Estudo da qualidade e de sua relação com o processo de produção dos blocos cerâmicos utilizados na construção civil de Manaus

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1 Estudo da qualidade e de sua relação com o processo de produção dos blocos cerâmicos utilizados na construção civil de Manaus Wagner Queiroz Silva (UFAM) wbacana@vivax.com.br Raimundo Pereira de Vasconcelos (UFAM) vasconcelos@ufam.edu.br Satomi Murayama Chaar (UFAM) schaar@ufam.edu.br Ruy José de Sá (UFAM) rjsa@hotmail.com Resumo O bloco cerâmico é um dos materiais tradicionalmente mais empregados em obras convencionais, principalmente em alvenaria de vedação. Este estudo objetiva verificar a qualidade desse material na Construção Civil de Manaus. Inicialmente, foi realizado um levantamento de campo em empresas construtoras, identificando os principais problemas por elas enfrentados quando da aplicação desse produto; e em seguida em empresas fabricantes (olarias) para que fossem observados os processos de produção, transporte e distribuição. Aproximadamente, 90% dos blocos provêm da região abrangida pelos municípios de Manacapuru e Iranduba, o atual pólo oleiro do estado do Amazonas, concentrando cerca de vinte e sete (27) empresas. Apesar desse pólo possuir grandes olarias, cuja capacidade de produção pode chegar a tijolos/dia, todo o processo é feito de forma empírica, não havendo controle rígido sobre a produção, o que implica em perda de qualidade do produto final. O principal defeito observado pelos engenheiros e construtores diz respeito à nãouniformidade dimensional. A análise parcial dos resultados mostra que a insatisfação das construtoras é causada principalmente por falta de controle de qualidade na produção. Palavras-chave: Qualidade, produção, construção civil, bloco cerâmico, alvenaria de vedação. 1. Introdução Os materiais de construção são obtidos a partir dos recursos naturais, que passam por processos de tratamentos e manufatura para serem então aplicados na indústria da construção civil. Os processos de produção desses materiais influenciam na garantia de sua qualidade, e para isso, o engenheiro deverá gerenciar de forma eficiente a utilização dos recursos e dos materiais de construção com eles obtidos a fim de atingir esse objetivo. A qualidade, é interessante salientar, se reveste da maior importância, pois garante a segurança, o conforto, a estética, o prolongamento da vida útil das edificações, e por fim, mas não por menos importante o menor custo. O bloco cerâmico comum, conhecido como tijolo de oito furos, é ainda hoje um dos materiais mais utilizados, sendo um dos símbolos da Construção Civil. Porém, é de conhecimento que esse material é um dos que ocasiona elevado índice de perda, chegando a um valor médio de 13% (FURG, 2005). Diante disso, observa-se a importância de se realizar um levantamento da qualidade dos blocos cerâmicos para alvenaria de vedação (tijolo comum) que são produzidos no pólo oleiro do estado do Amazonas, e ainda verificar qual a relação desta qualidade com os processos produtivos que são adotados. Esta produção abastece quase que totalmente a capital do estado, Manaus. 1

2 Assim, foi realizada uma pesquisa de campo no âmbito da cidade de Manaus, em empresas construtoras com a finalidade de verificar a utilização desse material. Em seguida, foram realizadas visitas técnicas às olarias de grande porte localizadas no pólo oleiro do Estado a fim de se observar o processo de produção e os possíveis problemas e erros que estejam ocorrendo. Depois, foram coletadas amostras do produto para ensaios segundo as normas da ABNT. Atualmente, a pesquisa está na fase final da realização de tais ensaios. Ao final dessa pesquisa, pretende-se utilizar os resultados obtidos para chamar a atenção dos profissionais da área quanto à adequação desse produto as normas técnicas e principalmente propor a melhoria da sua qualidade, com a correção de eventuais erros constatados no processo de produção. 2. Qualidade na Construção Civil As obras civis utilizam grandes quantidades dos mais diversos tipos de materiais. Muitos deles provêm de diferentes localidades e passam por diferentes processos de produção. No entanto, todos devem atender a especificações de tal forma que satisfaçam os critérios de resistência, durabilidade, estética, conforto e segurança em obras. Os processos de fabricação e tratamentos que os materiais recebem, procuram não só criar peças de qualidade, como também, facilitar o manuseio, armazenamento e transporte dos mesmos para um melhor aproveitamento em obras, sem perdas excessivas. Todo esquema de fabricação, qualquer que seja o tipo de material de construção, deve seguir padrões técnicos que busquem a melhor formatação do produto final para que este atenda as qualidades esperadas e cumpra assim com sua função. Além disso, deve haver um controle de qualidade sobre o material durante a fase de fabricação, no momento de seu emprego, tanto na fase de construção quanto durante a vida útil do material e sempre que forem feitas alterações em algum dos processos de fabricação. Na construção civil o controle dos materiais é de fundamental importância, pois dele depende principalmente a segurança de uma obra. Caso não haja controle, podem ocorrer falhas gravíssimas causadas pela má qualidade do material, gerando atrasos, despesas não previstas e acidentes. A qualidade é algo que tem sido cada vez mais questionado no mercado, principalmente pelos clientes que investem nas obras e esperam ver resultados satisfatórios. Nota-se que hoje há uma preocupação maior em se ter qualidade nos materiais utilizados na construção civil. Percebendo isso o governo federal implantou o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat (PBQP-H). Esse programa tem por finalidade fomentar a garantia da qualidade na construção civil combatendo a não-conformidade intencional nos materiais de construção. Na maioria das vezes, porém, nos deparamos com situações em que os materiais são fabricados e até mesmo comercializados fora das especificações. Sem o devido controle de qualidade esses materiais com não-uniformidade continuam circulando e acabam sendo empregados. Cabe ao engenheiro civil orientar a inspeção e o controle de todos os materiais utilizados em obras de modo a evitar problemas futuros. 3. O controle de qualidade Os materiais de construção devem atender a diversas especificações para que haja um mínimo de garantia de qualidade no setor de construção civil. Assim, a qualidade destes materiais estará então vinculada à conformidade dos padrões pré-estabelecidos com base nas normas técnicas que definem esses padrões. 2

3 A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) possui em seu acervo Métodos de Ensaios e Especificações próprios para os blocos cerâmicos. Para o controle do produto, distinguem-se dois tipos de características a serem avaliadas: os atributos e as variáveis (12). Atributos são as características de caráter qualitativo, geralmente observadas a olho nu, como presença de manchas, fissuras, defeitos visíveis em geral. Variáveis são as características geralmente verificadas através dos ensaios, como a resistência mecânica, índices físicos, medidas de comprimento, etc. O controle de qualidade deve abranger ainda quatro etapas (MESENGUER, 1991): - A primeira é a analise das especificações de produção, abrangendo a matéria-prima e os processos de fabricação. - A segunda etapa é a determinação dos limites aceitáveis. - A terceira etapa é a verificação das propriedades, tanto das variáveis como dos atributos. - A quarta etapa é a analise dos resultados e a conclusão, atestando se o material está aprovado ou reprovado para uso. 4. Ensaios Técnicos Os ensaios técnicos para os materiais de construção têm por finalidade principal a sua caracterização como forma de controle de produção. São ensaios realizados logo após o recebimento do material dos fornecedores. A norma em vigor que rege os blocos cerâmicos para alvenaria é a ABNT NBR A implantação de um laboratório para verificação de qualidade de blocos cerâmicos é simples e de baixo custo. Os equipamentos necessários básicos são: balança, paquímetro, peneiras, aparelho de carga e estufa (MÀS, 2002). 5. Processo de fabricação do bloco cerâmico comum A fabricação dos blocos cerâmicos é feita em unidades industriais denominadas olarias; geralmente estão localizadas em áreas próximas às jazidas de argila para facilitar e reduzir custos de transporte da matéria-prima. O processo de fabricação consiste nas seguintes etapas (BAUER, 1994): extração da matériaprima argila e transporte até a olaria, tratamento da argila, modelagem da peça, secagem, cozimento, resfriamento, armazenamento e distribuição. É importante observar que o controle da qualidade da matéria-prima deve ser feito em laboratório através da análise da argila empregada. 6. Metodologia utilizada Para o conhecimento da atual situação do bloco cerâmico comum no mercado foi realizada uma pesquisa de campo em empresas construtoras através de um questionário elaborado, cuja finalidade era conhecer os problemas enfrentados, e opiniões e sugestões quanto à qualidade do bloco empregado em alvenaria de vedação. Foram empregadas ferramentas estatísticas de forma que os resultados fossem representativos do mercado local. Assim, para que a representatividade da atual situação do mercado da construção civil na cidade de Manaus fosse válida, as empresas selecionadas atendiam a dois requisitos: - Trabalhar no ramo de construção de alvenaria de vedação (construção de edificações, casas, muros); 3

4 - Ter um regime de trabalho permanente, com obras em andamento. Portanto, observa-se que atendendo a estes requisitos a empresa tem como avaliar de forma mais precisa os principais problemas envolvendo o tijolo comum encontrado no mercado atualmente. A definição das empresas que foram pesquisadas foi feita a partir de uma lista disponibilizada pelo SINDUSCON-AM, onde constavam os nomes e contatos de sessenta e quatro empresas construtoras que trabalham com serviços de alvenaria. Desta lista foram selecionadas 25 (vinte e cinco) empresas em atividade, consideradas representativas para o objetivo do trabalho. As olarias, por outro lado, foram escolhidas segundo sua participação no mercado, de acordo com a capacidade de produção, de modo que fossem as mais representativas deste mercado. Nas visitas técnicas foram abordadas questões como métodos de produção, controle da matéria-prima, recursos empregados, capacidade de produção e por fim a avaliação dos envolvidos no processo. Para os ensaios laboratoriais foram adquiridas amostras segundo a norma NBR As amostras foram selecionadas aleatoriamente e transportadas com segurança ao Laboratório de Ensaio de Materiais (LEM) da Faculdade de Tecnologia da Universidade Federal do Amazonas, onde os ensaios estão sendo realizados. 7. Ensaios realizados em laboratório Para a presente pesquisa, os ensaios técnicos estão sendo feitos segundo as seguintes normas brasileiras: - NBR Componentes cerâmicos. Parte 1: Blocos cerâmicos para alvenaria de vedação Terminologia e requisitos. - NBR Componentes cerâmicos. Parte 3: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação Métodos de ensaio. Como já foi dito, para o controle de qualidade serão verificados os atributos e as variáveis. Para os atributos foi realizada uma inspeção geral de acordo com a NBR , e para a verificação das variáveis estão sendo feitos ensaios de: - Determinação das Características Geométricas - Determinação do Índice de Absorção de Água - Determinação da Resistência à Compressão 8. Resultados obtidos e Sugestões Identificou-se que, 64% das empresas construtoras entrevistadas na cidade de Manaus, utilizam os blocos cerâmicos de oito furos para alvenaria de vedação. Os 36% restantes empregam outro material nesse tipo de serviço. Os resultados mostraram que 88% das empresas não estão satisfeitas com a qualidade do material. Apenas 12% afirmaram que não enfrentam problemas significativos com o uso desse bloco. Durante as entrevistas observou-se que todos os engenheiros e profissionais da área se mostraram conhecedores dessa realidade. Todos os entrevistados apontaram para problemas de produção e transporte, mesmo aqueles que se disseram satisfeitos. Dentre os principais problemas identificados, verifica-se que: 40% das empresas construtoras apontaram a quebra dos blocos durante o transporte. 72% o problema das dimensões não uniformes; 64% reclamaram de deformações e outros defeitos visíveis, incluindo cor (mais ou 4

5 menos queimado), trincas e ondulações; 44% reclamaram das dificuldades de se trabalhar com o bloco cerâmico, englobando tempo de execução, custo final de alvenaria, manuseio e rendimento na obra; 32% apontaram problemas de resistência mecânica. Houve também reclamações quanto ao tamanho dos furos (28%). Não houve reclamação alguma quanto à absorção de água. Outro dado observado é o fato de que empresas que realizam algum tipo de controle de qualidade sobre o material recebido somam somente 43,8%; enquanto que os 56,2% restantes não realizam nenhum controle. Dentre as empresas que não utilizam o bloco cerâmico comum, observa-se que 55,6% utilizam o modelo de bloco cerâmico estrutural. Identificou-se na pesquisa de campo que todas as empresas consumidoras do bloco cerâmico comum adquirem o material proveniente do estado do Amazonas, sendo que 90% provêm do pólo oleiro do Estado. Essa região, compreendida pelos municípios de Iranduba e Manacapuru está localizada próxima a capital, sendo ligada por meio rodoviário com travessia de balsa no Rio Negro. Identificou-se ainda, que existem atualmente 27 (vinte e sete) olarias em atividade nessa região que abastece Manaus, sendo que, do total, 25% são olarias de grande porte com capacidade de produção que pode chegar a tijolos por dia. Outros 25% são de médio porte com capacidade média de tijolos diários. Os 25% restantes são olarias de pequeno porte que não passam de tijolos por dia. Com base nas informações anteriores, a amostragem para os ensaios laboratoriais foi feita levando-se em conta somente as olarias de grande porte. Além disso, do total (seis olarias de grande porte), uma não fabrica mais o bloco comum, trabalhando apenas com a produção do bloco cerâmico estrutural e telhas. Portanto foram selecionadas as 5 (cinco) maiores olarias do pólo oleiro para serem submetidas a avaliação de conformidade. Dos resultados dos ensaios, duas marcas já foram completamente analisadas, e foram reprovadas em quase todos os ensaios, exceção feita ao ensaio de absorção de água, no qual se verificou que todas estão de acordo com a norma. Um dado importante é que os valores individuais obtidos nos ensaios de características geométricas e de resistência à compressão apresentaram grande dispersão, indicando má homogeneidade nas características dos blocos de um mesmo lote. A variação de largura em uma das amostras analisadas alcançou o valor de 2,6%. No ensaio de resistência, a variação nessa mesma amostra foi de 12,7%. Vale salientar que a norma apenas especifica os valores e as tolerâncias admissíveis, não fazendo menção sobre a variação dos dados. No entanto, entende-se que esta deve ser a menor possível para que haja uniformidade. A seguir a Tabela 1 apresenta os resultados de duas marcas analisadas em ensaios de resistência à compressão e absorção de água. Marca Valores médios obtidos em ensaios Resistência à compressão (MPa) Absorção de água (%) A 1 18 B 1,28 17 NBR y 1,5 Mpa 8% AA 22% Tabela I Resultados obtidos em ensaios laboratoriais. 5

6 9. Conclusões finais A análise dos resultados obtidos com o questionário revela que ocorrem problemas de qualidade no bloco cerâmico produzido no pólo oleiro do Estado do Amazonas. Os resultados também revelaram que, embora o bloco cerâmico seja o material mais empregado em alvenaria de vedação, o número de empresas insatisfeitas é muito elevado. Verificou-se que 43,8% das empresas, ao receber os lotes, realizam algum controle de qualidade que, no entanto, apenas distingue entre lotes de má qualidade e lotes que podem ser utilizados em obra. São geralmente feitos por meio de simples inspeção geral (feita visualmente) e de ensaios de resistência mecânica à compressão em laboratório. Dentre os profissionais entrevistados, a grande maioria apontou que a razão para a falta de qualidade dos blocos cerâmicos está na ausência de controle de qualidade dentro da olaria, durante o processo de fabricação. Os principais problemas citados foram quanto à quebra durante o transporte, a não-uniformidade dimensional dos lotes e a ocorrência de defeitos visíveis oriundos de queima incorreta, tais como trincas e empenamentos. A maior reclamação foi de que os blocos apresentam dimensões de largura, altura e comprimento muito variadas em um mesmo lote. A causa pode estar na forma como os blocos são cortados e/ou no processo de secagem e queima que pode ocasionar retração diferenciada em blocos de um mesmo lote. Outras reclamações detectadas dizem respeito à baixa resistência mecânica e a defeitos visíveis, como fissuras e empenamento. Engenheiros e profissionais da área afirmam que a causa da má qualidade está no processo de queima e na forma como são transportados os lotes até a cidade; afirmam também que as olarias mantêm sua produção baseada somente em empirismo e utilizam matéria-prima não adequada ao tipo de bloco cerâmico desejado. A visita técnica as olarias confirmaram estes problemas. O processo de queima dos tijolos realizado atualmente é feito de modo que parte do lote sofre maior ação do calor, ocorrendo uma queima diferenciada. Isso fica claro ao se verificar que lotes inteiros apresentam vários blocos com diferentes colorações. Em alguns casos, em um mesmo lote, foram encontrados blocos completamente queimados (coloração escura) e incompletamente queimados (coloração clara). O problema neste caso está no tipo de forno que é utilizado, onde a lenha (combustível) é colocada de tal forma que os blocos no centro do forno recebem ação direta do fogo, enquanto que os blocos periféricos não. O ideal é o uso de um forno do tipo contínuo, onde ocorre uma queima melhor distribuída ao longo do lote. Não foi identificado nenhum forno do tipo contínuo em nenhuma das olarias visitadas. Quanto ao tipo de transporte realizado até a cidade ocorrem dois problemas diferentes: O primeiro, os blocos, ao fim do processo de produção, são armazenados no caminhão de maneira incorreta sem nenhuma proteção. O ajuste para encaixe é feito amarrando um bloco com outro, empilhando em colunas de grandes alturas (altura do caminhão). A preocupação maior é quanto o número de blocos a serem transportados e não a integridade do lote. Os caminhões disponíveis nas olarias também são, em sua maioria, veículos antigos e com problemas mecânicos, o que agrava a situação do transporte. O segundo problema são as rodovias que ligam os municípios oleiros à cidade de Manaus. Estas, apesar de se encontrarem no geral em razoáveis condições de tráfego, apresentam em 6

7 alguns trechos grandes quantidades de buracos. Todos esses problemas juntos ocasionam perdas excessivas durante o transporte. Os blocos centrados na carroceria sofrem maiores tensões e costumam trincar, chegando até mesmo a quebrar por inteiro. Com relação à matéria-prima, alguns ceramistas revelaram que foram executados ensaios técnicos para verificação da qualidade da argila local. No entanto, estes ensaios foram realizados há mais de 10 anos e desde então todo o processo tem sido feito baseado naquela experiência adquirida. Vale ressaltar que as características da argila local podem ser facilmente conhecidas através de pesquisas acadêmicas, o que já vem sendo feito. O fato mais importante observado é que as olarias não têm tido problemas comerciais com o tipo de processo adotado. Apesar da maioria das empresas se sentirem insatisfeitas, a demanda pelo bloco não diminui, e isso representa, para o oleiro, vantagem econômica, visto que para se realizar alterações no processo de produção ou mesmo efetuar o controle de qualidade haverá um aumento de custo na produção. Do modo com que é fabricado o bloco, o custo de produção é baixo e a rentabilidade é boa. Porém, com a adesão do estado e do setor da construção civil ao PBQP-H, esta é uma situação que deverá mudar, forçando as empresas oleiras que desejam permanecer no mercado a se adaptarem às normalizações vigentes. Outro grave problema identificado é a formação de entulho no canteiro de obras, pois os blocos danificados no transporte e aqueles que são descartados muitas vezes são jogados em lugares inapropriados, gerando prejuízos ambientais. Algumas empresas reutilizam material para tentar reduzir perdas, como mostra a Figura 1. Mesmo no parque das olarias são observados lotes de entulho devido às perdas na produção. Figura 1 Lote de blocos cerâmicos não-conformes Os resultados obtidos em laboratório com a análise de duas (2) marcas dentre as olarias de grande porte oriundas do pólo oleiro do estado do Amazonas confirmam a falta de qualidade do produto. A não-uniformidade dimensional (características geométricas) e a resistência à compressão abaixo da mínima exigida por norma foram confirmadas com os ensaios. Durante as visitas técnicas realizadas nas olarias, observou-seu que as técnicas utilizadas são insuficientes para que a qualidade do material seja garantida. Assim, pode-se concluir que a falta de controle sobre a matéria-prima e sobre a produção geram a má qualidade dos blocos e 7

8 consequentemente a desvalorização do material frente ao mercado. O custo final da execução de alvenaria aumenta quando é empregado um material de qualidade inferior àquele que apresenta conformidade, devido ao aumento do consumo de material. Esse é o motivo pelo qual diversas empresas preferem adotar outros materiais, como blocos estruturais, painéis ou mesmo concreto, sendo esses materiais unitariamente mais caros. A vantagem destes é o consumo de material reduzido na fase de execução e acabamento. Há razões suficientes para justificar um maior investimento na produção dos blocos tendo em vista que a cerâmica argilosa traz melhor conforto térmico e acústico, sendo um material leve, de baixo custo por ter na argila sua matéria-prima, que é facilmente moldada. O custo da montagem de um laboratório para ensaios com bloco cerâmico não é alto, e problemas como a falta de uniformidade podem ser resolvidos com alguns ajustes no processo de produção. Assim, conclui-se que o bloco cerâmico de qualidade, que se apresente dentro das especificações de norma, é um material superior aos demais utilizados em alvenaria de vedação. Logo, o aprimoramento de seu processo de produção resultará na melhoria da qualidade da Construção Civil e maior desenvolvimento da indústria cerâmica local. Referências ANDRADE, Lucimara Aparecida Schambeck. Uma proposta metodológica para a inspeção da qualidade em blocos cerâmicos para alvenaria em canteiros de obras. Dissertação de Mestrado. Florianópolis, UFSC. Abril/2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). Componentes cerâmicos. Parte 1: Blocos cerâmicos para alvenaria de vedação Terminologia e requisitos. NBR ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). Componentes cerâmicos. Parte 3: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação Métodos de ensaio. NBR BAUER, Luiz Alfredo Falcão. Materiais de Construção Volume 2. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, CAMPELO, N.S.. Ensaios tecnológicos em cerâmica vermelha do pólo oleiro dos municípios de Iranduba e Manacapuru, AM. Manaus, 2000 Emiliano, J.V. Uso de equipamentos adequados à fabricação de produtos de cerâmica vermelha. Disponível em < Acesso em 20 de setembro de Estado investe em energia renovável para recuperar área degradada de Iranduba. Jornal do Comércio, Manaus, publicado em 03 de agosto de Disponível em < Caderno=2>. Acesso em 05 de setembro de FILHO MITIDIERI, Cláudio Vicente., IOSHIMOTO, Eduardo. Controle da Qualidade de telhas e blocos cerâmicos. Tecnologia de Edificações. Instituto de Pesquisas Tecnológicas, Divisão de Edificações do IPT. São Paulo, PINI, FRANCO, Luiz Sérgio. Aula 5 Alvenaria estrutural. Disponível em < Acesso em 19 de outubro de FURG, Portal dos alunos de engenharia civil. Materiais Desperdício. Disponível em < Acesso em 7 de novembro de HINKEL, Hamilton. Dicas para economizar na sua obra. Disponível em < Acesso em 20 de setembro de INMETRO. Bloco cerâmico (Tijolo) Verificação da conformidade. Disponível em < Acesso em 20 de setembro de MÁS, Edgar. Qualidade e Tecnologia em cerâmica vermelha. São Paulo: Pólo Produções, MESEGUER, Álvaro Garcia. Controle e garantia de qualidade na construção. São Paulo: Sinduscon/SP Projeto 8

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