Peixes da Ria Formosa FCMA
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- Adriano Santarém de Caminha
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1 Peixes da Ria Formosa Faculdade de Ciências do Mar e do Ambiente Universidade do Algarve Universidad de do Alg garve
2 Universidade do Algarve CCMar Ria Formosa
3 Universidade do Algarve CCMar Povoamentos de peixes da Ria Formosa
4 Classificação fenológica (relativa ao modo como ocupam a ria ao longo do seu ciclo de vida) Espécies Residentes Espécies Marinhas Ocasionais Espécies de Migradores Juvenis Marinhos Espécies catádromas Un iversidad de do Alg garve
5 Espécies residentes Capazes de completar todo o seu ciclo de vida no interior do sistema lagunar. Peixe-rei (Atherina presbyter) Espécie pelágica e gregária. Os adultos dominam os povoamentos subtidais, enquanto os juvenis utilizam sobretudo o espaço intertidal. Un iversidad de do Alg garve
6 Família Gobiidae - Cabozes grandes Gobius niger Gobius paganellus Espécies bentónicas cosmopolitas. A espécie G. niger é particularmente abundante nos canais subtidais. iversidad de do Alg garve Un
7 Família Gobiidae - Cabozes pequenos Pomatoschistus microps Pomatoschistus minutus Espécies bentónicas de pequenas dimensões (<50 mm). A espécie P. microps domina em absoluto os povoamentos que utilizam o intertidal, seguindo sempre o limite superior da maré ( Tidal edge ) ). A espécie P. minutus domina os povoamentosdos canais subtidais de fundo arenoso. Un iversidad de do Alg garve
8 Universidade do Algarve CCMar Família Syngnathidae - Cavalos marinhos Hippocampus guttulatus
9 Família Syngnathidae - Marinhas Syngnathus acus Syngnathus typhle Espécies características dos ictiopovoamentos t associados às pradarias de ervas marinhas. Un iversidad de do Alg garve
10 Espécies ocasionais São todas as espécies cujo seu ciclo de vida se desenvolve ao longo da faixa costeira adjacente, mas surgem apenas esporadicamente no interior da ria, sobretudo nas áreas próximas das barras. Raia Peixe aranha o Ruivo Peixe balão Universidad de do Alg garve
11 Migradores Juvenis Marinhos Reproduzem-se e desenvolvem grande parte do seu ciclo de vida no mar, mas podem utilizar os estuários e as lagoas costeiras durante uma fase precoce do seu ciclo de vida (normalmente durante o seu 1º ano de vida). Podem aumentar o seu peso entre 8 a 10x durante a sua permanência na ria. Revelam que a ria é um importante habitat para juvenis (efeito de maternidade). Os MJM são importantes vectores na transferência de energia da ria para a zona costeira adjacente. Un iversidad de do Alg garve
12 Legítimo (Diplodus sargus) Sargos Mucharra (Diplodus annularis) Safia (Diplodus vulgaris) Bicudo (Diplodus l d puntazzo) ) Universidad de do Alg garve
13 Universidade do Algarve CCMar Boga do mar (Boops boops) Choupa (Spondyliosoma cantharus) Rascasso (Scorpaena spp.)
14 CCMar Salema (Sarpa salpa) Sardinha (Sardina pilchardus) Universidade do Algarve
15 CCMar Robalo (Dicentrarchus labrax) Salmonete (Mullus surmuletus) Universidade do Algarve
16 Mugílideos - Tainhas Espécies parcialmente detritívoras, com um papel importante na transformação da matéria particulada em matéria orgânica, ajudando a reciclar parte da poluição proveniente dos esgotos domésticos. Tainha negrão (Chelon labrosus) Podem ser utilizadas como indicadores dos níveis de poluição doméstica. Liça (Liza aurata) Universidad de do Alg garve
17 Migradores catádromos Desenvolvem a maior parte do seu ciclo de vida em águas interiores, mas que se reproduzem no mar. Os ovos eclodem no mar e as larvas migram para as zonas costeiras entrando nas águas interiores. Enguia garve de do Alg Universidad
18 CCMar Ciclo reprodutivo da enguia Universidade do Algarve
19 Importância relativa dos diferentes grupos fenológicos (Num total de 124 espécies identificadas) 100% 90% 80% 70% 60% Residentes Migradores Ocasionais 2% 25% 49% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 75% 25% 48% 15% Peso Nº de peixes Nº de espécies Apesar do nº relativamente elevado de espécies presentes na ria, apenas um nº reduzido delas ocorre de um modo abundante. Un iversidad de do Alg garve
20 100% 80% 60% 40% Distribuição temporal Residentes Migradores Juvenis Ocasionais 20% 0% Out 00 Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out 01 A distribuição temporal dos ictiopovoamentos apresenta um padrão sazonal, que resulta da migração cíclica de juvenis de determinadas espécies de peixes: Para o interior da Ria no perído Primavera-Verão, na forma de post-larvas. Para o exterior da Ria no perído Outono-Inverno, na forma de juvenis, Un iversidad de do Alg garve transferindo energia do interior da ria para a área costeira adjacente.
21 Un iversidade do Algarve CCMar Ordenação multidimensional não métrica Entrada dos MJM Saída dos MJM
22 Distribuição espacial dos ictiopovoamentos Os ictiopovoamentos da Ria Formosa não são homogéneos em termos espaciais. A sua composição, abundância e diversidade dependem sobretudo do tipo de habitat e de movimentos de pequena escala associados ao uso do espaço intertidal. Universidad de do Alg garve
23 Zona intertidal Efeito da maré Zona subtidal - Dominada pelo P. microps - Dominada pelos Peixe Rei e Cabozes - Presença de MJM < 20mm no - Presença de MJM > 20mm no período estival período estival O uso da área intertidal permite o acesso a uma fonte de alimento suplementar, disponível apenas por um período limitado de tempo, e confere protecção contra possiveis predadores. As espécies que se alimentam no intertidal funcionam como vectores na transferência de energia para a área subtidal, acessível a a um maior número de espécies. Un iversidad de do Alg garve
24 Efeito do grau de confinamento Zona periférica (Barras) Zona interior Povoamentos de transição Povoamentos lagunares - Dominados por residentes generalistas: Peixe Rei e Cabozes - Presença frequente MO - Povoamentos das ervas marinhas - Povoamentos sem ervas marinhas Universidad de do Alg garve
25 Zona interior Áreas com ervas marinhas - Presença de Cavalos marinhos, Marinhas e Bodiões - Presença abundante de MJM no período estival Povoamentos lagunares Áreas sem ervas marinhas - Dominados por residentes generalistas: Peixe Rei e Cabozes - Presença pouco abundante de MJM no período estival A maior complexidade estrutural dos habitats de ervas marinhas oferece maior diversidade e abundância de alimento, e confere maior protecção contra possíveis predadores. iversidad de do Alg garve Un
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