DESEMPENHO AMBIENTAL DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS: MENSURAÇÃO POR MEIO DA MDAES

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DESEMPENHO AMBIENTAL DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS: MENSURAÇÃO POR MEIO DA MDAES"

Transcrição

1 DESEMPENHO AMBIENTAL DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS: MENSURAÇÃO POR MEIO DA MDAES Vera Luci de Almeida (UFGD ) veraalmeida@ufgd.edu.br Fabiana Raupp (UFGD ) fabianaraupp@gmail.com Este estudo tem como objetivo mensurar o desempenho da gestão ambiental do HU, da Universidade Federal da Grande Dourados, quanto ao seu gerenciamento de resíduos de serviços de saúde, com a utilização da Medida de Desempenho Ambiental paraa Estabelecimentos de Saúde (MDAES), em dois momentos, em 2010 e A pesquisa foi classificada como aplicada, qualitativa e exploratória, com foco em uma organização prestadora de serviços, e seus impactos provocados por sua operacionalidade. Considerando que não é possível administrar algo quando não se pode medir, para se fazer uma análise da gestão ambiental dos estabelecimentos de saúde (ES), quanto ao gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde, é necessário um controle dos processos que abrangem a gestão ambiental dos estabelecimentos. Desta forma, neste trabalho, identificou os processos críticos do HU, trabalhou na prevenção dos impactos ambientais e na criação de mecanismos que auxiliem os gestores na adoção de procedimentos condizentes com as determinações legais vigentes; relacionando estes aspectos com a melhoria do desempenho global do estabelecimento. Palavras-chaves: Gestão ambiental; Gerenciamento de resíduos de servição de saúde; Medida de Desempenho Ambiental em Estabelecimentos de Serviços de Saúde (MDAES)

2 .1 1. Introdução A questão ambiental é cada vez mais um assunto de interesse para os estabelecimentos de saúde (ES). Os ES são sistemas abertos, que interagem com o ambiente em queestão inseridos, gerando problemas ambientais decorrentes do manejo inadequado dos resíduos, resultantes dos processos produtivos para a assistência a saúde. Para a sua gestão, eles se utilizam de normas sistemáticas e organizadas e a inclusão da variável ambiental nas suas estruturas de decisão, sem, contudo, incorrer em obrigatoriedade. Neste sentido, o nível de envolvimento dos ES com as questões ambientais constitui-se em um importante atributo agregador de valor, trazendo melhorias nas condições de trabalho dos funcionários, na qualidade ambiental do processo e na imagem pública do estabelecimento (ALMEIDA, 2009). No Brasil, infelizmente, a maioria dos estabelecimentos de saúde utilizam sistemas inadequados de gerenciamento de seus resíduos, o que aumenta os custos de tratamento e destinação final de seus resíduos, além de aumentar os riscos de contaminação ambiental, dentro e fora do estabelecimento (ALMEIDA, 2009). Neste sentido, um sistema de gestão para os resíduos de serviços de saúde (RSS) permite uma visão holística e sistêmica do gerenciamento ambiental dos estabelecimentos de saúde, estruturando-os sob várias perspectivas e conduzindo-os à adoção de um gerenciamento eficiente. Conforme Goldratt e Cox (2003), não é possível administrar algo quando não se pode medir e segundo Hronec (1994), as medidas de desempenho são sinais vitais da organização, qualificando e quantificando o modo como as atividades de um processo atingem suas metas. O controle de indicadores de desempenho deve estar presente em qualquer Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS). Desta forma, utilizar um método que permita uma visão da situação do negócio, por meio da análise dos resultados das principais perspectivas estabelecidas pela gestão estratégica, ajuda os executivos na avaliação e cumprimento das metas, na tomada de decisões ou na correção de seu rumo, visando garantir que todas as metas e objetivos sejam alcançados. Diante deste contexto, existe a necessidade das organizações gerirem eficazmente seus recursos de informação e conhecimento, de forma a auxiliar o processo de tomada de decisão. Para a análise da gestão ambiental dos ES, quanto ao gerenciamento dos RSS, é necessário um controle dos processos que abrangem a gestão ambiental dos ES (ALMEIDA, 2009). Sendo necessário enfocar os segmentos que interagem no processo de gerenciamento do PGRSS desses estabelecimentos. A legislação, específica sobre os RSS, no qual os PGRSS dos ES são embasados para o gerenciamento destes resíduos, não estabelece indicadores que possam medir o desempenho dos estabelecimentos, muito menos estabelece uma medida para esses indicadores, ficando a critério do estabelecimento o controle, a freqüência e a melhoria ambiental desejada. Tendo em visto o exposto acima e considerando a realidade ambiental dos ES, no que tange a gestão dos RSS do HU da UFGD, percebe-se a necessidade de um estudo quanto aos processos de gestão dos RSS, principalmente os críticos, que podem causar impactos ambientais negativos, por meio de adoção de procedimentos não condizentes com as 2

3 determinações legais vigentes. Além disso, percebe-se a necessidade da identificação de oportunidades de melhoria do desempenho global do estabelecimento. Para identificar esses processos, inicialmente, é preciso conhecer a área de estudo, ou seja, os procedimentos de manejo dos RSS e as determinações legais impostas aos ESS, além de identificar quais outros procedimentos, realizados pelo ES, podem vir a causar impactos negativos ao ambiente. Neste sentido, este trabalho vem de encontro aos objetivos de um projeto mais amplo, que visa mensurar o desempenho ambiental do HU da UFGD, utilizando para isso a Medida de Desempenho Ambiental para Estabelecimentos de Saúde (MDAES), pois, as medidas de desempenho têm o objetivo de acompanhar a situação do estabelecimento e garantir, basicamente, as oportunidades de melhorias identificadas e o aperfeiçoamento contínuo dos procedimentos associados ao manejo dos resíduos. (ALMEIDA, 2009). É importante ressaltar que os efeitos oriundos de uma melhoria nos processos de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde, devem ser evidenciados para os interessados e a sociedade em geral, potencializando as oportunidades de geração de valor para o ES e conhecimento para os pesquisadores do saber-fazer na prática da pesquisa. Desta forma, este artigo tem por objetivo verificar o desempenho ambiental do Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados (UGD) por meio da MDAES e acompanhar sua evolução. Para tanto, analisou-se os procedimentos utilizados, comparou-se os mesmos com os que a legislação vigente determina e, identificou-se os impactos ambientais e oportunidades de melhoria quanto ao gerenciamento dos RSS. Ele foi dividido em sessões, visando oferecer um referencial claro sobre o assunto, apresentar as aplicações da métrica, os resultados e as conclusões, conforme a seguir. 2. Desempenho ambiental dos estabelecimentos de saúde Como já foi abordado, a falta de ferramentas que permitam avaliar o risco e a dependência que as empresas têm dos serviços ambientais é um problema, assim, os indicadores agregam e quantificam informações para mostrar a sua importância. Eles simplificam as informações sobre fatos complexos tentando melhorar com isso o processo de comunicação. Deve-se verificar qual a finalidade dos indicadores, pois eles servem para medir o grau de sucesso da implantação de uma estratégia em relação ao alcance do objetivo estabelecido. Hronec (1994) cita alguns benefícios das medidas de desempenho: satisfação dos clientes; monitoramento do processo; benchmarking de processos e atividades, respectivamente; e a geração de mudanças. Mas que para esses benefícios sejam alcançados é necessário que as medidas de desempenho estejam corretas para haver a mudança com sucesso. Os indicadores de desempenho ambiental visam demonstrar as práticas organizacionais no sentido de minimizar os impactos ao meio ambiente decorrentes de suas atividades (GASPARINI, 2003). Mas, conforme Strobel (2004), a tarefa de mensurar a sustentabilidade não é fácil e nem muito menos fixa, ela deve ser flexível para que o conjunto de indicadores possa ser alterado sempre que necessário, para que se tenha uma visão cada vez mais realista do status da sustentabilidade. Conforme Ribeiro Filho (2005), nos últimos anos, mais do que os efeitos diretos das implicações ambientais de suas atividades, a indústria da saúde passou a enfrentar as pressões dos consumidores, do governo e do público em geral, por uma postura ambientalmente mais responsável. Esses fatores levaram ao reconhecimento da necessidade de se ter um 3

4 gerenciamento ambiental como parte do negócio. Essa necessidade está intimamente ligada à era da informação, quando o gerenciamento ambiental adquire importância estratégica e valor, estando diretamente relacionado aos ativos intangíveis como: imagem, reputação e valor da marca. Esta realidade é aplicável também nos ES, pois eles possuem como características a geração de resíduos que se não dispostos de forma correta trazem prejuízos para o meio ambiente. Sendo assim, a falta de um gerenciamento ambiental adequado dos RSS afeta diretamente o desempenho de um ES, principalmente quanto aos custos de tratamento e destinação final dos RSS. No Brasil, a conscientização sobre os problemas ocasionados pela gestão incorreta dos RSS, determinou que estes resíduos passassem a receber um tratamento diferenciado (RESÍDUOS..., 2008), seguindo uma legislação nacional, quanto ao seu manejo, desde a segregação até a disposição final. Esta legislação visa evitar um manejo inadequado e, consequentemente, problemas ligados a estes resíduos, que não se limitam ao domínio da medicina, mas que abrange questões de saneamento, economia e política. O Regulamento Técnico da Resolução 306/2004, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), representa o esforço do governo brasileiro, pelo estabelecimento de leis, decretos, portarias, etc., na tentativa de, pela força legal, impor a implantação de um PGRSS. A busca da melhoria do desempenho ambiental é uma das iniciativas dos ES para se adequar às pressões e se prevenir de possíveis sanções da lei na qual algum estabelecimento pode ser submetido. A implementação do PGRSS é um dos meios para uma adequada gestão ambiental. Desta forma, a melhoria do desempenho ambiental, quanto aos RSS, representam um grande desafio, no sentido de se equacionar algumas questões, tais como: o reconhecimento da responsabilidade, por parte dos atores envolvidos em cada etapa do processo, a redação de procedimentos adequados para cada tipo de resíduo e a formulação do PGRSS. 3. Resíduos de serviços de saúde A gestão dos RSS é regulada por uma legislação específica que leva em conta os diversos tipos de resíduos produzidos pelos serviços de assistência à saúde. Esta composição depende da origem e das características do estabelecimento de saúde, tais como o porte, a localização e a especialidade do estabelecimento. Estes fatos caracterizam a composição do resíduo e a probabilidade de contaminação. Os RSS produzidos podem variar bastante de estabelecimento para estabelecimento. Sua composição depende das áreas de atendimento, podendo conter desde resíduos comuns e recicláveis, até resíduos perigosos, como os radioativos e os biológicos contaminados. Conforme a Resolução do CONAMA 358/2005 e a Resolução da ANVISA RDC 306/2004, a segregação ou separação dos resíduos, por tipo, é uma das atividades mais importantes do manejo, pois reduz a quantidade de resíduos infectantes; facilita as ações em caso de acidentes; diminui os riscos oferecidos por um determinado tipo de resíduos e diminui os custos de tratamento e destinação final, proporcionando um adequado gerenciamento desses resíduos no âmbito interno e externo dos ES. 4

5 Nestas resoluções e na Resolução ANVISA RDC 306/04, os resíduos são agrupados em cinco grupos: Grupo A Resíduos com a possível presença de agentes biológicos; Grupo B Resíduos químicos; Grupo C Rejeito Radioativos; Grupo D Resíduos Comuns e Grupo E Resíduos Perfurocortantes. 3.1 Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde O gerenciamento de resíduos, conforme o IPT/CEMPRE (2000) significa não só controlar e diminuir os riscos, mas também alcançar a minimização de resíduos desde o ponto de origem, implantando um sistema de manejo organizado internamente e externamente aos ES, além da busca pela eficiência dos serviços do estabelecimento de saúde. Conforme Woolridge, Morrissey e Phillips (2005), é necessário desenvolver mecanismos formais para controlar e gerir os fluxos de resíduos. Para isso os ES devem adotar um programa de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde que se constitui num conjunto de procedimentos de gestão, com planejamento, implementação e controle, a partir de bases científicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados um encaminhamento seguro, de forma adequada, visando à proteção dos funcionários, a preservação da saúde pública e do meio ambiente. Assim, este sistema de gestão deve ser aprimorado continuamente, com base em avaliações e monitoramentos periódicos, de modo a garantir sua contínua adequação e eficácia. Portanto, num programa de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde, faz-se necessário que haja um constante acompanhamento, com revisões críticas do que se pode melhorar continuamente. Neste sistema, há vários critérios relacionados ao gerenciamento ambiental dos ES, que devem ser abordados e avaliados. Eles estão associados, basicamente, aos resíduos sólidos, mas também é importante contemplar critérios vinculados ao abastecimento de água, efluentes líquidos, efluentes gasosos. Conforme a Resolução da ANVISA RDC 306/2004, o PGRSS consiste no documento que aponta e descreve as ações relativas ao manejo dos resíduos sólidos, observadas suas características e riscos, no âmbito dos estabelecimentos, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final, bem como as ações de proteção à saúde pública e ao meio ambiente. (ANVISA, 2004, p. 5) A implantação do PGRSS melhora o gerenciamento das rotinas e procedimentos dos ES e as relações entre as atividades destes estabelecimentos e o meio ambiente (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006). 5. Medida de desempenho ambiental dos ES (MDAES), quanto ao gerenciamento dos RSS A MDAES é uma escala, com base em critérios teóricos científicos, que traduz a realidade dos estabelecimentos de saúde, abordando os aspectos mais relevantes da gestão ambiental do 5

6 estabelecimento, quanto ao seu RSS. Ela permite pelo gerenciamento das informações e dos conhecimentos gerados, traçar um plano de melhorias ambientais. A métrica é capaz de avaliar o desempenho do estabelecimento pesquisado em relação aos padrões estabelecidos pelos órgãos públicos. Neste contexto, o instrumento de pesquisa foi construído de forma que cada critério atendesse a um objetivo, conforme a seguir (ALMEIDA, 2009): Critérios de manejo dos RSS: enfocam os procedimentos desde a geração dos RSS até a sua disposição final, a fim de identificar os pontos positivos e falhos no manejo dos RSS, com base no Regulamento Técnico apontado na Legislação Vigente. Critério segurança e saúde do trabalhador: visa identificar a ocorrência de acidentes, o uso de equipamentos de proteção e treinamentos. Critério efluentes líquidos: enfoca o registro de acidentes. Critério qualidade da água: visa identificar se o estabelecimento tem problemas com o abastecimento de água e quais seriam os principais fatos causadores destes problemas, enfocando a fonte, o armazenamento e as análises; Critério biossegurança: enfoca, principalmente, a prevenção aos riscos, as manutenções e os planos de emergência em caso de acidente. Critério sistema de gestão: identifica se o estabelecimento está cumprindo com a legislação vigente, se possui um PGRSS e plano de treinamento relativo ao manejo dos RSS - conforme determinam as legislações vigentes se oestabelecimento possui licença ambiental e se desenvolve ações ambientais, além do que determina esta legislação. A escala que foi construída com o auxílio da Teoria de Resposta ao Item, possibilita verificar o desempenho ambiental do ES, quanto ao gerenciamento dos RSS. A localização dos ES em cada um dos níveis da escala é obtida por meio do theta (θ), estimado na escala (0, 1) e transformado para a escala (500, 50). Na escala, os ES estão distribuídos em níveis, que vão do nível 300 até o nível 700, sendo que estes níveis se distinguemna escala pelas características dos itens âncoras que os compõem. É importante ressaltar que não há nenhum item âncora classificado para os níveis 300, 350, 400 e 700. Conforme Almeida (2009), com base nos níveis âncoras, espera-se que os ES possuam o seguinte desempenho ambiental: Nível 450: possui três itens âncoras, relacionados aos critérios manejo dos resíduos (armazenamento externo, segurança e qualidade da água). Nível 500: contempla quatorze itens âncoras, relacionados ao critério manejo dos resíduos, segurança e biossegurança. Nível 550: possui doze itens considerados âncoras. Espera-se que o ES classificado neste nível possua procedimentos documentados, identifique todos os acondicionadores de resíduos, possua um armazenamento externo com boxes distintos para cada tipo de resíduos, além de critérios relacionados à segurança, biossegurança e sistema de gestão. 6

7 Nível 600: possui quatro itens âncoras, devendo possuir mapas de riscos, elaborados e divulgados a todos os funcionários e plano de emergência no caso de acidentes com substâncias perigosas. Além disso, espera-se que o mesmo possua um PGRSS implementado e um programa de qualidade em implantação. Nível 650: espera-se do ES contemplados neste nível possuam um sistema de gerenciamento dos RSS bastante avançado. Os itens âncoras estão relacionados ao manejo, segurança e efluentes líquidos. 4. Procedimentos metodológicos Este trabalho foi desenvolvido no Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados (HU/UFGD). Ele é referencia na assistência a saúde em media/alta complexidade para 34 municípios da região da Grande Dourados. Um hospital geral, 100% SUS, com 200 leitos de internação,com o compromisso de desenvolver ações de pesquisa e ensino, efetivar a gestão participativa e descentralizada e contemplar a Política Nacional de Humanização. Para o desenvolvimento deste trabalho foi utilizada a abordagem de Silva e Menezes (2005), na qual as autoras classificam as pesquisas da seguinte forma: do ponto de vista da sua natureza é uma pesquisa aplicada, pois visa gerar conhecimentos para a aplicação prática. Do ponto de vista da forma de abordagem do problema, como o estudo requer o uso de métodos e técnicas estatísticas, trata-se de uma pesquisa quantitativa. Do ponto de vista dos objetivos, é uma pesquisa exploratória, na qual visa proporcionar maior familiaridade com o problema, de forma a torná-lo explícito. Na delimitação do estudo, observa-se que o foco desse trabalho está direcionado a uma organização prestadora de serviços e seus impactos provocados por sua operacionalidade no meio ambiente. 5. Aplicação da MDAES Para avaliar o desempenho ambiental do HU, por meio da MDAES, foram realizadas avaliações, por meio de um instrumento de pesquisa aplicado ao representante da Comissão de Gestão de Resíduos, do HU. Com base nos dados coletados nestas aplicações do instrumento de pesquisa, que possui itens já calibrados, aplicou-se o BILOG-MG, para se obter novo valor de theta (θ), que representa o desempenho do ES, na escala MDAES. A primeira avaliação foi com base nas informações coletadas pelo instrumento de pesquisa, aplicado em setembro de 2010 e a segunda aplicação foi em agosto de 2012, a fim de verificar a evolução do desempenho ambiental, em relação ao gerenciamento dos RSS obtido com a implantação de um projeto de implantação do PGRSS no HU. Com base nestes dados realizou-se uma análise da evolução na classificação dos ES nos níveis da MDAES. Conforme o Quadro 1 percebe-se que o HU alterou seu nível na MDAES em relação à primeira aplicação do instrumento de pesquisa. Quadro 1 Classificação do HU/UFGD na MDAES Data Aplicação Valor Nível da Estimado MDAES Set/2010 1ª. Aplicação 612,

8 Ago/2012 2ª. Aplicação 699,9 650 Fonte: Dados da pesquisa. O HU apresentou uma melhora na segunda avaliação ambiental, passando do nível 600 para o nível 650 da MDAES. O estabelecimento já apresentava uma preocupação com as questões ambientais, pois na primeira avaliação demonstrava interesse na confecção e implementação do PGRSS, procurando seguir o que a legislação preconizava e já possuía um mapa de riscosbem elaborado. Na reaplicação, as melhorias apresentadas são: Registro dos procedimentos de acondicionamento e a melhoria do espaço físico de armazenamento temporário; No critério manejo de resíduos e no critério biossegurança, a melhora está relacionada a implantação do PGRSS, do treinamento desenvolvido para todos os funcionários, tanto efetivos como para terceirizados, sobre o gerenciamento de RSS, demonstrando que o ES não descuida do atendimento à legislação e desenvolve ações de melhoria ambiental; Preocupação do HU além do gerenciamento interno, se preocupando com a forma de retorno dos efluentes líquidos para o ambiente e o reaproveitamento dos resíduos ereciclagem dos mesmos. Desta forma, o ES trabalha para desenvolver procedimentos vinculados à sustentabilidade. 6. Considerações finais As ações ambientais relacionadas ao gerenciamento dos RSS tornaram-se imprescindíveis para as organizações. A adoção de estratégias, associadas à tecnologia permite estabelecer medidas que minimizem os impactos ambientais gerados, convertendo-se em benefícios para o ES que buscam a sustentabilidade. A utilização destas estratégias, para a atividade hospitalar, é primordial no desempenho ambiental. Esta mudança de comportamento, frente às ações ambientais, é apresentada por diferentes ES, que se encontram em diferentes níveis de desenvolvimento de gestão e de realidades e, portanto, que requerem soluções diferentes. Os resultados alcançados com a aplicação da MDAES estão vinculados à melhoria dos processos decisórios e, consequentemente, à melhoria da gestão dos ES. Desta forma, este trabalho apresentou como objetivo verificar o desempenho ambiental do Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados (HU/UGD) por meio da MDAES e acompanhar sua evolução. Após a aplicação do instrumento de pesquisa para coleta de dados e verificação do nível da escala em que o ES estava na primeira e segunda aplicação, foi proporcionando aos gestores uma visão de como está a evolução do estabelecimento após as ações desenvolvidas pelarealização de um projeto de pesquisa que implantou o PGRSS e está treinando todos os funcionários do estabelecimento. Analisou-se os procedimentos utilizados, comparou-se os mesmos com os que a legislação vigente determina, identificou-se os impactos ambientais e oportunidades de melhoria quanto ao gerenciamento dos RSS. 8

9 Assim, pode-se concluir que os mesmos foram atingidos; pois se verificou o desempenho ambiental do HU, nos dois momentos e estabeleceu-se uma relação entre os níveis registrados na MDAES e a evolução do desempenho do ES. REFERENCIAS ANVISA AGENCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução RDC nº 306, de 7 de dez. de Dispõe sobre o regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Brasília. Disponível em: < Acesso em: 10 mar ALMEIDA, Vera Luci de. Avaliação do desempenho ambiental de estabelecimentos de saúde, por meio da Teoria da Resposta ao Item, como incremento da criação do conhecimento organizacional f. Tese (Doutorado em Engenharia e Gestão do Conhecimento) Programa de Pós-graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento, UFSC, Florianópolis, BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS 3.523, de 28/08/1998. Regulamento técnico contendo medidas básicas referentes aos procedimentos de verificação visual do estado de limpeza, remoção de sujidades por métodos físicos e manutenção do estado de integridade e eficiência de todos os componentes dos sistemas de climatização, para garantir a qualidade do ar de interiores e prevenção de riscos à saúde dos ocupantes de ambientes climatizados. Diário Oficial da União. 31 jul CONAMA CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Resolução n 358, de 29 de abril de Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências. Diário Oficial da União. 04 de maio de 2005, Brasília. Disponível em: < Acesso em: 25 set GASPARINI, L. V. L. Análise das inter-relações de indicadores econômicos, ambientais e sociais para o desenvolvimento sustentável f. Dissertação Engenharia de Produção e Sistemas, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, GOLDRATT, E. M.; COX, J. A meta: um processo de melhoria contínua. 3 ed. São Paulo: Nobel, HRONEC S. M. Sinais vitais. São Paulo: Makron Books, IPT/CEMPRE, Lixo municipal: manual de gerenciamento integrado. Maria Luiza Otero D Almeida (Coord.); André Vilhena. 2. ed. São Paulo: IPT/CEMPRE, OLIVEIRA, Artur Santos Dias de. Curso de extensão: plano de gerenciamento de resíduos sólidos de serviços de saúde. FURG: Rio Grande, OLIVEIRA, Joseane Machado de. Análise do gerenciamento de resíduos de serviços de saúde nos hospitais de Porto Alegre f. Dissertação de Mestrado Programa de Pós-graduação em Administração, Escola de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE. Disponível em: < Acesso em: 17 nov RIBEIRO FILHO, V. O. Gestão ambiental na indústria da saúde no Brasil: a gestão da cadeiaprodutiva em favor da sustentabilidade ambiental. 2005, 162 f. Dissertação de Mestrado Programa de Pós-graduação em Administração de Empresas, Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas. São Paulo, STROBEL, J. S.. Modelo para a mensuração da sustentabilidade corporativa através de indicadores. Dissertação de mestrado. Florianópolis: UFSC, WOOLRIDGE, A., MORRISSEY, A.; PHILLIPS, P.S. The development of strategic and tactical tools, using systems analysis for waste management in large, complex organisations: a case study in UK health care. Resources, Conservation & Recycling, v. 44, p ,

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 Prof. Eduardo Lucena Cavalcante de Amorim INTRODUÇÃO A norma ISO 14001 faz parte de um conjunto mais amplo de normas intitulado ISO série 14000. Este grupo

Leia mais

Reportagem Gestão de Resíduos

Reportagem Gestão de Resíduos 22 Reportagem Gestão de Resíduos Conexão 32 Setembro/Outubro 2010 23 Enfermagem na gestão de resíduos Uma das etapas mais complexas da segurança e da limpeza hospitalar está relacionada à gestão dos Resíduos

Leia mais

SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PORTO ALEGRE

SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PORTO ALEGRE SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PORTO ALEGRE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA SANTA CASA: SAÚDE PÚBLICA COMPROMETIDA COM A PRESERVAÇÃO AMBIENTAL Responsável pelo trabalho: Bruna Vallandro Trolli Vieira - Analista

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

Plano de Gerenciamento de RSS PGRSS

Plano de Gerenciamento de RSS PGRSS Plano de Gerenciamento de RSS PGRSS Documento que aponta e descreve ações a relativas ao manejo dos resíduos sólidos, s observadas suas características, no âmbito dos estabelecimentos, contemplando os

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

PGRSS PASSO A PASSO NATAL/RN NOV/2013

PGRSS PASSO A PASSO NATAL/RN NOV/2013 NATAL/RN NOV/2013 PLANO DE GERENCIAMENTO DE RSS Documento que aponta e descreve ações relativas ao manejo dos resíduos sólidos nos estabelecimentos assistenciais de saúde Considerando as Características

Leia mais

I-070 - DIAGNÓSTICO DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇO DE SAÚDE EM UM HOSPITAL PÚBLICO EM BELÉM/PA

I-070 - DIAGNÓSTICO DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇO DE SAÚDE EM UM HOSPITAL PÚBLICO EM BELÉM/PA I-070 - DIAGNÓSTICO DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇO DE SAÚDE EM UM HOSPITAL PÚBLICO EM BELÉM/PA Lana Tais da Silva Coelho (1) Estudante do curso de Engenharia Ambiental do Instituto de

Leia mais

Gestão Ambiental. Aula 5 Prof. Pablo Bosco

Gestão Ambiental. Aula 5 Prof. Pablo Bosco Gestão Ambiental Aula 5 Prof. Pablo Bosco Proposito da aula ISO 14001 2 ISO 14001 O que é a ISO 14001? A ISO 14001 é uma Norma pertencente a família das ISO 14000 que trata de Sistema de Gestão Ambiental

Leia mais

SÍNTESE DA RDC 306/04 ANVISA/MS

SÍNTESE DA RDC 306/04 ANVISA/MS SÍNTESE DA RDC 306/04 ANVISA/MS NATAL/OUT/2013 RDC 306/04/ANVISA RESIDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE - RSS REGULAMENTAÇÃO HARMONIZAÇÃO ENTRE CONAMA E ANVISA Aprimorar, atualizar e complementar RDC 306/04/ANVISA

Leia mais

O Banco Central do Brasil em 29/06/2006 editou a Resolução 3380, com vista a implementação da Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional.

O Banco Central do Brasil em 29/06/2006 editou a Resolução 3380, com vista a implementação da Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional. 1 POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL 1.1 Introdução O Banco Central do Brasil em 29/06/2006 editou a Resolução 3380, com vista a implementação da Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional.

Leia mais

Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais.

Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais. RESOLUÇÃO Nº 306, DE 5 DE JULHO DE 2002 Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais. O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, no uso das competências

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS TERMO DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS 1. JUSTIFICATIVA O presente Termo de Referência tem por fim orientar a elaboração do PGRS conforme previsto no

Leia mais

Manual Básico do Usuário. Monitoramento de Iniciativas Estratégicas. Planejamento Estratégico - ANVISA 2010-2020

Manual Básico do Usuário. Monitoramento de Iniciativas Estratégicas. Planejamento Estratégico - ANVISA 2010-2020 Manual Básico do Usuário Monitoramento de Iniciativas Estratégicas Planejamento Estratégico - ANVISA 2010-2020 Brasília DF, Maio de 2015 1 Sumário Planejamento Estratégico Anvisa 2010 a 2020:... 4 Supervisão

Leia mais

PROJETO DE REDUÇÃO DOS RESÍDUOS INFECTANTES NAS UTI S DO HOSPITAL ESTADUAL DE DIADEMA

PROJETO DE REDUÇÃO DOS RESÍDUOS INFECTANTES NAS UTI S DO HOSPITAL ESTADUAL DE DIADEMA Hospital Estadual Diadema Prêmio Amigo do Meio Ambiente 2013 PROJETO DE REDUÇÃO DOS RESÍDUOS INFECTANTES NAS UTI S DO HOSPITAL ESTADUAL DE DIADEMA Hospital Estadual de Diadema Responsáveis: João Paulo

Leia mais

componente de avaliação de desempenho para sistemas de informação em recursos humanos do SUS

componente de avaliação de desempenho para sistemas de informação em recursos humanos do SUS Informação como suporte à gestão: desenvolvimento de componente de avaliação de desempenho para sistemas de Esta atividade buscou desenvolver instrumentos e ferramentas gerenciais para subsidiar a qualificação

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA MESTRADO INTERINSTITUCIONAL EM DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA MESTRADO INTERINSTITUCIONAL EM DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA MESTRADO INTERINSTITUCIONAL EM DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE RESÍDUOS QUÍMICOS E O PROCESSO DE DESCARTE EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Existem três níveis distintos de planejamento: Planejamento Estratégico Planejamento Tático Planejamento Operacional Alcance

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

Gerenciamento de Riscos em Segurança da informação. cynaracarvalho@yahoo.com.br

Gerenciamento de Riscos em Segurança da informação. cynaracarvalho@yahoo.com.br $XWDUTXLD(GXFDFLRQDOGR9DOHGR6mR)UDQFLVFR± $(96) )DFXOGDGHGH&LrQFLDV6RFLDLVH$SOLFDGDVGH3HWUROLQD± )$&$3( &XUVRGH&LrQFLDVGD&RPSXWDomR Gerenciamento de Riscos em Segurança da informação cynaracarvalho@yahoo.com.br

Leia mais

SÉRIE ISO 14000 SÉRIE ISO 14000

SÉRIE ISO 14000 SÉRIE ISO 14000 1993 - CRIAÇÃO DO COMITÊ TÉCNICO 207 (TC 207) DA ISO. NORMAS DA : ISO 14001 - SISTEMAS DE - ESPECIFICAÇÃO COM ORIENTAÇÃO PARA USO. ISO 14004 - SISTEMAS DE - DIRETRIZES GERAIS SOBRE PRINCÍPIOS, SISTEMAS

Leia mais

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Projeto Curso Disciplina Tema Professor Pós-graduação Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade Sistemas de Gestão da Qualidade Elton Ivan Schneider Introdução

Leia mais

MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE

MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE O modelo CMM Capability Maturity Model foi produzido pelo SEI (Software Engineering Institute) da Universidade Carnegie Mellon (CMU), em Pittsburgh, EUA, por um grupo

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

Fase extra-estabelecimentoestabelecimento de saúde

Fase extra-estabelecimentoestabelecimento de saúde GESTÃO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE Fase extra-estabelecimentoestabelecimento de saúde INTRODUÇÃO A política de gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde - RSS

Leia mais

Gestão da Qualidade por Processos

Gestão da Qualidade por Processos Gestão da Qualidade por Processos Disciplina: Gestão da Qualidade 2º Bimestre Prof. Me. Patrício Vasconcelos adm.patricio@yahoo.com.br Gestão da Qualidade por Processos Nas empresas, as decisões devem

Leia mais

A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade

A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade Realização Patrocínio Objetivo da pesquisa Captar a perspectiva dos gestores e professores de gestão da qualidade sobre: 1. Os conceitos de sustentabilidade

Leia mais

Política de Gerenciamento de Risco Operacional

Política de Gerenciamento de Risco Operacional Política de Gerenciamento de Risco Operacional Departamento Controles Internos e Compliance Fevereiro/2011 Versão 4.0 Conteúdo 1. Introdução... 3 2. Definição de Risco Operacional... 3 3. Estrutura de

Leia mais

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração Durante o processo de desenvolvimento de um software, é produzida uma grande quantidade de itens de informação que podem ser alterados durante o processo Para que

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO Indicadores e Diagnóstico para a Inovação Primeiro passo para implantar um sistema de gestão nas empresas é fazer um diagnóstico da organização; Diagnóstico mapa n-dimensional

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS Versão 2.0 30/10/2014 Sumário 1 Objetivo... 3 2 Conceitos... 3 3 Referências... 4 4 Princípios... 4 5 Diretrizes... 5 5.1 Identificação dos riscos...

Leia mais

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL APRESENTAÇÃO Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL Introdução SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - SGA Definição: Conjunto de ações sistematizadas que visam o atendimento

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL SGA MANUAL CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS

SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL SGA MANUAL CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL MANUAL Elaborado por Comitê de Gestão de Aprovado por Paulo Fernando G.Habitzreuter Código: MA..01 Pag.: 2/12 Sumário Pag. 1. Objetivo...

Leia mais

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Fonte: http://www.testexpert.com.br/?q=node/669 1 GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Segundo a NBR ISO 9000:2005, qualidade é o grau no qual um conjunto de características

Leia mais

SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006. Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração

SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006. Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração Coleção Risk Tecnologia SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006 Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração RESUMO/VISÃO GERAL (visando à fusão ISO 31000

Leia mais

ISO 9001. As três primeiras seções fornecem informações gerais sobre a norma, enquanto as cinco últimas centram-se na sua implementação.

ISO 9001. As três primeiras seções fornecem informações gerais sobre a norma, enquanto as cinco últimas centram-se na sua implementação. ISO 9001 A ISO 9001 é um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) standard que exige que uma dada organização satisfaça as suas próprias exigências e as dos seus clientes e reguladores. Baseia-se numa metodologia

Leia mais

O ENFERMEIRO NO GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS NOS SERVICOS DE SAÚDE*

O ENFERMEIRO NO GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS NOS SERVICOS DE SAÚDE* O ENFERMEIRO NO GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS NOS SERVICOS DE SAÚDE* Janaína Verônica Lahm 1 Elizabeth Maria Lazzarotto INTRODUÇÃO: A preocupação com o meio ambiente começou somente no final do século passado,

Leia mais

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 Índice 1. Importância do ERP para as organizações...3 2. ERP como fonte de vantagem competitiva...4 3. Desenvolvimento e implantação de sistema de informação...5

Leia mais

Curso sobre a Gestão de resíduos sólidos urbanos

Curso sobre a Gestão de resíduos sólidos urbanos Curso sobre a Gestão de resíduos sólidos urbanos Consideram-se resíduos sólidos como sendo rejeitos resultantes das diversas atividades humanas. Podem ser de diversas origens: industrial, doméstica, hospitalar,

Leia mais

Capítulo 8 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

Capítulo 8 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO Capítulo 8 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO 8 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO 8.1 Introdução O processo de monitoramento e avaliação constitui um instrumento para assegurar a interação entre o planejamento e a execução,

Leia mais

POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) Sustentabilidade

POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) Sustentabilidade POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) Sustentabilidade POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) A CONCERT Technologies S.A. prioriza a segurança de seus Colaboradores, Fornecedores,

Leia mais

POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM ESTAR NO TRABALHO

POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM ESTAR NO TRABALHO POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM ESTAR NO TRABALHO Política da QUALIDADE A satisfação do cliente está na base das operações do Grupo Volvo. A Qualidade é um pré

Leia mais

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO SECRETARIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ORDEM DE SERVIÇO Nº 1/SETIN, DE 30 DE SETEMBRO DE 2010

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO SECRETARIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ORDEM DE SERVIÇO Nº 1/SETIN, DE 30 DE SETEMBRO DE 2010 TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO SECRETARIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ORDEM DE SERVIÇO Nº 1/SETIN, DE 30 DE SETEMBRO DE 2010 O SECRETÁRIO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, no

Leia mais

A SECRETARIA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO, no uso de suas atribuições legais, e

A SECRETARIA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO, no uso de suas atribuições legais, e PORTARIA SSST Nº 11, de 13/10/1994 "Publica a minuta do Projeto de Reformulação da Norma Regulamentadora nº 9 - Riscos Ambientais com o seguinte título: Programa de Proteção a Riscos Ambientais". A SECRETARIA

Leia mais

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem www.bettercotton.org Orientação Text to go here O documento Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem da BCI proporciona uma estrutura para medir as mudanças

Leia mais

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG SUPERINTENDÊNCIA DE CONTROLE GERÊNCIA DE CONTROLE DE TESOURARIA ANÁLISE DE RISCO OPERACIONAL RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG Belo Horizonte 01 de Julho de 2008 1 SUMÁRIO 1. Introdução...02

Leia mais

Sistemas de Informação I

Sistemas de Informação I + Sistemas de Informação I Dimensões de análise dos SI Ricardo de Sousa Britto rbritto@ufpi.edu.br + Introdução n Os sistemas de informação são combinações das formas de trabalho, informações, pessoas

Leia mais

ANEXO VII: NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (109.000-3)

ANEXO VII: NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (109.000-3) ANEXO VII: NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (109.000-3) NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (109.000-3) 9.1. Do objeto e campo de aplicação. 9.1.1. Esta Norma Regulamentadora

Leia mais

PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE NAS UNIDADES DE SAÚDE

PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE NAS UNIDADES DE SAÚDE PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE NAS UNIDADES DE SAÚDE 118 IABAS Relatório de Gestão Rio de Janeiro 2010/2011/2012 Programa de Sustentabilidade nas Unidades de Saúde O Programa de Sustentabilidade promove

Leia mais

AUDITORIA DE DIAGNÓSTICO

AUDITORIA DE DIAGNÓSTICO 1.1 POLíTICA AMBIENTAL 1.1 - Política Ambiental - Como está estabelecida e documentada a política e os objetivos e metas ambientais dentro da organização? - A política é apropriada à natureza e impactos

Leia mais

Reunião de Abertura do Monitoramento 2015. Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO

Reunião de Abertura do Monitoramento 2015. Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO Reunião de Abertura do Monitoramento 2015 Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO Roteiro da Apresentação 1. Contextualização; 2. Monitoramento; 3. Processo de monitoramento;

Leia mais

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação QP Informe Reservado Nº 70 Maio/2007 Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QP. Este guindance paper

Leia mais

HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE

HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE Experiências educativas no gerenciamento de resíduos gerados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre Tainá Flôres da Rosa contato: tfrosa@hcpa.ufrgs.br telefone:(51)81414438

Leia mais

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano Empresa como Sistema e seus Subsistemas Professora Cintia Caetano A empresa como um Sistema Aberto As organizações empresariais interagem com o ambiente e a sociedade de maneira completa. Uma empresa é

Leia mais

Introdução Visão Geral Processos de gerenciamento de qualidade. Entradas Ferramentas e Técnicas Saídas

Introdução Visão Geral Processos de gerenciamento de qualidade. Entradas Ferramentas e Técnicas Saídas Introdução Visão Geral Processos de gerenciamento de qualidade Entradas Ferramentas e Técnicas Saídas O que é qualidade? Qualidade é a adequação ao uso. É a conformidade às exigências. (ISO International

Leia mais

Justificativa da iniciativa

Justificativa da iniciativa Sumário Justificativa da iniciativa O que é o Framework? Apresentação básica de cada ferramenta Quais projetos serão avaliados por meio do Framework? Fluxo de avaliação Expectativas Justificativa da iniciativa

Leia mais

A IMPORTANCIA DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS HOSPITALARES E SEUS ASPECTOS POSITIVOS PARA O MEIO AMBIENTE

A IMPORTANCIA DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS HOSPITALARES E SEUS ASPECTOS POSITIVOS PARA O MEIO AMBIENTE A IMPORTANCIA DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS HOSPITALARES E SEUS ASPECTOS POSITIVOS PARA O MEIO AMBIENTE Erica Grayce de Souza Silva 1 Hélio Rubens Jacintho Pereira Júnior 2 José Antonio Bueno 3 RESUMO O

Leia mais

CAMPO DE APLICAÇÃO Esta Norma Complementar se aplica no âmbito da Administração Pública Federal, direta e indireta.

CAMPO DE APLICAÇÃO Esta Norma Complementar se aplica no âmbito da Administração Pública Federal, direta e indireta. 06/IN01/DSIC/GSIPR 01 11/NOV/09 1/7 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Gabinete de Segurança Institucional Departamento de Segurança da Informação e Comunicações GESTÃO DE CONTINUIDADE DE NEGÓCIOS EM SEGURANÇA DA

Leia mais

Manual do Sistema de Gestão Ambiental - Instant Solutions. Manual do Sistema de Gestão Ambiental da empresa

Manual do Sistema de Gestão Ambiental - Instant Solutions. Manual do Sistema de Gestão Ambiental da empresa Manual do Sistema de Gestão Ambiental da empresa Data da Criação: 09/11/2012 Dara de revisão: 18/12/2012 1 - Sumário - 1. A Instant Solutions... 3 1.1. Perfil da empresa... 3 1.2. Responsabilidade ambiental...

Leia mais

Referências internas são os artefatos usados para ajudar na elaboração do PT tais como:

Referências internas são os artefatos usados para ajudar na elaboração do PT tais como: Plano de Teste (resumo do documento) I Introdução Identificador do Plano de Teste Esse campo deve especificar um identificador único para reconhecimento do Plano de Teste. Pode ser inclusive um código

Leia mais

PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL

PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL JANEIRO 2013 RESUMO EXECUTIVO A ACCENT é uma empresa especializada em soluções tradução e localização de software, publicações técnicas, conteúdo de sites e material institucional e educativo. ESTRUTURA

Leia mais

Análise do Ambiente estudo aprofundado

Análise do Ambiente estudo aprofundado Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Disciplina Gestão Estratégica e Serviços 7º Período Administração 2013/2 Análise do Ambiente estudo aprofundado Agenda: ANÁLISE DO AMBIENTE Fundamentos Ambientes

Leia mais

XX RAPAL DI 11 Presentado por Brasil Punto agenda 12a SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NA ESTAÇÃO ANTÁRTICA COMANDANTE FERRAZ SGA/EACF

XX RAPAL DI 11 Presentado por Brasil Punto agenda 12a SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NA ESTAÇÃO ANTÁRTICA COMANDANTE FERRAZ SGA/EACF XX RAPAL DI 11 Presentado por Brasil Punto agenda 12a SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NA ESTAÇÃO ANTÁRTICA COMANDANTE FERRAZ SGA/EACF Sistema de Gestão Ambiental na Estação Antártica Comandante Ferraz SGA/EACF

Leia mais

Plano de Prevenção de Riscos de Acidentes com Materiais Perfuro Cortantes. HOSPITAL...

Plano de Prevenção de Riscos de Acidentes com Materiais Perfuro Cortantes. HOSPITAL... Plano de Prevenção de Riscos de Acidentes com Materiais Perfuro Cortantes. Baseado na NR 32 Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde Portaria N 1.748 de 30 de Agosto de 2011. HOSPITAL... Validade

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

PMI-SP PMI-SC PMI-RS PMI PMI-PR PMI-PE

PMI-SP PMI-SC PMI-RS PMI PMI-PR PMI-PE ESTUDO DE BENCHMARKING EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS 2009 Brasil Uma realização dos Chapters Brasileiros do PMI - Project Management Institute PMI-SP PMI-RJ PMI-AM PMI-SC PMI-BA ANEXO 1 PMI-RS PMI PMI-CE

Leia mais

PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020

PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020 PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020 INDICE POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 1. Objetivo...2 2. Aplicação...2 3. implementação...2 4. Referência...2 5. Conceitos...2 6. Políticas...3

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Dispõe sobre a implementação de estrutura de gerenciamento do risco operacional.

Dispõe sobre a implementação de estrutura de gerenciamento do risco operacional. RESOLUCAO 3.380 --------------- Dispõe sobre a implementação de estrutura de gerenciamento do risco operacional. O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do art. 9º da Lei 4.595, de 31 de dezembro de 1964,

Leia mais

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Elias S. Assayag eassayag@internext.com.br Universidade do Amazonas, Departamento de Hidráulica e Saneamento da Faculdade

Leia mais

PMI-SP PMI-SC PMI-RS PMI PMI-PR PMI-PE

PMI-SP PMI-SC PMI-RS PMI PMI-PR PMI-PE ESTUDO DE BENCHMARKING EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS 2009 Brasil Uma realização dos Chapters Brasileiros do PMI - Project Management Institute PMI-SP PMI-RJ PMI-AM PMI-SC PMI-BA ANEXO 2 PMI-RS PMI PMI-CE

Leia mais

A Estruturação dos Processos Gerenciais para Obtenção de Resultados de Produção Mais Limpa: Um Estudo no Setor de Transformação de Plásticos

A Estruturação dos Processos Gerenciais para Obtenção de Resultados de Produção Mais Limpa: Um Estudo no Setor de Transformação de Plásticos A Estruturação dos Processos Gerenciais para Obtenção de Resultados de Produção Mais Limpa: Um Estudo no Setor de Transformação de Plásticos DALTON BUCCELLI Universidade Paulista - UNIP PEDRO LUIZ DE OLIVEIRA

Leia mais

Gerenciamento de Resíduos

Gerenciamento de Resíduos Gerenciamento de Resíduos ANVISA RDC 306/04 - REGULAMENTO TÉCNICO PARA GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DE SAÚDE veronica.schmidt@ufrgs.br O perigo do lixo hospitalar. Resíduos biológicos - culturas de microrganismos

Leia mais

O tipo de gestão pública aplicado no Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Alagoas: Um estudo de caso no Campus Arapiraca.

O tipo de gestão pública aplicado no Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Alagoas: Um estudo de caso no Campus Arapiraca. Relatório Executivo Universidade Federal de Pernambuco Centro de Ciências Sociais Aplicadas Departamento de Ciências Administrativas Mestrado Profissional em Administração O tipo de gestão pública aplicado

Leia mais

Risco na medida certa

Risco na medida certa Risco na medida certa O mercado sinaliza a necessidade de estruturas mais robustas de gerenciamento dos fatores que André Coutinho, sócio da KPMG no Brasil na área de Risk & Compliance podem ameaçar a

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE VILA VELHA Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável

PREFEITURA MUNICIPAL DE VILA VELHA Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável PREFEITURA MUNICIPAL DE VILA VELHA Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS (APLICADO A INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Leia mais

FACULDADE BARÃO DE RIO BRANCO UNINORTE CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA - TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO 1 (AULA

FACULDADE BARÃO DE RIO BRANCO UNINORTE CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA - TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO 1 (AULA FACULDADE BARÃO DE RIO BRANCO UNINORTE CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA - TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO 1 (AULA 04) O que é uma Norma Aquilo que se estabelece como base ou medida para a realização

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

Relatório da Estrutura de Gerenciamento Centralizado de Riscos e de Capital do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) Ano 2013

Relatório da Estrutura de Gerenciamento Centralizado de Riscos e de Capital do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) Ano 2013 1/9 Relatório da Estrutura de Gerenciamento Centralizado de Riscos e de Capital do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) Ano 2013 I Apresentação 1. Aprimorando a harmonização, a integração

Leia mais

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos 11. Gerenciamento de riscos do projeto PMBOK 2000 PMBOK 2004 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos

Leia mais

OBSERVAÇÃO DE TAREFAS BASEADA NA SEGURANÇA COMPORTAMENTAL

OBSERVAÇÃO DE TAREFAS BASEADA NA SEGURANÇA COMPORTAMENTAL OBSERVAÇÃO DE TAREFAS BASEADA NA SEGURANÇA COMPORTAMENTAL Autores Gerson Luiz Chaves Vandro Luiz Pezzin RGE - RIO GRANDE ENERGIA S.A. RESUMO Os riscos presentes nas atividades que envolvem a distribuição

Leia mais

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO CONCURSO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM TEMA 04: ATIVIDADES DO ENFERMEIRO ATIVIDADES DO ENFERMEIRO SUPERVISÃO GERENCIAMENTO AVALIAÇÃO AUDITORIA

Leia mais

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Histórico de Revisões Data Versão Descrição 30/04/2010 1.0 Versão Inicial 2 Sumário 1. Introdução... 5 2. Público-alvo... 5 3. Conceitos básicos...

Leia mais

Resumo do BABok 2.0 O Guia de Referência de Análise de Negócio Curso de Analista de Negócio 3.0

Resumo do BABok 2.0 O Guia de Referência de Análise de Negócio Curso de Analista de Negócio 3.0 O que é BABok? O BABok 2.0, Corpo de Conhecimento de Análise de Negócios, é considerado como um Guia Referência de Práticas de Análise de Negócio. Este guia é publicado e mantido pelo IIBA. O guia BABok

Leia mais

Estrutura da Gestão de Risco Operacional

Estrutura da Gestão de Risco Operacional Conceito No Brasil a Resolução n.º 3380, emitida pelo BACEN em 29 de junho de 2006, seguindo as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional, definiu como: A possibilidade de ocorrência de

Leia mais

CMMI. B) descrições das atividades consideradas importantes para o atendimento de suas respectivas metas específicas. Governo do ES (CESPE 2009)

CMMI. B) descrições das atividades consideradas importantes para o atendimento de suas respectivas metas específicas. Governo do ES (CESPE 2009) CMMI Governo do ES (CESPE 2009) Na versão 1.2 do CMMI, 111 os níveis de capacidade são definidos na abordagem de estágios. 112 os níveis de maturidade são definidos na abordagem contínua. 113 existem seis

Leia mais

Formulação Estratégica da PMERJ

Formulação Estratégica da PMERJ Formulação Estratégica da PMERJ Dezembro.2012 Projeto de Formulação Estratégica da PMERJ O Projeto de Formulação Estratégica da PMERJ foi resultado de todo realinhamento estratégico da SESEG, facilitado

Leia mais

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 Está em andamento o processo de revisão da Norma ISO 9001: 2015, que ao ser concluído resultará na mudança mais significativa já efetuada. A chamada família ISO 9000

Leia mais