do Banco Mundial, (127/183). Vejamos as razões: Classificação da Categoria Abertura de um negócio Tramitação de licenças para construção Registro de propriedades DB 2011 Classificação DB 2010 Classificação Mudança Sem mudança Obtenção de crédito Proteção dos investidores Recolhimento de impostos Comércio transfronteiriço Cumprimento de contratos Fechamento de uma Sem mudança

14 empresa Os componentes deste indicador mostram um resultado muito pobre em Recolhimento de Impostos, Fechamento de uma empresa, Abertura de um negócio e Registro de propriedades. Em suma, tanto este indicador quanto o anterior indicam uma perspectiva do Brasil como um país com um importante mercado que gera oportunidades de negócios, com um bom ambiente de negócios que pareceria favorecer as grandes empresas, mas com mercados altamente regulados e pesados trâmites burocráticos que prejudicam principalmente as pequenas e médias empresas. Outros continentes e regiões A Europa conta com seis países localizados nas dez primeiras posições do IQI (Dinamarca, Suíça, Finlândia, Suécia, Holanda e Reino Unido), não tendo nenhum país nos últimos 20 lugares, embora a Bielorrússia esteja na posição 171ª, a Rússia na 150ª e a Ucrânia na 149ª. A Oceania apresenta alguns contrastes, com o ótimo desempenho da Nova Zelândia (2º) e da Austrália (7º) e a concomitante baixa classificação das ilhas Comores (167º). A Ásia mostra o Japão, Hong Kong, Taiwan, Singapura e Macau nas primeiras cinco posições da região e a Uzbequistão, Afeganistão, Turquemenistão, Mianmar e Coreia do Norte nas últimas cinco, sendo que estes últimos três países também ocupam as três últimas posições gerais. A África, o continente com a pior média, apresenta seus melhores resultados no sul: a Botsuana (49º), a África do Sul (59º) e a Namíbia (72º), seguidas de Gana (84º) e Cabo Verde (88º). No entanto, os desempenhos dos países africanos são muito pobres em geral e particularmente nos casos da República Democrática do Congo, da Eritreia, do Chade, do Zimbábue e da Guiné Equatorial. Na conturbada região do Oriente Médio e dos países árabes, o país melhor posicionado é o Qatar (47º), seguido de Bahrein (54º), os Emirados Árabes Unidos (55º), o Kuwait (58º) e a Arábia Saudita (69º), mas é preciso frisar que em todos esses casos se trata de países que obtém uma boa pontuação nas instituições de mercado pois são economias geralmente abertas, mas que têm resultados muito pobres no que se refere às instituições políticas. As últimas posições são ocupadas pelo Afeganistão, a Líbia, o Irã, o Iêmen e a Argélia. Bibliografia Crowley, Brian, Jason Clemens & Niels Veldhuis (2010), The Canadian Century, (Toronto: Key Porter Books Limited; The Macdonald-Laurier Institute for Public Policy).

15 ÍNDICE DE QUALIDADE INSTITUCIONAL Resultados Totais País IQI Dinamarca Nova Zelândia Suíça Finlândia Canadá Suécia Austrália Holanda Estados Unidos Reino Unido Irlanda Noruega Luxemburgo Alemanha Islândia Áustria Japão Hong Kong Estônia Bélgica Chile França Sta. Lúcia Taiwan Cingapura Chipre Macau República Tcheca Coreia do Sul Espanha Portugal Malta Lituânia Maurício Porto Rico São Vicente e Granadinas Hungria Eslováquia Eslovênia Barbados Bahamas Israel Letônia

16 Polônia Costa Rica Uruguai Qatar Antígua e Barbuda Botsuana Belize Domínica Mônaco São Cristóvão e Nevis Bahrein Emirados Árabes Unidos Itália Samoa Kuwait África do Sul Panamá Bulgária Geórgia Vanuatu Palau Malásia Granada Montenegro Peru Arábia Saudita Trindade e Tobago Jamaica Namíbia Grécia Tailândia Ilhas Marshall Romênia Macedônia Turquia El Salvador Niuê Croácia Bornéu Omã Gana México Jordânia Albânia Cabo Verde Colômbia

17 Mongólia Tonga Índia Micronésia Brasil Tunísia Armênia Sérvia Kiribati Fiji República Dominicana Bermuda Indonésia Guatemala Seychelles Cazaquistão Butão Zâmbia Egito Suriname Papua Nova Guiné Bósnia e Herzegovina Marrocos China Ruanda Benin Uganda Maldivas Sri Lanka Kosovo Líbano Filipinas Guiana Moldávia Honduras Argentina Ilhas Salomão Nicarágua Mali Azerbaijão Burkina Faso Malaui Tanzânia Quênia Paraguai Lesoto

18 Moçambique Quirguistão Vietnã Senegal Madagascar Gâmbia Bangladesh Bolívia São Tomé e Príncipe Mauritânia Argélia Suazilândia Equador Ucrânia Rússia Libéria Haiti Palestina Iêmen Gabão Paquistão Nigéria Camboja Djibuti Nepal Serra Leoa Etiópia Timor Leste Níger Síria Irã Comores Camarões Tadjiquistão Togo Bielorrússia Costa do Marfim Líbia Guiné-Bissau Cuba Congo Laos República Centro-Africana Guiné Sudão Angola

19 Burundi Iraque Uzbequistão Venezuela Guiné Equatorial Afeganistão Zimbábue Chade Eritreia Congo, Rep. Dem Turquemenistão Mianmar Coreia do Norte Somália Andorra 12 Liechtenstein 17

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