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1 Conselho da União Europeia Bruxelas, 26 de novembro de 2015 (OR. en) 14459/15 ENER 403 CLIMA 139 RESULTADOS DOS TRABALHOS de: Secretariado-Geral do Conselho data: 26 de novembro de 2015 para: Delegações n.º doc. ant.: 13818/15 + COR 1 Assunto: Sistema de governação da União da Energia - Conclusões do Conselho (26 de novembro de 2015) Enviam-se em anexo, à atenção das delegações, as conclusões do Conselho sobre o sistema de governação da União da Energia adotadas na 3429.ª reunião do Conselho (Transportes, Telecomunicações e Energia), realizada em 26 de novembro de /15 fc/cp/fc 1 DGE 2B PT

2 CONCLUSÕES DO CONSELHO SOBRE O SISTEMA DE GOVERNAÇÃO DA UNIÃO DA ENERGIA ANEXO O CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA RECORDANDO: os artigos pertinentes do TUE, nomeadamente os artigos 14.º, n.º 1, e 16.º, n.º 1, que definem a função legislativa conjunta do Parlamento Europeu e do Conselho, e o artigo 17.º, n.º 2, que atribui à Comissão o poder de iniciativa legislativa; e os artigos pertinentes do TFUE, em particular, sem prejuízo dos artigos 191.º e 192.º, o artigo 194.º que estabelece os objetivos da política no domínio da energia e prevê que "No âmbito do estabelecimento ou do funcionamento do mercado interno, e tendo em conta a exigência de preservação e melhoria do ambiente, a política da União no domínio da energia tem por objetivos, num espírito de solidariedade entre os Estados-Membros: a) Assegurar o funcionamento do mercado da energia; b) Assegurar a segurança do aprovisionamento energético da União; c) Promover a eficiência energética e as economias de energia, bem como o desenvolvimento de energias novas e renováveis; e d) Promover a interconexão das redes de energia (...)" e que "o Parlamento Europeu e o Conselho, deliberando de acordo com o processo legislativo ordinário, estabelecem as medidas necessárias à realização dos objetivos (...)", e prevê ainda que tais medidas "Não afetam o direito de os Estados-membros determinarem as condições de exploração dos seus recursos energéticos, a sua escolha entre diferentes fontes energéticas e a estrutura geral do seu aprovisionamento energético, sem prejuízo da alínea c) do n.º 2 do artigo 192.º. ( )"; 14459/15 fc/cp/fc 2

3 as conclusões do Conselho Europeu de 23 e 24 de outubro de 2014, 1) Aprovaram o quadro de ação relativo ao clima e à energia para 2030, incluindo as metas a nível da UE. Aprovaram designadamente uma meta UE de uma quota-parte, para as energias renováveis, de pelo menos 27% da energia consumida na UE em Esta meta será vinculativa a nível da UE. Será cumprida com base nos contributos dos Estados-Membros em função da necessidade de a realizar coletivamente sem que isso impeça os Estados-Membros de fixarem as suas próprias metas nacionais mais ambiciosas e de as apoiarem, em sintonia com as orientações relativas aos auxílios estatais, e tendo também em conta o respetivo grau de integração no mercado interno da energia. A integração de níveis crescentes de energias renováveis intermitentes exige um mercado interno da energia mais interconectado e um sistema de salvaguarda adequado, que deverá ser coordenado conforme for necessário a nível regional. (...) Estas metas 1 serão atingidas respeitando plenamente a liberdade de os Estados-Membros determinarem o seu cabaz energético. As metas não serão expressas em metas vinculativas a nível nacional 3) Decidiram que será desenvolvido um sistema de governação fiável e transparente, sem quaisquer encargos administrativos desnecessários, que contribua para a UE atingir os seus objetivos de política energética, deixando aos Estados-Membros a necessária flexibilidade e respeitando plenamente a liberdade de estes determinarem o seu cabaz energético. Este sistema de governação assentará nos elementos constitutivos existentes, como os programas nacionais relativos ao clima e os planos nacionais para as energias renováveis e a eficiência energética, simplificando e reunindo as vertentes relativas ao planeamento e à apresentação de relatórios, atualmente separadas, e reforçando o papel e os direitos dos consumidores, a transparência e a previsibilidade para os investidores, nomeadamente através do acompanhamento sistemático de indicadores-chave de um sistema energético acessível, seguro, competitivo e sustentável; facilitará a coordenação das políticas energéticas nacionais e fomentará a cooperação regional entre Estados-Membros. 4) Recordaram, além disso, o seu objetivo de construir uma União da Energia que vise disponibilizar uma energia a preços abordáveis, segura e sustentável, como se declara na sua Agenda Estratégica; 1 Nota: "estas metas", bem como as "metas", no período seguinte, remetem tanto para a meta da UE de pelo menos 27% de energias renováveis, como também para a meta indicativa a nível da UE de pelo menos 27% de aumento da eficiência energética (tal como referido nos parágrafos anteriores do ponto I.3 das citadas conclusões do Conselho Europeu) /15 fc/cp/fc 3

4 as conclusões do Conselho Europeu de 19 e 20 de março de 2015, onde se refere que a UE está empenhada em criar uma União da Energia com uma política climática virada para o futuro, tomando por base a estratégia-quadro da Comissão articulada em torno de cinco vertentes que estão estreitamente interligadas e se reforçam mutuamente (segurança energética, solidariedade e confiança; um mercado europeu da energia plenamente integrado; eficiência energética que contribua para a moderação da procura; descarbonização da economia; e investigação, inovação e competitividade). As instituições da UE e os Estados-Membros farão avançar os trabalhos e o Conselho apresentará um relatório ao Conselho Europeu antes do mês de dezembro. O Conselho Europeu continuará a dar orientações. Destacando embora a importância de todas as vertentes da União da Energia, o Conselho Europeu centrou-se nalguns desses aspetos e apontou a necessidade de, nomeadamente, reexaminar e desenvolver a legislação relacionada com a redução das emissões, a eficiência energética e as energias renováveis, tendo em vista apoiar as metas acordadas para 2030 e desenvolver um sistema de governação fiável e transparente; as conclusões do Conselho TTE (Energia) de 8 de junho de 2015 sobre a implementação da União da Energia intituladas "Capacitar os consumidores e atrair investimentos no setor da energia", em que se instava a Comissão a apresentar rapidamente iniciativas sobre o sistema de governação da União da Energia, que deverão ser rapidamente formuladas e aprovadas pelo Conselho como um primeiro passo para desenvolver o sistema de governação; REGISTANDO: a Comunicação da Comissão de 18 de novembro de 2015 sobre o Estado da União da Energia, que inclui orientações aos Estados-Membros sobre os planos nacionais de energia e clima, bem como um primeiro relatório sobre indicadores-chave; 14459/15 fc/cp/fc 4

5 CIENTES: da importância fundamental de um sistema de governação fiável e transparente da União da Energia com um planeamento de políticas e processo de acompanhamento claramente definidos a longo prazo para a execução da estratégia da União da Energia; da necessidade de integrar a avaliação dos progressos na construção de uma União da Energia em dados e informações comparáveis, pertinentes, coerentes e fiáveis, bem como a necessidade de racionalizar o planeamento e as obrigações de notificação dos Estados- -Membros em relação às políticas de clima e de energia da União; RECONHECENDO QUE: 1. O sistema de governação da União da Energia constituirá uma ferramenta essencial para a construção eficiente e eficaz da União da Energia e a realização dos seus objetivos; SUBLINHA os seguintes princípios para o sistema de governação da União da Energia: 1.1 O sistema de governação deve integrar o planeamento estratégico e a notificação sobre a execução das políticas de clima e energia e promover ativamente a coordenação entre os intervenientes responsáveis pelas políticas de clima e energia, a nível da UE, regional e nacional; 14459/15 fc/cp/fc 5

6 1.2 O sistema de governação será construído com base nos atuais elementos constitutivos da política climática e energética, bem como nas metas acordadas para 2030, e incluirá o planeamento e as obrigações de informação. Acompanhará os progressos coletivos da UE no sentido de alcançar as metas energéticas e climáticas da UE e os seus objetivos políticos gerais em todas as cinco vertentes e, por conseguinte, fornecerá uma panorâmica coerente e transparente do estado da União da Energia; 1.3 O sistema de governação irá simplificar e reunir as vertentes separadas do planeamento e da informação, mantendo simultaneamente o nível estabelecido de substância e qualidade dos dados. A informação no âmbito do sistema de governação também se destina a reduzir os encargos administrativos das obrigações futuras de informação e a racionalizá-las; as obrigações de informação devem, regra geral, ser integradas no processo de informação; 1.4 O sistema de governação deverá proporcionar flexibilidade suficiente aos Estados- -Membros para escolherem as medidas com base nas especificidades nacionais, escolhas, circunstâncias, a evolução tecnológica e as alterações das condições externas; 1.5 O sistema de governação será fiável. Através de um planeamento a longo prazo pelos Estados-Membros, abrangendo por igual todas as cinco vertentes da União da Energia, reforçará a estabilidade e a previsibilidade do clima de investimento. O sistema de governação terá em conta a diferente natureza e âmbito das metas vinculativas, vinculativas para a UE ou indicativas em matéria de clima e de energia para 2030, bem como as metas específicas e os objetivos políticos mais gerais relacionados com as cinco vertentes; será acompanhado pela revisão e elaboração de legislação relacionada com a redução de emissões, a eficiência energética e as energias renováveis, destinada a apoiar a consecução das metas acordadas para 2030; 14459/15 fc/cp/fc 6

7 1.6 A cooperação regional tem demonstrado ser um instrumento fundamental para a evolução no sentido, designadamente, da realização de um mercado interno da energia que funcione bem, para o desenvolvimento de infraestruturas transeuropeias, para o cumprimento custo- -eficaz dos objetivos da política energética e climática, nomeadamente o aumento da capacidade de interconexão e o aumento da segurança do aprovisionamento. Por conseguinte, o reforço da cooperação regional e da consulta sobre este tipo de questões, quando oportuno, passará a ser um aspeto importante e transversal do futuro sistema de governação da União da Energia e deve ser facilitado ou incentivado; 1.7 O diálogo enquanto expressão concreta do requisito do artigo 13.º, n.º 2, do TUE relativo à cooperação leal sempre desempenhou um papel fundamental na construção do projeto europeu. Desempenhará um papel central no sistema de governação da União da Energia. A conceção e a execução da governação da União da Energia integrará a cooperação e assegurará o intercâmbio de informações e de boas práticas através de um diálogo construtivo entre os Estados-Membros e a Comissão. A implementação da governação no domínio da energia incentivará também a realização de consultas a nível nacional com a sociedade civil e as partes interessadas, e assegurará a confiança dos investidores, dos consumidores e dos cidadãos. 2. Tendo em conta estes princípios, IDENTIFICA os seguintes elementos essenciais do sistema de governação: um Plano Nacional para a Energia e o Clima (a seguir denominado "Plano Nacional") a ser adotado por cada Estado-Membro, acompanhado de relatórios intercalares sobre a execução do Plano Nacional, ambos com base em modelos normalizados; diálogos construtivos entre a Comissão e os Estados-Membros; e o acompanhamento e a avaliação com base, nomeadamente, em indicadores essenciais; e ESPECIFICA que: 14459/15 fc/cp/fc 7

8 2.1 O primeiro Plano Nacional abrangerá o período de 2021 a 2030, integrará elementos de energia e de clima, e deverá ser holístico e refletir as cinco vertentes da União da Energia. O Plano Nacional será um documento conciso e sincronizado de planeamento estratégico de alto nível; 2.2 O Plano Nacional deverá: descrever a situação do sistema energético nacional, da política climática nacional e o quadro político nacional para as cinco vertentes da União da Energia, incluindo as especificidades e desafios nacionais pertinentes, tais como o grau de integração no mercado interno; garantir não só suficiente flexibilidade e o direito de cada Estado-Membro a escolher o seu cabaz energético, como também incluir o planeamento político do Estado- -Membro e os objetivos e metas em matéria de clima e energia, à medida que os Estados-Membros os forem definindo em função da diferente natureza e âmbito das metas e objetivos. Assim, os planos contribuirão para os objetivos e metas das políticas energética e climática da UE para Refletirão também a perspetiva de que, em consonância com as recentes conclusões do PIAC, para manter o aumento da temperatura abaixo dos 2 C é necessário que as emissões globais de gases com efeito de estufa atinjam o seu valor máximo o mais tardar até 2020, sofram até 2050 uma redução de pelo menos 50% em relação a 1990 [1], e sejam quase zero ou abaixo de zero em 2100; e de que todas as partes devem prosseguir uma trajetória transformativa no sentido de uma perspetiva a longo prazo, sustentável e à escala mundial que vise atingir a neutralidade e a resiliência climática na segunda metade deste século e que está relacionada com o objetivo da UE de, no contexto das reduções a que, segundo o PIAC, os países desenvolvidos terão de proceder no seu conjunto, alcançar até 2050 uma redução das emissões situada entre 80% e 95% em relação aos níveis de 1990, tal como salientado e recordado nas conclusões do Conselho de 18 de setembro de 2015; [1] Ver, por exemplo, os documentos 14790/09 (ponto 7) e 14747/14 (ponto 2) /15 fc/cp/fc 8

9 incluir trajetórias para o cumprimento das metas vinculativas para os gases com efeitos de estufa, em sintonia com a legislação pertinente da UE, e definir trajetórias indicativas realistas para outros objetivos e metas, à medida que os Estados- -Membros os forem definindo em função da diferente natureza e âmbito das metas e objetivos. Em especial, os Planos Nacionais deverão identificar as contribuições nacionais para os objetivos da política energética da UE e as metas da UE em matéria de clima e de energia para 2030, incluindo projeções, e ser desenvolvidos em consonância com as conclusões do Conselho Europeu de outubro de Como tal, os Planos Nacionais deverão servir como pontos de referência iniciais para monitorizar o cumprimento de todos os objetivos e metas da política energética da UE; definir ações destinadas a reforçar a segurança do aprovisionamento, bem como ações destinadas a melhorar e reforçar o mercado interno da energia; fornecer o nível adequado de dados relativos aos indicadores-chave; incluir a cooperação regional no processo de planeamento e execução para aspetos relevantes e identificar os desafios regionais; tal deverá incluir o intercâmbio, consulta e/ou coordenação sobre os projetos de planos nacionais entre Estados- -Membros vizinhos, bem como a partilha de experiências e melhores práticas nos setores de energia relevantes; abordar as sinergias potenciais com outros domínios de ação relevantes; 2.3 Os relatórios intercalares serão apresentados pelos Estados-Membros à Comissão de dois em dois anos, tendo em conta o objetivo de reduzir os encargos administrativos e com vista a alinhar os prazos para a apresentação de relatórios nacionais, da UE e internacionais; 14459/15 fc/cp/fc 9

10 2.4 Os modelos normalizados e os indicadores-chave serão desenvolvidos pela Comissão em estreita cooperação com os Estados-Membros, e sujeitos ao acordo destes; a lista de indicadores-chave deverá ajudar a garantir o progresso e o equilíbrio no que respeita a todas as cinco vertentes, incluindo as metas para o clima e a energia acordadas pela UE, bem como os objetivos da política energética da UE, para garantir um sistema energético abordável, fiável, competitivo, seguro e sustentável, tal como acordado nas conclusões do Conselho Europeu de outubro de 2014; 2.5 O acompanhamento dos indicadores-chave com base em dados nacionais relativos às cinco vertentes será efetuado de forma sistemática a nível da UE. Os indicadores-chave possibilitarão análises e/ou projeções agregadas da UE que permitirão a avaliação dos progressos futuros no sentido do cumprimento dos objetivos da política da UE para o clima e a energia e das metas acordadas da UE. A Comissão sintetizará e avaliará os progressos globais efetuados a nível da UE no seu relatório anual sobre o estado da União da Energia; 2.6 Os Estados-Membros devem elaborar o seu Plano Nacional abrangendo todos os elementos previstos no ponto 2.2. Podem receber recomendações da Comissão e/ou comentários de Estados-Membros vizinhos no contexto da cooperação regional sobre questões relevantes e tê-los em conta, se adequado. Nessa base, os Estados-Membros transmitirão o respetivo Plano Nacional definitivo à Comissão; 2.7 Sem prejuízo do trabalho preparatório previsto no ponto 2.6, os primeiros Planos Nacionais deverão ser concluídos até ao final de Um ciclo de revisão bienal terá início com o primeiro relatório intercalar dos Estados-Membros, seguido de um diálogo interativo com a Comissão sobre a execução e a eventual decisão pelo Estado-Membro de ajustar o seu Plano Nacional. Cada revisão avaliará os resultados alcançados; 14459/15 fc/cp/fc 10

11 2.8 Tendo presente a necessidade de uma governação transparente e fiável, os Estados- -Membros podem decidir, se for caso disso, atualizar ou rever o seu Plano Nacional à luz da evolução das circunstâncias nacionais; 2.9 O sistema de governação fornecerá atempadamente uma avaliação e previsão no que se refere ao cumprimento dos objetivos da política energética da UE e das metas acordadas para o clima e a energia. Como tal, poderão ser tomadas medidas atempadas, respeitando a natureza do objetivo ou alvo específico em questão; tais medidas poderão consistir na melhoria da execução das políticas e medidas existentes, na adaptação das mesmas ou no lançamento de novas políticas e medidas. No que diz respeito à meta vinculativa de energias renováveis da UE, esta medida deve ser tomada caso exista uma divergência com base nos planos nacionais ou com base nos planos nacionais revistos ou atualizados em meados da década de 2020, e tendo em conta em que medida um Estado-Membro contribui de forma fiável no seu plano para a meta da UE, sendo ao mesmo tempo norteado pela necessidade de cumprir todas as metas e objetivos das cinco vertentes; 2.10 O sistema de governação será flexível, possibilitando aos Estados-Membros escolher as políticas mais custo-eficazes atendendo aos objetivos e metas; 2.11 As fases relevantes durante o ciclo do sistema de governação serão apresentadas ao Conselho e debatidas por este. O Conselho Europeu continuará a fornecer orientações sobre o desenvolvimento da União da Energia e o sistema de governação, com base, designadamente, nos relatórios anuais da Comissão sobre o estado da União da Energia, que serão apresentados às instituições europeias; 14459/15 fc/cp/fc 11

12 RECORDANDO que uma União da Energia resiliente e dotada de uma política visionária em matéria de alterações climáticas constitui uma prioridade essencial da Comissão, 3. EXORTA a Comissão a assegurar um rápido seguimento às presentes conclusões e a preparar, em estreita cooperação com os Estados-Membros, nomeadamente: 3.1 as bases para os seguintes elementos essenciais: com caráter de urgência, um inventário das atuais obrigações de planeamento e de informação, e propostas de racionalização dessas obrigações, a fim de reduzir os encargos administrativos e garantir a coerência, a simplificação e a uniformidade; projetos de modelos normalizados para os Planos Nacionais e os relatórios intercalares bienais; orientações sobre cooperação regional, com base nas boas práticas e estruturas existentes; uma lista de indicadores e uma metodologia para esses indicadores-chave comuns, cenários (de referência) e projeções; 3.2 uma panorâmica geral, incluindo: os diálogos entre os Estados-Membros e a Comissão e o diálogo interinstitucional anual relativo aos relatórios sobre o estado da União da Energia; e um calendário pormenorizado para essas ações; 3.3 e a trabalhar em estreita colaboração com os Estados-Membros, as instituições da UE, bem como com outras partes interessadas a fim de cumprir os objetivos acima expostos /15 fc/cp/fc 12