Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal de. Nova Lima

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1 JORGE WILHEIM CONSULTORES ASSOCIADOS Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal de Nova Lima - MG DIAGNÓSTICO Fevereiro 2006

2 ÍNDICE Apresentação Introdução Inserção Regional Meios Físico e Biótico Meio Físico Relevo, Geologia e Geomorfologia Recursos Hídricos e Mananciais a) Uso das Águas b) Proteção aos Mananciais e Qualidade das Águas c) Águas Subterrâneas e Recarga de aqüíferos em Nova Lima Recursos Minerais a) Passivos ambientais da mineração 3.2. Meio Biótico Procedimentos Metodológicos Diagnóstico da Cobertura Vegetal a) Cobertura vegetal inserção regional b) Cobertura vegetal aspectos locais 3.3. Elementos Físicos e Bióticos para análise ambiental Sistema de Gestão Ambiental Municipal Meio Antrópico Dinâmica Demográfica Perfil da População no Município de Nova Lima Perfil demográfico Perfil da renda 4.3. Estrutura Urbana Estrutura Urbana Legal: Perímetro Urbano, Zoneamento e Macrozoneamento Sistema Viário e Principais acessos Serviços Públicos Abastecimento de Água Esgotamento sanitário Drenagem e águas pluviais Disposição do Lixo e Limpeza Pública Educação Habitação Saúde Cultura Lazer e Esportes 4.7. Turismo PDDM de NOVA LIMA DIAGNÓSTICO

3 5. Administração Municipal Estrutura Administrativa e Políticas Setoriais perfil Econômico e social de Nova Lima a) IDH, IDH-M e IDI: os novos índices de desenvolvimento Perfil econômico Estrutura das receitas orçamentárias de Nova Lima 6. Conclusão Bibliografia a) Publicações b) Legislação c) Artigos d) Sites Índice de Figuras 1 Vista em perspectiva da mancha urbana de Belo Horizonte e Nova Lima Região Metropolitana de Belo Horizonte e principais acessos 8 3 Hipsometria e Sub-Bacias do Rio das Velhas 11 4 Geomorfologia e Unidades Litoestatigráficas 12 5 Caracterização Morfoestrutural 15 6 Pontos de Captação e Contribuição para Abastecimento da Região Metropolitana de BH 19 7 Unidade de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos São Francisco Sub-bacias do Rio das Velhas 29 9 Áreas da Mineração Limite Físico da APA Sul e Municípios englobados Unidades de Conservação Grande Anfiteatro em Arco Saldo da Mobilidade Intermetropolitana no Município de BH Taxa Geométrica de Crescimento Anual em BH Dinâmica Demográfica Número Absoluto de residentes por setor censitário Porcentagem de adultos, adolescentes e crianças por setor censitário Renda dos responsáveis pelos domicílios por faixa Mapa Histórico de Nova Lima Caracterização da Ocupação Urbana Uso e Ocupação do Solo Mancha da urbanização de Belo Horizonte e Nova Lima Áreas Urbanizadas Crescimento da ocupação do lote Sede Municipal: Sistema Viário e Acessos Sistema de Transporte Coletivo Projetado para a Sede Porcentagem de residências abastecidas pela rede geral de água por setor censitário Porcentagem de residências atendidas pela rede de esgoto por setor censitário Porcentagem de residências atendidas pela coleta de lixo por setor censitário 91 PDDM de NOVA LIMA DIAGNÓSTICO

4 30 Infra-estrutura sanitária básica Porcentagem de pessoas não alfabetizadas em idade escolar por setor censitário Estrada Real Organograma da Administração Regional 110 Índice de Tabelas A Sistemas de abastecimento de água operados pela COPASA 18 B Pontos de Captação segundo os Aqüíferos 20 C Usinas Hidrelétricas da Mineração Morro Velho 23 D - Qualidade da Água em Nova Lima 26 E Remanescentes Florestais 41 F Participação dos Municípios na APA Sul 48 H Residentes da RMBH que trabalham em outros municípios 58 I Residentes e idade 61 J Percentagem de adolescentes do sexo feminino entre 15 e 17 anos de idade com filho 62 K Domicílios particulares permanentes de Nova Lima Censo 2000 com divisão territorial L Relação População e Renda 67 M Matrícula inicial na creche, na pré-escola, no ensino fundamental e no ensino médio Nova Lima MG, N Matrícula inicial na creche, na pré-escola, no ensino fundamental e no ensino médio Nova Lima MG, O Equipamentos Escolares 96 P Porcentagem de crianças fora da escola 96 Q Número médio de anos de estudo das pessoas de 25 anos de idade ou mais (nova tecnologia) 96 R Taxa de alfabetização (%) da população residente de 10 anos ou mais de idade (2000) 97 S Percentual de analfabetismo de pessoas de 15 anos ou mais de idade 97 T Estabelecimentos de Saúde no Município de Nova Lima 99 U IDH-M (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) V Índice de Desenvolvimento Infantil 113 W PIB per capita de Nova Lima 113 X Evolução do PIB de Minas Gerais e Nova Lima (em R$) 113 Y Crescimento do número de empresas de Nova Lima por atividade 114 Z Estrutura das receitas orçamentárias do município de Nova Lima 117 A - Evolução das receitas correntes líquidas de Nova Lima 118 Índice de Gráficos Gráfico I Comparativo da ocorrência do índice de qualidade de água médio anual em Minas Gerais e por bacia hidrográfica em Gráfico II Comparativo da ocorrência da contaminação por tóxicos em Minas Gerais e por bacias hidrográficas em PDDM de NOVA LIMA DIAGNÓSTICO

5 Anexo - Mapas temáticos Mapa 1 Uso da Terra esc.: 1: Mapa 2 Elementos Físicos e Bióticos Significativos esc.: 1: Mapa 3 Macrozoneamento e Zoneamento esc.: 1: Mapa 4 Uso do Solo Urbano esc.: 1: Mapa 5 Uso do Solo Urbano esc.: 1: Mapa 6 Infra-estrutura e Equipamentos Sede esc.: 1: Mapa 7 Potencial Turístico esc.: 1: Mapa 8 Potencial Turístico esc.: 1: Mapa 9 - Grandes Projetos esc.: 1: Mapa 10 Tendências de urbanização esc.: 1: PDDM de NOVA LIMA DIAGNÓSTICO

6 APRESENTAÇÃO PDDM de NOVA LIMA DIAGNÓSTICO 1

7 O Diagnóstico do Município de Nova Lima, instrumento essencial para o desenvolvimento do seu Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal, constitui esse documento, escrito em sete capítulos. O primeiro introduz o tema, mostrando de maneira sintética a abordagem e a metodologia geral adotada para o desenvolvimento do Diagnóstico municipal. O Capítulo 2, Inserção Regional, procura contextualizar o município na Região Metropolitana de Belo Horizonte, de maneira a mostrar as importantes relações regionais. O Capítulo 3, Meios Físico e Biótico, apresenta uma análise do relevo, da geologia, dos recursos hídricos e da cobertura vegetal. Finalizando o capítulo, é feita uma síntese sobre os elementos de vulnerabilidade ambiental que deverão ser observados nas propostas para o plano. O Meio Antrópico, objeto do quarto capítulo, fornece os elementos urbanos para o conhecimento mais aprofundado do município. Assim, são levantadas e analisadas informações sobre a dinâmica demográfica, o perfil da população com parâmetros sociais e a estrutura física e legal existentes nas áreas urbanizadas. Procuramos salientar os elementos de potencial desenvolvimento já nessa leitura do território, apontando algumas tendências que darão um norte para as propostas, que serão desenvolvidas na próxima etapa deste trabalho. A administração municipal, apresentada no capítulo seguinte, trata da estrutura administrativa e do perfil econômico municipal. Esse conhecimento é fundamental para o projeto de cidade. Assim, o capítulo de Conclusão, abre a discussão sobre qual é o projeto de cidade que se quer para Nova Lima. O último capítulo, mostra a bibliografia consultada para o estudo. PDDM de NOVA LIMA DIAGNÓSTICO 2

8 1. INTRODUÇÃO PDDM de NOVA LIMA DIAGNÓSTICO 3

9 O município de Nova Lima, de considerável extensão (429km²), é coberto em grande parte por extensas matas originais ou em regeneração e por campos de altitude e apresenta uma topografia muito acidentada, determinando restrições nem sempre acatadas pela atual ocupação do solo. A sede do município é fortemente caracterizada pela topografia, gerando um sistema viário forçosamente tortuoso e de elevada declividade, acarretando problemas de drenagem e dificuldades ao trânsito, e propiciando, por outro lado, esplêndidas visuais nem sempre usufruídas. O território do município constitui, por outro lado, um importante manancial de água 70% da água utilizada por Belo Horizonte é captada em Nova Lima, no rio das Velhas e em seus numerosos afluentes. Assim, a característica física do município não se limita à beleza de sua paisagem verde, mas deve também ser entendida como manancial de suma importância, a ser preservado. A situação fundiária apresenta atualmente alto dinamismo. Com efeito, cerca de 50% do território municipal constitui-se de propriedades de duas companhias de mineração, a Anglogold- Ashanti (antiga Companhia Morro Velho), e a MBR-Minerações Brasileiras Reunidas. O processo da mineração deixou áreas degradadas, que necessitam de recuperação e passam, aos poucos a fazer parte de projetos de parcelamento ou outros usos de caráter urbanos. Nesse sentido, também deve ser observada a expansão imobiliária de Belo Horizonte sobre Nova Lima, em ritmo bastante acelerado, por corresponder a uma demanda habitacional e de serviços do setor de mais alta renda na Capital. Com efeito, na divisa dos dois municípios se implantou um bairro denso, denominado Belvedere, cuja densidade de edifícios residenciais e comerciais já antecipa dificuldades viárias e congestionamento. O Município de Nova Lima sofre, portanto, forte pressão exógena sobre a qual tem escasso poder de controle e à qual deverá responder mediante um Plano Diretor e uma legislação urbanística adequada, de molde a converter a pressão em fator controlado e sustentável de desenvolvimento e positivo para a qualidade de vida de seus cidadãos. Os empreendimentos já lançados, em fase de implantação ou em projeto, embora escondendo o fato de se localizarem no município vizinho ao de Belo Horizonte, já ocupam diversas áreas de tamanho considerável, exigindo, por parte da Prefeitura, uma criteriosa política e legislação de uso do solo, as quais serão propostos pelo Plano Diretor na próxima etapa. Outro fator exógeno e determinante é a existência da BR-040 (Belo Horizonte-Rio de Janeiro) que corta o município na direção norte-sul, já tendo gerado algumas aglomerações ao longo dela, como o mais antigo Jardim Canadá, de crescimento acelerado e problemático, por situar-se sobre lençol freático e solo que resulta em constantes inundações de boa parte deste setor. PDDM de NOVA LIMA DIAGNÓSTICO 4

10 O Alphaville implantou um loteamento na Lagoa dos Ingleses no entroncamento da BR-040 com a BR-356, que demanda Ouro Preto. De maneira geral, os empreendimentos ao longo da BR-040 atendem ao mercado e a funções mais ligadas a Belo Horizonte do que a Nova Lima, constituindo um desafio administrativo e viário. Os levantamentos foram realizado a partir de visitas de campo, entrevistas com as diversas secretarias municipais e com os responsáveis de órgãos estaduais, como o COPAM e a FEAM entre outros. Cumpre também dizer que, na cidade, realizou-se uma Conferência da Cidade 1, da qual tivemos a oportunidade de participar, em que a população, bem representada, debateu os problemas emergentes e hipóteses de futuro desenvolvimento do Município. A participação do Grupo Executivo na revisão do texto preliminar, suas diversas contribuições, o secretariado, os vereadores e o Grupo de Acompanhamento Local tiveram um importante papel nessa primeira leitura do território novalimense, assim como a realização da primeira audiência pública em 3 de dezembro de 2005, realizada na Câmara Municipal com a intensa participação da população. À luz das observações acima, Nova Lima se encontra face a uma encruzilhada bastante dramática: ou aproveita os elementos positivos de fortes fatores exógenos em benefício de sua população e do seu desenvolvimento local, ou assistirá a uma ocupação desregrada que porá em risco sua paisagem, seus valores tradicionais, sua água, pondo a perder as oportunidades novas que são igualmente previsíveis. 1 A Conferência da Cidade de Nova Lima realizou-se nos dias 22 e 23 de Julho de 2005 PDDM de NOVA LIMA DIAGNÓSTICO 5

11 2. INSERÇÃO REGIONAL PDDM de NOVA LIMA DIAGNÓSTICO 6

12 O Município de Nova Lima, com área total de 427,7 km² segundo o IBGE, está inserido na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, ao sul da capital. Localiza-se na Zona Metalúrgica de Minas Gerais, no Quadrilátero Ferrífero e faz parte da APA Sul de Belo Horizonte, a ser regulamentada. É importante notar que Nova Lima, embora estando ao lado da Região Metropolitana teve uma ocupação urbana até o momento controlada, contudo a pressão da metrópole se faz sentir, como mostra a Figura 1 a seguir. Assim, a leitura do município deverá levar em conta sua situação em relação a RMBH, considerando a forte influência metropolitana. Figura 1 Vista em perspectiva da mancha urbana de Belo Horizonte e Nova Lima Fonte: Google Earth. Google, PDDM de NOVA LIMA DIAGNÓSTICO 7

13 Os principais acessos a Nova Lima são a BR-040, que liga Belo Horizonte ao Rio de Janeiro e atravessa longitudinalmente o município; a MG-356 que tem início na BR-040 e liga a região à Ouro Preto e finalmente a MG-030, principal acesso à sede municipal, e ligação com Rio Acima. A proximidade com Belo Horizonte (15km de sede a sede) permite um acesso rápido de Nova Lima aos aeroportos de Pampulha (com pouca atividade de vôos no momento) e o principal aeroporto regional, Confins (a 1h de distância), como mostra a Figura 2 a seguir. A Ferrovia do Aço, principal sistema de transporte dos produtos minerais para exportação, foi desativada. Apenas alguns trechos da ferrovia para transporte de passageiros continua funcionando com caráter mais turístico nos municípios limítrofes a Nova Lima Esse quadro regional insere Nova Lima num sistema integrado de acesso aos principais pólos econômicos do país e a atividades vinculadas a exportação. Figura 2 Região Metropolitana de Belo Horizonte e Principais Acessos Fonte: IBGE, PDDM de NOVA LIMA DIAGNÓSTICO 8

14 3. MEIOS FÍSICO E BIÓTICO PDDM de NOVA LIMA DIAGNÓSTICO 9

15 3.1. Meio Físico Relevo, Geologia e Geomorfologia Na região de Nova Lima situada ao Sul da cidade de Belo Horizonte, no Quadrilátero Ferrífero, as características geológicas - sua estrutura, litologia e formações superficiais - constituem fator relevante na dinâmica da produção de água no Alto Rio das Velhas, na peculiar configuração geomorfológica e paisagística e na grande importância econômica dessas formações, dada por suas riquezas minerais, em Ferro, Ouro e Manganês. Quanto ao contexto geotectônico, a região posicionase na borda sul do Cráton de São Francisco. Ali, afloram rochas do Complexo Ortognáissico de seqüência vulcanossedimentar, do tipo greenstone belt arqueana, o Supergrupo Rio das Velhas. Nessa região, estudos indicam uma evolução policíclica, em pelo menos três eventos de deformação: Rio das Velhas, Transamazônico e Brasiliano. Assim sendo, a complexidade estrutural e litológica condiciona, nessa região, formas de relevo com marcante controle estrutural. Os processos morfoclimáticos atuantes nesse quadro lito-estrutural peculiar resultam em exuberante configuração geomorfológica. Formas abruptas de dissecação nas escarpas e cristas das serras e, suavidade dos topos aplainados e patamares escalonados nas superfícies interplanálticas como mostra a Figura 4 Geomorfologia e Unidades Litoestratigráficas. Três Unidades Morfoestruturais compõem o conjunto paisagístico da região de Nova Lima: - A Crista Monoclinal da Serra do Curral; - O Vale Anticlinal do Alto Rio das Velhas; e, - O Platô da Sinclinal Moeda. As seqüências hipsométricas (Fig. 3 Hipsometria e Sub-Bacias do Rio das Velhas) e a disposição das sub-bacias (ver Fig. 8 Sub-bacias, adiante) expressam o grande arco formado pela Monoclinal da Serras do Curral e Platô da Sinclinal da Moeda delimitando o Vale Anticlinal do Alto Rio das Velhas. Esta unidade geomorfológica se apresenta tanto do ponto de vista morfológico quanto topográfico como uma extensa depressão periférica. Essa interessante composição paisagística traduz aspectos ecológicos, muito importantes, que precisam estar considerados numa proposta de sustentabilidade entre a ocupação social e econômica do território e o equilíbrio dos processos naturais. Nesse sentido destacamos os fatores hidrogeológicos, o equilíbrio morfogenético das vertentes, a dinâmica dos corredores biológicos e os processos físicos e bióticos que propiciam a produção de água. PDDM de NOVA LIMA DIAGNÓSTICO 10

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18 Na unidade morfoestrutural Crista Monoclinal da Serra do Curral, com altitudes médias de metros e pontos com metros no alinhamento principal das cristas, observa-se uma morfologia de topos aplainados alternados por escarpas numa extensa composição de relevo serrano, como pode ser observado na foto a seguir. As terras altas e a configuração da paisagem de serra são muito atrativas ao assentamento urbano, na modalidade de condomínios residenciais. À DIREITA VÊ-SE O VALE DO SERENO E À ESQUERDA O EIXO DA MG-030 Nessa área norte e noroeste do município predominam a formação Gandarela e Cercadinho e, especialmente, a formação Cauê, onde estão as grandes ocorrências de mineralizações de ferro e, portanto, os grandes empreendimentos mineiros. A formação Taboões, a formação Barreiros e a formação Moeda ocorrem em grandes extensões nessa unidade geomorfológica com quartzitos, quartzitos de grande resistência ao intemperismo sustentando relevos em altitudes de até metros. Os filitos dessas formações são sujeitos a escorregamentos e movimentos em cree, como mostra a Figura 4 Geomorfologia e Unidades Litoestratigráficas, apresentada anteriormente. A Unidade morfoestrutural PLATÔ Sinclinal da Moeda é composta pelas abas externas e o platô do interior da sinclinal. As abas da sinclinal estão nas altitudes de e metros sendo sustentadas pelos quartzitos da formação Moeda e itabiritos da formação Cauê. Apresentam amplitudes topográficas muito expressivas 400 metros - nas escarpas e nas vertentes muito íngremes, essas feições de relevo são conhecidas como serra da Moeda e serra do Itabirito. É interessante registrar que a aba oeste da sinclinal é o divisor de águas entre as bacias do rio Das Velhas e Paraopeba. Entre o topo das abas da sinclinal, capeadas por canga, e o interior colinoso do platô, observase de um degrau de 100 a 150 metros. Aí estão vertentes com declives entre 30º e 50. No platô o PDDM de NOVA LIMA DIAGNÓSTICO 13

19 modelado é colinoso com topos e patamares amplos e formas predominantemente convexas em altitudes de a metros. Nessa área oeste do município, na formações Gandarela e Cercadinho e, especialmente, na formação Cauê, estão as grandes ocorrências de mineralizações de ferro e, portanto, os grandes empreendimentos mineiros. Nessa região do platô e serra da Moeda ao longo da rodovia BR-040, estão sendo assentados diversos empreendimentos do tipo condomínios residenciais e de lazer, que são fortemente atraídos pela qualidade paisagística dessas terras altas. No entanto, suas características morfológicas e de substrato litológico, bem como, presença de falhamentos e diaclasamentos são pouco amigáveis à urbanização. Sua implantação exige, na maior parte dos casos, interferências de terraplanagem bastante radicais que descaracterizam as feições dessa paisagem e expõem a área a riscos erosivos. A Unidade Morfoestrutural do Vale Anticlinal do rio Das Velhas representa uma anticlinal escavada. Em relação ao conjunto do Quadrilátero Ferrífero é uma zona topograficamente deprimida cercada por elevações das serras do Curral e da Moeda. Apresenta vales profundos delineados por longas cristas de itabirito e quartzitos. Entre Nova Lima e Rio Acima o Vale do rio Das Velhas apresenta-se aberto, delimitado por colinas e morros alinhados com ocorrências esparsas de planícies em calha. Seu embasamento é dado pelo Supergrupo rio Das Velhas, em sua maior parte, pelos filitos e Xistos do grupo Nova Lima. A rede de drenagem tem alta densidade com padrão fortemente orientado pelas estruturas. Seu relevo é constituído por morros de topos aplainados configurando nível a metros - de pequenas cristas. Suas vertentes têm morfologia retilínea a côncava, em processo de dissecação. A calha do rio das Velhas apresenta significativa sedimentação. É nessa região do município que esta o núcleo de Nova Lima assentando-se no setor - baixo vale do rio das Velhas - à jusante da área de contribuição das sub-bacias ao manancial do Rio das Velhas. É importante destacar que a localização da cidade, e suas áreas de expansão no eixo da via MG-030, é bastante favorável com referência aos processos de produção do manancial rio das Velhas, em termos de sua qualidade e quantidade. O aspecto favorável é dado pela localização da sede do município e dos núcleos urbanos ao longo da MG -030 na sub bacia do ribeirão do Cardoso, que drena essas áreas. Assim, os efeitos potenciais das cargas poluidoras não afetam a captação de Bela Fama, uma vez que a foz desse rio e as eventuais descargas são lançadas à jusante do ponto de captação localizado no Rio das Velhas, que alimenta o Sistema Velhas operado pela COPASA. Todavia, vetores de expansão urbana direcionados à nordeste do município merecem atenção, bem como, ha necessidade de tratamento dos esgotos dos núcleos urbanos. Estes, efluentes embora não afetem a captação de Bela Fama, contribuem para a redução da qualidade do Rio das Velhas no trecho a jusante, uma vez que esse manancial é utilizado por outros municípios localizados na bacia. A caracterização fotográfica das três unidades pode ser vista a seguir na Figura 5 Caracterização Morfoestrutural. PDDM de NOVA LIMA DIAGNÓSTICO 14

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21 Recursos Hídricos e Mananciais O Estado de Minas Gerais definiu o planejamento dos recursos hídricos por meio de Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Para cada uma dessas unidades vem sendo desenvolvidos Planos de Bacias e redes de monitoramento da qualidade dos Recursos Hídricos. A Lei Federal nº de Janeiro de 1997 que estabeleceu a Política Nacional de Recursos Hídricos e, em seqüência, a Lei Estadual nº de janeiro de 1999, define os Planos Diretores de Recursos Hídricos de Bacias Hidrográficas - PDRH, como o primeiro instrumento de gestão das águas de uma bacia, uma vez que eles devem fornecer orientações para a implementação dos demais instrumentos de gestão ambiental. O município de Nova Lima insere-se na Unidade de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos 5 Bacia do Rio São Francisco e Sub Bacia do Rio das Velhas, que drena seu território do sul ao norte, pelo rio das Velhas. Tem como seus tributários pela margem esquerda, no município, o rio de Peixe, e os ribeirões dos Macacos, dos Cristais e do Cardoso. As bacias destes tributários apresentam extensa e rica rede de drenagem natural, que dão ao município uma situação muito favorável em termos de disponibilidade de água para abastecimento. A conservação das matas locais, em índices superiores aos dos demais municípios, tem sido fundamentalmente importante para a manutenção da situação de qualidade e disponibilidade das águas tanto superficiais como subterrâneas. No município de Nova Lima estão localizados os principais pontos de captação de água responsáveis pelo abastecimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte, e constituem um dos seus principais mananciais de abastecimento de água potável, entre os quais o próprio rio das Velhas, através da captação de Bela Fama, parte do Sistema Produtor Velhas, administrado pela COPASA, situada nas proximidades da sede do município. O Sistema Rio das Velhas é o principal manancial de abastecimento de água potável de Belo Horizonte, sendo responsável pelo abastecimento dos municípios de Belo Horizonte, Nova Lima, Sabará e Santa Luzia, representando 43% da produção total de água para a RMBH. Trata-se de uma captação superficial diretamente no Rio das Velhas, e que se localiza a 30 km da capital no Distrito de Bela Fama. O Sistema Produtor Velhas insere-se no contexto da Unidade de Planejamento de Recursos Hídricos São Francisco 5 - SF5 - Rio das Velhas. Segundo o IGAM 2003, mais de 56 sedes municipais localizam-se na bacia do rio das Velhas, sendo que os municípios mais diretamente relacionados com a qualidade das águas à montante da captação de Bela Fama são Nova Lima, Rio Acima, Itabirito e Ouro Preto. No caso de Nova Lima as sub bacias mais diretamente relacionadas com a qualidade das águas á montante da capação de Bela Fama são Macacos, Bela Fama, Catumbi e Honório Bicalho. O Sistema Rio das Velhas é o principal manancial de abastecimento de água potável de Belo Horizonte, com uma captação superficial da COPASA no Rio das Velhas em Bela Fama-Sistema Rio PDDM de NOVA LIMA DIAGNÓSTICO 16

22 das Velhas. O Sistema Rio das Velhas tem uma vazão média de 6 m³/seg é responsável por 63% do abastecimento do município de Belo Horizonte, 98% de Nova lima, 100% do município de Raposos, 97% de Sabará e 37% de Santa Luzia 1. A capacidade instalada desse sistema é de 10 m³/seg e representa 43% da produção de água total para a RMBH. RIO DAS VELHAS, PRÓXIMO À CAPTAÇÃO DA COPASA BELA FAMA Outros sistemas de produção de água existentes são o Sistema Fechos com uma vazão de 0,30 m³/seg e o Sistema Morro Redondo composta da captação do Mutuca com vazão de 0,20 m³/seg e da captação do Cercadinho com 0,08 m³/seg este responsável pelo abastecimento de parte de Nova Lima e da alta Zona Sul de BH. O Jardim Canadá em Nova Lima é abastecido pelo Sistema Catarina, com uma vazão específica de 0,03 m³/seg. A maior parte dos sistemas de abastecimento de águas, captações e respectivos mananciais da COPASA estão associados a áreas de preservação ambiental, como o Manancial do Mutuca com 1.250ha e Fechos com ha. Assim os recursos hídricos captados a partir de Nova Lima fornecem 70% da água consumida pela BH. (Figura 6- Pontos de Captação e Contribuição para o Abastecimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte). Na Tabela A a seguir estão localizados os principais sistemas de abastecimento de água operados pela COPASA no âmbito da APA SUL e da UGRHI SF5-Rio das Velhas. 1 COPASA 2001 PDDM de NOVA LIMA DIAGNÓSTICO 17

23 Tabela A Sistemas de abastecimento de água operados pela COPASA Sistema Captação Produção do Sistema População atendida ETA Tipo de Tratamento (m³/s) Ibirité Taboões 0,25 33% do município de Ibirité Sim Convencional Rola Moça 0,05 3% do município de Belo Completa Bálsamo 0,10 Horizonte Morro Fechos 0,30 9% do município de Belo Sim Convencional Redondo Mutuca 0,20 Horizonte Completa Cercadinho 0,08 2% do município de Nova Lima Catarina Catarina 0,08 100% Cond. Retiro das Pedras 100% do Bairro Jardim Canadá Sim Pré-filtro de desinfcção com 0,5% do município de Belo cloro Horizonte Cia. Mannesmann Não Sem tratamento Barreiro Barreiro 0,03 Cia. Mannesmann Não Sem tratamento Rio das Rio das Velhas 6,00 63% do município de Belo sim Convencional Velhas Horizonte Completa 98% do município de Nova Lima 100% do município de raposos 97% do município de Sabará 37% do município de Santa Luzia Fonte: COPASA, PDDM de NOVA LIMA DIAGNÓSTICO 18

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25 Segundo CPRM (2004), existem também inúmeras captações em águas subterrâneas em função dos aqüíferos existentes no município, conforme pode ser visto na Tabela B a seguir. As captações subterrâneas contribuem para atividades específicas localizadas na RMBH, e mais diretamente em Nova Lima. A captação subterrânea do Cercadinho localizada em BH na altura do BH Shopping faz parte do Sistema Produtor Morro Redondo da COPASA, juntamente com as captações superficiais dos Fechos (localizada no ribeirão dos Fechos) e Mutuca (localizada no ribeirão do Mutuca). Tabela B Pontos de Captação segundo os Aqüíferos Sub-bacia Nº Tipo de Captação Córrego Fecho do Funil 1 Sistema Aqüifero Uso Qcaptada Estimada m³/mês Captação superficial de Carbonático Agricultura surgências Quartzítico doméstico 20 Córrego Baleia 23 Captação subterrânea Xistoso Hospitalar Córrego Taquaril 24 Captação subterrânea Córrego Olaria 25 sem captação Córrego da Fazenda 26 Captação superficial de surgências Carbonático Doméstico Lazer 300 Quartzito Agricultura Cercadinho doméstico Itabirítico doméstico 40 Córrego Jambreiro 27 Captação subterrânea Quartzítico mineração Córrego Carrapato 28 Córrego do Mutuca 29 Captação superficial de Xistoso doméstico 30 surgências Xistoso Agricultura 200 Captação subterrânea Captação superficial de surgências Captação subterrânea abastecimento de Xistoso condomínio doméstico 10 Quartzítico mineração abastecimento de condomínio Xistoso doméstico 460 Agricultura 50 abastecimento público Itabirítico abastecimento de condomínio indefinido Agricultura Quartzítico Xistoso abastecimento de condomínio abastecimento de condomínio doméstico 160 Agricultura 50 Itabirítico Hospitalar PDDM de NOVA LIMA DIAGNÓSTICO 20

26 Sub-bacia Nº Tipo de Captação Ribeirão dos Cristais 30 Ribeirão dos Macacos 31 Captação superficial Captação superficial de surgências Captação subterrânea Captação superficial de surgências Captação subterrânea Rio do Peixe 32 Captação subterrânea Sistema Aqüifero Qcaptada Uso Estimada m³/mês abastecimento de condomínio doméstico 500 indefinido doméstico Quartzítico abastecimento de condomínio PDDM de NOVA LIMA DIAGNÓSTICO industrial doméstico 520 abastecimento público Xistoso doméstico 360 formação ferrífera abastecimento de condomínio granular mineração Xistoso itabirítico Carbonático Quartzítico Xistoso Itabirítico granular indefinido abastecimento de condomínio 900 doméstico 740 Agricultura abastecimento público mineração abastecimento público mineração doméstico 50 abastecimento de condomínio doméstico Agricultura 45 abastecimento de condomínio abastecimento público mineração doméstico 100 posto de abastecimento mineração doméstico 200 posto de abastecimento doméstico 250 industrial mineração Quartzítico mineração 150 captação superficial industrial Quartzito Cercadinho doméstico 80

27 Sub-bacia Nº Tipo de Captação Rio das Velhas 41 captação subterrânea Captação superficial de surgências Sistema Aqüifero Itabirítico granito gnássico Xistoso granular Quartzítico aqüitando Itabirítico granito gnássico Carbonático Uso abastecimento de condomínio abastecimento público Qcaptada Estimada m³/mês doméstico 90 doméstico 60 dessedentação de animais 50 Agricultura 850 doméstico 550 Agricultura 50 Lazer 800 abastecimento de condomínio Lazer 90 abastecimento de condomínio 500 doméstico 210 abastecimento de condomínio mineração mineração 60 abastecimento de condomínio 400 doméstico 200 posto de abastecimento granular doméstico 20 indefinido Quartzito Cercadinho Xistoso Xistoso granito gnássico doméstico 100 mineração 100 doméstico Agricultura 260 doméstico 70 abastecimento de condomínio abastecimento público doméstico 470 Agricultura 50 dessedentação de animais 80 psicultura 50 abastecimento público 150 doméstico 360 Agricultura 90 PDDM de NOVA LIMA DIAGNÓSTICO 22

28 Sub-bacia Nº Tipo de Captação Captação subterrânea captação superficial Fonte: CPRM Sistema Aqüifero formação ferrífera Qcaptada Uso Estimada m³/mês psicultura 40 dessedentação 100 de animais Agricultura 400 Quartzítico doméstico 110 Xistoso granito gnássico doméstico 380 Agricultura 30 abastecimento público doméstico 315 mineração a) Uso das Águas Em relação ao uso das águas o principal é o abastecimento municipal e em seguida as atividades minerais. Para monitorar esse potencial, o Relatório CPRM de 2004, elaborado no âmbito da APA SUL recomenda manter, e se possível aumentar, o número de pontos com monitoramento de vazão e níveis nas surgências de água e nas diferentes bacias hidrográficas que formam a APA Sul da RMBH. A obtenção dessas informações proporcionará uma série histórica que permitirá um melhor conhecimento do regime de vazões das pequenas bacias hidrográficas da região e subsidiará com segurança a quantificação das reservas renováveis, que servirão de base para a gestão dos recursos hídricos. Tabela C Usinas Hidrelétricas da Mineração Morro Velho curso d água nome da usina proprietário município data da instalação Potência (kw) Rio do Peixe B Mineração Morro Velho Nova Lima Rio do Peixe D1/D2 Mineração Morro Velho Nova Lima Rio do Peixe E Mineração Morro Velho Nova Lima Rio do Peixe EE Mineração Morro Velho Nova Lima Rio do Peixe F1/F2 Mineração Morro Velho Nova Lima Rio do Peixe G1/G2 Mineração Morro Velho Nova Lima Ribeirão Marinhos Fonte: CPRM 2004 Codornas Mineração Morro Velho Nova Lima PDDM de NOVA LIMA DIAGNÓSTICO 23

29 Ainda em relação ao uso das águas de Nova Lima na região inserida na APA SUL, existem nove usinas de pequeno porte na bacia do rio das Velhas, sendo que apenas uma pertence à CEMIG - Companhia Energética de Minas Gerais; as demais pertencem a empresas privadas. Há ainda que se apontar a existência, na bacia do rio do Peixe, de três grandes represas de interesse hidroelétrico para atividades de mineração: a do Miguelão, a dos Ingleses e a das Codornas. As lagoas formadas favorecem consideravelmente a paisagem local. b) Proteção aos Mananciais e Qualidade das Águas A mais importante legislação para a proteção de mananciais na Região Metropolitana de Belo Horizonte é a legislação estadual de proteção das águas da bacia do rio das Velhas, que introduz critérios para o lançamento de efluentes nos corpos d água da região. Devido à localização de Nova Lima na área de proteção da drenagem desse manancial ha um forte condicionamento do processo de expansão urbana e de distribuição espacial da população no município de Nova Lima, que deve ser restrito nessa área a atividades e usos compatíveis com essa diretrizes. Os indicadores escolhidos para medir a qualidade das águas em Minas Gerais são o IQA e Contaminação por Tóxicos, que são avaliados por meio do Projeto Águas de Minas. O Projeto tem por objetivo efetuar o monitoramento físico-químico e bacteriológico das águas superficiais das principais bacias hidrográficas do Estado de Minas Gerais. A rede de monitoramento de águas em Minas Gerais consta de 242 estações de amostragem, destacando-se que todas as cidades acima de habitantes contam com pontos de montante e jusante pontos acima da entrada do rio na área urbana e após a sua saída, respectivamente. Os gráficos expostos a seguir permitem uma visão da qualidade das águas da bacia do Rio ao Francisco comparativamente às demais bacias em Minas Gerais. PDDM de NOVA LIMA DIAGNÓSTICO 24

30 Gráfico I Comparativo da ocorrência do índice de qualidade de água médio anual em Minas Gerais e por bacia hidrográfica em 2001 Gráfico II Comparativo da ocorrência da contaminação por tóxicos em Minas Gerais e por bacias hidrográficas em 2001 Fonte: Projeto Águas de Minas PDDM de NOVA LIMA DIAGNÓSTICO 25

31 A Figura 7 Unidade de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos São Francisco 5 do IGAM, apresentado a seguir, demonstra a situação da qualidade das águas na bacia do Rio Das Velhas em 2004, onde se situa o município de Nova Lima. Os principais pontos de monitoramento de qualidade das águas do rio das Velhas em Nova Lima monitoram a qualidade nos pontos à montante dos pontos de captação de águas da COPASA no ponto BV 139 e também no ponto BV 063. Em 2003 o relatório de qualidade das águas da FEAM indicou uma situação de qualidade média à montante de Bela Fama na área da captação da COPASA e piorando a seguir à medida que recebe a contribuição das águas do Rio Água Suja localizado ao norte do município. A seguir são apresentados os principais fatores de pressão e os indicadores de estado da qualidade das águas segundo o Relatório IGAM 2004, nos pontos localizados em Nova Lima. Tabela D Qualidade da água em Nova Lima Estação classe BV139 2 pressão fatores de pressão Lançamento de esgoto sanitário Atividade minerária Assoreamento Expansão urbana indicadores de degração em 2003 Turbidez, cor, fosfato total, coliformes fecais, coliformes totais, manganês e cobre estado indicadores com maior número de violações no período de 1997 a 2003 Coliformes fecais, coliformes totais, fosfato total, manganês e índice de fenóis BV063 2 Lançamento de esgoto sanitário Atividade minerária Lançamento de Efluente industrial Assoreamento Carga difusa Turbidez, cor, fosfato total, índice de fenóis, óleos e graxas, coliformes fecais, coliformes totais, cobre, manganês e níquel Manganês, coliformes totais, coliformes, fecais, fosfato total e de índice de fenóis Fonte: IGAM PDDM de NOVA LIMA DIAGNÓSTICO 26

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33 Segundo o relatório de Qualidade das Águas Superficiais do IGAM 2004 o IQA Muito Ruim ou Ruim do Rio das Velhas ao longo dos anos vem caracterizando a má qualidade dos cursos de água que recebem os lançamentos dos esgotos dos municípios de Nova Lima, Belo Horizonte, Ribeirão das Neves, Vespasiano e Contagem. O Relatório recomenda a definição de ações conjuntas entre a FEAM, concessionárias de água e esgoto, Prefeituras Municipais e Ministério Público, com participação do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas (UGRHI-SF5), do COPAM e do Conselho Estadual de Recursos Hídricos, com o objetivo de priorizar a implantação e otimização dos sistemas de esgotamento sanitário dos municípios da sub-bacia do rio das Velhas, especialmente, Belo Horizonte, Contagem, Ribeirão das Neves, Santa Luzia, Sete Lagoas, Sabará, Nova CÓRREGO DA MUTUCA, SUB BACIA DO CARDOSO. NESSA SUB-BACIA ESTÁ LOCALIZADO O LOTEAMENTO VILA DEL REY Lima, Vespasiano, Curvelo e Itabirito. Com o objetivo de aperfeiçoar a gestão de qualidade das águas das sub-bacias do município esta em andamento um Plano de Reabilitação dos Recursos Hídricos de Nova Lima. Segundo esse plano as sub bacias do município (Figura 8) deverão ser monitoradas em relação à qualidade das águas, destacando-se uma rede de pontos de monitoramento nos córregos Cubango (2 pontos), Cardoso (9 pontos), Macacos (10 pontos), do Peixe (12 pontos) e Honório Bicalho, Queiros e Catumbi, Bela Fama e Cambimbe com 1 ponto cada uma. PDDM de NOVA LIMA DIAGNÓSTICO 28

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35 c) Águas Subterrâneas e Recarga de aqüíferos em Nova Lima A região da APA Sul RMBH onde se insere Nova Lima apresenta uma hidrogeologia bastante complexa e um grande potencial hídrico subterrâneo associado às rochas que contêm grandes reservas de minério de ferro, sobretudo a Formação Cauê. Por outro lado, existem condições de pouca disponibilidade hídrica relacionada com aqüíferos pobres e aqüitardos, onde é necessária uma adequação da demanda e do tipo de ocupação, juntamente com a gestão compartilhada dos recursos hídricos superficiais. As maiores reservas hídricas subterrâneas estão localizadas nas áreas com o maior potencial de crescimento urbano que são as áreas ao longo da BR-040, sinalizando os riscos ambientais que essa situação contem. A região apresenta condições hidrogeológicas localizadas, de grande potencial hídrico subterrâneo, que vêm sendo progressivamente reveladas e tem favorecido a ocupação urbana e o desenvolvimento industrial, e ainda poderá proporcionar um abastecimento seguro para diversos usuários por longos períodos em razão das significativas reservas existentes. Por outro lado, existem locais com potenciais modestos onde as demandas terão de se adequar às disponibilidades e o uso racional e comunitário das águas terá de ser gerenciado. Segundo CPRM (2004), devido à heterogeneidade das características hidrogeológicas, em uma mesma sub-bacia dois córregos com a mesma área de drenagem podem apresentar vazões muito diferentes se estiverem drenando aqüíferos com características diversas. As drenagens das sub-bacias cujo escoamento de base recebem contribuições do sistema aqüífero Itabiritico ou Carbonático apresentam volumes restituídos significativos. Um exemplo desse fato ocorre na bacia do Córrego de Fechos onde toda a vazão, aproximadamente 185 l/s, é captada pela COPASA (Barragem Principal, Barragem Auxiliar e a Galeria) e após um pequeno incremento de área a vazão é quase que completamente restituída. Como o número de captações subterrâneas e o consumo vêm crescendo desde a década de 80 com a ocupação urbana e atividades de mineração de ferro, é necessário que seja iniciado um programa de gestão e de fiscalização e de monitoramento das atuais e futuras captações para a otimização e preservação dos recursos existentes. A mais recente interferência potencial nas vazões de mananciais subterrâneos e superficiais por atividade mineral poderá ocorrer com a operação da mineração Capão Xavier, de propriedade da mineradora MBR, localizada nas proximidades do Jardim Canadá em Nova Lima. Os mananciais superficiais do município mais diretamente envolvidos são os córregos Fechos e da Mutuca. Segundo a MBR (s/ data), parte das reservas da mina estão localizadas abaixo do lençol de águas subterrâneas que terá de ser rebaixado artificialmente após o terceiro ano de operação da mina. Os efeitos do rebaixamento nas nascentes deverão ser monitorados de forma a identificar possíveis alterações nas vazões e a mineradora obriga-se a fazer eventuais reposições das quantidades de água para os mananciais envolvidos. A MBR prevê que este impacto de operação da mina de Capão Xavier será PDDM de NOVA LIMA DIAGNÓSTICO 30

36 temporário, uma vez que após a exaustão da mina, a cava será inundada e deverão ser restabelecidas as condições originais de vazão dos mananciais eventualmente afetados. Como o empreendimento recebeu licença ambiental do COPAM, os impactos potenciais da mineração deverão ser monitorados pelos órgãos estaduais e também pelo município de Nova Lima Recursos Minerais A expressiva riqueza mineral de Nova Lima é demonstrada pela posição ocupada no cenário geral do País. Correspondendo a 0,005% do território nacional, possui cerca de 10% de suas reservas de minério de ferro. As duas principais empresas de mineração do município são a Mineração Morro Velho (hoje Anglogold/Ashanti) - na exploração do ouro - e a Minerações Brasileiras Reunidas (MBR/Vale do Rio Doce), na exploração do minério de ferro. Este cenário tende a se alterar, contudo, seja pela desativação das minas de ouro, seja pela previsão do esgotamento progressivo das jazidas de minério de ferro de alto teor. A desativação das minas de ouro ocorreu fundamentalmente pelo desequilíbrio entre os custos de extração em Nova Lima e a cotação do minério no mercado internacional, subsistindo hoje apenas atividades relacionadas com o beneficiamento do minério ainda extraído nos municípios vizinhos, com alguma produção de prata e ácido sulfúrico. Quanto ao minério de ferro de alto teor, ainda em exploração está previsto o esgotamento de alto teor em um prazo aproximado de 30 anos. Contudo, novos investimentos estão sendo programados pela MBR/CVRD com a implantação de um complexo de pelotização do minério de ferro, localizado parte em Itabirito (planta de concentração) e parte em Nova Lima (planta de pelotização). Esses investimentos prolongam por mais 50 anos a vida ativa da mineração em suas reservas minerais. Em Nova Lima a projeção passa a ser de 20 anos para as reservas de hematita e 70 anos se acrescentarem-se as reservas de itabirito. O itabirito é mais abundante do que a hematita nas minas de Capão Xavier, Capitão do mato e Tamanduá, além de exibir extensas ocorrências em todo o eixo contíguo à BR 040. Todas as reservas tornam-se, a partir desses investimentos, economicamente exploráveis 2. É importante, contudo, observar que a mineração, por constituir uma atividade voltada fundamentalmente para a exportação, não apresentou historicamente relacionamentos significativos com outras atividades econômicas locais. Não houve, em conseqüência, repercussões sustentáveis em outros setores da economia local, com condições diversificadas de expansão. 2 Segundo o Secretário de Desenvolvimento Econômico, Sr. Walter Taveira, a MBR anunciou em outubro de 2005 novos investimentos de US$ ,00 dos quais US$ ,00no seu primeiro complexo industrial de pelotização. PDDM de NOVA LIMA DIAGNÓSTICO 31

37 Essa situação de dependência em relação a uma única base de sustentação econômica preocupa a comunidade local, sobretudo quando se leva em conta que ela se baseia na exploração de recursos naturais não renováveis. Diversificar a economia do município tem sido a solução apontada pelos principais estudos realizados, entre eles o realizado pelo SEBRAE, em E nesse sentido, desde que observado o princípio do desenvolvimento sustentável, poderá ser tentada a participação das próprias empresas mineradoras, levando-as a investir em outras formas de atividades econômicas no município. a) Passivos ambientais da Mineração Em contrapartida a sua importância econômica, a mineração provocou no passado - e ainda provoca - fortes pressões ambientais ao município, sendo necessário o licenciamento ambiental corretivo da FEAM para lavras a exemplo da Mina d Água. Episódios de rompimento de barragens de rejeito como foi o acidente na Mineração Rio Verde requerem esforços de aperfeiçoamento da gestão ambiental dessa atividade. Há passivos ambientais a serem recuperados como é o caso das barragens de rejeitos, e locais com solos contaminados com traços de Arsênio encontrados no território de Nova Lima. Por outro lado, as minerações têm gerado compensações ambientais com a implantação de Reservas Naturais de Patrimônio Privado RPPNs, e.instituindo algumas das principais Unidades de Conservação da RMBH, como a conhecida Mata do Jambreiro. Vale acrescentar que os planos de recuperação ambiental das minas exauridas deverão ser monitorados para garantir a recuperação de passivos ambientais dessa atividade. BARRAGEM DE REJEITO DE MINERAÇÃO SITUADA PRÓXIMA À SEDE Quanto aos passivos ambientais das minerações, é importante destacar a importância da participação do município no licenciamento ambiental e na definição das exigências e medidas compensatórias dos empreendimentos. Por outro lado, verifica-se a necessidade de um mapeamento das áreas degradadas de correntes de atividades minerais, bem como, a negociação de um plano de PDDM de NOVA LIMA DIAGNÓSTICO 32

38 recuperação ambiental dos passivos existentes. Recomenda-se que o mapeamento, bem como a pesquisa sobre áreas contaminadas e respectivo efeito poluidor seja objeto de estudos específicos. MINA CAPÃO XAVIER PDDM de NOVA LIMA DIAGNÓSTICO 33

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40 3.2. MEIO BIÓTICO O presente capítulo visa evidenciar diretrizes técnicas para a tomada de decisão, no que tange à formulação do conjunto de medidas propositivas relacionado ao Meio Biótico, e deverá ainda se constituir em um instrumento técnico para o entendimento dos componentes ambientais, com ênfase na caracterização da cobertura vegetal e potencialidades de suporte ecológico associadas a estes ambientes identificados, de acordo com metodologias consolidadas e os preceitos legais aplicáveis. Ao final da etapa de análise dos condicionantes ambientais referidos, proceder-se-á a identificação e avaliação da distribuição de ecossistemas ou paisagens ecológicas e a proposição técnica de medidas de recuperação geoambiental e de novas diretrizes de uso e ocupação do solo para o município. Os condicionantes ambientais aqui apresentados terão como base de estruturação técnica, o diagnóstico ambiental atualizado e a incorporação dos parâmetros legais incidentes, referentes sobre as fisionomias da cobertura vegetal dos biomas identificados e a ocorrência de Áreas Legalmente Protegidas, salientando as Unidades de Conservação. Para se alcançar estes objetivos, etapas foram desenvolvidas conforme explicitado abaixo: a) análise de material cartográfico disponível e caracterização da situação atual dos remanescentes de cobertura vegetal natural; b) mapeamento das tipologias de cobertura vegetal identificadas, de acordo com legenda específica elaborada para o estudo; c) consolidação da caracterização da cobertura vegetal em mapa temático derivado, e; d) integração de conhecimentos científicos produzidos anteriormente para a área de estudo, fazendo uso da produção acadêmica e de pesquisa, com ênfase na caracterização e potencialidades de uso dos ecossistemas identificados Procedimentos Metodológicos O estudo ora apresentado identificará ambientes naturais e antrópicos, com distintos graus de viabilidade ambiental em termos de uso, considerando os aspectos legais incidentes, as tipologias e estágios sucessionais da cobertura vegetal e abordagens sobre potencialidades de uso e ocupação. Os trabalhos foram divididos nas seguintes etapas: Levantamento e interpretação de dados cartográficos disponíveis, por meio fotointerpretação (padrões cromáticos e de textura) e geração de mapa temático derivado com as diferentes fitofisionomias vegetacionais remanescentes, baseadas em PDDM de NOVA LIMA DIAGNÓSTICO 35

41 imagens dos satélites LANDSAT TM (sensores 3, 4 e 5) de 2004 e IKONOS II de 2002; Elaboração da Legenda PDNL específica para as tipologias de cobertura vegetal natural e antrópicas do território, a partir da integração do Sistema Brasileiro de Classificação da Vegetação (FIBGE, 1993), dos parâmetros legais estabelecidos para as formações de Mata Atlântica (Decreto Federal no 750/1993 e Resolução Conama no 01/1994. A caracterização da situação atual dos remanescentes de cobertura vegetal inicia-se pela identificação e interpretação de materiais cartográficos (imagens de satélite, mapas digitais, aerofotos, etc) que permitam, com segurança técnica e razoável detalhe, a identificação dos tipos de ecossistemas, habitats ou paisagens da área de estudo. Como estes materiais utilizam distintas terminologias ou critérios de identificação das tipologias de cobertura vegetal (sistemas de classificação da vegetação), fez-se necessário a compatibilização e definição de uma legenda de trabalho, doravante denominada Legenda PDNL. Aqui, as principais informações técnicas utilizadas foram as constantes do Mapa da Vegetação Brasileira (FIBGE, 1993) e do Atlas da Biodiversidade de Minas Gerais (Biodiversitas, 2005). Para fins de adequação da terminologia da legenda regional com aquela do Sistema de Classificação da Vegetação Brasileira, observando as limitações em termos de escala apresentadas pelos documentos utilizados, bem como os aspectos legais pertinentes, estruturou-se a seguinte Legenda PDNL: Mata Nativa (MN): corresponde aos fragmentos remanescentes da floresta estacional semidecidual, sem indícios de intervenção antrópica, o que se correlata à vegetação primária; Mata Secundária (MS): corresponde à vegetação secundária resultante da exploração ou alteração da mata nativa. Normalmente de porte menor e menos diversificada que a floresta estacional original, evidenciando a secundarização da vegetação, o que se correlata aos estágios inicial, médio e avançado de regeneração; Campos Graminosos (CG): tipologia natural correspondente à fisionomia do Cerrado denominada de Campo Limpo ou ainda Savana Gramíneo-Lenhosa; Campos Rupestres (CR): correspondem às formações naturais associadas aos afloramentos rochosos, notadamente nas cotas altimétricas superiores a 900 m; de pequeno porte e alto grau de endemismo; Campos Antrópicos (CA): correspondem à tipologia antrópica relacionada às áreas que tiveram a cobertura vegetal natural erradicada e utilização por alguma atividade antrópica com posterior abandono, prevalecendo o estágio pioneiro de regeneração; PDDM de NOVA LIMA DIAGNÓSTICO 36

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