EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

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1 EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS É tempo para um novo Código de Processo Civil. É tempo de um novo Código de Processo Civil. As afirmações denotam o momento em que atravessamos. É na própria Exposição de Motivos do Anteprojeto elaborado pela Comissão de Juristas nomeada pelo Presidente do Senado Federal e exemplarmente conduzida pelo Ministro Luiz Fux, que se lê o seguinte excerto, que bem demonstra a oportunidade de um novo Código de Processo Civil: O enfraquecimento da coesão entre as normas processuais foi uma conseqüência natural do método consistente em se incluírem, aos poucos, alterações no CPC, comprometendo a sua forma sistemática. A complexidade resultante desse processo confunde-se, até certo ponto, com essa desorganização, comprometendo a celeridade e gerando questões evitáveis (= pontos que geram polêmica e atraem atenção dos magistrados) que subtraem indevidamente a atenção do operador do direito.. O Anteprojeto transformou-se em Projeto de Lei no Senado Federal. O Senado Federal aprovou substitutivo e encaminhou-o à Câmara dos Deputados, onde tramita sob o número 8.046/2010. É tempo para opinar, questionar, criticar, elogiar e aprimorar o Projeto que se encontra em trâmite na Câmara dos Deputados. E não poderia ser diferente, com a vênia cabível de quem queira pensar o contrário, sob pena de tornar inócuo o processo legislativo, o devido processo legislativo, desenhado pela Constituição Federal. Tem que ser assim, diante do princípio da bicameralidade derivado do art. 65, parágrafo único, da Constituição Federal. Não se pode, renovadas as vênias, compactuar com o que ocorreu em passado bastante recente no que diz respeito ao atual inciso I do art. 475-N do Código de Processo Civil, introduzido pela Lei n /2005. Se a proposta era mesmo de ir além do vetusto conceito de sentença condenatória para dar eficácia de título executivo a quaisquer declarações judiciais, era mister que o então projeto tivesse voltado à Câmara dos Deputados. Sem que isso tenha se verificado, o dispositivo legal com tudo o que ele quer significar de novo fica sujeito à instabilidade de qualquer ato estatal derivado de processo írrito O episódio é exemplarmente narrado por Araken de Assis com as seguintes palavras: A Lei /2005 inaugurou nova disciplina para a execução civil. Um dos pontos de realce é a definição da sentença proferida no processo civil constante do art. 475-N, I. Ao que parece, a redação do dispositivo (e os problemas daí decorrentes) se deve à sugestão encaminhada diretamente ao Senado Federal e adotada sem maiores ponderações dos autores da proposta que se transformou no diploma legislativo. O episódio confirma a frase geralmente atribuída a Bismarck, o Chanceler de Ferro: Não convém explicar ao povo como são feitas as leis e as salsichas; do contrário; àquelas o povo não obedeceria, a estas não comeria 1

2 É tempo para pensar e repensar sobre a necessária atuação estatal de um modelo de Estado como o nosso. É tempo de avivar debates entre os órgãos governamentais e a sociedade civil. É esse o tempo em que os signatários, componentes da Diretoria do Instituto Brasileiro de Direito Processual, querem viver e, vivendo-o, expor seus comentários, suas sugestões, suas críticas e seus elogios públicos ao que será, findo o devido processo legislativo, o novo Código de Processo Civil brasileiro. É esse e nenhum outro o espírito que nos motivou a elaborar o substitutivo ora apresentado. O nosso substitutivo deve ser entendido, como tudo, aliás, em seu devido contexto. Ele é proposto a partir do Projeto de Lei aprovado pelo Senado Federal, o PLS n. 166/2010 e, por isso, acompanha, artigo por artigo, a forma com a qual aquele Projeto chegou à Câmara dos Deputados, transformando-se no PL n /2010. É substitutivo no sentido de que ele quer aprimorar diversos pontos do que foi aprovado no Senado Federal. Não é substitutivo no sentido comum, vulgar até mesmo, do termo. É substitutivo que traz a intenção única de veicular propostas de alteração do Projeto e se ele é apresentado como um todo só o é pela maior facilidade de utilização desta técnica. Tanto assim que todas as modificações feitas, tanto quanto as inserções, respeitam a numeração e a disposição das normas constante do PL n /2010. O que é efetivamente novo vem, por isso mesmo, acompanhado de letras, na linha preconizada pela Lei Complementar n. 98/1995, justamente para evidenciar que o é. São as seguintes as principais propostas que caracterizam o Substitutivo ora apresentado: Realizamos alguns reparos e correções de digitação do texto constante do PL n /2010. Nesse sentido, dentre outros, buscamos corrigir diversas menções a credor ou devedor, substituindo-as por exequente e executado. Quando a norma jurídica refere-se ao plano processual, assim considerado todos os eventos desde o requerimento da execução ou petição inicial, a nomenclatura que nos pareceu adequada é exequente e executado. Quando a referência se dá ao plano material, sem qualquer alusão ao plano do processo, as palavras empregadas foram credor e devedor. Ainda no plano formal, também propomos a realocação de alguns dispositivos em locais diversos do PL n /2010. Assim, apenas para ilustrar, o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, renomeado para incidente de desconsideração da personalidade dentre as demais intervenções de terceiro (arts (...). ( Sentença condenatória como título executivo. In: WAMBIER, Teresa Arruda Alvim [coord.]. Aspectos polêmicos da nova execução, vol. 3. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2006, p. 11). 2

3 A a 313-E) e a ação anulatória, que não é um processo nem um incidente característico dos Tribunais (arts. 482-A, 511-A e 876-A). Propomos a eliminação de todas as prerrogativas da Fazenda Pública, inclusive a diferenciação de prazos e do reexame necessário. Parece-nos, sempre com o respeito ao entendimento contrário, que aquelas normas diferenciadas não se sustentam mais, inclusive quando analisada a questão na perspectiva do direito material e do princípio da eficiência, que deve reger toda atividade administrativa. O Título II ( limites da jurisdição brasileira e cooperação internacional ) mereceu reformulação completa por iniciativa do Professor Titular da Universidade Federal Fluminense, o Juiz Federal Ricardo Perlingeiro. A nova proposta incorpora princípios fundamentais e regras gerais de cooperação jurídica internacional, em matéria de direito privado, consagrados no Código Modelo de Cooperação Interjurisdicional para Ibero-América 2, tais como a não-dependência da reciprocidade de tratamento, a competência internacional indireta, e a tradução e forma livres para os atos e documentos necessários à cooperação. Adota-se a concepção de que o juízo de delibação é o juízo de valor sobre os requisitos para a eficácia da decisão estrangeira (novo art. 27), e que deve estar ao alcance das partes sempre que, em função de uma cooperação internacional, pretender-se no território brasileiro, não apenas a extensão dos efeitos de atos jurisdicionais estrangeiros, mas também a prática de atos jurisdicionais por autoridades brasileiras, como as medidas de urgência, no interesse de processos no exterior em condições de ensejar decisões que tenham eficácia no Brasil. Em respeito à Constituição, é atribuída ao Superior Tribunal de Justiça a competência para decidir toda questão que reclamar um juízo de delibação, e ao juízo federal a competência para a execução de decisões judiciais sujeitas à delibação. Em razão das medidas de urgência aforadas no Brasil serem essencialmente passíveis de execução (e sujeitarem-se a um juízo de delibação), impõe-se que as mesmas sejam de competência do juízo federal e o correspondente incidente de homologação instaurado perante o Superior Tribunal de Justiça. Contrariamente, o intercâmbio internacional envolvendo atos de comunicação processual e de natureza probatória, não reclamando jurisdição no Brasil, por não se sujeitar à delibação, deixa de ser objeto de carta rogatória e, consequentemente, de competência do Superior Tribunal de Justiça. Nesse contexto, primando pela efetividade da tutela jurisdicional transnacional, a Proposta, ao prever os efeitos automáticos das decisões estrangeiras, faz uso da discricionariedade política do legislador para fixar objetivamente o conteúdo da homologação de sentença estrangeira e da carta rogatória, os limites do auxílio 2. Versão completa daquele Código, elaborado por Comissão do Instituto Iberoamericano de Direito Processual presidida por Ada Pellegrini Grinover e da qual Ricardo Perlingeiro foi o Secretário Geral, está publicada no vol. 166 da Revista de Processo. O Código, cabe o destaque, foi aprovado pela Assembleia Geral daquela entidade por ocasião das XXI Jornadas Iberoamericanas de Direito Processual, que se realizaram em Lima em outubro de

4 mútuo (até então conhecido como auxílio direto), e, principalmente, indicar o procedimento (via principal ou incidental) e o momento processuais para o exercício do juízo de delibação, o que é coerente com o cabimento da litispendência internacional e das medidas de urgência no plano transnacional. Consequência imediata do acolhimento dessa inovadora proposta é a sugestão de revogação dos arts. 237 a 240; 502, VIII; 743, X, 2º; e 913 a 918 do Projeto. O magistrado José Eduardo de Resende Chaves Júnior, Presidente da Rede Latino-americana de Juízes propôs alteração no art. 69 do Projeto e a inclusão dos arts. 69-A a 69-C a respeito da cooperação judiciária, inclusive com a criação da figura do juiz de enlace, que acolhemos. Por sugestão de trabalho escrito para o Curso de Doutorado da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo por Maria Carolina Beraldo, propomos a criação de um Fundo para o qual devem ser recolhidas as sanções e as multas aplicadas por quebra do princípio da lealdade (art. 98-A). Os Fundos têm finalidade única, imposta pela norma proposta: a modernização da Justiça comum federal, estaduais e distrital. O art. 187 do PL n /2010, que instituiu um verdadeiro feriado forense não pode subsistir. Ele viola, às escâncaras, o art. 93, XII, da Constituição Federal, segundo o qual a atividade jurisdicional é ininterrupta. A ideia é louvável mas é no plano constitucional, não no legal, que a questão do necessário descanso dos advogados e de todos os envolvidos diretamente com a Administração da Justiça deve ser resolvido. Até porque, a despeito de diversas normas estaduais no mesmo sentido do art. 187 projetado, são frequentes atos não urgentes sendo praticados na primeira e na segunda instâncias. Por isso, propomos a revogação daquele dispositivo. O Capítulo dedicado à tutela de urgência e tutela da evidência (arts. 269 a 286 do PL n /2010) foi substituído por outro dedicado exclusivamente à tutela de urgência, mantendo a importante distinção entre as medidas satisfativas e as acautelatórias (art. 269, 1º e 2º). A tutela da evidência foi absorvida por duas novidades: a estabilização da tutela satisfativa (arts. 286-B a 286-D) e o julgamento parcial da lide. Para este instituto, cuja expressa disciplina atende a diversos setores da academia já diante do atual Código, dedicamos uma Seção própria, uma das hipóteses que aparecerão ao magistrado quando do julgamento conforme o estado do processo (art. 341-A). Coerentemente, propomos a rescindibilidade da decisão estabilizadora da tutela satisfativa (art. 919, 2º) e precisamos melhor o conceito, por exclusão, de decisão interlocutória (art. 170, 2º). Propomos a introdução de um Capítulo III no Título X do Livro I intitulado Da suspensão de processos individuais na concomitância de processo coletivo, com um novo art. 289-A. A proposta quer deixar mais claras as conseqüências derivadas da concomitância de processos individuais e coletivos e merece ser tratada, porque de processos individuais se trata, no âmbito do Código de Processo Civil. Essa questão tem 4

5 atormentado os tribunais, que por vezes suspendem os processos individuais e por outras julgam uma ação individual, estendendo a decisão aos demais processos, inclusive coletivos. Reintroduzimos, na linha do Anteprojeto elaborado pela Comissão de Juristas (art. 333, caput), a obrigatoriedade da audiência de conciliação, criando condições de seu êxito ser alcançado pela participação, também obrigatória de conciliadores e mediadores (art. 323). A disciplina desses auxiliares da Justiça, a propósito, é alterada em consonância com a recente (e muito adequada) disciplina que aos Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania deu a Resolução n. 125/2010 do CNJ. Também propomos que, para fins de conciliação, seja aceita a avaliação neutra de terceiro (art. 344, 3º), criando, com todas essas iniciativas, um contexto propício para a autocomposição das partes, ainda que instaurado o processo. Introduzimos, em Capítulo próprio, a figura da audiência ordinatória (art. 342), oportunidade em que o magistrado, juntamente com os procuradores e as próprias partes, podem discutir as questões sobre as quais recairá a prova. Trata-se de proposta bastante coerente com o princípio do contraditório, tão enfatizado pela Comissão de Juristas. Nos procedimentos especiais de jurisdição contenciosa, propomos, em Capítulo próprio, a retomada da ação monitória (arts. 595-A a 595-C) com diversas modificações que pretendem ir além do direito vigente. Assim, por exemplo, a admissão da monitória fundada não só em prova documental mas também em prova oral colhida em audiência designada especificamente para sua produção, a alteração da dinâmica da incidência dos honorários advocatícios e a admissão expressa de embargos parciais. Coerentemente, eliminamos como títulos executivos extrajudiciais as previsões projetadas (que repetem as atuais) dos seguintes títulos: contratos de seguro de vida, o crédito decorrente de foro e laudêmio, o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imóvel, bem como de encargos acessórios, tais como taxas e despesas de condomínio e a parcela de rateio de despesas de condomínio edilício, assim estabelecida em convenção de condôminos ou constante de ata de reunião de condomínio convocada especialmente para tal fim. Esses documentos viabilizarão a propositura da renovada ação monitória e deixarão de enfraquecer e contaminar a execução de título extrajudicial, que pressupõe, invariavelmente, título que retrate obrigação certa, líquida e exigível. No âmbito dos procedimentos especiais de jurisdição não-contenciosa, destacamos a proposta do art. 685, que quer tornar para ou extrajurisdicionais iniciativas que, hoje, à falta de norma expressa, têm que ser processadas perante o Judiciário. Propomos uma radical alteração na técnica de alienação dos bens penhorados. Assim, no lugar das técnicas de alienação judicial projetadas e sem prejuízo da adjudicação preferencial, tendência inaugurada pela Lei n /2006 e pela 5

6 viabilidade de alienação por iniciativa do próprio exequente sugerimos a realização de uma hasta pública unificada, na esteira do que vem sendo feito com sucesso na Justiça do Trabalho. A grande vantagem divisada nesse modelo é a otimização, em todos os sentidos, da alienação de bens pelo Poder Judiciário, com ampla participação de profissionais especificamente voltados àquele mister. A execução provisória ganha um passo decisivo (e coerente) com o (necessário) fortalecimento do juízo da primeira instância, tendência clara já no Anteprojeto apresentado pela Comissão de Juristas. Assim, a prestação de caução (art. 507) passa a ser, declaradamente, a exceção e não mais a regra. Ainda no campo do cumprimento de sentença, propomos a revogação dos arts. 511, 5º, e 520, 4º, do Projeto que, na origem, derivam da polêmica Medida Provisória n /2001 e que, a nosso ver, contrariam o disposto no art. 5º, XXXVI, da Constituição Federal, tese, aliás, sustentada pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil em ações diretas de inconstitucionalidade ajuizadas contra aquelas regras na sua forma original e na forma que lhes deu a Lei n /2005. Não pode uma regra jurídica querer se sobrepor à coisa julgada, mesmo quando a norma jurídica que dá fundamento à decisão respectiva tenha sido supervenientemente considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal. Propomos a desnecessidade de homologação de laudos e sentenças estrangeiros meramente declaratórios. Por isso, propomos um novo Capítulo, com os arts. 912-A a 912-K, para disciplinar essas hipóteses. Parece-nos coerente a previsão expressa de efeito vinculante à decisão que julga o incidente de demandas repetitivas, inclusive com relação ao futuro, pelo menos até que a tese fixada seja revista. Para esse fim, propomos a modificação do art. 938 e a introdução de um novo art. 938-A. Considerando nossa proposta em admitir e disciplinar julgamentos parciais da lide, pareceu-nos importante, adotando a orientação da Súmula 401 do STJ, prever que o prazo da rescisória (majorado para dois, diferentemente do que consta do art. 928, caput, do Projeto) tenha um só dies a quo, o do trânsito em julgado da última decisão (e não necessariamente sentença) da fase do processo em que tiver sido proferida (art. 928, 3º). Ainda quanto ao tema, o termo inicial do prazo da rescisória, no caso de obtenção de prova nova, não pode coincidir com o trânsito em julgado da decisão rescindenda, devendo ser contado a partir da descoberta dessa prova. Por isso, sugerimos um novo 2º para o art. 928, excepcionando a hipótese. O ordenamento italiano estipula regra semelhante, chamando a rescisória, neste caso, de extraordinária. A contagem do prazo diferenciada em tais casos eliminará muitas dúvidas sobre a chamada relativização da coisa julgada. 6

7 Sem prejuízo do incidente de resolução de demandas repetitivas, proposta pela Comissão de Juristas, pareceu-nos importante criar um outro incidente, de concentração de demandas. O art. 941-A, tal qual sugerido, permite ao magistrado intimar os legitimados das ações coletivas quando constatar a existência de diversas ações individuais com o mesmo pedido ou causa de pedir ou o mesmo fundamento jurídico para que tomem as medidas cabíveis no âmbito do direito processual coletivo. Trata-se, não há como negar, de técnica adicional para o atingimento de um dos objetivos mais destacados do Anteprojeto e preservado integralmente pelo Senado Federal: criar condições de uniformização das decisões jurisdicionais em prol de uma máxima isonomia. Entendemos importante, até mesmo pelo que se extrai da Constituição Federal, prever expressamente um recurso (o agravo interno) de todas as decisões proferidas monocraticamente no âmbito dos Tribunais (art. 975, caput), provocando o julgamento colegiado. As decisões monocráticas, no âmbito dos Tribunais, só se legitimam enquanto compreendidas como atos de delegação do colegiado, seu juiz natural. O novo art. 968-A, baseado em proposta formulada pelo Desembargador Henrique Nelson Calandra, do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e Presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros AMB, quer simplificar o julgamento das apelações interpostas em todas as causas em que o valor da condenação não superar sessenta salários mínimos. Sugerimos, em última análise, que o modelo atualmente empregado nos Juizados Especiais, de turmas recursais formadas por juízes, seja aplicado para essas hipóteses. Propomos a alteração do art. 1000, caput, para buscar uma mais adequada disciplina do direito intertemporal. Assim, conscientemente, optamos por deixar de aplicar o novo Código às fases processuais já encerradas. O isolamento dessas fases (mais que dos atos em si mesmos considerados) parece fundamental porque, na nova sistemática, não caberá mais generalizadamente o agravo de instrumento. Assim, entre retardar, nos processos pendentes, a entrada em vigor do novo Código, e criar incidentes processuais de difícil solução ou pior: incentivando o uso do mandado de segurança contra ato judicial para controlar, caso a caso, como e em que medida o novo Código poderá ser aplicado adotamos aquela postura. Também no Livro V do PL n /2010, pareceu-nos muito oportuna sugestão provinda do Dr. Nelson Cavalcante e Silva Filho, especialista em Direito Marítimo. Estudo por ele realizado demonstra, à exaustão, o descabimento do novel procedimento comum a ratificação dos protestos marítimos e dos processos testemunháveis formados a bordo, que continuam a ser disciplinados pelos arts. 725 a 729 do Código de Processo Civil de Assim, no lugar da revogação proposta pelo PL n /2010, propomos a conservação daquela disciplina, ainda que carente de diversos reparos e atualizações para os dias de hoje (art. 1000, 3º). Urge que lei própria, quiçá um Código de Direito Marítimo, debruce-se sobre essas e diversas outras 7

8 questões que escapam, pela sua própria especialidade e natureza de um Código de Processo Civil. Com essas muito breves considerações, aguardamos de todos, inclusive e em especial dos demais membros do Instituto Brasileiro de Direito Processual, as inafastáveis críticas e comentários à iniciativa ora apresentada. É delas e deles, somando-se o que o devido processo legislativo já forneceu, desde a iniciativa da Comissão de Juristas encarregada de elaborar o Anteprojeto, e fornecerá perante a Câmara dos Deputados, que teremos, todos, um melhor Código de Processo Civil. A apresentação de nossas propostas em duas vias, uma em forma de quadro comparativo e outra com as sugestões ofertadas no corpo do próprio PL n /2010, tem como finalidade facilitar o convite aqui formulado e a reflexão que ele propõe. São Paulo, 1º de setembro de Ada Pellegrini Grinover Presidente de Honra do Instituto Brasileiro de Direito Processual Carlos Alberto Carmona Secretário-Geral do Instituto Brasileiro de Direito Processual Cassio Scarpinella Bueno Diretor de Relações Institucionais do Instituto Brasileiro de Direito Processual Paulo Henrique dos Santos Lucon Vice-Presidente do Instituto Brasileiro de Direito Processual 8

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