República de Moçambique: Carta de Intenções, Memorando de Política Económica e Financeira e Memorando Técnico de Entendimento

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "República de Moçambique: Carta de Intenções, Memorando de Política Económica e Financeira e Memorando Técnico de Entendimento"

Transcrição

1 Fundo Monetário Internacional República de Moçambique: Carta de Intenções, Memorando de Política Económica e Financeira e Memorando Técnico de Entendimento 28 de Outubro de 2008 O documento a seguir é uma Carta de Intenções do Governo da República de Moçambique na qual se descrevem as políticas que o país pretende implementar no contexto da sua solicitação de um programa ao abrigo do Instrumento de Apoio à Política Económica (PSI) do FMI. O documento é de propriedade da República de Moçambique e está a ser publicado no website do FMI, com a autorização do país, como um serviço aos utilizadores do website do FMI.

2 República de Moçambique: Carta de Intenções 29 de Outubro de 2008 Sr. Dominique Strauss-Kahn Director-Geral do Fundo Monetário Internacional Washington, D.C E.U.A. Senhor Director-Geral: 1. O Governo de Moçambique está a implementar um programa financeiro e económico coerente com o seu Plano de Acção para a Redução da Pobreza Absoluta II (PARPA II) para o médio prazo e contando com o apoio do FMI através do Instrumento de Apoio à Política Económica (PSI). Tendo concluído as discussões com o Fundo sobre a terceira revisão do programa apoiado através do PSI, anexamos à presente o nosso Memorando de Políticas Económicas e Financeiras (MPEF), que resume as políticas ao abrigo do programa para 2009, e o Memorando Técnico de Entendimento (MTE), que contém as definições dos termos e condições do programa. 2. A implementação do programa apoiado pelo PSI tem sido satisfatória. Todos os critérios de avaliação e indicadores de referência quantitativos e estruturais para o fim de Setembro de 2008 foram cumpridos. O programa está a avançar na direcção certa, e nossa expectativa é de que os critérios de avaliação e indicadores de referência para o fim de Dezembro de 2008 serão cumpridos, com a possível excepção do critério relativo à base monetária e do indicador de referência sobre a realização de um estudo que servirá de base para a elaboração do projecto de lei das empresas públicas. O critério de avaliação relativo à base monetária no final de Dezembro de 2008 foi modificado, conforme ilustrado na Tabela 1, como consequência da subida dos preços internacionais de importação em O indicador relativo ao estudo sobre as empresas públicas deverá ser cumprido até Março de Em vista desses factos, solicitamos que seja concluída a terceira avaliação do programa apoiado pelo PSI. 3. As políticas definidas no MPEF visam consolidar a estabilidade macroeconómica e sustentar um crescimento forte e de base alargada através de uma segunda vaga de reformas que contribuam para a consecução dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio. Os critérios de avaliação e indicadores de referência para 2009 foram acordados com o FMI, nos termos do programa. A nossa previsão é de que a quarta revisão, relativa ao desempenho do programa até ao final Dezembro de 2008, seja realizada em fins de Junho de 2009, e que a

3 2 quinta revisão, referente ao desempenho do programa até ao final de Junho de 2009, seja realizada em fins de Dezembro de O Governo de Moçambique facultará ao Fundo todas as informações que este venha a solicitar relacionadas com o progresso efectuado na implementação das políticas financeiras e económicas e na consecução dos objectivos do programa. 5. O Governo de Moçambique acredita que as políticas definidas no MPEF são apropriadas para alcançar os objectivos do nosso PSI, mas tomará outras medidas que julgar necessárias para alcançar esse fim. Durante a vigência do programa, o Governo de Moçambique consultará o Director-Geral sobre a adopção de tais medidas e antes de efectuar quaisquer modificações nas políticas contidas no PSI, por iniciativa própria ou sempre que o Director-Geral solicite essas consultas. Com os nossos melhores cumprimentos, / s / Manuel Chang Ministro das Finanças / s / Ernesto Gouveia Gove Governador do Banco de Moçambique Anexos: Memorando de Políticas Económicas e Financeiras Memorando Técnico de Entendimento

4 3 ANEXO I República de Moçambique: Memorando de Políticas Económicas e Financeiras do Governo de Moçambique para a Terceira Revisão do Programa Apoiado Através do PSI 29 de Outubro de O Governo de Moçambique está empenhado em dar continuidade à consolidação da estabilidade macroeconómica visando a prossecução do crescimento económico sustentado e da redução da pobreza através da implementação de políticas macroeconómicas prudentes e de uma segunda vaga de reformas estruturais. Este MPEF passa em revista o desempenho até Setembro de 2008 no âmbito do programa apoiado pelo FMI através do PSI e descreve as políticas e metas para I. Implementação do Programa em 2008 A. Antecedentes 2. O desempenho macroeconómico de Moçambique se manteve robusto em 2008, apesar do impacto adverso da subida dos preços internacionais dos alimentos e combustíveis em meados do ano. Nos doze meses findos em Setembro, os preços internos da gasolina e dos alimentos subiram 30 por cento e 16 por cento, respectivamente, e a inflação global ao fim de 2008 deve ficar acima das projecções iniciais. O desempenho também foi afectado pelos distúrbios na transmissão de electricidade via África do Sul, que tiveram consequências para a produção industrial e para as exportações de alumínio. Em função desses factores, as projecções para o crescimento económico real em 2008 foram reduzidas de 7 por cento para 6,5 por cento. O saldo da balança corrente também foi prejudicado, devendo cair para 7,9 por cento do PIB, já incluídos os donativos. Essa deterioração foi atenuada pelo declínio no volume das importações de petróleo e foi mais do que compensada pelo aumento dos fluxos de capitais e, por este motivo, a expectativa é que a valorização da taxa de câmbio real durante a maior parte do ano e a acumulação de reservas internacionais até ao final de Dezembro de 2008 superem as previsões. B. Sector Fiscal 3. A estratégia da política fiscal durante 2008 permaneceu alinhada com a estratégia de médio prazo do Governo de evitar o financiamento interno para abrir espaço para o crédito ao sector privado. A implementação do orçamento enfrentou grandes problemas durante o ano por causa do forte aumento dos preços dos combustíveis e alimentos e das dificuldades na execução das despesas de investimento em virtude dos procedimentos para a adjudicação dos contratos públicos.

5 4 4. No primeiro semestre do ano, o crédito líquido ao Governo foi mais positivo do que previsto no programa, mas no segundo semestre houve atrasos significativos na assistência financeira ao programa. As receitas internas no primeiro semestre de 2008 foram mais robustas do que o projectado, mas as despesas de investimento foram muito inferiores às projecções, principalmente em razão dos constrangimentos na adjudicação dos contratos públicos. 5. Os planos do Governo para as finanças públicas foram revistos em Julho, em consulta ao FMI, tendo em vista as medidas adoptadas para mitigar o impacto social da subida dos preços dos combustíveis e dos alimentos. O Governo já havia instituído um subsídio ao transporte urbano em Fevereiro, o qual foi incorporado ao programa fiscal. Em Junho, o Governo anunciou o adiamento, até fins de 2008, das medidas relativas aos impostos sobre combustíveis, e lançou o Plano de Acção para a Produção de Alimentos (PAPA). O custo dessas duas intervenções ascende a 1,3 por cento do PIB. O financiamento dessas medidas adicionais provém em larga medida de cortes nos gastos não prioritários e de novos recursos do Banco Mundial em apoio ao orçamento. Como resultado, a meta para o crédito líquido ao Governo em 2008 passou de cerca de 0,5 por cento do PIB, nos termos do programa, para cerca de 0,3 por cento do PIB (excluído o desembolso de um volume substancial de recursos do Banco Mundial em apoio ao orçamento de 2009 e previsto para fins de 2008). 6. A Autoridade Tributária (AT) de Moçambique tomou medidas para aperfeiçoar a sua capacidade operacional. Uma estratégia revista para foi aprovada em Outubro, com o apoio dos doadores. A AT instituiu indicadores do desempenho global e uma estrutura para a avaliação do desempenho dos funcionários. A sua capacidade de fiscalização foi reforçada através da contratação de novos quadros e, assim, a expansão nas auditorias fiscais e a sua cobertura foram basicamente consistentes com as metas para A AT formulará uma estratégia para a gestão e o controlo das receitas dos megaprojectos. O Plano Director da Tecnologia da Informação (PDTI) começará a ser implementado em princípios de O estudo sobre o montante em atraso dos reembolsos do IVA devido a empreiteiros ligados aos grandes projectos de infra-estruturas, que cobriu 80 por cento dos casos, foi concluído em Julho. O exame identificou um total de MT milhões em atraso, dos quais MT 200 milhões devem ser liquidados em Diversas medidas de política orçamental estão a ser tomadas para reduzir os custos dos negócios e alargar a base de tributação. Foi submetido ao Parlamento um projecto de lei para simplificar os impostos devidos pelos pequenos contribuintes. O projecto prevê um imposto directo sobre o pequeno comércio e as actividades agrícolas e industriais de pequena escala e busca baixar os custos da cobrança dos impostos e facilitar o cumprimento das obrigações tributárias. Em Outubro, o código de benefícios fiscais modificado foi aprovado pelo Conselho de Ministros e submetido ao Parlamento.

6 5 9. As reformas da gestão das finanças públicas estão a avançar satisfatoriamente. De referir, em especial, que a segunda etapa da reforma do e-sistafe está a ser concluída com êxito. A classificação seccional foi concluída em Maio de 2008, e foi iniciado o primeiro projecto piloto de orçamento da UTRAFE. O decreto ministerial referente à conta única do tesouro (CUT) multimoedas foi aprovado em Abril de A lista de operadores do e-sistafe será actualizada em princípios de 2009, tendo como base o censo da função pública. Os orçamentos de cinco ministérios foram elaborados utilizando o sistema de orçamentação por programas, que vinculou os programas dos ministérios aos subprogramas do PARPA. O pagamento dos salários através do e-sistafe foi iniciado em Abril de 2008 na Inspecção Geral das Finanças (IGF), sendo posteriormente estendido a 20 instituições ao nível nacional. O e-sistafe foi implementado num total de 20 órgãos da administração central. O censo dos pensionistas do serviço público foi concluído em Outubro de O estudo sobre as empresas públicas (indicador de referência do final de Dezembro de 2008) teve de ser adiado para 2009 devido à limitação do financiamento externo. 10. Em Setembro de 2008, o Conselho de Ministros aprovou a política salarial de médio prazo da função pública, que entrará em vigor em 2009 de uma forma sustentável para o orçamento. Em Outubro de 2008, o Governo publicou o primeiro anuário estatístico do serviço público, tendo como base o censo da função pública. 11. O MF continua a reestruturar o seu departamento de gestão da dívida, tendo desenvolvido estratégias viradas para a maior automação dos registos e da análise. O MF concluiu um plano de trabalho para implementar e reforçar a nova estrutura departamental. Também examinou a legislação que rege a gestão da dívida, como ponto de partida para uma reformulação da lei. Para 2008, o MF publicará o relatório anual de gestão da dívida que foi recentemente desenvolvido pelo departamento de gestão da dívida. C. Sector Monetário 12. O objectivo da política monetária em 2008 foi a estabilidade dos preços. A expansão da base monetária até ao final de Junho ficou dentro do previsto no programa, num contexto de menores exigências de reservas de liquidez desde Abril de Um factor sazonal que veio a complicar a implementação da política monetária no segundo semestre foi um crescimento inusual na procura por moeda. Acresce que, como a subida dos preços das importações foi muito superior às projecções do programa, o Banco de Moçambique (BM) procurou acomodar a repassagem dos aumentos para os preços internos, de modo a não provocar efeitos secundários sobre a inflação. Com isso, as actuais projecções para a base monetária indicam um crescimento de 10 por cento nos doze meses findos em Dezembro de Ademais, a inflação global no fim de 2008 deve ser maior do que o previsto inicialmente, enquanto o núcleo da inflação, que exclui os bens alimentares e combustíveis líquidos, provavelmente continuará abaixo dos 4 por cento.

7 6 13. O impacto da alta dos preços das importações sobre a balança de pagamentos foi compensado pelo aumento dos ingressos de capitais; desse modo, até Agosto, a depreciação da taxa de câmbio nominal frente ao dólar rondava os 2 por cento, enquanto a taxa de câmbio real apresentava valorização de 7 por cento. De referir também que, apesar de alguns atrasos na ajuda financeira em meados do ano, o BM cumpriu a sua meta de reservas para o fim de Junho e o fim de Setembro. 14. O BM intensificou os esforços para fortalecer as suas políticas e operações monetárias e cambiais. Para aperfeiçoar a formulação das políticas, o BM promoveu melhorias na monitoria, análise e previsão dos indicadores macroeconómicos e monetários. Em Junho de 2008, o BM passou a utilizar operações com acordos de recompra como forma de fortalecer as suas operações, e tomará medidas no restante de 2008 para alargar o uso dessas operações em substituição aos BTs. Em Junho de 2008, a Meticalnet foi adaptada para permitir a realização de operações directas no mercado secundário (indicador de referência estrutural para Junho de 2008). O Ministério das Finanças está a transmitir ao BM semanalmente as projecções dos fluxos de caixa, visando a melhoria da gestão da liquidez. O BM passou a fazer uma clara distinção, nas suas operações cambiais, entre o uso de transacções bilaterais directas nas venda regulares dos ingressos da ajuda financeira e o uso dos leilões para controlar a liquidez. 15. O BM adoptou medidas para reforçar a auditoria interna, tendo conduzido um exame externo do controlo da qualidade da sua função de auditoria interna, de acordo com as normas internacionais. O BM adoptou um regulamento interno de auditoria e começou a prestar informes periódicos ao Conselho de Administração sobre a implementação das recomendações da auditoria (indicador de referência estrutural para o fim de Julho). O Conselho de Auditoria assumiu provisoriamente as funções de um comité de auditoria até que seja aprovada a nova Lei Orgânica do BM. Foram aprovados os novos termos de referência do conselho de auditoria, para que este intensifique o foco nas questões relacionadas à responsabilização, transparência e controlos internos e supervisione os relatórios financeiros, as auditorias externas e internas e os sistemas de controlos internos (critério de avaliação estrutural do fim de Junho). O aperto dos controlos sobre a gestão das reservas sofreu alguns atrasos, nomeadamente: i) a instalação de controlos de acesso físico nas operações SWIFT deverá ser concluída até ao final de Dezembro de 2008; e ii) a adjudicação do contrato público para a compra dos aparelhos para a gravação das comunicações dos operadores sobre as negociações também deverá ser concluída até ao final de Dezembro de D. Outras Políticas Estruturais 16. Com vista a fortalecer a gestão e a transparência dos recursos minerais, em Junho de 2007 foram aprovadas as leis Nos. 11/2007 e 12/2007, que regem a tributação dos sectores da mineração e do petróleo, respectivamente. Ainda em Junho de 2007, foi aprovada a lei No. 13/2007, que define os incentivos e benefícios que se aplicam a esses sectores.

8 7 Os regulamentos complementares às leis Nos. 11/2007 e 12/2007 foram aprovados através dos decretos Nos. 4 e 5/2008. Todos os novos contratos das concessões de mineração, petróleo e gás estarão sujeitas à nova legislação fiscal e aos novos acordos-quadros pertinentes. O MF começou a recolher e consolidar dados sobre os megaprojectos, com base nos quais produzirá um anexo ao relatório de execução do orçamento. Conforme observado adiante, o Governo pretende aderir à EITI. 17. Moçambique continua empenhado na liberalização do comércio. A zona de livre comércio da SADC foi efectivada em Janeiro de 2008, mas problemas relacionados às regras de origem limitaram o tratamento livre de direitos dentro da SADC. Em Novembro de 2007, Moçambique e outros membros da SADC assinaram um Acordo de Parceria Económica (APE) provisório com a União Europeia (UE). Os membros da SADC-APE continuarão a beneficiar do acesso livre de quotas e direitos ao mercado da UE e, em base recíproca, baixarão as tarifas aduaneiras sobre as importações da UE. Este acordo começará a vigorar em Moçambique a partir de Janeiro de 2009, sujeito à aprovação do Parlamento. Prosseguem as negociações com a UE visando um APE definitivo. 18. O Governo intensificou os esforços para baixar os custos dos negócios. O Governo aprovou o decreto sobre a unificação das inspecções das actividades empresariais em sectores seleccionados. Até ao fim de Novembro, será reenviada ao Conselho de Ministros uma versão revista do projecto de lei das falências, que visa simplificar o processo de fechamento de empresas e aumentar a taxa de recuperação. O Decreto sobre o Licenciamento Simplificado entrou em vigor em Outubro de Foi encaminhada ao Parlamento uma proposta para abolir a exigência de depósito bancário e de capital mínimo para a abertura de empresas. Uma proposta para a criação de um guiché único electrónico para facilitar o comércio transfronteiriço foi encaminha ao Conselho de Ministros. O Conselho de Ministros aprovou a criação do Instituto das PMEs. A política de concorrência foi adoptada em 2007, e o projecto de lei da concorrência e estatuto das autoridades serão submetidos ao Conselho de Ministros. 19. A reforma do judiciário continua a constituir uma prioridade. O Plano Estratégico Integrado no âmbito da Justiça foi aprovado pelo Conselho de Ministros em Outubro. Esse Plano será utilizado como instrumento para fortalecer a gestão e a monitorização da capacidade das instituições da justiça, visando ampliar a provisão serviços de justiça ao público. A lei orgânica do Instituto de Patrocínio e Assistência Jurídica foi formulada e discutida com os parceiros nacionais e internacionais em Outubro de O Governo está a dar novo impulso aos seus esforços de combate à corrupção. O Fórum Anti-Corrupção foi abolido em Janeiro de 2008 e, desde então, a implementação da estratégia de combate à corrupção vem sendo monitorizada pelo Comité Interministerial da Reforma do Sector Público (CIRESP), presidido pelo Primeiro-Ministro, como parte do programa de reforma do sector público. No primeiro semestre de 2008, os tribunais proferiram sentenças em 31 processos anti-corrupção. Ademais, em Agosto de 2008 o

9 8 Conselho de Ministros aprovou o relatório sobre a execução da estratégia de combate à corrupção, formulada para o ano de Foram efectuados progressos significativos na melhoria da capacidade de produção e divulgação de estatísticas macroeconómicas, nomeamente no INE e no MF. O INE formulou um Plano Estratégico de Estatística ( ), o qual está integrado ao PARPA II ( ), e o MF está a incrementar o uso do e-sistafe para produzir estatísticas das finanças públicas, porém estas ainda não estão em conformidade com o manual GFS II. Perspectivas e Políticas para 2009 A. Panorama Geral 22. As perspectivas de Moçambique para 2009 e o médio prazo continuam positivas. Contudo, a volatilidade e as incertezas quanto ao impacto da actual crise financeira mundial impõem riscos significativos. As grandes variações nos preços internacionais, e as recentes quedas acentuadas dos preços dos produtos básicos, como o petróleo, o gás natural e o alumínio, geram um grande impacto na balança comercial de Moçambique, e uma desaceleração da procura global, se prolongada, também afectaria o volume de exportação. Além disso, a crise financeira mundial poderia ter um impacto negativo sobre os ingressos de capital privado, e a turbulência poderia se propagar para o sector financeiro moçambicano. De referir, também, que a economia ainda continuará fortemente dependente dos recursos da comunidade doadora internacional por muitos anos. Ciente desses riscos, o Governo acompanhará atentamente os desenvolvimentos internos e externos nessas áreas e estará pronto para intervir na medida que for necessária, em estreito diálogo com o FMI. 23. Em vista das actuais perspectivas para a economia mundial, e não obstante os riscos já assinalados, as perspectivas económicas para 2009 continuam robustas. Contudo, as previsões de crescimento do PIB real foram ajustadas de 7 por cento para 6,7 por cento para acomodar o impacto dos choques exógenos (preços do petróleo e dos alimentos). Uma análise sobre o impacto da crise financeira internacional aponta um crescimento de 6,2 por cento do PIB. Com a baixa dos preços dos produtos básicos, a inflação global deverá recuar para cerca de 7 por cento ao final de A descida dos preços das importações também ajudará a aliviar o impacto da queda das exportações sobre o défice da balança corrente. Contudo, a deterioração do ambiente externo também poderia estancar os fluxos de investimento e, por isso, há uma expectativa de declínio das reservas externas durante o ano. B. Sector Fiscal 24. Em linha com a estratégia fiscal de médio prazo do Governo, o orçamento para 2009 tem como objectivo apoiar o crescimento económico e a redução da pobreza, enquanto busca limitar o financiamento interno para abrir espaço para a expansão do crédito ao sector privado. O enquadramento financeiro no âmbito do programa, que em linhas gerais está em conformidade com o orçamento apresentado ao Parlamento, prevê um pagamento modesto da

10 9 dívida interna líquida, da ordem de 0,1 por cento do PIB (o que inclui um desembolso substancial do Banco Mundial em apoio ao orçamento de 2009, que deve ocorrer em fins de 2008). O Governo reconhece que a arrecadação de receitas e a assistência estrangeira estão expostas a riscos associados ao actual ambiente económico mundial. Caso enfrente um défice de arrecadação de receitas ou de financiamento, o Governo tomará medidas para cortar gastos não prioritários, de modo a manter um saldo positivo de pagamentos da dívida interna. 25. Nos termos do programa, a receita interna deve subir de 15,8 por cento do PIB em 2008 para 16,9 por cento do PIB em Conforme pretendido, essa cifra incorpora uma reversão do diferimento na aplicação dos impostos sobre combustíveis que vigorou desde meados de 2008 (0,6 por cento do PIB). O Governo continua empenhado em aumentar a arrecadação dos impostos internos em 0,5 por cento do PIB. Esse resultado seria obtido principalmente através do aumento dos impostos específicos sobre o consumo de tabaco e bebidas alcoólicas (0,1 por cento do PIB); aplicação dos impostos simplificados aos pequenos contribuintes; implementação do novo código de benefícios, e melhorias na administração da receita (0,4 por cento do PIB), nomeadamente através do alargamento dos quadros e da compra de equipamentos (como por exemplo os scanners para uso nos portos de entrada internacionais), da cobrança dos impostos em atraso e da ampliação do número de contribuintes. Os doadores se comprometeram a fornecer assistência correspondente a cerca de 18 por cento do PIB, um nível semelhante ao da ajuda prestada em 2008 (e já incluído o desembolso antecipado do Banco Mundial). Além disso, o Governo espera receber cerca de 0,4 por cento do PIB em receitas da privatização de empresas paraestatais. 26. As despesas estão alinhadas com o Cenário Fiscal de Médio Prazo (CFMP) revisto e assente nos compromissos consolidados da ajuda financeira dos doadores. As despesas foram orçamentadas tendo em conta a continuação das medidas visando mitigar o impacto da subida dos preços dos alimentos, como parte do PAPA (1,2 por cento do PIB). A massa salarial terá um aumento de 0,4 ponto percentual, totalizando 8,4 por cento do PIB, estando prevista a contratação de mais 12 mil professores e profissionais da saúde. Nos termos da política salarial de médio prazo, aprovada em Setembro de 2008, o Governo está empenhado em reconduzir a massa salarial ao nível de 8 por cento do PIB ou menos. Os gastos nos sectores prioritários permanecerão acima dos 65 por cento e serão monitorizados cuidadosamente. O enquadramento fiscal incorpora os custos relacionados às eleições e o diferimento dos impostos sobre os combustíveis, aprovados em Junho de As despesas de investimento, que na sua maioria são financiadas pela assistência estrangeira, devem totalizar 16,3 por cento do PIB, o que representa um aumento de 1,4 ponto percentual em relação a Esse aumento das despesas ajudaria a colmatar as necessidades de infra-estruturas, especialmente no sector energético. 27. O Governo continuará a melhorar a eficiência do sistema tributário. A AT implementará um sistema de pagamento de receitas através dos bancos. Tendo como base os Planos Estratégicos e Tácticos aprovados, a AT desenvolverá planos operacionais com indicadores de desempenho específicos para cada departamento. Para além disso, a

11 10 Autoridade também aperfeiçoará e simplificará o sistema de reembolsos do IVA e o pagamento do IRPC e IRPS. A AT formulará uma estratégia e um plano de acção para reforçar a capacidade de auditoria da unidade de megaprojectos, até ao final de Dezembro de O Governo está empenhado em regularizar todos os atrasados do IVA até 2011, inclusivamente aqueles já identificados na auditoria externa, e definirá um calendário de pagamentos para o efeito. 28. Como preparação para a terceira etapa da reforma do e-sistafe, o Governo está a elaborar um documento de visão sobre a gestão das finanças públicas e um plano de acção para , tendo em conta o PEFA, o módulo fiscal do ROSC e outros estudos diagnósticos. A previsão é que sejam aprovados pelo MF até ao final de Março de 2009 (indicador de referência estrutural). O e-sistafe será implementado em novas jurisdições, aumentando para 42 o número de distritos a utilizar o sistema. O pagamento de salários através do e-sistafe será expandido a todos os ministérios até Junho de Relativamente ao projecto de e-tributação, o protótipo do IRC será implementado até ao final de Setembro (indicador de referência estrutural) com financiamento dos doadores, devendo ser expandido a todos os outros impostos no decorrer de Até ao final de Dezembro de 2009, o MF publicará dados sobre a dívida pública interna e externa. A Conta Única do Tesouro (CUT) Multimoedas será efectivada em princípios de 2009, e o Governo incentivará os doadores a utilizar esta conta para a transferência da ajuda financeira aos projectos. 29. Em coordenação com o Ministério da Função Pública, o Ministério das Finanças elaborará uma estimativa da nova política salarial para os exercícios 2010 a 2012, até ao final de Agosto de 2009 (indicador de referência estrutural). 30. A gestão da dívida pelo MF continuará a ser melhorada no âmbito do FSTAP, através do fortalecimento da capacidade institucional do departamento de gestão da dívida, do reforço dos seus procedimentos e controlos, da conclusão do consolidação e reconciliação do banco de dados de toda a dívida pública e das melhorias nas políticas e procedimentos de gestão do fluxo de caixa do Tesouro, com o apoio do Banco Mundial. Até Dezembro de 2009, o MF começará a publicar regularmente os seus relatórios de análise de sustentabilidade da dívida. 31. Um projecto de lei das empresas públicas será submetido ao Conselho de Ministro até ao fim de Setembro de 2009 (indicador de referência estrutural), com o propósito de fortalecer a monitorização do crédito líquido às empresas públicas. A lei incluirá dispositivos exigindo o reporte mensal de dados financeiros ao MF e a definição de perímetros de consolidação (ring-fencing) das actividades comerciais. C. Sector Monetário 32. O BM está empenhado em prosseguir uma política monetária prudente no contexto de um regime cambial flexível. A política monetária continuará virada para a estabilidade dos preços, com o propósito de baixar a inflação para cerca de 7 por cento até ao fim de 2009.

12 11 O objectivo do BM de elevar a base monetária (que constitui a sua meta operacional) para 11 por cento, o que permitirá um crescimento de cerca de 16 por cento dos meios de pagamento, também se inscreve nessa perspectiva. Na sequência do forte aumento das reservas externas previsto em 2008, parcialmente motivado pela aceleração dos desembolsos do Banco Mundial, a meta do BM para 2009 será de uma ligeira queda nas reservas no decorrer do ano, para cerca de 4,6 meses de importações. Ao executar a política monetária, o BM também continuará a dar preferência à venda de divisas para esterilizar a liquidez, em detrimento da emissão de BTs, de modo a abrir espaço para um aumento de cerca de 28 por cento no crédito ao sector privado. 33. O BM continuará a aperfeiçoar o seu quadro de política monetária e os instrumentos para a implementação da sua política. O BM destinará mais recursos à monitorização, análise e previsão dos indicadores macroeconómicos e monetários, visando o reforço da formulação da política monetária e das decisões do Comité de Política Monetária. Contando com a assistência técnica do Fundo, o BM formulará um plano para fortalecer o enquadramento da política monetária que cobrirá todas as etapas intermédias, inclusivamente a definição de um indicador do núcleo da inflação, até ao final de Dezembro de 2009 (indicador de referência estrutural). O BM também dará seguimento aos planos para fortalecer a implementação das políticas e, para o efeito, continuará a focar a melhoria da gestão da liquidez, com especial ênfase na coordenação com o MF no que respeita às projecções do fluxo de caixa e com os bancos no tocante aos respectivos requisitos de liquidez. Para ajudar a fortalecer o mercado interbancário e a gestão da liquidez, o BM fará maior uso dos acordos de recompra (repos), visando criar um corredor flexível e mais realista, que seja uma representação mais fiel das condições de mercado. O BM também estimulará o uso de repos pelo mercado, promovendo a confiança entre os agentes do mercado em consequência do aumento do volume e frequência desse tipo de operação, visando o maior desenvolvimento do mercado interbancário. 34. O BM tomará medidas para continuar a reforçar a sua auditoria interna. Nos termos do regulamento da auditoria interna, o gabinete de auditoria interna prestará informações periódicas ao Conselho de Administração sobre a implementação das recomendações da auditoria e sobre a evolução financeira do BM. O Governo redigirá uma nova lei do banco central para Moçambique tão logo seja aprovado o modelo de lei orgânica da SADC (previsto para 2010). Até fins de Junho de 2009, o Governo publicará as suas demonstrações financeiras auditadas do exercício 2008, em cumprimento às NIRF. 35. No contexto do plano estratégico ( ), o BM continuará a promover melhorias no seu quadro de supervisão bancária, com a adopção de uma abordagem de supervisão das instituições financeiras baseada nos riscos. A expectativa é que o quadro de supervisão baseada nos riscos seja concluído até ao fim de Um consultor foi contratado no âmbito do FSTAP para auxiliar o BM na preparação de um roteiro para a implementação do acordo de Basileia II em Moçambique. O consultor avaliará o impacto do acordo de Basileia II sobre

13 12 o sector financeiro e formulará uma estratégia de transição, manuais de procedimentos e circulares sobre os procedimentos. 36. Encontra-se em tramitação no Parlamento uma nova lei cambial, que prevê a total liberalização das transacções correntes. Após a aprovação da lei, o Governo pretende aceitar as obrigações das Secções 2, 3 e 4 do Artigo VIII do Convénio Constitutivo do FMI. O regulamento recente (Aviso 2/06) sobre as transacções correntes de importação e exportação continua suspenso. D. Outras Políticas Estruturais 37. Em seguimento à recente adopção da nova lei de protecção social, o Governo pretende reforçar a segurança social e o sistema de previdência complementar. No contexto da reestruturação do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), o Governo preparou um relatório sobre um estudo atuarial e sobre uma nova política de gestão dos investimentos, o qual servirá de base para um plano de reforma do INSS para torná-lo uma instituição financeiramente sustentável. O Governo está em vias de concluir um censo dos pensionistas cobertos pelo sistema de pensões da função pública administrado pelo MF, e solicitou um estudo actuarial com o apoio do Banco Mundial. Também estão em curso esforços para fortalecer a estrutura regulamentar e de supervisão do sector de seguros, assim como a capacidade institucional da Inspecção Geral de Seguros (IGS). 38. Os planos do Governo para gerir as implicações orçamentais e económicas dos megaprojectos incluem a expansão da prerrogativa do INE de recolher estatísticas sobre os megaprojectos, de modo a construir um sistema de dados abrangente que também satisfaça as necessidades do MF e do BM. O Governo também pretende reforçar as capacidades de análises e previsões no MF, em estreita cooperação com outros ministérios e com o BM. O Governo aplicará rigorosamente os regimes fiscais da mineração e do petróleo e os regulamentos e modelos de contratos respectivos para todos os novos projectos, e continuará a adoptar cláusulas de financiamento sem possibilidade de recurso nos futuros megaprojectos. 39. Para garantir a transparência na gestão dos recursos minerais, o Governo organizou um seminário no qual participaram representantes do parlamento, da administração pública, dos parceiros no desenvolvimento, do sector privado e da sociedade civil. Até Junho de 2009, o Governo formalizará o pedido para início do processo de aceitação como membro da EITI (indicador de referência estrutural). O Governo, o sector privado e a sociedade civil terão de executar uma série de acções para validar a adesão de Moçambique como membro da EITI, e este processo deve levar no mínimo três anos. 40. Tendo como base a estratégia aprovada em Fevereiro de 2008, o Governo está a acelerar as reformas para reduzir os custos dos negócios. Para o efeito, o Governo tomará as seguintes medidas: adopção da nova lei das falências assim que for aprovada pelo

14 13 Parlamento; implementação do balcão único, que facilitará o comércio transfronteiriço, até Dezembro de 2009; apresentação do projecto de lei da concorrência ao Parlamento; simplificação e facilitação da declaração de impostos electrónica (como parte do projecto de e-tributação); modificação das leis para acelerar o registo das propriedades; consolidação dos progressos na simplificação das licenças, e estabelecimento do Instituto das PMEs. Além disso, até ao fim de Março de 2009, o Ministério da Indústria e Comércio promulgará um decreto visando racionalizar o processo de fiscalização das empresas (indicador de referência estrutural). 41. O Governo atribui grande importância à implementação da segunda fase do programa de reforma do sector público ( ), assente em quatro pilares: melhoria da prestação de serviços aos cidadãos e ao sector privado; fortalecimento da capacidade dos governos locais, com especial ênfase nos distritos (passando pela estratégia de descentralização); maior profissionalização do sector público (inclusivamente no tocante aos sistemas de folha de pagamentos, avaliação de desempenho e política salarial); e reforço dos sistemas de boa governação e combate à corrupção. Até ao final de 2009, o Governo elaborará o projecto da Lei das Parcerias Público-Privadas, cujo principal objectivo é a prevenção e gestão dos riscos fiscais e parafiscais. Esta lei poderia também ser aplicada aos megaprojectos. 42. Com o apoio do Banco Mundial e de outros parceiros, o Governo elaborará uma estratégia de descentralização que proporá, entre outras coisas, uma estrutura jurídica, regulamentar e institucional clara para enquadrar as responsabilidades e funções das unidades subnacionais (províncias, distritos e municípios) na mobilização e desembolso de receitas e a monitorização das operações orçamentais dessas unidades. A estratégia terá na devida conta a capacidade administrativa das unidades subnacionais e precisará de zelar pelo controlo e sustentabilidade orçamentais no que respeita às tarefas de planificação, financiamento, execução e controlo. O Governo adoptará um projecto de decreto sobre os princípios gerais do quadro de reembolso dos fundos distritais rotativos do OIIL, bem como sobre a sua estrutura de gestão. III. Monitorização do Programa 43. Os critérios de avaliação quantitativos revistos para o final de Dezembro de 2008 e os novos critérios de avaliação e metas indicativas para 2009 são apresentados na Tabela 1, e o Memorando Técnico de Entendimento, anexo, contém mais explicações e definições. A Tabela 3 apresenta os indicadores de referência estruturais para 2009.

15 Tabela 1. Moçambique: Critérios de Avaliação Quantitativos e Metas Indicativas, (Em milhões de MT, salvo indicação em contrário) Critério de Avaliação fim de Junho Meta Critério de. Meta Critério de Meta Meta Indicativa Avaliação Indicativa Avaliação Indicativa Indicativa fim de Set. fim de Dez. fim de Março fim de Junho fim de Set. fim de Dez Relatório 08/220 Ajust. Efect. Relatório 08/220 Prel. Relatório 08/220 Prog. Prog. Prog. Prog. Prog. Crédito líquido ao governo (valor máximo acumulado) Stock da base monetária (valor máximo) Stock das reservas internacionais líquidas do BM (valor mínimo, milhões de USD) Nova dívida externa não concessional contraída ou garantida pelo governo central ou pelo BM com vencimento igual ou superior a um ano (valor máximo) Stock da dívida externa pública de curto prazo (valor máximo) Atrasados de pagamentos externos (valor máximo) Metas indicativas: Saldo da conta de poupança do governo aberta no estrangeiro com os rendimentos do contracto de exploração de carvão (valor mínimo, milhões de USD) Receita do Estado (valor mínimo) O Memorando de Política Económica e Financeira (secção sobre monitorização do programa) e o Memorando Técnico de Entendimento, anexos, apresentam as definições e os factores de correcção.

16 15 Tabela 2. Moçambique: Critérios de Avaliação e Indicadores de Referência Estruturais no Âmbito do Instrumento de Apoio à Política Económica (Março Dezembro de 2008) Acções Data Prevista de Implementação Comentários Critérios de avaliação estruturais Conclusão dos novos termos de referência do Conselho de Auditoria do Banco de Moçambique. Junho de 2008 Cumprido Indicadores de referência estruturais O Ministério das Finanças passará a utilizar um banco de dados salariais integrado e compatível com o e-sistafe para efectuar os pagamentos de salários através do e-sistafe. Abril de 2008 Cumprido Será definida uma relação dos próximos distritos e autarquias em que será implementado o e- Sistafe. A Meticalnet será adaptada para permitir que se efectuem operações directas com BTs no mercado secundário. O BM adoptará um regulamento de auditoria interna e começará a prestar informações periódicas ao Conselho de Administração sobre a implementação das recomendações da auditoria. Contando com a assistência técnica necessária, será realizado um estudo que servirá de base para a elaboração do projecto de lei das empresas públicas. Fim de Junho de 2008 Fim de Junho de 2008 Julho de 2008 Dezembro de 2008 Cumprido Cumprido Cumprido Adiado para Março de 2009

17 16 Tabela 3. Moçambique: Indicadores de Referência Estruturais no Âmbito do Instrumento de Apoio à Política Económica (Dezembro de 2008-Dezembro de 2009) Acções Data Prevista de Implementação O Ministério das Finanças aprovará um documento sobre a visão da gestão das finanças públicas, o qual servirá de base para o Plano de Acção do Sistafe e para o Orçamento de O Ministério da Indústria e Comércio promulgará um decreto visando racionalizar o processo de fiscalização das empresas. Fim de Março de 2009 Fim de Março de 2009 O Governo formalizará o pedido para início do processo de aceitação como membro da EITI. Fim de Junho de 2009 Em coordenação com o Ministério da Função Pública, o Ministério das Finanças elaborará uma estimativa da nova política salarial para os exercícios Será submetido ao Conselho de Ministros um projecto da lei das empresas públicas. Fim de Agosto de 2009 Fim de Setembro de 2009 A AT e a UTRAFE implementarão o projecto piloto do módulo de e-tributação do e-sistafe relativamente ao IRPC. Fim de Setembro de 2009 Contando com a assistência técnica do Fundo, o BM formulará um plano para fortalecer o enquadramento da política monetária, o qual cobrirá todas as etapas intermédias, inclusivamente a definição de um indicador do núcleo da inflação. Fim de Dezembro de 2009

18 17 ANEXO II República de Moçambique: Memorando Técnico de Entendimento sobre Conceitos e Definições Seleccionados e o Reporte de Dados ao Abrigo do Instrumento de Apoio à Política Económica de Moçambique 29 de Outubro de O objectivo deste memorando técnico de entendimento (MTE) é descrever os conceitos e definições a serem empregados na monitorização do Instrumento de Apoio à Política Económica (PSI) de Moçambique, nomeadamente: crédito líquido do sistema bancário ao governo central; receitas do governo; reservas internacionais líquidas e base monetária do Banco de Moçambique (BM); nova dívida externa não concessional contraída ou garantida pelo governo central ou pelo BM com vencimento superior a um ano; stock da dívida externa pública de curto prazo; atrasados de pagamentos externos; e assistência financeira externa ao programa e serviço da dívida externa. Este memorando também descreve os ajustadores a serem aplicados a certos critérios de avaliação quantitativos do programa. Crédito líquido ao governo central I. Definições 2. Define-se o crédito líquido do sistema bancário ao governo central (CLG) como a diferença entre o saldo do crédito bancário ao governo central e os depósitos do governo central no sistema bancário, excluídos os depósitos em contas de projectos no sistema bancário, os títulos de recapitalização emitidos ao BM, e receitas do Governo relacionadas com a assinatura da concessão de exploração de carvão. O crédito abrange os empréstimos e adiantamentos bancários concedidos ao governo e os títulos públicos e notas promissórias. O CLG será calculado com base nos dados dos balanços financeiros da autoridade monetária e dos bancos comerciais em conformidade com a síntese monetária. Os limites à variação do crédito líquido do sistema bancário ao governo central serão cumulativos a partir do final de Dezembro do ano anterior. 3. O governo abrange todas as instituições cujas receitas e despesas sejam incluídas no Orçamento do Estado: ministérios e órgãos do governo central e a administração das

19 18 11 províncias. Embora os governos locais (33 autarquias) sejam excluídos por serem independentes, a maior parte da sua receita é registada no Orçamento do Estado como transferências aos governos locais. Receita do governo e financiamento 4. A definição da receita engloba todos os recebimentos da Direcção Geral dos Impostos (DGI) e da Direcção Geral das Alfândegas (DGA), bem como todas as receitas não tributárias, inclusivamente algumas receitas próprias geradas pelos distritos e alguns ministérios sectoriais conforme definido no orçamento. O produto líquido da privatização recebido pela Direcção Nacional do Património do Estado e os lucros não realizados transferidos pelo banco central para o Tesouro não serão considerados como receita (acima da linha), sendo contabilizados como outro financiamento interno (abaixo da linha). 5. Para fins de monitorização do programa, considera-se que a receita é arrecadada no momento em que é recebida pela DGI dos agentes privados ou de outras repartições das Finanças, em dinheiro ou em cheques, ou ainda por transferência para uma conta bancária da DGI. Base monetária 6. A base monetária é definida como a soma da emissão de moeda pelo BM e os depósitos dos bancos comerciais no BM. Os depósitos dos bancos comerciais abrangem as reservas obrigatórias e as reservas livres mantidas no BM. O stock da base monetária será monitorizado pela autoridade monetária e reportado ao FMI pelo BM. Reservas internacionais líquidas 7. As reservas internacionais líquidas do BM são definidas como os activos de reserva menos os passivos de reserva. Os activos de reserva do BM incluem: a) ouro monetário; b) haveres em DES; c) posição de reserva no FMI; d) haveres em divisas e e) crédito a não residentes, como depósitos no exterior (exclui a conta de poupança do governo relativa à concessão da mina de carvão de Moatize). Os activos de reserva excluem os activos dados em garantia ou penhorados, os quais compreendem, entre outros, os activos utilizados como garantia de obrigações externas de terceiros (activos não prontamente disponíveis.) Os passivos de reserva do BM incluem a) todos os passivos de curto prazo em moeda estrangeira para com não residentes com vencimento original de até um ano e b) todas as obrigações com o FMI. 8. Para fins de monitorização de programa e para garantir a exclusão das variações de valor, as reservas internacionais líquidas serão avaliadas às taxas de câmbio oficiais vigentes no final do 2007 e utilizadas pelo BM.

20 19 9. O BM publicará as taxas de câmbio cotadas pelos bancos comerciais como taxas de mercado médias. Nova dívida externa não concessional contraída ou garantida pelo governo central ou pelo BM com vencimento superior a um ano 10. O termo dívida terá o sentido especificado no Ponto 9 das Directrizes sobre os Critérios de Desempenho Referentes à Dívida Externa, adoptadas em 24 de Agosto de A dívida pública é a dívida por amortizar contraída ou garantida pelo governo central ou pelo BM (mas não inclui a dívida de qualquer subdivisão política ou entidade controlada pelo governo e com personalidade jurídica distinta que não tenha sido contraída ou garantida pelo governo central). 11. O governo central limitará a US$ 5 milhões ao ano a contracção ou garantia de dívida externa com vencimento original igual ou superior a um ano que tenha um elemento concessional inferior a 35 por cento, calculado utilizando taxas de desconto específicas ao país, com base nas taxas de juros comerciais de referência da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), de conformidade com a Lei Orçamental anual. Esse critério de avaliação não se aplica apenas à dívida conforme definida no Ponto 9 das Directrizes sobre os Critérios de Desempenho Referentes à Dívida Externa adoptadas em 24 de Agosto de 2000, mas também aos compromissos contraídos ou garantidos sem contraprestação. Esse critério de avaliação será monitorizado continuamente. Stock da dívida externa pública de curto prazo 12. O governo central não contrairá ou garantirá dívida externa com vencimento original inferior a um ano. Esse critério de avaliação não se aplica apenas à dívida conforme definida no Ponto 9 das Directrizes sobre os Critérios de Desempenho Referentes à Dívida Externa adoptadas em 24 de Agosto de 2000, mas também aos compromissos contraídos ou garantidos sem contraprestação. Excluem-se desse critério de avaliação os créditos comerciais de curto prazo ligados às importações. Esse critério de avaliação será monitorizado continuamente. Atrasados de pagamentos externos 13. O governo se compromete a não incorrer em atrasados de pagamentos sobre a dívida externa contraída ou garantida pelo governo central, com excepção dos pagamentos externos em atraso decorrentes da dívida que está em processo de renegociação com os credores, inclusive do Clube de Paris. Esse critério de avaliação será avaliado continuamente.

21 20 Assistência financeira externa ao programa 14. Define-se a assistência financeira externa ao programa como os donativos e os empréstimos recebidos pelo Ministério das Finanças por intermédio das contas do BM, excluindo os relacionados a projectos (Tabela 1). Pagamentos efectivos do serviço da dívida externa 15. Definem-se os pagamentos efectivos do serviço da dívida externa como os pagamentos em numerário de obrigações do serviço da dívida externa do governo e do banco central, incluindo as obrigações com os credores do Clube de Paris e outros credores bilaterais que foram reescalonadas nas condições vigentes no ponto de conclusão da Iniciativa HIPC reforçada e as obrigações com os credores multilaterais e credores privados, mas excluindo as obrigações com o FMI (Tabela 1). Reservas internacionais líquidas II. Ajustadores 16. As metas quantitativas (valores mínimos) das reservas internacionais líquidas do banco central não serão ajustadas em função de qualquer excesso de desembolsos da assistência externa ao programa (nem em função de qualquer queda no serviço da dívida externa), em comparação com o cenário de base do programa. As metas serão ajustadas para menos em 100 por cento de qualquer queda na ajuda externa ao programa (até ao máximo de US$ 100 milhões) e de qualquer excesso de pagamentos do serviço da dívida externa, em comparação com o cenário de base do programa (Tabela 1). 17. As metas quantitativas (valores mínimos) das reservas internacionais líquidas do banco central serão ajustadas para menos/para mais para acompanhar quaisquer revisões nas estatísticas do fim do exercício económico correspondentes ao ano anterior. 18. Essas metas também serão ajustadas para mais pelo montante total de quaisquer receitas externas com origem em privatizações que ultrapasse as previsões do programa, salvo se esse produto for depositado na conta de poupança do governo no exterior. Se for depositado no exterior, as metas indicativas sobre o saldo dessa conta serão ajustadas para mais pelo montante total das receitas acima do previsto, deduzidos os custos relacionados com as privatizações, tais como o pagamento de indemnizações. 19. As metas quantitativas (valores mínimos) das reservas internacionais líquidas do banco central serão ajustadas para menos até ao máximo de US$ 50 milhões por ano pelo montante que o custo efectivo das importações de combustíveis ultrapassar as projecções em virtude da subida do preço médio de importação dos combustíveis. Esse ajustamento será igual à diferença entre o preço médio efectivo e o preço médio projectado de importação dos

Avaliação do Instrumento de Apoio a Políticas Económicas (PSI) 2010-2012

Avaliação do Instrumento de Apoio a Políticas Económicas (PSI) 2010-2012 REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE Avaliação do Instrumento de Apoio a Políticas Económicas (PSI) 2010-2012 Elaborado Por: Ministério das Finanças Ministério da Planificação e Desenvolvimento Banco de Moçambique

Leia mais

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS No âmbito da avaliação realizada, a nível internacional, sobre os fundamentos da crise financeira iniciada no Verão

Leia mais

GOVERNO. Orçamento Cidadão 2015

GOVERNO. Orçamento Cidadão 2015 REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE GOVERNO Orçamento Cidadão 2015 Os recursos públicos do Estado são recursos públicos do povo e para o povo, condição que dá ao cidadão o direito de saber como

Leia mais

DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS

DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS MAIO DE 2014 1 POR QUE RAZÃO O BCE COBRA UMA TAXA DE SUPERVISÃO? Ao abrigo do Regulamento (UE) n.º 1024/2013,

Leia mais

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE PARLAMENTO NACIONAL. LEI N. 4 /2005 de 7 de Julho Lei do Investimento Nacional

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE PARLAMENTO NACIONAL. LEI N. 4 /2005 de 7 de Julho Lei do Investimento Nacional REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE PARLAMENTO NACIONAL LEI N. 4 /2005 de 7 de Julho Lei do Investimento Nacional Cabe ao Estado estabelecer as políticas necessárias para melhorar o desenvolvimento económico

Leia mais

CAPÍTULO XI FINANÇAS

CAPÍTULO XI FINANÇAS CAPÍTULO XI FINANÇAS A. INVESTIMENTO DOS FUNDOS DA ASSOCIAÇÃO As decisões referentes aos investimentos da associação deverão tomar como base as declarações sobre normas de investimentos para o Fundo Geral

Leia mais

Definições (parágrafo 9) 9 Os termos que se seguem são usados nesta Norma com os significados

Definições (parágrafo 9) 9 Os termos que se seguem são usados nesta Norma com os significados Norma contabilística e de relato financeiro 14 Concentrações de actividades empresariais Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional de Relato Financeiro IFRS 3

Leia mais

PROPOSTA DE LEI N. /2011 REGIME DA DÍVIDA PÚBLICA

PROPOSTA DE LEI N. /2011 REGIME DA DÍVIDA PÚBLICA Proposed law on Public Debt, provided by the Government to Parliament in June 2011. Scanned by La o Hamutuk. For more information, see http://www.laohamutuk.org/econ/debt/09borrowing.htm. PROPOSTA DE LEI

Leia mais

NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 14 CONCENTRAÇÕES DE ACTIVIDADES EMPRESARIAIS. Objectivo ( 1) 1 Âmbito ( 2 a 8) 2

NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 14 CONCENTRAÇÕES DE ACTIVIDADES EMPRESARIAIS. Objectivo ( 1) 1 Âmbito ( 2 a 8) 2 NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 14 CONCENTRAÇÕES DE ACTIVIDADES EMPRESARIAIS Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional de Contabilidade IFRS 3 Concentrações

Leia mais

Legislação MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

Legislação MINISTÉRIO DAS FINANÇAS Diploma Decreto-Lei n.º 62/2005 11/03 Estado: Vigente Legislação Resumo: Transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2003/48/CE, do Conselho, de 3 de Junho, relativa à tributação dos rendimentos

Leia mais

GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES

GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES Decreto Regulamentar Regional n.º 26/2007/A de 19 de Novembro de 2007 Regulamenta o Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento da Qualidade e Inovação O Decreto Legislativo Regional

Leia mais

NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952

NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952 NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952 Bureau Internacional do Trabalho 1 Ratificação Como são utilizadas as Normas Internacionais do Trabalho?

Leia mais

ÍNDICE. NOTAS EXPLICATIVAS Metodológica e Fontes Estatísticas.. 3 Conceitos...3 Sinais Convencionais... 6 Siglas e Abreviaturas...

ÍNDICE. NOTAS EXPLICATIVAS Metodológica e Fontes Estatísticas.. 3 Conceitos...3 Sinais Convencionais... 6 Siglas e Abreviaturas... ÍNDICE PREFÁCIO... 2 NOTAS EXPLICATIVAS Metodológica e Fontes Estatísticas.. 3 Conceitos...3 Sinais Convencionais... 6 Siglas e Abreviaturas... 6 ANÁLISE DE RESULTADOS Situação Global... 7 Conta Corrente...

Leia mais

Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT

Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT A análise do quadro jurídico para a ratificação da Convenção 102 da OIT por Cabo Verde, inscreve-se no quadro geral da cooperação técnica prestada

Leia mais

Boletim Económico Angola

Boletim Económico Angola Boletim Económico Angola 1. Conjuntura: estabilidade macro económica reforçada 3º Trimestre de 2013 A informação disponível para caracterizar o desempenho da economia de Angola no 3º trimestre de 2013

Leia mais

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO relatório de contas 2 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS 3 4 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Leia mais

ACTUALIZAÇÃO ANUAL DO PROGRAMA DE ESTABILIDADE E CRESCIMENTO: PRINCIPAIS LINHAS DE ORIENTAÇÃO. 11 de Março de 2011

ACTUALIZAÇÃO ANUAL DO PROGRAMA DE ESTABILIDADE E CRESCIMENTO: PRINCIPAIS LINHAS DE ORIENTAÇÃO. 11 de Março de 2011 Ministério das Finanças e da Administração Pública ACTUALIZAÇÃO ANUAL DO PROGRAMA DE ESTABILIDADE E CRESCIMENTO: PRINCIPAIS LINHAS DE ORIENTAÇÃO 11 de Março de 2011 Enquadramento No actual quadro de incerteza

Leia mais

AGÊNCIA ESPECIAL DE FINANCIAMENTO INDUSTRIAL FINAME RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2008

AGÊNCIA ESPECIAL DE FINANCIAMENTO INDUSTRIAL FINAME RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2008 AGÊNCIA ESPECIAL DE FINANCIAMENTO INDUSTRIAL FINAME RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2008 Senhor acionista e demais interessados: Apresentamos o Relatório da Administração e as informações

Leia mais

Boletim digital do FMI: Quais são os objectivos principais do pacote de políticas acordado com Portugal?

Boletim digital do FMI: Quais são os objectivos principais do pacote de políticas acordado com Portugal? Boletim do FMI ENTREVISTA SOBRE PORTUGAL FMI delineia plano conjunto de apoio com UE para Portugal Boletim digital do FMI 6 de Maio de 2011 Café no Bairro Alto, em Lisboa. A criação de novos empregos,

Leia mais

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Leia mais

Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil

Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil Julho de 2005 Risco Macroeconômico 2 Introdução: Risco Financeiro e Macroeconômico Um dos conceitos fundamentais na área financeira é o de risco, que normalmente

Leia mais

ACORDO PARA A PROMOÇÃO E A PROTEÇÃO RECÍPROCA DE INVESTIMENTOS ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DA CORÉIA

ACORDO PARA A PROMOÇÃO E A PROTEÇÃO RECÍPROCA DE INVESTIMENTOS ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DA CORÉIA ACORDO PARA A PROMOÇÃO E A PROTEÇÃO RECÍPROCA DE INVESTIMENTOS ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DA CORÉIA O Governo da República Federativa do Brasil e o Governo

Leia mais

MELHORES PRÁTICAS DA OCDE

MELHORES PRÁTICAS DA OCDE MELHORES PRÁTICAS DA OCDE PARA A TRANSPARÊNCIA ORÇAMENTÁRIA INTRODUÇÃO A relação entre a boa governança e melhores resultados econômicos e sociais é cada vez mais reconhecida. A transparência abertura

Leia mais

Fecho de Projectos - Parte 2 P. Quais são os relatórios finais, acções necessárias e outras considerações principais associadas ao fecho do projecto?

Fecho de Projectos - Parte 2 P. Quais são os relatórios finais, acções necessárias e outras considerações principais associadas ao fecho do projecto? Definições Fecho Administrativo - Quando um Oficial de Acordos (AO) aprova um pedido da organização de despesas de fecho durante os 90 dias entre a data final da adjudicação e o envio do relatório final.

Leia mais

Auxílio estatal n SA.32012 (2010/N) Portugal Alteração do regime de auxílios para a modernização empresarial (SIRME)

Auxílio estatal n SA.32012 (2010/N) Portugal Alteração do regime de auxílios para a modernização empresarial (SIRME) COMISSÃO EUROPEIA Bruselas, 16.11.2011 C(2011)8317 final Assunto: Auxílio estatal n SA.32012 (2010/N) Portugal Alteração do regime de auxílios para a modernização empresarial (SIRME) Excelência, Procedimento

Leia mais

RELATÓRIO INTERCALAR (nº 3, do artigo 23º, da Decisão 2004/904/CE)

RELATÓRIO INTERCALAR (nº 3, do artigo 23º, da Decisão 2004/904/CE) (nº 3, do artigo 23º, da Decisão 2004/904/CE) Comissão Europeia Direcção-Geral da Justiça, da Liberdade e da Segurança Unidade B/4 Fundo Europeu para os Refugiados B-1049 Bruxelas Estado-Membro: PORTUGAL

Leia mais

ACEF/1112/14972 Relatório preliminar da CAE

ACEF/1112/14972 Relatório preliminar da CAE ACEF/1112/14972 Relatório preliminar da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Instituto Politécnico De Leiria A.1.a. Identificação

Leia mais

Relatório dos auditores independentes. Demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2014 e 2013

Relatório dos auditores independentes. Demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 Relatório dos auditores independentes Demonstrações contábeis MAA/MFD/YTV 2547/15 Demonstrações contábeis Conteúdo Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis Balanços patrimoniais

Leia mais

Manual do Revisor Oficial de Contas IAS 7 (1) NORMA INTERNACIONAL DE CONTABILIDADE IAS 7 (REVISTA EM 1992) Demonstrações de Fluxos de Caixa

Manual do Revisor Oficial de Contas IAS 7 (1) NORMA INTERNACIONAL DE CONTABILIDADE IAS 7 (REVISTA EM 1992) Demonstrações de Fluxos de Caixa IAS 7 (1) NORMA INTERNACIONAL DE CONTABILIDADE IAS 7 (REVISTA EM 1992) Demonstrações de Fluxos de Caixa Esta Norma Internacional de Contabilidade revista substitui a NIC 7, Demonstração de Alterações na

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A AUDITORIA DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO PRODAF

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A AUDITORIA DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO PRODAF TERMO DE REFERÊNCIA PARA A AUDITORIA DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO PRODAF Introdução 1. O Estado do Piauí celebrou com o Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID, em 22 de outubro de 2010, o Contrato

Leia mais

Associados Comerciais estabelecidos fora dos Estados Unidos Número da Política: LEGL.POL.102

Associados Comerciais estabelecidos fora dos Estados Unidos Número da Política: LEGL.POL.102 1.0 Finalidade 1.1 A CommScope, Inc. e suas empresas afiliadas ( CommScope ) podem, a qualquer tempo, contratar consultores, agentes de vendas, conselheiros e outros representantes e, frequentemente, estabelecer

Leia mais

DIRECTRIZ DE REVISÃO/AUDITORIA 872

DIRECTRIZ DE REVISÃO/AUDITORIA 872 DIRECTRIZ DE REVISÃO/AUDITORIA 872 Revista em Março de 2009 Entidades Municipais, Intermunicipais e Metropolitanas ÍNDICE Parágrafos INTRODUÇÃO 1 8 OBJECTIVO 9 FUNÇÕES EQUIVALENTES AO COMPROMISSO DO REVISOR

Leia mais

TERMO DE ACEITAÇÃO DA DECISÃO DE APROVAÇÃO

TERMO DE ACEITAÇÃO DA DECISÃO DE APROVAÇÃO DA DECISÃO DE APROVAÇÃO Entidade Beneficiária Principal: Acrónimo e Designação do Projecto: Referência PAD 2003-2006: Considerando que, por despacho do Ministro Adjunto do Primeiro-Ministro, foi aprovada

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Com relação a conceitos, objetivos e finalidades da contabilidade, julgue os itens que se seguem. 51 Auxiliar um governo no processo de fiscalização tributária é uma das finalidades

Leia mais

Manual do Revisor Oficial de Contas. Projecto de Directriz de Revisão/Auditoria 860

Manual do Revisor Oficial de Contas. Projecto de Directriz de Revisão/Auditoria 860 Índice Projecto de Directriz de Revisão/Auditoria 860 PROJECTO DE DIRECTRIZ DE REVISÃO/AUDITORIA 860 Dezembro de 2008 Relatório Sobre o Sistema de Controlo Interno das Instituições de Crédito e Sociedades

Leia mais

Inepar Telecomunicações S.A. Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2008 e 2007

Inepar Telecomunicações S.A. Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2008 e 2007 80 Inepar Telecomunicações S.A. Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2008 e 2007 Parecer dos Auditores Independentes 81 Aos Acionistas da Inepar Telecomunicações S.A Curitiba - PR 1. Examinamos

Leia mais

Tax News Flash n.º 7/2015 Construir o futuro

Tax News Flash n.º 7/2015 Construir o futuro 8 de Outubro de 2015 Tax News Flash n.º 7/2015 Construir o futuro Aprovação do Regulamento do Procedimento para a Realização do Investimento Privado realizado ao abrigo da Lei do Investimento Privado em

Leia mais

Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente

Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente Roberto Meurer * RESUMO - Neste artigo se analisa a utilização dos depósitos compulsórios sobre depósitos à vista

Leia mais

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DAS FINANÇAS GABINETE DO MINISTRO CIRCULAR N 01/ GAB-MF/2010

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DAS FINANÇAS GABINETE DO MINISTRO CIRCULAR N 01/ GAB-MF/2010 REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DAS FINANÇAS GABINETE DO MINISTRO CIRCULAR N 01/ GAB-MF/2010 ASSUNTO: CONCEITOS E PROCEDIMENTOS RELATIVOS A INSCRIÇÃO NO OE, COBRANÇA, CONTABILIZAÇÃO E RECOLHA DE RECEITAS

Leia mais

Eólica Faísa V Geração e Comercialização de Energia Elétrica S.A.

Eólica Faísa V Geração e Comercialização de Energia Elétrica S.A. Balanço patrimonial em 31 de dezembro Ativo 2012 2011 Passivo e patrimônio líquido 2012 2011 (Não auditado) (Não auditado) Circulante Circulante Caixa e equivalentes de caixa (Nota 4) 415 7 Fornecedores

Leia mais

DECLARAÇÃO DE RISCO DE INVESTIMENTO (OTC) De 15 de Fevereiro de 2012

DECLARAÇÃO DE RISCO DE INVESTIMENTO (OTC) De 15 de Fevereiro de 2012 DECLARAÇÃO DE RISCO DE INVESTIMENTO (OTC) De 15 de Fevereiro de 2012 1. Definições Instrumentos Financeiros OTC - são os instrumentos financeiros descritos no Regulamento de prestação de serviços para

Leia mais

ACORDO QUE INSTITUI O LABORATÓRIO EUROPEU DE BIOLOGIA MOLECULARA

ACORDO QUE INSTITUI O LABORATÓRIO EUROPEU DE BIOLOGIA MOLECULARA Resolução da Assembleia da República n.º 31/98 Acordo Que Institui o Laboratório Europeu de Biologia Molecular, concluído em Genebra em 10 de Maio de 1973, no âmbito do Acordo Relativo à Criação da Conferência

Leia mais

Manda o Governo, pelos Ministros de Estado e das Finanças e das Obras Públicas Transportes e Comunicações, o seguinte: Artigo 1.º.

Manda o Governo, pelos Ministros de Estado e das Finanças e das Obras Públicas Transportes e Comunicações, o seguinte: Artigo 1.º. Legislação Portaria n.º 542/2007, de 30 de Abril Publicado no D.R., n.º 83, I Série, de 30 de Abril de 2007 SUMÁRIO: Aprova os Estatutos do Instituto da Construção e do Imobiliário, I.P.. TEXTO: O Decreto-Lei

Leia mais

澳 門 金 融 管 理 局 AUTORIDADE MONETÁRIA DE MACAU

澳 門 金 融 管 理 局 AUTORIDADE MONETÁRIA DE MACAU DIRECTIVA CONTRA O BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS E O FINANCIAMENTO DO TERRORISMO SOBRE TRANSACÇÕES EM NUMERÁRIO 1. INTRODUÇÃO 1.1 Esta Directiva contra o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo

Leia mais

Fundação Denise Lester

Fundação Denise Lester Relatório e Contas 2010 Fundação Denise Lester Fundação Denise Lester 1/14 Balanço ACTIVO Notas Exercício findo a 31/12/2010 Exercício findo a 31/12/2009 Activo não corrente Activos fixos tangíveis 2.291.289,31

Leia mais

RELATÓRIO E CONTAS 2010 6 ANÁLISE ECONÓMICO - FINANCEIRA

RELATÓRIO E CONTAS 2010 6 ANÁLISE ECONÓMICO - FINANCEIRA 6 ANÁLISE ECONÓMICO - FINANCEIRA 1 ANÁLISE DO BALANÇO O Balanço e o Sistema Contabilístico adequam-se ao previsto no Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais (POCAL), espelhando a situação

Leia mais

Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial

Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial Associado à Fundação Armando Alvares Penteado Rua Ceará 2 São Paulo, Brasil 01243-010 Fones 3824-9633/826-0103/214-4454 Fax 825-2637/ngall@uol.com.br O Acordo

Leia mais

Implicações da alteração da Taxa de Juro nas Provisões Matemáticas do Seguro de Vida

Implicações da alteração da Taxa de Juro nas Provisões Matemáticas do Seguro de Vida Implicações da alteração da Taxa de Juro nas Provisões Matemáticas do Seguro de Vida 1. Algumas reflexões sobre solvência e solidez financeira Para podermos compreender o que se entende por solvência,

Leia mais

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA Artigo 25.1: Definições Para efeito deste Capítulo: medida regulatória coberta significa a medida regulatória determinada por cada Parte a ser objeto deste Capítulo nos

Leia mais

Decreto do Governo n.º 1/85 Convenção n.º 155, relativa à segurança, à saúde dos trabalhadores e ao ambiente de trabalho

Decreto do Governo n.º 1/85 Convenção n.º 155, relativa à segurança, à saúde dos trabalhadores e ao ambiente de trabalho Decreto do Governo n.º 1/85 Convenção n.º 155, relativa à segurança, à saúde dos trabalhadores e ao ambiente de trabalho O Governo, cumprido o disposto nos artigos 4.º e seguintes da Lei n.º 16/79, de

Leia mais

Decreto-Lei nº 25/91, de 11 de Janeiro

Decreto-Lei nº 25/91, de 11 de Janeiro Decreto-Lei nº 25/91, de 11 de Janeiro O quadro legal das sociedades de desenvolvimento regional foi estabelecido pelo Decreto-Lei nºs 499/80, de 20 de Outubro. Desde a data da sua publicação, o sistema

Leia mais

MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Gabinete do Ministro INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS

MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Gabinete do Ministro INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Eng.º Mário Lino por ocasião da Sessão REDES DE NOVA GERAÇÃO 2009 Fundação das Comunicações, 7 Janeiro 2009 (Vale

Leia mais

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCICIO DE 2013 (Valores expressos em R$ mil)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCICIO DE 2013 (Valores expressos em R$ mil) COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO URBANO - CECRED CNPJ: 05.463.212/0001-29 Rua Frei Estanislau Schaette, 1201 - B. Água Verde - Blumenau/SC NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCICIO DE

Leia mais

Fundo de Investimento Imobiliário Aberto. ES LOGISTICA (CMVM nº 1024)

Fundo de Investimento Imobiliário Aberto. ES LOGISTICA (CMVM nº 1024) Relatório de Gestão ES LOGISTICA Fundo de Investimento Imobiliário Aberto Fundo de Investimento Imobiliário Aberto ES LOGISTICA (CMVM nº 1024) Relatório de Gestão Dezembro de 2008 ESAF Fundos de Investimento

Leia mais

NCRF 8 Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas

NCRF 8 Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas NCRF 8 Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional de Relato Financeiro IFRS 5 -

Leia mais

Município de Oliveira do Hospital PROJETO DO REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS EMPRESARIAIS

Município de Oliveira do Hospital PROJETO DO REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS EMPRESARIAIS PROJETO DO REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS EMPRESARIAIS O Município de Oliveira do Hospital entende como de interesse municipal as iniciativas empresariais que contribuem para o desenvolvimento e dinamização

Leia mais

ACEF/1112/20967 Relatório final da CAE

ACEF/1112/20967 Relatório final da CAE ACEF/1112/20967 Relatório final da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Fundação Minerva - Cultura - Ensino E Investigação

Leia mais

FUNDAÇÃO DE APOIO AO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS FACPC. Relatório dos auditores independentes

FUNDAÇÃO DE APOIO AO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS FACPC. Relatório dos auditores independentes FUNDAÇÃO DE APOIO AO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS FACPC Relatório dos auditores independentes Demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 FPRJ/ORN/TMS 0753/16 FUNDAÇÃO DE APOIO AO COMITÊ

Leia mais

C N INTERPRETAÇÃO TÉCNICA Nº 2. Assunto: RESERVA FISCAL PARA INVESTIMENTO Cumprimento das obrigações contabilísticas I. QUESTÃO

C N INTERPRETAÇÃO TÉCNICA Nº 2. Assunto: RESERVA FISCAL PARA INVESTIMENTO Cumprimento das obrigações contabilísticas I. QUESTÃO C N C C o m i s s ã o d e N o r m a l i z a ç ã o C o n t a b i l í s t i c a INTERPRETAÇÃO TÉCNICA Nº 2 Assunto: RESERVA FISCAL PARA INVESTIMENTO Cumprimento das obrigações contabilísticas I. QUESTÃO

Leia mais

Publicado no Diário da República, I série, nº 221, de 17 de Dezembro AVISO N.º 11/2014 ASSUNTO: REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Publicado no Diário da República, I série, nº 221, de 17 de Dezembro AVISO N.º 11/2014 ASSUNTO: REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA OPERAÇÕES DE CRÉDITO Publicado no Diário da República, I série, nº 221, de 17 de Dezembro AVISO N.º 11/2014 ASSUNTO: REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA OPERAÇÕES DE CRÉDITO Havendo necessidade de se rever a regulamentação relativa

Leia mais

Prospecto Informativo Invest Petrolíferas Mar-16

Prospecto Informativo Invest Petrolíferas Mar-16 Prospecto Informativo Invest Petrolíferas Mar-16 Março de 2016 Designação: Classificação: Caracterização do Produto: Invest Petrolíferas Mar-16 Produto financeiro complexo Depósito Indexado. O depósito

Leia mais

Análise econômica e suporte para as decisões empresariais

Análise econômica e suporte para as decisões empresariais Cenário Moveleiro Análise econômica e suporte para as decisões empresariais Número 01/2008 Cenário Moveleiro Número 01/2008 1 Cenário Moveleiro Análise econômica e suporte para as decisões empresariais

Leia mais

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DAS FINANÇAS RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DAS FINANÇAS RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO S FINANÇAS RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO ANO 2012 JANEIRO A JUNHO RELATÓRIO 1. Introdução 2. Equilíbrio Orçamental 3. Receitas do Estado 4. Financiamento

Leia mais

IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões. Lisboa, 15 de Abril de 2009

IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões. Lisboa, 15 de Abril de 2009 IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões Lisboa, 15 de Abril de 2009 Foi com todo o gosto e enorme interesse que aceitei o convite do Diário Económico para estar presente neste IV Fórum do sector

Leia mais

Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção

Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção IP/03/716 Bruxelas, 21 de Maio de 2003 Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção O reforço dos direitos dos accionistas e da protecção dos trabalhadores e

Leia mais

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO PT PT PT COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 30.4.2009 C(2009) 3177 RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO que complementa as Recomendações 2004/913/CE e 2005/162/CE no que respeita ao regime de remuneração

Leia mais

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 09.03.2001 COM(2001) 128 final 2001/0067 (ACC) VOLUME IV Proposta de DECISÃO DO CONSELHO Relativa à posição da Comunidade no Conselho de Associação sobre a

Leia mais

X CONGRESSO DOS REVISORES OFICIAIS DE CONTAS. 1.ª Sessão Supervisão do sistema financeiro

X CONGRESSO DOS REVISORES OFICIAIS DE CONTAS. 1.ª Sessão Supervisão do sistema financeiro X CONGRESSO DOS REVISORES OFICIAIS DE CONTAS 1.ª Sessão Supervisão do sistema financeiro Permitam-me uma primeira palavra para agradecer à Ordem dos Revisores Oficiais de Contas pelo amável convite que

Leia mais

Padrão de Desempenho 1: Sistemas de Gerenciamento e Avaliação Socioambiental

Padrão de Desempenho 1: Sistemas de Gerenciamento e Avaliação Socioambiental Introdução 1. O Padrão de Desempenho 1 destaca a importância do gerenciamento do desempenho socioambiental durante o ciclo de um projeto (qualquer atividade comercial sujeita a avaliação e administração).

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Variação Monetária nas Demonstrações Contábeis

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Variação Monetária nas Demonstrações Contábeis Variação 05/05/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 1.1. Exemplo de tratamento no sistema... 3 2. Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 2.1. RIR/1999... 4 2.2. Lei 9.718/1998... 4 2.3. Lei

Leia mais

BANCO NACIONAL DE ANGOLA QUADRO OPERACIONAL PARA A POLÍTICA MONETÁRIA

BANCO NACIONAL DE ANGOLA QUADRO OPERACIONAL PARA A POLÍTICA MONETÁRIA BANCO NACIONAL DE ANGOLA QUADRO OPERACIONAL PARA A POLÍTICA MONETÁRIA Luanda, 29 de Setembro de 2011 INDICE 1. Principais Pontos do Quadro Operacional da Política Monetária... 3 2. Instrumentos de Política

Leia mais

NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 1 ESTRUTURA E CONTEÚDO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 1 ESTRUTURA E CONTEÚDO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 1 ESTRUTURA E CONTEÚDO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional de Contabilidade IAS

Leia mais

Tendo em vista: Que as Partes desejam criar uma nova estrutura de cooperação, mais ampla, em benefício dos Países Beneficiários;

Tendo em vista: Que as Partes desejam criar uma nova estrutura de cooperação, mais ampla, em benefício dos Países Beneficiários; Decreto n.º 13/99 Convénio entre o Governo de Portugal e o Banco Interamericano de Desenvolvimento com o Propósito de Estabelecer Um Fundo Português de Cooperação Técnica, assinado em Washington, em 5

Leia mais

Aplicação do Direito da Concorrência Europeu na UE

Aplicação do Direito da Concorrência Europeu na UE Aplicação do Direito da Concorrência Europeu na UE Manuel Sebastião Brasília 21 de Maio de 2009 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO 2. MODERNIZAÇÃO DAS REGRAS ARTIGOS 81 e 82 3. O CONTROLO DE CONCENTRAÇÕES 4. CONCLUSÕES

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: 1º, 2º, 3º e 4º. Assunto:

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: 1º, 2º, 3º e 4º. Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: CIVA 1º, 2º, 3º e 4º Mercado interno do gás e da electricidade Contratos de concessão Taxa de ocupação de solos. Processo: nº 2258, despacho do SDG dos Impostos,

Leia mais

REPÚBLICA DE ANGOLA. Lei n.º 2/13 de 7 de Março

REPÚBLICA DE ANGOLA. Lei n.º 2/13 de 7 de Março REPÚBLICA DE ANGOLA ASSEMBLEIA NACIONAL Lei n.º 2/13 de 7 de Março O Orçamento Geral do Estado é o principal instrumento da política económica e financeira do Estado Angolano que, expresso em termos de

Leia mais

BALANÇO PATRIMONIAL (Valores em R$ mil) Notas

BALANÇO PATRIMONIAL (Valores em R$ mil) Notas BALANÇO PATRIMONIAL (Valores em R$ mil) Notas ATIVO 2014 2013 Explicativas CIRCULANTE 11.363 8.987 Disponibilidades 30 37 Relações Interfinanceiras / Aplicações R.F. 4 8.069 6.136 Operações de Crédito

Leia mais

PROJECTO DE NORMA REGULAMENTAR. Relatório de auditoria para efeitos de supervisão prudencial das empresas de seguros

PROJECTO DE NORMA REGULAMENTAR. Relatório de auditoria para efeitos de supervisão prudencial das empresas de seguros PROJECTO DE NORMA REGULAMENTAR Relatório de auditoria para efeitos de supervisão prudencial das empresas de seguros O revisor oficial de contas (ROC) é reconhecido na legislação e regulamentação em vigor

Leia mais

Título: Jurídico-Financeiro: Rompendo barreiras, atingindo o sucesso Categoria: Modelo de Gestão Temática: Financeiro

Título: Jurídico-Financeiro: Rompendo barreiras, atingindo o sucesso Categoria: Modelo de Gestão Temática: Financeiro Título: Jurídico-Financeiro: Rompendo barreiras, atingindo o sucesso Categoria: Modelo de Gestão Temática: Financeiro Resumo: Durante muito tempo a diretoria de Jurídico-Financeiro realizava suas atividades

Leia mais

Intercâmbio Nova Sistemática de Contabilização

Intercâmbio Nova Sistemática de Contabilização Nova Sistemática de Contabilização Impactos financeiros, contábeis, operacionais e fiscais Lycia Braz Moreira (lycia@fblaw.com.br) Assessoria Jurídica Unimed Federação Rio Definição O que é Intercâmbio?

Leia mais

Impostos sobre os veículos automóveis ligeiros de passageiros *

Impostos sobre os veículos automóveis ligeiros de passageiros * P6_TA(2006)0334 Impostos sobre os veículos automóveis ligeiros de passageiros * Resolução legislativa do Parlamento Europeu sobre uma proposta de directiva do Conselho relativa à tributação aplicável aos

Leia mais

MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE SOCIAL

MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE SOCIAL 8818 Diário da República, 1.ª série N.º 252 31 de Dezembro de 2009 MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE SOCIAL Portaria n.º 1457/2009 de 31 de Dezembro O

Leia mais

AVISO (20/GAOA/2015)

AVISO (20/GAOA/2015) AVISO (20/GAOA/2015) Humberto Fernando Leão Pacheco de Brito, Presidente da Câmara Municipal de Paços de Ferreira, submete a consulta pública, para recolha de sugestões, por um período de 30 dias, a contar

Leia mais

DISCUSSÕES UE/EUA RELATIVAS AO ACORDO SOBRE EQUIVALÊNCIA VETERINÁRIA

DISCUSSÕES UE/EUA RELATIVAS AO ACORDO SOBRE EQUIVALÊNCIA VETERINÁRIA MEMO/97/37 Bruxelas, 3 de Abril de 1997 DISCUSSÕES UE/EUA RELATIVAS AO ACORDO SOBRE EQUIVALÊNCIA VETERINÁRIA Na sequência da conclusão dos acordos da OMC de 1993 no sector agrícola, a União Europeia (UE)

Leia mais

LEI Nº 9.548, DE 22 DE ABRIL DE 2015. A CÂMARA MUNICIPAL DE GOIÂNIA, Estado de Goiás, aprova e eu, PREFEITO MUNICIPAL, sanciono a seguinte Lei:

LEI Nº 9.548, DE 22 DE ABRIL DE 2015. A CÂMARA MUNICIPAL DE GOIÂNIA, Estado de Goiás, aprova e eu, PREFEITO MUNICIPAL, sanciono a seguinte Lei: 1 Gabinete do Prefeito LEI Nº 9.548, DE 22 DE ABRIL DE 2015 Institui o Programa Municipal de Parcerias Público-Privadas, cria a Comissão Gestora de Parcerias Público-Privadas de Goiânia e dá outras providências.

Leia mais

Seguro-Saúde. Guia para Consulta Rápida

Seguro-Saúde. Guia para Consulta Rápida Seguro-Saúde. Guia para Consulta Rápida O que é seguro? 6 O que é Seguro-Saúde? 6 Como são os contratos de Seguro-Saúde? 7 Como ficaram as apólices antigas depois da Lei nº 9656/98? 8 Qual a diferença

Leia mais

Crédito Habitação BPI - Ficha de Informação Geral

Crédito Habitação BPI - Ficha de Informação Geral Crédito Habitação BPI - Ficha de Informação Geral Mutuante Banco BPI, S.A. Sede: Rua Tenente Valadim, 284 4100-476 PORTO Sociedade Aberta, Capital Social 1.293.063.324,98, matriculada na CRCP sob o número

Leia mais

SESSÃO TÉCNICA SOBRE O VALE I&DT E VALE INOVAÇÃO NOS SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS EMPRESAS

SESSÃO TÉCNICA SOBRE O VALE I&DT E VALE INOVAÇÃO NOS SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS EMPRESAS SI À INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO SI À QUALIFICAÇÃO E INTERNACIONALIZAÇÃO DE PME SESSÃO TÉCNICA SOBRE O VALE I&DT E VALE INOVAÇÃO NOS SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS EMPRESAS Data: 13 de Outubro

Leia mais

Reformulação dos Meios de Pagamento - Notas Metodológicas

Reformulação dos Meios de Pagamento - Notas Metodológicas Reformulação dos Meios de Pagamento - Notas Metodológicas Apresentação A institucionalização da série Notas Técnicas do Banco Central do Brasil, cuja gestão compete ao Departamento Econômico (Depec), promove

Leia mais

QUARTO PROTOCOLO AO ACORDO GERAL SOBRE O COMÉRCIO DE SERVIÇOS

QUARTO PROTOCOLO AO ACORDO GERAL SOBRE O COMÉRCIO DE SERVIÇOS Decreto n.º 8/98 de 7 de Março Quarto Protocolo ao Acordo Geral sobre o Comércio de Serviços e as alterações à Lista de Compromissos Específicos das Comunidades Europeias e seus Estados Membros em matéria

Leia mais

REGULAMENTO DA BOLSA DE AUDITORES

REGULAMENTO DA BOLSA DE AUDITORES Preâmbulo Tendo por objecto a salvaguarda da qualidade das auditorias executadas sobre actividades ou exercício farmacêuticos, a Ordem dos Farmacêuticos veio criar o presente regulamento da Bolsa de Auditores.

Leia mais

DELIBERAÇÃO CVM Nº 534, DE 29 DE JANEIRO DE 2008

DELIBERAÇÃO CVM Nº 534, DE 29 DE JANEIRO DE 2008 TEXTO INTEGRAL DA, COM AS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA DELIBERAÇÃO CVM Nº 624, DE 28 DE JANEIRO DE 2010 (DOCUMENTO DE REVISÃO CPC Nº 01) Aprova o Pronunciamento Técnico CPC 02 do Comitê de Pronunciamentos

Leia mais

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SEÇÃO IV. MEIOS DE IMPLEMENTAÇÃO CAPÍTULO 33

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SEÇÃO IV. MEIOS DE IMPLEMENTAÇÃO CAPÍTULO 33 CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SEÇÃO IV. MEIOS DE IMPLEMENTAÇÃO CAPÍTULO 33 RECURSOS E MECANISMOS DE FINANCIAMENTO INTRODUÇÃO 33.1. A Assembléia Geral, em sua resolução

Leia mais

Montepio, Portugal. Tecnologia de recirculação de notas na optimização dos processos de autenticação e de escolha por qualidade

Montepio, Portugal. Tecnologia de recirculação de notas na optimização dos processos de autenticação e de escolha por qualidade Montepio, Portugal Tecnologia de recirculação de notas na optimização dos processos de autenticação e de escolha por qualidade A qualidade e fiabilidade dos recirculadores Vertera foram determinantes na

Leia mais