ARTILHARIA DE CAMPANHA DO EXÉRCITO BRASILEIRO
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- João Vítor Caldas Carvalhal
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1 ARTILHARIA DE CAMPANHA DO EXÉRCITO BRASILEIRO Cezar Carriel Benetti, Major de artilharia; Aluno do 2º ano do Curso de Comando e Estado-Maior da ECEME. Mestre em Operações Militares (EsAO) e especialista em Política e Estratégia (ADESG) e Ciência Política e Estratégia (AEDB). benetti92@bol.com.br O presente estudo tem por escopo elaborar um retrato da atual situação do armamento da artilharia de campanha de tubo 1 do Exército Brasileiro, suas principais características, possibilidades e limitações. Dessa forma, a artilharia de campanha de tubo brasileira, atualmente, é constituída de seis tipos diferentes de obuseiros, quais sejam: - Obuseiro 155 mm M 114 AR e M 114 A2 AR; - Obuseiro 155 mm M 109 A3 AP; - Obuseiro 105 mm M 101 e M 101 A1 AR; - Obuseiro 105 mm M 56 AR; - Obuseiro 105 mm M 108 AP; - Obuseiro 105 mm L 118 AR; Cada material dota um Grupo de Artilharia de Campanha 2 (GAC) orgânico de um tipo de brigada 3 distinta ou um GAC de Artilharia Divisionária 4. 1 A artilharia de campanha pode ser dividida em artilharia de tubo, de foguetes e de mísseis. A artilharia de tubo é formada por obuseiros e canhões. Outra classificação é quanto os meios de tração, podendo ser rebocada por viaturas tratoras (auto rebocada AR) ou autopropulsada (AP). 2 O Grupo de Artilharia de Campanha é uma unidade de artilharia composta de 3 ou 4 baterias de obuses, cada uma delas constituída de 6 obuseiros, perfazendo 18 ou 24 bocas-de-fogo. 3 A brigada é um sistema modular que engloba elementos de combate, apoio ao combate e logísticos, podendo operar de forma independente ou enquadrada por uma divisão. Existem diversos tipos de brigada e sua
2 Dentre as peculiaridades técnicas e operacionais de cada armamento, as quais serão em seguida mencionadas, cabe a explicação sobre um conceito, visto que não é de uso corrente no Exército Brasileiro, porém comum em manuais técnicos de outros exércitos. Trata-se do número de calibres de uma determinada peça de artilharia. O número de calibres é distinto do calibre. Calibre é um conceito bastante conhecido, definido pelo diâmetro interno do tubo alma de uma peça de artilharia (HOUAISS, 2001, p. 574). Atualmente, os calibres mais comuns no Ocidente, no que diz respeito à artilharia de tubo, são o 105 mm e o 155 mm. O conceito do número de calibres, por sua vez, é definido, segundo MACHADO (1992, p.22) pelo quociente entre o comprimento do tubo da peça e o calibre da boca de fogo. O Ob 155 mm M 114 AR, por exemplo, tem um tubo de 3,78 m ou mm, que dividido por 155 mm resulta 24. Este armamento tem, portanto, 24 calibres. Tal conceito avulta de importância presentemente, visto que está relacionado com a dimensão relativa do tubo. Tal fato determinará a possibilidade ou não do uso de munições mais modernas. Em última análise o número de calibres tem afinidade direta com o alcance e letalidade do armamento. Dessa forma, serão expostos os principais aspectos do armamento de artilharia de tubo em operação na Força Terrestre, ressaltando seus pontos fortes e vulnerabilidades. 1 OBUSEIRO 155 mm M 114 AR E M114 A2 AR O projeto original deste obuseiro é norte-americano, datando da década de As peças em uso no Brasil foram fabricadas nos Estados Unidos e na Coréia É dotação dos GAC orgânico das AD e seu alcance máximo é limitado a m, tendo um tubo de 24 calibres e um peso de Kg. A cadência sustentada 5 de tiro constituição é variável, porém, de forma geral, é composta por 3 ou 4 elementos de manobra (batalhões de infantaria e/ou regimentos de cavalaria); apoio de fogo (prestado pelo GAC), demais elementos de apoio ao combate (engenharia, comando e controle) e da logística. Seu efetivo é da ordem de homens. 4 A Artilharia Divisionária (AD) é o escalão de artilharia que presta apoio de fogo à divisão de exército (DE). Uma DE enquadra de 2 a 5 brigadas. A AD é formada por uma bateria comando, 2 GAC de 155 mm, 1 bateria de lançadores múltiplos de foguetes (Bia LMF), 1 bateria de busca de alvos (Bia BA) e 1 grupo de artilharia antiaérea (GAAAe). 5 A cadência de tiro é a quantidade de disparos que a guarnição pode efetuar cumprindo todas as tarefas de pontaria, carregamento e preparo da munição. Normalmente é expressa em tiros por minuto (TPM). A cadência máxima é obtida em situações excepcionais e por período de tempo restrito. A cadência sustentada
3 é de 1 tiro por minuto (TPM), obtida por uma guarnição de 11 homens. Seu setor de tiro 6 é limitado a 45º ou 800 milésimos 7 Apresenta aspectos positivos, tais como a simplicidade e rusticidade, sendo particularmente útil em operações defensivas, devido ao seu poder de fogo elevado, proporcionado pela munição de 155 mm. Em contrapartida, apresenta deficiências, apontadas por MACHADO (1992, p.21) como sendo: [...] o seu peso elevado, o tempo necessário para entrar e sair de posição e a lenta cadência de tiro, aliadas à baixa mobilidade proporcionada pelas viaturas tratoras e o alcance insuficiente, dificultam a missão de aprofundar o combate, realizar os fogos de contrabateria e comprometem a possibilidade de sobrevivência no campo de batalha. Cabe ainda ressaltar a observação de HALLWASS (1990, p. 84) quanto ao obuseiro M 114 cujo tubo de apenas 24 calibres é um impedimento para o emprego das munições de maior tecnologia, que necessitam de tubos mais longos, fato que limita sua eficiência. A versão M2, de origem coreana, fabricada entre as décadas de 1970 e 1980, permite o emprego de munição com alcance estendido, ampliando o emprego para 19,3 Km. Obuseiro 155 mm M Fonte: Academia Militar das Agulhas Negras (2007). pode ser mantida por longo período de tempo, sem levar em conta as necessidades de ressuprimento de munição. 6 O setor de tiro de um determinado material é definido pela amplitude de movimento lateral que o tubo pode realizar, permitindo atirar em diversas direções sem ter que transladar o armamento do local. 7 Milésimo é uma medida angular, sendo que 360º correspondem a 6400 milésimos.
4 Percebe-se, portanto, que o obuseiro 155 mm M 114 AR não atende às necessidades de mobilidade, alcance e amplitude de campo de tiro exigidas no combate moderno. 2 OBUSEIRO 155 mm M 109 A3 AP É o material de artilharia de tubo de mais recente aquisição do Exército Brasileiro. O pesquisador de assuntos militares, Expedito Carlos Stephani Bastos, coordenador do UFJF/Defesa e da área de Tecnologia Militar do Centro de Pesquisas Estratégicas Paulino Soares de Sousa da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), aponta que: [...] entre 1999 e 2001 a Artilharia no Exército Brasileiro foi reforçada pela aquisição de 37 viaturas blindadas obuseiro autopropulsado M 109 A3 [...] oriundas de excedentes do exército belga e modernizados pela empresa belga Sabiex International S/A (BASTOS, 2004, p. 1). Seguindo o Plano Básico de Estruturação do Exército (PBEEx) em vigor àquela época, o armamento foi destinado a grupos de artilharia de campanha das AD 3, AD 5 e AD 6 (PBEEx, 1998), proporcionando um incremento no poder de fogo das DE, visto que tem maior alcance, amplitude de setor de tiro e mobilidade em relação aos Ob 155 M114 AR, que, até então constituíam o único material de tubo divisionário. Modernização dos Ob 155 mm M 109 na Sabiex S/A. Fonte: Sabiex S/A (2007) BASTOS (2004, p.2) reporta, ainda que o projeto desse armamento é norteamericano sendo idealizado para proporcionar o apoio de fogo às tropas
5 mecanizadas e blindadas. A versão mais moderna é o modelo A6, denominado Paladin, cujo emprego foi comprovadamente eficaz em conflitos recentes, tais quais as duas Guerras do Golfo. TRACY (2004) atribui como uma das causas do sucesso de ambas as campanhas ao apoio de fogo terrestre, destacando o papel desse obuseiro, a respeito do qual cita [...] o Paladin M 109 A6, que foi totalmente reconstruído, é um sistema excelente e comprovado [...] ele é legado do modelo original de 1963 e muito melhor que seu predecessor da série A2/A3. (p. 17,) O manual de campanha do serviço da peça apresenta as características técnicas do obuseiro, dentre as quais se destacam o alcance máximo de até m, obtido com munição especial, o setor de tiro de 6400 milésimos (360º) e o peso de Kg (BRASIL, 2003). As considerações realizadas pela ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS (2006) durante o IV Seminário de Apoio de Fogo, indicaram, dentre seus aspectos positivos, a elevada mobilidade tática, decorrente do fato de ser autopropulsado sobre lagartas, o elevado poder de fogo, a relativa proteção blindada, cadeia logística similar ao Ob 105 mm M 108 AP, cujas características serão apresentadas posteriormente, e a possibilidade de modernização do armamento mediante aquisição de componentes. Obuseiro 155 mm M Fonte: Academia Militar das Agulhas Negras (2007).
6 Em contrapartida, como desvantagens, foram levantadas que este armamento, assim como os blindados sobre lagarta de maneira geral, apresenta limitações quanto à mobilidade estratégica, elevado consumo de combustível e necessita de uma manutenção mais apurada. Infere-se que, em que pese a versão A3 não ser a última geração desse armamento, é um obuseiro de concepção moderna que propiciou um incremento no poder de fogo da Força Terrestre. 3 OBUSEIRO 105 mm M 101 E M 101 A1 AR O projeto desse armamento é norte-americano e data da década de 1930, sendo empregado largamente a partir da 2ª Guerra Mundial. Foram produzidas mais de peças, no arsenal de Rock Island, nos EUA, sendo ainda operacional em 56 países, conforme noticiou o periódico JANE S ARMOUR AND ARTILLERY (2006). O manual de serviço da peça indica as seguintes características: emprega munição de 105 mm, com um tubo de 25 calibres, atingindo o máximo alcance de m em uma cadência sustentada de 3 TPM, guarnecido por 7 homens. (BRASIL, 1980) ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS (2006) aponta como principais atrativos deste armamento sua simplicidade, rusticidade e a facilidade de manutenção e operação. O baixo peso de 2560 Kg proporciona um manuseio isento de dificuldades. Cabe destacar, ainda, o custo relativamente baixo da munição, cuja fabricação é nacional, sendo produzida pela IMBEL (Indústria de Material Bélico do Brasil). Obuseiro 105 mm M Fonte: Academia Militar das Agulhas Negras (2007).
7 São, por outro lado, apontadas pela mesma instituição como limitações desse veterano, as dificuldades em obterem-se peças de reposição, as limitações de alcance e do setor de tiro, de 800 milésimos (45º). Avulta de importância o notório desgaste do armamento decorrente do seu uso por longo período. Quanto ao M 101, deduz-se que sua capacidade operacional está esgotada. A concepção já obsoleta não atende ás necessidades de uma artilharia com alcance, letalidade e mobilidade exigidas no combate moderno. 4 OBUSEIRO 105 mm L 118 AR O periódico JANE S ARMOUR AND ARTILLERY (2006) discorre a respeito deste armamento de origem inglesa, com emprego em conflitos como a Guerra das Malvinas, em 1982 e nas duas Guerras do Golfo, enquadrando-o dentre os mais modernos do mundo em seu gênero. Os ingleses o adotaram para o apoio de fogo às tropas aeroterrestres e aeromóveis. A Espanha também o adotou na década de 1990, quando também o Brasil o fez. Do manual de serviço da peça extraem-se características operacionais que justificam as referências positivas feitas ao L 118: o baixo peso de apenas 1860 Kg, a elevada cadência de tiro sustentada, de 6 TPM, aliadas ao setor de tiro de 6400 milésimos, em que pese o obuseiro ser AR. Outro aspecto marcante desse armamento é o alcance de m, com carga super, e que pode chegar a m com munição assistida (BRASIL 2000). Obuseiro 105 mm L Fonte: Academia Militar das Agulhas Negras (2007).
8 Como limitação, a ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS (2006) aponta o fato de ser um material de menor rusticidade, carecendo de manutenção mais apurada em relação a outros obuseiros operacionais no EB. É particularmente notória a fragilidade do mecanismo de disparo elétrico, que ao danificar-se, torna indisponível o armamento, visto que não há mecanismo de disparo manual. Há, ainda, o inconveniente da munição pelo fato de a mesma ser importada, ficando a Força Terrestre dependente de operações de crédito no exterior para adquiri-la e, assim, sujeita a limitações no fornecimento. Com relação ao L 118, verifica-se que é um armamento moderno que, com seu elevado alcance, flexibilidade e mobilidade, dilatou o poder de fogo das brigadas de forma expressiva. 5 OBUSEIRO 105 mm M 108 AP O Obuseiro 105 mm M 108 AP, conforme relata MACHADO (1992, p.24), foi incorporado ao EB na década de 1970, proporcionando a necessária mobilidade às brigadas blindadas e mecanizadas. O carro é similar ao do Ob 155 M 109 AP sendo, contudo, dotado de uma boca de fogo mais acanhada, de 105 mm. O peso é de Kg, o alcance é de m, o campo de tiro é de 6400 milésimo e a cadência sustentada é de 3 TPM. Como pontos fortes do M 108, foram apontados por ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS (2006), a sua elevada mobilidade tática, a simplicidade do sistema de pontaria, a proteção blindada e o emprego de munição nacional. Em contrapartida não lhe é favorável a desproporção entre peso elevado ao considerarse o calibre, além do alcance limitado. O desgaste decorrente de mais de trinta anos em operação também compromete o emprego deste obuseiro. Obuseiro 105 mm M Fonte: Academia Militar das Agulhas Negras (2007).
9 MACHADO (1992, p.25) relata que: [...] no ano de 1989 a firma Universal Importação, Exportação e Comércio Ltda apresentou, ao DMB 8, uma proposta de modernização do M 108, através da qual seriam realizadas algumas modificações na viatura e a torre original substituída por outra compatível com o obuseiro M 185 de 155 mm, transformando-o no material M 109 A2 (39 calibres). A falta de recursos impossibilitou a realização desta proposta. Assim verifica-se que há quase duas décadas já se buscavam aperfeiçoamentos para este obuseiro. Infere-se que seu desgaste e alcance reduzido já o tornam incapaz de atender ás necessidades das brigadas que deve apoiar. 6 OBUSEIRO 105 mm M 56 AR OTO MELARA O obuseiro Oto Melara, de origem italiana, constitui-se no meio de apoio de fogo das brigadas pára-quedista, leve e de selva. Sua característica mais notável é a possibilidade de ser desmontado e transportado em fardos, aliado a seu baixo peso, de Kg. O alcance máximo é de m e a cadência sustentada é de 3 TPM. MACHADO (1992, p.15) aponta que dentre suas vantagens, ressalta-se a simplicidade e facilidade de operação, bem como o uso da munição nacional, idêntica à dos obuseiros M 101 e M 108. Como fator limitador, é mencionado o alcance restrito. Tal fato, contudo, é minimizado pelas características peculiares de seu emprego, particularmente nas operações em ambiente de selva, nas quais o alcance limitado fica relegado a um plano secundário, posto que as vantagens deste material preponderam sobre esta limitação. Obuseiro 105 mm M 56 Oto Melara - Fonte: Academia Militar das Agulhas Negras (2007). 8 DMB: antigo Departamento de Material Bélico, cujas atribuições são hoje desenvolvidas pelo Departamento Logístico (D Log).
10 No que tange ao Oto Melara, verifica-se que é um material adequado a determinados tipos de tropas que realizam operações com características próprias ou atuam em ambientes operacionais específicos. A concepção única desse material, em que pesem suas limitações, permite-lhe uma sobrevida. 7 CONCLUSÕES SOBRE A ARTILHARIA DE TUBO DO EXÉRCITO BRASILEIRO Os dados supracitados permitem vislumbrar o cenário atual do armamento de tubo da artilharia brasileira. Tal cenário não chega a ser desesperador, mas não é dos melhores para uma nação com o peso político do Brasil e cuja Política de Defesa está apoiada na estratégia da dissuasão, que preconiza a manutenção de forças suficientemente poderosas e aptas ao emprego imediato (BRASIL, 2004, p. 3-11). O quadro abaixo resume a distribuição do armamento da artilharia de tubo no Exército Brasileiro. Armamento Emprego % do total de peças Obuseiro 155 mm M 114 AR e M114 A2 AR AD 18 Obuseiro 155 mm M 109 A3 AP AD 7 Obuseiro 105 mm M 101 e M 101 A1 AR Bda Inf Mtz 43 Obuseiro 105 mm M 56 AR Bda Inf Pqdt Bda Inf L 11 Bda Inf Slv Obuseiro 105 mm M 108 AP Bda Inf Bld Bda C Bld 13 Bda C Mec Obuseiro 105 mm L 118 AR; Bda Inf Mtz 8 Total de peças ,0 Quadro 1 A Artilharia de tubo brasileira - Fonte: o autor Nas Bases para Modernização da Doutrina de Emprego da Força Terrestre, a IP 100-1, elaborada em 1996, há a determinação que os meios de apoio de fogo devem ser dotados de: grande alcance, rapidez, precisão, cadência de tiro e letalidade, com a finalidade de aprofundar o combate, executar fogos eficazes em especial sobre os sistemas C2 e logístico inimigos e realizar fogos de interdição e contrabateria. (BRASIL, 1996, p.4-2)
11 Os conflitos recentes ressaltaram o papel da artilharia de campanha nos campos de batalha. As características do combate moderno destacam a necessidade de um apoio de fogo cerrado aos elementos de manobra. Tal apoio, no entanto, diferente do passado, deve ser preciso, de elevada letalidade e grande mobilidade. Assim como outros setores do Exército Brasileiro, a artilharia de campanha apresenta nichos de modernidade. O sistema de lançadores de foguetes ASTROS II, que não foi objeto do presente estudo, está dentre os mais avançados em operação na atualidade. O armamento de tubo, da mesma forma, tem uma gama de materiais modernos, contudo, ao mesmo tempo, também opera com obuseiros defasados tecnologicamente. Em um momento da realidade nacional e latino-americana que a Defesa Nacional tem sido tão debatida, cabe ao país decidir que Força Armada quer ter. Nesse contexto fica claro que a artilharia brasileira tem buscado adequar-se á evolução do combate. Contudo tal esforço esbarra na modernização dos seus meios de apoio de fogo para que possa de fato, segundo seu manual de emprego, apoiar a força pelo fogo, destruindo ou neutralizando os alvos que ameacem o êxito das operações. (BRASIL, 1997, p.1-1). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS, Curso de Artilharia. Coletânea de fotografias. Rio de Janeiro: CD ROM. ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS, Curso de Artilharia. Subsistema Linha de Fogo:Armas e Munições. In SEMINÁRIO DO SISTEMA OPERACIONAL APOIO DE FOGO, IV, Rio de Janeiro, Anais. Rio de Janeiro: EsAO, CD ROM. BASTOS, Expedito Carlos Stephani. Obuseiro Autopropulsado M 109 A3: Maior alcance para artilharia brasileira. Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, Disponível em <http// Acesso em 25 fev
12 BRASIL.Estado-Maior do Exército. C6-1: emprego da artilharia de campanha. 3.ed. Brasília, DF, Estado-Maior do Exército. C6-21: a artilharia da divisão de exército. 2.ed. Brasília, DF, Estado-Maior do Exército. C6-75: serviço da peça do obuseiro 105 M 101 AR e M 101A1 AR. 2.ed. Brasília, DF, Estado-Maior do Exército. C6-80: serviço da peça do obus 105mm/14 M 56 Oto Melara. 1.ed. Brasília, DF, Estado-Maior do Exército. C6-82: serviço da peça do obuseiro L ed. Brasília, DF, Estado-Maior do Exército. C6-86: serviço da peça do obuseiro 155mm M 109 A3. 1.ed. Brasília, DF, Estado-Maior do Exército. C124-1: estratégia. 4.ed. Brasília, DF, Estado-Maior do Exército. IP 100-1: bases para modernização da doutrina de emprego da força terrestre (Doutrina Delta). 1.ed. Brasília, DF, Estado-Maior do Exército. Plano básico de estruturação do exército ( ). Brasília, DF, Presidência da República. Casa Civil. Política de defesa nacional. Brasília, DF, DUARTE, Paulo de Queiroz. Conflito das Malvinas. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, JANE S ARMOUR AND ARTILLERY. Jane s Defense. Disponível em < extranet.md.eb.mil.br/data/yb/jaa/jaa2004/jaa_0561.htm>. Acesso em: 22 ago HALLWASS, Alberto. A necessidade de adotar-se um moderno sistema de artilharia de campanha no exército brasileiro. Dissertação (Mestrado em Ciências Militares) - Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, Rio de janeiro, HOUAISS, A; VILLAR, M. S. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. 1. ed. Rio de Janeiro: Objetiva, KEEGAN, John. A guerra do Iraque. Biblioteca do Exército. Rio de Janeiro, MACHADO, Mário Luiz Rossi. Adequação de materiais de artilharia de campanha à estruturação do Exército Brasileiro com emprego prioritário na defesa externa f. Dissertação (Mestrado em Ciências Militares) - Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, Rio de janeiro, 1992.
13 SEMINÁRIO DO SISTEMA OPERACIONAL APOIO DE FOGO, IV, 2006, Rio de Janeiro. Relatório. Rio de Janeiro: Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, TRACY, Tommy James. A artilharia de campanha na encruzilhada da transformação. Military Review, Fort Leavenworth, p , Out 2004.
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